PT635092E

PT635092E - Aparelho para actuacao de um dispositivo de seguranca

Info

Publication number: PT635092E
Application number: PT93908008T
Authority: PT
Inventors: Neil Kenneth Williams Purssey
Original assignee: Neil Kenneth Williams Purssey
Priority date: 1992-04-07
Filing date: 1993-04-07
Publication date: 2000-04-28
Also published as: WO1993020317A1; EP0911472A3; ATE303850T1; DE69326891T2; HK1020078A1; DK0635092T3; ATE186094T1; DK0911472T3; ES2141151T3; EP0635092B1; US5525963A; DE69326891D1; EP0911472A2; GR3032504T3; EP0635092A1; GB9207570D0; AU3900493A; EP0911472B1; DE69333865T2; DE69333865D1

Description

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DESCRICÃO "Aparelho para actuação de um dispositivo de segurança”

Este invento refére-se a aparelhos para retenção e libertação de um fecho (tal como uma porta) e, mais em particular, para actuação de uma disposição de libertação de porta, num dispositivo para retenção de portas abertas, tais como portas de fogo no caso de um alarme de fogo ser accionado. Um tal dispositivo de retenção é referido como um "dispositivo de retenção de portas"

Os dispositivos de retenção de portas estão disponíveis com diversas formas. Um simples gancho e um olhai é o mais popular, utilizando os outros dispositivos o atrito entre o chão e uma superfície rugosa. Existem tipos magnéticos disponíveis, os quais consistem em duas partes com polaridades que se atraem, sendo uma fixa à porta e a outra a uma superfície adjacente.

Alguns de tais tipos magnéticos são electromagnéticos, sendo a alimentação de corrente ligada através de um sistema de alarme de fogo apropriado. A disposição de libertação de portas está ligada por fios condutores ao sistema, de tal modo que a mesma actua de modo a cortar a alimentação eléctrica a um electromagneto, quando da activação do alarme de fogo. Portanto a porta é deixada fechar e faz assim parte de um corte de fogo de segurança.

Os dispositivos de retenção de porta electromagnéticos, que incluem uma tal disposição de libertação de porta são, no entanto, caros e complicados de montar, em especial retrospectivamente. Por consequência, muitas portas de fogo são permanentemente retidas abertas com qualquer objecto adequado, que possa estar à mão. Este é muitas vezes, ironicamente, um extintor de fogo. É conhecido a partir de US-A-4520503 como fornecer um circuito de discriminação de tom para utilização com detectores de fumos ou de fogo audíveis ou dispositivos audíveis semelhantes, os quais emitem automaticamente um sinal de alarme electrónico de saída para aviso de pessoas em locais remotos, quando da entrada de um tom áudio adequado vindo de um detector de fumos ou de outro dispositivo audível. O circuito contém em série um microfone, um amplificador de áudio de dois andares, um detector de frequência e um circuito de discriminação de tom. O circuito emite um sinal de alarme electrónico de saída se e apenas se o

84 621 ΕΡ Ο 635 092/ΡΤ 2 sinal de entrada de áudio tem a amplitude suficiente, a desejada frequência e a desejada duração. A patente UK n°. 1570260 descreve aparelhos para retenção de uma porta contra a pressão de um fecho de porta. O aparelho pode ser actuado pneumaticamente no caso de um fogo para libertar a porta.

De acordo com o presente invento, é proporcionado um aparelho para retenção e libertação de um fecho, que compreende meios de retenção actuáveis entre um estado de retenção, no qual os mesmos retêm o fecho aberto e um estado de libertação no qual os mesmos deixam de reter o fecho, portanto libertam o mesmo, e meios para actuação dos meios de retenção para libertação do fecho; caracterizado por compreender, além disso, um sensor para detecção a partir do meio ambiente um sinal de alarme transmitido para o meio ambiente, e por os meios de actuação estarem acoplados ao sensor e estarem dispostos para actuarem electromecanicamente nos meios de retenção, para libertação o fecho em resposta ao sinal de alarme.

De acordo com um aspecto preferido do presente invento, o dito aparelho compreende um sensor acústico e os meios de actuação respondem ao toque com uma característica predeterminada.

Assim, no caso de um sistema de alarme de fogo, por exemplo, por actuação dos meios de retenção em resposta ao toque com uma característica predeterminada (tipicamente o toque do alarme de fogo), a ligação por fios ao sistema de alarme de fogo pode ser evitada. Portanto, o aparelho pode ser relativamente barato de instalar e relativamente fácil de montar de modo a reagir aos sistemas de alarme existentes.

De preferência os meios de actuação respondem ao som numa ou mais gamas de frequências predeterminadas, de uma duração contínua predeterminada e acima de um limiar de intensidade predeterminado.. Se as características indicadas atrás forem cuidadosamente escolhidas, o aparelho pode ser altamente discriminativo em relação aos toques (mesmo toques altos), os quais não emanam dos alarmes de fogo e altamente selectivos dos toques, os quais são emanados de tais alarmes.

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Os meios de retenção podem ser um dispositivo de retenção de porta ou serem parte de um dispositivo de retenção de porta ou fechador de porta e são, portanto, convenientemente actuáveis para permitirem a libertação de um fecho (por exemplo, uma porta de fogo).

