PT675806E

PT675806E - Metodo para a aposicao de rotulos em artigos com superficies convexas

Info

Publication number: PT675806E
Application number: PT94903639T
Authority: PT
Inventors: Lyn E Bright; Hugh E Cummins
Original assignee: B & H Mfg Co Inc
Priority date: 1992-12-18
Filing date: 1993-12-14
Publication date: 2001-06-29
Also published as: US5403416A; DE69329976T2; AU5801494A; EP0865990A1; EP0675806B1; WO1994014611A1; DE69333690T2; CA2152058C; GR3035826T3; CA2152058A1; EP0922641B1; DE69330293D1; ATE281978T1; ATE199350T1; JPH08504718A; ZA939418B; ES2159976T3; EP0675806B2; DE69330293T2; DE69329976D1

Description

1 CíÂs&LAsl* DESCRIÇÃO "MÉTODO PARA A APOSIÇÃO DE RÓTULOS EM ARTIGOS COM SUPERFÍCIES CONVEXAS" A presente invenção refere-se à aplicação de películas contrácteis pelo calor a artigos que possuem uma superfície convexa, como sejam garrafas, outros recipientes e artigos ornamentais ou novidades, tais como enfeites para árvore de Natal, ovos de Páscoa artificiais, etc. É conhecida e generalizadamente praticada a aposição de películas contrácteis a quente, como sejam rótulos, em corpos cilíndricos de recipientes, por meio da colagem da extremidade de entrada de um rótulo ao corpo através de um material adesivo, seguida do envolvimento do corpo do recipiente pelo rótulo e fixação da extremidade de saída, por meio de material adesivo, ao recipiente ou sobrepondo-a e ligando-a à extremidade de entrada do rótulo. Ao executar-se este processo, permite-se à aresta superior do rótulo e/ou a aresta inferior do rótulo que se estendam sobre uma porção inclinada para dentro ou com contornos, como seja o ressalto de uma garrafa, sem que se liguem a ela. Depois disso é aplicado calor para contrair a aresta ou arestas que não estão fixadas às porções com contornos do recipiente. Representativa desta técnica anterior é a U.S. 4923557 A.

Até aqui tem sido proposta, como na patente U.S. 3 829 348 de Spiegel, a aplicação de uma película decorativa contráctil a quente a um artigo ornamental esferóide ou esférico, como seja um enfeite para árvore de Natal ou um ovo de Páscoa, proporcionando-se a película sob a forma de um tubo que é sobredimensionado em relação à circunferência do enfeite, encaixando-se o tubo sobre o artigo e depois contraindo-o pelo calor até assentar no artigo. 2 h

Outra abordagem ao problema é representada pela patente U.S. 4 225 2049 de Inoue, a qual aplica uma película contráctil a quente a um recipiente, como seja a familiar garrafa da Coca-Cola™, que possui uma porção convexa representativa de um sector de diâmetro e circunferência máximos. Inoue, como Spiegel, fornece um tubo pré-formado de material pelicular contráctil a quente que, no entanto é de menor diâmetro do que a circunferência máxima do recipiente. Esse tubo é esticado e encaixado sobre o recipiente e solto, sendo mantido no seu lugar pela elasticidade da película. É então aquecido para contrair todo o tubo sobre a superfície do recipiente.

Ambas estas abordagens têm sérias desvantagens, como seja a necessidade de prévia formação do tubo, numa operação e numa peça de equipamento, depois a sua remoção e colocação sobre o recipiente ou enfeite e contracção sobre a superfície do recipiente ou enfeite. A presente invenção tem por objecto proporcionar aperfeiçoamentos na aplicação de segmentos de folhas contrácteis a quente a superfícies convexas de artigos.

Constitui um objecto particular da presente invenção, proporcionar um método, através do qual material contráctil a quente pode ser rapidamente aplicado e suficientemente ligado para as finalidades em vista a um sector convexo de um artigo, e depois aquecido para contrair adequadamente o excesso do material contra a porção convexa e, se desejado', contra outras partes do artigo. O objecto acima indicado e outros, da presente invenção, tomar-se-ão aparentes a partir da descrição que se segue e das reivindicações anexas. As reivindicações definem a invenção. A presente invenção toma possível ligar um segmento de película contráctil ao calor à porção ou circunferência mais larga de uma superfície convexa por meio de material adesivo confinado à extremidade de entrada.

