PT675006E - Laminado portador de elementos individuais opticamente variaveis que podem ser transferidos para objectos a ser protegidos - Google Patents

Laminado portador de elementos individuais opticamente variaveis que podem ser transferidos para objectos a ser protegidos Download PDF

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PT675006E
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Description

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DESCRICÂO "LAMINADO PORTADOR DE ELEMENTOS INDIVIDUAIS OPTICAMENTE VARIÁVEIS QUE PODEM SER TRANSFERIDOS PARA OBJECTOS A SER PROTEGIDOS" O presente invento diz respeito a um material de transferência próprio para transferir elementos opticamente variáveis para objectos a ser protegidos, particularmente documentos de valor tais como notas de banco ou bilhetes de identidade, compreendendo um substrato de suporte que tem uma camada na qual são incorporadas diferentes estruturas sob a forma de um relevo e que é combinada com uma camada reflectora.
Por várias razões, os elementos opticamente variáveis, tais como os hologramas ou os elementos de camadas de interferência, estão a ter uma importância cada vez maior em vários campos de aplicação. Em regra, estes elementos apresentam diferentes cores em função do ângulo, segundo o qual são vistos. No entanto, eles também podem conter diferentes informações que apenas podem ser reconhecidas segundo certos ângulos de observação. No âmbito da protecção de uma grande variedade de objectos contra a contrafacção, a falsificação e outros tipos de manipulação, os hologramas e as estruturas de difracção semelhantes têm sido aplicados de muitas maneiras, uma vez que os efeitos dependentes do ângulo de observação só podem ser imitados através de esforços desproporcionadamente grandes. Por outro lado, os elementos opticamente variáveis permitem uma rápida verificação visual e proporcionam uma boa protecção contra cópias, uma vez que os efeitos dependentes do ângulo de observação não podem ser reproduzidos por uma máquina de copiar. -2-
Para a protecção de documentos de valor tais como bilhetes de identidade ou notas de banco, são frequentemente utilizados hologramas de reflexão. Estes últimos são normalmente produzidos por meio de cunhos especiais que têm um relevo de superfície correspondente ao modelo de difracção do holograma, através de um processo que consiste em gravar o relevo de superfície numa camada de laca, procedendo-se depois à sua metalização e proporcionando uma camada de protecção. A metalização assegura o brilho do holograma, de maneira que este é capaz de poder ser bem reconhecido visualmente. Têm sido propostas várias possibilidades para a aplicação desses hologramas a documentos de valor numa forma localmente limitada. Uma das técnicas que melhores provas têm dado é a que consiste em preparar uma banda de transferência contínua e independente, a partir da qual o holograma é transferido para o documento de modo a ficar bem colocado no contorno pretendido (DE-AI 33 08 831). As camadas a ser transferidas são aplicadas na sua totalidade, e segundo uma ordem inversa àquela segundo a qual elas deverão depois ficar aplicadas no documento, num substrato dotado de uma camada de separação facilmente destacável. A camada superior é uma camada de adesivo, por exemplo uma camada de adesivo de selagem a quente. A banda de gravação a quente e o documento encontram-se ligados entre si por intermédio desta camada de adesivo sob a influência de calor e de pressão (gravação a quente). O substrato da banda de transferência pode depois ser removida sem esforço graças à camada de separação. A definição das zonas da superfície a ser transferidas pode ser feita por intermédio de uma camada de adesivo, que é impressa num certo formato, de maneira a que a estrutura das camadas a ser transferidas vá aderir ao documento apenas nalguns locais, ou por intermédio do cunho de pressão utilizado durante a laminação, cujo contorno tem neste caso uma forma correspondente à forma a ser transferida, de maneira a que mesmo que a camada de adesivo de selagem a -3- quente seja aplicada sobre uma grande superfície, apenas irão ser activadas as zonas da camada de adesivo sobre as quais o punção exercer pressão e calor (DE-A1 33 08 831). Durante a seguinte operação de remoção da banda de transferência, a estrutura de camadas do holograma separa-se da banda de transferência na zona da camada de adesivo activada e adere ao documento. No entanto, isto pressupõe que a estrutura de camadas do holograma é de concepção muito fina e relativamente instável, a fim de garantir que o elemento se vá separar de uma maneira completa e total do revestimento contínuo da banda de transferência. Esta exigência entra em conflito com o objectivo geral de se fazer hologramas tão duráveis e resistentes quanto possível.
