PT741052E - Veiculo utilitario comportando uma armacao de cobertura com um fueiro movel - Google Patents

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PT741052E
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Description

^10^2.
DESCRIÇÃO
VEÍCULO UTILITÁRIO COMPORTANDO UMA ARMAÇÃO DE COBERTURA COM UM
FUEIRO MÓVEL A invenção diz respeito a um veículo utilitário comportando uma armação de cobertura compreendendo montantes angulares, travessas fixadas às extremidades dos montantes angulares e pelo menos um fueiro móvel bem como um perfilado para um tal veículo.
No quadro da presente invenção, são considerados como veículos utilitários com o mesmo título e sem condições de dimensões, camiões isolados, reboques, bem como semi-reboques de veículos deformáveis. O volume de carga dum veículo utilitário é função da superfície do sobrado, ou plataforma, deste veículo sobre o qual os objectos a transportar podem ser dispostos, mas também da posição em altura e do atravancamento duma armação de cobertura montada sobre a plataforma do veículo. O volume de carga é em seguida função da disposição das paredes laterais e do tecto do veículo em relação aos montantes e travessas que formam a armação da cobertura do veículo. Enquanto que esta disposição não coloca problemas maiores quando painéis rígidos formam as paredes laterais e o tecto, não é o mesmo quando pelo menos uma das paredes laterais é constituída por um encerado montado deslizante em pelo menos uma das travessas e quando pelo menos um fueiro é, igualmente, montado deslizante nessa travessa.
Com efeito, a montagem de um ou de vários fueiros móveis e dum encerado na mesma travessa provoca uma redução do volume de carga efectivamente disponível quando o ou os fueiros e o encerado são montados deslizantes em perfilados montados paralelos um ao lado do outro. Dadas as dimensões exteriores máximas dos veículos, impostas aos construtores de veículos utilitários, por diferentes regulamentações, por um lado, e à utilização crescente de paletes normalizadas sobre as quais os objectos a transportar são dispostos para facilitar e para acelerar a carga dos veículos utilitários, por outro lado, a disposição paralela e sobre um mesmo nível de perfilados específicos para o ou os fueiros e para o encerado tornou-se desvantajosa. 1
Um veículo utilitário conhecido através do documento GB-A-2.168.011 comporta uma armação de cobertura assim como um perfilado para uma tal armação de cobertura. O perfilado compreende uma primeira guia disposta acima duma segunda guia. A primeira guia é disposta em relação à segunda guia com, ao mesmo tempo, uma distância vertical e uma distância horizontal, a distância horizontal sendo tal que há uma decalagem horizontal completa entra as duas guias.
Um veículo utilitário conhecido através do documento EP-A-0.736.404 (oponível apenas no que se refere à novidade e unicamente no que diz respeito à Bélgica, Alemanha, França, Países-Baixos e Portugal) comporta uma armação de cobertura assim como um perfilado para uma tal armação de cobertura. O perfilado compreende uma primeira guia disposta acima duma segunda guia. A primeira guia é disposta em relação à segunda guia de maneira tal que há, para além da distância vertical, um encobrimento transversal parcial entra as duas guias. O objectivo da invenção é de melhorar a armação de cobertura e mais particularmente propor um veículo cuja armação de cobertura é formada de maneira a permitir uma montagem móvel e independente sobre uma mesma travessa de pelo menos um fueiro e um encerado, assegurando ao mesmo tempo o respeito das dimensões máximas impostas aos veículos utilitários em estado de circulação e uma exploração máxima do volume de carga dum tal veículo, permitindo ao mesmo tempo uma carga e uma descarga do veículo utilitário isentas de qualquer constrangimento. O objectivo da invenção é realizado por um veículo utilitário tal como definido pela reivindicação 1 de um ou de outro dos dois jogos de reivindicações, em função do país a que diz respeito. A invenção diz respeito igualmente às características adiante consideradas isoladamente ou segundo todas as suas combinações tecnicamente possíveis. A primeira guia e a segunda guia têm cada uma fenda na qual respectivamente o fueiro ou as corrediças do encerado são susceptíveis de se encaixar, sendo a fenda da primeira 2 guia acessível pelo interior do veículo e a fenda da segunda guia sendo acessível do exterior do veículo, quando o veículo está fechado.
