PT2583283E - Câmara de reação para material exotérmico - Google Patents

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PT2583283E
PT2583283E PT117246314T PT11724631T PT2583283E PT 2583283 E PT2583283 E PT 2583283E PT 117246314 T PT117246314 T PT 117246314T PT 11724631 T PT11724631 T PT 11724631T PT 2583283 E PT2583283 E PT 2583283E
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Commissariat L Energie Atomique Et Aux Energies Alternatives
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Description

ΕΡ2583283Β1
DESCRIÇÃO
CÂMARA DE REAÇÃO PARA MATERIAL EXOTERMICO 0 campo da invenção é o da engenharia de processos e de dispositivos tecnológicos associados para o controlo das reacções de oxidação de materiais muito reactivos. Refere mais directamente/principalmente a uma câmara de reacção funcionalizada para materiais que reagiram de forma muito exotérmicas em presença de oxigénio e que precisam por isso uma gestão do risco de descontrolo térmico. 0 controlo das reacções exotérmicas de oxidação de materiais sólidos é um problema real em particular no âmbito nuclear, concretamente nos processos de oxidação dos combustíveis nucleares de plutónio e/ou urânio com formas carboneto ou nitreto antes do armazenamento ou o depósito ou antes de um novo tratamento por dissolução nítrica, ou inclusive a gestão dos resíduos de produção no ciclo de elaboração destes combustíveis. Estes combustíveis nucleares não óxidos, carbonetos, nitretos têm todos uma forte reactividade com o oxigénio e são potencialmente pirofóricos. A transformação em óxido pode suprimir alguns riscos químicos.
Os combustíveis carbonetos de plutónio(U, Pu) C apresentam uma muito grande afinidade com o oxigénio o que pode afectar à estabilidade do produto ao longo das diferentes operações de produção e cuja reacção de oxidação pode gerar uns descontrolos térmicos muito exotérmicos de acordo com a seguinte reacção altamente exotérmica (ArH ~ -1.250 kJ/mol): MC + 02 -> M02 + M308 + C02 sendo M = U, Pu A segurança exige que seja controlada a reacção em todas as situações.
Estes métodos de oxidação podem afectar o plutónio metálico puro ou de liga. Já se propôs no pedido de patente 1 ΕΡ2583283Β1 francês FR 2752234 uma plataforma que permite o controlo da oxidação de formas metálicas de plutónio. De forma mais precisa esta plataforma da técnica anterior é uma plataforma multicamada específica para conter o sistema reactivo que pode voltar a entrar em fusão. A câmara de confinamento está formada por pelo menos uma lâmina de um primeiro material seleccionado entre o tântalo, o tungsténio e as suas ligas, inserida entre pelo menos duas lâminas de um segundo material resistente ao ar às temperaturas do método em questão, podendo o segundo material ser de forma vantajosa de aço inoxidável.
Durante a reacção de oxidação, esta câmara multicamada oxida muito pouco e em caso de fusão e seguidamente de colada acidental do plutónio, e perfuração do aço inoxidável, o tântalo retém o plutónio, o que permite realizar uma câmara segura.
Este mesmo tipo de problema também se pode encontrar em âmbitos como o sector da construção ou da construção industrial, por exemplo para telhados ou tectos funcionalizados e potencialmente activos para armazéns ou oficinas ou armários nos que se trabalha com ou se armazenam materiais químicos ou combustíveis muito inflamáveis.
