PT717989E - Processo para o revestimento de gpticulas ou particulas nanometricas - Google Patents

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Nuria Carreras Perdiguer
Jose Alberto Vallet Mas
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Description

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Descrição “Processo para o revestimento de gotículas ou partículas nanométricas” A presente invenção está compreendida no campo técnico da microencapsulação, particularmente, no revestimento de gotículas ou partículas com tamanhos dentro da gama nanométrica, usando polímeros de natureza· diferente biodegradáveis e biocompatíveis. Os produtos assim obtidos têm importantes aplicações em farmácia, medicina, cosmética, veterinária, indústria química, agricultura, etc. - ....
ESTADO DA TÉCNICA
Um método para obter uma fina suspensão de partículas formadas por um polímero biodegradável, policaprolactona, por meio da precipitação produzida por rima mudança de solvente, foi descrito em “Mechanism of the biodegradation of polycaprolactone” (1983), Jarret, P. et al. Polum Prep. (Am. Chem. Soc. Div. Polum. Chem.) Vol. 24 N°. 1, página 32-33. A patente EP 0274961 BI (que corresponde à patente U.S. N°. 5049322) descreve um método para obter partículas esféricas do tipo vesicular que tem um tamanho menor que 500 nm. O método compreende a preparação de uma fase que contém um polímero, um óleo e uma substância a ser encapsulada numa solução ou numa dispersão. A fase é adicionada sob agitação a outra fase formada por um não solvente do polímero e do óleo, produzindo a precipitação do polímero, depois do que os solventes são retirados por liofilização. Como uma fase é incorporada por cima da outra, é necessário aumentar o tamanho do reactor que contém a mistura tendo em atenção o volume final pretendido. Isso implica a necessidade de uma ampliação à escala para adaptar as condições de fabricação. No caso de grandes 2
Volumes existe a dificuldade de que, uma vez que se tenha formado uma mistura, o solvente do polímero esteja em contacto com as nanocápsulas durante um longo intervalo de tempo provocando o risco de redissolução de revestimento, e a extracção da substância activa encapsulada para a fase externa. Por outro lado, a remoção dos solventes por meio de liofilização é um processo lento e dispendioso com um inconveniente adicional de ser muito perigoso quando estão envolvidos solventes inflamáveis. A presente invenção refere-se a um método de revestimento de gotículas ou partículas já formadas. De acordo com este método, não é necessário agitar a mistura que é produzida por incorporação das duas fases num dispositivo em que a mistura escorre continuamente para provocar a evaporação imediata dos solventes. A elaboração e as condições de funcionamento (volume reaccional) são sempre as mesmas, independentemente do volume final a ser obtido, de modo que não é necessária uma ampliação à escala para produzir quantidades industriais. O solvente fica em contacto com as vesículas recentemente revestidas durante um muito curto intervalo de tempo de modo que a redissolução do revestimento e a possível extracção do princípio activo para a fase externa é evitada, qualquer que seja o volume a ser preparado. FR A2 515960 descreve um processo para a preparação de nanocápsulas de polialquilcianoacrilato biodegradáveis por polimerização do correspondente monómero. As referidas nanocápsulas contêm uma substância biologicamente activa. O inconveniente deste método é que necessita uma fase operacional de polimerização devido ao que pode ser usado apenas com polímeros específicos. Além desta importante limitação, este processo envolve a dificuldade de ter de se Μ controlar a polimerização e a possível existência de monómero iguais que nalguns casos podem ser tóxicos. A presente invenção tem os inconvenientes de não requerer uma polimerização que é um processo mais rápido e ser aplicável a um grande número de polímero de diversa natureza. EP 0480729 AI divulga um processo para revestir gotículas de óleo “que contêm princípios activos para a administração por via oral, com um polissacárido com capacidade quelante (alginato de sódio) que endurece por adição de catiões multivalentes, por meio do qual se produzem microcápsulas com tamanhos menores do que 1 pm. Finalmente, obtém-se um produto da liofilização sob a forma de pó. Este método é limitado à utilização de polissacáridos com capacidade quelante. Igualmente, quando o tratamento com ultra-sons é necessário, o processo não é aplicável no caso de substâncias activas que são degradadas por acção dos ultra--sons. Adicionalmente, a utilização de uma solução de catião polivalente toma difícil a utilização do produto para qualquer administração diferente da administração por via oral. A presente invenção proporciona gotículas revestidas com tamanhos apreciavelmente menores do que 1 pm, não necessita de agentes de endurecimento nem tratamento por ultra-sons e tem como resultado a obtenção dum produto que pode ser administrado oralmente, parentericamente, através do nariz, olhos, pele, pulmões ou por qualquer outra forma de administração.
