PT729901E - Embalagem ou tampa com um sistema de ventilacao com sistema de drenagem - Google Patents

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PT729901E
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ventilation
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Kirk Wallace Lake
Bruno Van Den Branden
Neil John Rogers
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Procter & Gamble
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Description

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DESCRIÇÃO
EMBALAGEM OU TAMPA COM UM SISTEMA DE VENTILAÇÃO COM SISTEMA DE
DRENAGEM Âmbito da invenção A presente invenção abrange uma embalagem ou uma tampa para uma embalagem que permite a ventilação de produtos líquidos viscosos. Esta embalagem ou tampa melhora a drenagem do produto, afastando-o de um sistema de ventilação da referida embalagem ou tampa.
Antecedentes da invenção O problema da deformação das embalagens em reacção a diferenças de pressão existentes entre o interior de uma embalagem fechada e a pressão ambiente é bem conhecido na indústria de embalagem. Esta deformação das embalagens pode ser irrecuperável para certos materiais de embalagem, como alguns plásticos ou metais. As embalagens de paredes finas, parcialmente flexíveis, são particularmente sensíveis ao problema.
Existe uma série de factores possíveis que podem conduzir à existência das diferenças de pressão entre o interior e o exterior da embalagem acima mencionada. O conteúdo da embalagem pode, por exemplo, ser quimicamente instável ou pode ser sujeito a reacção com gases que podem existir no espaço superior da embalagem ou, em alternativa, em certas circunstâncias específicas, pode reagir com o próprio material de embalagem. Quaisquer reacções químicas envolvendo o conteúdo líquido podem conduzir quer à produção de gases, e portanto à sobrepressão dentro da embalagem, quer à absorção de quaisquer gases do espaço superior, provocando assim subpressão dentro da embalagem.
Podem também ocorrer diferenças de pressão entre a pressão dentro do contentor e a pressão atmosférica ambiente quando a temperatura durante o enchimento e selagem do contentor é significativamente diferente da temperatura exterior durante a carga, o transporte e o armazenamento. Outra possibilidade de uma diferença de pressão pode 1 ser causada por uma pressão ambiente quando do enchimento do contentor diferente de outra pressão ambiente numa localização geográfica diferente. A técnica anterior propôs várias soluções utilizando sistemas de válvulas que evitam as diferenças de pressão entre o interior e o exterior da embalagem. As soluções propostas abrangem também várias tampas de ventilação quer permitem que a pressão gerada dentro da embalagem seja libertada pela fuga de gás. Por exemplo, os documentos FR-A-2 259 026, US-4 136 796 e DE-A-2 509 258 descrevem fechos com auto-ventilação que compreendem uma membrana permeável a gases que cobre um orifício para o exterior. As referidas membranas são feitas de um material que é impermeável a líquidos mas permeável a gases. Portanto, as embalagens podem compreender perfurações para libertar gás para o exterior sem perder a sua qualidade estanque a fugas. Outro exemplo é o documento EP-A-593 840, que descreve contentores para conter líquidos que geram pressão, sendo o referido contentor feito de um material termoplástico que compreende uma rede de micro-canais. Esta rede de micro-canais é permeável a gases mas não a líquidos.
Outro exemplo é o documento US.4.765.499 (von Reis et al.) depositado em 29 de Dezembro de 1987. Descreve um fecho de ventilação para contentores com uma abertura para despejar, compreendendo o referido fecho de ventilação um forro com uma parte que é hidrófoba mas permeável a gases, de modo a criar um sistema de ventilação. O resto do forro, especialmente a periferia que está em contacto com a abertura para despejar, é não hidrófobo e não permeável a gases, de modo a criar uma vedação perfeita quando o contentor é fechado com a tampa.
Descobrimos que, se o produto líquido entrar em contacto com estas membranas, ou com a extremidade dos micro-canais, as referidas membranas podem perder pelo menos uma parte da suas permeabilidade a gases. Por outro lado, os produtos líquidos que são viscosos ou que têm alguma afinidade com estas membrana podem não escorrer e não se afastar da referida membrana, regressando ao interior da embalagem. Portanto, se as referidas membranas forem contactadas por estes produtos, a qualidade da sua ventilação é substancialmente perdida no que se refere a qualquer parte da referida membrana coberta pelo produto que não escorreu e não se afastou da referida membrana. Deste modo, pode suceder que a embalagem perca a capacidade de ventilação. Esta perda de capacidade de ventilação resulta numa diferença de pressão 2 entre o exterior e o interior da referida embalagem que pode deformar a referida embalagem. O referido produto pode salpicar a referida membrana quando a embalagem cheia é agitada durante a carga e o transporte da embalagem. Descobrimos que a quantidade de salpicos que ocorrem normalmente durante a carga e o transporte é suficiente para interromper completamente a capacidade de ventilação da referida embalagem. Outro maneira de o produto poder entrar em contacto com a membrana é durante um armazenamento da embalagem virada ao contrário. Descobrimos ainda que outros sistemas de ventilação, como por exemplo válvulas, podem também sofrer de uma desvantagem semelhante. É portanto um objectivo da presente invenção proporcionar uma embalagem (10) para um produto líquido, ou uma tampa (10) para tal embalagem, que permite a ventilação do referido produto por um sistema de ventilação (20) e que permite a ventilação drenando o referido produto e afastando-o do referido sistema de ventilação logo que o referido produto entra em contacto com o referido sistema de ventilação.
Sumário da Invenção A presente invenção proporciona um embalagem que contém um produto líquido de acordo com a reivindicação 1. A presente invenção proporciona também uma embalagem (10) para um produto líquido, ou uma tampa (10) para tal embalagem, de acordo com a reivindicação 4. O referido produto tem uma viscosidade de pelo menos 5 cps medida usando um viscosímetro de Brookfield a 60 rpm, eixo 3 e 20s Celsius. A referida embalagem ou tampa permite ainda a ventilação do referido produto por um sistema de ventilação (20). O referido sistema de ventilação permite a passagem de gases entre o interior e o exterior da referida embalagem quando a pressão dentro da referida embalagem difere da pressão ambiente. O referido sistema de ventilação é ainda permeável a gases mas impermeável ao referido produto. O referido sistema de ventilação compreende uma superfície exterior (22). A referida embalagem ou tampa compreende um sistema (30) que permite que o referido produto escorra e se afaste da referida superfície exterior do referido sistema de ventilação, logo que o referido produto entra em contacto com a referida superfície exterior do referido sistema de ventilação. 3
Breve descrição das figuras
As Figuras 1a e 1b são vistas em corte de uma embalagem ou tampa (parcialmente representada) da técnica anterior que inclui um sistema de ventilação. A Figura 2a mostra uma vista em corte longitudinal e a Figura 2b mostra a vista em corte frontal de uma embalagem (parcialmente representada) ou de uma tampa numa forma de realização que melhora a drenagem do produto e o afasta do sistema de ventilação de acordo com a presente invenção. As Figuras 2c a 2f mostram vistas em corte de uma embalagem (parcialmente representada) ou de uma tampa de outras formas de realização que melhoram a drenagem do produto e o afastam do sistema de ventilação de acordo com a presente invenção. A Figura 2g ilustra uma vista lateral em alçado de uma embalagem (parcialmente representada) e da sua tampa correspondente numa forma de realização de acordo com a presente invenção.
