PT697983E - Recipiente para fluidos - Google Patents

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PT697983E
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PT94919997T
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Nady Bilani
Johan Willy Declerck
Joseph Fernand Deflander
Luc Hauben
Willy Aloysius Maria Hertogs
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Procter & Gamble
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    • B65CONVEYING; PACKING; STORING; HANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL
    • B65DCONTAINERS FOR STORAGE OR TRANSPORT OF ARTICLES OR MATERIALS, e.g. BAGS, BARRELS, BOTTLES, BOXES, CANS, CARTONS, CRATES, DRUMS, JARS, TANKS, HOPPERS, FORWARDING CONTAINERS; ACCESSORIES, CLOSURES, OR FITTINGS THEREFOR; PACKAGING ELEMENTS; PACKAGES
    • B65D51/00Closures not otherwise provided for
    • B65D51/16Closures not otherwise provided for with means for venting air or gas
    • B65D51/1605Closures not otherwise provided for with means for venting air or gas whereby the interior of the container is maintained in permanent gaseous communication with the exterior
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Description

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DESCRIÇÃO
RECIPIENTE PARA FLUIDOS
Campo da invenção A presente invenção refere-se a um recipiente adequado para conter e dosear fluidos que inclui um sistema vedante e de ventilação. O sistema vedante e de ventilação permite a passagem de ar/gás para e do interior do recipiente em resposta a pequenas diferenças que existem entre a pressão no interior do recipiente e a pressão ambiental.
Enquadramento geral da invenção O problema da deformação do recipiente em resposta a diferenças de pressão existentes entre o interior de um recipiente, que está vedado para evitar a fuga de qualquer conteúdo fluido, e a pressão atmosférica do ambiente, é bem conhecido na indústria do embalamento. Esta deformação do recipiente pode para alguns materiais do recipiente, especialmente alguns plásticos, ser não recuperável.
Recipientes com paredes finas, parcialmente flexíveis que são frequentemente feitos de material plástico estão particularmente sujeitos ao problema.
Se a pressão no recipiente for maior do que a pressão atmosférica do ambiente, o recipiente tenderá a ficar abaulado e pode fender-se ou em circunstâncias extremas explodir. Se a pressão no recipiente for menor do que a pressão atmosférica do ambiente, o recipiente tenderá a flectir-se ou a ser sujeito à deformação para dentro, sendo este efeito por vezes referido como "formação de painéis". O problema é mais visivelmente notório em recipientes essencialmente cilíndricos. A existência de diferenças de pressão entre o interior de um recipiente que tem um conteúdo líquido e a pressão ambiental pode também conduzir a problemas quando o conteúdo é doseado. Quando há uma pressão positiva no interior do recipiente que rapidamente se contrabalança com o ambiente quando o recipiente é aberto, o conteúdo fluido pode esguichar causando um problema indesejável, ou um possível perigo para segurança se o produto for esguichado para os olhos da pessoa que o abre. l Há um número de possíveis factores que podem conduzir à existência das diferenças de pressão acima referidas. O conteúdo líquido do recipiente pode, por exemplo, ser quimicamente instável por inerência ou pode ser sujeito a reacção com quaisquer gases da folga de fechamento do recipiente, ou em alternativa, em certas circunstâncias específicas, pode reagir com o material do próprio recipiente. Quaisquer reacções químicas que envolvam o conteúdo líquido podem conduzir quer à produção de gases, e portanto ao excesso de pressão no recipiente, ou à absorção de quaisquer gases de fechamento causando desta forma um défice de pressão no recipiente.
Exemplos de produtos líquidos que podem reagir de forma a gerar pressão no interior de um recipiente incluiriam os produtos que contêm componentes de branqueamento. Exemplos de produtos líquidos que podem ser sujeitos a reacção com gases da folga de fechamento, particularmente oxigénio, de forma a gerar pressão negativa no interior de um recipiente incluem produtos detergentes líquidos, tal como detergentes líquidos para aplicações ligeiras, especialmente os que contêm certos componentes perfumados. O problema da deformação do recipiente como resultado de reacções químicas que envolvem o conteúdo podem, quando a reacção é activada por um processo fotolítico, ser mitigadas fabricando o recipiente a partir de um material opaco. Contudo, os recipientes opacos são frequentemente considerados pelos consumidores como sendo menos agradáveis esteticamente, e não proporcionam a possibilidade de permitirem ver claramente a quantidade de produto que resta num recipiente parcialmente cheio.