De acordo com um processo descrito em EP 0462003 AI obtêm-se microcápsulas que têm tamanhos compreendidos entre 25 e 100 pm com óleo intemamente por secagem por atomização de uma emulsão óleo/água formada por um ingrediente activo e uma solução aquosa de polímero gastrorresistente e
Μ originando um produto fino, utilizando um atomizador a uma temperatura de 140°C. A utilização de elevadas temperaturas é um inconveniente visto que limita a utilização deste método quando a substância a ser encapsulada é termossensível.
Este método é apenas utilizável para polímeros solúveis em água e adicionalmente difere do objecto da presente invenção pelo facto de’ os tamanhos das cápsulas obtidas serém muito maiores. s
Um processo descrito em EP 0556917 AI permite obter microcápsulas biodegradáveis que contêm uma substância activa por atomização com ultra-sons de xu- uma solução ou a suspensão num dissolvente de tal forma que as gotículas coaguladas sejam transferidas para um segundo não solvente. Este método, além de ser complicado e necessitar vários solventes e um atomizador especial por meio de ultra-sons, apenas permite a preparação de microcápsulas com tamanhos maiores que 10 pm.
Ao contrário de toda a técnica anterior mencionada anteriormente, a presente invenção refere-se a um processo que permite a preparação de grandes quantidades de partículas nanométricas revestidas sem alterar as condições ou equipamento e que é, por consequência, fácil de industrializar. Este processo permite o rápido e contínuo revestimento de substâncias activas sensíveis à temperatura ou à acção de ultra-sons resultando um produto final que é utilizável em qualquer campo, que é especialmente na farmácia e veterinária.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a um novo processo para revestir as gotículas ou as partículas com tamanhos inferiores a um micrómetro que contêm ou são formados por uma ou várias substâncias química ou biologicamente activas. Po Μ consequência, a presente invenção permite a preparação de partículas ou gotículas revestidas por um ou vários polímeros biodegradáveis e/ou biocompatíveis com diâmetros compreendidos entre 100 e 1000 nm, preferivelmente entre 200 e 500 nm.
Para realizar a presente invenção, prepara-se primeiramente uma fina dispersão de gotículas ou de partículas. No caso de gotículas, dissolve-se a substância activa numa substância lipídica (geralmente um óleo) ou em uma substância que tem um ponto de fusão inferior à temperatura dos meios dispersantes.
As gotículas podem também ser constituídas pela substância activa propriamente dita No caso de partículas sólidas, estas podem ser a própria substância activa ou ter a substância activa dispersada no interior. Eles podem também ser parte de um microrganismo ou um microrganismo integral com tamanhos abaixo de um micrómetro. A fase dispersante é constituída por um solvente e um não solvente do polímero que forma o revestimento e opcionalmente contém um ou mais agentes tensioactivos ou agentes de suspensão (FASE 1). A relação entre o solvente e o não solvente na FASE 1 deve ser uma relação adequada, de modo que o polímero que forma o revestimento não precipita quando é misturado com a fase que contém o polímero. A fase que contém o polímero que forma o revestimento (FASE 2) prepara-se dissolvendo o polímero que forma o revestimento no solvente igual ao utilizado como parte da FASE 1 ou qualquer outro que é miscível numa elevada proporção com o solvente do polímero usado na FASE 1.
Uma vez que a FASE 1 e a FASE 2 foram preparadas separadamente, elas são transportadas através de tubos separados para uma zona de mistura, em que são feitas contactar continuamente sem agitação ou tratamento por ultra-sons numa proporção constante que evita a precipitação instantânea do polímero e um volume constante da mistura Durante a mistura, o polímero não se deposita sobre as gotículas ou partículas, embora se possa iniciar o processo de deposição. A deposição tem lugar instantaneamente quando a mistura é pulverizada no sistema de evaporação com condições de temperatura e de vácuo que permitem a rápida evaporação do solvente do polímero. Isto proporciona a deposição imediata do polímero em volta das gotículas ou das partículas. Opcionalmente, uma parte do não •0«5» solvente ou a sua totalidade pode ser eliminado até.se. obter um produto concentrado ou seco. A condução das fases até à zona do dispositivo de mistura pode realizar-se por meio de qualquer sistema de bombagem ou com auxílio de pressão ou de vácuo. É uma característica do processo da presente invenção que, uma vez que se tenham preparado a FASE 1 e a FASE 2, a formação da mistura, a pulverização da mistura e a deposição do polímero se realizem de maneira totalmente contínua e simultânea. A proporção do dissolvente para o não dissolvente do polímero que forma película na dispersão inicial deve ser tal que, quando em contacto com a fase que contem o polímero na solução, se não produza a deposição imediata do polímero. Quando se utiliza no polímero que tem tendência para precipitar na mistura das fases, as pequenas dimensões da zona de mistura tem como resultado a entrada das fases da zona de mistura e a sua saída sob uma forma pulverizada através de outra saída que são de tal maneira rápidas que o polímero não tenha tempo para precipitar. Desta forma, evita-se uma precipitação descontrolada que produziria a formação de agregados e garante-se que o revestimento é produzido no momento da pulverização ou nebulização. O solvente e o não solvente do polímero na dispersão inicial são escolhidos dependendo das características químicas e físico-químicas do polímero, ou do óleo ou substância lipídica, e da substância activa a ser incorporada.
