PT2328991E - Partículas sólidas revestidas - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO "PARTÍCULAS SÓLIDAS REVESTIDAS" A presente invenção refere-se a partículas sólidas, revestidas, do grupo corindo, corindo fundido, corindo sinterizado, corindo de zircónio, carboneto de silício, carboneto de boro, nitreto de boro cúbico, diamante e/ou misturas destes, que apresentam um tratamento superficial na forma de um revestimento aplicado fisicamente.
Tais partículas sólidas são empregues, por exemplo, como grãos abrasivos nas mais variadas granulometrias, na forma aglomerada e solta, destinadas a processos de abrasão, com os quais é possível processar quaisquer materiais conhecidos. De um modo geral, quando se utilizam de grãos abrasivos diferencia-se entre os denominados agentes abrasivos aglomerados, que são, neste entendimento, discos abrasivos, pedras abrasivas ou também pontas abrasivas, nos quais os grãos abrasivos são moldados com uma massa cerâmica ou uma resina sintética para formar o respetivo corpo abrasivo e são subsequentemente fixados através de um tratamento térmico, e os agentes abrasivos sobre um suporte, ou agentes abrasivos flexíveis, nos quais os grãos abrasivos são fixados com auxílio de um aglutinante (na maioria das vezes uma resina sintética) sobre um suporte (papel ou linhos), de modo a obter assim papel abrasivo ou fitas abrasivas.
Atualmente, na preparação de agentes abrasivos sobre um suporte, a aplicação dos grãos abrasivos sobre a base tal como, p. ex., papel ou fitas, ocorre habitualmente em denominadas instalações de dispersão, em que os grãos abrasivos são distribuídos tão homogeneamente quanto possível sobre um tapete transportador, que transporta os grãos abrasivos para um campo eletrostático, que é construído com a aplicação de uma tensão contínua entre dois elétrodos, que estão dispostos a uma certa distância entre si. Simultaneamente, uma base com cola corre sobre rolos no campo eletrostático por cima do tapete transportado com os grãos abrasivos, na direção contrário a uma certa distância e paralelamente ao tapete transportador, de modo que o lado revestido aponta para a direção do tapete transportador. Os grãos abrasivos, que se encontram soltos sobre o tapete transportador, são então excitados no campo eletrostático e acelerados na direção do contraelétrodo, de modo que saltem contra a base com cola, que está disposta antes do contraelétrodo, e aí fiquem colados. Neste caso, o objetivo é obter uma fita abrasiva ou papel abrasivo com uma cobertura tão densa e tão uniforme quanto possível.
Neste processo de preparação surge frequentemente o problema de os grãos abrasivos estarem subsequentemente irregularmente distribuídos sobre a base ou de a densidade de dispersão ser demasiado reduzida. Este problema é, em parte, solucionável aumentando a tensão ou também por alteração da distância entre o tapete transportador e a base com cola ou a distância entre os elétrodos. Contudo, trata-se sempre apenas de uma solução temporária, dado que as condições externas, tal como, p. ex., a humidade do ar, têm uma grande influência sobre o comportamento de dispersão dos grãos abrasivos. Embora seja possível, em certa medida, regular um clima constante numa instalação de dispersão, não é contudo possível, na maioria dos casos por razões técnicas de produção, ajustar também completamente, num período de tempo razoável, os grãos abrasivos ao clima, que, em regra, foram transportados e armazenados em sacos de papel, sob condições climáticas completamente diferentes.
Neste contexto, verificou-se também que a condutibilidade superficial do grão abrasivo, em particular, tem uma influência sobre a processabilidade do grão abrasivo no campo eletrostático e que a deposição de água sobre a superfície do grão abrasivo é favorável, melhorando a condutibilidade superficial. Assim sendo, no documento EP 0304616 Bi está descrito um grão abrasivo tratado superficialmente à base de óxido de alumínio, que está revestido com uma substância higroscópica e/ou hidrófila, que deverá servir para formar uma película de humidade permanente sobre a superfície do grão abrasivo, que assegura uma condutibilidade superficial suficiente e permite um processamento homogéneo no campo eletrostático.