Esta disposição tem em conta o facto de que os fueiros móveis dispostos entre dois montantes angulares se encontram no interior do veículo utilitário em relação à parede lateral deste último. Mais particularmente, esta disposição facilita ainda mais o movimento do encerado, quando da sua abertura, ou do seu fecho, ao longo dos fueiros imobilizados em posições intermédias entre os montantes angulares correspondentes do veículo. A primeira guia tem uma altura suficiente para permitir à extremidade superior do fueiro tomar não só uma posição inferior quando do deslocamento do fueiro como uma posição superior quando o fueiro é imobilizado. O interior da segunda guia é formado de maneira a permitir às corrediças do encerado rodar em torno dum eixo paralelo à extensão longitudinal da segunda guia. A extremidade superior do fueiro é disposta num plano vertical paralelo à extensão longitudinal do fueiro. O fueiro é munido duma articulação de eixo horizontal situada na proximidade da extremidade superior do fueiro. A articulação do fueiro é situada num nível ligeiramente inferior ao da fenda da segunda guia. Esta disposição permite manipular o fueiro, e nomeadamente de o deslocar, a partir do exterior do veículo utilitário, permitindo igualmente a manipulação do fueiro a partir do interior do veículo.
As travessas transversais e uma das travessas longitudinais são fixadas amovivelmente às extremidades superiores de montantes angulares dum primeiro lado do veiculo e a travessa longitudinal dum segundo lado do veículo, paralelo ao primeiro, é ligada rigidamente às extremidades superiores de montantes angulares correspondentes e forma uma junção deformável entre a cobertura do tecto e uma parede lateral estendendo-se entre os montantes angulares do segundo lado. Esta disposição permite 3 levantar o tecto do veículo dum lado e facilitar assim o carregamento e a descarga do veículo. Mais particularmente, esta disposição permite explorar inteiramente em altura o espaço de carga, o que se adiciona à vantagem de poder explorar inteiramente em largura e comprimento o espaço de carga obtido pelas disposições de fixação do ou dos fueiros e do encerado segundo a invenção. A travessa longitudinal ligada rigidamente às extremidades superiores de montantes angulares do segundo lado, e que forma uma junção deformável, é constituída por um perfilado elasticamente deformável. O objectivo da invenção è igualmente atingido por um perfilado para a armação de cobertura dum veículo utilitário, tal como definido pela reivindicação 8 do jogo de reivindicações válido para a Bélgica, a Alemanha, a França, os Países-Baixos e Portugal e por um perfilado para uma armação de cobertura dum veículo utilitário, tal como definido pela reivindicação 10 do jogo de reivindicações válido para a Espanha, a Grã-Bretanha e a Itália. O perfilado é formado de maneira que a primeira guia seja disposta acima e a uma distância vertical da segunda guia, esta primeira e esta segunda guias encobrindo-se transversalmente pelo menos parcialmente.
Esta disposição das primeira e segunda guias no perfilado, conserva a vantagem da mobilidade independente do encerado em relação aos fueiros das disposições utilizadas até agora e conserva nomeadamente ao encerado a possibilidade de se mover e de se dobrar livremente sem sofrer constrangimentos que poderiam resultar da maior proximidade dos fueiros e do encerado.