De preferência o aparelho inclui meios para ultrapassagem dos meios de actuação, de modo a permitir a actuação do meios de retenção como desejado. Esta característica tem a vantagem não apenas da conveniência mas também da segurança, no caso de falha dos meios de actuação, a mesma pode ser importante, por exemplo, para ser capaz de fechar o fecho à mão.

Se, como é preferido, os meios de retenção incluem uma formação de engate para retenção de um fecho aberto e que pode ser actuada pelos meios de actuação de modo a permitir a libertação do fecho, os meios de ultrapassagem estão, de preferência, adaptados para permitirem a actuação dos meios de retenção em resposta à força aplicada à formação de engate. Isto pode conseguir uma maneira particularmente simples de permitir a actuação do dispositivo de segurança como for desejado, uma vez que o fecho apenas necessita de ser empurrado aberto ou fechado para o dispositivo de segurança a ser actuado.

De preferência, os meios de ultrapassagem estão adaptados de modo a permitirem a actuação do dispositivo de segurança tanto em resposta a uma força de abertura como em resposta a uma força de fecho, aplicada à formação de engate, em respectivos sentidos mutuamente opostos. Isto é uma característica de segurança importante. Seja qual for a maneira como a porta é movida (aberta ou fechada), o dispositivo de segurança pode ser actuado. Assim, por exemplo, um pessoa não pode inadvertidamente ficar bloqueada numa sala pelo dispositivo de segurança.

Numa concretização preferida, os meios de ultrapassagem estão adaptados para permitirem a retracção da formação de engate para o corpo do aparelho, em resposta à força aplicada à formação. Mais preferivelmente, a formação de engate pode rodar, sendo a rotação da formação disposta de modo a provocar a sua retracção. Estas características são uma maneira simples e conveniente de pôr o invento em prática. O aparelho pode incluir um dispositivo de retenção de baterias, disposto para alimentar energia das baterias para os meios de actuação. Se assim for, e se

84 621 ΕΡ Ο 635 092/ΡΤ 4 é proporcionada uma porta de acesso para o dispositivo de suporte das baterias, de preferência, os meios de actuação estão dispostos de modo a actuarem o dispositivo de segurança, durante a abertura da porta de acesso. Isto é uma característica anti-violação importante. O aparelho inclui também, de preferência, um sensor do estado das baterias (tal como um sensor de tensão), estando os meios de actuação dispostos para actuarem nos meios de retenção se for detectado um estado de bateria baixa. Isto é uma característica de segurança de falhas, a qual pode, por exemplo, permitir libertar do fecho se for detectada um estado de bateria baixo. O aparelho inclui ainda, de preferência, meios para desligarem a energia para os meios de actuação, logo que os meios de retenção tenham sido actuados. Isto pode conservar a energia das baterias, mesmo em circunstâncias quando o alarme de fogo (por exemplo) está continuamente a tocar.

Uma outra característica preferida, a qual pode conservar a energia das baterias é a inclusão, nos meios de actuação, de um actuador electromecânico bistável. Sempre que o mesmo estiver ligado (actuação) ou desligado (não actuação), o mesmo não consome energia (ou apenas consome quantidades negligenciáveis). A energia é apenas consumida na mudança do actuador de um estado para o outro. O meios de retenção podem incluir uma formação de engate para retenção do fecho aberto e que é actuável pelos meios de actuação para permitir libertar o fecho.

Numa concretização preferida, a formação de engate é capaz de ser engatada numa formação de engate cooperante. A formação cooperante pode ser montada no fecho, enquanto que o corpo principal do aparelho pode ser montado adjacente ao fecho. Isto obvia a necessidade de montar todo o aparelho na porta. O aparelho pode ser montado a uma altura significativa acima do chão, o qual teria a vantagem de que o mesmo podia não ser facilmente quebrado ou violado.

Numa outra concretização preferida a formação de engate é capaz de ser engatada com atrito com o chão. Esta concretização é adequada para utilização com montagem na porta. Nesta concretização, de preferência, a formação de engate tem um alcance ajustável. Portanto, a folga do aparelho acima do chão não necessita de ser crítica. 5 84 621 ΕΡ Ο 635 092/ΡΤ Ο invento engloba ο aparelho atrás mencionado em combinação com o fecho.

Numa concretização preferida do invento, o aparelho compreende um dispositivo de retenção de porta, que tem um mecanismo integrado de libertação operado à distância. O dispositivo de retenção é manualmente operado para manter a porta numa posição aberta por pressão de atrito entre a escora do dispositivo de retenção e o chão. Um gancho e mola proporcionam a função tanto de retenção como de libertação. Ligado ao gancho encontra-se um dispositivo electromecânico, o qual quando alimentado em energia move o gancho e permite a libertação da escora, pelo que a porta pode rodar para fechar. A energia é proporcionada a partir de uma bateria dentro do dispositivo de retenção, através de um comutador, o qual é activado remotamente pelo alarme de fogo que toca. O dispositivo electromecânico pode ser um solenoide ou um motor (por exemplo, um servo motor ou um motor de passo). O comutador pode ser activado pelo toque e/ou por ondas de rádio. O invento pode ou fazer parte de um fecho de porta ou ser independente do mesmo. A energia integrada da unidade pode ser comutada por um dispositivo de comutação de sinal áudio e/ou um dispositivo de comutação de sinal de rádio. O dispositivo de retenção pode ser uma parte integrante de um dispositivo de fecho automático de porta.