Para também se dar resposta ao requisito de que o holograma seja resistente a influências de natureza mecânica, ou de outra natureza, no passado foi proposto que na estrutura de camadas da banda de transferência fosse proporcionada a existência de uma fina e resistente camada pelicular que servisse como camada de protecção do holograma após transferência para o substrato final (EP-A2 466 118). Isto garante uma suficiente protecção do holograma contra esforços de natureza mecânica e de outra natureza, mas a transferência desta estrutura de camadas para um substrato requer etapas adicionais do método, uma vez que a camada de protecção estável não se separa por arrancamento na zona dos bordos da camada de adesivo activada quando se procede à remoção da banda de transferência, e por conseguinte impede a extracção do elemento. Portanto será necessário efectuar uma prévia gravação do contorno do pretendido elemento de superfície na película de protecção antes de se proceder à aplicação do holograma, de maneira a que seja possível extrair o holograma do material circundante durante a transferência.
Na DE-A1 41 30 896 é descrita uma possibilidade alternativa de transferir para documentos etiquetas de holograma relativamente duráveis por
meio de um método de transferência modificado. Nesse caso a película de suporte recebe em primeiro lugar uma camada de um agente de ligação a frio sobre a qual a usual estrutura de camadas do holograma é finalmente disposta pela mesma ordem segundo a qual deverá depois ficar aplicada no documento, seguida de uma camada de protecção estável. Para se produzir elementos individuais definidos, a estrutura de camadas é gravada sem danificar a película de suporte. A parte supérflua do composto laminar (grelha) é removida da película de suporte de maneira a que na película de suporte apenas vão ficar presentes etiquetas individuais espaçadas umas em relação às outras. Durante a transferência, a película de suporte é removida e a etiqueta presa ao documento por meio da camada de um agente de ligação a frio. Uma vez que a camada de adesivo é coberta pela película de suporte, a transferência automatizada destas etiquetas é complicada e requer componentes adicionais do aparelho que vão aumentar ainda mais os já elevados preços de produção dos elementos de holograma.
Na US 4.758.296 é descrito um método próprio para a produção de hologramas de relevo de superfície, em que um relevo original sob a forma de uma banda sem fim ou de um tambor é revestido de uma maneira contínua com uma resina capaz de ser curada por meio de radiações. Após a cura, a camada de resina é removida do original sob a forma de uma folha ou de um revestimento.
Na US 5.116.548 são divulgados hologramas individuais que se acham formados num suporte intermédio e que são revestidos com um metal reflector na totalidade da sua área, deixando desse modo a sensível camada reflectora exposta às influências do meio ambiente na zona dos bordos. As técnicas de encobrimento são utilizadas para metalizar hologramas produzidos directamente num objecto final.
Na EP-A-0 537 439 são descritas marcações em forma de etiqueta -5- portadoras de elementos de difracção sob a forma de linhas finas ou de desenhos filigranados. Essas etiquetas fixadas a uma película de suporte por meio de um agente de ligação a frio não são adequadas para transferência directa.
Por conseguinte, o invento baseia-se na proposta de um composto laminar constituído por camadas duráveis e resistentes à separação por arrancamento que contém estruturas de difracção e que permite efectuar de uma maneira simples e económica, através do método de transferência, a aplicação de elementos individuais bem colocados em objectos a ser protegidos e que permite efectuar a protecção da sensível camada reflectora. A solução para este problema pode ser encontrada na reivindicação independente. Nas reivindicações dependentes são especificados desenvolvimentos. O invento baseia-se na ideia fundamental que consiste em tomar logo em consideração as formas do contorno do elemento individual a ser transferido durante a produção da estrutura de camadas do elemento sobre um substrato ou sobre uma película de suporte, isto é, os elementos individuais são produzidos directamente sobre a película de suporte do composto laminar. A sequência das camadas destes elementos é a sequência típica das camadas dos elementos de transferência, em que a camada de adesivo forma a camada mais exterior, a menos que seja aplicada antecipadamente no documento. No entanto, esta sequência de camadas é disposta na banda de suporte em zonas espaçadas umas em relação às outras, e as camadas individuais são concebidas de maneira a que a camada reflectora do elemento transferido para um objecto vá ficar vedada. A solução do invento tem a vantagem de permitir que virtualmente possam ser escolhidos quaisquer materiais para a estrutura dos elementos -6- individuais, apenas de acordo com a sua adequação ao elemento a ser produzido. Além disso, quando se procede à transferência dos elementos não são