Outras características e vantagens da invenção ressaltarão da leitura da descrição dum modo de realização vantajoso feita com referência aos desenhos. Nesses desenhos, as Figuras mostram: A Figura 1 uma vista em perspectiva dum veículo utilitário segundo a invenção. 4 A Figura 2 uma vista por detrás do veículo da Figura 1. A Figura 3 um corte transversal dum perfilado segundo a invenção. A Figura 4 um corte transversal duma junção deformável. O veículo utilitário representado na Figura 1 é um semi-reboque compreendendo uma plataforma 1, munida dum eixo duplo 2 e dum macaco de apoio 3, uma armação de cobertura compreendendo montantes angulares 4, 5, 6, 7 dispostos nos quatro cantos da plataforma 1, travessas longitudinais 8, 9 e travessas transversais 10, 11. As travessas 8 a 11 são ligadas às extremidades superiores 12 a 15 dos montantes angulares 4 a 7 e formam um suporte para a cobertura do tecto 16. A armação de cobertura do veículo utilitário da invenção compreende além disso um fueiro 17 montado móvel na travessa longitudinal 9 dum primeiro lado D do veículo representando o lado direito, visto no sentido da marcha para a frente do veículo. O primeiro lado D do veículo é fechado por uma parede flexível constituída por um encerado 18 montado deslizante na travessa longitudinal 9.
Para além disso, o veículo utilitário é munido de três outras paredes laterais. São paredes rígidas, das quais a Figura 1 só mostra a parede 19 disposta sobre um segundo lado G do veículo, o lado esquerdo do veículo, visto no sentido da marcha para a frente. A parede 19 estende-se assim da plataforma 1 num plano sensivelmente paralelo ao definido pelos montantes angulares 4 e 7 e a travessa longitudinal 8.
No que se segue, a invenção é descrita com referência ao modo de realização particular dum veículo utilitário fechado por um encerado sobre somente o lado direito. Todavia, é também concebível, sem sair da presente invenção, que este encerado seja situado sobre o lado esquerdo ou sobre as faces anterior e posterior do veiculo. Da mesma maneira, é concebível que esta disposição da invenção seja aplicada simultaneamente sobre dois ou vários lados do veículo. 5
Com o mesmo desejo de simplificar a descrição, o veículo utilitário é representado como estando munido dum único fueiro móvel. É evidente, que o veículo pode ser munido, no quadro da presente invenção, de vários fueiros cujo número depende dos dados de construção duma realização particular dum tal veículo. A travessa longitudinal 9 é constituída por um perfilado, por exemplo em alumínio extrudado, apresentando a forma angular uma primeira asa 91 e uma segunda asa 92, aproximadamente perpendicular à primeira asa 91. A primeira asa 91 é formada com uma parede dupla a fim de poder receber por aperto um bordo do tecto 16. A segunda asa 92 estende-se num plano sensivelmente vertical quando o perfilado 9 é colocado no lugar e ligado às extremidades superiores 13 e14 dos montantes angulares 5 e 6. A asa 92 compreende dois espaços ocos 93, 94 que se estendem na direcção longitudinal do perfilado 9 e que constituem respectivamente uma primeira guia destinada a receber o fueiro 17 e uma segunda guia destinada a receber corrediças 20 do encerado 18. A primeira guia 93 é disposta acima e a uma distância vertical da segunda guia 94 de tal forma que as duas guias 93, 94 se encobrem transversalmente, pelo menos parcialmente. A primeira guia 93 tem uma secção transversal aproximadamente rectangular e apresenta, na sua parede inferior uma fenda 96 dando acesso ao interior da primeira guia 93. Dum lado da fenda 96, a primeira guia 93 é munida dum lábio guia 97 formando um ângulo agudo com o plano vertical da segunda guia 92 do perfilado 9. Do outro lado da fenda 96, a guia 93 é solidária com a parte 95 fechando o terceiro espaço oco do perfilado 9.
