PT624814E - Suspensoes para valvulas de luz contendo um trimelitato ou trimesato e valvulas de luz que as contem - Google Patents

Suspensoes para valvulas de luz contendo um trimelitato ou trimesato e valvulas de luz que as contem Download PDF

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PT624814E
PT624814E PT94201186T PT94201186T PT624814E PT 624814 E PT624814 E PT 624814E PT 94201186 T PT94201186 T PT 94201186T PT 94201186 T PT94201186 T PT 94201186T PT 624814 E PT624814 E PT 624814E
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Robert L Saxe
Joseph A Check Iii
Robert I Thompson
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Research Frontiers Inc
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Description

DESCRIÇÃO "SUSPENSÕES PARA VÁLVULAS DE LUZ CONTENDO UM TRIMELITATO OU TRIMESATO E VÁLVULAS DE LUZ QUE AS CONTÊM" A presente invenção relaciona-se com válvulas de luz e mais particularmente com melhoramentos na suspensão líquida de partículas contida no interior da célula da válvula de luz. A suspensão líquida de partículas pode ser utilizada como tal como o elemento modulador da luz de uma válvula de luz ou uma pluralidade de gotículas da suspensão líquida pode ser encapsulada numa película, a qual é então utilizada como o elemento modulador da luz de uma válvula de luz. Há quase 60 anos as válvulas de luz são conhecidas para modulação da luz. Na Patente U.S. Ns 1.955.923 de Edwin Land, a válvula de luz foi definida como uma célula formada por duas folhas transparentes de material isolador separadas por uma pequena distância tendo revestimentos condutores de electricidade que servem como eléctrodos sobre as superfícies (voltadas uma para a outra) internas das folhas, e contendo uma "suspensão para válvulas de luz" compreendendo pequenas partículas suspensas num meio de suspensão líquido. Por questões práticas, a suspensão para válvulas de luz também inclui um estabilizador polimérico dissolvido no meio de suspensão líquido para evitar a aglomeração das partículas. No início do desenvolvimento das válvulas de luz foi proposta a nitrocelulose como estabilizador polimérico. Mais recentemente, as Patentes U.S. N-s 4.164.365, 4.273.422 e 5.279.773 descrevem estabilizadores poliméricos na forma de copolímeros ou de uma mistura de polímeros e/ou copolímeros.
Na ausência de um campo eléctrico aplicado, as partículas na suspensão para válvulas de luz apresentam movimento Browniano 1 t
aleatório, e por isso um feixe de luz que psssa dentro da célula é reflectido, transmitido ou absorvido, dependendo da natureza e da concentração das partículas e do teor de energia da luz. Quando se aplica campo eléctrico através da suspensão para válvulas de luz na válvula de luz, as partículas ficam alinhadas e para muitas suspensões para válvula de luz uma parte substancial da luz pode passar através da célula.
As válvulas de luz têm sido descritas extensamente na literatura. Ver as Patentes U.S. Nâs 1.955.923, 1.963.496, 3.512.876 e 3.773.684. Nos primeiros tempos da televisão, Donal, Lagmuir e Goldmark investigaram exaustivamente a utilização de válvulas de luz em televisão a preto e branco bem como a cores. Ver as Patentes U.S. N2s 2.290.582, 2.481.621, 2.528.510 e 2.645.976. Uma utilização mais moderna da válvula de luz é um écran alfanumérico. Além disso, também foram propostos pelo requerente da presente invenção écrans de válvulas de luz de matriz activa dirigidos com elevado teor de informação, incluindo substitutos do tubo de raios catódicos para aparelhos de televisão planos, a cores. Esses écrans poderiam funcionar de uma forma parcialmente análoga à de aparelhos de TV a cores, planos, disponíveis comercialmente que utilizam cristais líquidos para produzir imagens. As válvulas de luz também foram propostas para utilização em janelas, óculos e outros semelhantes paracontrolar a quantidade de luz solar que passa através deles.
