PT2137202T - Processo para a síntese de ib-meca - Google Patents

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PT2137202T
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Hernandez-Abad Pedro
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Can-Fite Biopharma Ltd
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Description

DESCRIÇÃO "PROCESSO PARA A SÍNTESE DE IB-MECA"
CAMPO DA INVENÇÃO
Esta invenção está no campo da química e, em particular, refere-se à síntese de IB-MECA como definido nas reivindicações anexadas à descrição.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A adenosina é um nucleósido de purina ubíquo que é segregado de forma extracelular por células metabolicamente ativas e estressadas. A adenosina é uma molécula reguladora importante através da sua ligação a pelo menos 4 recetores de superfície celular associados à proteína G, atualmente classificados Ai, A2a, A2b e A3 [Linden B. TiPS 15: 298-306 (1994); Poulsen S, Bioorg Med Chem 6: 619-41 (1998)].
Quase todos os tecidos humanos expressam recetores de adenosina de uma ou mais classes, e isso inclui, em alta densidade, várias células tumorais [Merighi S, et al. Br. J. Pharmacol. 134: 1215-1226 (2001)]. A ativação do recetor Ai e A3 faz com que a transdução do sinal da proteína G o que leva à atividade reduzida de cinases PKB/Akt e PKA, e a uma diminuição na formação de cAMP; isto inibe o crescimento celular [Fishman P, et al. Oncogene 21: 4060- 4064 (2002)]. l-desoxi-l-(6-{[(3-iodofenil)metil]amino}9H-purina-9-il)-N-metil-p-d-ribofuranuronamida (1-[N6-(3-iodobenzil)-adenin-9-il]-p-D-ibofuronamida de metilo, IB-MECA; MM = 510,29 Da) é um agonista do recetor de adenosina oralmente ativo com potência submicromolar específica no recetor A3 recetor (K± = 0,47 M).
In vivo, a IB-MECA administrada por via oral inibe o desenvolvimento de tumores em modelos de ratinho singeneico (melanoma, carcinoma de cólon) e xenoenxerto (carcinoma cólon e próstata) [Fishman P. et al. Anticancer Res. 23(3Α): 2077-2083 (2003)].
Verificou-se também que a administração de IB-MECA por via oral a ratinhos estimula a produção de neutrófilos por meio do aumento do fator estimulante das colónias de granulócitos (G-CSF) e, consequentemente, a IB-MECA protege contra a mielo-toxicidade induzida por citotoxicidade [Bar-Yehuda S, et al. Exp. Hematol. 30: 1390-139 (2002)]. A IB-MECA oral também inibe a progressão do carcinoma do cólon em ratinhos nus e estimula a recuperação dos neutrófilos após o tratamento com fármaco citotóxico nesta estirpe.
Foram acumuladas evidências consideráveis que indicam que a adenosina através de seus recetores também desempenha um papel importante na limitação da inflamação. Os efeitos anti-inflamatórios da adenosina são manifestados pela inibição da produção de TNF-α, interleucina-1 e interleucina-6. O envolvimento da adenosina na mediação do efeito de vários fármacos anti-inflamatórios como aspirina, metotrexato e sulfasalazina tem sido descrito, apoiando o papel da adenosina na regulação do processo inflamatório. Estudos recentes sugeriram que a IB-MECA agonista altamente seletiva do recetor A3 de adenosina (A3AR) inibiu a produção de TNF-α e ΜΙΡ-la in vitro ao mesmo tempo que prevenia o desenvolvimento de colagénio e artrite induzida por adjuvante (AIA) em modelos animais experimentais (documento W02004/045627). Além disso, demonstrou-se que A3AR é altamente expresso em células mononucleares do sangue periférico e sinoviais (PBMNC) de ratos AIA e o seu nivel regula negativamente após o tratamento com IB-MECA (documento WO 2004/038419). A sintese quimica de agonistas seletivos de recetor A3 de adenosina, particularmente compostos de adenina, entre outros, a IB-MECA, foi descrita pela primeira vez por Jacobson K. et al. na Patente US N° 5.773.423. A publicação do pedido de Patente US N° 2006/0014944 descreve um método para a sintese de nucleótidos.
Rodenko B. et al. [Bioorganic & Medicinal Chemistry 14: 1618-1629 (2006)] descrevem uma sintese em fase sólida de análogos de 5'-carboxamidoadenosina di-substituidos ou tri-substituidos e sua atividade antiprotozoária.
Gallo-Rodriguez C. et al. [J. Med. Chem. 37:636-646 (1994)] também descrevem a sintese de análogos 5'-carboxamidoadenosina substituídos. Especificamente, é descrita a sintese de derivados de 5'-uronamido e 5'-uronamido-N6-benzilo de adenosina e a sua seletividade ao recetor de adenosina A3. É feita referência particular a compostos tais como 5'-N-metil-N6- (3-halobenzil) adenosina e as arilaminas iodináveis e a sua utilização potencial como sondas farmacológicas e bioquímicas para os recetores A3.
Afify e Pedersen [J. Heterocyclic Chem. 37:339-341 (2000)] descrevem a sintese de adenosina N6-alquilada, incluindo N6- (3-iodobenzil)adenosina-5'-N-metiluronamida (IB-MECA) através da reação de benzotriazol com adenosina e aldeido alifático, aromático ou heteroaromático.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
De acordo com o primeiro dos seus aspetos, a invenção proporciona um método para a sintese química de IB-MECA como definido nas reivindicações anexadas à descrição. Também é revelado no presente documento um método para a síntese guímica de IB-MECA gue tem a seguinte fórmula (I):
0 método revelado no presente documento compreende: (i) fazer reagir 6-halopurina-9-ribósido da seguinte fórmula (II):
em que X é um halogénio selecionado a partir de Cl, I ou Br ; com um reagente de proteção de diol para obter uma 6-halopurina protegida por diol da seguinte fórmula (III):
em que o dito reagente de proteção de diol compreende um grupo C1-C6 alquilo linear ou ramificado; (ii) oxidar o álcool primário na dita 6-halopurina protegida por diol de fórmula (III) a um respetivo derivado de ácido carboxilico de fórmula (IV):
(iii) fazer reagir o grupo ácido carboxilico do derivado de fórmula (IV), com uma metilamina para obter o respetivo derivado de metilamida da β-halopurina protegida por diol (III), o derivado de metilamida gue tem a fórmula (V) :
(iv) substituir o grupo halogénio do dito derivado de metilamida (V) com 3-iodobenzilamina para formar uma IB-MECA protegida por diol gue tem a fórmula (VI);
(v) remover a proteção de diol para obter a dita IB-MECA de fórmula (I).
Também é revelada no presente documento a IB-MECA sintetizada quimicamente sempre que obtida pelo método da invenção, bem como composições farmacêuticas que compreendem a dita IB-MECA sintetizada quimicamente. DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DE ALGUMAS FORMAS DE REALIZAÇÃO EXEMPLARES A presente invenção baseia-se no desenvolvimento de um método eficiente para a síntese de IB-MECA, e o achado de que este método é também adequado para boas práticas de fabrico atuais (BPFa) de IB-MECA. Note-se que a IB-MECA é referida, às vezes, pelo termo CF101.
Assim, revela-se no presente documento um método para a síntese química de IB-MECA, que tem a seguinte fórmula (I) :
o método compreende: (i) fazer reagir 6-halopurina-9-ribósido da seguinte fórmula (II):
em que X é um halogénio selecionado a partir de Cl, I ou Br ; com um reagente de proteção de diol para obter uma 6-halopurina protegida por diol da seguinte fórmula (III) :
em que o dito reagente de proteção de diol compreende um grupo C1-C6 alquilo linear ou ramificado; (ii) oxidar o álcool primário na dita 6-halopurina protegida por diol de fórmula (III) a um respetivo carboxilo derivado de fórmula (IV):
(iii) fazer reagir o grupo ácido carboxilico do derivado de fórmula (IV) com uma metilamina para obter o respetivo derivado de metilamida da 6-halopurina protegida por diol (III), o derivado de metilamida que tem a fórmula (V) :
(iv) substituir o grupo halogénio de derivado de metilamida (V) com 3-iodobenzilamina para formar uma IB-MECA protegida por diol gue tem a fórmula (VI)
; e (v) remover a proteção de diol para obter a dita IB-MECA de fórmula (I).