As Figuras 3a a 3f mostram vistas em corte frontal e em corte longitudinal de um sistema de drenagem possível de acordo com a presente invenção complementar das formas de realização das Figuras 2.
As Figuras 4a a 4d ilustram vistas em corte longitudinal de um sistema de drenagem possível de acordo com a presente invenção quando o sistema de ventilação é posicionado horizontalmente numa embalagem ou numa tampa.
As Figuras 5a e 5b mostram vistas em corte longitudinal e vistas inferiores de outro sistema de drenagem possível de acordo com a presente invenção quando o sistema de ventilação é posicionado horizontalmente numa embalagem ou numa tampa.
As Figuras 6a e 6b ilustram vistas em corte longitudinal de outro sistema de drenagem possível de acordo com a presente invenção quando o sistema de ventilação é posicionado horizontalmente numa embalagem ou numa tampa.
As Figuras 7a a 7d mostram vistas em corte longitudinal e vistas inferiores de outro sistema de drenagem possível de acordo com a presente invenção quando o sistema de ventilação é posicionado horizontalmente numa embalagem ou numa tampa. 4
Descrição pormenorizada da invenção
Tal como é aqui usada, «vertical» é uma posição que é inclinada perpendicularmente em relação ao plano em que a referida embalagem se encontra na sua posição erguida, por exemplo, o referido sistema de ventilação ou outro pode localizar-se numa parede lateral da referida embalagem ou tampa. Por «horizontal» pretende-se indicar uma posição paralela (sem inclinação) ao plano em que a referida embalagem se encontra na sua posição erguida, por exemplo o referido sistema de ventilação ou outro pode localizar-se paralelamente à parede superior da referida embalagem ou tampa. Uma «posição inclinada» é uma posição intermédia entre a posição horizontal e a vertical.
Na descrição que se segue, os desenhos podem referir-se a uma parte de uma embalagem bem como a uma tampa bem como a qualquer estrutura ligada à referida embalagem. De facto, a presente invenção pode fazer parte apenas de uma tampa, pelo que a referida tampa pode, nesse caso, ser fixada em qualquer embalagem cheia com produtos líquidos produtores de gases. Uma tampa do tipo de enroscar ou de encaixar por pressão, ou fechos de topo de levantar, de puxar e empurrar ou de tampa de torreta podem constituir sistemas de encaixe entre a referida tampa e a referida embalagem.
Na descrição que se segue, a Figura 2a será descrita primeiro como uma embalagem e depois como uma tampa. No primeiro caso, a Figura 2a mostra uma vista em corte longitudinal de uma embalagem, embalagem (10) esta (apenas parcialmente representada) que compreende um corpo oco (11). A Figura 2b é a vista em corte frontal correspondente da referida embalagem. O referido corpo oco pode compreender uma parede superior (17), uma parede lateral (18) e uma parede inferior (não representada na Figura 2a). O referido corpo oco pode conter quaisquer produtos líquidos. De preferência, o referido corpo oco é flexível até ao ponto de poder deformar-se em reacção a diferenças de pressão que surjam entre o interior da referida embalagem e a pressão ambiente. Os sacos feitos de material plástico fino, por exemplo, também são abrangidos pela presente invenção. Além desta, as formas adequadas da referida embalagem podem incluir formas essencialmente cilíndricas, cilíndricas afuniladas, ovais, quadradas, rectangulares ou ovais espalmadas. O referido corpo oco deve ser adequado para conter de forma estanque contra fugas produtos líquidos com uma viscosidade de pelo menos 5 cps, em que esta viscosidade é 5 medida usando um viscosímetro, eixo 3, 60 rpm a 20s C. Na descrição que se segue, os produtos líquidos abrangem também pastas, cremes, gels, emulsões e pastas fluidas. Os referidos produtos podem incluir, por exemplo, produtos domésticos como detergentes para o tratamento de roupas ou para a lavagem de louça, produtos de limpeza de superfícies duras e domésticas, champôs, branqueadores, produtos de cuidados pessoais/cosméticos, cremes e pastas de dentes. De acordo com a presente invenção, o referido corpo oco pode conter produtos líquidos que libertam gases. Por exemplo, os produtos que libertam gases podem ser produtos líquidos para a lavagem de roupa, incluindo um branqueador, em particular um branqueador de peroxigénio. De preferência, o referido produto tem uma viscosidade entre 200 cps e 5000 cps, mais preferivelmente entre 500 cps e 1800 cps, de maneira absolutamente preferível entre 800 cps e 1600 cps, sendo esta viscosidade medida utilizando um viscosímetro de Brookfield, eixo 3, 60 rpm a 20a C.
Neste caso, a Figura 2a representa uma vista em corte longitudinal de uma tampa, em que a tampa (10) compreende uma parede superior (17) e uma parede lateral (18). Tal como anteriormente, a Figura 2b é a vista em corte frontal correspondente da referida embalagem. A referida tampa pode ser encaixada de modo estanque contra fugas na embalagem anteriormente descrita. Noutra forma de realização preferida da presente invenção, a referida embalagem ou tampa (10) pode compreender um bico para verter. De preferência, a referida embalagem ou tampa é feita de plástico, metal, papel ou combinações destes materiais sob a forma de camadas, laminados ou co-extrusados. Os materiais também podem ser reciclados. Os materiais preferidos para o referido corpo oco incluem plásticos como polietileno (de alta ou baixa densidade), cloreto de polivinilo, poliéster, politereftalato de etileno (=PET), PET extrusável, poilipropileno, policarbonato e nylon. Estes plásticos podem ser usados individualmente ou ser combinado sob a forma de co-extrusados, camadas ou laminados.
Outra característica essencial da referida embalagem ou tampa (10) compreende um sistema de ventilação (20). O referido sistema de ventilação pode igualar a pressão dentro da referida embalagem à pressão atmosférica externa. Por consequência, o referido sistema de ventilação pode evitar a sobrepressão bem como a subpressão dentro da referida embalagem. Na realidade, o referido sistema de ventilação permite que os gases libertados pelo produto contido se escapem do interior para o exterior da referida embalagem, ou vice-versa. O referido sistema de ventilação localiza-se na parte superior 6 da referida embalagem, acima do nível do referido produto contido, quando a referida embalagem está na sua posição erguida. Na realidade, os gases que causam a sobrepressão ou a subpressão acumulam-se normalmente na zona superior da embalagem. Portanto, é facilitada a passagem de gases para o exterior ou para o interior.