As características preferidas do invento são agora descritas, apenas por meio de exemplo, com referência aos desenhos anexos, nos quais: a fig. 1 mostra uma primeira concretização do dispositivo de retenção de porta de acordo com o presente invento, montado numa porta, estando a porta fechada e sendo o dispositivo de retenção de porta visto em alçado frontal; a fig. 2 é uma vista semelhante à da fig. 1, mas que mostra a porta aberta e o dispositivo de retenção de porta visto em perspectiva; a fig. 3 é uma vista plana do dispositivo de retenção, montado de novo na porta; a fig. 4 é uma vista em alçado frontal fragmentada do dispositivo de retenção, que mostra em particular o interior do dispositivo de retenção; 6 84 621 ΕΡ Ο 635 092/ΡΤ a fig. 5 é um diagrama de blocos do dispositivo de retenção, que mostra em particular os meios de actuação; a fig. 6 é uma vista de extremidade de uma segunda concretização do dispositivo de retenção de porta; a fig. 7 é uma vista de uma segunda concretização semelhante à da fig. 4; a fig. 8 é uma vista em perspectiva de uma terceira concretização de um dispositivo de retenção de porta, montado em três posições possíveis diferentes numa porta; a fig. 9 é uma vista em perspectiva fragmentada que mostra o interior do dispositivo de retenção; a fig. 10 é uma vista em perspectiva de uma quarta concretização do dispositivo de retenção de porta, que mostra o interior do dispositivo de retenção; e a fig. 11 é uma vista em corte fragmentada que mostra um pormenor do dispositivo de retenção.

Referindo em primeiro lugar às figs. 1 e 2, uma primeira concretização do dispositivo de retenção de porta 100 inclui, geralmente, um corpo 102 (apenas o seu invólucro é visível nas figs. 1 e 2) fixo numa porta 10, um microfone 104 para engate no chão e na outra extremidade um botão de premir 110, uma disposição de retenção (não mostrada nas figs. 1 e 2) para manter o veio engatado no chão e, portanto, para retenção da porta, uma disposição de libertação (também não mostrada), para libertação do veio e portanto a porta, e meios (de novo não mostrados) para actuação da disposição de libertação da porta, em resposta ao toque com uma determinada característica, detectado pelo microfone 104. As referências aos meios de actuação são para ser tomadas como incluindo referência às disposições de retenção e libertação quando o contexto assim o pedir.

Em utilização, a porta é mantida aberta premindo o veio 106, utilizando o botão de premir 110, de modo a engatar firmemente no chão. O veio é mantido automaticamente na posição, pela disposição de retenção. Se um alarme de fogo toca, o seu toque é detectado pelo microfone 104 e passado para os meios de

84 621 ΕΡ Ο 635 092/ΡΤ 7 actuação, os quais actuam na disposição de libertação para libertar o veio. Se, como é invariavelmente o caso com as portas de fogo, a porta é forçada para a posição fechada, a porta fecha então automaticamente. O dispositivo de retenção de porta é agora explicado com mais pormenor com referência à figs. 3 e 4. A disposição de retenção inclui um gancho 120 e um suporte de retenção 122, em torno do qual o gancho é livre de rodar em todos os sentidos (como mostrado pelas respectivas setas nas figs. 3 e 4). A rotação do gancho está limitada nos planos tanto horizontal como vertical pelo componente de encosto 124, sobrepondo-se uma extremidade do gancho sobre uma superfície conformada deste componente. O veio 106 pode deslizar nos suportes de guia superior e inferior 126 e 128 e é pressionado para cima pela mola helicoidal 130, a qual está fixa à haste cilíndrica na sua extremidade superior com o pino 132 e apoia-se na sua extremidade inferior contra o suporte de guia inferior 128. O curso ascendente do veio é limitado pelo batente 134. A haste do veio é hexagonal em secção transversal, encaixa através de um orifício hexagonal 136 no gancho 120, ligeiramente mais largo do que a secção transversal da haste.

Será entendido que o gancho 120 pode agarrar ou libertar o veio 106, de acordo com o seu ângulo em relação ao veio. Portanto, quando o veio é premido a porção do gancho adjacente ao orifício 136 é movida ligeiramente para baixo e o veio fica livre para continuar a mover-se para baixo. Quando a pressão sobre o veio é liberta, a mola 130 move o veio e a porção relevante do gancho fica ligeiramente para cima, de modo que o veio fica então bloqueado na posição.

Será apreciado que a disposição de retenção, descrita atrás permite ao veio poder ser ajustado em alcance, de modo que as diferentes alturas do dispositivo de retenção de porta em relação ao chão podem ser facilmente acomodadas.

Nesta concretização, a libertação do veio pode ser efectuada não apenas através dos meios de actuação, mas também por meio da ultrapassagem dos meios de actuação, pela abertura ou fecho da porta. Isto é conseguido como se segue. O suporte de guia inferior 129 tem um orifício de guia com aproximadamente o mesmo tamanho do que a secção transversal do veio 106 e, portanto, actua como um fulcro pará o veio. Por outro lado, o suporte de guia superior 126 tem uma ranhura rectangular, cujos lados estreitos são paralelos à direcção do movimento do dispositivo de retenção de porta, quando a porta é aberta ou fechada. Os lados estreitos formam um encaixe apertado com o veio. 8 84 621 ΕΡ Ο 635 092/ΡΤ

Portanto, ο veio é livre de balançar algo, quando a porta é aberta ou fechada através de uma força de abertura ou de fecho, aplicada ao pé 108. O movimento de balanceiro do veio faz com que, por sua vez, o veio rode em torno de um eixo vertical. A superfície conformada sobre o elemento de encosto 124 curva-se para cima para cada extremidade.