Na presente revelação, o termo "reagente de proteção" é usado para denotar qualquer fração química que é introduzida numa molécula por meio de modificação química de um grupo funcional com a finalidade de obter quimiosseletividade numa reação química subsequente. Uma variedade de reagentes de proteção é conhecida pelos versados na especialidade de química orgânica. Como usado no presente documento, o reagente de proteção reage com (um) grupo (s) funcional(nais) uma molécula de substrato para formar um substrato protegido. Este substrato protegido é estável para condições de reação às guais o substrato protegido será submetido após o gual é removível de um substrato protegido para liberar o(s) grupo(s) funcional (nais) sob condições gue são compatíveis com outra funcionalidade presente no substrato. Os grupos hidroxilo de 1,2-dióis podem ser individualmente protegidos ou podem ser conjuntamente protegidos com um grupo cíclico de proteção de diol. Exemplos de grupos de proteção de hidroxilo adequados e grupos de proteção de diol cíclico podem ser encontrados em T.W. Greene et al. "Protective Groups in Organic Synthesis", 3a Ed., John Wiley e c Sons Inc., NY (1999).
De acordo com a presente revelação o reagente de proteção compreende uma fração Ci-C6 alquilo. Numa forma de realização revelada no presente documento, a proteção do grupo funcional diol é alcançada ao reagir uma molécula que compreende o dito grupo diol com um reagente de proteção, por exemplo, e sem estar limitado a isso, com C3-C6 dialquiloxialcano, deste modo formando uma fração acetal cíclica protetora numa molécula de substrato, facilmente removida com condições de reação apropriadas conhecidas na especialidade. De preferência, o dialquiloxialcano é dimetoxipropano.
Numa outra forma de realização, a proteção de diol é alcançada na presença de um ácido forte e um solvente orgânico polar. 0 ácido forte pode ser selecionado a partir de, sem estar limitado a isso, p-TsOH, metano ácido sulfónico, ácido benzenossulfónico, ácido fórmico, ácido clorídrico, ácido sulfúrico. 0 solvente orgânico polar pode ser, de acordo com uma outra forma de realização, um solvente miscível em água. Um exemplo não limitativo para o solvente orgânico polar é acetona. Outros podem incluir acetato de etilo, metiletil cetona, clorofórmio, etanol, metanol e outros. 0 termo "grupo funcional" é usado no presente documento para denotar os átomos ou grupos de átomos dentro de moléculas que são responsáveis pela característica física e química da molécula no que diz respeito às suas propriedades físicas e às possíveis reações que ela pode ser submetida com outros reagentes. Uma variedade de grupos funcionais é conhecida em relação aos compostos químicos. De acordo com uma forma de realização, o grupo funcional é um grupo diol presente no anel furano. Numa forma de realização descrita no presente documento, o grupo funcional "diol" refere-se aos dois grupos hidroxilo (grupos -OH) ligados a átomos de carbono adjacentes. 0 termo "agente oxidante" como usado no presente documento refere-se a qualquer substância numa reação que ganha eletrões e cujo número de oxidação é diminuído. Numa reação típica, o agente oxidante transfere facilmente átomos de oxigénio para um reagente, por exemplo, a 6-halopurina protegida com diol de fórmula (III), aumentando desse modo o seu teor de átomos de oxigénio.
No contexto da presente descrição os termos "substituição" e "que substitui", ou "substituir" que podem ser usados de modo intercambiável, denotam qualquer substituição de um átomo, uma fração, um grupo funcional, ou um substituinte numa molécula reagente, por, independentemente, outro átomo, uma fração, um grupo funcional ou um substituinte numa molécula reagente.
No contexto da presente revelação, o termo "substituição núcleofílica" refere-se a uma reação em que um reagente rico em eletrões, que tem um par de eletrões não partilhados, ou uma parte carregada negativamente, denominada como os "reagentes nucleófilos" ataca uma fração positiva ou parcialmente positiva de uma molécula de substrato (por exemplo, o carbono carboxílico de um cloreto de acilo) e substitui um grupo ou átomo (também chamado de "grupo abandonante", por exemplo o anião cloreto do substrato de cloreto de acilo ligado).
Numa forma de realização adicional descrita no presente documento, a oxidação do álcool primário na 6-halopurina protegida com diol de fórmula (III) ao derivado de ácido carboxilico correspondente é executada na presença de uma quantidade catalítica de um agente oxidante.
Uma lista não limitativa de agentes oxidantes que podem ser adequados para a oxidação de álcoois primários para os ácidos carboxilicos correspondentes, compreende metal ruténio (Ru), cloreto de ruténio, trióxido de cromo, periodato de sódio, dicromato de potássio, permanganato de potássio, óxido de prata, ácido nitrico, óxido de platina/oxigénio, 2,2,6,6-tetrametil-piperidina-l-oxil (TEMPO), clorito de sódio e qualquer combinação dos mesmos. Preferentemente, a dita oxidação é executada na presença de uma quantidade catalítica de RUCI3 e periodato de sódio. A conversão de derivado de ácido carboxilico de fórmula (IV) ao respetivo derivado de metilamida de fórmula (V) é executada por meio de substituição nucleofílica na presença de um agente de halogenação e depois de isso introduzir o reagente nucleofílico selecionado, por exemplo, metilamina. 0 termo "agentes de halogenação", conforme referido no presente contexto da revelação, refere-se a um agente capaz de substituir um grupo ou fração numa molécula com um átomo de halogénio. No contexto da presente revelação, o agente de halogenação substitui o grupo hidroxilo na fração de ácido carboxilico, tornando-o mais propenso à reação de substituição nucleofílica com o nucleófilo de metilamina, uma vez que o grupo substituído seria um anião halogénio, conhecido por ser uma base de Lewis fraca, ou seja, facilmente substituída pelo nucleófilo. Exemplos não limitativos de agentes de halogenação incluem cloreto de tionilo (SOCI2) , pentacloreto fosforoso (PCI5) . Preferentemente, o agente de halogenação é cloreto de tionilo.
Finalmente, o grupo de proteção na fração diol do anel furano é removido. Tipicamente e sem estar preso pela teoria, a remoção de grupos de proteção é uma reação de clivagem redutora, realizada na presença de ácidos fortes. A remoção do grupo de proteção de diol pode ser realizada na presença de um ácido forte e um solvente não prótico polar. De acordo com uma forma de realização, o ácido forte é HC1 e o solvente é tetrahidrofurano (THF). Outros solventes polares não próticos conhecidos na especialidade também podem ser utilizados nesta fase do processo de reação, incluindo, mas não limitado a sulfóxido de dimetilo (DMSO), dimetilformamida (DMF), dioxanos e hexametilfosforotriamida (HMPA).
De acordo com a presente revelação, o método de produção de IB-MECA é obtido de acordo com o seguinte esquema:
Uma vantagem do método da invenção é que também é aplicável a produção em grande escala de IB-MECA.
No contexto da presente revelação, a produção em larga escala refere-se a dezenas de gramas a quilogramas de quantidades de material do produto final. Conforme mostrado nos exemplos específicos, não há necessidade de procedimentos de purificação provisórios. Conforme apreciado pelos versados na especialidade, as etapas de purificação provisória levam a rendimentos mais baixos do produto final e, portanto, não são tipicamente adequados para produções em grande escala. Verificou-se que o método da invenção era adequado para produção em pequena escala e grande escala de IB-MECA.
