PT2837396E

PT2837396E - Auto-injetor para seringa pré-cheia retrátil

Info

Publication number: PT2837396E
Application number: PT141932830T
Authority: PT
Inventors: Stephen Thorley Craig; Hermes Kaal Joseph; Marie Lumme Katlin; A Weaver Philip; Charles Rafferty Christopher; M Ondrejicka Joel
Original assignee: Unitract Syringe Pty Ltd
Priority date: 2011-08-24
Filing date: 2012-08-23
Publication date: 2016-06-20
Also published as: EP2734255A1; WO2013028906A1; EP2837396B1; IL230973A0; IL257043B; AU2012298793B2; AU2012298793A1; TW201315499A; EP2837396A1; IL257043A; JP2014524345A; IL230973B; ES2572578T3; US20130060231A1; EP2734255B1; CA2845362A1; JP6141846B2; CN103747824A; DK2734255T5; DK2734255T3

Description

DESCRIÇÃO "Auto-injetor para seringa pré-cheia retrátil"

CAMPO

Este invento refere-se a injetores automáticos para seringas retráteis. Mais em particular, este invento refere-se a mecanismos de atuação para injetores automáticos, injetores automáticos para seringas retráteis, os métodos de operar tais dispositivos e os métodos de montagem de tais dispositivos.

ANTECEDENTES

As seringas ativadas manualmente estão disponíveis comercialmente a partir de uma variedade de fabricantes, incluindo o titular e o cessionário do presente invento, e são utilizadas na administração de soluções de droga, suspensões de droga, vacinas, terapias medicinais e gualguer outro medicamento líquido por injeção parentérica. Tais seringas são comummente utilizadas por profissionais de saúde para administrar injeções aos pacientes mas são difíceis de utilizar pelos pacientes que se auto-administram.

Um auto-injetor é um dispositivo de injeção automática concebido para facilitar a distribuição de uma dose de medicamento a um paciente através de uma agulha hipodérmica, sendo a injeção normalmente administrada pelos próprios pacientes. Um auto-injetor trabalha, por exemplo, ao distribuir uma injeção automaticamente quando da ativação pelo paciente. Isto é, em contraste com uma seringa convencional ativada manualmente, onde os próprios pacientes precisam de deprimir diretamente um êmbolo para um cilindro que contém medicamento de modo a efetuar a injeção. Os auto-injetores provaram em particular ser úteis em permitir que um utilizador sem treino médico administre uma injeção parentérica e podem proporcionar aos pacientes tanto vantagens psicológicas como físicas. Os pacientes que precisam de injetar medicação para a gestão de doenças crónicas utilizavam auto-injetores pois o primeiro auto-injetor reutilizável já tinha sido introduzido nos anos 90. Um auto-injetor proporciona proteção ao recipiente primário, em geral uma seringa pré-cheia, e oferece uma solução fácil de utilizar para injeção automática de medicação. Tal como aqui utilizado, os termos "injetor automático" e "auto-injetor" pretendem referir-se aos mesmos dispositivos.

Em adição à inserção automática da agulha e à distribuição de dose, alguns auto-injetores também incorporam mecanismos de segurança para proteger automaticamente o paciente da agulha depois da utilização. Os injetores automáticos da arte anterior estão normalmente providos de escudos de agulha os quais se prolongam sobre a agulha quando atuada. No entanto, tais mecanismos de segurança podem falhar no atuar e/ou podem ser facilmente invertidos, deixando deste modo o paciente exposto à agulha e suscetível a ferimentos. Adicionalmente, os injetores automáticos conhecidos ligam em geral os indicadores visuais, táteis ou audíveis ao fim do curso do êmbolo ou atuação de algum mecanismo de segurança, em vez de ser ao fim da dose de droga. Em conformidade, o paciente que se auto-administra não está provido de uma indicação de que a droga foi totalmente distribuída e pode remover a agulha ou atuar os mecanismos de segurança prematuramente. É descrito na WO 94/21316 um dispositivo de injeção que segura uma seringa na forma de uma cápsula que tem uma agulha que se projeta a partir da sua extremidade da frente e um êmbolo que se prolonga a partir da sua extremidade traseira. A extremidade traseira do êmbolo é recebida num membro de accionamento que, quando libertado, é impelido para a frente por uma mola helicoidal, projetando isto a agulha e depois revelando a dose. 0 membro de accionamento é mantido cativo na sua posição preparada para trás por um detentor proporcionado pelo corpo do dispositivo. Uma manga que cobre uma parte substancial do corpo pode deslocar-se longitudinalmente dali desde uma posição para trás inicial até uma posição para a frente na qual quer desengata o membro de accionamento do detentor quer em que um gatilho é libertado para atuação para libertar o membro de accionamento. Inicialmente, o membro de accionamento e a mola helicoidal são deslocados em telescópio em conjunto, atuando a mola contra a extremidade traseira do corpo e ficando o membro de accionamento retido na sua extremidade da frente.

Na WO 2004/047890 é descrita uma seringa cheia com um agente ativo e que tem uma agulha de injeção, podendo a seringa deslocar-se numa parte de receção pela tensão de uma mola. Uma parte de transmissão que se pode deslocar por pelo menos uma mola atravessa um primeiro percurso parcial para enfiar a agulha de injeção e um segundo percurso parcial para esvaziar o agente ativo. A pelo menos uma mola atua entre a parte de transmissão e uma parte intermédia e uma outra mola atua entre a parte intermédia e uma parte de suporte que está ligada de modo fixo à parte de receção. Encontra-se ligado à parte intermédia um dispositivo de indicação que está visível a partir do lado de fora. O dispositivo de indicação que está visível através de uma parte transparente move-se apenas durante o segundo curso parcial e atravessa um percurso que é substancialmente mais pequeno do que a soma de ambos os cursos parciais.

SUMÁRIO 0 presente invento proporciona mecanismos de atuação para injetores automáticos, injetores automáticos para seringas retráteis, os métodos de operar tais dispositivos e os métodos de montagem de tais dispositivos. Os injetores automáticos que concretizam o presente invento proporcionam características de segurança integradas as quais retraem automaticamente a agulha ou cânula para dentro do dispositivo para, por exemplo, impedir ferimentos relacionados com o enfiar acidental da agulha. Adicionalmente, as concretizações do presente invento proporcionam um fim verdadeiro da indicação de dose aos utilizadores, informando o utilizador de que a distribuição da droga ficou completa e que o dispositivo está seguro para remoção e descarte. Em conformidade, os dispositivos novos do presente invento aliviam um ou mais dos problemas associados aos dispositivos da arte anterior, tais como aqueles referidos acima.