De forma geral no controlo de processos, tradicionalmente propõe-se controlar de forma manual ou automática o eventual descontrolo de uma reacção química associada a -o consequência de- um elevado sobreaquecimento com um conjunto de sensores e de retroacções. Este controlo, por muito eficaz que seja, baseia-se em primeiro lugar numa transferência de informação, desde o reactor em que se encontra o sistema reactivo até o ou os sensores concernidos, a seguir para o módulo de controlo-comando, para que em resposta se produzam uma ou várias acções esperadas. Este fluxo de informação e a sua gestão, para a aplicação da acção correctiva, não podem ser instantâneos. 2 ΕΡ2583283Β1
Baseiam-se ainda no funcionamento correcto dos sensores e do conjunto dos elementos da cadeia de informação. Por último, envolvem uma alimentação eléctrica, que mesmo que esteja de forma vantajosa desacoplada da alimentação do método em funcionamento nominal, deve ser fiável e estar disponível, do mesmo modo que o sistema previsto a priori para uma gestão infalível da reactividade neutrónica de um núcleo de reactor nuclear em caso de descontrolo, isto é permitindo às barras de controlo e o sistema cair muito rapidamente para absorver os neutrões. 0 solicitante considerou que podia ser oportuno adicionar aos sistemas clássicos de controlo de um processo químico, uma possibilidade de intervenção na reacção in situr directa e rápida, robusta por desenho, sem terem de intervir sensores complexos ou manufacturados, ou inclusive uma rede informática, e autónoma, isto é sem alimentação eléctrica.
Este é o motivo pelo que o solicitante propõe para isso uma câmara de reacção (que contém o reactivo do que se pretende controlar a reacção, por exemplo a oxidação e a exotermicidade) cuja função não se limita à de receptáculo dos produtos que há que tratar. No que toca à temperatura, um funcionamento particular está associado a esta plataforma a que permite demorar e incluso sufocar a reacção de oxidação e reduzir a temperatura, facilitando ao mesmo tempo a evacuação das calorias, em caso de descontrolo ou de sobreaquecimento. 0 funcionamento baseia-se, por uma parte, na natureza particular dos materiais que compõem a câmara e numa disposição dos diferentes componentes activos presentes nessa plataforma.
De forma mais precisa, a presente invenção tem por objectivo uma câmara de reacção de material exotérmico cuja própria estrutura permite controlar os fenómenos de grande exotermicidade durante a reacção de oxidação, em particular 3 ΕΡ2583283Β1 de carboneto de plutónio ou de urânio, e fazê-lo de forma robusta e autónoma.
De forma mais precisa, a presente invenção tem por objectivo uma câmara de reacção de material exotérmico caracterizada por compreender uma estrutura multinivel que compreende pelo menos: um receptáculo para esse material que corresponde a um nivel inferior; um nivel central que compreende uma carga reactiva que contém pelo menos um carbonato alcalino terroso, de tal modo que absorve o calor emitido durante a reacção de oxidação desse material, descompondo-se esse carbonato alcalino terroso sob o efeito do calor numa contra reacção endotérmica; um nivel superior que compreende uma tampa.
De acordo com uma variante da invenção, o carbonato alcalino terroso é CaC03.
De acordo com uma variante da invenção, o material tratado neste processo de oxidação é um carboneto de plutónio e/ou de urânio.
De acordo com uma variante da invenção, a carga reactiva compreende, ainda, vários tipos de carbonatos de tal modo que regula a gama de temperatura da descomposição térmica da carga reactiva.
De acordo com uma variante da invenção, a carga reactiva consta ainda de carbono.
De acordo com uma variante da invenção, o receptáculo da câmara é de um material metálico refractário que pode ser de tipo aço inoxidável ou Inconel.
De acordo com uma variante da invenção, a câmara compreende uma grelha que serve como suporte e como peneiro para a carga reactiva localizada em contacto com essa grelha, durante a descomposição dessa carga.
De acordo com uma variante da invenção, a carga reactiva é um bloco monolítico localizado sobre essa 4 ΕΡ2583283Β1 grelha .
De acordo com uma variante da invenção, a carga reactiva é partilhada < sm diferentes blocos localizados sobre essa grelha. De acordo com uma variante da invenção, a carga reactiva é partilhada em forma de granulado com uma granulometria superior às dimensões das malhas dessa grelha. De acordo com uma variante da invenção, a câmara consta, ainda, de uma placa intermediária quimicamente inerte e que garante a estanqueidade entre a carga reactiva e o nível superior. De acordo com uma variante da invenção, a placa intermediária é de tungsténio. De acordo com uma variante da invenção, a câmara consta, ainda, de uns meios para aplicar uma pressão isostática na carga reactiva.