No documento EP 0856037 Bi descrevem-se grãos abrasivos à base de óxido de alumínio, que apresentam um invólucro sobre a sua superfície, que consiste essencialmente num hidrato de alumina e um silicato de sódio. Neste caso obtém-se também um grão abrasivo, cuja processabilidade no campo eletrostático é largamente independente das respetivas condições climáticas (humidade do ar) temporal e localmente associadas. O tratamento superficial de grãos abrasivos para melhorar a dispersibilidade acarreta contudo o perigo de se depositar demasiada humidade à superfície do grão abrasivo, degradando, por exemplo, a fluidez dos grãos abrasivos, o que impede uma distribuição homogénea ideal dos grãos abrasivos sobre o tapete transportador. Uma distribuição irregular sobre o tapete transportador conduz contudo automaticamente a uma distribuição irregular sobre a fita abrasiva e com isso a um degradação do produto. Um teor de humidade demasiado elevado pode ter também efeitos negativos sobre a incorporação do grão abrasivo na matriz de resina sintética.
No passado, procurou-se, por conseguinte, minimizar o tratamento superficial de grãos abrasivos para melhorar a dispersibilidade até ao ponto em que fluidez dos grãos abrasivos ou a sua incorporação na matriz de resina sintética não sofra com um tratamento demasiado forte. Os problemas com a excitabilidade do grão abrasivo no campo eletrostático foram eliminados, em caso de necessidade, por alteração das condições de campo (distância, tensão).
Um problema adicional na distribuição eletrostática de grãos abrasivos, em particular durante a preparação de fitas abrasivas, consiste no desenvolvimento de pó durante o enchimento dos grãos abrasivos na instalação de dispersão. Neste caso, vertem-se habitualmente os grãos abrasivos a partir de sacas de 25 kg numa tremonha aberta, em que o pó aderente aos grãos abrasivos se eleva como nuvem de pó sobre a tremonha, o que está associado a uma enorme ameaça para a saúde dos colaboradores que trabalham na instalação. As tentativas de solucionar este problema através da instalação de unidades de aspiração na zona da abertura da tremonha não foram particularmente bem sucedidos dado que, para uma aspiração eficiente, a unidade de aspiração tem de estar numa posição relativamente próxima da abertura da tremonha, o que conduz então a impedimentos durante o enchimento da tremonha. 0 equipamento do pessoal com os dispositivos de proteção apropriados, tais como, p. ex., proteção da boca, máscara para pós etc., também só é parcialmente bem sucedido, dado que as quantidades de pó aderentes ao grão abrasivo são, em regra, relativamente grandes, o que dificulta uma proteção completa. Acresce ainda que tais medidas de proteção envolvem uma dificuldade adicional da atividade sendo, por conseguinte, indesejadas. 0 pó aderente ao grão abrasivo provém da trituração do grão abrasivo durante a sua produção. Originam-se, neste caso, grandes quantidades de pó fino que, embora uma grande parte seja aspirada, mantêm-se sempre ainda, contudo, quantidades relativamente grandes de grão abrasivo aderentes, que são depois libertadas, por exemplo, durante o esvaziamento dos sacos de grão abrasivo.
Assim sendo, persiste o problema de obter grãos abrasivos que revelem, por um lado, um comportamento de dispersão ideal no campo eletrostático e uma incorporação ótima numa matriz de resina sintética e que, por outro, não causem qualquer ameaça ao pessoal na instalação de dispersão devido ao pó.