De preferência, o referido sistema de ventilação compreende pelo menos um orifício (21) e uma superfície exterior (22). O referido orifício liga o interior da referida embalagem com o exterior. Especificamente, o referido orifício (21) permite a passagem de gases do interior para o exterior da referida embalagem, ou vice-versa, de modo que a pressão dentro da referida embalagem ou se mantenha idêntica à pressão atmosférica externa ou a uma pressão pelo menos abaixo da pressão a que ocorre uma deformação significativa da embalagem. A dimensão do referido orifício deve ser adequada para a referida passagem de gases. De preferência, o referido orifício é circular e tem um diâmetro de pelo menos 0,5 mm, de preferência entre 1 mm e 3 mm. O número de orifícios pode ser escolhido por um perito para permitir uma quantidade suficiente de fluxo dos gases. A referida superfície exterior (22) localiza-se em torno do referido orifício e entre o conteúdo do referido corpo oco (11) e o referido orifício (21) no interior do referido corpo oco (11). A referida superfície exterior é impermeável a líquidos, mas permeável a gases. Portanto, a referida superfície exterior pode proporcionar uma barreira impermeável a líquidos, permitindo simultaneamente a ventilação dos gases. A referida superfície exterior pode ser impermeável a líquidos até diferenças de pressão de 1 bar entre o interior e o exterior do referido corpo oco, de preferência até diferenças de pressão de 500 mbar. A referida superfície exterior pode ser uma superfície plana, pelo menos quando observada macroscopicamente. A referida superfície exterior pode compreender também uma rede de micro-canais que seja permeável a gases, mas não a líquidos, como se descreve no documento EP-A-593 840. A referida superfície exterior pode ser macroscopicamente corrugada, como uma superfície em ziguezague, caso em que a referida superfície exterior é definida por vários planos com inclinação diferente em relação à direcção horizontal, ligados uns aos outros.
De preferência, a referida superfície exterior é constituída por uma membrana (22a). Na descrição que se segue, a denominação «superfície exterior» é equivalente a «membrana». De preferência, a referida membrana é qualquer material a que pode ser dada a forma de uma camada fina que possa ser usada para cobrir o referido orifício (21). 7 A referida membrana tem de ser permeável ao fluxo de gases, também em reacção a pequenas diferenças de pressão. De preferência, a referida membrana dever permitir o fluxo de gases com diferenças de pressão tão reduzidas como 50 mbar, mais preferivelmente tão reduzidas como 5 mbar. A espessura da referida membrana é uma questão de opção, mas deve situar-se de preferência entre 0,2 mm e 2 mm. A referida membrana pode compreender essencialmente qualquer material a que possa ser dada a forma de camadas finas, como plástico, papel ou metal com microporos. Os materiais preferidos para a referida membrana incluem as películas plásticas microporosas. O tamanho dos microporos da referida membrana deve ser de molde a permitir a passagem de gases com diferenças de pressão reduzidas e, ao mesmo tempo, a proporcionar um alto nível de impermeabilidade a líquidos. De preferência, os microporos situar-se-ão entre 0,1 μτη e 5 μιτι, mais preferivelmente entre 0,2 pm e 1 pm. De preferência, a referida membrana tem uma forma arredondada. Mas podem prever-se também outras formas, como rectangular, triangular ou outras, para a adaptar a uma embalagem ou tampa e/ou para melhorar a estética da própria embalagem ou tampa.
As películas plásticas microporosas preferidas para esta aplicação são: - películas plásticas não tecidas, especialmente o material em película de polietileno não tecido e ligado por rotação vendido com a marca registada TYVEK pela Du Pont Company, nomeadamente TYVEK, Style 10, que é tratada com fluorocarbono para alcançar uma elevada impermeabilidade a fluidos; - um copolímero acrílico moldado num suporte não tecido (nylon ou PET) com um pós-tratamento de hidrofobia por um fluoromonómero, vendido com a marca registada VERSAPOR pela Gelman Sciences Company, 600, South Wagner Road, Ann Arbor, Ml 48106, EUA. O material em película microporosa da referida membrana (22a) pode ser tratado para reduzir a sua energia superficial e portanto melhorar a impermeabilidade contra fugas do referido material em película. A redução da energia superficial do referido material em película é particularmente necessária para melhorar a impermeabilidade contra fugas quando a referida embalagem (10) contém produtos que incluem componentes tensioactivos. De preferência, neste caso, a energia superficial específica do referido 8 material em película deve ser inferior à do produto que contém o componente tensioactivo para obter uma impermeabilidade substancialmente completa ao conteúdo em produto. O tratamento com fluorocarbono, que implica a fixação de um material de fluorocarbono, em micro-escala, na superfície do material em película, é um exemplo específico de um tratamento que proporciona esta energia superficial reduzida. Na realidade, o tratamento de fluorinação reduz a susceptibilidade do material em película microporosa da referida membrana ao humedecimento pelo conteúdo em produto líquido. Contudo, quando usado para tratar o referido material em película microporosa da referida membrana de acordo com a presente invenção, este tratamento com fluorocarbono não deve comprometer a permeabilidade a gases da referida membrana. Por exemplo, um material de fluorocarbono que pode ser utilizado no tratamento com fluorocarbono de acordo com a presente invenção é vendido com a marca registada SCOTCHBAN pela 3M Company. A referida membrana (22a) pode ser aplicada e localizada dentro do referido corpo oco (11) entre o conteúdo e o referido orifício (21) de qualquer maneira que mantenha as suas impermeabilidade a líquidos e permeabilidade a gases de acordo com a presente invenção. O modo de aplicação pode portanto incluir a utilização de adesivos ou termocolagem da referida membrana sobre a zona em torno do referido orifício ou meios mecânicos como fixação ou estampagem a quente, ou inserção da referida membrana durante a moldagem da referida embalagem. Como se disse anteriormente, o modo de aplicação utilizado não deve comprometer significativamente a capacidade de ventilação da membrana. Por esta razão, prefere-se que qualquer adesivo utilizado seja também permeável a gases ou não ocupe os poros da membrana. A membrana (22a) pode ser também encaixada num alojamento. Os alojamentos cujas dimensões são particularmente compatíveis com a utilização numa embalagem ou numa tampa de acordo com a presente invenção são comercializados pela GVS, Via Roma, 50, 40069, Zola Predosa (BO), Itália. Numa forma de realização altamente preferida, o fabrico do referido alojamento e o encaixe da referida membrana (22) no referido alojamento podem ser realizados por uma «operação de moldagem de inserção», em que: - uma folha de membrana é fornecida a um aparelho; a folha de membrana é de preferência fornecida por um rolo de material da membrana; 9 - no referido aparelho, pelo menos uma membrana é cortada da folha referida e colocada num molde em que será formado o referido alojamento; - em seguida, o alojamento é moldado substancialmente em torno da referida membrana de uma maneira que fixa a referida membrana no referido alojamento. Com «substancialmente em torno» pretende-se aqui dizer que, depois de terminada, esta fase deve dar origem a um alojamento com a membrana nele encaixada, em que ambas as superfícies da membrana são acessíveis ao ar mas em que a membrana é firmemente mantida no alojamento.