Embora a suspensão líquida para válvulas de luz possa ser utilizada como tal como o elemento modulador da luz de uma válvula de luz, também é possível utilizar como elemento modulador da luz uma película com gotículas de uma suspensão líquida para válvulas de luz distribuídas numa matriz de polímero. Ver as Patentes U.S. Nas 3.257.905, 3.341.274, 4.919.521, 5.463.491 e 5.463.492. 2
M'J"
Assim, uma película adequada para utilização numa válvula de luz pode compreender uma matriz de polímero reticulado com gotículas de uma suspensão para válvulas de luz distribuídas na matriz, compreendendo a suspensão para válvulas de luz partículas suspensas num meio de suspensão líquido. As partículas apresentam movimento Browniano aleatório na ausência de um campo eléctrico aplicado à suspensão para válvulas de luz e ficam alinhadas na presença de um campo eléctrico aplicado à suspensão para válvulas de luz. A película da matriz de polímero reticulado com gotículas de uma suspensão para válvulas de luz nela distribuídas pode ser dilatada com um líquido adequado. Isto melhora as características de resposta de frequência da película resultante e reduz a dispersão de luz.
Numa forma de realização preferida da invenção, a matriz de polímero reticulado é um poliorganossiloxano reticulado.
Quando a película é formada a partir de um oligómero ou polímero de poliorganossiloxano reticulável, é preferido emulsionar um oligómero ou polímero de poliorganossiloxano reticulável e uma suspensão líquida para válvula de luz com um copolímero de organossiloxano/monómero orgânico como emulsionante, seguido pelo tratamento de uma camada fina da emulsão para reticular o oligómero ou polímero de poliorganossiloxano reticulável, formando assim a película.
Uma película adequada para utilização como elemento modulador da luz de uma válvula de luz também pode compreender uma matriz de polímero reticulado que contém grupos funcionais solúveis na suspensão líquida para válvula de luz. Em particular, a matriz de polímero pode ser proporcionada por um emulsionante de copolímero reticulável líquido que inclui esses grupos funcionais. A película pode ser formada proporcionando uma emulsão da suspensão líquida para válvula de luz num 3 emulsionante de copolímero reticulável líquido, seguido por tuna reacção de reticulação. O emulsionante de copolímero reticulável líquido proporciona não apenas a matriz de polímero reticulado, como actua também como emulsionante na formação da película. A película também pode compreender uma matriz de polímero de poliorganossiloxano reticulado e a suspensão líquida para válvulas de luz distribuída na matriz de polímero reticulado pode incluir um estabilizador polimérico parcial ou totalmente fluorado, pelo que é substancialmente reduzida a dispersão da luz ou "névoa" da película da válvula de luz. Pode obter-se melhoramentos adicionais na redução da névoa proporcionando a matriz de polímero de poliorganossiloxano reticulado com grupos aromáticos e/ou dilatando a película como um líquido orgânico parcialmente ou totalmente fluorado. Tal como utilizado neste contexto, o termo "fluorado" significa um material parcialmente ou totalmente fluorado.
Foi proposta uma grande variedade de partículas orgânicas e inorgânicas para utilização em válvulas de luz, incluindo mica, grafite, numerosos metais, e cristais polarizadores de luz contendo halogéneos incluindo, por exemplo, certos halogenetos de metais, polihalogenetos de sais de ácido de alcaloides e polihalogenetos de compostos orgânicos contento azoto, tais como os descritos Na Patentes U.S. N2s 4.877.313 e 5.002.701. Preferencialmente as partículas têm formato anisométrico.
Do mesmo modo, tem sido proposta uma grande variedade de líquidos para utilização como parte ou como a totalidade do meio de suspensão líquido utilizado para suspender as pequenas partículas e dissolver o estabilizador polimérico, tais como ésteres, nitrobenzeno, óleos e outros líquidos. Assim, o ftalato de dibutilo foi proposto para utilização como meio de suspensão líquido nas Patentes U.S. N2s 1.951.664 e 1.955.923 de Land e 3.625.869 de Marks. As Patentes U.S. N2s 4.025.163 e 4.113.362 de Saxe et al., propuseram a utilização de ésteres aromáticos 4
derivados por reacção entre um álcool aromático e um ácido alifático como o meio de suspensão liquido para uma válvula de luz. A Patente U.S. N2 4.772.103 descreve ésteres altamente ramificados como um meio de suspensão líquido. A Patente U.S. N2 4.407.565 propôs levar uma suspensão para válvulas de luz a um equilíbrio gravitacional substancial por utilização como meio de suspensão líquido de um polímero de fluorocarboneto líquido, electricamente resistivo, inerte, de baixo peso molecular, com uma densidade específica à temperatura ambiente de pelo menos cerca de 1,5 e tendo pelo menos cerca de 50% dos seus átomos constituídos por átomos de halogéneo, sendo pelo menos cerca de 60% dos átomos de halogéneo átomos de flúor e o restante cloro e/ou bromo, e um líquido orgânico electricamente resistivo nele miscível. Pode utilizar-se uma grande variedade de líquidos orgânicos como o líquido orgânico miscível anter.iormente referido. Estes incluem ésteres de álcoois e ácidos alifáticos e aromáticos, e.g., acetatos de alquilo, tais como acetato de isopentil e acetatos de alquilfenilo, tais como acetato de p-nonilfenilo, ftalato de dioctilo, adipato de diisodecilo, sebacato de dioctilo, bem como hidrocarbonetos aromáticos, e.g., benzeno e tolueno, e silicones.