Além disso, estabeleceu-se que o método da invenção é adequado para Boas Práticas de Fabrico (BPF) de IB-MECA. É bem conhecido que BPF denota o conjunto de regulações, códigos e orientações para o fabrico de substâncias de fármaco (também conhecidas como ingredientes farmacêuticos ativos (IFA)) e produtos de fármaco (conhecidos como produtos medicinais na Europa), dispositivos médicos, produtos de diagnóstico in vivo e in vitro, e alimentos. Nos Estados Unidos, as BPF são denominadas como "BPFa" ou "Boas Práticas de Fabrico atuais". Este termo é reconhecido mundialmente para o controlo e gestão de testes de fabrico e controlo de qualidade de produtos farmacêuticos.
Noutro aspeto da presente revelação, é proporcionada uma IB-MECA sintetizada quimicamente de fórmula (I), sempre que obtida.
Numa forma de realização adicional da presente revelação proporciona-se uma composição farmacêutica que compreende a IB-MECA sintetizada quimicamente sempre que obtida pelo método da invenção.
As composições farmacêuticas reveladas no presente documento podem ser usadas para o tratamento ou prevenção de várias doenças. 0 termo "tratamento' e semelhantes são usados no presente documento para referirem-se a obtenção de um efeito farmacológico e fisiológico desejado. 0 efeito pode ser profilático em termos de prevenção ou prevenção parcial de uma doença, sintoma ou condição da mesma e/ou pode ser terapêutico em termos de uma cura parcial ou completa de uma doença, condição, sintoma ou efeito secundário atribuído à doença. 0 termo "tratamento", como usado no presente documento, cobre qualquer tratamento de uma doença num mamífero, particularmente um ser humano, e inclui: (a) prevenir que a doença ocorra num indivíduo que possa estar predisposto à doença, mas ainda não foi diagnosticado como tendo isso, ou seja, fazer com que os sintomas clínicos da doença não se desenvolvam num indivíduo que possa estar predisposto à doença, mas ainda não experimenta ou exibe sintomas da doença; (b) inibir a doença, ou seja, parar ou reduzir o desenvolvimento da doença ou seus sintomas clínicos; ou (c) aliviar a doença, ou seja, causar a regressão da doença e/ou seus sintomas ou condições.
Uma lista não limitativa de doenças tratáveis pela composição revelada no presente documento compreende inflamação, como geralmente descrita no documento WO 2004/045627; documento WO 2005/063246; WO/2005/111053 e no documento WO 2006/059328; cancro, como geralmente descrito no documento W02000/040251, e pedido de patente provisório US N° 60/838.863; olho seco como geralmente descrito no pedido de patente PCT N° IL2006/000130; documento W02006/011130 e no pedido de patente US N° 11/604.905; replicação virai, como geralmente descrito no documento WO02/055085; osteoartrite como geralmente descrito no pedido PCT N° IL2006/001374; bem como ressorção óssea acelerada como geralmente descrito no documento WO 2006/048884.
EXEMPLOS
Materiais 6-Cloropurina-9-ribose (obtida na Wilshire Technologies) p-TsOH H2O (obtido na Aldrich) 2,2-dimetoxipropano (obtido na Aldrich)
Hidrato de cloreto de ruténio (III) (obtido na Aldrich) HC1 de 3-iodobenzilamina (obtido na Apollo) TBAI (obtido na Aldrich) CH3CN (obtido na Fisher) H2NCH3 (obtido na Aldrich) S0C12 (obtido na Aldrich)
NaI04 (obtido na Aldrich) Métodos
EXEMPLO 1: Sintese de IB-MECA 1. Preparação de Acetonida (III) 1,1 O procedimento de sintese
Acetonida de 6-cloropurina-9-ribose (III) foi preparada a partir de 6-cloropurina-9-ribose comercialmente disponível (II) por meio do tratamento com 2,2- dimetoxipropano na presença de ácido p-toluenossulfónico catalítico. A conversão do ribósido (II) à acetonida (III) requereu aproximadamente 48 horas para alcançar a conclusão a 20-25 °C. O método de tratamento final usado é delineado a seguir e envolveu a extinção com hidróxido de sódio aquoso, concentração da mistura até a secura seguido de um tratamento final aquoso extrator em cloreto de metileno. Acetonida (III) foi então isolada por meio da secagem em sulfato de magnésio, filtração para remover o agente de secagem, permuta de solvente em acetonitrilo para precipitar o produto, colheita por filtração e secagem a vácuo. Uma segunda colheita de acetonida (III) foi obtida por meio da concentração dos licores mãe e isolamento a partir de suspensão em acetonitrilo. O rendimento combinado (duas colheitas) de acetonida (III) de 6-cloropurina-9-ribose (II) foi de 85,7 %. A seguir está uma Delineação da etapa sintética realizada para a preparação de acetonida (III) (todos os reagentes, equivalentes em peso e volume são indicados com relação à entrada de 6-cloro-9-ribósido (II)):
Ribósido de fórmula II (1 equiv em peso) foi adicionado à acetona (23 vol) e a agitação da mistura de reação foi iniciada.
TsOH (0,05 equiv) e 2,2-dimetoxipropano (3,5 equiv) foram então adicionados à mistura de reação. A mistura de reação foi agitada a 20 °C-25 °C durante 48-96 horas durante o qual as amostras foram tomadas para determinar a conclusão da reação por meio de HPLC. A condição de conclusão foi determinada quando o ribósido (II) não é mais de (NMT)de 2 %. A reação foi então extinta pela adição de NaOH a 1 N (0,052 equiv) e agitação durante uma hora. A mistura resultante foi então seca usando evaporação giratória a 30 °C-40 °C. O residuo resultante foi então dividido em partições entre CH2CI2 (10 vol) e água (10 vol) , agitado durante 15 minutos e deixado que se sedimente.
As fases foram separadas e a fase aquosa foi extraida com CH2C12 (2x3 vol) .
Os extratos orgânicos foram combinados e secos em MgS04 (2,5 equiv em peso) . A mistura de extratos foi filtrada através de uma almofada de terras diatomáceas e o bolo foi com CH2CI2 (1,5 vol) . O filtrado foi concentrado até a secura por meio de evaporação giratória a 30 °C-40 °C. O residuo foi tornado suspensão em CH3CN (2 vol) a 55 °C-65 °C durante uma hora. A suspensão foi arrefecida até 0 °C-10 °C, então envelhecida a 0 °C-10 °C durante pelo menos uma hora. O produto foi então colhido por filtração e lavagem do bolo resultante com CH3CN frio (0,5 vol). O produto (o bolo) foi seco a 25°-35 °C para dar acetonida de fórmula III (primeira colheita). O rendimento esperado foi de 59-76 %; a pureza foi de 96,6 a 99,5 %.
Para aumentar o rendimento, o licor mãe foi recuperado para a segunda colheita: 0 filtrado foi concentrado a partir da segunda colheita até a secura. O residuo foi tornado suspensão em CH3CN (0,15 vol) a 55 °C a 65 °C durante pelo menos 30 minutos. O produto foi arrefecido até 0 °C-10 °C e envelhecido a 0 °C durante pelo menos uma hora. 0 produto (o bolo) foi colhido por filtração e lavado com CH3CN frio (0,03 vol). O produto foi seco a 25 °C-35 °C para dar acetonida de fórmula III (segunda colheita). O rendimento esperado foi de 9-14 %; a pureza foi de 96,2 a 97,8 % de Rendimento esperado de duas colheitas foi de 73-85 %. 1.1 Otimização do processo para a preparação de acetonida (III)
Ribósido de fórmula II (30 g) foi feito reagir com 2,2-dimetoxipropano, usando as condições estabelecidas (Etapas 1-3, na Delineação acima), para dar acetonida (III) como uma solução em acetona. A mistura foi extinta com solução de hidróxido de sódio aquoso a 1 N (Etapa 4, na Delineação acima) e dividida em porções. 1.2 Isolamento de acetonida (III) a partir de Água A solução de acetona acima foi concentrada, por meio de evaporação giratória sob pressão reduzida, a nove volumes então diluida com água (27 vol) e agitada mecanicamente durante 20 minutos. A temperatura do lote aumentada de 23 a 28 °C e alguma precipitação foi observada. A mistura foi arrefecida até 4 °C e envelhecida a 3-5 °C durante uma hora. A precipitação do material como um sólido cristalino fino foi observada. 0 precipitado foi colhido por filtração, lavado com água- acetona (2:1, 1,5 vol) e seco sob vácuo (30 in. Hg) a temperatura ambiente para propiciar acetonida (III) como um sólido amarelo pálido em 68 % de rendimento e 98,8 % de pureza (AUC, HPLC).