Se o polímero que forma película não ;for solúvel em água, o não solvente pode ser uma solução aquosa mais ou menos completa e o solvente pode ser qualquer solvente orgânico que seja miscível numa grande proporção em água e capaz de dissolver o polímero. O solvente para o polímero pode ser, por exemplo, um álcool tal como etanol, metanol, isopropanol, uma cetona de pequeno peso molecular tal como acetona ou metil-etil-cetona ou outros solventes tais como acetonitrilo ou tetra-hidrofurano. Normalmente, o solvente para o polímero tem uma constante dieléctrica maior que 15.
Quando o polímero é solúvel no solvente orgânico e solúvel em água dependendo do pH ou da temperatura, a solução aquosa da dispersão inicial deve ser ajustada a um pH e/ou a uma temperatura à qual o mencionado polímero seja insolúvel para garantir a deposição do polímero quando a evaporação do solvente se produz durante a pulverização. A substância lipídica a ser dispersada na água pode ser um óleo natural tal como óleo de coco, óleo de soja, azeite, óleo de rícino ou uma mistura de ácido cáprico triestearatos e ácido cáprico com glicerol, uma mistura de ácidos gordos em C12-C18 saturados e insaturados em que o principal constituinte é o ácido linolénico (48%), uma mistura de glícóis poliglicosilados insaturados constituída por gliceróis e ésteres de polietilenoglicol, uma mistura de C8-Ci0 gliceróis poliglicosilados saturados, um éster de palmitato de glicerol formado por mono, di e trigliceróis de ΤΑ ácidos gordos e Cig naturais ou uma sua mistura, um óleo mineral ou um fosfolipido.
Geralmente, a concentração da substância lipídica no produto final está compreendida entre 0,1 e 10% (p/v), preferivelmente entre 0,5 e 5% (p/v). O agente tensioactivo ou emulsionante da FASE 1 pode ser escolhido de vi agentes anfotéricos tais como lecitina de soja ou de ovo, agentes aniónicos como laurilsulfato de sódio, agentes catiónicos como cloreto de benzalcónio ou agentes ,.não iónicos tais como mono oleato de sorbitano, monoestearato de, sorbitano, um polissorbato ou um copolímero de polioxietileno-polioxipropuleno ou uma sua mistura. O agente de suspensão pode ser um dextrano, álcool polivinílico, um derivado de celulose ou uma borracha natural tal como borracha de xantano. Qualquer destes agentes tensioactivos pode ser utilizado em combinação com os agentes tensioactivos mencionados antes. A concentração do agente tensioactivo ou do agente auxiliar de suspensão na fórmula final está compreendida entre 0,01 e 10% (p/v).
Na FASE 2, o polímero utilizado pode ser escolhido de polímeros sintéticos tais como glicólidos derivados de propiolactona, butirolactona e epsiloncaprolactona; polímeros semi-sintéticos tais como acetobutirato de celulose, etilcelulose, acetoftalato de hidroxipropilmetilcelulose; copolímeros de ácido acrílico, copolímeros de ácido láctico com o ácido glicólico ou policaprolactona. Outros polímeros que podem ser empregados são acetoftalato de celulose, polianidridos, ácidos polialfa-hidroxilados e polímeros naturais. A concentração do polímero que forma o revestimento na fase orgânica está
compreendida entre 0,01 e 10% (p/v). Há diferentes formas de misturar as duas fases. Isso pode realizar-se através de dois tubos paralelos, produzindo a união numa zona concêntrica ou com a forma de “Y” de tal modo que as duas fases se juntem simultaneamente. Os volumes das fases podem ser iguais ou o volume de uma fase pode ser maior do que o da outra. A zona de mistura tem na extremidade oposta àquela em que as fases são incorporadas, * um dispositivo apropriado por meio do qual a mistura é feita sair da zona de mistura sob a forma de pó em direcção a um sistema de evaporação em que o solvente do polímero é totalmente removido; opcionalmente também é removida uma parte ou a totalidade do não solvente sob pressão reduzida e uma temperatura inferior a 50°C. O grau de vácuo e a temperatura devem se ajustados dependendo do solvente do polímero utilizado. Deste maneira, assegura-se a rápida evaporação do solvente e a imediata deposição do polímero em volta das gotículas ou partículas e evita-se a formação de agregados com o aparecimento de partículas ou gotículas não revestidas. O produto assim obtido pode ser usado em suspensão ou sob a forma de pó seco, pode ser extrudido, comprimido ou granulado e ou pode ser usado sozinho ou formar parte de uma mistura mais complexa.