Os requerentes descobriram que é frequentemente a luz vermelha (aproximadamente com um comprimento de onda de 410-500 nm) que activa, por um processo fotolítico, a reacção de muitos componentes perfumados comummente empregues em produtos detergentes. Quando tal acontece, estas reacções indesejáveis dos perfumes podem ser mitigadas pelo fabrico do recipiente com um material capaz de absorver a luz vermelha. O armazenamento do recipiente e do conteúdo a baixa temperatura pode retardar quaisquer processos de reacções químicas. Contudo, o armazenamento no frio pode, por razões detalhadas em baixo, tender a causar a deformação do recipiente.
Diferenças de temperatura entre a pressão interna do recipiente e a pressão atmosférica ambiente podem igualmente ocorrer devido a variações entre as temperaturas de 2 enchimento do recipiente e de armazenamento. Por exemplo, o conteúdo do recipiente pode ser adicionado ao recipiente a uma temperatura significativamente diferente da temperatura ambiental, deixando a temperatura do conteúdo equilibrar-se com a temperatura ambiente enquanto se encontra no recipiente vedado. Em alternativa, o recipiente pode, por exemplo, ser cheio com produto à temperatura ambiente de um ambiente típico de trabalho de uma fábrica (digamos, 18-22° C) mas depois ser armazenado num armazém frio, ou ser transportado para ser vendido numa localização geográfica equatorial onde as temperaturas diárias típicas excedem os 30-35° C.
As diferenças de temperatura entre a temperatura no interior do recipiente e a pressão atmosférica do ambiente podem mesmo ocorrer devido a diferenças na pressão atmosférica ambiental local durante o enchimento e a pressão atmosférica ambiental local da localização geográfica para a qual o produto é transportado.
Embora o problema da deformação do recipiente como descrita em cima seja mais frequentemente encontrada em recipientes essencialmente cheios ou parcialmente cheios, em que a possibilidade da instabilidade química do conteúdo é uma fonte particular de problema, os Requerentes também observaram a ocorrência do problema em recipientes vazios, e particularmente em garrafas de plástico vazias e vedadas. O problema da deformação do recipiente é menos aparente em recipientes com paredes finas que são pela sua natureza menos deformáveis. Contudo, ter em consideração o custo e o desejo de minimizar a utilização de recursos de material, reduzindo desta forma o impacto ambiental, tende a favorecer a utilização de recipientes com paredes finas sempre que possível.
Recipientes para diversos produtos de consumo incluem dispositivos para dosear produtos em resposta à compressão do recipiente pelo utilizador. Estes recipientes que incluiriam por exemplo garrafas de plástico de detergente para a loiça que podem ser comprimidas ou de líquido de limpeza doméstico multi-usos, são pela sua natureza feitos de material flexível para permitir a compressão, mas estão por conseguinte sujeitos por inerência a deformação em resposta a outros factores externos.
Foram propostas na técnica soluções para o problema da deformação do recipiente em resposta a diferenças entre a pressão interna do recipiente e a pressão externa do 3 ambiente. As soluções propostas incluíram a concepção de recipientes com formas específicas através das quais a forma do recipiente tem uma resistência óptima à deformação. Este tipo de solução tem a desvantagem de limitar a flexibilidade na concepção destes recipientes.
Outras soluções propostas para o problema específico da acumulação de excesso de pressão no recipiente incluíram diversos sistemas de válvulas. Outras soluções propostas relacionam-se com várias cápsulas de ventilação para recipientes que permitem a libertação da pressão gerada no interior do recipiente por meio da fuga de gás. Por exemplo, as patentes US-A-3,315,831, US-A-3,315,832, GB-A-2,032,892 e FR-A-1,490,177 descrevem cápsulas de ventilação que incluem revestimentos compostos para cápsulas. O pedido de patente europeu co-pendente N° 92202223.1 descreve uma cápsula de ventilação e doseamento que permite o doseamento de qualquer conteúdo líquido sem ser necessário retirar a cápsula do recipiente. A patente US-A-3,471,051 descreve um fecho com auto-ventilação para recipientes que inclui um revestimento de ventilação composto por um material de revestimento de fibra de amianto que está pelo menos parcialmente revestido com uma folha de material aglutinado. A patente FR-A-2,259,026 descreve um fecho de ventilação que inclui um revestimento de ventilação constituído por um material de politetrafluoretileno. A patente US-A-4,136,796 descreve um fecho de ventilação para um recipiente que inclui uma membrana que é porosa ao gás sob pressão em que a membrana é formada de um tecido fabricado a partir de filamentos de fluorocarbono. A patente DE-A-2,509,258 descreve um recipiente de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1 que tem uma cápsula de rosca de compensação da pressão que inclui um vedante de ventilação feito de tecido de algodão impregnado com um polímero de um hidrocarbono fluorado ou clorado.