Os alojamentos também podem ser fabricados por termocolagem, selagem ultra-sónica ou colando a referida membrana (22a) dentro do referido alojamento. Além disso, os alojamentos podem ser fabricados segurando mecanicamente a membrana entre duas peças separadas, posto o que as referidas peças são grampeadas uma à outra.
Como explicado acima, a qualidade da ventilação do referido sistema de ventilação (20) pode ser substancialmente reduzida quando o produto líquido contido entra em contacto com a referida superfície exterior (22) ou com a referida membrana (22a). Como explicado acima, a referida superfície exterior ou membrana é a parte mais exposta do referido sistema de ventilação em relação ao produto contido. O contacto entre o referido produto e a referida membrana dentro de uma embalagem pode sobretudo ocorrer por salpicos durante a carga e o transporte, com a agitação da referida embalagem. Tal como é aqui usada, «salpicar» significa um contacto descontínuo e breve de uma substância líquida com uma superfície quando o referido líquido é agitado dentro da embalagem. O salpicar do produto líquido contido ocorre sobretudo durante a carga e o transporte, quando o risco de agitação da referida embalagem é maior.
Descobrimos que estas membranas podem perder a suas permeabilidade aos gases quando o produto líquido contido entra em contacto com a referida membrana (22a). Na realidade, descobrimos que o produto líquido ou parte do referido produto pode não ser suficientemente drenado e afastado da referida membrana. Desta maneira, a referida membrana pode ser coberta pelo produto, isto é, a qualidade da sua ventilação é reduzida no que se refere a qualquer parte da referida membrana coberta pelo produto que não foi drenado. Por consequência, a capacidade de ventilação da embalagem é reduzida ou efectivamente perdida. 10
Este é particularmente o caso em relação a produtos líquidos que são viscosos ou que têm alguma afinidade com a membrana. Descobrimos que os produtos com viscosidades de pelo menos 5 cps, quando medidas usando um viscosímetro de Brookfield a 60 rpm, eixo 3 e 20s Celsius, revelam uma fraca drenagem da membrana. Outros exemplos são líquidos que apresentam adelgaçamento do esforço transverso, comportamento não newtoniano do fluxo ou líquidos com uma energia superficial reduzida (< 30 dinos/cm2). Por exemplo, os líquidos que incluem componentes tensioactivos apresentam normalmente um comportamento não newtoniano do fluxo. Tal como é aqui usado, um produto com «adelgaçamento do esforço transverso» é um produto que apresenta uma viscosidade elevada quando a taxa de esforço transverso é baixa e, vice-versa, a sua viscosidade é baixa quando a taxa de esforço transverso é elevada. Um produto com adelgaçamento do esforço transverso (não newtoniano) apresenta pouca capacidade de drenagem da referida membrana. Isto verifica-se porque, devido às características do fluxo do produto observadas durante a drenagem, a taxa de esforço transverso do produto directamente adjacente à membrana é baixa. Por consequência, a camada final de produto adjacente à membrana apresenta um viscosidade intrinsecamente elevada. Portanto, são impedidos a drenagem da camada final de produto e o seu afastamento da membrana. O contacto entre o referido produto líquido contido e a referida superfície exterior (22) ou membrana (22a) ocorre sobretudo durante a carga e o transporte da embalagem. Na realidade, o referido produto líquido salpica a referida membrana dentro da referida embalagem quando a referida embalagem é agitada. Descobrimos que a quantidade de salpicos que ocorrem normalmente durante a carga e o transporte é suficiente para suspender completamente a capacidade de ventilação da referida embalagem. Outra maneira como o produto pode entrar em contacto com a membrana é durante um armazenamento da embalagem virada ao contrário. Descobrimos ainda que outros sistemas de ventilação, como válvulas por exemplo, podem sofrer também uma desvantagem semelhante. Por consequência, a presente invenção proporciona uma embalagem para um produto líquido, ou uma tampa para essa embalagem, que permite ou força a drenagem do referido produto salpicado e o seu afastamento da referida membrana. Descobrimos que a embalagem ou tampa de acordo com a presente invenção permite a ventilação suficiente do referido produto para impedir uma deformação significativa da embalagem e sem qualquer perda substancial de capacidade de ventilação. 11
Uma maneira possível de retirar o produto salpicado da membrana é raspar a superfície da membrana salpicada pelo referido produto. Descobrimos que a capacidade de ventilação da referida membrana recuperou o suficiente para impedir uma significativa deformação da embalagem depois de o produto salpicado ser retirado da superfície da referida membrana. Pode conseguir-se raspar a referida superfície com um dispositivo com a forma de uma pá, por exemplo. Embora esta solução resolva o problema da presente invenção, tem duas importantes desvantagens. Em primeiro lugar, a acção de raspar tem de ser realizada quer manualmente pelo utilizador, o que não é apropriado, quer por um dispositivo móvel mecânico instalado dentro da embalagem, o que pode ser complexo e dispendioso. Em segundo lugar, a acção de raspar o referido produto salpicado da referida membrana pode deteriorar a referida membrana. Na realidade, especialmente a impermeabilidade da referida membrana a líquidos pode perder-se facilmente com o raspar. Portanto, a presente invenção proporciona ainda uma embalagem ou uma tampa em que se possibilita ou força o referido produto salpicado a drenar e afastar-se da referida membrana automaticamente, sem se raspar a referida membrana. A Figura 1 a mostra uma superfície exterior horizontal (22) ou membrana horizontal (22a) que foi salpicada por um produto viscoso. Neste caso, o produto (5) não foi drenado da referida membrana. Isto sucede porque a viscosidade do produto é suficientemente elevada para que, em primeiro lugar, a gravidade seja por si mesma insuficiente para forçar o referido produto a drenar e afastar-se da referida membrana e, em segundo lugar, como outra razão possível, para que a natureza hidrófoba da membrana seja insuficiente para repelir o produto e afastá-lo da referida membrana. A drenagem do referido produto (5) salpicado, e o seu afastamento da referida membrana, pode ser ainda impedida quando a membrana está completamente rodeada por uma zona da embalagem, como representado na Figura 1 b. Esta zona pode existir como uma parte do alojamento da referida membrana, como uma parte da embalagem ou como uma parte da referida tampa. Esta zona pode impedir que o produto salpicado seja drenado e se afaste da membrana. Isto sucede porque as forças capilares exercidas pela referida zona sobre o referido produto salpicado, a viscosidade do produto e a tensão superficial do referido produto são suficientes para reter o produto salpicado na referida zona em torno da referida membrana. 12