Com a finalidade de aprimorar o rendimento de acetonida (III), o seu isolamento foi realizado a partir de uma mistura de acetona/água mais concentrada. Portanto, a solução de acetona foi concentrada a nove volumes, como acima, então diluida com água (9 vol) e agitada durante 10 minutos A mistura foi concentrado ainda até 12,5 volumes (a razão estimada de acetona-água foi de 2,6:1) e o produto precipitou como um material cristalino fino. A mistura foi arrefecida com agitação até 5 °C, envelhecida durante 30 minutos então o produto foi colhido por filtração, lavado com água-acetona (2:1, 1,5 vol) e seco sob vácuo a temperatura ambiente para propiciar acetonida (III) como um sólido amarelo pálido em 80 % de rendimento e 99,3 % de pureza (AUC, HPLC). Tanto o rendimento como a pureza de acetonida (III) foram aprimorados usando este método. 1.3 Isolamento de acetonida (III) a partir de acetonitrilo A solução de acetona foi concentrada a seis volumes, sob pressão reduzida, e o produto precipitou a partir da mistura de reação extinta. Acetonitrilo (15 vol) foi requerido para solubilizar o volume dos sólidos. A mistura foi clarificada e o filtrado foi concentrado por meio de evaporação giratória sob pressão reduzida a três volumes. A suspensão resultante foi agitada a 60 °C (temperatura do banho) durante uma hora, então arrefecida até 5 °C e envelhecida durante uma hora. O produto foi colhido por filtração, lavado com água-acetona (2:1, 1,5 vol) e seco sob vácuo a temperatura ambiente para propiciar acetonida 2 como um sólido amarelo pálido em 65 % de rendimento e 98,5 % de pureza (AUC, HPLC).
Estava claro a partir destas experiências que a acetonida (III) era relativamente insolúvel em ambos água e acetonitrilo em comparação com acetona. Os melhores resultados tinham sido obtidos por meio de isolamento de acetonida (III) a partir de água/acetona. A reação foi repetida e acetonida (III) foi preparada em 79 % de rendimento (27,1 g) e 99,54 % de pureza (AUC, HPLC) a partir de ribósido (II) (30 g) usando as modificações descritas acima. As condições otimizadas permitiram a remoção da etapa de extração líquido-líquido, duas evaporações até a secura e a necessidade de isolar uma segunda colheita de acetonida (III). A eficácia melhorada do procedimento de tratamento final tem o tempo de ciclo reduzido significativamente para o isolamento de acetonida (III) · 2. Processo para a Preparação de Ácido Carboxílico (IV) 2.1 O procedimento de síntese
Acetonida (III) foi convertido em ácido carboxílico (IV) por meio de oxidação usando um sistema de tricloreto de ruténio/periodato de sódio em acetonitrilo aquoso. A reação é exotérmica, aquecendo relativamente rapidamente de 5 °C a 31 °C após adição do periodato de sódio. A seguir está uma Delineação das etapas sintéticas para a preparação de ácido carboxilico (IV): 1. Acetonida de fórmula III (1 equiv em peso) e acetonitrilo (14,9 vol) foram colocados num reator. 2. Além disso, ao reator RUCI3 (0,01 em peso, 1,6 % em mol) foi adicionado e então água (4 vol). 3. Então, iodeto de tetrabutilamónio (TBAI) foi adicionado ao reator (0,01 em peso, 1 % em mol). 4. A mistura resultante foi arrefecida até <5 °C. 5. À mistura de reação arrefecida NaI04 (1,5 em peso, 2 equiv) foi adicionado, de uma maneira porção a porção, mantendo a temperatura da mistura a <30 °C. 6. A mistura foi agitada a 15 °C-30 °C e monitorizada por TLC para a conclusão da reação. 7. 0 produto de reação foi filtrado para remover inorgânicos e o bolo filtrado foi enxaguado com acetonitrilo (6 vol). 8. 0 filtrado foi concentrado num rotovap até a secura a 30 °C-40 °C (temperatura do banho). Neste estágio, o produto foi descolorido por meio de evaporação de Ru04 volátil. 9. O residuo foi tornado suspensão em THF (1,67 vol) a 15 °C-25 °C e transferido do balão de rotovap num reator limpo. 10. THF (18,5 vol) foi adicionado no reator limpo e agitado durante 30 minutos. 11. 0 produto de etapa 10 foi então filtrado através de uma almofada de DE e o bolo foi enxaguado com THF (0,66 vol) . 12. O filtrado foi concentrado até a secura por meio de evaporação giratória a 30 °C-40 °C. 13. 0 resíduo foi tornado suspensão em CH3CN (2,33 vol) a 30-40 °C) até ficar completamente móvel. 14. O produto da etapa 13 foi então concentrado até a secura por meio de evaporação giratória a 30 °C-40 °C. 15. IPAc (Acetato de isopropilo) (17,5 vol) foi adicionado em porções a um reator via o balão de rotovap, e o produto de reação foi transferido ao reator. 16. Água (5 vol) foi também adicionada ao reator e a mistura no reator foi agitado durante duas horas. 17. As fases foram separadas e a fase orgânica foi lavada com água (5 vol). 18. As fases aquosas foram combinadas e extraídas de volta com IPAc (3 vol). 19. As fases orgânicas foram combinadas e secas em Na2SC>4 (1,67 equiv em peso) durante uma hora. 20. O produto foi filtrado para remover o agente de secagem e o filtrado (bolo) foi enxaguado com IPAc (2 vol). 21. O filtrado foi então colhido até a secura por meio de evaporação giratória (30 °C-40 °C). 22. 0 resíduo foi então seco num forno a vácuo a 30 °C-40 °C a peso constante. O sólido foi moído e a secagem continuada até que peso constante fosse alcançado. O rendimento esperado foi de 85 %, a pureza esperada foi de 92-93 % (HPLC). 2.1 Otimização do Tratamento Final para Ácido Carboxílico (IV)
Uma amostra foi removida do lote e arrefecida até 6 °C e uma suspensão muito espessa foi formada. Acetonitrilo (4 vol) foi adicionado, o qual dissolveu a maioria do material sólido, e a mistura foi de novo concentrada a quatro volumes. Após o arrefecimento até 6 °C, e mantendo durante uma hora, a amostra formou uma suspensão bem comportada. O produto foi colhido por filtração, lavado com água e seco para dar composto de fórmula (IV) como um sólido branco pérola em 95,3 % de pureza (AUC, HPLC). 0 restante da mistura de reação foi submetido a tratamento final como descrito no procedimento acima para dar ácido carboxilico (IV) em 77 % de rendimento contendo 7,0 % em peso de IPAc. Isto compara com o resultado de BPFa anterior para a preparação de acetonida (III) de 85 % de rendimento contendo 7,4 % em peso (IPAc). A reação de oxidação foi repetida e ácido carboxilico (IV) foi isolado por meio de cristalização a partir de água/acetonitrilo como descrito para a amostra acima. Nesta ocasião, a mistura de reação não descoloriu durante a tira de acetonitrilo/água inicial (Etapa 8 na Delineação acima) e ácido carboxilico (IV) foi isolado como um sólido cinza em 78 % de rendimento e 97,9 % de pureza (AUC, HPLC). Tal comportamento de "não descoloração", atribuido tentativamente à execução da reação de oxidação a <25 °C, foi observado durante a preparação de um lote de BPFa anterior de IB-MECA e não afetou a qualidade do IFA produzida. A análise de Karl Fischer indicou que o lote continha 0,19 % de água. 2.2 Controlo de exotermia tardia na preparação de ácido carboxilico (IV) A oxidação de acetonida (III) foi acompanhada por uma exotermia tardia, após a adição de periodato de sódio. A interrupção do arrefecimento ativo resulta em rápido aquecimento do lote de 5 a 30 °C. Isto apresenta um risco significativo para a segurança, particularmente sobre a ampliação do equipamento de fabrico fixo.