De acordo com uma variante da invenção, os meios para aplicar uma pressão isostática na carga reactiva estão integrados no nível superior e realizados em forma de duas placas entre as que estão inseridos umas molas.
De acordo com uma variante da invenção, os meios para aplicar uma pressão isostática sobre a carga reactiva compreendem uma massa.
De acordo com uma variante da invenção, os níveis central e superior confundem-se, constando a câmara de duas abas superiores solidárias com o receptáculo, e que podem fechar essa câmara, contendendo essas abas o carbonato alcalino terroso.
Entender-se-á melhor a invenção e mostrar-se-ão outras vantagens com a leitura da descrição que vem a seguir, que se dá a título não limitativo, e através das figuras em que: - a figura 1 ilustra o progresso da contra-reacção endotérmica de descomposição química de carbonatos em 5 ΕΡ2583283Β1 função da temperatura em K; a figura 2 ilustra a expressão arrheniana ln k = f (1/T), relativa à dependência da temperatura da cinética de descomposição de carbonato; as figuras 3a e 3b ilustram um primeiro exemplo de câmara da invenção de acordo com duas variações próximas; a figura 4 ilustra um segundo exemplo de câmara de acordo com a invenção. 0 principio físico-químico da invenção baseia-se na utilização dos efeitos de uma reacção química seleccionada denominada « de segurança » na reacção que se pretende controlar. A reacção química seleccionada, ou « de segurança », é a descomposição térmica de carbonatos alcalino terrosos, como por exemplo o CaC03 (calcite, ou inclusive pedra caliça ou pedra de cal):
CaC03 -> CaO + C02 A descomposição do CaC03 foi objecto de uma abundante literatura. Descreve-se em particular na bibliografia, por exemplo, nos artigos: J of Thermal Analysis 5 (1973), págs. 43-49; J of Materials Science 39 (2004), págs. 5.189-5.193; Ceramica 54 (2008), págs. 268-272; C. R. Chimie 7 (004), págs. 559-568; J of Thermal Analysis 45 (1995), págs. 303- 310; Thermochimica Acta 388 (2002), págs. 115-128, que a calcite ou carbonato de cálcio CaC03 descompõe-se sob o efeito da temperatura dando lugar a duas espécies diferentes de natureza física e química, o óxido de cálcio CaO e o gás carbónico C02 · O CaO é um sólido refractário
incombustível/ininflamável cuja temperatura de fusão é de 2.570 °C. A reacção química é endotérmica: consome energia e precisa calor para se desenvolver: ΔΗ = 200-233 kJ/mol. Para o carbonato de cálcio CaC03, desenvolve-se a umas temperaturas compreendidas entre 400 e 1.000 °C 6 ΕΡ2583283Β1 tradicionalmente, com um claro aumento (forma sigmóidea) da cinética de descomposição a partir de 700 °C aproximadamente até 950 °C como se ilustra na figura 1 e se descreve em particular em Cerâmica 54 (2008), págs. 268-272, que se refere à cinética da reacção em função da temperatura para o CaCo3 e o MgC03. A energia aparente de activação Ea varia, segundo os autores e as condições de ensaio, entre 170 e 200 kJ/mol. É uma reacção muito altamente activada termicamente. Por outras palavras, a temperatura e o seu aumento tem um forte efeito activador sobre a velocidade de reacção. O CaC03 tem uma emissividade muito elevada ε = 0,96, no campo do infravermelho, radiação caracteristica das fontes de calor. Esta emissividade está próxima à do corpo preto (ideal) que é de 1. Esta propriedade condiciona em parte a capacidade do produto para absorver de forma eficaz o calor que irradia uma fonte externa para ver aumentar a sua temperatura, e desta forma alcançar o limiar da descomposição térmica.
