PT667946E - Dispositivo associado a uma unidade de ar condicionado para grandes espacos - Google Patents

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Description

1
DESCRIÇÃO
' DISPOSITIVO ASSOCIADO A UMA UNIDADE DE AR CONDICIONADO PARA GRANDES ESPAÇOS" O presente invento refere-se a um dispositivo associado a uma unidade de ar condicionado para grandes espaços que compreende, pelo menos, uma ventoinha montada numa estrutura de revestimento, meios para conduzir ar exterior e interior não tratado para o interior da estrutura de revestimento e meios distribuidores para distribuir ar para o espaço interior do edifício onde se vai instalar ar condicionado.
Os dispositivos desta natureza são bem conhecidos ligados à indústria pesada, por exemplo, na indústria de tratamento de madeira. Hoje em dia, a ventilação de complexos industriais é quase sempre implementada por meio das chamadas unidades em cima do telhado. As unidades em cima do telhado são instalações em que as ventoinhas estão montadas numa unidade colocada no telhado de um edifício, a partir da qual o ar é conduzido através de condutas para o interior do edifício. São várias as unidades desta natureza que podem ser instaladas no telhado do edifício. O inconveniente das soluções acima mencionadas e já conhecidas é o seu peso, isto é, o facto de as unidades pesadas instaladas em cima do telhado exigirem um método de construção muito robusto. Nos países nórdicos, tradicionalmente, tem-se usado um método de construção robusto, que tem permitido a instalação de unidades em cima do telhado. Contudo, na Europa Central é utilizado um método de construção mais ligeiro assente, por exemplo, em estruturas de aço, originando assim que não seja possível a instalação em cima do telhado, sem um considerável reforço das estruturas. Este método mais leve de construção tem-se tornado cada vez mais comum também nos países nórdicos. Outros inconvenientes da técnica anterior incluem a manutenção e o controlo que têm que ser realizados ao ar livre. No que se refere às estruturas, também devem ser tomados em consideração os problemas de acessibilidade causados, por exemplo, pela neve. O custo do trabalho de instalação de condutas pode ser elevado, a sua colocação no edifício difícil e, em consequência, a distribuição de ar impraticável.
Por outro lado, a instalação de ar condicionado em pequenos espaços, tais como salas amplas, salas APD, gabinetes médicos e escritórios faz-se habitualmente através de aparelhos de ar condicionado de pequenas dimensões, enquanto os convectores de jacto e de ventoinha são habitualmente destinados a serem autónomos no espaço que se quer arejar e para reciclar o ar no interior da sala. Ao mesmo tempo, o ar é tratado, de certa maneira, por exemplo, refrigerado e/ou filtrado. Também o ar do exterior pode ser trazido para o interior, mas como a entrada de ar é geralmente baixa por razões de ordem estrutural e que se prendem com dimensões reduzidas, o ar do exterior deve ser trazido para o interior através de condutaS, de modo a que o pó, gases e outras impurezas ao nível do chão, não penetrem na abertura que fica localizada demasiado em baixo. Estas máquinas são conhecidas, por exemplo, através da patente finlandesa 30076 e do pedido de patente finlandesa 860635, mostrando também a Figura 3 desta última publicação dispositivos convencionais para condutas exteriores.
Estas unidades são geralmente de pequenas dimensões, daí que algumas delas sejam aproveitadas para instalações de ar condicionado em espaços reduzidos, conforme se pode ver através das Figuras 2, 3 e 4 do pedido de patente finlandesa 860635. Uma unidade de dimensões normais ajusta-se debaixo de uma janela, por exemplo, conforme se pode ver através da Figura 1 da patente finlandesa 30076. A ventilação de grandes átrios industriais iria necessitar de centenas de unidades deste tipo, única razão pela qual não são usadas na indústria.