De acordo com a invenção, os Requerentes conceberam agora um recipiente como definido na reivindicação 1, que compreende um sistema vedante e de ventilação que proporciona uma solução distinta para o problema acima referido. O sistema vedante e de 4 ventilação dos Requerentes é constituído por uma área perfurada na qual é aplicada uma membrana essencialmente impermeável aos fluidos mas permeável aos gases de forma proporcionar um vedante impermeável aos líquidos/fluidos em condições de utilização normais que permite contudo a ventilação de gases para dentro e para fora do recipiente em resposta a pequenas diferenças de pressão. A membrana é tratada para reduzir a sua energia superficial. A membrana é formada a partir de um material sintético. O sistema vedante e de ventilação proporciona a resposta rápida tanto ao excesso de pressão como ao débito de pressão no interior do recipiente vedado, impedindo por conseguinte essencialmente o problema da deformação do recipiente. A solução distinta do Requerente não requer a utilização de válvulas ou cápsulas de ventilação do tipo conhecido na técnica que são frequentemente bastante complexas e podem exigir um fabrico dispendioso. A solução do Requerente, ao contrário dos sistemas de válvulas conhecidos na técnica, permite a ventilação em dois sentidos em resposta a diferenças de pressão relativamente pequenas. O Pedido de patente Europeu N° 92870173.9 co-pendente descreve um material de plástico que é impermeável aos líquidos mas permeável aos gases. Descreve também que recipientes adequados para conter líquidos que produzem pressão no interior de um recipiente fechado podem ser feitos do mesmo material. Não há qualquer descrição neste Pedido co-pendente de um sistema vedante e de ventilação constituído por uma área perfurada em combinação com uma membrana de material impermeável aos fluidos mas permeável aos gases aplicada na área perfurada. A presente invenção proporciona a vantagem de apenas ser necessária a membrana do material impermeável aos fluidos mas permeável aos gases enquanto o resto do recipiente pode ser feito de materiais convencionais mais baratos.
Sumário da invenção
Um recipiente adequado para conter e dosear substâncias líquidas que compreende um corpo oco em que o referido recipiente compreende um sistema vedante e de ventilação que é constituído por uma área perfurada que compreende uma ou mais perfurações do recipiente em combinação com uma membrana impermeável aos fluidos mas permeável aos gases, aplicada à referida área perfurada de forma a proporcionar um meio vedante impermeável aos líquidos e permeável aos gases caracterizado por a referida membrana 5 compreender um material de uma película de plástico não urdida ou microporosa que é tratada para reduzir a sua energia superficial.
De acordo com outro aspecto da presente invenção, o meio vedante impermeável aos fluidos e o sistema de ventilação permeável aos gases permite a ventilação em dois sentidos de ar/gás tanto para dentro como para fora do recipiente em resposta a uma diferença de pressão inferior a 100 milibar, particularmente inferior a 50 milibar, especialmente inferior a 30 milibar, entre a pressão local no interior do recipiente e a pressão ambiental (externa) impedindo essencialmente desta forma a deformação do recipiente que pode ocorrer devido à referida diferença de pressão.
De acordo com um aspecto especialmente preferido da presente invenção, a membrana impermeável aos fluidos mas permeável aos gases é uma membrana sintética microporosa, de preferência com uma dimensão média do poro de 0,2 a 3 mícrones. A membrana é de preferência tratada para atingir uma impermeabilidade essencialmente completa aos fluidos com uma tensão da superfície de 30 dines/cm ou inferior.
Numa execução preferida, o referido recipiente compreende ainda um orifício de descarga e um meio para vedar reversivelmente o referido orifício de descarga.
Breve descrição dos desenhos A Figura 1 mostra um fecho convencional de levantar topo e a Figura 2 um fecho de levantar o topo que compreende um meio vedante impermeável aos fluidos e um meio de ventilação permeável aos gases de acordo com a invenção.