necessários aparelhos ou medidas adicionais que tomam a transferência destes elementos mais elaborada e que no fim de contas vão aumentar o preço do produto final. Uma vez que a extensão geométrica que o elemento irá depois ter no objecto a ser protegido é já considerada durante a produção da estrutura de camadas do elemento num substrato de suporte, não é necessário que a estrutura de camadas se separe por arrancamento na zona dos bordos de um cunho de gravação a quente, conforme acontece no caso do método convencional de gravação a quente. Como é evidente, também se pode prescindir da utilização de um cunho de gravação a quente formado especialmente para o efeito. Se forem utilizados adesivos de fusão a quente, então bastará assegurar um fornecimento de calor suficiente para activar o adesivo. O aparelho que na técnica anterior é necessário para a gravação prévia de quaisquer camadas resistentes à separação por arrancamento presentes na estrutura de camadas do elemento, também já não é necessário para a transferência dos elementos do invento. Uma outra vantagem é a que reside no facto de que praticamente não são produzidos excedentes do material das camadas. No caso das películas de gravação a quente convencionais, que são dotadas na sua totalidade com a estrutura de camadas a ser transferida, os elementos são gravados de acordo com a forma de contorno pretendida por meio do cunho de gravação, de maneira que o material em excesso mantém-se sempre sobre o substrato de suporte. No entanto, de acordo com o invento, o material constitutivo das camadas é aplicado no substrato de suporte numa quantidade igual à que será subsequentemente necessária para transferir. Depois dos elementos terem sido transferidos para o material do documento, o substrato de suporte fica praticamente isento de qualquer material das camadas do elemento e existe a possibilidade de voltar a ser utilizado para a produção de elementos individuais.
De acordo com um modo de realização preferido, os compostos laminares compreendem uma película de suporte na qual, em zonas espaçadas umas em relação às outras, é aplicada uma laca de reacção sob a forma dos futuros elementos. Esta camada de laca contém as estruturas de difracção sob a forma de uma estrutura gravada em relevo que se acha dotada de uma fina camada reflectora, de preferência uma camada de metal. A bem colocada aplicação da metalização é realizada de preferência por meio de tintas quimicamente solúveis. A película de suporte dotada das zonas de laca gravadas em relevo é impressa com uma tinta solúvel nas zonas que depois irão ficar isentas de metal e em seguida metalizada na sua totalidade, por exemplo numa unidade de evaporação sob vácuo. A tinta, juntamente com as partes da camada de metal directamente aplicada sobre ela, é removida por lavagem num banho de solução. A gravação em relevo metalizada permanece sobre a película de suporte. Durante a aplicação num objecto destinado a ser protegido, por exemplo um documento de valor ou uma embalagem de um produto, o objecto é de preferência dotado de uma camada de adesivo cuja extensão é maior do que o elemento a ser colocado, tendo em consideração as tolerâncias. A fim de se garantir uma fácil separação entre a estrutura de camadas do elemento e a película de suporte, esta pode ser dotada de uma camada de separação. Esta última é de preferência uma laca de reacção de separação a frio, tal como a que é conhecida através da P 44 04 128.4. Outros modos de realização do invento, assim como as suas vantagens, serão explicados com referência às figuras. Para efeitos de uma maior clareza, as camadas individuais das estruturas de camadas representadas nas figuras encontram-se representadas com uma espessura exagerada e sem ser à escala. -8- A Fig. 1 representa um documento de valor com um holograma individual bem colocado. A Fig. 2 representa um composto laminar de acordo com o invento.
As Figs. 3a a 3f representam a produção do composto laminar do invento e a transferência de um elemento individual para um objecto a ser protegido. A Fig. 4 representa um outro modo de realização do composto laminar do invento. A Fig. 5 representa a transferência de um elemento individual para um objecto a ser protegido. A Fig. 1 representa uma nota de banco 1 com um elemento opticamente variável 2 de acordo com o presente invento. O elemento opticamente variável 2 é de preferência um holograma de reflexão que foi transferido para o documento 1 através do método de transferência e sob a forma de um elemento individual bem colocado. A Fig. 2 representa o composto laminar 10 do invento, que compreende um substrato 3 sobre o qual são dispostos, em zonas espaçadas umas em relação às outras, uns elementos holográficos individuais 2. Os elementos 2 aqui representados são constituídos por uma camada de laca 6 gravada em relevo, uma camada de metal 5 que cobre a gravação em relevo, assim como uma outra camada de laca 4 que serve como camada protectora. A camada protectora compreende de preferência igualmente uma camada de laca de reacção.