De acordo com um primeiro aspeto do presente invento é proporcionado um injetor automático que compreende um alojamento, um mecanismo de ativação, um mecanismo de atuação, e um cartucho de seringa que tem um êmbolo e um conjunto de agulha, em que o mecanismo de atuação compreende uma primeira mola de atuação, um primeiro elemento de atuação, uma segunda mola de atuação, e um segundo elemento de atuação, em que numa configuração inicial a primeira mola de atuação se encontra num estado comprimido sob tensão substancialmente dentro de uma porção superior do primeiro elemento de atuação e a segunda mola de atuação encontra-se num estado comprimido sob tensão entre o primeiro elemento de atuação e o segundo elemento de atuação, e em que o cartucho de seringa é uma seringa retrátil que compreende um conjunto de agulha retrátil, caracterizado por o êmbolo ser capaz de engatar no conjunto de agulha retrátil para facilitar a retração do conjunto de agulha retrátil. 0 primeiro elemento de atuação e o segundo elemento de atuação podem ser ligados de modo a separarem-se por engate entre uma ou mais pontas de ligação do primeiro elemento de atuação e uma ou mais respetivas pontes de ligação do segundo elemento de atuação. A uma ou mais pontas de ligação do primeiro elemento de atuação podem, cada uma delas, ter protuberâncias as quais se prolongam para fora a partir do primeiro elemento de atuação. 0 primeiro elemento de atuação pode ter um ou mais ganchos de bloqueio numa extremidade proximal do primeiro elemento de atuação. De modo similar, o segundo elemento de atuação pode ter uma ou mais pontas de retenção numa extremidade distal do segundo elemento de atuação. Além do mais, o primeiro elemento de atuação pode ter uma ou mais pontas de guia que se prolongam para fora a partir do primeiro elemento de atuação. 0 primeiro elemento de atuação e o segundo elemento de atuação são de preferência substancialmente cilíndricos e podem ser feitos de um número de materiais normalizados, de preferência o mesmo plástico ou plásticos diferentes. 0 alojamento pode ser um único componente ou pode compreender dois ou mais componentes tais como, por exemplo, um alojamento superior e um alojamento inferior. 0 alojamento superior, o alojamento inferior, o primeiro elemento de atuação e o segundo elemento de atuação podem ter uma panóplia de formas mas são, de preferência, substancialmente cilíndricos.

Em pelo menos uma concretização do presente invento, o primeiro elemento de atuação tem um ou mais ganchos de bloqueio numa extremidade proximal do primeiro elemento de atuação que engata inicialmente num patamar de bloqueio numa extremidade proximal interior do alojamento. 0 mecanismo de ativação é capaz de engatar no um ou mais ganchos de bloqueio do primeiro elemento de atuação para desengatar os ganchos de bloqueio do patamar de bloqueio do alojamento quando da ativação pelo utilizador. 0 mecanismo de ativação pode incluir uma ou mais ranhuras de bloqueio dentro das quais podem deslocar-se pontas de bloqueio correspondentes do alojamento. Numa configuração do mecanismo de ativação, as pontas de bloqueio podem impedir a ativação do mecanismo de ativação. Numa outra configuração do mecanismo de ativação, no entanto, tal como por rotação do mecanismo de ativação, por exemplo, as pontas de bloqueio podem permitir a ativação do mecanismo de ativação.

Numa concretização preferida, o primeiro elemento de atuação e o segundo elemento de atuação encontram-se dentro do alojamento e estão ligados de modo a separarem-se entre si por engate entre uma ou mais pontas de ligação do primeiro elemento de atuação e uma ou mais pontes de ligação respetivas do segundo elemento de atuação. A uma ou mais pontas de ligação podem, cada uma delas, ter protuberâncias as quais fazem interface com os canais longitudinais ao longo de uma superfície interna do alojamento. Podem existir um ou mais recessos na superfície interna do alojamento, em que, quando as protuberâncias das pontas de ligação fazem interface com os recessos, a expansão das protuberâncias para dentro dos recessos permite que a uma ou mais pontas de ligação do primeiro elemento de atuação desengatem da uma ou mais pontes de ligação respetivas do segundo elemento de atuação. Em conformidade, pela ação do utilizador sobre o mecanismo de ativação, o mecanismo de ativação engata no um ou mais ganchos de bloqueio do primeiro elemento de atuação para desengatar os ganchos de bloqueio do patamar de bloqueio do alojamento. Esta ação permite que a primeira mola de atuação se expanda, transpondo deste modo o mecanismo de atuação dentro do alojamento na direção distai ao longo do eixo do injetor automático. Dado que as protuberâncias alcançam os recessos dentro da superfície interna do alojamento, a uma ou mais pontas de ligação do primeiro elemento de atuação conseguem desengatar da uma ou mais pontes de ligação respetivas do segundo elemento de atuação. Esta ação permite que a segunda mola de atuação se expanda, transpondo deste modo o segundo elemento de atuação na direção distai ao longo do eixo do injetor automático. Se o cartucho de seringa contiver um tratamento de droga, tal como no caso de uma seringa pré-cheia, a função do mecanismo de atuação pode ser utilizada para injetar uma agulha e distribuir o tratamento de droga num paciente. Opcionalmente, o mecanismo de atuação pode ainda ser utilizado para ativar um mecanismo de retração. A seringa retrátil contém caracteristicas de segurança as quais retraem a agulha depois da utilização, proporcionando a prevenção desejável da agulha enfiar e impedindo a nova utilização da seringa. De modo adequado, o êmbolo pode mover-se de modo a deslizar dentro do cilindro da seringa para, deste modo, facilitar a distribuição do tratamento de droga a um utilizador, paciente ou outro destinatário. A seringa retrátil inclui um conjunto de agulha retrátil. 0 êmbolo é capaz de engatar no conjunto de agulha, ou uma sua porção, para retrair a cânula ou agulha. De modo adequado, a retração da agulha é facilitada por um membro de pressão tal como uma mola, elástico ou outro membro capaz de armazenar e libertar energia para facilitar a retração da agulha. Irá ser apreciado que a seringa retrátil pode compreender qualquer mecanismo de retração de agulha que possa ser operado com o injetor automático aqui descrito. Por meio de exemplo, o mecanismo de retração de agulha pode ser tal como descrito na Publicação Internacional W02006/119570, Publicação Internacional W02006/108243, Publicação Internacional W02009/003234 e Publicação Internacional W02011/075760, muito embora sem limitação a isso.

De acordo com uma concretização, a seringa retrátil compreende: um êmbolo que compreende um membro de pressão, um interior de êmbolo, um exterior de êmbolo e um ou mais membros de bloqueio, em que o interior de êmbolo e o exterior de êmbolo cooperam para manter de modo a soltar-se o referido membro de pressão num estado inicialmente sob tensão; e um conjunto de agulha que compreende a agulha retrátil, em que a agulha retrátil compreende uma cânula e um corpo de agulha engatável pelo interior de êmbolo. De preferência, está montado um vedante de êmbolo no interior de êmbolo e é capaz de engatar no referido corpo de agulha. De preferência, o conjunto de agulha pode compreender ainda um vedante de agulha que retém a agulha retrátil, em que a cânula da agulha retrátil passa através do vedante de agulha para permitir a distribuição das substâncias misturadas ou mistura a um utilizador, paciente ou outro destinatário.

Em pelo menos uma concretização, a seringa compreende ainda um anel de libertação. De modo adequado, o anel de libertação encontra-se numa extremidade proximal do tubo de seringa e é acoplado de modo engatado ou ligado, podendo-se ligar ou afixar ao tubo. 0 anel de libertação pode ser um componente separado ou ser parte integrante do tubo. 0 anel de libertação pode ativar a retração da agulha depois do interior de êmbolo da seringa retrátil ter engatado no corpo de agulha. Quando da ativação da retração de agulha, o interior de êmbolo e o exterior de êmbolo desengatam, permitindo ao membro de pressão expandir-se do seu estado inicialmente sob tensão. 0 exterior de êmbolo permanece substancialmente em contacto ou em ligação com o anel de libertação, enquanto o interior de êmbolo é transposto axialmente na direção proximal por libertação do membro de pressão para permitir a retração da cânula e corpo de agulha.

De modo adequado, a seringa retrátil compreende um ou mais sistemas de bloqueio de êmbolo. Numa concretização do referido sistema de bloqueio, o interior de êmbolo do êmbolo compreende um membro de bloqueio o qual é capaz de engatar no anel de libertação da seringa depois da retração de agulha para, deste modo, impedir ou travar um movimento adicional do interior de êmbolo em relação ao anel de libertação. Em pelo menos uma concretização do presente invento, a seringa retrátil compreende um mecanismo de retração essencialmente tal como descrito na W02011/0757 60. Adicionalmente ou em alternativa, a força da segunda mola de atuação que atua sobre o próprio exterior de êmbolo pode impedir ou "travar" o exterior de êmbolo de se deslocar axialmente na direção proximal depois da atuação.