Com a invenção, o segmento é enrolado à volta do artigo e a extremidade de saída é colada ao artigo ou é sobreposta à extremidade de entrada do segmento e é colada por meio de material adesivo. Nesta operação, conforme descrito até aqui, apenas um estreito sector da película ou segmento, alinhado com o sector de circunferência máxima do artigo, é ligado ao artigo por meio de cola e deixa soltas porções do segmento acima e abaixo desse estreito sector. O calor é aplicado para contrair todo o segmento, incluindo as partes soltas superior e inferior, contra o artigo.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1 é uma vista superior em plano de um sistema para a aplicação de rótulos contrácteis a quente a artigos como recipientes, que possuem um sector convexo ao qual se deseja aplicar os rótulos. A Figura 2 é uma vista em alçado de um recipiente do tipo descrito acima. A Figura 3 é um corte, efectuado ao longo da linha 3-3 da Figura 1, que mostra como é que um rótulo é inicialmente aplicado a um recipiente. A Figura 4 é um corte, efectuado ao longo da linha 4-4 da Figura 1, que mostra como é que se administra ar quente para completar a aplicação do rótulo. A Figura 5 é uma vista de cima para baixo do posto de aquecimento. A Figura 6 é uma vista semelhante à da Figura 2, que mostra um recipiente com um rótulo. A Figura 7 é uma vista de uma porção do sistema e dispositivo da Figura 1, mas mostrada a aplicar cintas decorativas a enfeites para árvores de Natal. A Figura 8 é uma vista de um enfeite para árvore de Natal. 4

A Figura 9 é uma vista semelhante à da Figura 3, mas mostrando a aplicação de uma cinta dessas ao enfeite para árvore de Natal da Figura 8. A Figura 10 é uma vista semelhante à da Figura 4, mas que mostra a contracção a quente da cinta ornamental sobre o enfeite para árvore de Natal da Figura 8. A Figura 11 é uma vista do enfeite para árvore de Natal oom uma cinta decorativa nele aplicada. A Figura 12 é uma vista de um ovo de Páscoa artificial que tem uma cinta decorativa aplicada nele por meio de contracção a quente.

DESCRIÇÃO PORMENOR T7.AD A DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO

PREFERIDAS

Referindo agora os desenhos, e em primeiro lugar à Figura 1, proporciona-se um sistema, designado pelo número de referência 10, que inclui um rolo 11 de material de rotulagem contráctil a quente 12, o qual é introduzido continuamente por intermédio de uma série de rolos de guia, tensão e accionamento (não numerados), num dispositivo de corte 13, que compreende um rolo de suporte 14 e um rolo ou lâmina de corte, rotativo ou oscilante 15, o qual separa os rótulos individuais 16, do material contínuo de rotulagem e deposita cada um dos rótulos sobre um tambor de vácuo 17 que gira com um veio 18. Preferivelmente, cada um dos rótulos é cortado depois da sua extremidade de entrada ser depositada sobre o tambor de vácuo e o tambor de vácuo 17 ser rodado a uma velocidade de superfície que excede ligeiramente a velocidade do material de rotulagem 12, para aplicar uma pequena tensão ao material de rotulagem. Cada um dos rótulos, por sua vez, é rodado de modo a passar por um dispositivo de aplicação de cola 19, que gira num veio 20 para aplicar cola fundida quente e/ou solvente na extremidade de entrada do rótulo e na extremidade de saída do rótulo. O equipamento até aqui descrito pode ser de construção bem conhecida , como a descrita na patente U.S. 4.108.110. 5 §

Os recipientes 25, pormenorizadamente descritos abaixo com referência à Figura 2, entram no sistema pela direita conforme se vê na Figura 1, sobre o transportador 26. Cada um dos recipientes, à vez, é introduzido numa roda de estrela 27, que gira com o veio 28, e é depositado numa bolsa 29, sendo então agarrado entre uma almofada curva de guia ou de rolagem 30 e a roda de estrela. Cada recipiente, à vez, é libertado pela roda de estrela, à medida que a roda de estrela continua a rotação, e entra no espaço entre uma almofada de rolamento 31 e o tambor de vácuo 17, sendo a referida almofada concêntrica com o tambor de vácuo. Liberta-se o vácuo para cada rótulo, logo que ele atinge o ponto de contacto à volta do recipiente, à medida que o recipiente gira, servindo a cola existente nas extremidades de entrada e de saída do rótulo para as colar ao recipiente, seja à maneira de um envolvimento completo, em que a extremidade de saída é sobreposta e colada à extremidade de entrada, seja naquilo que é chamado de “rótulo localizado”, onde a extremidade de saída não se prolonga até à extremidade de entrada do rótulo. O recipiente rotulado é então liberto para o transportador 26a, sendo girado e comprimido por uma cinta 32 sobre rolos 33 e 34 e uma placa ou almofada 35 , para fixar mais firmemente o rótulo ao recipiente.