Um sistema (30) que consegue resolver o caso ilustrado na Figura 1 a é colocar a referida superfície exterior (22) ou a referida membrana (22a) numa posição substancialmente vertical ou inclinada dentro da referida embalagem ou tampa (10), como se mostra na Figura 2a (vista em corte longitudinal e vista frontal). De preferência, o referido sistema de ventilação, que compreende a referida membrana e o referido orifício (21), localiza-se na parede lateral (18) da referida embalagem ou tampa. Assim, o referido sistema de ventilação é posicionado na parede lateral (18) na parte superior da referida embalagem ou tampa de modo que o referido sistema de ventilação esteja pelo menos acima do nível do produto líquido contido. Esta configuração substancialmente vertical ou inclinada do referido sistema de ventilação melhora a drenagem do produto da referida membrana, permitindo que o referido sistema de ventilação ventile. Na realidade, a força de gravidade consegue actuar sobre o referido produto salpicado forçando o referido produto a drenar na direcção da aresta inferior (20a) do referido sistema de ventilação e a afastar-se da referida superfície exterior da membrana. Como se define seguidamente as «forças de atracção» são as forças que actuam sobre o referido produto salpicado e retêm o referido produto sobre a referida superfície exterior. Descobrimos que o componente das forças de atracção paralelo à referida superfície exterior é menor que o componente correspondente da força de gravidade. Portanto, o referido produto salpicado é forçado a dirigir-se para a aresta inferior (20a) e a afastar-se da referida superfície exterior.
Descobrimos que pelo menos a referida superfície exterior (22) ou a referida membrana (22a) devem ser colocadas numa posição substancialmente vertical ou inclinada para melhorar a drenagem. Apresentam-se exemplos na Figura 2c e na Figura 2d. O orifício (21) encontra-se na parede superior (17). A referida superfície exterior ou membrana cobre o referido orifício de modo a expor sempre superfícies substancialmente verticais ou inclinadas na direcção do conteúdo da referida embalagem ou tampa quando a referida embalagem está na sua posição erguida. Também podem obter-se membranas (22a) inclinadas nos alojamentos (6), como ilustrado na Figura 2e e na Figura 2f. Nestes casos, a referida membrana pode ser instalada quer na parede lateral (Figura 2e, 18a) quer na extremidade do referido alojamento (Figura 2f), sendo estas as posições mais expostas ao referido produto contido. São aplicáveis os mesmos métodos de instalação acima descritos. De preferência, o referido alojamento (6) é encaixado com a parede (19) na referida embalagem ou tampa. O alojamento propriamente dito pode ser colocado quer na referida parede superior (17) quer na referida parede lateral (18) da referida embalagem ou tampa (10). Outra maneira de obter membranas inclinadas de acordo com 13 a presente invenção pode ser por meio de um sistema de ventilação que faz parte de uma tampa, sendo a referida tampa (10a) encaixada num gargalo inclinado (10b) de um contentor ou garrafa (10c), como representado na Figura 2g.
Descobrimos que a drenagem a partir de um sistema de ventilação ou membrana vertical ou inclinado pode ser ainda aperfeiçoado de um modo que aumenta a diferença de energia superficial entre a referida superfície exterior (22) (ou a referida membrana (22a)) e a zona da embalagem que rodeia a referida superfície exterior (ou a referida membrana). A membrana tem uma energia superficial inferior à do produto para assegurar que o referido produto se encontra à prova de fugas. Por consequência, o referido produto é repelido e afasta-se da referida membrana (22a). Portanto, a drenagem do produto e o seu afastamento da referida membrana podem ser melhorados se a zona da embalagem que rodeia a referida superfície exterior da referida membrana tiver uma energia superficial superior à do produto. Isto deve-se ao facto de o referido produto humedecer preferencialmente as superfícies das zonas da embalagem que apresentam uma energia superficial superior à do produto. Inversamente, o referido produto é repelido das zonas da embalagem que possuem uma energia superficial inferior à do produto. Portanto, se a zona da embalagem que rodeia a referida superfície exterior (22) tiver uma energia superficial superior à do produto, há a certeza de que a drenagem do referido produto melhora. O aumento da energia superficial da zona que rodeia a referida superfície exterior (22) ou a referida membrana (22 a) pode ser alcançado de uma série de maneiras. Em primeiro lugar, a membrana pode ser rodeada por uma parede periférica (32), como se mostra na Figura 2a, sendo a referida parede periférica feita de um material que tem mais afinidade com o referido produto que a referida membrana (22). Por exemplo, a energia superficial pode ser aumentada se a referida superfície periférica for feita de um material mais hidrófilo que a referida superfície exterior ou membrana. Tais paredes periféricas podem ser inseridas no interior da embalagem como uma peça de plástico separada ou podem ser aplicadas como componente de um revestimento da superfície, ou podem ser co-injectadas, durante o fabrico da embalagem, na zona que rodeia a referida membrana. Em segundo lugar, a embalagem ou tampa da referida embalagem que contém a membrana pode ela própria ser feita de um material com mais afinidade com o referido produto que a referida membrana. Em terceiro lugar, a zona de um alojamento que rodeia a referida membrana também pode ser feita de tal material como se mostra por exemplo 14 na Figura 2d. De preferência, a referida zona que rodeia a referida membrana estende-se pelo menos a partir da referida membrana (22a) e é unida a ela. Mais preferivelmente, a referida superfície periférica é uma extensão paralela da referida superfície exterior ou da referida membrana.
Outra maneira de melhorar a drenagem do produto e o afastar da referida superfície exterior (22) ou da referida membrana (22 a), como se mostra na Figura 1a, ou quando a referida membrana está dentro de um alojamento, como representado na Figura 1b, é pela redução da força de atracção capilar entre o referido produto e a zona que rodeia a referida membrana, permitindo portanto que a força de gravidade drene o referido produto e o afaste da referida membrana. Uma outra maneira, que melhora a drenagem do referido produto salpicado e o afasta da referida membrana, é o aumento da taxa de esforço transverso que actua no referido produto. Por consequência, esta maneira permite reduzir a viscosidade de produtos com um comportamento não newtoniano do fluxo e aumenta portanto a capacidade de fluir do referido produto. Ambas estas maneiras podem ser aplicadas a superfícies exteriores ou membranas horizontais ou não horizontais do referido sistema de ventilação com e sem a referida superfície periférica.