Por outra parte, sabe-se que a descomposição dos carbonatos depende pouco da natureza química do gás, quer seja azoto, um gás inerte ou inclusive o ar. Unicamente o C02 numa quantidade importante (algumas dezenas de percentagens) tem uma influência forte devido a seu papel directo na reacção química (no entanto, a descomposição térmica do CaC03 é um equilíbrio com uma tendência quase irreversível).
Esta reacção de descomposição é endotérmica, portanto consome energia. A sua cinética aumenta enormemente com a temperatura: activa-se muito termicamente.
Consome mais energia pelo desenvolvimento do seu processo quando aumenta a temperatura no seu ambiente próximo.
Esta reacção endotérmica de descomposição térmica do carbonato em forma de bloco, denominado de segurança, 7 ΕΡ2583283Β1 focaliza-se acima do leito em que se encontra a reacção química de oxidação exotérmica que se pretende controlar em um funcionamento acidental. A reacção endotérmica absorve uma parte da energia que liberta a reacção de oxidação.
Produz, ainda, duas espécies em dois estados físicos diferentes: CaO (sólido refractário cuja temperatura de fusão é muito alta) e C02 (gás). 0 carbonato dispõe-se num nível superior a aquele em que tem lugar a reacção de oxidação. Produz-se um segundo efeito técnico: o gás C02 produzido participa na evacuação das calorias, enquanto o sólido CaO cai sobre o leito incandescente o que corresponde a um terceiro efeito técnico, ao suprimir o oxigénio por sufocação, como o faria a areia arrojada sobre o fogo. De facto, privada de oxigénio, a reacção de oxidação pára ou se reduz muito. É possível adicionar sais de ajuste ao bloco de CaC03, por exemplo halogenetos (NaCl) ou carbonatos de alcalinos (Na2C03, K2C03) , com umas quantidades compreendidas tradicionalmente entre 1 e 20 %, as que permitem afinar/ajustar a gama de temperatura de descomposição térmica so produto nalgumas dezenas de graus Celsius aproximadamente.
Esta gama de temperatura corresponde precisamente ao objectivo dos métodos de conversão em óxido dos carbonetos mistos de urânio e de plutónio.
De forma geral, a cinética desta reacção endotérmica está sob controlo químico (reacção interfacial que se focaliza na superfície do bloco de CaC03 em processo de descomposição) . Com uma área reactiva constante, a lei de comportamento (perda de massa associada ao início de C02) em regime isotérmico é linear (sem controlo de difusão ou de redução da velocidade).
Nalgumas condições, a transferência de calor para a interface pode tornar-se limitante se o CaO produzido não se desagregar. Convém ajudar a/facilitar a sua evacuação, 8 ΕΡ2583283Β1 que é ainda útil para produzir o efeito técnico da sufocação/extinção do leito incandescente.
Este é o motivo pelo qual a presente invenção propõe nalgumas variações da invenção uma estrutura de câmara optimizada que permite gerar um efeito de carga à altura da tampa, através de uma massa ou de umas molas (como se descreverá com mais pormenor e a seguir nos exemplos de realização) e favorecer a evacuação do CaO para cair sobre o leito incandescente (efeito técnico esperado). 0 solicitante observou que uma acção mecânica facilita enormemente a evacuação do CaO enquanto se mantém naturalmente no seu sitio uma carcaça ou esqueleto com as formas da massa inicial de carbonato. 0 sólido de CaO é muito quebradiço e desagrega-se muito facilmente. A segurança de ver o CaO evacuado fundamenta a demonstração da manutenção do regime estacionário linear mediante o controlo quimico interfacial e da dinâmica da reacção endotérmica que prossegue de acordo com um regime constante e continuo, directamente proporcional à temperatura e à superfície de reacção. Em particular, não se observa um abrandamento da cinética endotérmica a causa daa difusão.