Com a finalidade de controlar melhor a exotermia uma adição inversa do substrato (acetonida (III)) à mistura de tricloreto de ruténio e periodato de sódio foi realizada. A acetonida (III) (5 g) foi adicionada como uma solução em acetonitrilo- água à mistura oxidante em água a 30-35 °C ao longo de duas horas. A reação foi completada após 16 horas como regularmente observado para o modo usual de adição. Usando as condições de tratamento final melhoradas, mas arrefecendo até 20 °C ao invés de 5 °C, obteve-se o composto de fórmula (IV) como um sólido branco em 62 % de rendimento e 99,3 % de pureza (AUC, HPLC) . Uma segunda colheita de material foi isolado por filtração dos licores mãe, onde ocorreu a cristalização adicional, lavagem com água e secagem propiciaram o composto de fórmula (IV) como um sólido branco pérola em 19 % de rendimento e 98,2 % de pureza (AUC, HPLC). O rendimento combinado para duas colheitas de composto de fórmula (IV) foi de 81 %. Ambas as colheitas foram adequadas para utilização na seguinte etapa (isto é, preparação de acetonida de IB-MECA (VI)). 2.3 Otimização das condições para ácido carboxílico (IV) A acetonida (III) (25 g) foi convertida a ácido carboxílico (IV) utilizando a adição inversa do substrato à mistura oxidante. Quando a oxidação foi completada, o lote foi filtrado para remover impurezas inorgânicas e o bolo de filtro foi lavado com acetonitrilo (6 vol). O filtrado foi diluído com água adicional (3 vol) para dar uma solução de ácido carboxílico (IV) em acetonitrilo (aproximadamente 21 vol) e água (aproximadamente 7 vol). O lote foi concentrado por meio de destilação a vácuo a 26-36 °C a oito volumes. A razão de acetonitrilo-água estimada neste momento foi de 40:60 respetivamente. O lote foi arrefecido até 5-10 °C para induzir a cristalização e envelhecido durante uma hora. O produto foi colhido por filtração, lavado com água e seco para dar composto de fórmula (IV) como um sólido branco em 75 % de rendimento e 99, 75 % de pureza (AUC, HPLC).
Este processo otimizado eliminou a necessidade de um tratamento final extrator, utilização de THF e IPAc, uma filtração e quatro evaporações até a secura. O tempo de ciclo para o isolamento de ácido carboxílico (IV) foi significativamente reduzido e o produto foi isolado de uma forma mais fácil de se lidar. Quando corrigidos para o conteúdo de IPAc, os rendimentos para os procedimentos existentes e recentemente desenvolvidos foram comparáveis (77 versus 75 % respetivamente) e o ácido carboxilico (IV) foi isolado em maior pureza por meio de cristalização a partir de acetonitrilo-água (97,9-99,7 %) . 3. Processo para a preparação de acetonida de IB-MECA (VI) 0 ácido carboxilico (IV) é convertido em Acetonida de IB-MECA (VI) ao longo de três etapas como delineado a seguir. 0 ácido carboxilico (IV) foi primeiro convertido em cloreto de ácido por meio do tratamento com cloreto de tionilo em acetonitrilo, então em amida (V) por meio da reação com metilamina na presença de diisopropiletilamina (DIPEA) . 0 acoplamento de amida (V) com cloridrato de 3-iodobenzilamina dá Acetonida de IB-MECA (VI). Os intermediários cloreto de ácido e amida (V) não são isolados. 3.1 Purificação de cloridrato de 3-iodobenzilamina A qualidade de cloridrato de 3-iodobenzilamina teve um impacto significativo no resultado da síntese. Em particular, sabe-se que cloridrato de 3-bromobenzilo, uma impureza presente em cloridrato de 3-iodobenzilamina, persiste durante o processamento a jusante incluindo o IFA. Um limite superior de ^0,5 % foi estabelecido para o cloridrato de 3-bromobenzilamina em cloridrato de 3-iodobenzilamina para a preparação bem-sucedida de IB-MECA. Uma vez que um fornecimento comercial adequado de cloridrato de 3-iodobenzilamina não estava disponível for o trabalho de otimização, os métodos de purificação foram investigados.
Um estudo de solubilidade foi realizado em cloridrato de 3-iodobenzilamina usando os solventes utilizado na síntese de IB-MECA, cujos resultados são delineados no Quadro 1 a seguir. Cloridrato de 3-iodobenzilamina recristalizou a partir de solventes próticos, mas era insolúvel em solventes orgânicos apróticos. Não foi observado aumento da pureza para suspensões quentes (refluxo) em solventes orgânicos apróticos.
Quadro 1 - Estudo de solubilidade em cloridrato de 3- iodobenzilamina
A recristalização a partir de água (4 vol) reduz o nível de cloridrato de 3- bromobenzilamina em cloridrato de 3-iodobenzilamina para dentro de níveis aceitáveis. Com a finalidade de gerar um fornecimento para utilização na execução da de prova de conceito, cloridrato de 3-iodobenzilamina (150 g, por exemplo, Apin) foi recristalizado a partir de água em 78,6 % de rendimento. A concentração de cloridrato de 3-bromobenzilamina foi reduzida de 0,92 % a 0,38 %.
Um lote de ácido carboxílico (IV), preparado usando as condições modificadas, foi convertido em acetonida de IB-MECA (VI) usando o procedimento delineado a seguir. Todos os equivalentes de reagente, peso e volume são indicados com relação à entrada de ácido carboxilico (IV). 1. 0 derivado de ácido carboxilico de fórmula IV (1 equiv em peso) foi misturado com acetonitrilo (10 vol) que formou uma suspensão pesada e a suspensão pesada foi agitada a 20 °C-25 °C; 2. À suspensão agitada um agente de halogenação, nomeadamente, cloreto de tionilo (1,6 equiv) foi adicionado e a mistura foi agitada durante pelo menos uma hora para formar uma solução; 3. A reação foi monitorizada para a conclusão por meio de TLC eluindo com IPAc-MeOH (10:1). 4. A solução de reação foi concentrada a um óleo (para remover o cloreto de tionilo) por meio de evaporação giratória a 20 °C (temperatura do banho). - Acetonitrilo (0,5 vol) foi adicionado e a mistura foi concentrada a óleo uma vez mais. Este óleo compreendia o cloreto de ácido concentrado. 5. O cloreto de ácido foi redissolvido em acetonitrilo (10,4 vol) e arrefecido até <2 °C enquanto se agitava. 6. Metilamina (solução a 2 M em THF, 1,05 equiv) foi adicionado e a temperatura da mistura foi mantida a <5 °C. Um precipitado branco (suspeita-se que seja cloridrato de metilamina) foi observado no reator. 7. O produto foi agitado a <5 °C durante pelo menos 15 minutos. 8. DIPEA (1,5 equiv) foi então adicionado e a temperatura do sistema foi mantida a <5 °C. 9. O arrefecimento ativo foi descontinuado e a mistura de reação foi deixada que se aquecesse até 20 °C ao longo de aproximadamente duas horas. 10. A reação foi monitorizada para a conclusão por meio de TLC eluindo com IPAc-MeOH (10:1). Ao completar, uma solução de amida (V) em MeCN/THF foi obtida. 11. À solução de amida (V) cloridrato de 3-iodobenzilamina (1,35 equiv) foi adicionado seguido de DIPEA (5,0 equiv). 12. A mistura foi aquecida até 70 °C e monitorizada para a conclusão da reação por meio de HPLC. O tempo de reação esperado foi de 14-16 horas e a condição de conclusão foi de <0,7 % de amida (V) restante. 13. Ao completar, o produto foi arrefecido até <40 °C e concentrado a um óleo por meio de evaporação giratória. A espuma neste momento foi especialmente evitada. 