PT597757E - Antena de vidraca para veiculo automovel - Google Patents

Description

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DESCRIÇÃO EPÍGRAFE : “ANTENA DE VIDRAÇA PARA VEÍCULO AUTOMÓVEL” A presente invenção diz respeito a uma antena de vidraça para veículos automóveis, na qual, sobre a superfície de uma vidraça automóvel ou no interior daquela, é instalado um condutor de antena cuja base de antena, conectada ao condutor central de um cabo coaxial, é colocada na proximidade de uma superfície condutora prevista na região marginal da vidraça e conectada ao condutor exterior do cabo coaxial.

As estruturas de antena deste tipo convêm, em particular, como antenas de emissão para a rádio, em particular, como antena para as comunicações radiotelefónicas na rede numérica. Para que a potência de emissão irradie a partir da antena, é necessário que tais antenas sejam concebidas de maneira precisa. Para este efeito, elas têm necessidade de um plano de referência definido ao qual todos os parâmetros eléctricos estão ligados. A título de plano de referência, uma camada condutora de electricidade em forma de banda é, desde então, aplicada directamente sobre a região marginal da vidraça.

Uma estrutura de antena deste tipo é conhecida pelo documento WO 88/09569. Nesta antena conhecida, que é prevista como antena rádio de preferência para o domínio das frequências compreendidas entre 890 e 960 MHz, o condutor de antena 1

é constituído de um condutor rectilíneo apresentando uma extremidade livre que se estende a partir do bordo da vidraça no campo de visão dessa vidraça. O condutor de antena e a superfície condutora servindo de plano de referência podem ser aplicadas por impressão e cozidos, como os condutores aquecedores das vidraças aquecedoras, sobre a superfície do vidro voltado para o interior do habitáculo do veículo.

Além disso, no caso desta estrutura de antena conhecida, a frequência de ressonância depende em certa medida das matérias da vidraça e das tolerâncias geométricas durante a montagem dessa vidraça. Por consequência, no caso destas antenas conhecidas, é, além disso, igualmente necessário reconciliá-las após a montagem, se a sua eficácia é aquém de um valor optimo. A invenção tem por objectivo realizar uma antena de vidraça do tipo especificado na qual a dependência da frequência de ressonância relativamente às matérias utilizadas assim como às tolerâncias geométricas e mecânicas da vidraça e do quadro de janela da carroçaria do veículo seja sensivelmente reduzida.

Segundo a invenção, este objectivo é realizado pelo facto de o condutor de antena ter a forma de um circuito aberto e ser conectada na sua extremidade, oposta à base da antena, à superfície condutora, e pelo facto de o condutor de antena e a superfície condutora, serem colocados em planos paralelos sobre a vidraça e serem constituídos de uma tinta de cozimento condutora de electricidade. 2

Os desenvolvimentos e os aperfeiçoamentos vantajosos da invenção ressaltarão das reivindicações dependentes e da descrição segundo diversos exemplos de realização dados com referência aos desenhos anexos, nos quais : a Figura 1 ilustra um óculo traseiro em vidro de segurança apresentando uma estrutura de antena imprimida e cozida sobre uma superfície ; a Figura 2 é uma vista em grande escala de um detalhe da Figura 1 ; a Figura 3 é uma vista em alçado de um pára-brisas em vidro folheado com um fio de antena incorporado, e a Figura 4 é uma vista em corte segundo a linha IV-IV da Figura 3.

As Figuras 1 e 2 ilustram uma vidraça monolítica 1 que sofre uma têmpera térmica, que é utilizada como óculo traseiro e que é provida de uma rede de condutores aquecedores. A rede de condutores aquecedores compreende uma fila de condutores aquecedores 2 que se estendem sobre toda a largura da vidraça, assim como dois condutores ónibus 3, 4 dispostos lateralmente aos bordos da vidraça. Os condutores aquecedores 2 e os condutores ónibus 3, 4 são feitos de uma tinta de cozimento condutora de electricidade, qualificada de prata condutora, que é aplicada por serigrafia sobre a superfície do vidro e que é cozida na superfície do vidro no decurso do processo de bambeamento e/ou de têmpera.