No entanto, a coesão e a densidade aparente do bloco de CaC03 devem estar adaptadas para que sob o efeito do calor o material se desagregue de forma efectiva e progressiva. Se o material for demasiado denso (pedra caliça natural, e inclusive mármore), então a descomposição térmica é realizada mais lentamente sem desagregação, e pode deixar um esqueleto poroso após o tratamento. Se ao contrário o material for demasiado pouco denso, então se pode desagregar demasiado rapidamente ou de forma não desejada. Convém de forma preferente constituir o CaC03 mediante compressão isostática ou uniaxial, como no caso das cerâmicas nucleares, com umas pressões tradicionalmente da ordem de entre 100 e 600 MPa de acordo com um ciclo 9 ΕΡ2583283Β1 determinado, o que depende em particular da proporção seleccionada de sais de ajuste. A forma física do CaCC>3 é, ainda, importante. É preciso adaptá-la à superfície de leito incandescente que se pretende proteger. É bem sabido que a velocidade de um processo químico termicamente activado segue aproximadamente a equação de Arrhenius: k(T) = A.exp (-Ea/RT) em que A é um factor pre-exponencial, denominado factor de frequência, e k(T) é a constante cinética da reacção que informa sobre a sua velocidade. A energia de activação aparente da oxidação dos carbonetos U, Pu) C é, comparativamente muito mais baixa, sendo que está compreendida entre 10 e 30 kJ/mol segundo os resultados dos estudos realizados pela solicitante.
Em expressão arrheniana ln k = f(l/T), resulta fácil deduzir que um aumento da temperatura da reacção de oxidação não tem um efeito grande sobre a cinética de oxidação (demonstração experimental da baixa propensão ao descontrolo) e, proporcionalmente, tem um forte efeito endotérmico por activação da descomposição como se ilustra na figura 2. A curva C2a refere-se à reacção exotérmica no caso da oxidação dos (U, Pu)C pouco activada e a curva C2b refere-se à reacção endotérmica denominada de « segurança » termicamente muito activada.
Pode resultar vantajoso prever associar no material CaC03, ainda dos sais de ajuste, carvão activo, cuja temperatura de oxidação (ligeiramente exotérmica), pode-se adaptar mediante um tratamento ad hoc. A vantagem de utilizar o carbono em pó é que consome o oxigénio em lugar do carboneto de plutónio. O efeito técnico de extinção/sufocação por consumo de oxigénio vê-se então aumentado. 10 ΕΡ2583283Β1 A condutividade térmica do bloco de CaC03 vê-se, por outra parte, aumentada, o que faz com que se facilite a transferência térmica no seu interior, e deste modo a geração in situ de C02 que contribui para a desagregação do bloco por expansão do volume dos gases produzidos.
Primeiro exemplo de realização de uma câmara de reacção de acordo com a invenção:
As figuras 3a e 3b ilustram um primeiro exemplo de câmara de reacção com carga funcionalizada de acordo com a invenção, que compreende um receptáculo 1 em que está situado o material reactivo 10 de tipo carboneto de plutónio e/ou de urânio, destinado a oxidar-se. Este receptáculo está equipado com umas escoras 2 que permitem ajustá-lo a níveis superiores. A câmara tem dois níveis, um dos quais tem uma altura ajustável. O nível central compreende CaC03 (reacção de segurança). A parte superior está colocada por cima do leito da câmara de reacção, sobreelevada através de uns pés 2 que constam de uns encaixes. A câmara de reacção é de Inconel, ou de outro material metálico o suficientemente refractário para resistir a temperatura do processo de oxidação dos carbonetos de plutónio (entre 500 e 700 °C tradicionalmente) e bom condutor do calor para dissipar as calorias para as paredes e conduzir o calor para o carbonato. O ambiente completamente metálico do bloco de carbonato lhe permite aquecer indirectamente pela boa condutividade dos elementos circundantes e a sua carga térmica, enquanto a radiação o aquece directamente sendo que afecta directamente a reacção exotérmica.