Preferencialmente o líquido orgânico miscível tem vim ponto de ebulição bem acima de 150°C de modo a manter a sua tensão de vapor relativamente baixa na gama de temperaturas de operação normais para uma válvula de luz, que pode ser desde -40°C até +85°C. 0 líquido miscível também deve ter preferencialmente uma resistividade eléctrica muito elevada, preferencialmente de pelo menos 1011 ohm-cm e mais preferencialmente 1012 ohm-com ou superior. Quanto mais elevada a sua resistividade eléctrica, mais baixa será a tensão necessária para orientar as partículas suspensas e menores serão as perdas de força na suspensão. Finalmente, o líquido miscível deve ser compatível com outros 5 ·' V/-'4· materiais na suspensão e não se degradar ou ser degradado por eles ou qualquer um dos componentes da célula. A presente invenção proporciona agora uma suspensão líquida para válvulas tal como referido nas reivindicações 1 e 3. A presente invenção também proporciona uma película compreendendo gotícuias da suspensão líquida para válvulas de luz encapsuladas numa matriz de polímero, tal como referido na reivindicação 5. A presente invenção proporciona adicionalmente uma válvula de luz em que o elemento modulador da luz compreende a suspensão líquida para válvula de luz ou a película da presente invenção, tal como referido nas reivindicações 6 e 7.
Os ésteres líquidos são trimelitatos de trialquilo de cadeia linear ou ramificada (I) ou trimesatos de trialquilo de cadeia linear ou ramificada (II) . Podem ser preparados esterifiçando o ácido tricarboxílico ou o halogeneto de ácido correspondente de modo conhecido per se.
Os ésteres líquidos (I) e (II) não degradam quimicamente ou fisicamente a qualidade da suspensão para válvulas de luz. Os ésteres líquidos (I) e (II) têm uma gama larga de pontos de ebulição e de pontos de congelação. No entanto, o ponto de ebulição é geralmente superior a 200°C e preferencialmente superior a 300° C. O ponto de congelação é geralmente inferior a 22°C e preferencialmente inferior a 0°C.
Quando se utiliza um éster líquido (I) ou (II) numa suspensão para válvulas de luz que utiliza apenas um tipo de polímero estabilizador, este deve ser preferencialmente um solvente para o polímero. Quando utilizado numa suspensão para 6 V .!
ÍN
válvulas de luz que utiliza dois polímeros estabilizadores, este deve ser preferencialmente um solvente para ambos os polímeros.
Os ésteres (I) e (II) podem constituir a totalidade do meio de suspensão líquido, mas preferencialmente o meio de suspensão líquido compreende outros líquidos, tais como um polímero de fluorocarboneto líquido, electricamente resistivo, inerte, de baixo peso molecular, com uma densidade específica à temperatura ambiente de pelo menos 1,5 e tendo pelo menos cerca de 50% dos seus átomos constituídos de átomos de halogéneo, sendo pelo menos 60% dos átomos de halogéneo átomos de flúor e o restante cloro e/ou bromo tal como descrito na Patente U.S. N2 4.407.565 discutida acima, um éster orgânico altamente ramificado tal como descrito na Patente U.S. N2 4.772.103 discutida acima, e outros semelhantes. Numa forma de realização preferida da invenção, a suspensão líquida para válvulas de luz compreende desde cerca de 1 até cerca de 50%, mais preferencialmente desde cerca de 5 até cerca de 40%, do éster (I) e/ou (II), e desde cerca de 35 até cerca de 75%, mais preferencialmente desde cerca de 50 até cerca de 70%, do polímero de fluorocarboneto líquido, com base no peso total da suspensão para válvulas de luz. Nesses casos, os ésteres (I) e (II) proporcionarão a totalidade ou parte do líquido orgânico miscível com o polímero de fluorocarboneto líquido. Naturalmente, pode utilizar-se outros líquidos orgânicos miscíveis com os ésteres (I) e (II), tais como neopentanoato de neopentilo.
