PT2331418E - Tampa com linha de enfraquecimento cortada e processo de fabricação dessa tampa - Google Patents

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PT2331418E
PT2331418E PT09755992T PT09755992T PT2331418E PT 2331418 E PT2331418 E PT 2331418E PT 09755992 T PT09755992 T PT 09755992T PT 09755992 T PT09755992 T PT 09755992T PT 2331418 E PT2331418 E PT 2331418E
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Michel Luzzato
Jerome Mezerette
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Tetra Laval Holdings & Finance
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Description

1
DESCRIÇÃO
"TAMPA COM LINHA DE ENFRAQUECIMENTO CORTADA E PROCESSO DE FABRICO DESSA TAMPA" A presente invenção refere-se a uma tampa para um gargalo de recipiente, assim como um processo de fabricação de uma tal tampa. A invenção está relacionada, de modo geral, com as tampas que compreendem uma saia que envolve o gargalo de um recipiente e em que uma parte inferior quando se considera que esse gargalo se estende verticalmente com a sua bebida dirigida para cima, está destinada a permanecer em torno do gargalo depois da primeira abertura da tampa e apresenta-se em particular com a forma de uma banda inviolável. 0 resto da saia, quer dizer a sua parte superior, prevê-se amovível relativamente ao gargalo, estando inicialmente ligada à parte inferior não amovível da saia por pontes frangíveis, repartidas seguindo a periferia da saia e capazes de serem quebradas no momento da primeira abertura da tampa. A linha de enfraquecimento formada por essas pontes serve para testar essa primeira abertura, para cuidado dos utilizadores. No quadro da presente invenção, a natureza da ligação amovível entre a parte de saia superior e o gargalo de recipiente é indiferente, de modo que a invenção visa também, por exemplo, as tampas ditas «snap», quer dizer as tampas adaptadas para serem cortadas em torno do gargalo como as tampas aparafusadas. A invenção interessa-se mais particularmente pelas tampas em que a linha de enfraquecimento é cortada, quer dizer que compreende uma sucessão de entalhes, de corte através da parede da saia e seguindo a sua periferia, de 2 modo a definir, entre dois entalhes sucessivos, uma das pontes frangiveis supracitadas. A obtenção da linha de enfraquecimento por corte em vez de por moldagem é preferida por que é mais económica e mais prática visto que não necessita de utilizar moldes complexos, munidos por exemplo de gavetas. No entanto, uma linha de enfraquecimento obtida por corte está tradicionalmente prevista para se estender sobre toda a periferia de saia e num plano perpendicular ao eixo longitudinal da saia, o que limita as possibilidades de adaptação das tampas, com a diferença das tampas em que a linha de enfraquecimento é obtida por moldagem, podendo tais linhas moldadas incluírem especialmente uma porção de matéria não frangivel que liga de modo permanente a parte da saia amovivel à parte da saia não amovivel, mesmo quando a tampa está aberta, como proposto em US-A-5 215 204, divulgando esse documento uma tampa de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1. A finalidade da presente invenção é melhorar de modo simples e económico a fabricação das tampas com linha de enfraquecimento de corte, para dispor de uma tampa em que a parte de saia amovivel fica ligada à parte de saia não amovivel após a primeira abertura da tampa.