Uma maneira possível de resolver o caso apresentado na Figura 1a, que também resolve o caso apresentado na Figura 1 b, é instalar um sistema de drenagem (35) perto da zona de ventilação ou perto da referida membrana (22 a). De preferência, o referido sistema de drenagem localiza-se parcialmente em volta da referida membrana e/ou superfície periférica (32). De preferência, o referido sistema de drenagem localiza-se na aresta inferior da referida membrana e/ou superfície periférica quando a referida embalagem ou tampa está na sua posição direita. O sistema de drenagem (35) de acordo com a presente invenção tem de satisfazer certos restrições de modo a não interferir com as outras funções de uma embalagem. Em primeiro lugar, o referido sistema de drenagem não deve interferir com o fluxo de ar proveniente do produto através do sistema de ventilação, isto é, não deve ele próprio interromper a ventilação da embalagem. Em segundo lugar, o referido sistema de drenagem não deve interferir com a distribuição do produto a partir do interior da embalagem. O referido sistema de drenagem (35) será ilustrado mais em pormenor pelos exemplos não restritivos que se seguem com o auxílio das Figuras 3. A Figura 3a ilustra uma vista em corte longitudinal e uma vista frontal de um sistema de ventilação colocado em 15 posição substancialmente vertical na referida embalagem (parcialmente representada) ou tampa (10), de preferência na referida parede lateral (18). O referido sistema de ventilação compreende um orifício (21) e a superfície exterior (22) ou membrana (22a). O referido sistema de drenagem compreende uma mecha (31) que se estende para baixo a partir do referido sistema de ventilação na direcção do interior da referida embalagem ou tampa. De preferência, a referida mecha é unida à aresta inferior da referida superfície exterior ou membrana e/ou à referida superfície periférica (32). Em alternativa, a referida mecha pode fazer parte ou ser fixada à referida embalagem ou tampa perto do local onde se situa a referida membrana, ou pode fazer parte ou ser fixada ao bico da referida embalagem ou tampa, de modo que a referida mecha está próxima da referida membrana e/ou da superfície periférica pelo menos na sua aresta inferior. De preferência, a referida mecha situa-se à distância do diâmetro de uma gota da referida membrana e/ou superfície periférica, mais preferivelmente entre 1 mm e 6 mm de distância da referida membrana e/ou superfície periférica. O contacto da referida mecha (31) com a referida membrana (22) e/ou com a referida superfície periférica (32) é decisivo para a presente invenção. Na realidade, sem sermos limitados por qualquer teoria, acreditamos em primeiro lugar que a referida mecha consegue reduzir a força capilar, dado que a referida mecha forma uma geometria que é assimétrica na superfície do sistema de ventilação ou membrana. Esta assimetria na superfície da referida membrana tem como efeito que o líquido é obrigado a drenar e afastar-se da superfície da referida membrana sem ser bloqueado pela força capilar.
Em segundo lugar, a geometria da referida mecha (31) faz com que o produto drene e se afaste da referida membrana por aumentar a taxa de esforço transverso pelo menos localmente na(s) posição/posições em que a referida mecha está em contacto com a referida membrana. Isto significa que um produto que flui que apresenta um comportamento do fluxo não newtoniano, com adelgaçamento do esforço transverso, tem uma viscosidade diminuída. Portanto, a referida mecha melhora ainda mais a drenagem deste tipo de produto e o seu afastamento do referido sistema de ventilação.
Para melhorar ainda mais a drenagem, acreditamos que a referida mecha (31) é capaz de atrair o referido produto quando se encontra em torno da referida membrana, se a mecha tiver uma energia superficial superior quer à do referido produto quer à da referida superfície exterior ou membrana. Isto pode conseguir-se com uma mecha feita de um 16 material mais hidrófilo que a referida membrana. De facto, a capacidade hidrófila da referida mecha deve ser de molde a atrair ainda mais o produto, afastando-o da referida membrana, devido ao aumento do equilíbrio da energia superficial, como se explicou acima a respeito da referida superfície periférica (32). Por consequência, devido a esta atracção, o referido líquido drenado pode afastar-se da referida membrana. Ao mesmo tempo, isto permite que outro líquido, imóvel na referida membrana, corra sobre a referida membrana para a referida mecha. O líquido que se junta na referida mecha corre depois pela referida mecha abaixo e junta-se no ponto 35a onde eventualmente atinge um peso que lhe permite voltar a cair para dentro da referida embalagem. A forma da superfície da referida mecha (31) pode ser variada, como se mostra nas Figuras 3a a 3e. A superfície pode ter uma forma triangular, rectangular ou arredondada. Por exemplo, na Figura 3a a referida mecha é um rectângulo estreito. Como é representada nas Figuras 3b e 3c, a referida mecha pode ter também a forma de uma pá. Especificamente, a referida pá pode ter uma forma triangular ou rectangular e, em opção, uma periferia arredondada. O perito pode escolher a forma e a dimensão apropriadas do referido sistema de drenagem para o adaptar a uma embalagem ou tampa e/ou para melhorar a estética da embalagem ou tampa.
Outra possibilidade é inclinar a referida superfície exterior (22) e/ou membrana (22 a) na referida embalagem ou tampa (10) em relação à direcção vertical, como representado nas Figuras 3d e 3e. De preferência, o ângulo de inclinação cc da referida membrana em relação à direcção vertical é de preferência entre 10s e 90®, mais preferivelmente entre 30® e 70®. Como representado na Figura 3f, a referida mecha (31) pode ser também inclinada em relação à direcção vertical. A referida mecha pode também ser inclinada em relação à referida superfície exterior. De preferência, o ângulo de inclinação β da referida mecha em relação à referida direcção vertical situa-se de preferência entre 10® e 90®, mais preferivelmente entre 30® e 70®. De maneira absolutamente preferível, a referida mecha é inclinada afastando-se da referida membrana, de modo que o ângulo mínimo δ entre a referida membrana e a referida mecha é superior a 90®. Na realidade, descobrimos que esta geometria entre a referida membrana e a referida mecha força ainda mais a drenagem do produto e o seu afastamento da referida membrana.