Outra razão possivelmente mais séria é o facto de o ar, nestas máquinas, ser soprado ascendentemente para o interior do espaço da sala através da parte superior da máquina, conforme ilustrado na Figura 1 do pedido de patente finlandesa 30076 ou, pelo menos, através da parte superior da máquina, que produz um fluxo livre inclinado para cima. Se a máquina for pequena e estiver localizada num local baixo, também o fluxo será auto- dirigido ou, pelo menos, o tecto fá-lo deflectii para a zona de respiração, o que produzirá um nível de ventilação satisfatório. Por outro lado, os átrios industriais altos requerem grandes fluxos de ar. A ventilação ascendente arrastaria o fluxo em direcção ao tecto até uma altura de vários metros, isto é, longe da zona de respiração, como resultado do efeito de massa. Dado que, por diversas razões, os aparelhos exaustores de ar são habitualmente instalados no alto, o ar chegaria directamente à saída e produzir-se-ia um fluxo de curto-circuito. Além disso, vindo a ventilação de cima, toma-se necessária uma distribuição de mistura de ar, a qual, devido aos grandes fluxos de ar exigidos, deixaria sem aproveitamento uma grande área nas proximidades do aparelho.
Uma outra técnica anterior que tem interesse é a da patente DE-A-1 753 831 que se refere a uma unidade de tratamento de ar construída de tal modo que actue em substituição de parte de uma parede exterior de um edifício. A sua principal função é eliminar humidade do ar extraído de uma sala e depois devolver ar seco à sala, de preferência, a uma temperatura ligeiramente superior à temperatura do ar da sala. Esta técnica anterior mostra que asunidade deverá ter placas de ar exterior que possam ser abertas e por onde uma pequena quantidade de ar exterior se possa misturar com algum do ar que foi seco. A unidade compreende uma ventoinha superior de tipo cilíndrico que se projecta horizontalmente que extrai o ar da sala para o interior de uma unidade através de uma grelha de malha que se projecta verticalmente. A unidade também compreende uma ventoinha superior de tipo cilíndrico que se projectando horizontalmente existindo uma placa na unidade que se projecta para cima e para trás que se enrola na sua extremidade superior em volta da parte posterior da ventoinha superior de tipo cilíndrico, e que se projecta na sua extremidade inferior sobre a parte anterior da ventoinha superior de tipo cilíndrico. A ventoinha superior de tipo cilíndrico força o ar da sala a passar através da referida grelha de malha e a fluir para baixo sobre a mencionada placa que se projecta para cima e para trás, de tal modo que o referido ar passe através de um evaporador por meio do 4
qual a humidade é condensada do ar e cai numa calha para ser eliminada. Algum do ar seco é então reenviado para a sala numa direcção horizontal, por meio de um distribuidor de ar que se projecta verticalmente ao longo da extremidade inferior da referida grelha de malha. O restante ar seco é extraído pela ventoinha inferior de tipo cilíndrico sob o bordo inferior da referida placa que se projecta para cima e para trás e força o ar seco a fluir para cima por trás da referida placa que se projecta para cima e para trás, para lá das alhetas ajustáveis que permitem que o ar fresco proveniente do exterior penetre através de respiradouros montados na face exterior e inferior da unidade. Em seguida a mistura de ar resultante flui para trás, para o interior da sala, numa direcção horizontal por meio de um canal de fluxo posicionado sobre a referida t ventoinha superior de tipo cilíndrico e por meio de um distribuidor de ar superior que se projecta verticalmente, projectando-se ao longo do bordo superior da referida grelha de malha.
Um dos inconvenientes desta técnica anterior reside no facto de ser relativamente pequeno em altura comparado com a altura da sala na qual está instalado e o ar seco ser direccionado numa direcção horizontal para o interior da referida sala, originando que o ar da referida sala não possa ser efícazmente tratado no seu todo. Tal sucede porque o ar que passa horizontalmente para o interior da sala através dos distribuidores de ar superior e inferior, passa em estreita proximidade do fluxo de ar proveniente do exterior da sala através da mencionada grelha de malha e assim o ar devolvido para o interior da sala tem tendência a misturar-se imediatamente com o ar extraído através da mencionada grelha de malha. Deste modo, o volume de ar na sala não é circulado através da unidade. Um outro inconveniente desta técnica anterior reside no facto de a unidade não ser capaz de produzir grandes fluxos de ar necessários aos grandes espaços, por exemplo, átrios industriais, que precisem de tratamento do ar.
Um dos objectivos do presente invento é evitar os inconvenientes da técnica anterior. O invento O presente invento define-se de acordo com as reivindicações anexas.