Para além disso, requer-se que qualquer tratamento adicional necessário para alcançar este objetivo não seja dispendioso, dado que os grãos abrasivos são produtos de massa que têm de ser produzidos a baixos custos. Assim sendo, até mesmo uma simples lavagem adicional dos grãos abrasivos para eliminar o pó, por exemplo, e uma subsequente secagem, como possíveis meios de realização, são excluídos de uma possível opção, dado que estas manipulações estão associadas a um esforço em termos de tempo e de pessoal relativamente grande, o que pesaria notavelmente nos custos de preparação dos grãos abrasivos. 0 problema é solucionado por partículas sólidas do grupo corindo, corindo fundido, corindo sinterizado, corindo de zircónio, carboneto de silício, carboneto de boro, nitreto de boro cúbico, diamantes/ou misturas destes com as características da reivindicação 1. Configurações vantajosas da presente invenção são objeto das reivindicações dependentes.
Objeto da presente invenção é também um processo para a preparação de partículas sólidas tratadas superficialmente, bem como a sua utilização para a preparação de agentes abrasivos sobre um suporte e a sua utilização em revestimentos de superfícies resistentes à abrasão.
Na busca pela solução do problema ilustrado acima, verificou-se é possível obter partículas sólidas excelentemente adequadas para o processamento no campo eletrostático submetendo-as a um tratamento superficial na forma de um revestimento aplicado fisicamente com uma solução aquosa de um poliol. Neste caso, bastam já quantidades reduzidas de poliol e os tratamentos com 0,001 a, no máximo, 1,0 porcento em peso de poliol, relativamente às partículas sólidas não tratadas, são suficientes para obter um efeito ótimo. Em configurações preferidas da presente invenção, são empregues cerca de 0,01 a cerca de 1,0 porcento em peso de poliol, relativamente às partículas sólidas não tratadas.
Os polióis adequados são polióis lineares com dois até, no máximo, 6 átomos de carbono. Polióis particularmente preferidos no sentido da presente invenção são polióis de cadeira curta, tal como, p. ex., glicol, propanodiol, butanodiol e glicerina. 0 tratamento superficial é concebivelmente simples, na medida em que as partículas sólidas são colocadas previamente numa misturadora e são subsequentemente pulverizadas, durante a mistura, com uma solução aquosa de, pelo menos, um poliol. Neste caso, mesmo proporções reduzidas de poliol na solução aquosa bastam para conseguir um efeito, de modo que a relação entre quantidade de poliol:água preferida situa-se, de um modo preferido, entre 2:1 a cerca de 1:40. Importa aqui mencionar que ensaios com glicol não diluído mostraram que também é possível empregar polióis puros de modo a melhorar a dispersibilidade, contudo, é frequentemente problemático conseguir uma mistura homogénea ideal com as partículas sólidas.
Numa configuração vantajosa da presente invenção, a solução de revestimento aquosa contém adicionalmente um silicato de sódio diluído com água, em que a quantidade de silicato de sódio perfaz, de um modo vantajoso, 0,001 a 2,0% em peso, relativamente ao grão abrasivo não tratado.
Uma configuração vantajosa adicional prevê que as partículas sólidas sejam tratadas anteriormente com um silano orgânico como promotor de adesão. O tratamento com organossilanos melhora a resistência de incorporação das partículas sólidas na matriz de resina sintética, contudo, este tratamento piora o comportamento de dispersão das partículas sólidas. Um tratamento adicional com as substâncias hidrófilas ou higroscópicas habituais, destinadas a melhorar a dispersibilidade, permite anular novamente este agravamento, sofrendo novamente depois, contudo, a resistência da incorporação, em particular, a resistência à humidade. Descobriu-se agora, surpreendentemente, que o comportamento de dispersão de partículas sólidas, que foram tratadas para melhorar a incorporação com um organossilano, pode ser melhorado de forma duradoura através de um tratamento subsequente com uma solução aquosa de poliol, sem que a incorporação sofra posteriormente com isso. Aparentemente, o poliol harmoniza por policondensação com a ligação da resina artificial na subsequente reticulação.