De acordo com um segundo aspeto do presente invento é proporcionado um método de montagem de um injetor automático que inclui os passos de: (i) comprimir uma segunda mola de atuação entre um primeiro elemento de atuação e um segundo elemento de atuação e bloquear a segunda mola de atuação no estado comprimido sob tensão ao engatar de modo a soltar-se uma ou mais pontas de ligação do primeiro elemento de atuação com uma ou mais pontes de ligação respetivas do segundo elemento de atuação; (ii) inserir uma primeira mola de atuação num alojamento e comprimir a primeira mola de atuação entre o alojamento e o primeiro elemento de atuação ao engatar de modo a soltar-se um ou mais ganchos de bloqueio do primeiro elemento de atuação com um patamar de bloqueio do alojamento, em que a primeira mola de atuação é inicialmente mantida num estado comprimido sob tensão substancialmente dentro de uma porção superior do primeiro elemento de atuação; e (iii) inserir um cartucho de seringa que compreende um êmbolo e um conjunto de agulha dentro do alojamento de tal modo que uma extremidade proximal do êmbolo entre em contacto com o segundo elemento de atuação. 0 método pode compreender ainda o passo de: fixar um mecanismo de ativação ao alojamento, em que o mecanismo de ativação está configurado para entrar em contacto com o um ou mais ganchos de bloqueio do primeiro elemento de atuação quando da ativação.

De acordo com um terceiro aspeto do presente invento é proporcionado um método de operar um injetor automático que inclui os passos de: (i) desengatar um ou mais ganchos de bloqueio de um primeiro elemento de atuação de um patamar de bloqueio de um alojamento, em que tal desengate permite que uma primeira mola de atuação se expanda substancialmente ao longo de um eixo longitudinal do alojamento a partir do seu estado inicial sob tensão; (ii) desengatar uma ou mais pontas de ligação do primeiro elemento de atuação das pontes de ligação correspondentes de um segundo elemento de atuação, em que tal desengate permite que uma segunda mola de atuação se expanda substancialmente ao longo do eixo longitudinal do alojamento a partir do seu estado inicial sob tensão; e (iii) ativar um mecanismo de retração de um cartucho de seringa que compreende um êmbolo e um conjunto de agulha, em que o conjunto de agulha compreende uma agulha retrátil que tem uma cânula e um corpo de agulha, para retrair a agulha retrátil. 0 método pode incluir ainda os passos de: operar o êmbolo do injetor automático. Antes do passo (i), o método pode incluir ainda o passo de: desbloquear um mecanismo de ativação e ativar o mecanismo de ativação.

Ao longo de toda esta especificação, a não ser que seja indicado de outro modo, "inclui", "compreende" e "compreendendo" são utilizados de maneira inclusiva em vez de ser de maneira exclusiva, de modo que um inteiro ou grupo de inteiros apresentados possa incluir um ou mais outros inteiros ou grupos de inteiros não apresentados.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS São aqui descritas concretizações não limitadoras do invento com referência aos desenhos que se seguem em que: a FIG. IA mostra uma vista isométrica de um injetor automático, de acordo com uma concretização do presente invento; a FIG. 1B mostra uma vista isométrica dos componentes internos do injetor automático mostrado na FIG. IA; a FIG. 2 mostra uma vista explodida de um injetor automático, de acordo com uma concretização do presente invento; a FIG. 3A mostra uma vista explodida de um mecanismo de atuação para um injetor automático, de acordo com uma concretização do presente invento, que se encontra substancialmente dentro do alojamento superior quando montado; a FIG. 3B mostra uma vista aumentada do mecanismo de atuação mostrado na FIG. 3A; a FIG. 3C mostra uma vista em secção transversal do mecanismo de atuação mostrado na FIG. 3A; a FIG. 3D mostra uma rotação de 90 graus da vista em secção transversal mostrada na FIG. 3C; a FIG. 4 mostra uma vista em secção transversal de um êmbolo de um componente de seringa retrátil de um injetor automático, de acordo com uma concretização do presente invento; a FIG. 5 mostra um injetor automático que inclui um mecanismo de atuação, de acordo com uma concretização do presente invento, numa configuração bloqueada; a FIG. 6A mostra um injetor automático que inclui um mecanismo de atuação, de acordo com uma concretização do presente invento, numa configuração de injeção; a FIG. 6B mostra um injetor automático que inclui um mecanismo de atuação, de acordo com uma concretização do presente invento, numa configuração de doseamento de droga; a FIG. 7 mostra um injetor automático que inclui um mecanismo de atuação, de acordo com uma concretização do presente invento, numa configuração de retração ativada; a FIG. 8 mostra um injetor automático que inclui um mecanismo de atuação, de acordo com uma concretização do presente invento, numa configuração de retração completa; a FIG. 9 mostra um conjunto de agulha engatado por um êmbolo antes da retração; a FIG. 10 mostra uma vista aumentada da configuração de retração ativada mostrada na FIG. 7, na qual um anel de libertação desengata de um interior de êmbolo a partir de um exterior de êmbolo para facilitar a descompressão da mola e a retração de agulha; e a FIG. 11 mostra uma vista aumentada da configuração de retração completa mostrada na FIG. 8.

DESCRIÇÃO DETALHADA

Os dispositivos novos do presente invento proporcionam caracteristicas de segurança integradas as quais retraem automaticamente a agulha ou cânula para dentro do dispositivo e proporcionam um fim verdadeiro da indicação de dose aos utilizadores. Tais dispositivos são seguros e fáceis de utilizar e são esteticamente e ergonomicamente apelativos para os pacientes que se auto-administram. Os dispositivos aqui descritos incorporam caracteristicas as quais tornam a ativação, operação e o trancar do dispositivo simples mesmo para utilizadores não treinados. Os dispositivos novos do presente invento proporcionam estas caracteristicas desejáveis sem nenhum dos problemas associados aos dispositivos conhecidos da arte anterior.

Tal como aqui se utiliza para descrever os mecanismos de atuação, injetores automáticos, cartuchos de seringas, ou qualquer uma das posições relativas dos componentes do presente invento, os termos "axial" ou "axialmente" referem-se em geral a um eixo longitudinal "A" à volta do qual os mecanismos de atuação e injetores automáticos estão de preferência posicionados, muito embora não necessariamente e simetricamente à volta dali. 0 termo "radial" refere-se em geral a uma direção normal ao eixo A. Os termos "proximal", "traseiro", "para trás", "costas" ou "para as costas" referem-se em geral a uma direção axial na direção "P" do êmbolo. Os termos "distai", "frente", "para a frente", "deprimido" ou "para diante" referem-se em geral a uma direção axial na direção "D" da agulha. Tal como aqui utilizado, o termo "vidro" deve ser entendido como incluindo outros materiais similarmente não reativos adequados para utilizar numa aplicação de grau farmacêutico que iria normalmente precisar de vidro. 0 termo "plástico" pode incluir tanto polímeros termoplásticos como de termoendurecimento. Os polímeros termoplásticos podem ser re-amolecidos para a sua condição original por calor; os polímeros de termoendurecimento não podem. Tal como aqui utilizado, o termo "plástico" refere-se principalmente a polímeros termoplásticos moldáveis tais como, por exemplo, polietileno e polipropileno, ou uma resina acrílica, que também contém tipicamente outros ingredientes tais como agentes de cura, meios de enchimento, agentes de reforço, corantes e/ou plastificantes, etc., e que podem ser formados ou moldados sob calor e pressão. Tal como aqui utilizado, o termo "plástico" não inclui quer vidro quer elastómeros que estão aprovados para utilização em aplicações onde estão em contacto direto com líquidos terapêuticos que podem interatuar com o plástico ou que podem ser degradados por substituintes que iriam, de outro modo, entrar no líquido a partir do plástico. 0 termo "elastómero", "elastomérico" ou "material elastomérico" refere-se principalmente a polímeros de borracha de termoendurecimento reticulados que se podem deformar mais facilmente do que os plásticos mas que estão aprovados para utilizar com fluidos de grau farmacêutico e não estão prontamente susceptíveis a lixiviação ou migração de gás. "Fluido" refere-se principalmente aos líquidos mas também pode incluir suspensões de sólidos dispersos nos líquidos e gases dissolvidos em ou de outro modo presentes em conjunto dentro de líquidos dentro de porções que contêm fluido das seringas. 0 termo "mola" é aqui utilizado com referência a um ou mais "membros de pressão" e qualquer tipo de mola ou outro membro de pressão pode ser utilizado aqui dentro do invento.