Os meios de alimentação e de rotação da roda de estrela - almofada de rolagem — recipiente podem ser, por exemplo, os apresentados na patente U.S. 4.500.386.

Referindo-nos agora à Figura 2, é mostrado em alçado, um recipiente 25 como o acima descrito, sendo o mesmo construído em plástico, por exemplo PET, polietileno, cloreto de polivinilo ou polipropileno, de um grau e espessura adequados para a construção do recipiente. Este recipiente é formado como segue: Tem uma porção inferior 36 que é canelada, confòrme representado, para fins de decoração e/ou reforço; existe uma porção de fundo que inclui projecções 37, as quais proporcionam o fundo da garrafa; existe uma porção de gargalo ou ressalto inclinada para dentro 38, que também é canelada e há um topo roscado 39 destinado a receber uma cápsula roscada, e um aro saliente 40, que é útil para o transporte do recipiente, vazio ou cheio, de um lugar para outro, segundo as necessidades. 6

O fabrico de tais recipientes é bem conhecido. O topo roscado é geralmente feito por meio de moldageui de iujecção c c ligado a um tubo dc material mais fino, o qual c soprado num molde até à forma que se mostra.

Entre a porção inferior 36 e a porção superior 38 encontra-se uma porção ou sector médio com contornos 45, que apresenta uma superfície convexa 46 que inclui uma porção superior 47, uma porção inferior 48 e uma porção ou média de diâmetro máximo 49.0 sector 46, ou painel do rótulo como é conhecido, é mais fino do que as porções superior e inferior 37 e 38. Tipicamente tal recipiente tem o tamanho de cerca de 6 dl (vinte onças), mas a presente invenção é aplicável a recipientes maiores ou mais pequenos e a recipientes de outros formatos, que tenham em comum um sector que seja convexo. Tal sector convexo pode constituir uma porção maior ou menor da superfície total do recipiente. A finalidade usual do sector com contornos 45, além de constituir uma parte integrante da estrutura, é receber um rótulo. É, evidentemente, desejável que o rótulo seja aplicado suavemente, uniformemente, atraentemente e com segurança. Isso apresenta um problema, pelo facto de um rótulo não contráctil, se aplicado adequadamente, requerer uma pressão da parte de algum tipo de membro de pressão, para se ajustar à superfície convexa 46. Isso é difícil de conseguir. Um rótulo contráctil pelo calor pode ser aplicado à porção 49 de diâmetro máximo, mas isso também apresenta um problema, porque a aplicação inicial à porção 49 de diâmetro máximo é difícil, a menos que seja empregue um membro de pressão ou uma forma côncava correspondente.

Referindo agora a Figura 3, um recipiente 25 do tipo representado na Figura 2, é mostrado apertado entre o tambor de vácuo 17 e a almofada de rolamento 31. 0 recipiente é mostrado em alçado e o tambor de vácuo e a almofada de rolamento são mostrados em corte. Um rótulo 16 é mostrado preso entre o recipiente 25 e o tambor de vácuo 17 e entre o recipiente 25 e a almofada de rolamento 31, na secção média 49 de diâmetro máximo. O afastamento entre o tambor 17 e a almofada de rolamento 31 pode ser de modo a apertar, empurrando-a para dentro, a secção média 45, criando uma pequena área plana mostrada em 49a, à qual o rótulo adere suficientemente para as finalidades da invenção. O recipiente 25, sendo de plástico, é flexível e permite uma tal operação de achatamento.

Fazendo de novo referência à Figura 1, os recipientes 25, aos quais são assim inicialmente aplicados rótulos, passam do transportador 26a, através de um transportador de ligação 50, para cima de um transportador 51, que movimenta os recipientes inicialmente rotulados através de um posto de contracção a quente 52, sendo os recipientes girados por uma cinta 53 arrastada à volta de rolos 54, dos quais um é motorizado, sendo os recipientes impedidos de se movimentar lateralmente pelas barras 55, ver Figura 4. Uma das barras encontra-se localizada de forma a contactar o rótulo 16 e o recipiente 25 na área 49 de maior diâmetro.