Silanos adequados para melhorar a incorporação são organossilanos com a fórmula empírica geral (RO)3-Si-(CH2) n_X, em que R é um resíduo orgânico, selecionado do grupo metilo, etilo, i-propilo e metoximetilo, n é um número inteiro entre 0 e 12 e X é um grupos funcional, selecionado do grupo vinilo, acrilo, metacrilo e/ou amina.
Os silanos preferidos para a aplicação acima descrita são os selecionados do grupo 3-aminopropil-trietoxissilano, vinilotrietoxissilano, 3-metacriloxipropiltrimetoxissilano, em que a quantidade de organossilano, relativamente às partículas sólidas não tratadas perfaz, de um modo preferido, 0,01 a 2,0% em peso e os promotores de adesão são igualmente empregues, de um modo preferido, como solução aquosa diluída.
Com o tratamento superficial com uma solução contendo poliol aquosa é possível obter partículas sólidas, que são excelentes para serem processadas em instalações de dispersão habituais para a preparação de agentes abrasivos sobre um suporte. Dado que os grãos abrasivos tratados possuem um excelente comportamento de dispersão, a quantidade de tratamento pode ser mantida reduzida, o que permite evitar problemas com a fluidez e garantir uma distribuição homogénea dos grãos abrasivos sobre o tapete transportador na instalação de dispersão. Simultaneamente, devido ao tratamento superficial, o pó fino fica ligado duradouramente à superfície, de modo que é possível garantir um processamento nas instalações de dispersão habituais sem riscos para a saúde. É possível reduzir, deste modo, a concentração de pó em, pelo menos, 80%, quando comparado com grãos abrasivos não tratados. A utilização das partículas sólidas tratadas de acordo com a invenção não está contudo restringida a agentes abrasivos, pelo contrário, ensaios com micro-grão com um diâmetro médio do grão entre cerca de 3 pm e cerca de 60 pm, que são empregues em superfícies resistentes à abrasão, mostraram que tais granulometrias são igualmente excelentes para serem processadas eletrostaticamente se tiverem sido submetidas anteriormente a um tratamento de acordo com a invenção. Embora o revestimento eletrostático de papéis ou películas com partículas resistentes à abrasão ainda não se tenha imposto de modo generalizado, é de prever que o processo ganhe cada vez mais domínios de aplicação. A presente invenção é explicada em seguida em detalhe com base em exemplos, em que, por questões de disponibilidade de resultados de medição correspondentes, se descreve exclusivamente a utilização em agentes abrasivos, o que, contudo, não deve ser visto como qualquer restrição. Assim sendo, os resultados com os grãos finos ZWSK 180 (diâmetro médio do grão 70 pm) e ZWSK 220 (diâmetro médio do grão de cerca de 60 pm) (ver exemplos 1 a 5, exemplos comparativos 1 a 4), por exemplo, podem ser transferidos, sem qualquer problema, para o micro-grão referido acima, que são empregues para camadas resistente à abrasão.
Exemplo 1 (Corindo nobre branco, ZWSK 180)
Deitou-se uma tonelada de corindo fundido (corindo nobre branco, ZWSK 180, Treibacher Schleifmittel AG) numa misturadora de circulação forçada e pulverizou-se ai, sob mistura constante, com 2 L de uma solução a 20% de aminopropiltrietoxissilano em água destilada. Terminada a adição completa da solução, prosseguiu-se com o processo de mistura durante aproximadamente 30 minutos. Subsequentemente pulverizaram-se os grãos abrasivos assim revestidos, sob mistura adicional, com uma solução de 500 mL de glicerina em 1,5 L de água. Prosseguiu-se também, neste caso, com o processo de mistura durante 30 minutos após a adição da solução, de modo a que o processo de mistura completo durasse aproximadamente 1,5 horas. Secou-se depois a mistura de grão abrasivo assim obtida com auxilio de um secador de tapete a 80 2C.