As FIGS. IA e FIG. 1B mostram uma concretização do injetor automático 100 o qual inclui um alojamento superior 14 e um alojamento inferior 16. 0 alojamento superior 14 e o alojamento inferior 16 podem ser feitos de qualquer de um número de materiais incluindo plásticos e vidro mas são de preferência feitos de plástico. 0 alojamento superior 14 e o alojamento inferior 16 podem ser um componente unificado que consiste em duas porções ou, tal como mostrado nas FIGS. IA e 1B, dois componentes separados. Quando o alojamento superior 14 e o alojamento inferior 16 são dois componentes separados, os mesmos podem ser liqados de modo fixo, por exemplo, por uma cola ou adesivo, ou fixos de modo removivel, por exemplo, por uma ligação de encaixe por parafuso. 0 injetor automático 100 também pode incluir um mecanismo de ativação 12 e uma tampa 18. A FIG. 1B mostra os componentes interiores do injetor automático 100, i.e., estando o alojamento superior 14 e o alojamento inferior 16 escondidos da vista. Tal como mostrado na FIG. 1B, o injetor automático 100 inclui um mecanismo de ativação 12, um mecanismo de atuação 10 e um cartucho de seringa 20 que têm um êmbolo 200 (mostrado na FIG. 4) e um conjunto de agulha 40. A tampa 18 foi removida para operação do injetor automático 100 mostrado na FIG. 1B, mas iria ser fixa de modo removivel ao injetor automático 100 na extremidade distal D do dispositivo e removida no momento da utilização pelo utilizador. A FIG. 1B mostra os componentes do mecanismo de atuação 10 e injetor automático 100, de acordo com pelo menos uma concretização do presente invento, numa configuração bloqueada.

Em pelo menos uma concretização, o mecanismo de ativação 12 é um botão o qual pode, por exemplo, ser rodado para desbloquear o dispositivo e deprimido para ativar o dispositivo, tal como é aqui ainda detalhado. O mecanismo de ativação é mostrado na extremidade proximal P do injetor automático 100. Tipicamente, a câmara de droga 222 contém uma substância liquida ou dose de droga para distribuição através do conjunto de agulha 40 a um paciente. Quando da depressão, i.e., do movimento axial na direção distai, o mecanismo de ativação 12 permite que o mecanismo de atuação 10 atue a injeção de agulha, distribuição de dose de droga e as fases de operação de retração e ativação. A ativação da retração pelo mecanismo de atuação 10 permite a retração do conjunto de agulha 40 para dentro do tubo de cartucho de seringa 202 e injetor automático 100 tal como é ainda aqui detalhado.

As FIGS. 3A-3D detalham mais o mecanismo de atuação 10, de acordo com pelo menos uma concretização do presente invento, que é um componente do injetor automático. A FIG. 3A mostra os componentes do mecanismo de atuação 10 numa vista explodida, em adição ao alojamento superior 14, enquanto a FIG. 3B mostra estes componentes numa vista comprimida antes da atuação. Em pelo menos uma concretização, o mecanismo de atuação 10 inclui uma primeira mola de atuação 102, um primeiro elemento de atuação 104, uma segunda mola de atuação 106 e um segundo elemento de atuação 108. Numa configuração comprimida antes da atuação, a primeira mola de atuação 102 assenta num estado comprimido sob tensão substancialmente dentro de uma porção superior do primeiro elemento de atuação 104. Nesta configuração comprimida, o primeiro elemento de atuação 104 e o segundo elemento de atuação 108 são ligados de modo a separarem-se, tal como mostrado na FIG. 3B, entre os quais a segunda mola de atuação 106 se encontra num estado comprimido sob tensão. O mecanismo de atuação é mantido num estado comprimido por engate entre as pontas de ligação 104B do primeiro elemento de atuação 104 e as pontes de ligação 108B do segundo elemento de atuação 108. As pontas de ligação 104B e as pontes de ligação 108B são mantidas em engate por interação entre as protuberâncias 104D do primeiro elemento de atuação 104 e o diâmetro interno do alojamento superior 14 tal como é abaixo detalhado. As protuberâncias 104D podem deslocar-se dentro de canais longitudinais no diâmetro interno do alojamento para manter o alinhamento de rotação do mecanismo de atuação. As pontas de guia 104C do primeiro elemento de atuação 104 fazem interface de modo similar com o diâmetro interno do alojamento para manter o mecanismo de atuação 10 em alinhamento de rotação dentro do injetor automático.

As FIGS. 3C-3D proporcionam vistas em secção transversal do mecanismo de atuação 10 dentro do alojamento superior 14 antes da ativação ou atuação do injetor automático. A FIG. 3D mostra uma vista em rotação axial de 90 graus da vista mostrada na FIG. 3C. Tal como mostrado, os ganchos de bloqueio 104A do primeiro elemento de atuação 104 engatam inicialmente no patamar de bloqueio 14B do alojamento superior 14. Quando da ativação do injetor automático e mecanismo de atuação pelo mecanismo de ativação, os ganchos de bloqueio 104A são levados a mover-se radialmente para dentro e desengatar do patamar de bloqueio 14B. Tal como seria apreciado por um artesão ordinariamente especializado, o termo "ganchos" pretende referir-se a qualquer tipo de mecanismo de engate que inclui, por exemplo, pontas, trincos, patilhas e semelhantes. Quando de tal desengate, a primeira mola de atuação 102 consegue expandir-se a partir do seu estado comprimido sob tensão, transpondo deste modo axialmente o primeiro elemento de atuação 104 na direção distai. O primeiro elemento de atuação 104 e o segundo elemento de atuação 108 são retidos em engate durante esta transposição axial inicial devido ao engate entre as pontas de ligação 104B do primeiro elemento de atuação 104 e as pontes de ligação 108B do segundo elemento de atuação 108 que se descrevem acima. Tal operação do mecanismo de atuação 10 também é mostrada nas FIGS. 5, 6A e 6B, em que o mecanismo de atuação 10 se incorpora num injetor automático 100. Tal como mostrado na FIG. 5, as pontas de retenção 108A do segundo elemento de atuação 108 são inicialmente utilizadas para engatar no fundo do anel de libertação 236 para manter a posição do cartucho de seringa e conjunto de agulha dentro do alojamento durante, por exemplo, a remoção do escudo de agulha. As pontas de retenção 108A também podem ser utilizadas para amarração contra o tubo 202 do cartucho de seringa 20 para assegurar o alinhamento substancialmente axial destes componentes durante a armazenagem, transporte e operação do mecanismo de atuação e injetor automático. Um anel de suporte 22 pode, de modo similar, ser utilizado para assegurar substancialmente o alinhamento axial dos componentes.