No caso de um elemento modulador da luz na forma de uma película com gotículas da suspensão líquida para válvula de luz distribuída por toda a película, os ésteres (I) e/ou (II) preferencialmente constituem a totalidade ou essencialmente a totalidade do meio de suspensão líquido. São conhecidas películas úteis como elemento modulador da luz de uma válvula de luz. Ver e.g. as Patentes U.S. N2s 3.257.904, 3.341.274, 4.919.521, 5.463.491 e 5.463.492. 7
/- A utilização dos ésteres líquidos (I) e (II) numa suspensão líquida para válvulas de luz está descrita nos Exemplos seguintes, dos quais apenas os Exemplos 1 e 3 estão incluídos no âmbito das reivindicações anexas. Nestes Exemplos, e nas especificações e reivindicações deste pedido, todas as partes, percentagens e proporções são em peso, salvo indicação em contrário.
Exemplo 1 A. Preparação De Uma Pasta de Cristais de
Bissulfato Poliiodeto de Dihidrocinchonidina (DCSI)
As partículas coloidais de bissulfato poliodeto de dihidrocinochonidina podem ser feitas como se segue:
Solução A A Solução A é preparada misturando um solução de 0,65 g de iodeto de césio (Csl) 3.00 g de bissulfato de dihidrocinochonidina 10.00 g de 2-etoxietanol
5.00 g de H2O 0,08 g de peróxido de hidrogénio aquoso a 3% com 18,00 g de, uma solução de nitrocelulose em 2-etioxietanol a 33 1/3%. A nitrocelulose deve ser preferencialmente uma mistura dos tipos de baixa viscosidade (18,6 cps) e alta viscosidade (15 segundos), 50% de cada.
Solução B A Solução B é preparada misturando 4.00 g de 2-etoxietanol 1,38 g de 12 10.00 g de trimelitato de tri-2-etilhexilo {"trioctiltrimelitato de trioctilo"), (“TOTM") 8 r\ \ ' r e agitando bem durante 15 minutos.
Verte-se a Solução A na taça de um misturador plástico e a Solução B é adicionada enquando o misturador está em alta velocidade. Num minuto ou menos, formar-se-á DCSI com cor azul intensa numa pasta húmida semelhante a um gel. A pasta húmida resultante contendo DCSI deve ser espalhada sobre uma placa de vidro a uma espessura de 8 mil e deixada a secar à temperatura ambiente durante pelo menos uma hora. 0 bissulfato de dihidrocinchonidina pode ser preparado dissolvendo dihidrocinchonidina disponível comercialmente numa mistura de 1,5 partes de metanol e 0,32 partes de H2SO4 a 97% e depois evaporando até à secura. O bissulfato de dihidrocinchonidina resultante está na forma de um pó de cor castanha dourada clara.
B. Processamento da Pasta de DCSI 1. Primeiramente moer a pasta de DCSI entre duas placas de aço rotativas para obter 20 g. 2. Colocar o DCSI moído num frasco e adicionar 150 g de acetato de isopentilo, agitar durante cerca de 15 minutos e depois colocara o frasco dentro de um gerador ultrassónico durante 10 horas. 3. Após o tratamento com ultrassons, centrifugar o conteúdo do frasco durante uma hora a 14.500 rpm e desprezar o sobrenadante. 4. Recolher o sedimento dos tubos de centrifugação e adicionar 150 g de acetato de isopentilo. 9 7 7 { \ \ \ ·'' r> 5. Centrifugar o material tratado com ultrassons durante meia (1/2) hora a 2.500 rpm, desprezar o sedimento e guardar o sobrenadante. 6. Centrifugar o material sobrenadante durante uma hora a 14.500 rpm e retirar o seu sobrenadante, deixando apenas o sedimento. O sedimento é então ressuspenso, uma parte de sedimento e quatro partes de acetato de isopentilo. 7. Após misturar muito bem, tratar a suspensão com ultrassons durante dez horas. 8. Adicionar à suspensão acima referida TOTM suficiente de modo que para cada 2,6 g de material de pasta sólida, haja 7,4 g de TOTM. 0 acetato de isopentilo deve agora ser evaporado sob vácuo para deixar apenas um concentrado de pasta/TOTM a 26%. Este "concentrado" está agora pronto para ser processado para formar a suspensão para válvulas de luz. C. Preparação Da Suspensão Lícruida Para Válvula de luz 1. Um copolímero consistindo em acrilato de neopentilo a 97%/metilol acrilamida a 3% (NPA-MOAM) , em peso, e com um peso molecular de aproximadamente 25.000 é dissolvido em TOTM, neopentanoatode neopentilo ou Halocarbon Oil Tipo 0,8, respectivamente, nas seguintes percentagens em peso para formar três soluções: a) TOTM/NPA-MOAM 50/50% b) Neopentanoato de neopentilo /NPA-MOAM 75/25% c) Halocarbon Oil Tipo 0.8/NPA-MOAM 85/15%
Para reduzir sua viscosidade, as solução acima referidas são tratadas com ultrassons durante pelo menos 50 horas. 10
Γ\
2.