Portanto a rotação do gancho para uma posição descentrada faz com que a extremidade do gancho engatada no componente de encosto se eleve um pouco, o que liberta o veio. O veio eleva-se então sob a acção da mola 130. Deste modo o movimento da porta liberta o veio.

Numa variante da primeira concretização, o componente de encosto 124 inclui um rasgo. A folga entre as superfícies superior e inferior do rasgo no componente de encosto é ajustável por parafuso, a fim de que a sensibilidade de disparo do gancho possa ser ajustada.

Referindo a fig. 4, a disposição de libertação (actuada pelos meios de actuação) inclui um motor 150, alimentado em energia pelo meios de actuação, que acciona uma vareta roscada 152 através de um mecanismo de engrenagens de redução 154. A vareta roscada enrosca-se para dentro e para fora de uma correspondente manga roscada 156, a qual se encosta no gancho 120 e está limitada em rotação, de modo que o gancho 120 roda em torno de um eixo horizontal. Portanto a rotação do motor 150 faz com que o gancho retenha ou liberte o veio 106, de acordo com o seu sentido de rotação. Se o veio é libertado pelo gancho, a mola 130 actua de modo a retrair o veio para trás para a sua posição de libertação, na qual o mesmo por sua vez liberta a porta.

Os meios de actuação estão dispostos para alimentarem os impulsos eléctricos para o motor 150, com duração suficiente, para que o mesmo possa accionar a manga roscada 156 de uma extremidade do curso para a outra. No tempo remanescente não alimentada energia para o motor.

Numa concretização alternativa da disposição de libertação, em vez de incluir um motor eléctrico, a disposição compreende um magneto permanente (possivelmente do tipo terras raras) no gancho e um magneto permanente de um tipo, o qual pode ter a sua polaridade comutada por um impulso eléctrico apenas de energia modesta. Um tal magneto pode ser, adequadamente, feito de estrôncio, ferrite de bário, neodímio-ferro-boro ou ferrite de samário. O magneto permanente está localizado de tal modo no gancho que é móvel com o gancho entre os pólos 9 84 621 ΕΡ Ο 635 092/ΡΤ do magneto permanente comutável. Assim, o magneto permanente sobre o gancho e portanto o gancho, pode ser atraído para um ou para outro dos pólos do magneto comutável de acordo com a sua polarização em qualquer instante particular. O movimento do gancho produzido pela comutação do magneto permanente é disposto para retenção ou libertação do veio como apropriado.

Numa outra concretização alternativa da disposição de libertação, a disposição inclui um trinco de bistável do tipo que se encontra nas canetas esferográficas retraíveis ou em prendedores para portas de sótão, para retenção do gancho selectivamente nos seus estados de retenção e libertação. O trinco pode ser accionado por um solenoide.

De facto, será evidente que qualquer tipo adequado de dispositivo electromecânico de bistável pode ser vantajoso, uma vez que é vantajoso não consumir energia para executar as funções de retenção e libertação, mas apenas consumir a mesma na mudança de estado de uma função para a outra. Outros tipos adequados de actuadores bistáveis seriam os actuadores de solenoide com remanescência, de solenoide de trinco ou de solenoides opostos.

Os meios de actuação são agora descritos com referência às figs. 3 a 5. São mostrados por 160 na fig. 4 e incluem vários componentes montados numa placa de circuito impressa.

Numa parte dos meios de actuação, a saída do microfone 104 é amplificada no amplificador 162 e depois passada para os meios para determinação se o sinal de alarme (toque) tem uma determinada característica. Estes meios compreendem um rectificador e circuito de filtro 164 e um comparador 166. O rectificador e circuito de filtro filtra para fora quaisquer sinais fora da gama de 500 a 1 000 Hertz. O sinal filtrado é então passado para o comparador 166 e comparado com uma duração de limiar (5 segundos) e uma intensidade de limiar (65 decibéis), armazenada no armazenamento de limiares 168. Qualquer sinal que exceda estes limiares é passado através de uma porta OU 170 para o accionamento positivo do monostável 172 e, portanto, atràvés do accionador de ponte 174 para o motor 150. Portanto, qualquer som da característica predeterminada descrita atrás faz disparar os meios de actuação, para actuarem na disposição de libertação para libertação do veio 106 e assim a libertação da porta.

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As características do toque, as quais são testadas, podem variar de acordo com o toque a que as mesmas se destinam e ao qual a porta deve responder. Por exemplo, o alarmes de fogo em muitos países são obrigados por lei a produzir toques de um tipo particular. As características que são testadas podem necessitar de variar em conformidade. Como guia, a frequência de um toque de alarme de fogo convencional encontra-se normalmente entre 100 e 3 000 Hz, a duração é, pelo menos, dois segundos e a intensidade é, pelo menos, de 55 a 60 decibéis, embora as intensidades mais elevadas sejam as mais usuais. Outros valores destes parâmetros são naturalmente possíveis. Se o toque do alarme tem duas frequências fundamentais, o número de positivos falsos pode ser reduzido, testando separadamente em ambas as frequências.