Para este fim, a invenção tem como objetivo uma tampa para um gargalo de recipiente, tal como definido na reivindicação 1. A ideia na base da invenção é procurar melhorar os processos e os meios existentes que permitem cortar numa tampa uma linha de enfraquecimento tradicional para, por um lado, realizar essa linha de enfraquecimento somente sobre uma porção da saia de modo a deixar subsistir uma porção de ligação não frangivel entre as partes de saia amovivel e não amovivel e, por outro lado, cortar uma segunda linha de 3 enfraquecimento que se estende sobre pelo menos metade da periferia da saia e que está situada, quando se considera que o eixo da saia está vertical com a sua parte não amovivel dirigida para baixo, verticalmente na parte de cima e de um e de outro lado da porção de ligação não frangivel supracitada. Os entalhes dessa primeira e segundas linhas de enfraquecimento distinguem-se de realizações moldadas porque apresentam, antes da primeira abertura da tampa, bordos contíguos que, especialmente impedem assim o acesso de pó e de sujidades no interior da saia passando por essas linhas de enfraquecimento. 0 corte da segunda linha de enfraquecimento é simples e rápido de realizar na medida em que essa linha de enfraquecimento se estende na parte de saia amovível que, tradicionalmente apresenta uma dimensão axial maior do que a porção de saia não amovível, reduzindo-se esta última a maior parte do tempo a uma fina banda inviolável, pela qual a presença dos meios de retenção permanente em torno do gargalo limita as possibilidades de adaptação por corte. Quando se abre pela primeira vez a tampa de acordo com a invenção, as pontes da primeira linha de enfraquecimento rompem-se enquanto a porção de ligação subsiste sem todavia poder ser acionada para cima pela parte de saia amovível devido à retenção da parte de saia não amovível em torno do gargalo de recipiente. 0 movimento para cima da parte de saia amovível, sob a ação do utilizador, aciona a deformação do cabo interposto entre as primeira e segundas linhas de enfraquecimento, mais precisamente a deformação das partes laterais desse cabo ordenadas de um e de outro lado da porção de ligação, por desvio relativo dos bordos do ou dos entalhes da segunda a linha de enfraquecimento. Essa deformação do cabo é facilitada pela primeira linha de enfraquecimento no sentido em que as partes laterais supracitadas do cabo estão, em todo o seu comprimento, desprovidas de ponte ao longo dessa primeira linha de 4 enfraquecimento, se não está eventualmente em prumo vertical das extremidades da segunda linha de enfraquecimento.
Assim, a tampa de acordo com a invenção é também tão boa quanto as tampas com linhas de enfraquecimento moldadas no sentido em que a parte de saia amovível fica ligada à parte de saia não amovível depois da primeira abertura da tampa, por intermédio da porção de ligação supracitada, com as vantagens significativas de que os moldes de fabricação das tampas de acordo com a invenção são menos complexos e menos frágeis, incluindo mais cavidades de moldagem, do que os moldes de fabricação das tampas com pontes moldadas. Além disso, pode rápida e facilmente passar-se de uma fabricação de tampas existentes com uma única linha de enfraquecimento de corte para uma fabricação de tampas de acordo com a invenção, acrescentando ou retirando as adaptações necessárias ao corte da segunda linha de enfraquecimento, oferecendo assim uma grande maleabilidade de produção de diferentes tampas.
Características vantajosas da tampa de acordo com a invenção, tomadas isoladamente ou seguindo todas as combinações tecnicamente possíveis, estão especificadas nas reivindicações dependentes de 2 a 9. A invenção tem igualmente como objetivo um processo de fabricação de uma tampa para um gargalo de recipiente tal como definido na reivindicação 10. Um processo de fabricação de uma tampa de acordo com o preâmbulo da reivindicação 10 é conhecido do documento US 2007/08957.
Este processo permite fabricar a tampa tal como definido anteriormente, com as vantagens de produção mencionadas mais acima. 5 A invenção será mais bem compreendida com a leitura da descrição que vai seguir-se, dada unicamente a titulo de exemplo, e feita em referência aos desenhos sobre os quais: - a figura 1 é uma vista esquemática em perspetiva de uma tampa de acordo com a invenção, ilustrando essa tampa colocada em torno de um gargalo de recipiente e num a configuração aberta; - a figura 2 é um corte longitudinal da tampa antes da sua primeira abertura, as metades esquerda e direita dessa figura ilustrando essa tampa respetivamente antes e depois da sua colocação em torno do gargalo de recipiente; - as figuras 3 e 4 são cortes respetivamente de acordo com os planos III-III e IV-IV da figura 2, ilustrando a tampa antes da sua colocação em torno do recipiente; - a figura 5 é uma vista em elevação da tampa colocada em torno do gargalo de recipiente e para ser aberta pela primeira vez, correspondendo a direção de observação dessa figura à seta V indicada na figura 3; - as figuras 6 e 7 são vistas respetivamente análogas às figuras 3 e 4, ilustrando uma primeira variante de realização da tampa de acordo com a invenção; e - as figuras 8 e 9 são vistas respetivamente análogas às figuras 3 e 4, ilustrando uma segunda variante de realização da tampa de acordo com a invenção. 6