Fazendo agora referência às FIGS. 5-8, a expansão da primeira mola de atuação 102 e a transposição axial resultante do mecanismo de atuação 10 na direção distai provoca a exposição do conjunto de agulha 40 a partir da extremidade distal do injetor automático, tal como para a injeção de uma agulha num utilizador. Isto é evidente na transição dos componentes mostrados nas FIGS. 5, 6A e 6B. A transposição axial do mecanismo de atuação na direção distai faz com que o êmbolo 200 se mova também na direção distai, enquanto o cartucho de seringa é retido substancialmente no lugar por engate entre o anel de libertação 236 e os patamares de alojamento inferiores 16A. Os patamares de alojamento inferior 16A também podem estar localizados em várias posições dentro do alojamento inferior para limitar a profundidade da inserção de agulha. A transposição distal do êmbolo 200 dentro do tubo 202 do cartucho de seringa 20 força um liquido, tal como um tratamento de droga, desde a câmara de droga 222 através do conjunto de agulha 40 e até um utilizador para distribuição de droga tal como é ainda detalhado abaixo. Como tal, a expansão da primeira mola de atuação 102 conduz inicialmente à inserção da agulha dentro do paciente até uma profundidade desejada, especificada pela localização dos patamares de alojamento inferiores 16A dentro do alojamento. Quando da interação entre o anel de libertação 236 e os patamares de alojamento inferiores 16A para bloquear mars a deslocação do cartucho de seringa, a expansão continuada da primeira mola de atuação 102 prossegue para transpor o êmbolo 200 dentro do tubo 202 para distribuir a dose de droga.

Fazendo agora referência à FIG. 4, o êmbolo 200 compreende um interior de êmbolo 210 que compreende um veio 211, um braço 232, uma borda anular 212 e um membro de engate com vedação 216 que, nesta concretização, é uma projeção roscada de parafuso na extremidade distal do êmbolo 200, que engata de modo complementar, no recesso de parafuso roscado 820 do vedante de êmbolo 800. 0 vedante de êmbolo 800 compreende ainda uma porção de engate de agulha 810. 0 êmbolo 200 compreende ainda um exterior de êmbolo 220 que tem um corpo alongado 221 com base 225 e membro de bloqueio 227. O êmbolo 200 compreende ainda uma mola de êmbolo 270 que está montada entre o interior de êmbolo 210 e o exterior de êmbolo 220, mantida num estado inicialmente comprimido entre a borda 212 do interior de êmbolo 210 e a base 225 do exterior de êmbolo 220. Inicialmente, a borda 235 do braço 232 encosta num rebordo 229 do exterior de êmbolo 220 para impedir o movimento axial do interior de êmbolo 210 em relação ao exterior de êmbolo 220. No entanto, o braço 232 do interior de êmbolo 210 é flexivel e móvel de modo resiliente na direção da seta sólida mostrada na FIG. 4, o que irá permitir o desengate do interior de êmbolo 210 do exterior de êmbolo 220 para facilitar a descompressão da mola de êmbolo 270, tal como irá ser descrito daqui para a frente.

Fazendo agora referência à FIG. 9, o conjunto de agulha 40 inclui uma cânula 410, um corpo de agulha 420, um retentor 300, um vedante de agulha 430 e um ejetor 600. O conjunto de agulha 40 está montado na extremidade distal do tubo 202 do cartucho de seringa. A FIG. 9 mostra os componentes na fase de ativação de retração, quando o contacto entre o vedante de êmbolo 800 e o vedante de agulha 430, o vedante de agulha 430 e o ejetor 600, e o ejetor 600 e os braços 320A, B do retentor 300 fizerem com que as extremidades de gancho 321A, B do retentor 300 desengatem do corpo de agulha 420 para retração do conjunto de agulha 40. A cânula 410 pode ser um número de tubos de fluido mas é, de preferência, uma agulha rigida, tal como uma agulha de aço rigida. Antes de ou quando da ativação da retração, o recesso de êmbolo 860 do vedante de êmbolo 800 engata no segmento proximal 425 do corpo de agulha 420 para retração do conjunto de agulha 40. A fase de ativação de retração é mais detalhada com referência à operação do injetor automático 100 nas FIGS. 5-8 até aqui. A operação do mecanismo de atuação 10 e injetor automático 100 irá ser descrita com particular referência às FIGS. 1-3 e 5-8. Nestas concretizações, a câmara de droga 222 do tubo 202 contém um fluido adequado para injeção num utilizador. Tal como é evidente na FIG. 5, a tampa de segurança 18 (mostrada também na FIG. IA) foi removida do alojamento inferior 16 para permitir a ativação do dispositivo, a injeção do conjunto de agulha e a distribuição de droga. Inicialmente, o mecanismo de ativação 12 encontra-se numa configuração bloqueada permitida pelo engate libertável entre as pontas de bloqueio 14A do alojamento superior 14 e as ranhuras de bloqueio 12A do mecanismo de ativação 12. As ranhuras de bloqueio 12A podem ser canais, detentores ou semelhantes ao longo da circunferência radial do mecanismo de ativação, tal como mostrado na FIG. 1B, dentro do que as pontas de bloqueio 14A se podem deslocar. Inicialmente, as pontas de bloqueio 14A encontram-se numa posição dentro das ranhuras de bloqueio 12A, o que impede a depressão do mecanismo de ativação 12. O mecanismo de ativação 12 pode ser rodado à volta do eixo longitudinal para uma posição desbloqueada, onde as pontas de bloqueio 14A ficam alinhadas com uma porção das ranhuras de bloqueio 12A que permite a depressão axial do mecanismo de ativação 12. Opcionalmente, uma mola de ativação 122 pode ser retida dentro do mecanismo de ativação 12, entre o mecanismo de ativação e a extremidade proximal do alojamento superior 14, por exemplo, para manter o mecanismo de ativação 12 numa posição bloqueada até à operação do utilizador e para proporcionar ao utilizador uma resistência tátil quando da ativação. Isto proporciona um retorno útil ao utilizador para assegurar que os procedimentos de injeção adequados sejam seguidos com o dispositivo e que a remoção da tampa fique completa antes da injeção.

Nas configurações mostradas na FIG. 3D e FIG. 5, os ganchos de bloqueio 104A do primeiro elemento de atuação 104 engatam inicialmente no patamar de bloqueio 14B do alojamento superior 14. Depois da remoção da tampa e desbloqueio do mecanismo de ativação, tal como pela rotação axial do mecanismo de ativação, o dispositivo pode ser colocado em contacto com a localização alvo do utilizador e ativado para injeção, distribuição de droga e retração de agulha. Quando da ativação do injetor automático e mecanismo de atuação pelo mecanismo de ativação, os ganchos de bloqueio 104A são levados a mover-se radialmente para dentro e desengatam do patamar de bloqueio 14B. Quando do desengate, a primeira mola de atuação 102 consegue expandir-se a partir do seu estado comprimido sob tensão, transpondo deste modo axialmente o primeiro elemento de atuação 104 na direção distai. O primeiro elemento de atuação 104 e o segundo elemento de atuação 108 são retidos em engate durante esta transposição axial inicial devido ao engate entre as pontas de ligação 104B do primeiro elemento de atuação 104 e as pontes de ligação 108B do segundo elemento de atuação 108 acima descritas. Esta fase inicia a inserção de agulha dentro do paciente e começa a distribuição de droga ao paciente.