Referindo agora as Figuras 4 e 5, é proporcionada uma série de bicos 60. cada um deles munido de um tubo de entrada 61 e de um bocal em forma de leque 62, estando cada um dos tubos ligado a um aquecedor eléctrico e a um dispositivo de sopro de ar (não representado), que pode ser ajustado quanto a temperatura, volume e velocidade do ar. Existe um conjunto superior de bicos indicado como I e um conjunto inferior de bicos indicado como II. O conjunto superior I está alinhado com a porção do rótulo 16 que se encontra acima da porção média 49 de diâmetro máximo e o conjunto inferior II está alinhado com o rótulo, abaixo de tal porção média. O bocal 62 fornece uma corrente larga mas fina de ar quente, a qual pode ser descrita como sendo semelhante a uma lâmina.

Referindo mais particularmente a Figura 4, os bicos do conjunto superior I estão numerados 1, 2 e 3; desses bicos, o situado mais em baixo, com o número 1, é justaposto ao rótulo 16 imediatamente acima da porção média 49 do sector 45; o n° 2 está localizado imediatamente acima; e o n° 3 está localizado próximo do topo do rótulo 8

O conjunto de bicos inferior II está numerado 4, 5 e 6: o n° 4 está localizado imcdiatamcntc abaixo da porção media 49; o n° 5 está localizado mais abaixo; c o n° 6 está localizado perto da aresta inferior do rótulo 16.

Referindo agora a Figura 5, o conjunto de bicos I está distribuído conforme mostrado; isto é, com o bico 1 localizado no ponto inicial da estação de aquecimento 52; o bico 2 a jusante e o bico 3 ainda mais a jusante, cerca do ponto médio da estação de aquecimento 52. O conjunto inferior Π de bicos 4, 5 e 6 encontra-se distribuído de forma semelhante, com o n° 4 a montante relativamente ao n° 5 e o n° 5 a montante relativamente ao n° 6.

Quando um recipiente 25 se desloca através do conjunto de aquecimento 52, com um rótulo fixado à secção média 49 do recipiente e girando sobre si próprio à medida que se desloca, o rótulo é primeiramente aquecido pelo bico 1, o que faz com que ele se contraia contra o contentor, perto da porção média 49; depois é aquecido pelo bico 2 o que faz com que se contraia ainda mais; e seguidamente é aquecido pelo bico 3 e feito contrair de modo que toda a parte superior do rótulo é contraída contra o sector 47 do recipiente. O mesmo procedimento é levado a efeito pelos bicos 4, 5 e 6, fazendo, primeiramente, com que a porção do rótulo próxima da porção média 49 se contraia contra o contentor, depois uma porção situada mais abaixo e finalmente a porção que fica mais em baixo se contraiam contra o recipiente.

Podem ser empregues variantes deste procedimento de contracção progressiva pelo calor. Por exemplo, o conjunto inferior de bicos 4, 5 e 6, pode estar localizado directamente abaixo do conjunto superior de bicos; ou os dois conjuntos podem estar sobrepostos em relação à sua distribuição ao longo do percurso de deslocação; ou o conjunto inferior Π pode preceder o conjunto superior I. Também o número de bicos de cada conjunto pode variar. Por exemplo, qualquer dos conjuntos pode ser constituído por dois ou mesmo um bico, quando a região 47 e/ou a região 48 sejam curtas. Onde uma das regiões 47, 48 seja mais longa do que a outra, pode ser servida por mais bicos do que a outra porção.

Outra consideração a ter em conta é a seguinte: É desejável limitar-se a contracção, tanto quanto possível, à contracção ao longo do comprimento do rótulo, isto é, na direoção das extremidades de entrada e de saída do rótulo e minimizar α contracção perpendicular do rótulo, isto é, na direcção das arestas superior e inferior do rótulo. Consequentemente, é preferido um material de rotulagem contráctil a quente possuidor de uma tal propriedade, sendo isso bem conhecido da técnica.

Também a velocidade e as temperaturas do ar devem ser tais, que provoquem a contracção desejada mas não distorçam a película ou o recipiente.

Na Figura 6 é mostrado um recipiente completamente rotulado, com o rótulo uniformemente aplicado e colado ao sector convexo 46.

Na descrição acima, a utilização de cola ou solvente para colar o rótulo ao recipiente, é descrita e é preferida, mas pode ser usada a colagem pelo calor, por exemplo conforme a patente U.S. 5 137 596, ou pode ser usado um material adesivo activável pelo calor. São também preferidos jactos de ar tipo lâmina, mas podem ser igualmente usados jactos de ar diferentes dos jactos de ar laminares, como, por exemplo, na patente U.S. 4 704 173.