No interior da primeira guia 93, a parede inferior deste último forma uma pista permitindo o deslizamento dum suporte com rodízios 21 formando a extremidade superior do fueiro 17. A primeira guia 93 tem uma altura suficiente para permitir ao suporte 21 tomar uma 6 posição superior a), representada na Figura 3 a ponteado, quando o fueiro 17 é imobilizado e tomar uma posição inferior b) quando do deslocamento do fueiro 17. A segunda guia 94 é formada por duas paredes laterais 941, 942 solidárias com a parte 95 do perfilado 9, e uma parede inferior 943 na qual é praticada uma fenda 98 dando acesso ao interior da segunda guia 94. A parede inferior 943 apresenta um fundo bombeado 99 estendendo-se dum lado e doutro da fenda 98 e formando uma pista para as corrediças 20 do encerado 18. A segunda asa 92 do perfilado 9 compreende além disso uma parte 95 que apresenta um terceiro espaço oco e que é interposto entre as duas guias 93, 94 e confere a esta asa a estabilidade necessária. O espaço oco 95 é delimitado para o exterior por uma parede 951 prolongada para cima por uma orla 952 e para baixo por um rebordo 953. A orla 952 define com a primeira guia 93 uma goteira 954 e o rebordo 953 define com a parede 942 da segunda guia 94 uma ranhura 955 destinada a receber uma junta de estanquidade cobrindo a parte superior do encerado 18. O suporte com rodízios 21 é ligado a uma parte principal 23 do fueiro 17 por uma articulação 22 cujo eixo H é disposto essencialmente horizontalmente quando o fueiro 17 é colocado em posição. A concepção deformável da extremidade superior do fueiro 17 confere uma maior liberdade à manipulação do fueiro 17 quando do seu deslocamento e da sua colocação no lugar. Esta disposição permite não somente a manipulação do fueiro a partir do interior do veículo, mas permite sobretudo uma manipulação tão fácil do fueiro 17 a partir do exterior do veículo, como a dum fueiro montado segundo os modos de montagem móveis utilizados até agora. Ela evita além disso uma grande largura da primeira guia 93. Uma tal grande largura seria no entanto necessária para dar uma folga suficiente aos rodízios do suporte 21 para compensar o basculamento inevitável do fueiro 17 quando este é manipulado a partir do exterior do veículo. Com efeito, tais fueiros são muito compridos e muito pesados, o que origina um certo esforço quando da sua manipulação, dada a altura dos veículos utilitários e portanto das travessas longitudinais em relação à estatura da pessoa que manipula os fueiros. 7
Uma largura muito grande da primeira guia 93 seria, para além disso, contrária ao efeito procurado da presente invenção, de reduzir a largura da travessa na qual são montados móveis tanto o encerado como o fueiro, em proveito dum aumento da largura efectivamente disponível do volume de carga do veículo utilitário.
Neste mesmo espírito de redução do atravancamento da travessa longitudinal 9, o suporte de rodízios 21 apresenta uma secção transversal decalada com uma primeira parte 211, estendendo-se essencialmente num plano A, destinada a ser disposta na fenda 96 e que é portadora de rodízios, bem como uma segunda parte 212 formando um angulo agudo com o plano A da primeira parte 211 e uma terceira parte 213 estendendo-se num plano B paralelo ao da primeira parte 211 e que é ligado, na sua extremidade inferior à articulação 22. O afastamento da terceira parte 213 do suporte 21 em relação à primeira parte 211 é escolhido de maneira a obter um compromisso entre um encobrimento transversal máximo das primeira e segunda guias 93, 94 por um lado, e um afastamento mínimo necessário pela espessura do material do suporte 21 e do material da parede 941 da segunda guia 94. A parte principal 23 do fueiro 17 que é ligada na sua parte superior à articulação 22, apresenta uma secção transversal angular orientada para a articulação 22 a fim de poder levar o plano C no qual se estende essencialmente o fueiro 17, o mais possível para o exterior do veículo. O fueiro 17 é munido, na sua extremidade inferior de meios de fixação permitindo a imobilização do fueiro 17 numa posição escolhida sobre a plataforma 1.