Uma vez que os elementos 2 são formados sobre o substrato de -9- suporte sob a fonna de elementos individuais isolados, a estrutura de camadas também pode ser constituída por quaisquer outros materiais de camada. Por exemplo, em vez da camada de laca 6 podem ser utilizadas camadas de termoplástico estável, como as que se acham descritas por exemplo na EP A2 0 466 118. É igualmente possível, por exemplo, utilizar em vez da camada de metal 5 uma camada dieléctrica com um índice de refracção adequado. Como substrato pode ser utilizado qualquer material que cumpra com as características desejadas de resistência à separação por arrancamento e de aderência, mas de preferência deve ser utilizada uma película de plástico.
Em seguida, com referência à Fig. 3, será descrito o método de produção, assim como a transferência de um elemento individual 2 para um objecto a ser protegido. Numa primeira etapa, a banda de suporte 3 é impressa, de preferência a intervalos regulares, com uma camada de laca 6 com as mesmas dimensões e forma do holograma a ser aplicado. Conforme se acha representado esquematicamente na Fig. 3 a, isto pode ser feito numa unidade (15) de impressão de fotogravuras em autotipia. Mas também é possível considerar a possibilidade de utilização de qualquer outro método de revestimento e/ou de impressão (por exemplo, serigrafia). A camada de laca 6 impressa pode ser uma camada de laca de reacção, por exemplo uma laca que possa ser endurecida com raios UV ou com luz azul ou que possa ser iniciada com raios UV, como as que se encontram descritas no pedido de patente alemã P 4404128.4, que é aqui explicitamente indicada como referência.
Em seguida, esta película de suporte 3 impressa irá ser dotada, na zona de revestimento com laca 6, de uma estrutura de difracção 9 ao fazer-se com que o cunho 7, portador de uma estrutura 9 gravada em relevo, vá ser posto em -10- contacto com a camada de laca 6 e simultaneamente vá promover o endurecimento da camada de laca 6 (Fig. 3b).
De acordo com a Fig. 3c, na etapa processual seguinte, a película de suporte é impressa com uma tinta quimicamente solúvel 8 nas zonas que no composto laminar acabado são as zonas destinadas a não ser portadoras de metalização. Uma vez que a extensão superficial da zona ocupada pela camada de laca 6 é maior do que a da zona 9 gravada em relevo, a fim de permitir a compensação das tolerâncias de alinhamento ou centragem, a zona dos bordos da camada de laca 6 também irá ser impressa com tinta solúvel 8, de maneira que essencialmente só a estrutura 9 gravada em relevo é que irá permanecer não impressa com tinta. A película de suporte 3 preparada desta maneira irá a seguir receber na sua totalidade uma metalização 5 que irá cobrir tanto as zonas de tinta 8 como a estrutura 9 gravada em relevo (Fig. 3d). A metalização pode ser feita por meio de um dos métodos normalizados, por exemplo, evaporação sob vácuo. Na etapa seguinte a tinta solúvel 8 e a parte de camada de metal 5 localizada por cima desta são removidas num adequado banho de solução. Conforme representado na Fig. 3a, apenas as zonas de laca 6 impressas e a camada de metal 5 que cobre a gravação em relevo 9 irão permanecer sobre a película de suporte 3. Em vez de se fazer o encobrimento por meio de uma tinta quimicamente solúvel, conforme anteriormente descrito, evidentemente que também é possível utilizar-se qualquer outro método de encobrimento para se metalizar a gravação em relevo. A metalização pode opcionalmente ser coberta com uma camada protectora 4, conforme representado na Fig. 2. Para se transferir o elemento 2 para um objecto a ser protegido, o objecto ou a zona da película de suporte 3 onde irá ser aplicado o elemento 2 será dotado(a) de uma camada de adesivo 11, de preferência um adesivo de reacção, pelo que o adesivo 11, tendo em vista possíveis problemas de tolerância, ocupa uma superfície de maiores dimensões - 11 - do que o elemento 2 destinado a ser transferido. Por fim, o composto laminar 10 é posto em contacto com o predeterminado local no substrato constituído por uma nota de banco na zona do elemento 2, e o adesivo 11 é endurecido. Numa última etapa é removida, a banda de suporte 3 (Fig. 3f). O holograma bem colocado compreende agora uma zona interna gravada em relevo e metalizada, e uma zona dos bordos, transparente e estreita, na qual a camada de laca e a camada de adesivo se sobrepõem, e que além de absorver as tolerâncias de fabrico também vai promover a vedação da camada de metal, indo desse modo protegê-la contra as nocivas influências ambientais. A fim de facilitar a separação entre os elementos e a película de suporte, esta última pode ser impressa com uma camada de separação cerosa, por exemplo uma camada de laca de reacção capaz de poder ser separada com facilidade, antes de ser revestida com as zonas de laca em forma de "ilha".