Descrição detalhada da invenção A invenção proporciona um recipiente adequado para conter e dosear substâncias fluidas que compreende um corpo oco em que o referido recipiente compreende um sistema vedante e de ventilação. O recipiente deve ser flexível ao ponto de se poder deformar em resposta a diferenças de pressão entre o interior do recipiente e a pressão ambiente externa. A magnitude destas diferenças de pressão pode ser tipicamente tão reduzida como 50 milibar 6 (aproximadamente 0,05 da atmosfera) ou mesmo tão reduzida como 30 milibar (aproximadamente 0,03 da atmosfera), no caso de uma pressão negativa no interior do recipiente. Estas pressões negativas tão reduzidas podem aumentar, por exemplo no interior de uma garrafa de plástico passível de ser comprimida parcialmente cheia com líquido para lavar a loiça. Contudo, podem encontrar-se diferenças de pressão maiores no caso de um recipiente com componentes branqueadores instáveis, incluindo peróxido de hidrogénio, como parte do conteúdo.
Embora o recipiente possa ser, até certo ponto flexível, pode também ser essencialmente rígido na estrutura na ausência de quaisquer diferenças de pressão ou forças de compressão externas. Contudo, os recipientes que são essencialmente não rígidos e portanto em grande parte sem estrutura, tal como as bolsas de plástico fino, são também abrangidos pela presente invenção. As bolsas de plástico encontram utilização comum no mercado como embalagens para recarga de produtos detergentes, tal como detergentes líquidos para aplicações pesadas.
Quando o recipiente é essencialmente rígido, pode ser formado com qualquer forma adequada. Formas adequadas de recipientes incluiriam essencialmente formas de recipientes cilíndricas, cilíndricas cónicas, ovais, quadradas, rectangulares ou ovais planas. O recipiente pode ser feito essencialmente de qualquer material tal como plásticos, metal, papel ou combinações destes materiais como camadas, laminados ou co-extrusados. Os materiais podem ser virgens ou reciclados ou combinações de ambos. Materiais preferidos para recipientes incluem plásticos tal como polietileno (alta ou baixa densidade) policloreto de vinilo, poliéster, PET, PETG, polipropileno, policarbonato e nylon que podem ser usados individualmente ou ser combinados como co-extrusados, camadas ou laminados. Um material preferido para recipientes compreende material de plástico reciclado disposto entre camadas de material de plástico virgem. O recipiente deve ser adequado para conter substâncias fluidas sem permitir fugas, particularmente as que têm uma tensão da superfície de 3.10'4 N/cm (30 dines/cm) ou inferior. Substâncias líquidas incluiriam água, líquidos, pastas, cremes e geles. Os recipientes da invenção são especialmente adequados para conter produtos fluidos de uso doméstico tal como líquidos para lavar loiça, detergentes líquidos para aplicações 7 pesadas e produtos de limpeza para superfícies duras e domésticos, champôs líquidos, branqueadores líquidos, líquidos para cuidados pessoais/beleza, cremes e pasta de dentes. O recipiente compreende um sistema vedante e de ventilação constituído por uma área perfurada que compreende uma ou mais perfurações do recipiente em combinação com uma membrana impermeável aos fluidos mas permeável aos gases aplicada à área perfurada de forma a proporcionar um meio vedante impermeável aos fluidos e um meio de ventilação permeável aos gases. Por membrana, na presente descrição, pretende-se significar uma camada fina que pode ser usada para cobrir a área perfurada. A área perfurada compreenderá uma ou mais perfurações de tamanho adequado para permitir a passagem de gás/ar. De preferência, as perfurações têm um diâmetro de pelo menos 0,1 mm, visto que por baixo desta perfuração o entupimento dos orifícios pelo conteúdo líquido pode tornar-se um problema, particularmente se a membrana for aplicada ao exterior do recipiente. A membrana tem que ser impermeável aos fluidos/líquidos mas permeável ao fluxo de gases particularmente, em resposta a pequenas diferenças de pressão tão reduzidas como 100 milibar, particularmente tão reduzidas como 50 milibar. A espessura da membrana é uma questão de escolha mas tipicamente deve situar-se em 0,01 mm a 2 mm, de preferência de 0,02 mm a 1 mm, de preferência ainda de 0,05 mm a 0,5 mm. A membrana compreende material que pode ser formado em camadas de plásticos. O tamanho preferido dos microporos de qualquer material da membrana microporosa deve ser de forma a permitir a passagem de ar/gás mas a proporcionar a impermeabilidade aos fluidos. Tipicamente, os microporos situar-se-ão na ordem dos 0,05 a 10 micrómetros, de preferência dos 0,2 a 3 micrómetros.