14. O residuo foi então dissolvido em IPAc (8 vol). 15. Ao residuo dissolvido NaHCCb aquoso saturado (7 vol) foi adicionado e a mistura foi agitada durante pelo menos 30 minutos. 16. A agitação foi então interrompida para permitir a sedimentação, e separação das fases. 17. A fase orgânica foi lavada com água (4 vol). 18. As fases aquosas combinadas foram extraídas de volta com IPAc (2 x 3,4 vol). 19. Os extratos orgânicos foram combinados e concentrados a um resíduo por meio de evaporação giratória. 20. O produto foi então tornado suspensão em MeOH (4 vol) então concentrado a um resíduo por meio de evaporação giratória. 21. MeOH (4 vol) foi então adicionado ao produto da etapa 20 e aquecido até a dissolução (aproximadamente 65 °C) com agitação. 22. O produto da etapa 21 foi então arrefecido até <30 °C para induzir a cristalização. 23. O produto cristalizado foi então colhido por filtração e o bolo de filtro foi lavado com MeOH (1,8 vol) arrefecido (13 °C) . 24. O bolo foi seco a 30 °C-40 °C a vácuo para dar acetonida de IB-MECA (VI). 25. A recristalização a partir de MeOH e a secagem foram repetidas conforme necessário para obter acetonida de IB-MECA (VI) dentro de especificações de libertação. 0 rendimento esperado foi de 48 %. A acetonida de IB-MECA (VI) foi isolada como um sólido branco em 80 % de rendimento e 99, 52 % de pureza (AUC, HPLC) após uma única recristalização a partir de metanol. A impureza derivada de cloridrato de 3-bromobenzilaina foi observada numa concentração de 0,21 % (especificação: <0,5 %) e todas as outras impurezas foram <0,1 %. Estes resultados demonstraram que as modificações usadas para preparar acetonida (III) e ácido carboxilico (IV) produziram o material que era adequado para utilização na preparação de acetonida de IB-MECA (VI). Também implicaram que a utilização de composto de maior qualidade de fórmula (IV) (98,2-99,3 % de pureza, anteriormente 92-93 %) permitiu a preparação de acetonida de IB-MECA (VI) em pureza muito alta sem a necessidade de recristalizações múltiplas. Os dados de HPLC também indicaram que a amida (V) pode ser purgada com sucesso a partir de uma concentração de IPC de até 2,3 % durante o isolamento de acetonida de IB-MECA (VI). 4. Processo para a preparação de IB-MECA (I) A IB-MECA (I) foi preparada por meio da desproteção de acetonida de IB-MECA (VI) usando ácido clorídrico aquoso. O lote de acetonida de IB-MECA (VI) acima foi desprotegido, usando as etapas de método delineadas a seguir (Etapas 1-10), para dar IB-MCA (I) como um sólido branco em 90 % de rendimento e 99, 67 % de pureza (AUC, HPLC). A concentração da impureza derivada de cloridrato de 3-bromobenzilamina foi de 0,18 % e sem outras impurezas foram de >0,1 %. 1. A acetonida de IB-MECA (VI) (1 equiv em peso) e THF (5 vol) foram adicionados a um reator. 2. A agitação foi iniciada seguida da adição de ácido clorídrico a 1 N (5 vol). A mistura aquecida de 16 °C a 25 °C. 3. Então, a mistura foi ativamente aquecida até 50 °C e a
conclusão da reação foi monitorizada por meio de HPLC. Condição de conclusão: ^1,5 % de acetonida restante. O tempo de reação esperado foi de oito horas. Se não estivesse completa após oito horas, a temperatura do lote era diminuída até 40 °C para evitar a formação de impurezas. 4. O produto foi filtrado a 40 °C. 5. O produto filtrado foi então arrefecido até pelo menos 15 °C então extinto em NaHCCt saturado (15 vol) mantendo a temperatura a 10 °C - 25 °C. O produto precipitou em contato com a base. 6. A mistura foi agitada a 10 °C - 25 °C durante pelo menos 12 horas. 7. Os sólidos foram colhidos por filtração e o bolo filtrado foi enxaguado com H2O (5 x 0,95 vol). 8. O produto lavado foi então tornado suspensão em metanol-água (9:1,9,9 vol) a 50 °C durante pelo menos 30 minutos então arrefecido até 15 °C - 25 °C. 9. O produto foi colhido por filtração e o bolo de filtro foi lavado com metanol-água (9:1,0,27 vol). 10. O produto foi seco a 30 °C - 40 °C a vácuo para dar IB-MECA (I), rendimento esperado foi 81 %. 11. O produto foi tornado suspensão novamente em água (4,14 vol) a 35 °C - 45 °C durante pelo menos três horas. 12. O produto que foi tornado suspensão novamente foi então arrefecido até 25 °C então colhido por filtração. 13. O bolo filtrado foi lavado com água (2x1 vol). 14. O bolo lavado foi então seco a 55 °C - 65 °C para dar IB-MECA (I). Recuperação esperada foi 78 %. EXEMPLO 2: Prova de Conceito para síntese em grande escala de IB-MECA (I)
Com a finalidade de demonstrar as condições otimizadas desenvolvidas para a síntese de IB-MECA (I) a partir de 6-cloropurina- 9-ribósido (II), os procedimentos acima foram realizados para a preparação de 50 g de IB-MECA (I). Assim, 6-cloropurina- 9-ribósido (II) foi convertido em acetonida (III) usando o método descrito a seguir. Todos os equivalentes de reagente, peso e volume são indicados com relação à entrada de ribósido Método Otimizado para a preparação de acetonida (III) 1. Ribósido (II) (1 equiv em peso) foi adicionado a um reator seguido da adição de acetona (23 vol) e agitação. 2. Ao reator TsOH (0,05 equiv) foi então adicionado seguido de 2,2-dimetoxipropano (3,5 equiv). 3. A mistura foi agitada a 20 °C - 25 °C durante 48-96 horas e testada para a conclusão da reação por meio de HPLC. Condição de conclusão: ribósido NMT a 2 %. 4. A reação foi extinta pela adição de NaOH a 1 N (0,052 equiv) e agitação durante uma hora. 5. O produto foi concentrado por meio de evaporação giratória (30 °C - 40 °C) a nove volumes. 6. Água (9 vol) foi então adicionada. 7. O produto foi então concentrado por meio de evaporação giratória (30 °C - 40 °C) a 12,5 volumes. 8. A mistura foi arrefecida até 0 °C - 5 °C; e mantida a 0 °C - 5 °C durante pelo menos uma hora. 9. Colher o produto por meio de filtração por sucção, seguido de enxagúe com íbO/acetona (2:1, 1,5 vol) fria (0 °C - 5 °C). 10. O produto foi então seco a 40 °C para dar acetonida (III). O rendimento esperado foi de 79 %. A acetonida (III) foi isolada como um sólido branco como cristais amarelo-pálido em 82,2 % de rendimento (153,1 g) a partir de 6-cloropurina- 9-ribósido (II)(163,3 g) em
99,58 % de pureza (AUC, HPLC). A reação foi completada após 63 horas (Etapa 3 na Delineação acima) e foi mantida durante a noite (14 horas) no final da etapa 7. A temperatura do lote imediatamente antes da filtração na