Exemplo comparativo 1 (Corindo nobre branco, ZWSK 180)
Empregou-se novamente uma tonelada de corindo fundido (corindo nobre branco, ZWSK 180, Treibacher Schleifmittel AG). Neste caso realizou-se contudo apenas um tratamento com 2 L de uma solução a 20% de 3-aminopropiltrietoxissilano. Subsequentemente secou-se novamente a mistura de grão abrasivo assim obtida com auxilio de um secador de tapete a 80 2C.
Exemplo 2 (Corindo nobre branco, ZWSK 180)
Realizou-se o ensaio em analogia com o exemplo 1. Empregou-se contudo 3-metacriloxipropiltrimetoxissilano como organossilano e glicol como poliol.
Exemplo 3 (Corindo nobre branco, ZWSK 220)
Realizou-se o ensaio analogamente ao exemplo 1, em que se substituiu ZWSK 180 pela granulometria mais fina ZWSK 220.
Exemplo comparativo 2 (Corindo nobre branco, ZWSK 220)
Produziu-se o exemplo comparativo 2 analogamente ao exemplo comparativo 1, em que se empregou a granulometria mais fina ZWSK 220 em vez de ZWSK 180.
Exemplo 4 (Corindo nobre branco, ZWSK 220)
Realizou-se o exemplo 4 em analogia com o exemplo 2; contudo, empregou-se aqui também a granulometria mais fina ZWSK 220 .
Exemplo comparativo 3
Tratou-se 1 tonelada de ZWSK 180 em analogia com o exemplo 1, contudo, no segundo passo de revestimento, realizou-se um tratamento padrão com 2 L de uma solução a 20% de silicato de sódio em vez do tratamento com poliol.
Exemplo comparativo 4
Analogamente ao exemplo comparativo 3, empregou-se, contudo, 1 tonelada de ZWSK 220.
Exemplo 5
Analogamente ao exemplo 3, submeteu-se 1 tonelada de corindo nobre branco (Alodur ZWSK 220, Treibacher Schleifmittel) a um tratamento com silano e misturou-se subsequentemente com 4 kg de glicol puro.
Exemplo 6 (Ensaios de dispersão)
Mediu-se a dispersibilidade no campo eletrostático com auxílio de um aparelho de medição simples, que é constituído por uma placa base metálica, a denominada placa de suporte, e uma placa de cobertura metálica disposta paralelamente por cima desta. Sobre a placa base metálica, que apresenta um diâmetro de 5 cm, distribuem-se, tão homogeneamente quanto possível, 5 g do grão abrasivo a ser medido. Entre a placa base metálica e a placa de cobertura, que apresenta um diâmetro cinco vezes superior ao da placa base, é depois gerado um campo eletrostático com a força de 4,2 kV/cm2 por aplicação de uma tensão contínua. Neste caso, excita-se o grão abrasivo situado sobre a placa de suporte e este salta contra a placa de cobertura, onde sofre ricochete, em que uma grande maioria dos grãos abrasivos já não volta a cair sobre a placa de suporte em virtude da diferente proporção dimensional das duas placas metálicas e dos diferentes ângulos de impacto dos grãos individuais. A duração de excitação perfaz 5 segundos e mede-se o resíduo remanescente sobre a placa de suporte. Quanto mais reduzida a fração do resíduo, melhor é o comportamento de dispersão do grão abrasivo. Os resultados dos ensaios de dispersão dos exemplos 1 a 5 e dos exemplos comparativos 1 a 4 estão resumidos na tabela 1 seguinte.