Os materiais da membrana porosa incluem películas de plástico não urdidas, especialmente o material de película de polietileno não urdido e aglutinado comercializado com o nome de marca Tyvek de Du Pont Company. 8
Materiais sintéticos da membrana preparados a partir de processos de sinterização, alongamento, gravação de pistas, lixiviação de moldes e processos de inversão de fase são úteis na presente invenção. A membrana é tratada para reduzir a sua energia superficial e portanto para aumentar a estanquecidade da película. A redução da energia superficial é particularmente necessária para melhorar a estanquecidade quando o recipiente contém produtos incluindo componentes tensioactivos. Para esta aplicação em particular, a energia superficial do material da película deve ser inferior à do produto que contém o agente tensioactivo para a obtenção de uma impermeabilidade essencialmente total do conteúdo do produto. A energia superficial da membrana, após o tratamento, deve de preferência ser inferior a 3.10-4 N/cm (30 dines/cm), de preferência 2.10-4 N/cm (20 dines/cm), de preferência ainda 1.5-4 N/cm (15 dines/cm). O tratamento com fluorocarbono que envolve a fixação de um material de fluorocarbono, a uma escala micro, à superfície da película é um exemplo preferido de um tratamento que proporciona uma reduzida energia superficial, e portanto proporciona maior impermeabilidade aos fluidos. Contudo, quando usado para tratar um material da película para usar de acordo com a invenção, este tratamento com fluorocarbono não deve comprometer a permeabilidade ao gás da película. O tratamento por fluoração pode também ser usado para reduzir a energia superficial da película e portanto aumentar a sua impermeabilidade aos fluidos. O tratamento por fluoração reduz a susceptibilidade da película ao humedecimento pelos conteúdos do produto. Mais detalhadamente, o processo de tratamento por fluoração envolve a aplicação de gás flúor diluído na película, procedendo à fluorificação desta forma nas moléculas de hidrocarbono na superfície da película. O processo de tratamento da membrana para proporcionar a redução necessária da energia superficial pode também compreender a cobertura de uma superfície da membrana com um material adequado, tal como um material de fluorocarbono. Um material preferido de cobertura de fluorocarbono é comercializado com o nome de marca Scotchban L12053 por 3M Company. 9 A membrana pode ser aplicada à área perfurada através essencialmente de qualquer meio que permita desta forma proporcionar um meio vedante impermeável aos fluidos e um meio de ventilação permeável aos gases. Este meio de aplicação pode portanto incluir a utilização de materiais adesivos, ou técnicas de vedação que produzem calor, vedação ultra-sónica, vedação por alta frequência, ou um meio mecânico para aplicar a película tal como a aplicação de abraçadeiras, rebites ou selagem a quente, ou numa execução particularmente preferida por meio de um processo de inserção no molde ou seja a por meio da inserção da película durante a moldagem do recipiente. O meio de vedação empregue não deve comprometer significativamente a capacidade de ventilação da membrana. Por esta razão é preferido que qualquer material adesivo que é usado como um meio de aplicação seja também poroso ou não preencha os poros do material da película.
Numa execução preferida, a membrana é coberta total ou parcialmente com uma cola auto adesiva para proporcionar o meio de aplicação da membrana à área perfurada do recipiente. A cola pode ser aplicada selectivamente à membrana de forma que as áreas da membrana que vão ser colocadas directamente sobre a perfuração do recipiente não tenham cola, impedindo desta forma a possibilidade da cola obstruir a perfuração. A cola auto adesiva tem de preferência uma natureza impermeável ao gás.
Numa outra execução preferida, o recipiente é fabricado com uma ou mais camadas de material do recipiente, em que cada camada do material do recipiente tem uma área perfurada, em que as referidas áreas perfuradas são essencialmente co-terminais, e em que a membrana é aplicada como uma inserção entre qualquer das áreas essencialmente co-terminais perfuradas das camadas do material do recipiente. Nesta execução o material preferido do recipiente é polietileno.
Numa execução preferida, o recipiente compreende ainda um orifício de descarga, e um meio para vedar reversivelmente o referido orifício de descarga. O orifício de descarga pode ser uma abertura essencialmente com qualquer forma ou tamanho que permita a descarga do conteúdo fluido. Tipicamente, contudo, o orifício de descarga será circular com um diâmetro entre 0,5 mm e 100 mm. O meio para vedar reversivelemente o referido orifício de descarga compreende de preferência um sistema de doseamento reutilizável. Este sistema de doseamento 10 reutilizável compreende uma cápsula, do tipo de enroscar ou de pressão, ou pode compreender um sistema de doseamento mais complexo tal como um fecho de levantar o topo, fecho de empurrar-puxar, fecho de disparo de esguicho, fecho de auto drenagem ou fecho de cápsula de torreta. O sistema doseador reutilizável pode compreender o sistema vedante e de ventilação acima referido. Numa execução particularmente preferida o sistema doseador reutilizável é um fecho de levantar o topo que compreende o sistema vedante e de ventilação. A invenção será melhor ilustrada pelos exemplos não limitativos que se seguem:
EXEMPLOS
Exemplo 1
Foram cheios dois conjuntos de garrafas de plástico brancas de teste essencialmente cilíndricas cada uma com um fecho de levantar o topo, com um volume de 565 ml com líquido para lavar a loiça perfumado (do tipo comercializado com o nome de marca Fairy, por The Procter and Gamble Company). O volume da "folga de fechamento" foi portanto de 65 ml.