Etapa 9 (na Delineação acima) foi de 2 °C e o tempo de secagem foi de 17 horas. Nenhum problema de processamento foi encontrado na execução do lote. A acetonida (III) (147,2 g) foi levada adiante e convertida no composto de fórmula (IV) usando o método descrito a seguir. Todos os eguivalentes de reagente, peso e volume são indicados com relação à entrada de acetonida (III). Método otimizado para a preparação de ácido carboxilico (IV) 1. NalCq (2,30 eguiv) , TBAI (1 % em mol) e água (2 vol) foi adicionado a um reator e agitado para formar uma suspensão. 2. RUCI3 (1,6 % em mol) foi adicionado e o recipiente de pesagem foi enxaguado com água (1 vol). 3. A mistura de reator foi aguecida até 30 °C com agitação. 4. A acetonida (III), como uma solução em acetonitrilo (12 vol) e água (1 vol) foram carregadas à mistura de reação e a temperatura foi mantida a 30 °C-35 °C. Esperava-se que a adição tomasse duas horas para completar-se. Quando a adição estava completa, o recipiente que continha a solução de acetonida (III) com acetonitrilo (3 vol) foi enxaguada e adicionada ao produto. 5. A mistura foi arrefecida a 30 °C - 35 °C e monitorizada para a conclusão da reação por meio de TLC. O tempo de reação esperado é de 16 horas. 6. O produto foi arrefecido a 20 °C - 25 °C e filtrado para remover impurezas inorgânicas. 7. O reator e bolo do filtro foram enxaguados com acetonitrilo (6 vol) e os filtrados foram diluídos com água (3 vol). 8. Os filtrados foram concentrados a oito volumes por meio de evaporação giratória a 25 °C-35 °C. Neste estágio o produto foi descolorido por meio de evaporação de volátil RUO4. 9. 0 produto foi arrefecido até 5 °C - 10 °C para induzir a cristalização e envelhecido durante pelo menos uma hora. 10. O produto foi então colhido por filtração e o bolo de filtro foi lavado com água (3x3 vol). 11. O produto foi seco a 35 °C - 45 °C a vácuo para dar o ácido (IV). Rendimento esperado é de 75 %. A acetonida (III) foi carregada à mistura de reação ao longo de três horas e alcançou uma temperatura máxima do lote de 36 °C. A oxidação foi completada após 14 horas
(análise de TLC) . Após o arrefecimento até 20 °C - 25 °C (Etapa 6 na Delineação acima) o lote inesperadamente escureceu, mudando de laranja a verde, indicando uma mudança no estado de oxidação das espécies de ruténio de RuVI a Ru111. Também, o lote não descoloriu durante a concentração para reduzir a concentração de acetonitrilo. Ácido (IV) foi finalmente isolado como um sólido verde escuro em 63 % de rendimento (96,2 g) e 98,9 % de pureza (AUC, HPLC). Uma vez que estudos anteriores mostraram que a cor causadora de impurezas foi purgada durante o processamento a jusante, o produto foi transportado sem purificação adicional. O ácido carboxilico (IV) (75 g) foi convertido em acetonida de IB- MECA (VI) usando o método descrito no Exemplo 1. A reação de cloração, para preparar o cloreto de ácido, estava completa após 70 minutos (Etapa 3 na Delineação no Exemplo 1) e o lote espumou consideravelmente durante a concentração (Etapas 4 e 5 no Exemplo 1) . A metilamina (solução a 2 M em THF) foi adicionada à solução de cloreto de ácido ao longo de 16 minutos e a temperatura máxima do lote foi de 5 °C. A conversão de cloreto de ácido a amida (V) foi completada após duas horas durante cujo tempo o lote foi aquecido de 5 °C a 17 °C (Etapas 10 e 11 no Exemplo 1) . O acoplamento de cloridrato de 3-iodobenzilamina com amida (V) requereu 16 horas para alcançar a conclusão (Etapa 13 no Exemplo 1) . Durante o tratamento final extrator, uma quantidade siqnificativa de material sólido foi observada.
Na Etapa 17 (no Exemplo 1) NaHC04 excesso precipitou da mistura e pode ser eliminada pela adição de mais água. Durante a Etapa 18 (no Exemplo 1) o produto precipitou e requereu a adição de água (5 vol) e IPAc (5 vol) para redissolver a acetonida de IB-MECA (VI). A análise de HPLC da camada aquosa no final da etapa 18 (no Exemplo 1) indicou que a acetonida de IB-MECA (VI) não estava presente numa concentração significativa. Como tal, foram omitidas as retro-extrações da fase aquosa com IPAc (Etapa 19 no Exemplo 1). A acetonida de IB-MECA (VI) foi isolada finalmente como um sólido verde pálido em 75,2 % de rendimento (91,6 g) e 99,79 % de pureza. A "bromo- impureza", presente em cloridrato de 3-iodobenzilamina a 0,38 %, foi observada numa concentração relativa de 0,21 %. O lote foi significativamente, mas não completamente descolorido (entrada de ácido carboxilico (IV) era verde escuro) no final do isolamento procedimento.
A acetonida de IB-MECA (VI) (85 g) foi desprotegida, usando o método delineado no Exemplo 1, para dar IB-MECA (I) como um sólido branco em 84,5 % de rendimento (67 g) e 99,83 % de pureza. A clivagem de acetonida foi completada após 9,5 horas (Etapa 3 no Exemplo 1) e o produto descolorido durante a colheita após a suspensão de metanol-água (Etapa 9 no Exemplo 1). Após a suspensão em água para remover metanol residual, o produto foi filtrado muito lentamente e foi transferido para o secador com grande dificuldade. A pureza do IB-MECA manteve-se inalterada entre o isolamento inicial do metanol-água e após ressuspender a partir de água. EXEMPLO 3: Produção de BPFa de IB-MECA (I)
Fabrico de BPFa de Acetonida de 6-Cloropurina-9-ribósido A um reator de 200 L com agitação moderada foram carregados acetona (115 L, 23 vol) e 6-cloropurina-9-ribósido (5,0 kg, 17,4 mol, 1,0 em peso/1,0 vol).
Subsequentemente, p-Ts0H»H20 (166 g, 0,88 mol, 0,05 equiv, 0,033 em peso) e 2,2-dimetoxipropano (7,6 L, 62 mol, 3,54 equiv, 1,52 vol) foram adicionados e a suspensão amarela resultante agitada a temperatura ambiente. Após 45 h, retirou-se uma amostra da solução verde-amarelo resultante e a análise por HPLC revelou que o material de partida estava presente a 0,42 % por conversão (pureza total 96,9 % de área). O lote foi neutralizado pela adição de NaOH a 1 N (900 ml, 0,90 mol, 0,05 equiv, 0,18 vol). Esta adição tomou aproximadamente 2 min; o pH final foi pH 7. O lote foi deixado em agitação durante 1 h. A mistura amarela turva resultante foi concentrada sob pressão reduzida a 35 ± 5 °C no evaporador giratório ao longo de um periodo de 8 h, até um volume de 45 L (9,0 vol) ter sido alcançado. O concentrado foi armazenado sob N2 a 2-8 °C. O concentrado foi transferido a um reator de 200 L e começou a agitação. Adicionou-se água (45 L, 9,0 vol) e a suspensão diluída resultante foi agitada durante 55 min. O lote foi transferido em porções para um reator de 72 L reator montado numa manta de aquecimento equipada para destilação a vácuo. A destilação a 35 ± 5 °C começou e prosseguiu até atingir um volume de lote de 62 L (12,4 vol) (a destilação foi realizada durante um período de dois dias e incluiu 15 horas de envelhecimento a ^30 °C uma vez concluída) . O lote foi transferido para um reator de 72 L montado num banho de arrefecimento. 0 lote foi arrefecido durante um período de 4½ h até que a temperatura atingisse <5 °C e foi agitado durante uma 1 h adicional. Os sólidos foram filtrados utilizando papel de filtro Sharkskin e o bolo foi enxaguado com 2:1 de água/acetona arrefecida (7,5 L, 1,5 vol) (0 tempo de filtração total foi de aproximadamente 1 hora 40 minutos e incluiu empurrar N2 através do bolo com a finalidade de ajuda-lo a secar) . Os sólidos húmidos (5,99 kg) foram transferidos para seis bandejas de secagem de vidro e secos sob vácuo num forno a 40 + 5 °C. Após secagem durante 47 h, o lote foi embalado em LDPE de 4 mil (sacos duplos) sob N2 e armazenado num tambor de fibra. Isto proporcionou acetonida de 6-cloropurina-9-ribósido (4505 g, 79 %) .