Como é claro a partir da fig. 5, a energia é apenas alimentada aos componentes principais dos meios de actuação e para o motor 150, quando o microcomutador 176 está fechado. Como pode ser visto a partir da fig. 4, este comutador está aberto a não ser que a formação 178 sobre o veio 106 feche o comutador, o que ocorre apenas quando o veio está premido. Portanto, a posição premida do veio é efectivamente o estado de “espera” para os meios de actuação, enquanto que a posição de libertação é efectivamente o estado “desligado”. Assim, após um toque apropriado ter feito com que os meios de actuação actuem no motor, os meios de actuação e o motor serão desligados mesmo se o toque persistir, de modo que a drenagem de corrente cai então para nulo ou qualquer valor quiescente negligenciável (tipicamente 30 μΑ).

Após a actuação, o motor 150 repõe o gancho 120, quando o veio 106 é premido. A depressão fecha o comutador 176, o qual, por sua vez faz disparar o monostável 180 e portanto acciona o motor de modo invertido através do accionamento negativo do monostável 172. O gancho reposto pode então de novo reter o veio na posição deprimida.

Os meios de actuação 160 são alimentados em energia por bateria e incluem um suporte de baterias 182. O dispositivo de retenção de porta é concebido para funcionar com um conjunto simples de baterias por, pelo menos, um ano. É também proporcionado um monitor de tensão de bateria 184, o qual produz um sinal de saída se a tensão da bateria cair abaixo de um limiar de segurança de falha, previamente estabelecido. A saída do monitor 184 é alimentada através de uma porta OU 170 para o accionamento positivo do monostável 172. Portanto, se um sinal de tensão de bateria baixo é produzido o

84 621 ΕΡ Ο 635 092/ΡΤ 11 veio 106 é libertado, de modo que a porta fica livre para fechar. Para além disso, um sinal de tensão de bateria baixo é feito passar para a entrada (inversão) "B" da porta E 186, cuja outra entrada "A" está acoplada ao comutador 176 através do monostável 180. A saída da porta E torna-se activa, quando A está activa e B está inactiva. Assim, um sinal de tensão de bateria baixo impedirá o accionamento negativo do monostável 172 e, desse modo, impede a reposição do gancho 120. Por conseguinte, logo que for detectada uma condição de tensão de bateria baixa, os meios de actuação actuam de modo a libertarem e a manterem liberto o veio 106. O dispositivo de retenção de porta permanece inoperacional até que tenham sido inseridas baterias novas. Isto é uma característica de segurança de falhas.

Uma outra característica de segurança é que o gancho 120 é liberto se a porta de acesso 188, para o compartimento das baterias, for violada. Para abrir a porta de acesso é necessário desenroscar o parafuso 190. No entanto, o desenroscamento deste parafuso está disposto ligar o microcomutador de porta de acesso 192. Isto faz disparar o monostável 194, o qual actua de modo a libertar o veio 106. O dispositivo de retenção da porta não pode de novo ser operado até a porta de acesso ser substituída (e as baterias estarem no lugar).

Uma segunda concretização do dispositivo de retenção de porta é agora descrita com referência às figs. 6 e 7. As partes semelhantes às da primeira concretização estão indicadas por números de referência semelhantes. A segunda concretização é semelhante à primeira concretização em muitos pontos fundamentais.

As características básicas da segunda concretização são as que se seguem. A porta 200 compreende uma caixa 202, que está fixa à porta 10. A remoção da tampa 203 mostra uma bateria 281, uma placa de circuito impresso 261, um microcomutador 276, o qual está fechado quando é aplicada pressão manual ao bloco de escora (botão de premir de veio 210). Isto permite que a energia eléctrica passe para o comutador 260 (meios de actuação) e, desse modo, põe o mesmo em "espera". Quando um alarme de fogo independente local toca, o comutador 250 fecha e permite que a energia passe a alimentar o solenóide/motor 250, o qual liberta o gancho 220 e permite à escora (veio 206) ser retraída pela pressão da mola 230. Isto, por sua vez, põe o micro comutador 276 para trás para "aberto" e pára a alimentação de energia para o solenóide/motor 250. O alarme de fogo pode ainda estar a tocar, mas como a escora foi liberta, a drenagem de corrente é essencialmente nula.

84 621 ΕΡ Ο 635 092/ΡΤ 12 A bateria 281 é de novo calculada de modo a ter uma vida para além de um ano. O transdutor piézo-eléctrico 296 toca um aviso, quando o potencial na bateria 281 é insuficiente para operar o solenóide/motor 250. O LED (díodo emissor de luz) 298 acende quando o comutador 260 é alimentado e fica, por conseguinte, em espera. A libertação manual do dispositivo de retenção de porta é possível pelo movimento da extremidade exposta do gancho 220.

As características específicas de salientar na segunda concretização são, em primeiro lugar, que (como mostrado na fig. 7) a disposição de libertação inclui adequadamente, nesta concretização, um solenoide em vez de um motor. Em segundo lugar, a mola 230 está numa localização diferente em relação à sua localização na primeira concretização. Em terceiro lugar a haste do veio 206 afunila desde uma secção transversal mais larga para uma secção transversal mais estreita, a fim de que a depressão do veio possa activar o comutador 276.