Subsequentemente realiza-se uma análise dos resultados experimentais obtidos nalguns ensaios específicos realizados de acordo com o processo da presente invenção. 1. Ensaios de revestimento da nanoemulsão sem fármaco
Com fim de estudar a conveniência do processo para o revestimento de gotículas que é o objecto da presente invenção, preparam-se várias formulações com 10 a finalidade de verificar se o polímero se deposita principalmente em volta das gotículas do óleo em vez de precipitar individualmente sob a forma de nanosferas, caso em que a maior parte das gotículas de óleo ficariam não revestidas. Para esta finalidade, preparam-se paralelamente os três tipos de produtos que podiam ser formados: nanocápsulas, nanoemulsões e nanosferas. a) Preparou-se uma nanoemulsão numa mistura’de triésteres de ácido caprílico e ácido caprínico com glicerol revestido com poliepsiloncaprolactona de acordo com o-processo especificado na descrição da presente invenção. b) Preparou-se uma nanoemulsão de ácido caprílico e do triéster do ácido caprínico com glicerol da mesma maneira que na secção (a), anterior mas sem adicionar polímero na solução orgânica (FASE 2) da descrição da presente invenção. c) Para a preparação de nanosferas, xxx na descrição da presente invenção com a excepção de se ter utilizado como FASE 1 uma mistura de solventes e não solventes do polímero que forma película (poliepsiloncaprolactona), sem óleo.
Fizeram-se as determinações do tamanho das partículas, a polidispersabilidade e o potencial Z dos produtos resultantes de (a), (b) e (c) com um Zetasizer 3 (Malvem Instruments, Inglaterra).
Como se pode observar no Quadro 1, os valores do tamanho médio a polidispersibilidade das gotículas não revestidas e revestidas são maiores do que as das gotículas de óleo revestidas e estas, por sua vez, são maiores do que as nanoesferas. O potencial Z (parâmetro que dá uma ideia da carga eléctrica sobre a superfície das gotículas e das partículas), é 18mV para gotículas revestidas, -8mV para as gotículas isentas de óleo e -14mV para as nanosferas. 7ϋ
Quadro I % final de agente tensioactivo não iónico (peso/volume) % final de policaprolactona (peso/volume) % final de óleo (peso/volume) Tamanho médio (nm) Polidisper sabilidade Potencial Z (mV) NC 2,5 1,25 2,5 192 0,150 -18 NE 2,5 2,5 307 0,302 -8 NS 2.5 U5 - 149 0.022 -14 NC: nanoemulsão revestida; NE: nanoemulsão; NS: nanoesferas.
Os valores do tamanho, polidispersabilidade e potencial Z correspondem à média de 10 medições.
Efectuou-se um ensaio por meio de microscopia electrónica de transmissão com a ampliação de 66,000 em diversas amostras dos produtos resultantes de (a) e (b) foram previamente coradas com acetato de uranilo a 1 %.
Como se pode observar na figura 1, as gotículas de óleo não revestidas (A), aparecem como partículas uniformes que se adaptam umas às outras, enquanto as gotículas de óleo revestidas (B) aparecem como partículas com um núcleo menos denso rodeado por uma zona transparente limitada por uma margem escura (revestimento polimérico). 2. Ensaio de revestimento com nanoemulsão com fármaco
Os procedimentos foram semelhantes à secção anterior para formulações sem princípio activo e preparou-se adicionalmente uma mistura de nanoemulsão e nanoesferas. a) Preparou-se uma nanoemulsão numa mistura de ácido caprílico e ácido caprílico e ácido caprínico com glicerol revestido com policaprolactona contendo indometacina a 0,1% (p/V) de acordo com o processo pormenorizado na descrição da presente invenção. b) Preparou-se uma nanoemulsão de uma mistura de triésteres de ácido caprílico e de ácido caprínico com glicerol contendo indometacina a 0,1% (p/V) da mesma maneira que se descreveu na secção prévia (a) mas sem adicionar poliepsiloncaprolactona na solução orgânica da FASE 2 da descrição da presente invenção. c) Para a preparação de nanosferas de indometacina a 0,1% (p/V), seguiu-se o processo pormenorizado na descrição da presente invenção, com a excepção de se ter utilizado apenas uma mistura de solvente e não solvente no polímero de formação de revestimento (poliepsiloncaprolactona), sem óleo, como FASE 1.
Adicionalmente, preparou-se uma dispersão de gotículas de óleo e nanopartículas, misturando, os produtos resultantes das secções anteriores (b) e (c) em partes iguais.