As FIGS. 6A e 6B mostram o injetor automático, numa vista em secção transversal que é rodada 90 graus em torno do eixo a partir da vista mostrada na FIG. 5, depois do dispositivo ter sido ativado. Dado que a primeira mola de atuação 102 continua a expandir-se do seu estado comprimido sob tensão, a mesma provoca a transposição axial do mecanismo de atuação na direção distai. Esta ação do mecanismo de atuação força o êmbolo 200 a também mover-se na direção distai (na direção mostrada pela seta tracejada), enquanto o cartucho de seringa 20 é retido substancialmente no lugar por engate entre o anel de libertação 236 e os patamares de alojamento inferiores 16A. Os patamares de alojamento inferior 16A também podem ficar localizados em várias posições dentro do alojamento inferior para limitar a profundidade de inserção da agulha. A transposição distal do êmbolo 200 dentro do cilindro 202 do cartucho de seringa 20 força um liquido, tal como um tratamento de droga, desde a câmara de droga 222 através do conjunto de agulha 40 e para dentro de um utilizador para distribuição de droga. As dimensões dos componentes e os comprimentos da deslocação axial dentro do dispositivo estão configuradas de tal modo que as protuberâncias 104D do primeiro elemento de atuação 104 alcancem os recessos interiores 16D do alojamento inferior 16 mesmo antes de, ou substancialmente ao mesmo tempo que o vedante de êmbolo 800 entra em contacto com o vedante de agulha do conjunto de agulha 40, assegurando com eficácia que o recesso do vedante de agulha 800 tenha apanhado de modo engatado o segmento 425 do corpo de agulha do conjunto de agulha 40 para retração antes da ativação do mecanismo de retração. De modo alternativo, os recessos interiores podem estar dimensionados e localizados em vários pontos no alojamento superior, ou dentro de um corpo de alojamento unificado, funcionando no entanto da mesma maneira tal como descrito na concretização mostrada nas FIGS. 6A e 6B. De modo similar, os recessos interiores podem ser mudanças no diâmetro interno entre os alojamentos superior e inferior. Nesta fase, as protuberâncias 104D do primeiro elemento de atuação 104 conseguem fazer mola radialmente para fora para os recessos interiores 16D do alojamento inferior 16 (nas direções mostradas pelas setas a cheio na FIG. 6B). Esta ação permite que as pontas de ligação 104B do primeiro elemento de atuação 104 desengatem das pontes de ligação 108B do segundo elemento de atuação 108, atuando deste modo a função do segundo elemento de atuação. A FIG. 7 mostra o injetor automático, no mesmo ângulo de visualização em secção transversal que na FIG. 5, assim que o segundo elemento de atuação for atuado. Tal como acima descrito, quando da libertação das pontas de ligação 104B do primeiro elemento de atuação 104 do seu engate com as pontes de ligação 108B do segundo elemento de atuação 108, a segunda mola de atuação 106 tem permissão para se expandir a partir do seu estado comprimido sob tensão, conduzindo deste modo mais o êmbolo na direção distal. A segunda mola de atuação 106 é impedida de conduzir o primeiro elemento de atuação na direção proximal pela interação superficial entre as pontas de guia 104C do primeiro elemento de atuação e os entalhes de travar 14C do alojamento superior 14. Esta configuração assegura que substancialmente toda a energia armazenada na segunda mola de atuação 106 seja libertada na direção distai. O segundo elemento de atuação 108 funciona para assegurar que todo o tratamento de droga seja distribuído ao utilizador e ative o mecanismo de retração de agulha.

Em pelo menos uma concretização do presente invento, a retração de agulha é essencialmente similar àquela descrita na W02011/075760 e irá ser resumidamente descrita tal como se segue com referência às FIGS. 7-11. Durante a distribuição dos conteúdos de fluido, o êmbolo 200 move-se axialmente através do tubo 202 na direção da seta tracejada na FIG. 7. Tal como mostrado na FIG. 9, o vedante de êmbolo 800 encosta contra o vedante de agulha 430 que, por sua vez, encosta contra o ejetor 600. Em adição a isto, o anel de ejetor 610 move as extremidades de gancho 321A, B dos braços 320A, B do retentor 300 radialmente para fora na direção das setas a cheio na FIG. 9, desengatando deste modo o corpo de agulha 420 do retentor 300 para libertar o corpo de agulha 420 e cânula 410 para subsequente retração. Neste ponto, a sede rebaixada 810 do vedante de êmbolo 800 engatou no segmento 425 do corpo de agulha retrátil 420 e o recesso 860 recebeu a extremidade de fluido 412 da cânula 410. Isto acopla com eficácia o corpo de agulha 420 e cânula 410 no interior de êmbolo 210 uma vez que o interior de êmbolo 210 fica ligado à extremidade proximal do vedante de êmbolo 800.

Tal como mostrado na FIG. 7 e FIG. 10, de modo a que o corpo de agulha 420 e cânula 410 se retraiam no fim da distribuição dos conteúdos de fluido, a mola comprimida 270 tem de descomprimir, o que é facilitado pelo interior de êmbolo 210 desengatar do exterior de êmbolo 220. Este desengate é facilitado pelo anel de libertação 236. Dado que o interior de êmbolo 210 e o exterior de êmbolo 220 são substancialmente deprimidos totalmente (i.e., transpostos axialmente na direção distai tal como pela seta tracejada) para injetar fluido a partir do tubo 202, um ou ambos podem entrar em contacto com o anel de libertação 236. Através deste contacto, o anel de libertação 236 move o braço 232 radialmente para dentro (na direção da seta a cheio) e para fora de engate com o rebordo 229 do exterior de êmbolo 220. Este desengate permite que a mola comprimida 270 descomprima e empurre contra a borda 212 (mostrada na FIG. 4 e FIG. 7) do interior de êmbolo 210 para, deste modo, retrair o interior de êmbolo 210 com vedante de êmbolo 800, corpo de agulha 420 e cânula 410 ali acoplada. O exterior de êmbolo 220 permanece substancialmente em contacto ou ligação com o anel de libertação 236, enquanto o interior de êmbolo 210 acoplado ao corpo de agulha 420 e cânula 410 é transposto axialmente na direção proximal por descompressão da mola 270, retraindo deste modo a cânula 410 e o corpo de agulha 420. A FIG. 8 e a FIG. 11 mostram os componentes do injetor automático depois da retração de agulha estar completa. Nesta fase, a cânula 410 é totalmente retraída para o alojamento e/ou cilindro 202. Esta retração de agulha ou cânula é altamente desejável dado que proporciona características de segurança integradas enquanto se proporciona simultaneamente um fim verdadeiro da indicação de dose ao utilizador.