Referindo agora as Figuras 7-12 e primeiramente a Figura 7, é mostrada uma porção da máquina da Figura 1 em que, com uma excepção, são empregues os mesmos números de referência. A excepção é o artigo 70 que toma o lugar do recipiente 25 das Figuras 1 e 2. Conforme mostrado na Figura 8, o artigo 70 é um enfeite esférico para árvore de Natal, fabricado da maneira usual em, por exemplo, plástico moldado (por exemplo, polietileno de alta densidade, teraftalote de polietileno (PET) . Possui uma gola 71 e uma argola 72 para a sua suspensão de um ramo da árvore de Natal. 10 10

Como na Figura 1, os enfeites 70 deslocam-se ao longo de um transportador 26 e cada um deles é agarrado, à vez, pela roda de estrela 27 e ó confinado numa bolsa 29 da roda de estrela 27 e numa guia 30 e é feito avançar, para a esquerda conforme se vê na Figura 7, entre o tambor de vácuo 17 e uma almofada curva 31. Uma cinta 16a, transportada pelo tambor de vácuo 17, é aplicada, à vez, a cada um dos enfeites, depois o enfeite é libertado do tambor de vácuo e movimentado para a frente sobre o transportador 26a, e comprimido entre uma almofada 35 e uma cinta móvel 32. A cinta 16a substitui o rótulo 16 das Figuras 1 e 3 e é de material contráctil a quente. Pode estar revestida com um revestimento metálico e pode servir de suporte a qualquer desenho decorativo desejado.

Referindo de novo a Figura 8, o enfeite 70 está representado como uma esfera, a qual tem uma circunferência 73, que assenta num plano, que é perpendicular ao diâmetro 74 da esfera que passa através da gola 71.

Referindo agora a Figura 9, ela representa o mesmo que a Figura 3, com a excepção de o enfeite esférico 70 ser usado em lugar do recipiente 25. O enfeite é mostrado em movimento entre o tambor de vácuo 17 e a almofada 31, sendo apertado entre a almofada 31 e o tambor de vácuo 17.

Se desejado ou se necessário, para se reter e confinar o enfeite 70 na posição correcta, com o diâmetro 74, que passa através da gola 71, na posição vertical, o transportador 26 pode ser formado com concavidades, conforme mostrado em 26a da Figura 9, em que os enfeites estão colocados na posição erecta, isto é, com a gola 71 na vertical, as quais mantêm o enfeite nessa posição ao longo do processo. Outros meios de posicionamento são discutidos abaixo.

Conforme se verá, a pressão é exercida sobre o enfeite, de maneira a criar um pequeno sector achatado na esfera, de modo que a cinta 16a, que tem cola nas suas extremidades de entrada e de saída, fique colada à esfera ao longo de um estreito sector que, embora estreito, não está limitado a uma única linha. 11

υ ι>

Referindo agora a Figura 10, a qual mostra uma disposição de bicos 61, estes sopram ar para cima da cinta 16a, que foi aplicada conforme se mostra na Figura 9, sendo tal operação conforme descrito acima em ligação com as Figuras 4 e 5. O produto final é mostrado na Figura 11.

Referindo agora a Figura 12, está representada uma cinta 16b aplicada a um ovo de Páscoa artificial 80. Este ovo não é esférico, tendo uma forma um tanto semelhante a uma pêra e tendo o seu maior diâmetro em 81. A forma do ovo de Páscoa 80 no seu diâmetro 81 é circular. Uma cinta ornamental 16b é aplicada da mesma maneira que a cinta 16a é aplicada ao enfeite 70, sendo ela o ser colada ao ovo de Páscoa no seu maior diâmetro, depois contraída a quente sobre o ovo.