Fizeram-se determinações do tamanho das partículas, da polidispersabilidade e do potencial Z com um Zetasizer 3 (Malvem Instruments, Inglaterra), e centrifugou-se 5 ml de cada um dos produtos durante 2 ciclos de 1 h a 4000 rpm numa centrífuga Selecta Centromix.
Os resultados estão representados no Quadro Π e na Figura 2. Como se pode observar no Quadro Π, os valores de tamanho médio e os valores da polidispersabilidade das gotículas de óleo não revestidas são maiores do que os das gotículas de óleo revestidas e estas, por sua vez, são maiores do que estas nanosferas. O tamanho médio e a polidispersabilidade da mistura de nanosferas e das gotículas de óleo não revestidas dão resultados intermédios dos correspondentes para os produtos separados e maiores do que os obtidos para as gotículas revestidas.
De maneira semelhante, a mistura de nanosferas e nanoemulsão mostrou uma distribuição bimodal (duas populações de tamanhos de partículas). Pelo que diz respeito ao potencial Z, os valores obtidos para a mistura de nanosferas e das gotículas de óleo não revestidas, estão compreendidos dentro dos valores que correspondem a cada produto separadamente. O potencial Z das gotículas revestidas é maior (em valores absolutos) do que os das nanosferas das gotículas não revestidas e da sua mistura. Consequentemente, o produto obtido pelo processo que é o objecto da presente invenção,, não é o resultado da mistura de partículas de polímero precipitados (nanosferas) e de gotículas de óleo não revestidas. Quadro Π % final de agente tensioactivo não tónico (peso/volume) % final de policaprolactona (peso/vohime) % final de óleo (peso/volume) % final de indometadna (peso/vohime) Tamanho médio (om) Polidisper- sabilidade Potencial Z( mV) NC 2,5 1,25 2,5 0,1 419 0,157 -38 NE 2,5 - 2,5 0,1 1026 0,319 -24 NS 2,5 1,25 - 0,1 345 0,121 -36 NS+NE 2,5 1,25 2,5 0,1 511 0,199 -31 NC: nanoemulsão revestida; NE: nanoemulsão; NS: nanosferas; NS+NE: mistura em partes iguais de nanosferas e nanoemulsões.
Os valores do tamanho, polidispersabílidade e potencial Z correspondem à média de 10 medições.
Como se pode observar na Figura 2, as nanosferas (NS) apresentam um revestimento branco no fundo do tubo, enquanto que a nanoemulsão (NE) mostra o material esbranquiçado em flutuação. Por sua vez, a mistura de nanosferas e nanoemuisão (NS+NE) apresenta ao mesmo tempo, um sedimento e uma massa flutuante além de uma líquido intermediário praticamente transparente. Por outro lado, as gotículas de óleo revestido (NC) mostra, um sedimento e uma massa flutuante mínimas mas o líquido intermediário é mais turvo (esbranquiçado). Esta área intermédia que é mais larga e mais turva corresponde às gotículas -de óleo revestidas com uma densidade intermédia entre a correspondente às gotículas de óleo (menos densa) e as nanosferas (mais densas).
BREVE DESCRICÀO DAS FIGURAS
Figura 1: (A) representa gotículas de óleo não revestidas que aparecem como partículas uniformes que se adaptam umas com as outras; (B) representa as gotículas de óleo revestidas que aparecem como partículas com um núcleo mais denso rodeado por uma zona transparente limitada por uma margem escura (revestimento polimérico).
Figura 2: E uma comparação da aparência do líquido intermediário no ensaio 2, entre as nanosferas (NS), a nanoemuisão (NE), a mistura de nanosferas e de nanoemuisão (NS+NE) e as gotículas de óleo revestidas (NC).
FORMAS DE REALIZAÇÃO DA INVENÇÃO A presente invenção é adicionalmente ilustrada por meio dos seguintes exemplos, que não devem ser considerados como limitando o objecto da invenção que é definido apenas pela lista das reivindicações em anexo.
Para a descrição dos exemplos, utilizaram-se os nomes comerciais de produtos que devem ser considerados como sendo qualquer produto com as mesmas características, comercializadas por qualquer outra Empresa. Os produto são os seguintes: 15
Miglvol 812® (Dynamit Nobel, Suécia): é uma mistura de triésteres de ácido caprílico e de ácido caprínico com glicerol.
Miglvol 840® (Dynamit Nobel, Suécia): é outra mistura de triésteres de ácido caprílico e de ácido caprínico com glicerol.
Edenor TiCK® (Henkel, Dusseldorf): é uma mistura de ácidos gordos em Ci2--Cig saturados e não saturados em que o constituinte principal é o ácido linolénico (48%).