Nas figuras de 1 a 5 está representada uma tampa 1 adaptada para ser fixada de modo amovível sobre um gargalo 2 de um recipiente. A tampa 1 considerada aqui a titulo de ilustração é uma tampa fixada sobre o gargalo por aparafusamento. Na prática, o gargalo 2 é quer venha de matéria com o resto do recipiente, especialmente quando este último é uma garrafa de vidro ou de matéria plástica como representado na figura 1, quer adaptado para ser solidarizado permanentemente sobre uma parede do recipiente, ao nivel de uma abertura que atravessa essa parede. A tampa 1 e o gargalo 2 apresentam formas respetivas globalmente tubulares, em que os eixos longitudinais centrais são sensivelmente confundidos, com a referência X-X, quando a tampa é aparafusada sobre o gargalo. Por comodidade, o seguimento da descrição é orientado considerando que os termos «superior» e «alto» correspondem a uma direção globalmente paralela ao eixo X-X e que vai do corpo do recipiente para o seu gargalo 2, quer dizer uma direção dirigida para a parte alta das figuras 1, 2 e 5, enquanto os termos «inferior» e «baixo» correspondem a uma direção oposta. 0 gargalo 2 constitui um corpo 4 globalmente cilíndrico de base circular de eixo X-X. Na sua extremidade alta, este corpo 4 delimita uma bebida 3 ao nível da qual o liquido contido no recipiente está destinado a ser vertido. Como representado na parte direita da figura 4, sobre a face exterior do corpo 4, o gargalo 2 constitui, sucessivamente desde a sua bebida 3, uma rosca 5 e uma bossagem 6, que se estendem as duas radialmente para o exterior desde o corpo. 7 A tampa 1, considerada aparafusada sobre o gargalo 2, é aberta na sua extremidade inferior e fechada na sua extremidade superior por uma parede de fundo 10, na periferia exterior da qual se estende axialmente para baixo uma saia tubular 12 centrada sobre o eixo X-X e de base circular. A tampa constitui aqui vantajosamente um lábio 14 que se estende axialmente para baixo desde a parede de fundo 10, de modo centrado sobre o eixo X-X, no interior da saia externa 12. Quando a tampa está aparafusada sobre o gargalo 2, a parede de fundo 10 estende-se na parte de cima e em todo esse gargalo, enquanto a saia 12 envolve exteriormente o corpo 4 e o lábio 14 está apoiado de modo estanque contra a face interior desse corpo. A saia 12 está munida de uma rosca interior 16 que se estende radialmente para o interior da parede principal da saia, de modo complementar à rosca 5 do gargalo 2. A cooperação das roscas 5 e 16 permite aparafusar e desaparafusar a saia 12 em torno do gargalo. Vantajosamente, para facilitar o acionamento pelo utilizador da saia 12 em torno do eixo X-X, a face exterior dessa saia está munida de nervuras alongadas 18 que se estendem paralelamente ao eixo X-X. Essas nervuras 18 permitem ao utilizador agarrar mais facilmente a tampa 1.
No momento do primeiro desaparafusamento da tampa 1, a saia 12 está adaptada para se separar em duas partes distintas, a saber uma parte superior 12i, vinda de matéria com a parede de fundo 10, e uma parte inferior 122 ligada inicialmente à parte superior 12i, ao nivel de uma linha periférica de enfraquecimento 20 situada axialmente na porção principal da saia. Como representado na figura 1, a parte de saia 12i, está destinada a ser libertada na totalidade do gargalo 2, de modo que essa parte 12i, leva interiormente a rosca de aparafusamento 16 e exteriormente as nervuras 18. A parte de saia 122 está, enquanto isso, destinada a permanecer em torno do gargalo 2. Para este fim, essa parte 122 está munida interiormente de paletes 22 que se estendem radialmente em saliência para o interior desde a superfície interior da saia 12 e que estão situadas globalmente num mesmo plano perpendicular ao eixo X-X, estando repartidas sobre toda a periferia da saia. Quando a tampa está ligada ao gargalo 2 essas paletes estendem-se axialmente debaixo da bossagem 6 e são adaptadas, quando a tampa é levantada peã primeira vez, para bater axialmente contra essa bossagem.
Com claramente visivel na figura 3, a linha de enfraquecimento 20 está inscrita globalmente num plano perpendicular ao eixo X-X e constitui entalhes periféricos, aqui em número de sete e respetivamente referenciados de 24i, a 247 cada um atravessando radialmente de um lado ao outro a parede da saia 12. Esses entalhes de 24i a 247 sucedem-se ao longo da linha 20, ou seja, seguindo a periferia da saia. Cada par de dois entalhes imediatamente sucessivos delimita, entre os dois entalhes do par, uma ponte frangivel que liga, seguindo a direção do eixo X-X, as partes de saia 12i e 122. AS seis pontes presentes aqui, sucessivamente referenciadas de 26i a 26e, estão repartidas de modo sensivelmente regular sobre o comprimento total da linha de enfraquecimento 20.