Descobrimos ainda que o referido sistema de drenagem (35) melhora substancialmente a drenagem a partir de uma superfície exterior (22) ou membrana (22a) não inclinada ou 17 horizontal, isto é, a partir de um sistema de ventilação que é colocado na posição horizontal na parede superior (17) da referida embalagem ou tampa, como se mostra na Figura 4a. O referido sistema de drenagem pode compreender mais uma vez uma mecha (31) que começa na aresta inferior da referida membrana e se prolonga para baixo a partir do referido sistema de ventilação na direcção do interior da referida embalagem ou tampa. O referido sistema de drenagem será ilustrado mais em pormenor pelos exemplos não restritivos que se seguem, com o auxílio das Figuras 4 a 7. As formas do referido sistema de drenagem que são descritas nas Figuras 3 são directamente aplicáveis ao sistema de ventilação horizontal.
Além disso, várias mechas (31) de configurações diferentes podem ser colocadas em torno do perímetro da referida superfície exterior (22) ou membrana (22a), como representado nas Figuras 4a a 4d. Por exemplo, podem dispor-se mechas com a forma de um rectângulo ou de um arco isoladamente ou em grupos de duas ou mais. A mecha isolada das Figuras 4a e 4b pode delimitar parcialmente o perímetro (23) da membrana. Pode também considerar-se uma mecha que delimite completamente todo o perímetro do referido sistema de ventilação. Duas ou mais mechas podem dividir de modo regular o referido perímetro, como se mostra nas Figuras 4c e 4d.
Também é possível a inclinação das referidas mechas (31) em relação à direcção vertical, como ilustrado nas Figuras 5a e 5b. Outra possibilidade é ter mechas com o formato de corrediças, como representado nas Figuras 6a e 6b. A Figura 6a representa uma única mecha com a forma de uma corrediça que vira para baixo na direcção do interior da referida embalagem ou tampa, como uma espiral. A Figura 6b mostra a possibilidade de ter mais de uma mecha em forma de corrediça. Cada mecha vira para baixo em posição oposta à das outras. Nas Figuras 7a a 7d apresentam-se outras formas possíveis da referida mecha, envolvendo pelo menos parcialmente a referida membrana, como se mostra nas correspondentes vistas inferiores, especificamente, formas como uma pá (Figura 7a), um triângulo (Figura 7b) ou poligonal (Figuras 7c e 7d). O perito pode escolher a forma e a dimensão apropriadas do referido sistema de drenagem que se adaptem a uma embalagem ou tampa e/ou que melhorem a estética da própria embalagem ou tampa.
De preferência, o referido sistema de drenagem é feito de plástico, metal, papel ou combinações destes materiais em camadas, laminados ou co-extrusados. Os materiais 18 também podem ser reciclados. Os materiais preferidos para o referido sistema de drenagem incluem todos os materiais com uma elevada capacidade hidrófila em relação à referida membrana (22), mais uma vez para aumentar o equilíbrio da energia superficial, como acima explicado. Tais materiais são, por exemplo, plásticos como polietileno (alta ou baixa densidade), cloreto de polivinilo, poliéster, politereftalato de etileno (=PET), PET extrusável, polipropileno, policarbonato e nylon. Estes plásticos podem ser usados individualmente ou ser combinado sob a forma de co-extrusados, camadas ou laminados. Outra possibilidade é tornar hidrófobos materiais mais hidrófilos usando quer aditivos no material a granel quer revestimentos de superfície adequados. O sistema de drenagem (35) pode ser inserido em embalagens recorrendo a uma variedade de meios. Pode ser inserido na embalagem durante a moldagem da embalagem ou tampa (10). Por outro lado, pode ser fabricado como componente de um alojamento (6) que contenha a referida membrana (22a). Além disso, pode ser inserido como elemento separado na embalagem depois de a referida embalagem ter sido fabricada. Os meios para unir a referida peça separada podem obter-se usando adesivo ou uma operação de soldadura. Por outro lado, esta peça separada pode ser obtida usando um dispositivo de suporte mecânico, isto é, o sistema de drenagem pode ser fabricado como parte de uma peça que actua como dispositivo de suporte mecânico para a membrana. Por exemplo, o referido sistema de drenagem pode ser incorporado num grampo que mantém a membrana no seu lugar.
Assim, a presente invenção permite a ventilação pelo referido sistema de ventilação (20) incluído numa embalagem para um produto líquido, ou numa tampa para tal embalagem, pelo qual permite ou força o referido produto a drenar e a afastar-se do referido sistema de ventilação. A presente invenção é particularmente valiosa para produtos com uma certa viscosidade ou que apresentam um comportamento do fluxo não newtoniano de adelgaçamento do esforço transverso ou para produtos com uma energia superficial reduzida (< 30 dinos/cm2), conforme acima descrito. A referida invenção consegue reduzir a força de atracção capilar, permitindo portanto que a força de gravidade actue sobre o referido produto. A referida invenção proporciona também um meio para aumentar, pelo menos localmente, a taxa de esforço transverso que actua sobre o referido produto durante a drenagem do referido produto da referida superfície exterior (22) ou membrana (22a). A referida invenção proporciona ainda um meio para aumentar o equilíbrio da energia superficial entre a referida superfície exterior ou membrana e a zona que circunda 19 a referida superfície exterior ou a referida membrana. Todas estas características podem ser combinadas umas com as outras de maneira adequada enquadrada no âmbito das reivindicações anexas para melhorar a drenagem do referido produto e o seu afastamento da referida superfície exterior da referida membrana.
Lisboa, M.
Por THE PROCTER & GAMBLE COMPANY
Agente Oficial da Propriedade Indusir a! Are® JaConGeição, 301!-1100 LISBOA 20

Claims (18)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Embalagem (10) contendo um produto líquido, tendo o referido produto uma viscosidade de pelo menos 5 cps medida utilizando um viscosímetro de Brookfield a 60 rpm, veio 3 e 201 2 3 4 5 6 Celsius, permitindo a referida embalagem a ventilação do referido produto por um sistema de ventilação (20), permitindo o referido sistema de ventilação a passagem de gases entre o interior e o exterior da referida embalagem quando a pressão dentro da referida embalagem difere da pressão ambiente, sendo o referido sistema de ventilação permeável a gases mas impermeável ao referido produto, e compreendendo o referido sistema de ventilação uma superfície exterior, compreendendo a referida embalagem um sistema (30) que permite que o referido produto seja drenado e afastado da referida superfície exterior do referido sistema de ventilação logo que o referido produto entra em contacto com a referida superfície exterior do referido sistema de ventilação.
  2. 2. Embalagem (10) contendo um produto líquido de acordo com a reivindicação 1, em que a referida embalagem é fechada por uma tampa, sendo o referido sistema de ventilação posicionado na referida tampa (10).