Numa variante da segunda concretização, a caixa 202 do dispositivo de retenção da porta está articuladamente fixa no exterior à porta. Assim, por exemplo, o dispositivo de retenção está fixo no exterior da porta e a porta pode ser aberta (mas não fechada), mesmo se o veio estiver a ser mantido deprimido.

Numa outra variante, o veio 206 está munido, por exemplo, de um pé, o qual está articuladamente fixo no veio (por exemplo, por uma aba de borracha se o pé for feito de borracha). Isto permite de novo que a porta seja aberta mesmo se o veio estiver a ser mantido deprimido.

De modo resumido, o dispositivo de retenção de porta da segunda concretização tem um sistema de libertação operado à distância. Todas as partes constituintes estão dentro da caixa, a qual está fixa a uma porta de fogo. O toque do alarme de fogo de zona local activa um comutador, o qual permite à corrente das baterias alimentar em energia um dispositivo electromecânico para libertação de uma escora.

Uma terceira concretização do dispositivo de retenção de porta é agora descrita com referência às figs 8 e 9. De novo as partes semelhantes às da

84 621 ΕΡ Ο 635 092/ΡΤ 13 primeira concretização estão indicadas por números de referência semelhantes. Nesta concretização, o corpo 302 do dispositivo de retenção de porta 300 está montado na parede em vez de estar montado na porta. Estão mostradas três posições de montagem alternativas. O dispositivo de retenção de porta inclui uma montagem com oscilação ajustável 301 para versatilidade.

Na terceira concretização o veio 306 é completamente separável do corpo 302 e está montado na porta. Pode ser entendido que o veio e o corpo necessitam de ser alinhados durante a instalação. De modo semelhante à segunda concretização, o veio pode ser engatado no corpo e fica retido no corpo por um gancho e mola que fazem parte da disposição de retenção.

Isto é explicado com mais pormenor com referência à fig. 9. Na terceira concretização os meios de actuação são, como descrito anteriormente, em relação à primeira ou à segunda concretizações. Um solenoide 350 com uma mola de retorno 351, a qual está em compressão, é utilizada como a disposição de libertação, em conjunto com o braço de actuação 353. A disposição de retenção inclui um gancho 320, o qual pode ser engatado numa ranhura de localização 307 no veio 306, para retenção ou libertação do veio. O braço de actuação 353 é conformado de modo que o mesmo pode engatar na cauda do gancho, de modo a elevar o gancho para dentro ou para fora de engate na ranhura de localização 307. Portanto, os meios de actuação podem efectuar a retenção ou a libertação do veio. O veio 306 está disposto de modo a ser engatado no corpo 302, contra a acção da mola helicoidal 330, a qual está montada numa alojamento de mola fixo 329 e engata contra um bloco de mola 331, o qual desliza no alojamento. Assim, quando o gancho 320 liberta o veio 306, o veio e portanto a porta são forçados para fora do corpo do dispositivo de retenção pela acção da mola.

Os meios de actuação pode ser ultrapassados que pela abertura quer pelo fecho da porta. Em primeiro lugar, o engate entre o gancho 320 e a ranhura 307 no veio é suficientemente fraca de modo a permitir que a porta seja puxada para fora do corpo 302 contra a acção do gancho. Em segundo lugar, se a porta é mais empurrada para o corpo contra a acção do gancho, o bloco de mola 331 encosta-se contra um segundo veio 333, o qual pode deslizar em relação ao alojamento de mola 329 e fazer com que o braço de actuação 353 liberte o gancho 320. A força da mola 330 é suficiente para forçar a ranhura no veio para além do alcance do gancho, antes de que o gancho tenha tido tempo para engatar no veio. Será

84 621 ΕΡ Ο 635 092/ΡΤ 14 entendido que esta segunda característica tem a vantagem de evitar que o utilizador bata com a porta contra o corpo 302 do dispositivo de retenção, uma vez que, se a porta bater muito duramente, o gancho não engatará na ranhura 307.

Uma vez que o veio 306 é afunilado entre a ranhura 307 e a sua extremidade próxima, o empurrar da porta contra o corpo 302 pode ser feito para libertar a porta sem a utilização do segundo veio 333. O veio 306 tem um orifício 309 para recepção de uma barra, para rodar o mesmo para enroscar o mesmo na porta.

Numa variante da terceira concretização, um veio fixo, com uma rosca helicoidal macho, engata num correspondente encaixe rodável roscado fêmea no corpo 302 e roda este encaixe, quando a porta é empurrada contra o corpo. O encaixe está disposto de modo a ser retido pela disposição de retenção e liberto em resposta ao toque de um alarme de fogo.

Os meios de actuação podem ser ultrapassados puxando a porta para a posição fechada, fora do corpo. O encaixe é fendido longitudinalmente, sendo os braços formados pelas fendas, que são retidos por um anel resiliente em torno do encaixe.