Tabela 1
Os resultados da dispersão expostos na tabela acima mostram que, no caso de grãos finos, tal como, p. ex., grão 180 ou 220, não é necessário um tratamento para melhorar a dispersibilidade em si, dado que as granulometrias são excelentes para serem processadas no campo eletrostático em virtude do peso reduzido dos grãos individuais, mesmo sem tratamento. Para demonstrá-lo, mediram-se, para comparação, Alodur ZWSK 180 não tratado e Alodur ZWSK 220 não tratado, em que é visível que, pelo menos, cerca de 70 a cerca de 80% dos grãos individuais foram excitados. O tratamento com silano para melhorar a incorporação na matriz de resina sintética, diminui a dispersibilidade para praticamente zero, tal como é possível reconhecer nos exemplos comparativos 1 e 2. Um tratamento subsequente com uma solução aquosa contendo poliol permite compensar novamente o agravamento da dispersibilidade. Os exemplos comparativos 3 e 4 mostram que apesar de também ser possível repor a dispersibilidade com silicato de sódio com um tratamento padrão, em ensaios comparativos de abrasão, revela-se, contudo, que a incorporação na matriz de resina sintética já não está garantida.
Para o efeito, prepararam-se fitas abrasivas com as granulometrias de abrasão expostas na tabela 1, que foram envelhecidas numa solução aquosa de lixívia de soda e subsequentemente secas. Em seguida realizaram-se operações de abrasão com as fitas assim previamente tratadas para testar a incorporação, em que se processou material compacto de aço inoxidável com pressões médias. Após serem empregues como abrasivos, submeteram-se as respetivas fitas abrasivas a uma avaliação microscópica e reteve-se a percentagem da fração de superfície da região da fita abrasiva empregue na abrasão. As condições ilustradas acima relativas ao envelhecimento em lixívia de soda foram selecionadas de modo a identificar melhor as diferenças na resistência da incorporação e sobretudo na resistência à humidade.
Apesar dos exemplos comparativos 1 e 2 terem mostrado uma boa incorporação, o grão abrasivo silanizado revelou ser contudo muito difícil de processar eletrostaticamente, o que teve como consequência o facto das respetivas fitas abrasivas apresentaram uma constituição extremamente heterogénea e de estas terem sido avaliadas como refugo em condições práticas. 0 exemplo 5 revela uma boa dispersibilidade e uma boa incorporação, contudo, neste caso é necessário empregar uma quantidade relativamente grande de poliol, de modo a obter-se uma mistura aceitável.
Exemplo 7 (Série de ensaios corindo de zircónio)
Tratou-se respetivamente 1 tonelada de corindo de zircónio (Alodur ZK40, Treibacher Schleifmittel AG) em grãos diferentes (P24 e P40), numa misturadora intensiva sob mistura constante com diferentes soluções. Como soluções de tratamento empregaram-se, neste caso, o tratamento padrão para melhorar a dispersibilidade com uma solução pura de silicato de sódio (1,5 L de água + 500 mL de silicato de sódio a 40%), uma mistura de acordo com a invenção com silicato de sódio e glicerina (1,5 L de água + 250 mL de silicato de sódio a 40% + 250 mL de glicerina), uma mistura de acordo com a invenção com silicato de sódio e glicol (1,5 L de água + 250 mL de silicato de sódio a 40% + 250 mL de glicol) , bem como uma solução aquosa de glicol (1,5 L de água + 500 mL de glicol).
Relativamente a estes ensaios é de referir que a resistência de incorporação das granulometrias grosseiras que apresentam uma superfície clivada não é o maior problema, mas sim, sobretudo, a própria dispersibilidade e as poeiras que se formam entretanto.
Por conseguinte, estudaram-se os grãos abrasivos tratados relativamente ao índice de poeira, bem como à dispersibilidade.
Medição da dispersibilidade
Mediu-se a dispersibilidade para as granulometrias mais grosseiras no campo eletrostático com auxílio de um aparelho de medição, que é constituído por uma placa base metálica como ânodo e uma placa metálica regulada em altura disposta paralelamente a esta, como cátodo. 0 cátodo está equipado com um dispositivo de aspiração destinado à fixação da face posterior de uma base com cola com uma área base definida. A quantidade dos grãos abrasivos que ficam colados sobre a base com cola, numa unidade de tempo, quando se liga uma tensão contínua, é determinada pela pesagem da base e a dispersibilidade é depois expressa como densidade de dispersão (g/m2) .