Em variante, o fueiro 17 pode ser formado com uma segunda articulação cujo eixo é paralelo ao eixo H da articulação 22. Esta segunda articulação, graças à qual a extremidade inferior do fueiro 17 pode flectir em relação à parte principal 23 do fueiro, facilita nomeadamente a colocação do fueiro numa das bolsas praticadas na superfície da plataforma 1 e que definem as posições pré-estabelecidas para a imobilização do fueiro. 8 A concepção do fueiro 17 descrita atrás contribui favoravelmente para as vantagens do perfilado 9 dum veículo utilitário segundo a invenção. Com efeito, quando o fueiro 17 é colocado em posição de transporte, quer dizer, quando a extremidade inferior do fueiro é inserida numa das bolsas praticadas sobre a superfície da plataforma 1, e quando, em seguida, o fueiro 17 é subido, seja por meios de fixação apropriados, seja pelo endireitar da articulação inferior e da sua fixação, a extremidade superior do fueiro 17 toma apoio simultaneamente sobre o lábio guia 97 da primeira guia 93 e sobre a parede lateral 941 da segunda guia 94. Desta forma, o fueiro 17 é sustentado de forma a poder resistir quer aos constrangimentos vindo do interior do veiculo, nomeadamente da carga do veiculo quando este último está em marcha, quer aos constrangimentos vindos do exterior do veículo, como por exemplo empurrões acidentais.
As corrediças 20 do encerado 18 têm uma forma adaptada à do fundo bombeado 99 da segunda guia 94. No modo de realização representado na Figura 3, o fundo bombeado 99 é formado de maneira que a sua secção transversal se assemelhe aproximadamente a um arco de círculo ou um arco elíptico e que a fenda 98 se estenda a partir do ponto mais baixo do arco subindo para as paredes laterais 941, 942.
Em variante, o fundo bombeado 99 pode ser formado em sentido inverso, quer dizer, o arco pode ser orientado de maneira que a fenda 98 se estende dum lado e doutro do ponto mais alto do arco e desça para as paredes laterais 941, 942.
Uma ou outra das duas disposições do fundo bombeado 99 permite às corrediças 20 rodar em volta dum eixo K paralelo ao desenvolvimento longitudinal da segunda guia 94. Esta rotação facilita o deslocamento das corrediças 20 quando da abertura e quando do fecho do encerado 18. Com efeito, a possibilidade para as corrediças 20 de rodarem em volta do eixo K reduz os constrangimentos aos quais são expostas as corrediças quando da dobragem ou desdobragem do encerado 18 durante a abertura ou o fecho do veículo. Para além disso, o encerado é alto e pesado, o que acarreta um certo esforço quando da sua manipulação, devido à altura da travessa 9 em relação à altura da pessoa que manipula o encerado do exterior do veículo. 9 A corrediça 20 mostrada esquematicamente na Figura 3 tem uma forma geral esférica, achatada sobre os lados direito e esquerdo. Ela é representada numa posição oblíqua correspondente a um esforço do encerado 18 quando da sua manipulação. Para ter em conta a envergadura do esforço do encerado 18, a fenda 98 é bastante larga e é praticada na parede inferior 943 com os bordos oblíquos dando-lha a forma de um funil. O tecto 16 pode ser fixado de maneira permanente, com a travessa longitudinal 8, aos montantes angulares 4 e 7 e ligada amovivelmente, pela travessa longitudinal 9, aos montantes angulares 5 e 6 do lado direito do veículo. Em variante, a travessa 9 pode ficar desligada dos montantes angulares 5 e 6 e a fixação do tecto 16 do lado direito do veículo pode ser obtida por mecanismos de fecho 24 dispostos sobre as paredes laterais anterior e posterior do veículo e sobre as travessas transversais 10 e 11 do tecto 16. Os mecanismos de fecho 24 podem ser por exemplo macacos hidráulicos. A travessa longitudinal 8 pode ser constituída por uma charneira tendo um eixo de rotação. No entanto, é mais vantajoso constituir a travessa longitudinal 8 por um perfilado formando uma junção deformável por deformação elástica, que pode ser fabricado por exemplo em alumínio extrudado ou em matéria sintética, reforçada ou não com fibras. Este perfilado elasticamente deformável é formado de maneira tal que o tecto 16 está em posição de abertura c) tal como esquematicamente indicado nas Figuras 2 e 4, quando o perfilado está na posição de repouso. Em consequência, é necessário