Uma quarta concretização do dispositivo de retenção de porta é agora descrita com referência às figs 10 e 11. Nesta concretização, os meios de actuação são como descrito em relação à primeira e segunda concretizações. As peças de trabalho do dispositivo de retenção estão cobertas por uma tampa 403. A disposição de libertação compreende um solenoide 450, o qual acciona uma alavanca de roquete rodável 420. A disposição de retenção inclui uma chapa de transporte operável por pé 421, a qual está fixa na chapa traseira 423 do dispositivo de retenção por pinos longos 425. Os casquilhos 427 podem deslizar ao longo dos pinos contra a acção das molas 429. Como mostrado na fig. 11, os casquilhos são conformados de modo a poderem deslizar em ranhuras alongadas 431 na chapa de transporte. A chapa de transporte é pressionada para cima por molas adicionais 433. A alavanca de roquete 420 pode ser engatada numa fenda 435 na chapa de transporte para reter a chapa de transporte. Pode ser proporcionado mais do que uma ranhura.

84 621 ΕΡ Ο 635 092/ΡΤ 15 Ο veio 406 pressionado pela mola helicoidal 430 está fixo na chapa de transporte 421 por suportes de guia superior e inferior 426 e 428. O veio inclui um pé articulado 408. A operação do dispositivo de retenção nesta concretização é semelhante à operação do dispositivo de retenção das primeiras duas concretizações. O dispositivo de retenção de porta é estabelecido pressionando para baixo com o pé sobre a chapa de transporte, a qual engata a alavanca de raquete 420 na fenda 435. Este movimento para baixo da chapa de transporte engata o pé 408 do veio 406 no chão. A carga da mola 430 cria o atrito necessário para reter a porta no lugar. A libertação da porta é efectuada pela libertação da alavanca de raquete 420.

Os meios de actuação pode ser ultrapassados pela abertura ou fecho da porta. O movimento da porta num sentido (digamos, para fechar a mesma) faz rodar o pé 408, de modo que o dispositivo de retenção de porta não oferece resistência ao movimento da porta. O movimento da porta no outro sentido (digamos, para abrir a mesma) não pode provocar a rotação do pé, mas em vez disso provoca a rotação de todo o conjunto da chapa de transporte 421 e do veio 406 contra a pressão das molas 429, de modo que a alavanca de raquete 420 desengata da fenda 435.

Será evidentemente entendido que o presente invento foi descrito atrás puramente por meio de exemplo, e que podem ser feitas modificações de pormenor dentro do âmbito do invento.

Por exemplo, em vez do aparelho que é utilizado para libertação de uma porta, o mesmo pode ser utilizado para cortar uma alimentação de gás, fechando a válvula de gás, em resposta ao toque de aviso de um alarme de gás. Este aspecto do invento pode ter aplicabilidade particular em barcos e caravanas.

As funções de retenção e de libertação da válvula podem ser conseguidas com quaisquer das disposições de retenção e de libertação descritas atrás (com modificação adequada, quando apropriado). Alternativamente, a válvula pode ser accionada directamente por um motor eléctrico. O aparelho pode ser alimentado em energia pela rede eléctrica em vez de por baterias, se, por exemplo, o mesmo está montado em casa.

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Numa forma deste aspecto do invento, pode ser proporcionado um sistema de alarme de gás, que compreende duas partes principais. A primeira parte é um dispositivo de aviso de gás, o qual faz um toque de aviso especial, enquanto que o segundo é o aparelho referido no parágrafo anterior. Nesta concretização, o aparelho responderia apenas a um toque particular feito pelo dispositivo de aviso de gás. Isto evitaria que o mesmo de disparasse devido a um toque de alarme diferente.

Como um outro exemplo, o aparelho pode ser utilizado para actuar o comutador da rede eléctrica para um edifício se for detectado um alarme de fogo. Isto tem a vantagem dos bombeiros, que entram num edifício em chamas, tendo este aparelho montado, não estariam sujeitos quaisquer choques eléctricos. O aparelho pode também ser utilizado para desligar a alimentação de gás da rede pelas mesmas razões.

Como um outro exemplo de modificações possíveis do invento, se uma condição de bateria baixa for detectada, o aparelho pode ter segurança de falhas através de meios mecânicos em vez de meios electromecânicos.

Como ainda um outro exemplo, o aparelho do presente invento pode ser incorporado em qualquer tipo apropriado de mecanismo de fecho de porta, tal como um fechador de portas Parco (marca registada).

De novo, em vez da disposição de retenção, que inclui um veio mantido no lugar sob engate por engate de atrito num gancho, pode ser disposto um raquete para engate nos dente do veio. A libertação do veio pode ser efectuada por libertação do raquete actuada por solenoide.

De novo, o dispositivo de segurança pode ser um roleto, actuado por um mecanismo de relógio, o qual é enrolado quando a porta é aberta. O mecanismo pode ser actuado para fechar a porta em resposta ao toque com uma característica predeterminada.

De novo pode ser integrada redundância deliberadamente no aparelho para proporcionar, por exemplo, dois ou mais meios de actuação.

De novo, em vez de ser feito disparar pelo toque com a característica predeterminada, o aparelho pode ser feito disparar por radiação de frequência 17 84 621 ΕΡ Ο 635 092/ΡΤ rádio com uma característica predeterminada, tal como é emitida por certos tipos de centros de controlo de fogo ao detectarem um fogo.

De novo, os meios de actuação podem incluir um temporizador para actuação do dispositivo de segurança, depois de um período de tempo predeterminado, digamos, de seis a oito horas. Assim, no caso de um dispositivo de retenção de porta, por exemplo, a porta pode ser aberta no início de um dia. Depois de um período predeterminado (talvez durante o período nocturno), o dispositivo de retenção de porta seria actuado automaticamente para libertar a porta. Isto é uma característica de segurança adicional. O temporizador pode ser eléctrico ou mecânico (por exemplo, um mecanismo de relógio).