Um conjunto das garrafas (garrafas tipo A) compreendeu um fecho de levantar o topo estanque convencional. O outro conjunto (garrafas tipo B) de garrafas compreendeu fechos de levantar o topo incluindo o sistema vedante e de ventilação de acordo com a invenção. Detalhadamente, o sistema vedante e de ventilação compreendeu um orifício com um diâmetro aproximadamente de 0,1 mm perfurado na tampa do elemento da cápsula de levantar o topo do fecho de levantar o topo e uma camada de película Tyvek, Tipo 10 (nome de marca de Du Pont Company) coberta com Scotchban L12053 (nome de marca de 3M Company) aplicada ao orifício, usando um material adesivo permeável ao ar para proporcionar o meio vedante e de ventilação. O fecho de levantar o topo convencional e o fecho de rodar o topo deste exemplo são possivelmente melhor entendidos com referências às Figuras 1 e 2, respectivamente. A Figura 1 mostra um fecho de levantar o topo convencional, em que (1) é a tampa da cápsula, (2) é o pino vedante do orifício, (3) é o doseador de torreta. A Figura 2 mostra um 11 fecho de levantar o topo que inclui o sistema vedante e de ventilação em que (4) é uma perfuração na tampa da cápsula, (5) é o material da membrana revestida/tratada, (6) é o pino vedante do orifício e (7) é o doseador de torreta.
Foi analisada a deformação causada pela variação da pressão nas amostras dos conjuntos das garrafas de teste parcialmente cheias utilizando um teste de "exposição na janela" e de "armazenamento no frio". Cada teste foi efectuado pelo menos em duplicado para a obtenção dos resultados finais do teste citados. A deformação foi avaliada por um classificador especializado utilizando uma escala de classificação: A Sem deformação B Deformação mínima, não visível para os consumidores C Deformação, visível para consumidores críticos D Deformação acentuada, claramente visível para os consumidores A classificação foi efectuada com referência a um conjunto de fotografias de garrafas do mesmo tipo das usadas nos testes, mostrando o grau de deformação associado a cada valor na escala. A utilização desta escala de classificação visual proporciona um método prático para avaliar a deformação do recipiente. Os métodos numéricos mais normalizados de avaliação da deformação de recipientes provaram apresentar dificuldades na obtenção de conclusões visto que a deformação das garrafas nem sempre é uniforme. De facto, o local e a natureza da deformação podem até certo ponto depender de pontos fracos localizados na estrutura da garrafa que podem variar de garrafa para garrafa.
Teste de exposição na ianela
Foi colocada uma amostra de dez garrafas parcialmente cheias, cinco (tipo B) com meio vedante e de ventilação (Conjunto 2) e cinco (tipo A) sem (Conjunto 1), no peitoril de uma janela para as expor à luz natural. As posições das garrafas no peitoril foram trocadas todos os dias do teste para proporcionar uma exposição quase uniforme à luz. As garrafas foram classificadas para avaliar a estanquecidade e a deformação das garrafas em intervalos de uma semana. Foram obtidos os seguintes resultados: 12
Conjunto 1 0 semanas 1 semana 2 semanas 3 semanas
100% Classificação A 50% Classificação A 50% Classificação B 20% Classificação A 30% Classificação B 50% Classificação C 10% Classificação B 50% Classificação C 40% Classificação D
Conjunto 2 100% Classificação A 100% Classificação A
100% Classificação A
100% Classificação A
Todas as garrafas apresentaram uma estanquecidade satisfatória ao longo de toda a duração do teste.
Teste de exposição ao frio
Uma amostra de seis garrafas de teste parcialmente cheias com líquido de lavagem da loiça perfumado, três (tipo B) com um fecho de levantar o topo que compreende o meio vedante e de ventilação de acordo com a invenção (Conjunto 4) e três (tipo A) com um fecho de rodar o topo convencional (Conjunto 3) foram parcialmente submersas com o fecho de levantar o topo aberto para a atmosfera, num banho de água aquecida para aquecer o conteúdo da garrafa a 35° C. Quando o conteúdo atingiu esta temperatura desejada, o fecho de levantar o topo foi fechado, e as garrafas vedadas colocadas num frigorífico a uma temperatura de 0o C.