Como claramente visível na figura 3, a linha de enfraquecimento 20 não se estende em toda a periferia da saia 12 mas, pelo contrário, é interrompida por uma porção 28 da saia ligando permanentemente as partes de saia 122 e 122. Essa porção de saia 28 está incluida globalmente no mesmo plano perpendicular ao eixo X-X, no qual está incluída a linha de enfraquecimento 20, que separa, seguindo a periferia da saia, os dois entalhes de 247 e 247 9 respetivamente situados nas duas extremidades 20A e 20B da linha de enfraquecimento 20. Por razões práticas que se compreenderão mais adiante, a porção de saia 28 está situada do lado da tampa 1 considerado como sendo o lado de trás dessa tampa, na medida em que esse lado está destinado como serviço a ser dirigido em oposto do utilizador. A porção de saia 28 estende-se, em torno do eixo X-X, sobre um ângulo <x2e que, no exemplo de realização considerado nas figuras de 1 a 5, vale cerca de 50°, mas que, na prática, apresenta um valor compreendido entre 5 e 90°, de preferência entre 40 e 70°.
Como claramente visivel na figura 3, a porção de saia 2 8 compreende, em cada uma das suas extremidades periféricas 28A e 28B, uma ponte não frangível 30i, 302 vindo de matéria com as partes de saia 12i e 122. Seguindo a periferia da saia, os pontos 30i e 302 são separados por um entalhe 32 que atravessa radialmente de um lado ao outro a parede da saia 12. A saia 12 compreende além disso uma segunda linha periférica de enfraquecimento 34, distinta da linha de enfraquecimento 20. Como claramente visivel na figura 4, essa linha de enfraquecimento 34 está incluida num plano perpendicular ao eixo X-X, sendo delimitada na parte de saia amovível 12i, de modo que, como representado na figura 2, um cabo não frangível 36, constituído por um fragmento periférico da parede da saia 12 e pertencendo à parte de saia amovível 12i, encontra-se interposto seguindo a direção do eixo X-X entre as linhas de enfraquecimento 20 e 34 . 10
No exemplo de realização considerado nas figuras de 1 a 5, a linha de enfraquecimento 34 é constituída, em todo o seu comprimento, por um único entalhe periférico 38 que atravessa radialmente de um lado ao outro a parede da parte de saia 12i. A linha de enfraquecimento 34 estende-se em torno do eixo X-X, sobre um ângulo β34 que, no exemplo de realização das figuras de 1 a 5, vale cerca de 135° mas que, na prática apresenta um valor estritamente inferior a 180°, escolhido vantajosamente entre 60° e 175°, de preferência entre 90° e 170°.
Além disso, o posicionamento angular, à volta do eixo X-X, da linha de enfraquecimento 34 está previsto para que as suas duas extremidades periféricas 34A e 34B estejam situadas, seguindo a periferia da saia 12, de um e de outro lado da porção de saia 28, sem ir para além das pontes frangiveis respetivamente as mais próximos das extremidades 28A e 28B dessa porção 28 ao longo da linha de enfraquecimento 20, a saber as pontes 26i e 262. Em outras palavras, como claramente visível na figura 5 que será comentada em pormenor mais adiante, as extremidades 34A e 34B da linha de enfraquecimento 34 estão respetivamente situadas em prumo vertical quer de um ponto periférico dos entalhes 24i e 247, quer das pontes 26i e 26δ, como é também o caso para o modo de realização considerado aqui. Isto equivale a dizer que, aqui, o ângulo, observado a.26 na figura 3, entre os raios do eixo X-X que passam respetivamente pelas pontes 26i, e 26e apresenta um valor e um posicionamento angular à volta do eixo X-X idênticos ao valor e ao posicionamento do ângulo β34. 11
Deste modo, como observado na figura 5, o cabo 36 inclui uma porção principal 36i, ligada permanentemente, em todo o seu comprimento, na parte de saia não amovivel 122 pela porção de ligação 28, e duas partes laterais 362 e 363 que estão respetivamente separadas, ao mesmo tempo, da parte de saia não amovivel 122 devido aos entalhes 24i e 247, e do resto da parte de saia amovivel 12i devido ao entalhe 38, exceto ao nivel das extremidades periféricas 36A e 36B do cabo 36 que vieram de matéria com o resto da parte de saia 12i, e que, antes da primeira abertura da tampa 1, são ligadas, seguindo a direção do eixo X-X, à parte de saia 122 respetivamente pelas pontes 26i e 26δ.