Alternativa ou adicionalmente, os meios de actuação podem incluir um dispositivo sensível à luz, quando o nível de luz ambiente cai abaixo de um valor predeterminado. Assim, por exemplo, todas as portas de fogo de um edifício podem ser dispostas para fecharem após anoitecer.

Lisboa, ii ^Οϋϋ

Por NEIL KENNETH WILLIAMS PURSSEY - O AGENTE OFICIAL - Q ADJUNTO

Claims

84 621 ΕΡ Ο 635 092/ΡΤ 1/3 REIVINDICAÇÕES 1 - Aparelho para retenção e libertação de um fecho (10), que compreende meios de retenção (106, 120; 206, 220; 320; 406, 420) actuáveis entre um estado de retenção, no qual os mesmos podem reter o fecho aberto, e um estado de libertação, no qual os mesmos cessam de reter o fecho e, portanto, libertam o mesmo, e meios (160; 260) para actuação dos meios de retenção para libertação do fecho; caracterizado por compreender, além disso, um sensor (104) para detecção a partir do meio ambiente de um sinal de alarme transmitido para o meio ambiente e por os meios de actuação (160; 250) estarem acoplados ao sensor e estarem dispostos para actuarem electromecanicamente nos meios de retenção para libertação do fecho em resposta ao sinal de alarme.
2 - Aparelho de acordo com a reivindicação 1, em que o sensor (104) e os meios de actuação (160; 250) estão alojados dentro de um alojamento comum (102).
3 - Aparelho de acordo com a reivindicação 1 ou 2, que inclui meios (126, 128; 331, 335; 420, 435) para ultrapassarem os meios de actuação de modo a permitir a actuação dos meios de retenção à vontade.
4 - Aparelho de acordo com a reivindicação 3, em que os meios de retenção incluem uma formação de engate (106; 206; 306; 406), para reter o fecho aberto, o qual pode ser actuado pelos meios de actuação, e os meios de ultrapassagem estão adaptados para permitirem a actuação dos meios de retenção em resposta à força aplicada à formação de engate.
5 - Aparelho de acordo com a reivindicação 4, em que os meios de ultrapassagem estão adaptados para permitirem a actuação dos meios de retenção tanto em resposta a uma força de abertura como em resposta a uma força de fecho, aplicadas à formação de engate em respectivos sentidos mutuamente opostos.
6 - Aparelho de acordo com a reivindicação 4 ou 5, em que os meios de ultrapassagem estão adaptados para permitirem a retracção da formação de engate para o corpo do aparelho, em resposta à força aplicada na formação e, de preferência, em que a formação de engate é rotativa, sendo a rotação da formação feita de modo a provocar a sua retracção.

·«? 84 621 ΕΡ Ο 635 092/ΡΤ 2/3
7 - Aparelho de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, que inclui um suporte de bateria (182; 282), disposto para suportar uma bateria para alimentar energia para os meios de actuação.
8 - Aparelho de acordo com a reivindicação 6, que inclui ainda uma porta de acesso (188) para o suporte de bateria, estando os meios de actuação dispostos para actuarem nos meios de retenção, quando da abertura da porta de acesso.
9 - Aparelho de acordo com a reivindicação 7 ou 8, que inclui ainda um sensor de condição de bateria (184), estando os meios de actuação dispostos para actuação nos meios de retenção se é detectada uma condição de bateria baixa.
10 - Aparelho de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, que inclui ainda meios (176; 276) para desligar a energia para os meios de actuação, logo que os meios de retenção tenham sido actuados.
11 - Aparelho de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os meios de actuação incluem um actuadorde bistável.
12 - Aparelho de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os meios de retenção incluem uma formação de engate (106; 206; 306; 406), para retenção do fecho aberto, o qual pode ser actuado pelos meios de actuação para libertação do fecho.
13 - Aparelho de acordo com a reivindicação 12, em que a formação de engate é capaz de engate por atrito com o chão, caso em que a mesma tem, de preferência, um alcance ajustável, ou em que a formação de engate é capaz de engate numa formação de engate de cooperação.
14 - Aparelho de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em combinação com o fecho.
15 - Aparelho de acordo com a reivindicação 14, em que os meios de actuação são capazes de serem ultrapassados quer abrindo quer fechando o fecho. 84 621 ΕΡ Ο 635 092/ΡΤ 3/3
16 - Aparelho de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que o sensor é um sensor acústico e os meios de actuação respondem ao toque com uma característica predeterminada, e respondem de preferência: (a) apenas ao toque numa ou mais das gamas de frequência predeterminadas, de preferência, audíveis: ou (b) ao toque com uma duração contínua predeterminada: ou (c) apenas ao toque acima de um limiar de intensidade predeterminado: ou (d) qualquer combinação das características (a), (b) e (c). Lisboa, 2Z JAN. 2000 Por NEIL KENNETH WILLIAMS PURSSEY - O AGENTE OFICIAL -

I ENG.° ANTÓNIO JOÃO DA CUNHA FERREIRA Ag. Of. Pr. Ind. Ruo das Flores, 74 - 4. 12 0 0 LISBOA