aplicar uma força por meio do dispositivo de fecho 24 para fechar o tecto 16, posição d), tornando a dar assim um constrangimento por deformação elástica ao perfilado constituindo a travessa longitudinal 8. O perfilado 8 apresenta uma secção transversal essencialmente em forma dum L, correspondendo à forma rectangular das cristãs dum espaço de carregamento essencialmente paralelepipédico. O perfilado 8 compreende uma primeira asa rígida 81 de parede dupla e uma segunda asa rígida 82 formada, sobre o comprimento inteiro do perfilado e sobre uma parte da sua largura, com uma parede dupla espaçada. Esta disposição permite montar o perfilado 8 quer sobre a parede lateral rígida 19 quer sobre um painel rígido formando o tecto 16 por aperto. Mais particularmente, as paredes 811 e 812 da primeira asa 81 encerram o bordo da parede lateral 19 após inserção deste na 10 asa do perfilado 8. De maneira correspondente, as paredes 821 e 822 da segunda asa 82 encerram o bordo do painel rígido formando o tecto 16 do veículo quando este painel 16 é inserido na segunda asa 82 do perfilado 8. A fixação das primeira e segunda asas sobre os bordos da parede rígida 19 e do tecto 16 pode ser efectuada por qualquer meio, por exemplo por rebitagem, para assegurar que as paredes das asas 81 e 82 são bem aplicadas sobre os dois lados de cada uma das paredes laterais 19 e 316 e garantir assim uma junção estável e estanque. A parede exterior 821 da segunda asa 82 é prolongada para a primeira asa por uma parede única 823. A parede 823 é ligada à primeira asa 81 por intermédio duma parte 83 que é elasticamente deformável e cuja forma corresponde aproximadamente a uma porção da superfície lateral dum cilindro desenvolvendo-se à volta dum eixo M situado no interior dum ângulo _ definido entre a primeira asa 81 e a segunda asa 82. Numa variante desta realização representada na Figura 4, a parte flexível 83 do perfilado 8 poderia também ser constituída por uma parede flexível cuja forma corresponde aproximadamente a uma poção da superfície lateral dum cilindro que se desenvolve à volta dum eixo N situado no exterior do ângulo _ definido mais acima. Nesta variante, a forma convexa da parte 83 representada na figura 4 seria então substituída por uma forma côncava da parte flexível do perfilado 8. A elasticidade do perfilado 8 é escolhida de maneira a que o ângulo de abertura  do tecto 16 seja da ordem de 9o, o que corresponde a uma subida da travessa 9 da ordem de 40 cm para um semi-reboque cujo volume de carga tenha uma largura da ordem de 2,55 m.
Os números de referência inseridos após as características técnicas mencionadas nas reivindicações, têm como único objectivo facilitar a compreensão destas últimas e não limitam de nenhuma maneira o seu âmbito.
Lisboa, 20 JUN. 2000
Por GENERAL TRAILERS FRANCE
Agente cficioi cio Proprleuode Industrial
Arco ià Conceição, 3-1!-1100 LISB0A 11

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Veículo utilitário comportando uma armação de cobertura compreendendo montantes angulares (4 a 7), travessas longitudinais (8, 9) e transversais (10, 11) susceptíveis de serem fixadas nas extremidades superiores (12 a 15) dos montantes angulares (4 a 7) e formando um suporte para uma cobertura de tecto (16), bem como pelo menos um fueiro (17) montado móvel numa primeira guia (93) de pelo menos uma das travessas (9), esta travessa (9) comportando uma segunda guia (94) destinada a receber, igualmente sob a forma de montagem móvel, corrediças (20) dum encerado (18) constituindo uma parede lateral (D) flexível do veículo, estando a primeira guia (93) disposta acima e a uma distância vertical da segunda guia (94), a primeira e a segunda guias encobrindo-se transversalmente pelo menos parcialmente e tendo cada uma fenda (96, 98) na qual respectivamente o fueiro (17) ou as corrediças (20) do encerado (18) são susceptíveis de se encaixar, sendo a fenda (96) da primeira guia acessível do interior do veículo e sendo a fenda (98) da segunda guia acessível do exterior do veículo, quando o veículo está fechado, caracterizado por a extremidade superior (21) do fueiro (17) tomar uma posição inferior (b) na primeira guia (93) quando do deslocamento do fueiro (17) e uma posição superior (a) quando o fueiro (17) está imobilizado.