Como se tomará aparente, é desejável reter o enfeite para árvore de Natal 70 de modo que o seu diâmetro 74 esteja na vertical e manter o ovo de Páscoa 80 com o seu diâmetro máximo na vertical, de modo que as bandas 16a ou 16b possam ser correctamente aplicadas. Isso pode ser efectuado de várias maneiras, por exemplo, conforme descrito acima, o transportador ou transportadores podem estar munidos de concavidades, em que os artigos são colocados e que servem para os manter na posição correcta. Altemativamente, pode ser usado um dispositivo de aplicação de cintas e de contracção a quente como o apresentado na patente U.S. n° 4.416.714, em que cada um dos artigos é agarrado, à vez, entre mandíbulas superior e inferior como as mostradas na Figura 8a de tal patente, tendo as mandíbulas uma forma côncava destinada a encaixar-se em extremidades opostas do artigo e assim não interferir com a gola 71 e a argola de suspensão 72 do enfeite para árvore de Natal. Os artigos podem ser introduzidos na torre de um transportador equipado, conforme acima descrito, com concavidades destinadas a alinhá-los correctamente. Isto parte, evidentemente, do princípio, de que a estrutura do artigo ou das mandíbulas (ou de ambos) são tais, que não danificam os artigos.

Se o sector de circunferência ou diâmetro máximos do artigo a que o segmento é aplicado não for circular, por exemplo, se for elíptico, pode ser usada uma máquina do 12 tipo de torre, como a mostrada na Figura 8a, patente U.S. N° 4 416 714, em que as mandíbulas são transportadas numa montagem, que permite o movimento radial das mandíbulas, em conjunto com meios excêntricos para movimentar as mandíbulas radialmente para o interior e exterior, a fim de se conformarem com o raio variável do sector a que o segmento está a ser aplicado.

Altemativamente os artigos podem ser retidos à mão e o segmento enrolado manualmente à volta deles.

Além dos artigos descritos acima, a invenção pode ser aplicada a outros artigos, por exemplo, a rótulos e revestimentos decorativos para frascos de perfume e produtos de beleza que possuam superfícies convexas.

Será portanto evidente que foi proporcionado um novo método útil para aplicar rótulos, cintas, etc., contrácteis a quente, a superfícies convexas.

Lisboa, 2 7 HAR. 2001 yA _ '- & I .

Dt. Américo da Silva Carvalho

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Claims

1

REIVINDICA ÇÕES 1. Método para a aplicação de um segmento (16) de material em folha contráctil a quente, a um artigo (25), tendo o referido artigo uma superfície flexível convexa (46), que apresenta o sector (45) de circunferência ou diâmetro máximos, tendo o referido segmento uma extremidade de entrada e uma extremidade de saída, desligada da extremidade de entrada, compreendendo o referido método: (a) ligar adesivamente a extremidade de entrada do segmento à referida superfície convexa, (b) seguidamente enrolar o segmento à volta do artigo, achatando ligeiramente o sector (45) de diâmetro máximo durante a aplicação do segmento, (c) ligar adesivamente a extremidade de saída do segmento à superfície convexa, ou sobrepô-la e ligá-la adesivamente à extremidade de entrada do segmento, (d) conduzir os passos (a), (b) e (c) de tal maneira, que apenas um sector estreito do segmento fique ligado ao referido sector de circunferência ou diâmetro máximos e que porções maiores, de cada um dos lados do referido sector estreito, fiquem desligados do artigo, e (e) aplicação de calor ao segmento, para contrair sobre o artigo as referidas porções maiores.

2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, no passo (c), o artigo ser feito girar sobre si mesmo para se enrolar o segmento à volta dele.

3. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o artigo ser feito girar sobre si mesmo, durante o passo (c).

4. Método de acordo com as reivindicações 2 ou 3, caracterizado por o artigo ser feito girar sobre si mesmo no passo (e). 2

5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, no qual a contracção a quente é efectuada, no passo (d), por meio da aplicação de correntes de ar quente às referidas porções maiores.

6. Método de acordo com a reivindicação 5, no qual uma pluralidade de jactos (60) de ar quente é aplicada, no passo (e), ao segmento, acima do sector de diâmetro máximo, sendo tais jactos a diferentes níveis relativamente à área de diâmetro máximo e uma pluralidade de jactos de ar quente ser aplicada ao segmento, abaixo do sector de diâmetro máximo, sendo tais jactos aplicados a diferentes níveis relalivainenle ao sector de diâmetro máximo.

7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o artigo ser feito mover-se através dos jactos de ar quente enquanto gira à volta do seu eixo central e os jactos estarem dispostos de modo que áreas do segmento próximas do sector de diâmetro máximo sejam expostas primeiro aos jactos e as áreas mais afastadas do sector de diâmetro máximo sejam expostas mais tarde aos jactos.

8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o referido sector de circunferência ou diâmetro máximos ser circular.

9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, no qual o artigo é um recipiente e, no passo (b) é feito girar sobre si próprio, para o segmento se enrolar à volta dele. Lisboa, 2 7 MAR.