Mais, para garantir um comportamento homogéneo do cabo 36, especialmente das suas partes laterais 362 e 36 3 r seguindo a periferia da saia 12, a porção de saia 28 e a linha de enfraquecimento 34 estão centradas uma sobre a outra no sentido onde a bissetriz do ângulo Ct28 ocupa a mesma posição angular, em torno do eixo X-X da bissetriz do ângulo β34 ·
Quando o utilizador abre pela primeira vez a tampa acionando em rotação a parte de saia 127 em torno do eixo X-X para a desaparafusar do gargalo 2, a parte de saia 122 é retida, seguindo a direção do eixo X-X, em torno desse gargalo pela bossagem 6 enquanto a parte de saia 12i é afastada da parte de saia 122 para cima. Para fazer isso, as linhas de enfraquecimento 20 e 34 são solicitadas conjuntamente. Mais precisamente, a porção de saia 28 imobiliza, relativamente à parte de saia 122, a parte central 36i do cabo 36, enquanto as partes laterais 362 e 363 desse cabo se deformam seguindo o seu comprimento, graças ao livre afastamento relativo dos bordos do entalhe 38 assim como o dos bordos dos entalhes 24i e 247, sem 12 serem danificados pela presença de pontes que conduziriam a uma certa resistência. As partes 362 e 363 do cabo 36 desdobram-se assim em todo o seu comprimento relativamente ao resto da parte de saia 12i e relativamente à parte de saia 122. De modo sensivelmente concomitante, as diferentes pontes 26i e 26e rompem-se simultaneamente. A tampa 1 fica então com a configuração ilustrada na figura 5.
Continuando o desaparafusamento da parte de saia 12i, as partes de cabo 362 e 363 deformam-se mais, passando progressivamente de uma configuração de extensão sensivelmente horizontal para uma configuração de extensão inclinada relativamente à horizontal, até a uma retirada completa das roscas 5 e 16. 0 utilizador pode então mudar a parte de saia 12i para trás, utilizando a porção de saia 28 como uma dobradiça basculante em torno de um eixo geométrico Z-Z sensivelmente ortoradial ao eixo X-X passando pelos pontos 30i e 302 como representado na figura 1. A articulação da porção de saia 28 no género de uma dobradiça é facilitada pela presença do entalhe 32 no sentido em que este último limita as tensões necessárias para dobrar os pontos 30i e 302 à volta do eixo Z-Z.
Para fabricar a tampa 1, dispõe-se inicialmente da saia 12 ao mesmo tempo fechada pela parede de fundo 10 e munida do lábio 14, da rosca 16, das nervuras 18 e das paletes 22. Essa saia é especialmente obtida por moldagem de uma matéria plástica.
Depois, com a ajuda de uma primeira lâmina de corte, não representada nas figuras, realiza-se ao mesmo tempo a linha de enfraquecimento 20 e a porção 28, no sentido onde essa primeira linha atravessa de um lado ao outro a parede da saia 12 para cortar os entalhes de 24i a 247 assim, como o entalhe 32. Com a ajuda de uma segunda lâmina de corte, 13 realiza-se a linha de enfraquecimento 34, fazendo atravessar por essa lâmina a parede da parte de saia 12i de modo a cortar o entalhe 38. Evidentemente, a ação de corte pela primeira lâmina e a ação de corte pela segunda lâmina estão indexadas ao mesmo tempo ao longo do eixo X-X e angularmente em torno desse eixo de modo a obter o posicionamento relativo adequado entre, por um lado, a linha de enfraquecimento 20 e a porção de saia 28 e, por outro lado, a linha de enfraquecimento 34.
Na prática, as ações de corte para as primeiras e segundas lâminas supracitadas são realizadas quer uma depois da outra, quer, de preferência, de modo concomitante, acionando uma em relação à outra a saia 12 e essas lâminas de corte em rotação à volta do eixo X-X.
Nas figuras 6 e 7 está representada uma variante de realização da tampa 1, referenciada 100. A tampa 100 só se distingue da tampa 1 pela sua segunda linha de enfraquecimento, referenciada 134. Os outros componentes da tampa 100 que são idênticos aos da tampa 1, trazem as mesmas referências alfanuméricas.