Quanto do concentrado obtido na parte B tem de ser diluído para formar a suspensão para válvulas de luz compreendendo as partículas e o polímero estabilizador depende do espaçamento da célula e de se a suspensão para válvulas de luz será utilizada no modo transmissivo, transflectivo ou reflectivo. Verificou-se que é necessário muito menos estabilizador de copolímero para estabilizar uma suspensão para válvulas de luz que tem uma percentagem relativamente elevada de pasta de DCSI e que preferencialmente essa percentagem de pasta deve ser de pelo menos cerca de 2,6%. Para tirar vantagens desta informação e também para evitar um estado de bloqueio excessivamente escuro para a suspensão, bem como para minimizar a tensão necessária para activar a suspensão numa válvula de luz, o espaçamento da célula deve ser preferencialmente de cerca de 51 μιη (dois mils) ou menos. 3. Utilizando a solução (a) de ΤΟΤΜ/ΝΡΆ-ΜΟΑΜ a 50/50%, adicionar quantidade suficiente ao concentrado do modo a que a suspensão final para válvulas de luz contenha 2,6% de pasta e 10% de TOTM. Certificar-se de que se misturou bem. A esta é adicionada a solução (b) de neopentanoato de neopentilo/NPA-MOAM a 75/25% de modo que a suspensão final para válvulas de luz contenha 10% de neopentanoato de neopentilo. Misturar bem. Adicionar então a solução (c) de Halocarbon Oil Tipo 0.8/NPA-MOAM a 85/15% e misturar bem. A quantidade desta solução (c) é determinada pela percentagem total de copolímero necessário na suspensão final para válvulas de luz. Adicionar então só o Halocarbon Oil (Tipo 0.8) para levar a percentagem da suspensão para válvulas de luz a 100%. A suspensão final para válvulas de luz é agora tratada com ultrassons durante pelo menos uma hora. 11 *1
Percentagens de Suspensão Final Para Válvulas de Luz Para Uma Célula Com Uma Distância de 2-mils Entre Os Seus Eléctrudos
Pasta 2,6% Polímero NPA-MOAQM 15,0 TOTM 10,0 Neopentanoato de 10,0 neopentilo Halocarbon Oil Tipo 0.8 62,4 100,0% 0 Halocarbon Oil Tipo 0.8 está descrito por Saxe, Patente U.S. Ns 4.407.565.
Neste Exemplo, o TOTM foi incluído na pasta e actuou assim como plastificante quando a pasta foi espalhada sobre a placa de vidro na parte A. Esta técnica pode ser utilizada quando se forma pastas contendo outras partículas.
Exemolo 2
Preparou-se uma suspensão para válvulas de luz contendo partículas de poliodeto de ácido pirazino-2,5-dicarboxílico (ver a Patente U.S. Na 5.002.701) suspensas em trimelitato de tri-n-propilo e Halocarbon Oil Tipo 0.8. O polímero estabilizador é uma mistura de uma quantidade vestigial de nitrocelulose do tipo 1/4 segundo e um copolímero em blocos AB consistindo em 95% de metacrilato de neopentilo e 5% de metacrilato de hidroxietilo (peso molecular de 150.000). A suspensão líquida para válvulas de luz continha cerca de 25% de trimelitato de tri-n-propilo, cerca de 60% de Halocarbon Oil Tipo 0.8 e cerca de 13% do copolímero em blocos, todos com base no peso total da suspensão líquida para válvulas de luz. 12
Exemplo 3
Suspensões para válvulas de luz preparadas de acordo com os procedimentos dos Exemplos 1 e 2 foram colocadas numa célula de válvula de luz e activadas continuamente durante dias. As suspensões para válvulas de luz contendo os ésteres (I) apresentaram muito menos aglomeração do que os líquidos do estado da técnica, tais como adipato de dioctilo. Por exemplo, o trimelitato de tri-n-propilo, trimelitato de tri-n-butilo e trimelitato de tri-octilo demonstraram ser superiores ao adipato de dictilo e adipato de diisodecilo.