  3. 3. Embalagem de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizada por o referido sistema de drenagem (35) se estender a partir da referida superfície exterior do referido sistema de ventilação e ser unido pelo menos a ela e por o referido sistema de drenagem se prolongar numa direcção inclinada em relação à direcção horizontal. 1 1 Embalagem (10) para um produto líquido, ou uma tampa (10) para tal embalagem, 2 tendo o referido produto uma viscosidade de pelo menos 5 cps medida utilizando um viscosímetro de Brookfield a 60 rpm, eixo 3 e 20s Celsius, permitindo a referida embalagem ou tampa a ventilação do referido produto por um sistema de ventilação (20), permitindo o referido sistema de ventilação a passagem de gases entre o interior e o exterior da referida embalagem quando a pressão dentro da referida embalagem 3 difere da pressão ambiente, sendo o referido sistema de ventilação permeável a gases mas impermeável ao referido produto, e compreendendo o referido sistema de 4 ventilação uma superfície exterior, compreendendo a referida embalagem ou tampa 5 Sistema (30) que permite que o referido produto seja drenado e afastado da referida 6 superfície exterior do referido sistema de ventilação logo que o referido produto entra em contacto com a referida superfície exterior do referido sistema de ventilação, compreendendo o referido sistema (30) um sistema de drenagem (35) que é instalado próximo de uma zona de ventilação ou membrana (22a) do sistema de ventilação, e sendo o referido sistema de drenagem feito a partir de um material com uma energia superficial superior quando comparada com a energia superficial da superfície exterior do sistema de ventilação ou com a energia superficial da membrana (22a), caracterizada por o referido sistema (30) compreender o posicionamento do referido sistema de ventilação (20) e/ou de uma superfície exterior (22) do referido sistema de ventilação num plano inclinado em relação à direcção horizontal.
  4. 5. Embalagem ou tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o referido sistema (30) compreender uma redução da força de atracção capilar entre o referido produto e a zona que rodeia o referido sistema de ventilação (20) e permitindo portanto que a força de gravidade, actuando sobre o referido produto, seja suficiente para fazer com que o referido produto seja drenado e se afaste da referida superfície exterior (22) do referido sistema de ventilação, sendo a referida redução da força de atracção capilar alcançada pelo referido sistema de drenagem (35).
  5. 6. Embalagem ou tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o referido sistema (30) compreender um aumento pelo menos local da taxa de esforço transverso que actua sobre o referido produto durante a drenagem do referido produto da referida superfície exterior (22) do referido sistema de ventilação (20), e reduzir portanto a viscosidade de produtos com propriedades do fluxo não newtonianas de adelgaçamento do esforço transverso, sendo a referida redução pelo menos local da taxa de esforço transverso alcançada pelo referido sistema de drenagem (35).
  6. 7. Embalagem ou tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o referido sistema (30) compreender um aumento do equilíbrio da energia superficial entre a referida superfície exterior (22) do referido sistema de ventilação (20) e a zona que circunda a referida superfície exterior do referido sistema de ventilação para reforçar a drenagem do referido produto e o seu afastamento da referida superfície exterior do referido sistema de ventilação. 2
  7. 8. Embalagem ou tampa de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por o referido sistema (30) compreender um material que tem mais afinidade com o referido produto que a referida superfície exterior (22) do referido sistema de ventilação.
  8. 9. Embalagem ou tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 e 8, caracterizada por o referido sistema de ventilação (20) compreender uma superfície periférica (32), estendendo-se a referida superfície periférica a partir da referida superfície exterior (22) do referido sistema de ventilação e sendo unida pelo menos a ela, sendo a referida superfície periférica uma extensão paralela da referida superfície exterior do referido sistema de ventilação e sendo a referida superfície periférica mais hidrófila que a referida superfície exterior do referido sistema de ventilação.
  9. 10. Embalagem ou tampa de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por o referido sistema (30) compreender um posicionamento substancialmente vertical do referido sistema de ventilação (20) e/ou da referida superfície exterior (22) do referido sistema de ventilação.
  10. 11. Embalagem ou uma tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 10, caracterizada por o ângulo de inclinação α do referido sistema de ventilação e/ou da referida superfície exterior do referido sistema de ventilação ser compreendido entre 10S e 90s.
  11. 12. Embalagem ou uma tampa (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o referido sistema de drenagem (35) ser inclinado de uma maneira substancialmente vertical em relação à superfície exterior do referido sistema de ventilação.
  12. 13. Embalagem ou uma tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o ângulo de inclinação β do referido sistema de drenagem (35) em relação à direcção horizontal ser compreendido entre 10s e 90s.
  13. 14. Embalagem ou uma tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o referido sistema de drenagem (35) ser feito de um material que é mais hidrófilo que a referida superfície exterior (22) do referido sistema de ventilação (20). 3
  14. 15. Embalagem ou uma tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o referido sistema de drenagem (35) compreender ainda uma mecha (31) que se estende para baixo a partir do referido sistema de ventilação na direcção do interior da referida embalagem ou tampa.
  15. 16. Embalagem ou uma tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o referido sistema de ventilação (20) compreender um orifício (21) que liga o interior com o exterior da referida embalagem, e uma membrana (22) que cobre o referido orifício ou uma parte dele que permite a passagem de gases mas impede a passagem de produtos líquidos.
  16. 17. Embalagem ou uma tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o referido produto ter uma viscosidade entre 200 cps e 5000 cps medida utilizando um viscosímetro de Brookfield a 60 rpm, eixo 3 e 209 Celsius.
  17. 18. Embalagem ou uma tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o referido produto incluir um branqueador.
  18. 19. Embalagem ou uma tampa de acordo com a reivindicação 18, caracterizada por o referido produto compreender um branqueador de peroxigénío. Lisboa, 0 k AGO. Tflflfl Por THE PROCTER & GAMBLE COMPANY
    Agente Oficial da Propriedade industrial Are© áã GeõieeiçiOo 30 IS -1100 LISBOA. 4 RESUMO EMBALAGEM OU TAMPA COM UM SISTEMA DE VENTILAÇÃO COM SISTEMA DE DRENAGEM A presente invenção abrange uma embalagem, ou uma tampa (10) para uma embalagem para conter produtos líquidos viscosos. A embalagem ou a tampa compreende um sistema de ventilação (20). O referido sistema de ventilação (20) permite a passagem de gases entre o interior e o exterior da embalagem quando a pressão dentro da referida embalagem difere da pressão ambiente externa. A referida embalagem ou tampa compreende ainda um sistema (30) que melhora a drenagem do produto salpicado, afastando-o do referido sistema de ventilação e devolvendo-o ao interior do referido contentor.
    Figura 2a 32
PT95104281T 1995-03-23 1995-03-23 Embalagem ou tampa com um sistema de ventilacao com sistema de drenagem PT729901E (pt)

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