Na região superior da vidraça 1, além da rede de condutores aquecedores, mas sem conexão com aquele é prevista uma estrutura de antena conveniente para as radiocomunicações a uma frequência situada no domínio dos 900 MHz. Esta 3 estrutura de antena é feita da mesma matéria que os condutores aquecedores 2 e as barras ónibus 3 e 4 e é imprimida sobre a superfície do vidro no decurso da mesma operação de impressão que aquele, depois cozida igualmente a temperatura de bambeamento ou de têmpera. A estrutura da antena é constituída do condutor de antena 6 em forma de brinco de aproximadamente 0,5 mm de largura com uma base de antena 7 tendo a forma de uma superfície alargada, à qual é conectado o condutor central de condução tendo a forma de um cabo coaxial. O comprimento L do brinco de condutor é, por exemplo, de 120 mm enquanto a largura B deste brinco, quer dizer o afastamento dos dois segmentos de condutor rectilíneos paralelos um ao outro é de aproximadamente 10 mm. O condutor de antena em forma de brinco 6 é, no caso representado, disposto numa zona de canto superior da vidraça 1 e forma um ângulo de aproximadamente 45° com a horizontal, mas é evidente que ele pode ser instalado não importa em qual sítio da vidraça e ser orientado essencíalmente sob não importa qual ângulo em relação à horizontal. Quando as condições o permitem, o condutor de antena 6 é, de preferência, orientado em ângulo recto em relação à horizontal. O contrapeso eléctrico ao condutor de antena 6 em forma de antena unipolar inclinada é formado pela superfície condutora 8 que é igualmente constituída da mesma tinta de cozimento condutora de electricidade que o condutor de antena 6, e que igualmente foi aplicada sobre a superfície do vidro no decurso da mesma etapa do processo que as outras estruturas condutoras. A superfície condutora 8 é formada de bandas de 1 a 3 cm de largura ao longo do bordo da vidraça. O comprimento 1 desta superfície em forma de banda 8 não é crítico, mas deverá atingir vantajosamente pelo menos 120 mm aproximadamente. No meio, aproximadamente, 4 a superfície condutora 8 apresenta uma saliência plana 9 orientada para a superfície da vidraça que, na sua extremidade, forma uma superfície anelar 10. A superfície anelar 10 é provida de uma fenda 11 orientada radialmente na qual é colocado o condutor de antena 6 cuja base de antena 7 é situada no interior da superfície anelar 10 concêntricamente àquela. A zona de extremidade 6 do condutor de antena em forma de brinco 6 é ligada à saliência plana 9 da superfície condutora 8. A rede de condutores aquecedores e a estrutura de condutor de antena encontram-se sobre a face da vidraça voltada para o interior do habitáculo. Quando a vidraça é montada no quadro de janela da carroçaria automóvel pela técnica de colagem que é corrente actualmente, a superfície condutora 8 é ligada sobre uma zona estendida no cordão adesivo e, por intermédio do cordão adesivo, à esfera de fixação metálica da carroçaria automóvel. Sendo dado que as matérias adesivas correntes actualmente apresentam uma certa conductividade eléctrica, a superfície condutora 8 é desta maneira conectada eléctricamente à carroçaria. Desta maneira a antena é ligada à carroçaria.

Sobre as figuras 3 e 4, uma vidraça em vidro folheado 15 é representada com uma antena em fio metálico concebido conforme a invenção. A vidraça em vidro folheado 15 é constituída da folha de vidro individual 16 voltada para o exterior, no estado montado, da folha de vidro individual 17 voltada para o interior do habitáculo e da camada intermediária termoplástica 18 ligando as duas folhas de vidro individuais 16 e 17 uma à outra. A folha de vidro individual interior 17 é provida, no seu bordo inferior, de uma chanfradura marginal 19. Na camada intermediária termoplástica 18 encontra-se um fio metálico 20 em forma de brinco quer dizer em forma de antena unipolar redobrada em que as duas extremidades salientam-se na zona da chanfradura marginal 19. O comprimento L do brinco de fio 20 é novamente função da frequência de emissão e atinge, por exemplo, novamente 120 mm enquanto que a largura B do brinco de fio 20 é novamente de aproximadamente 10 mm.

Ao longo do bordo inferior da vidraça, sobre a superfície livre 22 do vidro folheado, é colocada uma superfície condutora de electricidade em forma de banda 23. No caso presente, pode tratar-se, por exemplo, de uma camada de uma tinta ou de uma tinta de cozimento todas as duas condutoras de electricidade. A superfície 23 condutora de electricidade é entretanto feita vantajosamente de uma folha de ouropel que é colada sólidamente e permanece na superfície 23 do vidro. As dimensões superficiais da superfície condutora de electricidade 23 não são novamente críticas, mas o comprimento da folha de ouropel deverá ser de pelo menos 120 mm aproximadamente.