Além disso, alguns dos ésteres (I) e (II) utilizados na presente invenção têm resistividades eléctricas quase iguais ou nalguns casos têm resistividades eléctricas superiores ao adipato de dioctilo. A resistividade elevada é valiosa para minimizar o consumo de energia. Uma comparação da resistividade do adipato de dioctilo e vários ésteres (I) está apresentada a seguir na Tabela I:
Tabela I Líouido
Resistividade (em ohm-cms) 1,5-5 x 1010 1.35 x 1011 7.35 x IO19 5.5 x 109 1.5 x 1010 1,4 x 1012
Adipato de dioctilo tri-melitato de tri-n-pentilo tri-melitato de tri-n-hexilo tri-melitato de tri-n-propilo tri-melitato de tri-n-butilo tri-melitato de tri-n-octilo
Os ésteres (I) e (II) em que Ri, R2 e R3 são alquilo de cadeia ramificada são úteis, e.g., trimelitato de trioctilo (tri-2-etilhexilo) e outros semelhantes, mas são geralmente mais 13
viscosos do que os ésteres correspondentes em que R]_, R2 e R3 são alquilo de cadeia linear.
Exemplo 4
Preparou-se uma película adequada para utilização numa válvula de luz como a seguir. Um grama de uma suspensão consistindo em 10% de poliiodeto de cálcio do ácido pirazino-2,5-dicarboxílico, 24% de um copolímero aleatório a 97%/3% de acrilato de neopentilo/metilol acrilamida, 30% de trimelitato de tri-n-butilo e 36% de adipato de di-2-etilhexilo são combinados com 2 gramas de polidimetil siloxano terminado em dihidroxi (PM 110.000), 0,06 gramas de ortossilicato de tetrabutilo (tetra-butoxissilano) e 0,15 gramas de dilaurato de dibutilestanho. Os componentes combinados são emulsionados (por agitação, agitação ultraassónica, etc.), desgaseifiçados sob vácuo para remover o ar retido e depois espalhados sobre uma placa de vidro para curar. Depois da cura durante várias horas à temperatura ambiente ou durante 1 hora a 85°C a película está pronta. A película é removida da placa com uma lâmina, deixada absorver tolueno livremente e depois colocada entre dois substratos transparentes revestidos condutores. Mediante a aplicação de um potencial C.A. adequado a película passa do estado escurecido para o transmissivo.
Exemnlo 5
Preparou-se uma película adequada para utilização numa válvula de luz como a seguir. Um grama de uma suspensão viscosa consistindo em 18,7% de poliiodeto de cálcio de ácido pirazino-2,5-dicarboxílico, 25,1% de um copolímero de enxerto obtido por reacção de um copolímero em blocos A-B de metacrilato de neopentilo/metacrilato de hidroximetilo com anidrido maleico, e 56,2% de trimelitato de tri-n-butilo é combinado com 1,5 g de polidimetil siloxano terminado por dihidroxilo (PM de 150.000), 14
Λ Λ/ r\ )Ί 0,06 g de tortossilicato de tetrabutilo (tetrabutoxissilano) e 0,15 g dc dilaurato de dibutilestanho. Os componentes combinados são emulsionados (por agitação, agitação ultrassónica, etc.), desgaseifiçados sob vácuo para remover o ar retido e depois espalhados sobre uma placa de vidro para curar. Depois da cura durante várias horas à temperatura ambiente ou durante 1 hora a 85°C a película está pronta. A película é removida da placa com uma lâmina, deixada absorver livremente Halocarbon Oil Tipo 0.8 (fabricado por Halocarbon Products, Hackensack, New Jersey) e depois colocada entre dois substratos transparentes revestidos condutores, que podem ser tanto de vidro como de plástico, e.g., tereftalato de polietileno.