De forma vantajosa, a câmara de reacção compreende o material CaC03 ou uma mistura de CaC03 e de sais denominadas de ajuste que constam tradicionalmente de outros carbonatos, que permitem ajustar a temperatura de 11 ΕΡ2583283Β1 descomposição do conjunto e regular os parâmetros de reacção endotérmica. Também pode resultar interessante misturar com o carbonato ou com o conjunto de carbonatos, carbono a causa das suas muito boas propriedades de condutividade térmica, garantindo para o conjunto uma melhor distribuição do calor no bloco de CaCC>3.
Está prevista uma grelha 3 para suportar o bloco monolítico 4 de carbonato ou diferentes blocos unitários, e inclusive também os carbonatos em forma divida de tipo granulados. Em efeito, segundo a rapidez de reacção que se pretende, pode resultar mais ou menos adequado utilizar materiais em forma dividida ou maciça. No caso de granulados, a malha da grelha adapta-se ao tamanho desse granulado de tal modo que possa reter estes últimos antes da descomposição. 0 conjunto está fechado por uma tampa 60. Esta tampa pode estar composta, como se ilustra n figura 3a, por duas placas entre as quais está inserida uma estrutura de molas, de tal modo que se possa aplicar uma pressão à altura da carga de CaCC>3. Pode tratar-se tradicionalmente de duas placas de aço inoxidável.
De acordo com uma variante próxima que se ilustra na figura 3b, a estrutura de placas e molas pode-se substituir por uma placa maciça 61 de um material de alta densidade como o tungsténio.
Uma placa intermediária 5 que garante uma função de muralha « química » está inserida entre a tampa e o nível intermediário que consta da carga de CaC03, podendo tradicionalmente este placa ser de um material inerte de tipo aço inoxidável ou Inconel.
Deste modo, a tampa tem uma função de ajuda à desagregação, através de uma carga ou de uma tensão exercida pelas molas, a placa põe ao bloco de segurança sob pressão, de modo que quando se atinge o limiar da descomposição térmica, com uma redução concomitante das 12 ΕΡ2583283Β1 propriedades mecânicas do bloco (que se transforma em CaO, com ruptura cristalográfica, e naturalmente pouco denso), passa forçosamente através da grelha para recobrir o leito incandescente em forma de chuva.
Quando o bloco descompôs-se completamente, a grelha suporta então directamente a tampa.
Deste modo, de acordo com este exemplo de realização, a presente invenção propõe dois desenhos: uma forma paralelepipédica particular ou qualquer outro conjunto que descanse sobre a placa, fabricada num material muito denso, um metal de alta densidade tradicionalmente, por exemplo, tungsténio, apoiando-se este parte densa sobre uma placa em contacto com o bloco de CaC03; um dispositivo com molas, que permite exercer a mesma acção. A placa pode ter uma superfície mais ou menos marcada (estrias, por exemplo) para exercer um campo de tensão discreto (neste caso em oposição a continua) sobre o bloco e favorecer a sua desagregação mediante a concentração de tensão.
Segundo exemplo de realização de uma câmara de reacção de acordo com a invenção: A câmara de reacção consta, como se ilustra na figura 4, de uma parte de receptáculo 1 carregada com um material reactivo 10, fechada por duas abas 41 e 42, que consta do material CaC03. 13 ΕΡ2583283Β1
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • FR 2752234 [0005]
Documentos de não patente citados na descrição • J of Thermal Analysis, 1973, vol. 5, 43-49 [0032] • J of Materials Science, 2004, vol. 39, 5189-5193 [0032] • Ceramica, 2008, vol. 54, 268-272 [0032] [0033] • C.R. Chimie, 2004, vol. 7, 559-568 [0032] • J of Thermal Analysis, 1995, vol. 45, 303-310 [0032] • Thermochimica Acta, 2002, vol. 388, 115-128 [0032]
Lisboa, 4 de Dezembro de 2014 14

Claims (16)

  1. ΕΡ2583283Β1 REIVINDICAÇÕES 1. Câmara de reacção para um material exotérmico (10), caracterizada por, compreender uma estrutura multinível que compreende pelo menos: - um receptáculo (1) desse material que corresponde a um nivel inferior; - um nivel central que compreende uma carga reactiva (4) que contém pelo menos um carbonato alcalino terroso, de tal modo que absorve o calor emitido durante a reacção de oxidação desse material, descompondo-se esse carbonato alcalino terroso sob o efeito do calor numa reacção endotérmica; - um nivel superior que compreende uma tampa.