Foi classificada a deformação das garrafas. Após quatro horas, todas as garrafas do Conjunto 3 foram classificadas com a Classificação D. Após uma semana, todas as garrafas do Conjunto 4 eram ainda classificadas com a Classificação A. A estanquecidade de ambos os conjuntos de garrafas foi satisfatória.
Exemplo 2
Foram tomados dois conjuntos de garrafas de plástico de teste e carregados com 500 ml de água. Um conjunto (Conjunto 6) incorporava o fecho de levantar o topo com meio vedante e de ventilação de acordo com a invenção (tipo B), o outro conjunto (Conjunto 5) 13 tinha um fecho de levantar o topo convencional (tipo A). Foi avaliada nos dois conjuntos de garrafas a deformação devido à variação da pressão usando uma variante do teste da "exposição ao frio" do Exemplo 1, que diferiu apenas no facto das garrafas e o conteúdo serem inicialmente aquecidos num banho de água a 60° C. Cada teste foi efectuado em duplicado para obter os resultados finais do teste citados.
Foi classificada a deformação das garrafas. Após seis horas no frigorífico a 0o C todas as garrafas do Conjunto 6 foram classificadas com a Classificação A, enquanto que 50% do Conjunto 5 foram classificadas com a Classificação C e 50% com a Classificação D.
Exemplo 3
Foram tomados dois conjuntos de três garrafas de plástico de teste. Um conjunto (Conjunto 8) incorporava o fecho de levantar o topo com o meio vedante e de ventilação de acordo com a invenção (tipo B), o outro conjunto (Conjunto 7) tinha um fecho de levantar o convencional (tipo A). Os dois conjuntos de garrafas vazias foram seladas e seguidamente avaliada a deformação devido à variação da pressão usando a variante do teste de "exposição ao frio" como descrito no Exemplo 2. Cada teste foi efectuado em duplicado para a obtenção dos resultados finais do teste citados.
Foi classificada a deformação das garrafas. Após seis horas no frigorífico a 0° C todas as garrafas do conjunto 8 foram classificadas com a Classificação A, enquanto que 50% do Conjunto 7 foram classificadas com a Classificação B e 50% com a Classificação C.
Exemplo 4
Foi tomado um conjunto de garrafas brancas de teste essencialmente cilíndricas, do tipo A. Este conjunto de garrafas compreendeu um fecho de levantar o topo estanque convencional. Foi perfurado um orifício com um diâmetro de aproximadamente de 4 mm no ressalto de cada uma das garrafas, e aplicada uma camada de película Tyvek, Tipo 10 (nome de marca de Du Pont Company) coberta com Scotchban L12053 (nome de marca de 3M Company) ao orifício usando um material adesivo permeável ao ar para proporcionar um sistema vedante e de ventilação de acordo com a invenção. Este conjunto de garrafas comportou-se adequadamente quando avaliado usando o protocolo de teste do Exemplo 1. Mais detalhadamente, quando as garrafas parcialmente cheias 14 com líquido de lavagem de loiça perfumado foram avaliadas quanto à deformação devido à variação de pressão usando os testes de "exposição na janela" e "exposição ao frio" do Exemplo 1 foram obtidos resultados dos testes muito satisfatórios, que mostraram uma deformação muito reduzida ou inexistente. Observou-se também uma estanquecidade satisfatória.
Exemplo 5
Foram cheios dois conjuntos de garrafas brancas ovais com um bocal recortado no gargalo com um produto de branqueamento com peróxido de hidrogénio do tipo comercializado em Itália com o nome de marca Ace Gentile por The Procter and Gamble. O primeiro conjunto de garrafas tinha um fecho formado por um bocal recortado com um sistema vedante e de ventilação de acordo com a invenção compreendendo 4 orifícios com 1,8 mm de diâmetro cobertos com uma membrana formada por Tyvek (nome de marca) coberta com Scotchban L12053 por meio de inserção durante a moldagem. O segundo conjunto tinha os mesmos bocais recortados mas não o sistema vedante e de ventilação. Ambos os conjuntos foram colocados num forno a 50° C durante 10 dias. Após os 10 dias nenhuma das 10 garrafas com a membrana inserida durante a moldagem de acordo com a invenção tinha sofrido qualquer deformação significativa. O segundo conjunto de garrafas tinha-se deformado ao ponto de a dimensão da frente e de trás terem aumentado 11%.