Eudraeit® L12 5 P (Rohm Pharma, Darmstadt): é um polimerizado aniónico de ácido metacrílico e metacrilato de metilo.
Lutrol F68 (BASF, Alemanha): é Poloxâmero 188 que é um copolímero de polioxietileno e polioxipropileno. EXEMPLO 1
NANOEMULSÃO DE MIGLYOL 812® REVESTIDO COM POLI-EPSILON CAPROLACTONA
Dissolveu-se 0,625 g de Lutrol F 68® sob agitação em 62 ml de água desionizada e filtrou-se através de 0,22 pm. 0,625 g de Miglyol 812® foi dissolvido em 62 ml de acetona. Incorporou-se a solução acetónica na solução aquosa inicial sob agitação magnética de modo que se obteve uma dispersão de gotículas com um tamanho médio inferior a 1 pm (Fase 1). Dissolveu-se 0,312 g de poliepsiloncaprolactona em 125 ml de acetona com o auxílio de tratamento com ultra-sons (Fase 2). As duas fases foram misturadas continuamente pelos dois tubos paralelos, mantendo a relação das fases constantes na zona de mistura e pulverizando a mistura resultante para o sistema de evaporação simultaneamente com a formação da mistura no sistema evaporador. Removeu-se a acetona (solvente 16 do polímero), sob pressão reduzida e a uma temperatura máxima de 45°C de modo que a deposição do polímero em volta das gotículas de óleo fosse conseguida e parte da água (não solvente do polímero), foi removida até se ter atingido um volume final de 25 ml. O tamanho médio das gotículas revestidas, medido num Zetasizer 3 (Malvem Instruments) era 192 + 0,1 nm. ' EXEMPLO 2
NANOEMULSÃO DE MIGLYOL 812® REVESTIDO COM POLI-EPSILONCA-PROLACTONA
Seguiu-se a técnica descrita no Exemplo 1 com excepção de a proporção de solventes na dispersão inicial ter sido 2:3 de água/acetona expressa em volumes, em vez de 1:1 de água/acetona. O tamanho médio das gotículas revestidas medido num Zetasizer 3 (Malvem Instruments), foi igual a 307 + 0,5 nm. EXEMPLO 3 NANOEMULSÃO DE MIGLYOL 812® REVESTIDO COM COPOLÍMERO POLILACTICO GLICOLICO 75:25
Seguiu-se a técnica descrita no exemplo 1, com excepção de se ter usado 0,830 g de Lutrol F68®, 0,207 g de copolímero de poliácido láctico-ácido glicólico em vez de poli-epsiloncaprolactona e 0,415 de Miglyol 812®. O tamanho médio das gotículas revestidas, medido num Zetasizer 3 (Malvem Instruments) foi de 197 + 5 nm. EXEMPLO 4
NANOEMULSÃO À BASE DE CARTEOLOL A 0,2% REVESTIDA COM POLIEPSILONCAPROLACTONA
Dissolveu-se 0,375 g de Lutrol F68® em 40 ml de água desionizada e filtrou- 17 -se através de 0,22 μιη sob agitação. Dissolveu-se 0,030 g de base de carteolol em 0,375 g de Edenor TiOs® e adicionou-se a solução resultante a 60 ml de acetona. Incorporou-se a solução acetónica na solução aquosa inicial sob agitação magnética para se obter uma dispersão de gotículas com tamanho médio inferior a 1 μτη (Fase ' 1). Dissolveu-se 0,187 g de poli-epsiloncaprolactona em IÒ0 ml dé acetona com o auxílio de ultra-sons (Fase 2). Misturaram-se continuamente as duas fases através de dois tubos paralelos, mantendo constante a proporção das fases na zona de mistura e pulverizando a mistura resultante' em direcção ao sistema de evaporação simultaneamente com a formação da mistura no sistema de evaporação. Removeu-se a acetona (solvente do polímero) sob pressão reduzida e a uma temperatura máxima de 45 °C de modo que se provocasse a deposição do polímero em volta das gotículas de óleo e parte da água (não solvente do polímero) foi removida até se ter atingido um volume final de 25 ml. O tamanho médio das gotículas revestidas, medido num Zetasizer 3 (Malvem Instruments), foi 375 + 3nm.