  2. 2. Câmara de reacção para um material exotérmico (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por, o carbonato alcalino terroso ser CaC03.
  3. 3. Câmara de reacção para um material exotérmico (10) de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada por, o material armazenado ser um carboneto de plutónio e/ou de urânio.
  4. 4. Câmara de reacção para um material exotérmico (10) de acordo com uma das reivindicações 2 ou 3, caracterizada por, a carga reactiva (4) compreender, ainda, vários tipos de carbonatos de tal modo que regula a gama de temperatura da descomposição térmica da carga reactiva.
  5. 5. Câmara de reacção para um material exotérmico (10) de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por, a carga reactiva (4) constar, ainda, de carbono. 1 ΕΡ2583283Β1
  6. 6. Câmara de reacção para um material exotérmico (10) de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por, o receptáculo (1) da câmara ser de um material metálico refractário que pode ser de tipo aço inoxidável ou Inconel.
  7. 7. Câmara de reacção para um material exotérmico (10) de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por, compreender uma grelha (3) que serve como suporte e como peneiro para a carga reactiva (4) situada em contacto com essa grelha, durante a descomposição dessa carga.
  8. 8. Câmara de reacção para acordo com a reivindicação reactiva (4) ser um bloco grelha.
  9. 9. Câmara de reacção para acordo com a reivindicação reactiva (4) estar dividida sobre essa grelha.
  10. 10. Câmara de reacção para acordo com a reivindicação reactiva (4) estar dividida granulometria superior às grelha. um material exotérmico (10) de 7, caracterizada por, a carga monolítico situado sobre essa um material exotérmico (10) de 7, caracterizada por, a carga em diferentes blocos situados um material exotérmico (10) de 7, caracterizada por, a carga em forma de granulado com uma dimensões das malhas dessa
  11. 11. Câmara de reacção para um material exotérmico (10) de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada por, constar, ainda, de uma placa intermediária (5) quimicamente inerte e que garante a estanqueidade entre a carga reactiva (4) e o nível superior.
  12. 12. Câmara de reacção para um material exotérmico (10) de 2 ΕΡ2583283Β1 acordo com a reivindicação 11, caracterizada por, a placa intermediária (5) ser de tungsténio.
  13. 13. Câmara de reacção para um material exotérmico (10) de acordo com uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada por, constar, ainda, de us meios para aplicar uma pressão isostática sobre a carga reactiva (4).
  14. 14. Câmara de reacção para um material exotérmico (10) de acordo com a reivindicação 13, caracterizada por, os meios para aplicar uma pressão isostática sobre a carga reactiva (4) estarem integrados no nível superior e realizados em forma de duas placas entre as quais se inserem umas molas.
  15. 15. Câmara de reacção para um material exotérmico (10) de acordo com a reivindicação 13, caracterizada por, os meios para aplicar uma pressão isostática sobre a carga reactiva (4) compreenderem uma massa (61).
  16. 16. Câmara de reacção para um material exotérmico (10) de acordo com uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada por, os níveis central e superior se confundirem, constando a câmara de duas abas superiores solidárias (41, 42) com o receptáculo, e que podem fechar essa câmara, contendendo essas abas o carbonato alcalino terroso. Lisboa, 4 de Dezembro de 2014 3
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