No caso do exemplo de realização representado, a antena é, certamente, instalada no bordo inferior da vidraça, mas ela pode, manifestamente, ser instalada não importa qual outro sítio da vidraça em vidro folheado. Verifica-se que resultados particularmente bons podem ser obtidos quando a antena é instalada na zona marginal superior da vidraça em vidro folheado.

No interior da chanfradura marginal 19 é disposta a extremidade de um cabo de condução de antena 25 tendo a forma de um cabo coaxial. A primeira extremidade do 6 brinco de condução 20, quer dizer a base da antena, é conectada ao condutor central 26 do cabo coaxial e a outra extremidade 20' é conectada ao condutor exterior 27 do cabo coaxial 25 e na superfície condutora 23. Para estabelecer a conexão eléctrica do condutor exterior 27 com a folha de ouropel 23, uma banda de ouropel 28 é conectada por soldagem de uma parte à folha de ouropel 23 e de outra parte ao condutor exterior 27 do cabo coaxial 25. A chanfradura marginal 19 é de seguida enchida por um polímero endurecedor adequado e é selada para proteger o local da conexão e fixar o cabo coaxial 25 à vidraça.

No estado montado da vidraça folheada, a superfície condutora de electricidade 23 é, novamente, conectada sobre uma grande extensão, de uma maneira condutora de electricidade, por intermédio do cordão de adesivo ao quadro metálico da carroçaria, de maneira que a antena receba um potencial de referência bem definido.

Lisboa, 5

JUL 2000

O AGENTE OFICIAL

RAQUEL D ACOSTA FRANÇA AlBSKfEOFICIAÍ DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL fia. Duque D' Ávila, 32-13 -1000 LISBOA Telefone 354 75 74

Claims (1)

1. REIVINDICAÇÕES 1a - Antena de vidraça para veículos automóveis, na qual, sobre a superfície de uma vidraça automóvel (1) onde no interior daquela é instalada um condutor de antena (6, 20) cuja base de antena (7), conectada ao condutor central (26) de um cabo coaxial, é colocada na proximidade de uma superfície condutora (8) prevista na região marginal da vidraça (1) e conectada ao condutor exterior (27) do cabo coaxial, o condutor de antena (6, 20) tendo a forma de um brinco aberto e sendo conectado na sua extremidade (6', 20”), oposta à base de antena (7), na superfície condutora (8, 23), caracterizada pelo facto de o condutor de antena (6, 20) e a superfície condutora (8, 23) serem dispostos em planos paralelos sobre a vidraça (1) e o condutor de antena (6, 20) e superfície condutora (8, 23) ou o condutor de antena unicamente (6, 20) serem constituídos de uma tinta de cozimento condutora de electricidade. 2a - Antena de vidraça de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de a base (7) do condutor de antena (6) ser disposta no interior de um segmento superficial anelar (10) da superfície condutora (8) e o condutor de antena (6) conectado à base de antena (7) saia do segmento superficial anelar (10) através de uma fenda (11). 3a - Antena de vidraça de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de no caso de uma vidraça em vidro folheado (15), o condutor de antena ter a forma de 1 um brinco de fio metálico (20) disposto na camada intermédia termoplástica (18), e a superfície condutora (23) ser disposta na zona marginal da vidraça em vidro folheado sobre superfície livre (22) voltada para o interior do habitáculo. 4a - Antena de vidraça de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo facto de a superfície condutora (23) ser feita de uma folha de ouropel colada à superfície (22) da vidraça. 5a - Antena de vidraça de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizada pelo facto de à antena ser conectado um cabo de condução de antena (25) tendo a forma de um cabo coaxial, o condutor central (26) do cabo coaxial sendo conectado à primeira extremidade do condutor de antena (20) e o condutor exterior (27) do cabo coaxial sendo conectado de um lado à outra extremidade (20’) do condutor de antena (20) e do outro, por intermédio de uma banda de ouropel (28), à superfície condutora (23). 6a - Antena de vidraça de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo facto de no estado montado, a superfície condutora (8, 23) ser ligada por intermédio de uma camada de adesivo fixando a vidraça no vão de janela, sobre uma zona estendida, ao quadro de janela metálica da carroçaria do veículo. Lisboa, 5 JUL. 2000 O AGENTE OFICIAL