Determinação do índice de pó 0 processo de medição para a determinação do teor de pó de pós ou granulados baseia-se no princípio da redução de luminosidade. Neste caso, deita-se a amostra por um tubo de queda no sistema de medição e mede-se a nuvem de pó que se desenvolve, neste caso, entre a fonte de luz (laser) e o detetor, através do enfraquecimento da luminosidade, que é diretamente proporcional à concentração de pó e calcula-se como índice de pó. Para a medição do pó empregou-se um aparelho de medição da firma Anatec Deutschland GmbH com a designação DustMon L. A duração de medição perfez 30 segundos, em que se mediram respetivamente 100 g de amostra. Determinou-se o índice de pó, que resulta da soma do valor máximo no início da medição e o valor final antes da interrupção da medição.
Tabela 2
Analisaram-se todas as granulometrias correntes para corindo de zircónio de P24 a P120, em que se verificou que todas as granulometrias têm, em princípio, o mesmo comportamento, o que permitiu selecionar as granulometrias P24 e P40 como exemplo representativo. Durante as medições, mantiveram-se correspondentemente as mesmas condições de dispersão (tensão, distância, tempo de excitação) para as mesmas granulometrias.
Os resultados expostos na tabela 2 mostram que os grãos abrasivos de corindo de zircónio (n2 7.1 e 7.6) não tratados apresentam um comportamento de dispersão fraco associado a um elevado desenvolvimento de pó. Um tratamento padrão utilizando uma solução de silicato de sódio (n2 7.2 e 7.7) permite mais do que duplicar a densidade de dispersão e o desenvolvimento de pó é já também nitidamente reduzido. Todavia, um índice de pó de cerca de 5 significa ainda, na prática, uma forte ameaça para a pessoa em contato. A repetida duplicação da densidade de dispersão com o tratamento contendo poliol e silicato de sódio de acordo com a invenção (n2 7.3, 7.4, 7.8 e 7.9) é contudo completamente surpreendente. 0 desenvolvimento de pó é reprimido para um índice de pó abaixo de 1 em todos os casos do tratamento de acordo com a invenção, o que significa, na prática, que é possível criar condições de trabalho praticamente isentas de pó. Interessante é o facto de o tratamento com um poliol (glicol) sem silicato de sódio adicional (n2 7.5 e 7.10) ter um comportamento algo pior relativamente ao comportamento de dispersão. A incorporação na matriz é contudo possivelmente melhor neste caso, o que não foi contudo testado no âmbito dos ensaios. 0 efeito do tratamento de acordo com a invenção sobre o comportamento de dispersão está representado oticamente com base nas figuras 1 a 3. Mostram, neste caso
Figura 1 avaliação ótica (fotográfica) de um ensaio de dispersão com um grão abrasivo não tratado,
Figura 2 avaliação ótica (fotográfica) de um ensaio de dispersão com um grão abrasivo tratado de modo padrão e
Figura 3 avaliação ótica (fotográfica) de um ensaio de dispersão com um grão abrasivo tratado de acordo com a invenção A figura 1 é uma imagem fotográfica de uma base com cola utilizada num ensaio de dispersão com grãos abrasivos não tratados de corindo de zircónio (Alodur ZK 40 P24) após o ensaio de dispersão no campo eletrostático e corresponde assim ao ensaio n2 7.1. A imagem da dispersão é muito aberta e não satisfaz as exigências habituais de produção para tais fitas abrasivas. A figura 2 mostra a imagem da dispersão de grãos abrasivos de corindo de zircónio com um tratamento padrão e corresponde assim ao ensaio n2 7.2. É possível reconhecer oticamente a densidade de dispersão mais elevada quando comparada com o grão abrasivo não tratado.