Para separar as gotículas revestidas da fase aquosa externa, utilizou-se a técnica de ultrafiltração-centrífuga, determinando por meio de HPLC, a concentração de carteolol na fórmula total e no filtrado. A percentagem de encapsulação do carteolol foi calculada pela diferença entre a concentração na fórmula total e a do filtrado. A percentagem de encapsulação foi de 70%. EXEMPLO 5
NANOEMULSÃO DE INDOMETACINA A 0.1% REVESTIDA COM POLI--EPSILONCAPROLACTONA
Dissolveram-se 1,66 g de Lutrol F68® em 100 ml de água desionizada e 18 filtrou-se através de 0,22 μιη sob agitação. Dissolveu-se 0,050 g de indometacina em 0,830 g de Miglyol 812® aplicando calor e adiciona-se a solução resultante a 100 ml de acetona. Incorporou-se a solução acetónica na solução aquosa inicial sob agitação magnética de modo a obter-se uma dispersão de gotículas com um tamanho médio das gotículas inferior a 1 pm (Fase 1). Dissolveou-se 0,415 g de poli-epsilonca-prolactona em 200 ml de acetona com auxílio de ultra-sons. Misturam-se as duas fases continuamente através dos dois tubos paralelos, mantendo constante a proporção das fases na zona de mistura e pulverizando a mistura resultante' em direcção ao sistema de evaporação simultaneamente com a formação da mistura. No sistema de evaporação removeu-se a acetona (solvente do polímero) sob pressão reduzida e a uma temperatura máxima de 45°C, de maneira que a deposição do polímero em volta das gotículas de óleo e removeu-se parte da água (não solvente do polímero) até se atingir o volume final de 50 ml. Ajusta-se o valor .final pH a 5,5 com HC10,1 Μ. O tamanho médio das gotículas revestidas, medido num Zetasizer 3 (Malvem Instruments) foi 551 + 15 nm.
Para a separação das gotículas revestidas da fase aquosa externa, utilizou-se a técnica de ultrafxltração-centrífuga, determinando a concentração de indometacina na formulação total e no filtrado por meio de HPLC. Calculou-se a percentagem de encapsulação da indometacina pela diferença entre a concentração na formulação total e a do filtrado. A percentagem de encapsulação foi de 99%. EXEMPLO 6 NANOEMULSÃO DE MIGLYOL 840® REVESTIDO COM EUDRAGIT L 12,5 P® 19
Dissolveu-se 0,375 g de Lutrol F68® sob agitação em 40 ml de água desionizada e filtrou-se através de 0,22 μιη. Ajustou-se o pH a 4,5 com HC1 0,1M. Dissolvou-se 0,375 g de Miglyol 840® em 60 ml de acetona. Incorporou-se a solução acetónica na solução aquosa inicial sob agitação magnética de modo que se obteVè uma dispersão de gotículas com um tamanho médio inferior a 1 pm- (Fase 1). Dissolveu-se 0,150 g de Eudragit L 12,5 P® em 100 ml de acetona (Fase 2). Misturaram-se continuamente as duas fases através dos dois tubos paralelos, mantendo-se constante a proporção de fases na zona- de mistura e pulverizando a mistura resultante para o sistema de evaporação simultaneamente com a formação da mistura. No sistema de evaporação, a acetona (solvente do polímero) foi removida sob pressão reduzida e a uma temperatura máxima de 45°C de modo que se produziu a deposição do polímero em volta das gotículas de óleo e se removeu parte da água (não solvente do polímero), até ser atingido um volume final de 15 ml. O tamanho médio das gotículas revestidas, medido num Zetasizer 3 (Malvem Instruments) foi 832 + nm. EXEMPLO 7 NANOEMULSÃO DE CARTEOLOL A 0.1 % REVESTIDA COM EUDRAGIT L 12,5 P®
Seguiu-se a técnica descrita no exemplo 6 com a excepção de ter substituído Miglyol 840® por Edenor T1O5® e incluiu-se 0,030 g de carteolol base no óleo. O tamanho médio das gotículas revestidas medido num Zetasizer 3 (Malvem Instruments), foi igual a 290 + 12 nm.