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No seu aspecto mais lato, o presente invento compreende um dispositivo relacionado com uma unidade de tratamento de ar para grandes espaços, por exemplo, átrios industriais, composto por mais do que um ventilador montado numa estrutura de revestimento, por meios apropriados para transportar o ar não tratado do exterior e do interior para a estrutura de revestimento, e por distribuidores que distribuem o ar para o interior do espaço do edifício cujo ar vai ser tratado; em que o mencionado dispositivo é construído como uma unidade de montagem na parede, construindo-se o dispositivo de maneira a actuar em substituição de parte de uma parede do edifício cujo ar vai ser tratado e/ou construindo-se o dispositivo para se ajustar no espaço não utilizado entre dois ou mais pilares verticais de sustentação do edifício cujo ar vai ser tratado, de modo a usar o referido espaço não utilizado; em que os referidos meios distribuidores de ar são integrados na referida unidade e compreendem uma superfície de distribuição de ar na sua extremidade inferior disposta num plano inclinado de tal modo que na sua extremidade inferior a área de secção transversal interna horizontal da estrutura de revestimento é menor que a área de secção transversal interna horizontal da estrutura de revestimento na extremidade superior da referida superfície de distribuição.
Assim, o presente invento, descrito de acordo com a Reivindicação 1, difere, em primeiro lugar, da situação da técnica da patente DE-A-1 753 831, pelo facto de envolver unidades de tratamento de ar que têm dimensões suficientemente grandes de modo a ajustarem-se no espaço não utilizado entre dois ou mais pilares verticais de sustentação de um edifício cujo ar vai ser tratado. Com esta característica distinta, pode ser criada uma única unidade de tratamento de ar de dimensões suficientemente grandes na sua secção transversal e vertical no plano da parede no qual está montada, de modo a ser capaz de levar a cabo o tratamento do ar em grandes espaços, tais como átrios industriais. 6
Além disso, o presente invento difere do estado da técnica da patente DE-A-1 753 831, pelo facto de possuir uma superfície de distribuição de ar na sua extremidade inferior que está disposta num plano inclinado de tal modo que, na sua extremidade inferior, a área de secção transversal interna horizontal da estrutura de revestimento é menor do que a área de secção transversal interna horizontal da estrutura de revestimento na extremidade superior da superfície de distribuição de ar. Tal dispositivo e a localização da superfície de distribuição de ar contribuem para assegurar um tratamento melhorado do volume de ar numa sala cujo ar vai ser tratado.
As vantagens do presente invento também passam pelo facto de todos os pontos de manutenção estarem colocados no interior. Outra vantagem reside no facto de se evitar o uso de elementos especiais para estruturas no telhado, e de os trabalhos de canalização, de electricidade, de controlo e de cabelagem serem transferidos do telhado para o interior, e de o número de aberturas através do telhado ficar substancialmente reduzido em relação ao que se usava nas soluções da técnica anterior. Ainda uma outra vantagem reside no facto de as cargas nas estruturas do telhado serem inferiores às encontradas em soluções na técnica anterior. Devido a estes factores, a economia total do dispositivo deste invento será vantajosa em relação aos custos de investimento, de funcionamento e manutenção. Todos os.pontos de manutenção se encontram localizados na parte inferior da máquina, permitindo que a manutenção possa ser realizada a partir do chão. Além disso, é possível prever que a manutenção seja efectuada a partir do espaço onde está instalada a unidade ou dispositivo, tal como acima indicado, ou através de uma parede do lado de fora do edifício. Outras vantagens deste invento residem no facto de o dispositivo ser bem adequado para a renovação do ar e no facto de terem sido eliminados os problemas colocados pela condensação da água nas soluções da técnica anterior. A distribuição de ar pode ser vantajosamente prevista como uma combinação de vários métodos de distribuição de ar, e pode utilizar outros componentes da unidade, tais como ventoinhas e grelhas. Um padrão de deslocação de recolha ou de distribuição pode ser simplesmente produzido por rotores de ventoinhas que rodam em diferentes direcções. A combinação dos vários métodos de distribuição de ar pode ser alcançada, por exemplo, de tal modo que os jactos transportadores sejam induzidos por uma 7 7