Na figura 3 pode ver-se a imagem da dispersão de grãos abrasivos de corindo de zircónio, que foram submetidos a um tratamento de acordo com a invenção, de acordo com o ensaio 7.3. É possível reconhecer uma cobertura extraordinariamente densa da base com partículas sólidas. Uma dispersibilidade tão boa deste género, associada a uma repressão quase completa do desenvolvimento de pó, permite processar o grão abrasivo, de acordo com a invenção, de modo ideal no campo eletrostático, o que acarreta consigo enormes vantagens de produção, em particular, para o fabricante de correspondentes agentes abrasivos sobre um suporte.
No âmbito da invenção acima descrita, realizou-se um grande número de ensaios adicionais, nos quais se variaram, em particular, as concentrações das soluções aquosas e as quantidades de tratamento com poliol ou silicato de sódio nas gamas indicadas na descrição. Estes ensaios, que não são aqui expostos explicitamente, mostraram sobretudo que as concentrações podem ser variadas numa ampla gama, sem que se percam, nesse caso, os efeitos positivos descritos relativamente à dispersibilidade e ao desenvolvimento de pó, quando comparados com o estado da técnica.
Lisboa, 3 de junho de 2016

Claims (12)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Partículas sólidas fluidas, para o processamento no campo eletrostático, do grupo corindo, corindo fundido, corindo sinterizado, corindo de zircónio, carboneto de silício, carboneto de boro, nitreto de boro cúbico, diamante e/ou misturas destes, que apresentam um tratamento superficial na forma de um revestimento aplicado fisicamente, em que o revestimento compreende, pelo menos, um poliol, caracterizadas por a quantidade de poliol perfazer 0,001 a 1,0% em peso, relativamente às partículas sólidas não tratadas, em que o poliol é um poliol linear com 2 a 6 átomos de carbono.
  2. 2. Partículas sólidas de acordo com a reivindicação 1, caracterizadas por o poliol ser selecionado do grupo glicol, propanodiol, butanodiol e glicerina.
  3. 3. Partículas sólidas de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizadas por o revestimento compreender adicionalmente silicato de sódio.
  4. 4. Partículas sólidas de acordo com a reivindicação 3, caracterizadas por a quantidade em silicato de sódio, relativamente às partículas sólidas não tratadas, perfazer 0,001 a 2,0% em peso.
  5. 5. Partículas sólidas de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizadas por o revestimento compreender adicionalmente um silano com a fórmula empírica geral (RO)3-Si- (CH2) n-X/· em que R é um resíduo orgânico, selecionado do grupo metilo, etilo, i-propilo e metoximetilo, n é um número inteiro entre 0 e 12 e X é um grupo funcional, selecionado do grupo vinilo, acrilo, metacrilo e/ou amina.
  6. 6. Partículas sólidas de acordo com a reivindicação 5, caracterizadas por o silano ser selecionado do grupo 3-aminopropiltrietoxissilano, vinilotrietoxissilano, 3-metacriloxipropiltrimetoxissilano.
  7. 7. Partículas sólidas de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizadas por a quantidade em organossilano, relativamente às partículas sólidas não tratadas, perfazer 0,01 a 2,0% em peso.
  8. 8. Processo para a preparação de partículas sólidas de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por as partículas sólidas serem colocadas previamente numa misturadora intensiva e serem subsequentemente pulverizadas, sob mistura constante, com uma solução aquosa de um poliol.
  9. 9. Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a relação entre a quantidade poliol:água perfazer 2:1 a 1:40.
  10. 10. Processo de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado por a solução aquosa do poliol compreender entre 0,001 a 2,0% em peso de silicato de sódio, relativamente às partículas sólidas não tratadas.
  11. 11. Processo de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado por as partículas sólidas serem submetidas a um tratamento com 0,01 a 2,0% em peso de organossilano, antes do tratamento com a solução aquosa do poliol.
  12. 12. Utilização das partículas sólidas de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7 para a preparação de agentes abrasivos sobre um suporte. Lisboa, 3 de junho de 2016
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