Como claramente visivel na figura 7, a linha de enfraquecimento 134 é constituída por dois entalhes periféricos 138i e 1382, que se sucedem seguindo a periferia da parte de saia 12i, com interposição de uma ponte frangível 140 que liga, seguindo a direção do eixo X-X, o cabo 36 e o resto da parte de saia 12i. Essa ponte 140 permite impedir, ou pelo menos limitar, o afastamento dos bordos da linha de enfraquecimento 134 no momento da desmoldagem da tampa, assim como quando a tampa 100, depois da sua fabricação, está reunida em torno do gargalo de recipiente 2, especialmente estando equipada em força à 14 volta do gargalo, até engrenar as paletes 22 com a bossagem 6.
No momento da primeira abertura da tampa 100, a ponte 140 rompe-se para permitir o afastamento relativo dos bordos da linha de enfraquecimento 134. Na prática, a resistência à rutura desse ponto 40 é fraca na medida em que a bissetriz Δι34 do ângulo β434 passa por essa ponte 140: assim, a ponte 140 está situado angularmente, em torno do eixo X-X, na zona da linha de enfraquecimento 134 onde se aplicam as tensões axiais mais fortes quando se abre a tampa 100.
Nas figuras 8 e 9 está representada uma outra variante da tampa 1, referenciada 200. Os componentes da tampa 200 idênticos aos da tampa 1 trazem as mesmas referências alfanuméricas. A tampa 200 distingue-se da tampa 1 pela sua segunda linha de enfraquecimento 234 que compreende três entalhes periféricos 2384, 2382 e 2383, que se sucedem seguindo a periferia da parte de saia 12i, com interposição de uma ponte frangivel 240i entre os entalhes 238i e 2382 e de uma outra ponte frangivel 2402 entre os entalhes 2382 e 2383. De modo análogo à ponte 140, as pontes 2404 e 2402 mantêm fechados os entalhes de 238i a 2383 no momento da desmoldagem da sua tampa e da sua junção ao gargalo 2. vale
Para além disso, com claramente visivel por comparação das figuras 4 e 9, o valor do ângulo β234 é superior ao do ângulo β34. No exemplo representado na figura 9, β234 cerca de 165°. 15 A tampa 200 distingue-se igualmente da tampa 1 pelos dimensionamentos angulares da sua primeira linha de enfraquecimento 220 e da sua porção de ligação 228, como claramente visivel por comparação das figuras 3 e 8, estando no entanto assinalado que a estrutura, como tal, da linha de enfraquecimento 220 e da porção de saia 228 é similar à da linha de enfraquecimento 20 e da porção de saia 28 da tampa 1. Assim, a linha de enfraquecimento 220 compreende sete entalhes de 224i a 2247, respetivamente análogos aos entalhes de 24i a 247, assim como seis pontes frangiveis de 226i a 226ε, respetivamente análogos às pontes de 26i a 26ε. Do mesmo modo, a porção de saia 228 compreende sucessivamente um ponto de extremidade 230i, um entalhe periférico 232 e um ponto de extremidade oposto 2302, respetivamente análogos ao ponto 30i, ao entalhe 32 e ao ponto 3C>2.
No entanto, o ângulo 0,226 associado às pontes 226i e 2267 da linha 220 apresenta um valor superior ao ângulo a26 de modo que esse ângulo 0226 apresenta um valor e um posicionamento angular, em torno do eixo X-X, idêntico ao valor e ao posicionamento angular do ângulo β234 ·
Para além disso, o ângulo (X228 associado à porção de saia 228 apresenta um valor superior ao do ângulo (X28: no exemplo de realização considerado na figura 8, o ângulo (X228 vale cerca de 60°.