  2. 2. Veículo segundo a reivindicação 1, caracterizado por o interior da segunda guia (94) ser formado de maneira a permitir às corrediças (20) rodarem em torno dum eixo (K) paralelo à extensão longitudinal da segunda guia (94).
  3. 3. Veículo segundo a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por a extremidade superior (21) do fueiro (17) estar disposta num plano vertical (A) paralelo à extensão longitudinal (B) do fueiro (17).
  4. 4. Veículo segundo qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o fueiro (17) estar munido duma articulação (22) de eixo horizontal (H) situada na proximidade da extremidade superior (21) do fueiro (17).
  5. 5. Veículo segundo a reivindicação 4, caracterizado por a articulação (22) estar situada num nível ligeiramente inferior ao da fenda (98) da segunda guia (94). 1
  6. 6. Veículo segundo qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por as travessas transversais (10, 11) e uma travessa longitudinal (9) estarem ligadas amovivelmente às extremidades superiores (13, 14) dos montantes angulares (5, 6) dum primeiro lado (O) do veículo e por a travessa longitudinal (8) do segundo lado (G) do veículo, paralelo ao primeiro (D), estar ligada rigidamente às extremidades superiores (12, 15) dos montantes angulares (4, 7) correspondentes e formar uma junção deformável entre a cobertura do tecto (16) e uma parede lateral (19) estendendo-se entre os montantes angulares (4, 5) do segundo lado (G) do veículo.
  7. 7. Veículo segundo a reivindicação 6, caracterizado por a travessa longitudinal (8) formando uma junção deformável ser constituída por um perfilado elasticamente deformável.
  8. 8. Perfilado para uma armação de cobertura dum veículo utilitário comportando uma primeira guia (93) destinada a receber um fueiro (17) móvel e uma segundo guia (94) destinada a receber, igualmente sob a forma duma montagem móvel, corrediças (20) dum encerado (18) constituindo uma parede lateral flexível (D) do veículo, sendo a primeira guia disposta acima e a uma distância vertical da segunda guia, estas primeira e segunda guias encobrindo-se transversalmente, pelo menos parcialmente, caracterizado por a extremidade superior do fueiro (17) tomar uma posição inferior (b) na primeira guia (93) quando do deslocamento do fueiro (17) e uma posição superior (a) quando o fueiro (17) é imobilizado. Lisboa, 2 0 JUN. 2000 Por GENERAL TRAILERS FRANCE
    JLO VIEIRA BARRETO cio Proprieuocie Industrial Arco da ConceiçSo, 3 -1! -1100 LISBOA 2 - S RESUMO VEÍCULO UTILITÁRIO COMPORTANDO UMA ARMAÇÃO DE COBERTURA COM UM FUEIRO MÓVEL Veículo utilitário comportando uma armação de cobertura compreendendo montantes angulares, travessas longitudinais e transversais susceptíveis de serem fixadas às extremidades superiores dos montantes angulares e formando um suporte para uma cobertura de tecto (16), bem como pelo menos um fueiro (17) montado móvel numa primeira guia (93) de pelo menos uma das travessas (9), esta travessa (9) comportando uma segunda guia (94) destinada a receber, igualmente sob forma de montagem móvel, corrediças (20) dum encerado (18) constituindo uma parede lateral flexível do veículo, caracterizado por a primeira guia (93) ser disposta acima e a uma distância vertical da segunda guia (94), esta primeira e esta segunda guias encobrindo-se transversalmente pelo menos parcialmente.
PT96400954T 1995-05-05 1996-05-03 Veiculo utilitario comportando uma armacao de cobertura com um fueiro movel PT741052E (pt)

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