De modo adequado, o injetor automático 100 proporciona um ou mais sistemas de bloqueio ao êmbolo 200. Tal como mostrado nas FIGS. 7, 8 e 11, numa concretização do referido sistema de bloqueio, o exterior de êmbolo 220 do êmbolo 200 inclui um membro de bloqueio 227 que tem um bordo 228 que engata no lado de baixo 237 do anel de libertação 236 depois da retração de agulha. Este engate impede ou evita um movimento adicional do êmbolo 200 em relação ao anel de libertação 236 na direção proximal, tal como mostrado na FIG. 11, enquanto o interior de êmbolo 210 tem permissão para se mover na direção proximal. Em conformidade, em adição ao ajudar inicialmente na ativação da retração de agulha, o anel de libertação 236 pode funcionar em segundo lugar para bloquear o êmbolo 200 depois da utilização inicial para, deste modo, impedir a nova utilização. Tal como acima enunciado, a força da segunda mola de atuação que atua sobre o próprio exterior de êmbolo pode adicionalmente ou de modo alternativo impedir ou "travar" o exterior de êmbolo de se deslocar axialmente na direção proximal depois da atuação. São contemplados certos componentes ou variações normalizados opcionais de injetor automático 100 muito embora nos mantenhamos dentro da abrangência e âmbito do presente invento. Por exemplo, os alojamentos superior ou inferior podem conter opcionalmente uma ou mais janelas transparentes ou translúcidas 50, tal como mostrado na FIG. 1, para permitir que o utilizador veja a operação do injetor automático ou verifique que aquela dose de droga ficou completa. Adicionalmente, pode ser utilizado um escudo de agulha opcional 52, tal como mostrado na FIG. 5, para proteger a cânula 410. O escudo de agulha 52 pode ser ligado, por exemplo, à tampa 18 e removido antes da operação do injetor automático 100. De modo similar, um ou mais dos componentes de mecanismo de atuação 10 e injetor automático 100 podem ser modificados enquanto nos mantemos funcionalmente dentro da abrangência e âmbito do presente invento. Por exemplo, tal como acima descrito, embora o alojamento do injetor automático 100 seja mostrado como dois componentes separados de alojamento superior 14 e alojamento inferior 16, estes componentes podem ser um componente unificado simples. De modo similar, embora o anel de suporte 22 seja mostrado como um componente de amarração separado, pode ser um aspeto pré-formado no diâmetro interno do alojamento. Tais componentes normalizados e variações funcionais irão ser apreciados por alguém que seja ordinariamente especialistas na arte e estejam, em conformidade, dentro do abrangência e âmbito do presente invento. Irá ser apreciado a partir do anterior que os mecanismos de atuação e injetores automáticos aqui descritos proporcionam um sistema eficiente e facilmente operado para distribuição automática de droga a partir de um recipiente de droga, com caracteristicas de segurança integradas e um fim de indicação de dose verdadeiro ao utilizador. A montagem e/ou fabrico do mecanismo de atuação 10, injetor automático 100 ou qualquer dos componentes individuais pode utilizar um número de materiais e metodologias conhecidos na arte. Por exemplo, um número de fluidos de limpeza conhecidos tais como álcool isopropilico e hexano podem utilizar-se para limpar os componentes e/ou os dispositivos. Um número de adesivos ou colas conhecidos pode, de modo similar, ser empregue no processo de fabrico. Adicionalmente, podem ser empregues fluidos e processos de siliconização conhecidos durante o fabrico dos componentes e dispositivos novos. Além do mais, podem ser empregues processos de esterilização conhecidos numa ou mais das fases de fabrico ou montagem para assegurar a esterilidade do produto final. 0 injetor automático pode ser montado num número de metodologias. Num método, a segunda mola de atuação é em primeiro lugar comprimida entre um primeiro elemento de atuação e um segundo elemento de atuação. A segunda mola de atuação pode ser bloqueada num estado comprimido sob tensão ao engatar de modo a separar-se uma ou mais pontas de ligação do primeiro elemento de atuação com uma ou mais pontes de ligação respetivas do segundo elemento de atuação. A primeira mola de atuação pode ser subsequentemente inserida dentro de um alojamento e comprimida entre o alojamento e o primeiro elemento de atuação ao engatar de modo a separar-se um ou mais ganchos de bloqueio do primeiro elemento de atuação com um patamar de bloqueio do alojamento. Nesta configuração, em que a primeira mola de atuação é inicialmente mantida num estado comprimido sob tensão substancialmente dentro de uma porção superior do primeiro elemento de atuação. Um cartucho de seringa que compreende um êmbolo e um conjunto de agulha pode ser inserido dentro do alojamento de tal modo que uma extremidade proximal do êmbolo entre em contacto com o segundo elemento de atuação. De modo alternativo, o cartucho de seringa, ou seus componentes, incluindo o êmbolo, podem ligar-se ao segundo elemento de atuação antes da inserção dos componentes dentro do alojamento. Por exemplo, a extremidade proximal do exterior de êmbolo pode fazer interface com uma ou mais caracteristicas de engate dentro do segundo elemento de atuação. Isto permite, por exemplo, o alinhamento de rotação do êmbolo, impede a deslocação do êmbolo de um alinhamento substancialmente axial e ajuda a assegurar uma distribuição regular da força em cima do êmbolo quando da atuação do primeiro e segundo elementos de atuação. 0 cartucho de seringa pode consistir num número de seringas tais como, por exemplo, uma seringa pré-cheia que contém um tratamento de droga. De preferência, a seringa é uma seringa retrátil pré-cheia tal como acima descrito. 0 método pode incluir ainda o passo de: fixar um mecanismo de ativação no alojamento, em que o mecanismo de ativação está configurado para entrar em contacto com o um ou mais ganchos de bloqueio do primeiro elemento de atuação quando da ativação. 0 mecanismo de ativação pode estar posicionado de tal modo que se encontre numa configuração bloqueada para, por exemplo, expedição e armazenagem do injetor automático. Adicionalmente, o método pode incluir o passo de fixar uma tampa que tem um aspeto de escudo de agulha, ou tampa separada de fixação e escudo de agulha, à extremidade distai do cartucho de seringa e injetor automático. Quando a tampa e escudo de agulha são componentes separados, o anel de suporte pode ser utilizado para amarrar a extremidade proximal do escudo de agulha durante a fixação da tampa. Isto também ajuda a impedir a pressurização do cartucho de seringa durante a montagem.

Tal como acima discutido, pode ser utilizado um adesivo ou uma cola para afixar um ou mais componentes do mecanismo de atuação e/ou injetor automático entre si. De modo alternativo, um ou mais componentes do mecanismo de atuação e/ou injetor automático podem ser um componente unificado. Por exemplo, o alojamento superior e alojamento inferior podem ser componentes separados afixados em conjunto por uma cola ou adesivo, uma ligação por encaixe de parafuso, um encaixe por interferência e semelhantes; ou o alojamento superior e alojamento inferior podem ser um único componente unificado. Estes componentes podem ser esterilizados individualmente ou em conjunto e podem ser montados num ambiente estéril ou esterilizados depois da montagem. De modo similar, a montagem das concretizações do presente invento podem utilizar um número de outras práticas de fabrico normalizadas. 0 injetor automático pode ser utilizado num número de formas diferentes. Por exemplo, numa concretização, o método de operar um injetor automático inclui o passo de: (i) desengatar um ou mais ganchos de bloqueio de um primeiro elemento de atuação a partir de um patamar de bloqueio de um alojamento, em que tal desengate permite que uma primeira mola de atuação se expanda substancialmente ao longo de um eixo longitudinal do alojamento a partir do seu estado inicial sob tensão. A expansão da primeira mola de atuação transpõe o mecanismo de atuação substancialmente ao longo de um eixo do injetor automático na direção distai. Assim que o primeiro elemento de atuação alcançar um ou mais recessos na superfície interna do alojamento, o primeiro elemento de atuação consegue desengatar do segundo elemento de atuação. Numa concretização preferida, este desengate ocorre quando uma ou mais pontas de ligação do primeiro elemento de atuação se desligam das pontes de ligação correspondentes do segundo elemento de atuação.

Este desligar permite que uma segunda mola de atuação se expanda substancialmente ao longo do eixo longitudinal do alojamento a partir do seu estado inicial sob tensão.

As protuberâncias nas pontas de ligação do primeiro elemento de atuação podem ser utilizadas para pressionar as pontas de ligação para engate com as pontes de ligação quando na fase ligada. Tais protuberâncias podem conseguir expandir-se para dentro dos recessos da superfície interna do alojamento assim que o mecanismo de atuação alcançar os recessos, permitindo deste modo o desligar entre a uma ou mais pontas de ligação do primeiro elemento de atuação e as pontes de ligação correspondentes do segundo elemento de atuação. 0 mecanismo de atuação pode inicialmente conduzir a agulha injeção e distribuição de droga para dentro do paciente. Subsequentemente, o mecanismo de atuação ativa o mecanismo de retração do cartucho de seringa tal como acima descrito. 0 método pode incluir ainda os passos de: operar o êmbolo do injetor automático para distribuir uma substância a um recipiente. Antes do passo (i), o método pode ainda incluir o passo de: desbloquear um mecanismo de ativação e ativar o mecanismo de ativação tal como acima descrito.