Deste modo, a porção de saia 228 e a linha de enfraquecimento 234 estão dimensionadas para que o ponto 230i e a ponte 240i estejam alinhados seguindo a direção do eixo X-X enquanto o ponto 2302 e a ponte 2402 estão eles também alinhados seguindo essa direção. Deste modo, quando 16 a tampa 200 é aberta pela primeira vez, as pontes 240χ e 2402 rompem-se desde o começo do movimento para cima da parte de saia 12i devido ao seu desaparafusamento porque essas pontes estão posicionados angularmente, em torno do eixo X-X, em prumo vertical das zonas mais rigidas da porção de saia 228, a saber os pontos 230i e 2302-
Diversos arranjos e variantes de tampas 1, 100 e 20, assim como o processo que permite fabricá-las, tais com descritos acima, são por outro lado possíveis. A titulo de exemplos: - no que diz respeito à linha de enfraquecimento 20 ou 220, o número dos seus entalhes, e portanto das suas pontes, pode ser diferente do considerado nas figuras; - no que diz respeito à porção de saia 28 ou 228, pode estar desprovida do entalhe 32 ou 232, isto é que portanto essa porção de saia é constituída por um único ponto não frangivel, que se estende sobre todo o ângulo a2e ou a228 e que em consequência, pode ser classificado de «ponto largo»; - no que diz respeito à linha de enfraquecimento 34, 134 ou 234, pode constituir mais do que duas pontes frangiveis, tais como as pontes 240i e 2402, em particular se se procura reforçar a resistência desta linha de enfraquecimento no momento da desmoldagem e da junção da tampa em torno do gargalo de recipiente; - lembra-se que a fixação amovivel da tampa 1, 100 ou 200 sobre o gargalo 2 pode estar prevista de forma diferente por aparafusamento, especialmente por recorte, estando pois a parte de saia 12i provida interiormente de uma banda de recorte, eventualmente fragmentada em vários 17 clipes distintos, ou mesmo a ser engrenada com o bordo exterior saliente, previsto na extremidade superior do gargalo; e/ou - a retenção permanentemente da parte de saia 122 em torno do gargalo 2 pode ser obtida por outras formas de realização além das paletes 22.
Lisboa, 26 de Setembro de 2012

Claims (10)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Tampa (1; 100; 200) para um gargalo de recipiente (2), constituindo uma saia tubular (12) apta a envolver o gargalo e provida de uma primeira linha periférica de enfraquecimento (20; 220) que inclui ao mesmo tempo entalhes de corte (de 24i a 247; 224i a 2247) que se sucedem seguindo a periferia da saia e, entre esses entalhes, pontes frangiveis não cortadas (de 26i a 26δ; 226i a 22<ó6) que estão adaptadas para serem cortadas no momento da primeira abertura da tampa e que, antes da primeira abertura, ligam, seguindo a direção do eixo (X-X) da saia, uma parte não amovivel (122) da saia, munida de meios (22) de retenção permanentemente em torno do gargalo, e uma parte amovivel (12i) da saia, munida de meios (16) de fixação amovivel ao gargalo, caracterizada por a saia (12) estar provida de uma segunda linha periférica de enfraquecimento (34; 134; 234) que se estende sobre menos de 180° em torno do eixo (X-X) da saia, que compreende pelo menos um entalhe de corte (38; 138i, 238i a 2383) e que está delimitado na parte de saia amovivel (121) de modo distinto da primeira linha de enfraquecimento (20; 220) com interposição, seguindo a direção do eixo da saia, de um cabo não frangivel (36), e por a primeira linha de enfraquecimento (20; 220) se estender sobre menos de 360° em torno do eixo (X-X) da saia (12) de tal modo que os dois entalhes (241 e 247; 224i e 2247) respetivamente situados nas duas extremidades periféricas (20A e 20B) da primeira linha de enfraquecimento estarem separados por uma porção de ligação (28; 228) da saia, pelo menos na parte não cortada e adaptada para ligar de modo não frangivel a 2 parte de saia não amovível (122) e o cabo (36) , enquanto as duas extremidades periféricas (34A e 34B) da segunda linha de enfraquecimento (34; 134; 234) estão situadas, seguindo a periferia da saia, respetivamente entre uma primeira (28A) das duas extremidades periféricas (28A e 28B) da porção de ligação e a ponte (26i) o mais próximo dessa extremidade ao longo da primeira linha de enfraquecimento, e entre a segunda extremidade periférica (28B) da porção de ligação e a ponte (266) o mais próximo desta segunda extremidade ao longo da primeira linha de enfraquecimento.
2. Tampa de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a porção de ligação (28; 228) estar adaptada para ligar a parte de saia não amovível (122) e o cabo (36) de modo articulado em torno de um eixo geométrico (Z-Z) sensivelmente ortoradial ao eixo (X-X) da saia (12) .
3. Tampa de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada por as duas extremidades periféricas (34A e 34B) da segunda linha de enfraquecimento (34; 134; 234) estarem alinhadas, seguindo a direção do eixo (X-X) da saia (12) , respetivamente com a ponte (26i) o mais próximo da primeira extremidade (28A) da porção de ligação (28; 228) e a ponte (26β) o mais próximo da segunda extremidade (28B) da porção de ligação.
4. Tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por a porção de ligação (28; 228) se estender sobre mais de 5o e sobre menos de 90° em torno do eixo (X-X) da saia (12), de 3 preferência sobre mais de 40° e sobre menos de 70° em torno desse eixo.
5. Tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por a porção de liqação ser constituída por um único ponto não franqivel.
6. Tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado por a porção de liqação (28; 228) compreender, em cada uma das suas extremidades periféricas (28A, 28B) , um ponto não frangivel (30i, 3O2; 230i, 23O2) e, na sua porção principal pelo menos um entalhe por meio de corte (32; 232).
7. Tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por a segunda linha de enfraquecimento (34; 134; 234) se estender sobre mais de 60° e sobre menos de 175° em torno do eixo e (X-X) da saia (12), de preferência sobre mais de 90° e sobre menos de 170° em torno desse eixo.
8. Tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por a segunda linha de enfraquecimento (134) ser constituída por dois entalhes por meio de corte (de 138i e 1382) e de uma ponte frangivel (140) interposta entre esses dois entalhes seguindo a periferia da saia (12), estando essa ponte de preferência posicionado sensivelmente ao meio da segunda linha de enfraquecimento.
9. Tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizada por a segunda linha de enfraquecimento (234) compreender pelo menos três entalhes por meio de corte (de 238i a 2383) e pontes frangiveis (2 4 01, 2402) interpostas entre dois desses 4 entalhes sucessivos seguindo a periferia da saia (12), cada uma dessas pontes frangiveis da segunda linha de enfraquecimento estando de preferência alinhadas, seguindo a direção do eixo (X-X) da saia, com a ponte não frangivel que constitui a porção de ligação ou mesmo com um dos pontos não frangiveis (30i, 3O2; 230i, 2302) que pertencem à porção de ligação (28; 228) .
10. Processo de fabricação de uma tampa (1; 100; 200) para um gargalo de recipiente (2), em que se dispõe de uma saia tubular (12), apta a envolver o gargalo (2) e munida ao mesmo tempo de meios (22) de retenção permanentemente em torno do gargalo e de meios (16) de fixação amovivel ao gargalo, e em que se aciona uma relativamente à outra a saia e uma primeira lâmina em rotação em torno do eixo (X-X) da saia de tal modo que a primeira lâmina corta na saia uma primeira linha periférica de enfraquecimento (20; 220) compreendendo ao mesmo tempo entalhes por meio de corte (de 24i a 247,· de 224i a 22Αη) e, entre esses entalhes seguindo a periferia da saia, pontes frangiveis não cortadas (de 261 a 26g; de 226i a 226ζ) que estão adaptadas para serem rompidas no momento da primeira abertura da tampa e que, antes da primeira abertura, ligam seguindo a direção do eixo da saia, uma parte não amovivel (122) da saia, munida de meios de retenção (22) e uma parte amovivel (12i) da saia, munida de meios de fixação amovivel (16), caracterizado por acionar igualmente um relativamente ao outro a saia (12) e uma segunda lâmina em rotação em torno do eixo (X-X) da saia sobre menos de 180° de tal modo que a segunda lâmina corta na sua parte de saia amovivel (121 > uma segunda linha periférica de enfraquecimento (34; 134; 234), com interposição, 5 seguindo a direção do eixo da saia, de um cabo não frangivel (36), e por o acionamento relativo em rotação entre a saia e a primeira lâmina ser realizado num curso angular estritamente inferior a 360° em torno do eixo da saia de tal modo que os dois entalhes (2 41 e 247; 224i e 2247) situados respetivamente nas extremidades periféricas (20A e 20B) da primeira linha de enfraquecimento (20; 220) estão separadas por uma porção de ligação (28; 228) da saia, pelo menos na parte não cortada pela primeira lâmina e adaptada para ligar de modo não frangivel a parte de saia não amovivel (12 2) e o cabo (36), enquanto o movimento relativo em rotação entre a saia e a segunda lâmina é realizado de tal modo que as duas extremidades periféricas (34A e 34B) da segunda linha de enfraquecimento (34; 134; 234) estão situadas, seguindo a periferia da saia, respetivamente entre uma primeira (28A) das duas extremidades periféricas (28A e 28B) da porção de ligação (28; 228) e a ponte (26i)o mais próximo dessa primeira extremidade ao longo da primeira linha de enfraquecimento, e entre a segunda extremidade periférica (28B) da porção de ligação e a ponte (2βδ) o mais próximo dessa segunda extremidade ao longo da primeira linha de enfraquecimento. Lisboa, 26 de Setembro de 2012
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