ranhura ou bocal, e estes jactos formem o padrão de deslocação. A parede anterior inclinada do aparelho distribuidor de ar é vantajosa quando se utiliza distribuição de ar de deslocação. A grelha pode ser vantajosamente integrada no aparelho distribuidor de ar no qual as suas perdas de pressão são utilizadas para igualar a velocidade de distribuição do fluxo de ar. Quando o aparelho distribuidor de ar é utilizado como uma câmara de pressão para os rotores, consegue-se uma mistura completa do fluxo do ar e uma distribuição de temperatura uniforme também em casos em que não se emprega aquecimento. Uma outra vantagem deste invento reside no facto de o aparelho distribuidor de ar pode ser equipado com uma superfície de sopro “UNO”. O dispositivo permite o uso de calor com um valor de baixa temperatura, por exemplo, calor perdido por vários processos industriais, por exemplo, aquecimento e arrefecimento. Quando se usam ventiladores directos, o ponto de funcionamento do rotor é optimizado, por exemplo, alterando o ângulo da lâmina ou o diâmetro do rotor. Deste modo, são completamente eliminadas as perdas de potência encontradas numa transmissão por correia. Consegue-se um controlo rápido e eficiente através de uma medição do fluxo de ar integrada na ventoinha. O dispositivo pode ser fixado numa forma vantajosa, de modo a que a água condensada não apresente quaisquer problemas, tal como acima referido. Por exemplo, as estruturas de suporte da bateria e a caixa de sucção da ventoinha podem servir simultaneamente como drenos para a água armazenada. Assim, é possível utilizar o dispositivo para secagem, através do qual a água é expelida a partir da entrada de ar. Dada a ausência de tubagem, as construções do dispositivo permitem que todas as partes do sistema sejam lavadas, uma vez que a água não apresenta quaisquer problemas. Além disso, a água condensada nas baterias ou noutras partes do dispositivo pode ser usada para limpeza das baterias. A construção global é também vantajosa, uma vez que a tubagem, o equipamento de controlo, o equipamento eléctrico, a canalização, a distribuição de ar, a tomada de ar e o tratamento do ar estão combinados na mesma construção.
No que segue o presente invento será apresentado com um mais pormenor, através de formas de realização preferidas do invento representadas nos desenhos anexos, nos quais: A Figura 1 é uma vista esquemática em perspectiva da primeira forma de realização do presente invento; A Figura 2 é uma vista esquemática anterior de outra forma de realização do presente invento; e A Figura 3 é uma vista esquemática seccional lateral da forma de realização da Figura 2. A Figura 1 é uma representação esquemática de uma forma de realização preferida deste invento. O número de referência 1 indica um pilar de suporte de carga vertical do edifício, o número de referência 2 uma parede do edifício e a referência 3 o chão. O número de referência 4 na Figura 1 indica ventoinhas, três das quais estão incluídas nesta forma de realização. Os números de referência 5 e 6 indicam registos e os números de referência 7 e 8 baterias de aquecimento ou de refrigeração. O número de referência 9 indica geralmente o distribuidor para distribuir o ar para o espaço interior. Na forma de realização da Figura 1, o distribuidor compreende um bocal de ranhura 9a e uma placa perfurada 9b. A passagem de ar é ilustrada por setas na Figura 1.
Quando o dispositivo ilustrado na Figura 1 se encontra em funcionamento, o ar é extraído por meio de ventoinhas 4, tanto do exterior como do interior para o interior da estrutura de revestimento na qual os referidos fluxos de ar se misturam. A mistura de ar é soprada ainda através do distribuidor 9 para o espaço interior. As quantidades de ar são controladas pelos dispositivos de registo 5, 6. A temperatura do ar pode ser aumentada ou diminuída, conforme as necessidades, através das baterias 7, 8.
As unidades, de acordo com as soluções da técnica anterior, tais como as que são descritas na patente finlandesa 30076 e no pedido de patente finlandesa 860635, são principalmente apropriadas para reciclar o ar no interior da sala em que estão instaladas. Não é geralmente possível deixar entrar o ar frio exterior não tratado; de acordo com a página 1, parágrafo 2 da Patente Finlandesa 30076 e página 6, parágrafo 3 do pedido de patente finlandesa 860635. As unidades descritas nestas publicações não são próprias 9 -“íS-í para tomada de ar frio do exterior, dado que o encontro do ar frio do exterior com o ar quente e húmido do interior dão origem à formação de água condensada e gelo. São designados convectores para trabalhar a seco ou de maneira a que a água se encontre apenas nas superfícies de permuta de calor da bateria de refrigeração. No projecto/condições de funcionamento do presente invento há uma forte formação de água condensada e gelo na câmara de mistura após o encontro de duas massas de ar em estados diferentes. De igual modo, algumas das superfícies da parte interior do aparelho são tão frias que se forma gelo sobre elas. Foi uma base para o presente desenho o facto de a água e o gelo que se formam no interior do aparelho não prejudicarem o seu funcionamento. As operações mecânicas realizam-se nas secções menos húmidas, e assegurou-se uma fixação e um isolamento adequados.