Uma vez que os papéis antifalsificação apresentam uma superfície relativamente áspera capaz de receber tinta de impressão em baixo-relevo em aço, e essa rugosidade poder eventualmente perturbar a impressão visual das estruturas de difracção, muitas vezes é conveniente alisar a zona do papel destinada a receber o elemento de segurança antes de se proceder à sua transferência. Isso pode ser feito comprimindo o papel e/ou através da aplicação de uma camada de primário de alisamento.
Numa variante do modo de realização anteriormente descrito, podem ser produzidos efeitos ópticos adicionais através de um processo que consiste em imprimir apenas parcialmente a zona gravada em relevo ou em não imprimir com tinta 8 a zona dos bordos da camada de laca 6 (Fig. 3c). Através de um processo que consiste em imprimir na forma de caracteres, desenhos ou qualquer outra forma semelhante, a zona gravada em relevo, é possível produzir-se no interior da gravação em relevo 9 do holograma uma outra zona isenta de metal que representa, por exemplo, uma informação capaz de poder ser lida. A aplicação do método descrito não se acha evidentemente limitada à transferência de hologramas para notas de banco. Também podem ser produzidos elementos de camadas de interferência, ou outras estruturas de camadas com efeitos ópticos dependentes do ângulo de observação, bem colocados sobre a película de suporte e transferidos para quaisquer objectos a ser protegidos, como por exemplo embalagens de produtos, os próprios produtos ou bilhetes de identidade, de maneira análoga ao método anteriormente descrito para os hologramas.
No entanto, o método do invento também pode ser utilizado vantajosamente para camadas de holograma termoplásticas convencionais, uma vez que já não precisam de poder ser separadas por arrancamento, mas que possam ser tão estáveis quanto possível. Nesse caso, a película de suporte 3 é impressa numa primeira etapa com, por exemplo, uma camada de separação cerosa 16 na sua totalidade ou igualmente de modo bem colocado. A película de suporte é depois impressa com uma laca termoplástica 17, conforme representado na Fig. 3a. As etapas de produção seguintes são realizadas de maneira análoga às representadas nas Figs. 3b a 3e. Numa última etapa é aplicada uma camada de adesivo 18 na estrutura de camadas do elemento, pelo que esta camada deve ter dimensões um pouco maiores do que a camada de laca termoplástica 17, a fim de compensar as tolerâncias e vedar a camada de metal. Na Fig. 4 encontra-se representada a estrutura de camadas do composto laminar 20. A camada de adesivo 18 pode ser constituída por uma das anteriormente referidas lacas de reacção ou por um adesivo de fusão a quente. - 13-
Os elementos individuais 2 assim preparados são depois transferidos com a ajuda do cunho aquecido 19, que activa o adesivo de fusão a quente 18 e fixa a estrutura de camadas do elemento 2 ao substrato 1 (Fig. 5). Finalmente, a película de suporte 3 é removida numa última etapa.
Lisboa, 26 de Maio de 2000
JORGE CRUZ
Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 USBOA

Claims (19)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Material de transferência (10, 12) próprio para transferir elementos opticamente variáveis (2) de um substrato de suporte (3) para objectos a ser protegidos, particularmente documentos de valor tais como notas de banco ou bilhetes de identidade, encontrando-se os elementos (2) presentes no substrato de suporte (3) sob a forma de elementos individuais espaçados uns em relação aos outros e apresentando o material de transferência a seguinte sequência de camadas na zona dos elementos: substrato de suporte (3), opcionalmente uma camada de separação (16), uma camada (6, 17) na qual são incorporadas estruturas de difracção (9) sob a forma de um relevo, e tendo a camada (6, 17) a forma do contorno do elemento (2) a ser transferido, uma camada reflectora (5) que apenas se encontra presente na zona interior da camada (6, 17) que tem as estruturas de difracção (9), de maneira que na referida camada (6, 17) encontra-se presente uma estreita zona do bordo destituída de camada reflectora.