Exemplo 6
Uma membrana formada de Tyvek (nome de marca) coberta com Scotchban L12053 foi fixa à extremidade de cada um de um conjunto de dez tubos. Após a submersão em água da extremidade de cada tubo com a membrana, foi aplicada pressão de ar no tubo e foi registada a pressão à qual bolhas de ar passaram através da membrana. Essa pressão medida foi de 20 milibar ou inferior.
Os tubos foram depois cheios com um produto branqueador com peróxido de hidrogénio (do tipo comercializado com o nome de marca Ace Gentile por The Procter and Gamble Company). A altura de enchimento foi de 24 cm. Os tubos foram fixos na posição vertical durante 24 horas e foi verificada a fuga do produto através da membrana. Não ocorreram fugas em qualquer das 10 amostras. 15
Exemplo 7
As formas de realização de acordo com a invenção de cada um dos Exemplos 1, 4, 5 e 6 foram preparadas de outra forma daquela da membrana de ventilação empregue que compreendeu uma camada de película Tyvek, Tipo 10 (nome de marca de Du Pont Company) que tinha sido tratada com tratamento por fluorocarbono para proporcionar uma micro camada de material de fluorocarbono na superfície da membrana.
Lisboa, 2 0 JUN. 7Π0Π
Por THE PROCTER & GAMBLE COMPANY
«R. PAULO VIEIRA BARRETO
Agente Oficia! da Propriedade InáL&triol Arco da Conceição, 3-1!-1100 LISBOA 16

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Recipiente adequado para conter e dosear substâncias fluidas que compreende um corpo oco em que o referido recipiente compreende um sistema vedante e de ventilação constituído por uma área perfurada que compreende uma ou mais perfurações do recipiente em combinação com uma membrana impermeável aos fluidos mas permeável aos gases aplicada à referida perfurada de forma a proporcionar um meio vedante impermeável aos líquidos e um meio de ventilação permeável aos gases caracterizado por a referida membrana compreender um material de película de plástico não urdido ou microporoso que é tratado para reduzir a sua energia superficial.
  2. 2. Recipiente de acordo com a reivindicação 1, em que a referida membrana é tratada para reduzir a sua energia superficial por meio de um processo seleccionado a partir do tratamento por fluoração ou cloração.
  3. 3. Recipiente de acordo com a Reivindicação 2, em que o referido processo é seleccionado a partir do tratamento por fluoração ou cloração da superfície.
  4. 4. Recipiente de acordo com a reivindicação 1, em que a referida membrana é tratada para reduzir a sua energia superficial por meio da cobertura com um material de fluorocarbono.
  5. 5. Recipiente de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1-4, em que a referida membrana é tratada para reduzir a sua energia superficial para um valor que não excede 3.10-4 N/cm (30 dines/cm).
  6. 6. Recipiente de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1-5, em que o referido sistema vedante e de ventilação permite o fluxo de gás em resposta a diferenças na pressão inferiores a 100 milibar entre o interior do referido recipiente e a pressão ambiental.
  7. 7. Recipiente de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1-6, em que o referido recipiente compreende um orifício de descarga e é um meio para vedar reversivelmente o referido orifício de descarga. l
  8. 8. Recipiente de acordo com a Reivindicação 7, em que o referido meio para vedar reversivelmente o referido orifício de descarga compreende um sistema doseador reutilizável.
  9. 9. Recipiente de acordo com a Reivindicação 8, em que o referido sistema doseador reutilizável compreende o referido sistema vedante e de ventilação.
  10. 10. Recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, em que a referida membrana é aplicada ao referido recipiente por meio de um processo de inserção durante a moldagem. Lisboa, 2 0 JUN. Por TI IflBLE COMPANY
    ®R. PAULO VIEIRA BARRETO Agente Oficial da Propriedade Industrial Arco da Conceição, 3 -1 -1100 LISBOA 2 RESUMO RECIPIENTE PARA FLUIDOS Um recipiente para conter e dosear substâncias fluidas que compreende um corpo oco em que o referido recipiente compreende um sistema vedante e de ventilação constituído por uma área perfurada (4) que compreende uma ou mais perfurações do recipiente em combinação com uma membrana impermeável aos líquidos mas penetrável aos gases aplicada na referida área perfurada (4) de forma a proporcionar um meio de vedante (1) e um meio permeável aos gases caracterizado por a referida membrana ser tratada para reduzir a sua energia superficial.
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