De acordo com a ideia essencial do presente invento, o dispositivo é construído como uma unidade de montagem na parede e o distribuidor 9 para distribuir o ar dentro do espaço interior e integrado na mesma unidade com outros componentes do sistema abaixo deles na parte inferior da unidade. O termo unidade de montagem na parede indica um dispositivo montado na parede de um edifício. O local de montagem pode ser, por exemplo, o espaço entre os pilares 1 do edifício, como se vê na Figura 1. Deve-se notar que a Figura 1 mostra apenas um pilar 1. Há, de facto, outro pilar localizada no lado esquerdo da Figura 1, mas não foi ilustrado. O dispositivo pode até ser construído formando parte da parede do edifício que vai ter ar condicionado. Nesse caso, o dispositivo também pode ser construído, com vantagem, de tal modo que seja instalado do lado de fora do edifício. No entanto, a instalação do dispositivo pode também, naturalmente, ser feita a partir do interior, mesmo nos casos em que faça parte da parede do edifício. O distribuidor 9 é montado na mesma unidade, isto é, no mesmo agregado com outras partes do dispositivo. O dispositivo tem, entre outras, a vantagem de ter sido eliminada a extensa e dispendiosa canalização que era muitas vezes necessária anteriormente. A distribuição do ar, que é dividido numa larga superfície de parede directamente para a zona ocupada, é feita deslocando a distribuição de ar através de uma simples placa perfurada, que pode ser feita inclinável tal como mostra a Figura 1. Esta condição é vantajosa para a distribuição de ar e, além disso, deixa o chão livre. A 10 10
uniformidade da distribuição de ar pode ser melhorada aplicando conjuntos de grelhas imediatamente na frente da superfície de distribuição de ar, isto é, na placa perfurada 9b. Estes conjuntos também se tomam vantajosos tendo em vista o consumo de espaço. Se a unidade for colocada no chão, o ar pode ser conduzido a partir da sua parte inferior para o chão, conforme ilustrado por uma seta na Figura 1. Além disso, podem ser incorporados na construção combinada, vários métodos de distribuição de ar, tais como um bocal de ranhura 9a como ilustrado na Figura 1, por meio do qual o ar fica retido numa zona ocupada também quando se emprega calor, situação na qual o ar poderia, de outro modo, subir em direcção ao telhado. O bocal de ranhura 9a pode ser dotado de um sistema de fechamento, tornando-se a distribuição de ar tão vantajosa quanto possível também quando se emprega o arrefecimento.
As Figuras 2 e 3 mostram outra forma de realização vantajosa do presente invento. Na forma de realização das Figuras 2 e 3, as ventoinhas são indicadas com o número de referência 14. Os dispositivos de registo são indicados com os números 15 e 16 e as baterias de aquecimento e arrefecimento com os números 17 e 18. O distribuidor de ar para o espaço interior é indicado geralmente pelo número de referência 19. Na Figura 3, a passagem do ar é indicada por setas. A forma de realização das Figuras 2 e 3 corresponde, no seu princípio de funcionamento e no modo de instalação, à forma de realização da Figura 1, isto é, o aparelho de acordo com as Figuras 2 e 3 pode ser instalado entre os pilares de sustentação do prédio na forma ilustrada na Figura 1, etc.