Para a separação das gotículas revestidas da fase aquosa externa utilizou-se a técnica de ultrafiltração-centrífuga, determinando-se a concentração de carteolol da formulação total do filtrado por meio de HPLC. Calculou-se a percentagem de encapsulação do carteolol pela diferença entre a concentração da formulação total e no filtrado. A percentagem de encapsulação foi de 66%. EXEMPLO 8
LÁTEX DE POLIESTIRENO REVESTIDO COM POLI-EPSILONCARPROLAC-TONA
Dissolveu-se 0,12&»& de Lutrol F68® sob agitação em 40 ml de água desionizada e filtrou-se através de 0,22 pm. À solução prévia adicionou-se 100 pm de lalex de poliestireno com um tamanho médio das partículas igual a 200 nm e um potencial Z igual a -30,81 mV medido num Zetasizer 3 (Malvem Instruments) e subsequentemente adicionaram-se 20 ml de acetona para se obter uma dispersão de gotículas com o.tamanho médio inferior a 1 pm (Fase 1). Dissolveu-se 0,01 g de poli-epsiloncaprolactona, por meio de tratamento com ultra-sons, em 25 ml de acetona (Fase 2). As duas fases foram continuamente misturadas através dos dois tubos paralelos, mantendo constante a relação das fases na zona de mistura e pulverizando a mistura resultante em direcção a um sistema de evaporação simultaneamente com a formação da mistura. No sistema de evaporação removeu-se a acetona (solvente do polímero) sob pressão reduzida e a uma temperatura máxima de 45°C de maneira a provocar a fim de produzir a deposição do polímero em volta das partículas de latex e removeu-se parte da água (não solvente do polímero) até se atingir um volume final de 7 ml. O tamanho médio das partículas revestidas, medido num Zetasizer 3 (Malvem Instruments), foi igual a 286 + 9 nm e o potencial Z foi 21 14,13 mV ±1,5 mV. EXEMPLO 9
LÁTEX DE POLIESTIRENO REVESTIDO COM EUDRAGIT 12.5P
Seguiu-se o mesmo procedimento que para o exemplo 8, excepto que a poli--epsiloncaptrolactona foi substituída por Eudragit L 12,5 P. A solução inicial de Lutrol F68 em água foi ajustada a aproximadamente pH 4. O tamanho médio das partículas revestidas, medido num Zetasizer 3 (Malvem Instruments), foi igual a 270 i ± 12 nm e o potencial Z foi 17,39 + 1,5 mV. , ,
Lisboa, 29 de Março de 2001 O Agente Oficial da Propriedade Industrial
1250 LISBOA

Claims (15)

1 Reivindicações 1. Processo para proporcionar um revestimento a nanosferas tendo tamanhos inferiores a 1 mícron, escolhidas de gotículas ou de partículas sólidas, contendo ou sendo formadas por uma substância química ou biologicamente activa, com um revestimento formado por pelo menos um polímero biocompatível, sendo o processo constituído pelas operações que consistem em se preparar uma primeira fase constituída por uma fina dispersão de nanosferas numa solução de um primeiro solvente e de um não solvente para o polímero que forma o revestimento, contendo a primeira fase ainda um agente tensioactivo ou um agente auxiliar da suspensão; se preparar uma segunda fase que contem pelo menos um polímero dissolvido num segundo solvente ou numa mistura de solventes miscíveis; se misturar a primeira e a segunda fase continuam ente numa zona de mistura enquanto se mantém uma proporção constante das citadas fases e um volume constante das referidas fases na zona de mistura; e se evaporar pelo menos um dos solventes; em que pelo menos se escolhe uma condição operatória escolhida da proporção de solvente e não solvente do polímero, pH e temperatura na primeira fase, de tal modo que, quando se mistura a primeira fase com a segunda fase, não se produz uma deposição imediata do polímero; a mistura da primeira fase com a segunda fase se efectua sem agitação e sem tratamento com ultra-sons; e a evaporação se efectua pulverizando a mistura resultante num sistema de 2 2
evaporação em que é transformada numa forma pulverizada por remoção de pelo menos uma porção dos solventes sob pressão reduzida de tal modo que o polímero se deposita em volta das nanosferas.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de, depois da evaporação do solvente, se remover parte ou a totalidade dos não solventes do polímero para se obter um produto final concentrado ou seco.
3 a mistura, a pulverização e a deposição do polímero se realizarem continuameute e de maneira simultânea no tempo.
3. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo facto de o polímero que forma o revestimento ser biodegradável e/ou biocompatível.
4. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a substância activa ser um fármaco, um precursor de um fármaco ou uma substância cosmética.
5. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 ou 4, caracterizado pelo facto de a substância activa ser um produto biologicamente activo ou um microrganismo ou fragmentos de microrganismos.
6. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1, 4 ou 5, caracterizado pelo facto de a substância activa ser dissolvida ou dispersada nas gotículas ou partículas.
7. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 ou 4-6, caracterizado pelo facto de a substância activa formar as nanosferas.
8. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 ou 7, caracterizado pelo facto de as nanosferas serem gotículas formadas por um óleo ou uma substância lipídica.
9. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de \
10. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a concentração do agente tensioactivo estar compreendida entre 0,01 e 10% (p/V).
11. ’» Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a concentração do agente de suspensão estar compreendida entre 0,1% e 10% (p/V).
12. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o solvente para o polímero que forma o revestimento ser miscível com o não solvente em qualquer proporção.
13. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 ou 12, caracterizado pelo facto de o solvente para o polímero que forma o revestimento ter uma constante dieléctrica superior a 15.
14. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1, 3, 12 ou 13, caracterizado pelo facto de a concentração do polímero que forma o revestimento ser 0,01% a 10% (p/V).
15. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de "võ o produto final ser liofílizado, extrudido ou comprimido. Lisboa, 29 de Março de 2001 Ím- O Agente Oficial da Propriedade Industrial
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