Mediante a aplicação de um potencial C.A. adequado a película passa do estado escurecido para o transmissivo.
Exemplo 6
Preparou-se uma película adequada para utilização numa válvula de luz como a seguir. Um grama de uma suspensão compreendendo 3,5% de cálcio poliiodeto de dicarboxipirazina, 22% de copolímero aleatório de acrilato de tert-butilo:anidrido -maleico na proporção de 86:14 e 74% de melitato de tri-n-propilo foi combinado com 1 grama de polidimetil siloxano terminado por dihidroxilo (PM de 36.000) e agitado manualmente. A emulsão resultante (ampliação de 100 K) consistiu em bolhas de suspensão numa matriz. A esta adicionou-se 0,02 g de ortossilicato de tetrafenilo como agente reticulante, e 0,1 g de dilaurato de dibutilestanho como iniciador. A massa resultante foi agitada, depois colocada entre duas folhas de vidro revestidas com óxido de índio e estanho (espaçador de 76 jum (3 mil)) e fixada, depois colocada numa estufa a 85°C para acelerar a reacção de cura, embora este sistema também cure à temperatura ambiente. Depois da cura, a célula foi energizada e funcionou 15 como uma válvula de luz por abertura e fecho. Este Exemplo ilustra a utilização de uma película não dilatada.
As suspensões para válvulas de luz preparadas de acordo com a presente invenção não mostraram qualquer alteração significativa nas suas excelentes densidades ópticas ou razão de densidade óptica após armazenagem. Estes resultados demonstram a excelente estabilidade dos meios líquidos de suspensão utilizados na presente invenção.
Embora tenham sido ilustradas formas de realização específicas da presente invenção, entender-se-á que a invenção não está a elas limitada, uma vez que podem ser feitas modificações por um especialista na matéria que se situam no âmbito da invenção tal como reivindicada.
16

Claims (5)

  1. Γ~ \
    Àam^·
    REIVINDICAÇÕES 1. Suspensão liquida para válvulas de luz para uma válvula de luz compreendendo uma suspensão de partículas suspensas num meio de suspensão líquido electricamente resistivo, tendo o referido meio de suspensão líquido um polímero estabilizador nele dissolvido e ligado ou associado às referidas partículas, compreendendo o referido meio de suspensão líquido um éster líquido de fórmula I: COORi (I)
    coor2 coor3 em que Ri, R2 e R3 são n-pentilo, n-hexilo ou (2-etil)hexilo.
  2. 2.
  3. 3. Suspensão para válvulas de luz de acordo com a reivindicação 1, em que Ri, R2 e R3 são cada um (2- etil)hexilo. Suspensão líquida para válvulas de luz para uma válvula de luz compreendendo uma suspensão de partículas suspensas num meio de suspensão líquido electricamente resistivo, tendo o referido meio de suspensão líquido um polímero estabilizador nele dissolvido e ligado ou associado às referidas partículas, compreendendo o referido meio de suspensão líquido um éster líquido de fórmula II:
    COOR2 (li) 1 em que Ri, R2 e R3 sao π-pentilo, n-hexilo ou (2-etil)hexilo. Suspensão para válvulas de luz de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, em que o referido meio de suspensão também compreende um polímero de fluorocarboneto líquido, electricamente resistivo, inerte, de baixo peso molecular, com uma densidade específica à temperatura ambiente de pelo menos cerca de 1,5 e com pelo menos cerca de 50% dos seus átomos constituídos por átomos de halogéneo, sendo pelo menos cerca de 60% dos átomos de halogéneo átomos de flúor e o restante cloro e/ou bromo. Película adequada para utilização como elemento modulador da luz de uma válvula de luz, compreendendo gotículas da suspensão líquida para válvulas de luz de acordo com uma das reivindicações 1 a 4 distribuídas numa matriz de polímero. Válvula de luz com paredes em células opostas e um elemento modulador de luz entre as referidas paredes em células, em que o elemento modulador da luz é a suspensão liquida para válvulas de luz de acordo com uma das reivindicações 1 a
  4. 4. Válvula de luz com paredes em células opostas e um elemento modulador de luz entre as referidas paredes em células, em que o elemento modulador da luz é a película de acordo com a reivindicação
  5. 5. Lisboa, 3 de Outubro de 7fim
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