Esta forma de realização é particularmente preferida, porque o jacto de ar proveniente da unidade pode ser expandido ou reduzido, obrigando as ventoinhas 4 a girar, tanto na mesma direcção, como em direcções diferentes. Isto também pode ser alcançado, ou o efeito da ventoinha aumentado, com as ranhuras de bocal ou filas de bocais montados em ambos os lados, ou num só lado da placa 9b. 11
As operações de manutenção para as formas de realização acima referidas podem ser realizadas no espaço que é primeiramente tratado pelo dispositivo. O aparelho e os componentes assistidos estão encaixados e podem ser assistidos enquanto estiverem no chão. As baterias e, possivelmente, os motores eléctricós podem ser assistidos através de portas de serviço separadas. A instalação do dispositivo pode ficar localizada no espaçp entre os pilares de sustentação do edifício, o qual, de outro modo, não teria utilização. As dimensões da estrutura de revestimento do dispositivo podem ser na ordem dos 5,4 m de largura e 1,25 m de profundidade, respectivamente, sendo a distância entre os pilares de 6 m e vários metros de altura. O dispositivo pode ser instalado num edifício de estrutura de aço ou num edifício de betão armado. O dispositivo pode ser fixado à parede, aos pilares, ou no telhado.
As forma de realização acima apresentadas como exemplos não pretendem restringir de modo algum o presente invento, que pode ser modificado com inteira liberdade dentro dos limites das reivindicações. Será desejável que o dispositivo, de acordo com o presente invento, ou os seus pormenores, não tenham de ser, necessária e precisamente, os ilustrados nas figuras, mas sim serem possíveis também outros tipos de soluções. Não foram restringidos de modo algum o número, efeito e tipo de ventoinhas, mas estas características podem, naturalmente, ser seleccionadas com completa liberdade de acordo com uma determinada situação. Isto também se aplica ao distribuidor de ar, que é construído de acordo com uma situação específica e um resultado desejado. Além disso, as baterias dé aquecimento ou de refrigeração não são indispensáveis no dispositivo, mas o dispositivo pode também ser realizado sem baterias. O dispositivo pode ser construído como um componente unitário ou concebido como uma construção modular que é transportado em partes e depois montado no local.
Lisboa, 1 2 MAIO 2000
Américo da Silva Carvaihò
Agente Oficial de Propriedade Industrial R. Castilho, 201 - 3.5 E - 1070 LISBOA Telefs. 385 1339 - 3654613

Claims (6)

1 REIVINDICAÇÕES / 1. Dispositivo relacionado com uma unidade de tratamento de ar para grandes espaços, por exemplo, átrios industriais, que compreende mais do que uma ventoinha (4, 14) montada no interior de uma estrutura de revestimento, meios para conduzir ar não tratado do exterior e do interior para a estrutura de revestimento, e meios distribuidores (9, 19) para distribuir o ar no espaço interior do edifício cujo ar vai ser tratado; em que o referido dispositivo é construído como uma unidade de montagem na parede, construindo-se o dispositivo para actuar como um substituto de parte de uma parede (2) do edifício cujo ar vai ser tratado e/ou construindo-se o dispositivo para se ajustar a um espaço não utilizado entre dois ou mais pilares verticais de sustentação (1) do edifício cujo ar vai ser tratado, de modo a utilizar esse espaço não utilizado; em que os difusores de ar (9, 19) são integrados na referida unidade e compreendem uma superfície de distribuição de ar na sua extremidade inferior disposta numa posição inclinada de modo que na sua extremidade inferior a área de secção transversal interna horizontal da estrutura de revestimento seja inferior à da área de secção transversal interna horizontal da estrutura de revestimento na extremidade superior da referida superfície de distribuição. .
2. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 1 e caracterizado pelo facto de a sua parte inferior estar preparada para estar em comunicação de fluxo com o andar abaixo seguinte do edifício para conduzir ar também para o referido andar.
3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 ou com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de o ar que flui através dos referidos meios distribuidores estar preparado para ser igualado por meio de filtros dispostos em ligação com os referidos meios distribuidores de ar (9, 19). 2
4. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações de 1 a 3 caracterizado pelo facto de uma superfície de distribuição de ar ser uma placa perfurada (9b).
5. Dispositivo de acordo com a reivindicação 4 caracterizado pelo facto de a referida superfície de distribuição de ar compreender também um bocal de ranhura (9a).
6. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5 caracterizado pelo facto de as ventoinhas (4, 14) serem adaptadas para funcionar como meios de direccionamento de fluxo de ar. Lisboa, I 2 HÂ!0 2900
Américo da Silva Carvalho Agente Oficial de Propriedade Industrial R.Castilho. 201 -3." E - 1070 USBOA Telefs. 38513 39 - 38546 13
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