  2. 2. Material de transferência de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as estruturas de difracção (9) se encontrarem presentes numa zona interior da camada (6, 17).
  3. 3. Material de transferência de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por na zona dos elementos (2) situados na superfície do material de transferência (10, 20) que fica voltada para o lado oposto àquele onde se acha situado o substrato de suporte (3) existir uma camada adicional (4, 18) que se sobrepõe à estreita zona do bordo da camada (6, 17) que tem as estruturas de -2- difracção, e que vai desse modo vedar a camada reflectora (5).
  4. 4. Material de transferência de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a camada adicional ser uma camada de adesivo (18).
  5. 5. Material de transferência de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por a camada reflectora (5) ser uma camada de metal.
  6. 6. Material de transferência de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a camada (6,17) que tem as estruturas de difracção ser uma camada de laca de reacção ou uma camada de termoplástico.
  7. 7. Material de transferência de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a camada de adesivo (18) ser de dimensões superiores às da camada (6, 17) que tem as estruturas de difracção, mas não cobrir completamente o substrato de suporte (3).
  8. 8. Material de transferência de acordo com pelo menos uma das reivindicações 4 e 7, caracterizado por a camada de adesivo (18) ser constituída por um adesivo de reacção ou um adesivo de fusão a quente.
  9. 9. Material de transferência de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por a camada reflectora (5) apresentar soluções de continuidade sob a forma de caracteres ou de desenhos.
  10. 10. Material de transferência de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por o composto laminar apresentar uma camada de separação cerosa (16) entre o substrato de suporte (3) e á camada (6, 17) que tem as estruturas de difracção.
  11. 11. Método para a produção de um material de transferência de acordo com a reivindicação 1, próprio para transferir elementos opticamente variáveis de um substrato de suporte para objectos a ser protegidos, particularmente documentos de valor tais como notas de banco ou bilhetes de identidade, caracterizado por compreender as seguintes etapas: a) proporcionar um substrato de suporte; b) revestir parcialmente, em partes individuais, uma superfície do substrato de suporte com uma camada capaz de poder ser gravada em relevo, sendo a referida camada aplicada na forma do contorno do elemento a ser transferido; c) incorporar as estruturas de difracção na camada capaz de poder ser gravada em relevo; d) encobrir o substrato de suporte nas zonas onde não foi aplicada camada capaz de poder ser gravada em relevo, e uma estreita zona do bordo da camada que foi dotada com as estruturas de difracção; e) aplicar a camada reflectora; f) remover o encobrimento e a camada reflectora localizada sobre o encobrimento.
  12. 12. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o encobrimento ser feito mediante utilização de tintas quimicamente solúveis.
  13. 13. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a camada reflectora ser uma camada de metal.
  14. 14. Método de acordo com qualquer uma reivindicações 11 a 13, caracterizado por o substrato de suporte ser uma película de plástico. -4-
  15. 15. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por compreender as seguintes etapas: g) imprimir as zonas que não devem ser metalizadas com uma tinta quimicamente solúvel na etapa d); h) metalizar na sua totalidade a superfície impressa da película de plástico na etapa e); i) remover a tinta solúvel e a metalização aplicada sobre esta na etapa f), de maneira a que a metalização se mantenha apenas nas zonas previamente destituídas de tinta.
  16. 16. Método de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a metalização realizada na etapa h) ser feita por evaporação sob vácuo.
  17. 17. Método de acordo com pelo menos uma das reivindicações 11 a, 16, caracterizado por o substrato de suporte ser impresso antes da etapa b), pelo menos parcialmente, com uma camada de separação cerosa.
  18. 18. Método de acordo com pelo menos uma das reivindicações 11 a 17, caracterizado por uma laca de reacção ou uma laca termoplástica ser impressa na etapa b).
  19. 19. Método de acordo com pelo menos uma das reivindicações 11 a 18, caracterizado por na camada reflectora serem produzidas soluções de continuidade sob a forma de caracteres ou de desenhos. Lisboa, 26 de Maio de 2000 — JORGE CRUZ Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA
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