Tem sido o objetivo ao longo de toda a especificação descrever as concretizações preferidas do invento sem limitar o invento a qualquer uma das reivindicações ou coleção específica de características. Podem ser feitas várias mudanças e modificações às concretizações descritas e ilustradas sem nos afastarmos do presente invento.

Lisboa, 2016-06-09

Claims

REIVINDICAÇÕES

1 - Injetor automático (100) que compreende um alojamento (14, 16), um mecanismo de ativação (12), um mecanismo de atuação (10) e um cartucho de seringa (20) que tem um êmbolo (200) e um conjunto de agulha (40), em que o mecanismo de atuação (10) compreende uma primeira mola de atuação (102), um primeiro elemento de atuação (104), uma segunda mola de atuação (10 6) e um segundo elemento de atuação (108), em que, numa configuração inicial, a primeira mola de atuação (102) se encontra num estado comprimido sob tensão substancialmente dentro de uma porção superior do primeiro elemento de atuação (104), e a segunda mola de atuação (106) se encontra num estado comprimido sob tensão entre o primeiro elemento de atuação (104) e o segundo elemento de atuação (108); e em que o cartucho de seringa (20) é uma seringa retrátil que compreende um conjunto de agulha retrátil (40), caracterizado por o êmbolo (200) ser capaz de engatar no conjunto de agulha retrátil (40) para facilitar a retração do conjunto de agulha retrátil (40).
2 - Injetor automático (100) da reivindicação 1, em que o alojamento (14, 16) compreende um alojamento superior (14) e um alojamento inferior (16), e em que o alojamento superior (14), o alojamento inferior (16), o primeiro elemento de atuação (104) e o segundo elemento de atuação (108) são substancialmente cilíndricos.
3 - Injetor automático (100) de qualquer das reivindicações 1-2, em que o primeiro elemento de atuação (104) e o segundo elemento de atuação (108) se encontram dentro do alojamento (14, 16) e estão ligados entre si de modo a separarem-se por engate entre uma ou mais pontas de ligação (104B) do primeiro elemento de atuação (104) e uma ou mais pontes de ligação respetivas (108B) do segundo elemento de atuação (10 8) .
4 - Injetor automático (100) da reivindicação 3, em que a uma ou mais pontas de ligação (104B) têm, cada uma delas, protuberâncias (104D) que fazem interface com canais longitudinais ao longo de uma superfície interna do alojamento (14, 16) .
5 - Injetor automático (100) da reivindicação 4, que compreende ainda um ou mais recessos (16D) na superfície interna do alojamento (14, 16), em que, quando as protuberâncias (104D) das pontas de ligação (104B) fazem interface com os recessos (16D), a expansão das protuberâncias (104D) para dentro dos recessos (16D) permite que a uma ou mais pontas de ligação (104B) do primeiro elemento de atuação (104) desengatem da uma ou mais pontes de ligação respetivas (108B) do segundo elemento de atuação (108).
6 - Injetor automático (100) de qualquer das reivindicações 1-5, em que a retração do conjunto de agulha retrátil (40) é facilitada por um membro de pressão (270) .
7 - Injetor automático (100) de qualquer das reivindicações 1-6, em que o êmbolo (200) compreende um membro de pressão (270), em que o membro de pressão (270) é uma mola (270), um interior de êmbolo (210), um exterior de êmbolo (220) e um ou mais membros de bloqueio (227), cooperando o interior de êmbolo (210) e o exterior de êmbolo (220) para manter de modo a soltar-se o referido membro de pressão (270) num estado inicialmente sob tensão, e em que o conjunto de agulha retrátil (40) compreende uma cânula (410) e um corpo de agulha (420) engatável pelo interior de êmbolo (210) .
8 - Injetor automático (100) de qualquer das reivindicações 1-7, em que o primeiro elemento de atuação (104) tem um ou mais ganchos de bloqueio (104A) numa extremidade proximal do primeiro elemento de atuação (104) que inicialmente engatam num patamar de bloqueio (14B) numa extremidade proximal interior do alojamento (14, 16) .
9 - Injetor automático (100) da reivindicação 8, em que o mecanismo de ativação (12) é capaz de engatar no um ou mais ganchos de bloqueio (104A) do primeiro elemento de atuação (104) para desengatar os ganchos de bloqueio (104A) do patamar de bloqueio (14B) do alojamento (14, 16).
10 - Método de montagem do injetor automático (100) de qualquer das reivindicações 1-9, compreendendo o método os passos de: (i) comprimir uma segunda mola de atuação (106) entre um primeiro elemento de atuação (104) e um segundo elemento de atuação (108) e bloquear a segunda mola de atuação (106) no estado comprimido sob tensão ao engatar de modo a separar-se uma ou mais pontas de ligação (104B) do primeiro elemento de atuação (104) com uma ou mais pontes de ligação respetivas (108B) do segundo elemento de atuação (108); (ii) inserir uma primeira mola de atuação (102) dentro de um alojamento (14, 16) e comprimir a primeira mola de atuação (102) entre o alojamento (14, 16) e o primeiro elemento de atuação (104) ao engatar de modo a separar-se um ou mais ganchos de bloqueio (104A) do primeiro elemento de atuação (104) com um patamar de bloqueio (14B) do alojamento (14, 16), em que a primeira mola de atuação (102) é inicialmente mantida num estado comprimido sob tensão substancialmente dentro de uma porção superior do primeiro elemento de atuação (104); e (iii) inserir um cartucho de seringa (20) que compreende um êmbolo (200) e um conjunto de agulha (40) dentro do alojamento (14, 16) de tal modo que uma extremidade proximal do êmbolo (200) entre em contacto com o segundo elemento de atuação (10 8) .
11 - Método da reivindicação 10, que compreende ainda o passo de: fixar um mecanismo de ativação (12) ao alojamento (14, 16), em que o mecanismo de ativação (12) está configurado para entrar em contacto com o um ou mais ganchos de bloqueio (104A) do primeiro elemento de atuação (104) quando da ativação.
12 - Método de operar o injetor automático (100) de qualquer das reivindicações 1-9, compreendendo o método os passos de: (i) desengatar um ou mais ganchos de bloqueio (104A) de um primeiro elemento de atuação (104) de um patamar de bloqueio (14B) de um alojamento (14, 16), em que tal desengate permite que uma primeira mola de atuação (102) se expanda substancialmente ao longo de um eixo longitudinal do alojamento (14, 16) a partir do seu estado inicial sob tensão; (ii) desengatar uma ou mais pontas de ligação (104B) do primeiro elemento de atuação (104) das pontes de ligação correspondentes (108B) de um segundo elemento de atuação (108), em que tal desengate permite que uma segunda mola de atuação (106) se expanda substancialmente ao longo do eixo longitudinal do alojamento (14, 16) a partir do seu estado inicial sob tensão; e (iii) ativar um mecanismo de retração de um cartucho de seringa (20) que compreende um êmbolo (200) e um conjunto de agulha (40), em que o conjunto de agulha (40) compreende uma agulha retrátil (40) que tem uma cânula (410) e um corpo de agulha (420), para retrair a agulha retrátil (40).
13 - Método da reivindicação 12, que compreende ainda os passos de: operar o êmbolo (200) do injetor automático (100).
14 - Método da reivindicação 12 que compreende ainda, antes do passo (i) , o passo de: desbloquear um mecanismo de ativação (12) e ativar o mecanismo de ativação (12). Lisboa, 2016-06-09