Fabrico de BPFa de Acetonida de IB-MECA A um reator de 72 L apoiado num banho de arrefecimento, foi carregado CH3CN (37 L, 14,8 vol). A agitação começou à temperatura ambiente. A isto foi adicionada acetonida de 6-cloropurina (2234 g e 266 g, total = 2500 g = 1,0 em peso =1,0 vol, 7,65 mol), hidrato de cloreto de ruténio(III) (25 g, 0,121 mol, 0,016 equiv, 0,010 em peso), água (10 L, 4,0 vol), e TBAI (25 g, 0,068 mol, 0,009 equiv, 0,010 em peso). A mistura resultante foi arrefecida até 5 °C ao longo de 1 h utilizando um banho de arrefecimento de gelo-água, e NalCg (3750 g, 17,5 mol, 2,3 equiv, 1,5 em peso) foi adicionado ao longo de 2 min enquanto se mantinha a temperatura interna do lote <10 °C. O banho de gelo/solvente foi esvaziado após 50 min e o lote foi deixado que se aquecesse até a temperatura ambiente (A temperatura do lote atingiu um máximo de 33 °C ao longo de um periodo de duas horas. Um banho de água fria foi aplicado para prevenir que a temperatura do lote excedesse esta temperatura). A suspensão espessa de laranja-castanha resultante foi agitada a 15-30 °C durante 21 h. A análise por TLC (IPAc, deteção de UV) mostrou o desaparecimento da acetonida de 6-cloropurina- 9-ribósido. A suspensão amarela (21 °C) foi filtrada ao longo de um periodo de 30 min até o gotejamento cessar; CH3CN (15 L, 6,0 vol) foi utilizado como um enxagúe do reator e bolo. O filtrado foi concentrado em três porções no evaporador giratório com o banho de água ajustado a 40±5 °C ao longo de um periodo de 11 h. A um reator de 72 L foram carregados o resíduo resultante (7,7 kg) e água purificada (22,5 L, 9 vol). A agitação à temperatura ambiente foi iniciada. Após 1 h, o lote (23 °C) foi filtrado, e o reator e o bolo foram enxaguados com água purificada (7,5 L, 3 vol) . 0 bolo húmido (4,7 kg) foi transferido para seis bandejas de secagem e seco no forno de vácuo ajustado a 40 °C durante seis dias. O IPC KF (especificação definida em <0,6 %) e 1H RMN (DMSO-de) mostraram material aceitável. Isto propiciou o ácido de 6-cloropurina (2145 g, 82 %) que foi armazenado sob N2 em jarras de vidro âmbar com tampas revestidas com Teflo.
Procedimento Típico para o Fabrico de Acetonida de IB-MECA Bruta A um reator de 72 L, foi carregado ácido de 6- cloropurina [2600 g, 7,63 mol, 1,0 em peso=l,0 vol] usando CH3CN (31,7 L, 12,2 vol) para realizar a transferência, e a agitação foi iniciada. Cloreto de tionilo (889 ml, 12,2 mol, 1,60 equiv, 0,342 vol) foi adicionado à suspensão espessa cinza e a mistura foi agitada a <30 °C durante 4 h. Aproximadamente 0,5 ml da solução escura resultante foi adicionado a MeOH (2 ml, grau de HPLC, Fisher), e a análise por meio de TLC (deteção de UV, IPAc/MeOH, 10:1) mostraram o desaparecimento do material de partida. Ao longo de um período de 6, 5 h, a solução do lote foi concentrada sob vácuo no evaporador giratório até a destilação ter cessado (o banho de água foi inicialmente ajustado a 25 ± 5 °C e gradualmente aumentado até 35 ± 5 °C para isto); CH3CN (825 ml, 0,32 vol) foi usado para enxaguar o reator. A fonte de calor do banho de água foi desligada e CH3CN (7,6 L, 2,9 vol) adicionado ao resíduo no balão. Sem vácuo, o balão foi girado até o lote se tornar totalmente móvel e depois foi transferido a um reator de 72 L posicionado numa banheira de aço. A agitação foi iniciada e mais CH3CN (25,5 L, 9,8 vol) foi adicionado. 0 lote foi arrefecido usando um banho de gelo-água/solvente até que a temperatura interna do lote fosse <2 °C (isto levou 1 h); então metilamina a 2 M em THF (4004 ml, 8,01 mol, 1,05 equiv, 1,54 vol) foi adicionado via um funil de adição de 5 L ao longo de um período de 52 min enquanto se mantinha a temperatura interna do lote <7 °C. Subsequentemente, DIPEA (1976 ml, 11,3 mol, 1,5 equiv, 0,76 vol) foi adicionado via um funil de adição de 5 L ao longo de 1 h; a agitação foi continuada a <7 °C durante um mínimo de 1 h, o banho de arrefecimento foi drenado, e a agitação continuada durante 11 h enquanto o lote era deixado que se aquecesse até a temperatura ambiente (o pH do lote foi 9) . Tipicamente a temperatura mínima do lote para estas operações foi de 0 °C. A análise por meio de TLC (deteção de UV, IPAc/MeOH, 10:1) mostrou o desaparecimento do ácido de 6-cloropurina/acilo cloreto e a formação de um produto principal de alto desempenho. O lote foi transferido para outra configuração do reator de 72 L num manto de aquecimento, equipado com um condensador arrefecido a água; CH3CN (1,3 L, 0,5 vol) foi usado para auxiliar a transferência. A agitação foi iniciada e adicionou-se 3-iodobenzilamina»HCl (2777 g, 10,30 mol, 1,35 equiv, 1,068 em peso). Subsequentemente, DIPEA (6656 ml, 38 mol, 5,0 equiv, 2,56 vol) foi adicionado e a mistura aquecida a 70 ± 5 °C durante 25 h. A análise por meio de HPLC mostrou 0,70 % da 6-cloropurina amida restante por conversão, encontrando assim a especificação <0,70 %. A fonte de calor foi desligada e o lote foi deixado a arrefecer durante a noite. Ao longo de um período de 8 h, o lote foi concentrado sob vácuo no evaporador giratório a 40 ± 5 °C até a destilação ter cessado; CH3CN (1650 ml, 0,63 vol) foi usado para enxaguar o reator. Com a ajuda de IP Ac (5,36 L, 2,1 vol), o resíduo foi transferido a um reator de 72 L. IPAc adicional (20,4 L, 7,85 vol) foi adicionado ao reator e a agitação iniciada. A isto foi adicionado bicarbonato de sódio saturado aquoso (22,2 L, 8,5 vol) . Após 30 min de agitação, o sistema bifásico foi deixado que se sedimente durante 10 min e a fase aquosa inferior foi recolhida (água adicional (5 L) foi adicionada para dissolver a quantidade menor de sólidos restantes na mistura bifásica). A fase orgânica restante foi lavada com água (12,7 L, 4,9 vol) com tempo de agitação de 25 min e tempo de sedimentação de 38 min. A fase orgânica combinada foi concentrada sob vácuo no evaporador giratório a 40 ± 5 °C até que a destilação tenha cessado (ao longo de um periodo de 6 h). 0 cartucho foi enxaguado com IPAc (825 ml, 0,32 vol). Em estágios, o residuo resultante foi tornado suspensão no balão do evaporador giratório com MeOH (12,7 L, 4,9 vol) e concentrado até que a destilação tenha cessado (4,5 h). Isto proporcionou acetonida de IB-MECA bruta (7,2 kg) como um sólido bege húmido que foi armazenado para posterior processamento e combinação de lote. A análise por HPLC mostrou acetonida de IB-MECA a 91,3 % de área de pureza.
Purificação de Acetonida de IB-MECA Bruta A acetonida de IB-MECA húmida de MeOH bruta (15 kg, 91 % de área) foi recristalizada a partir de MeOH (34 L) a 60-65 °C. O bolo de filtro resultante foi enxaguado com MeOH arrefecido (15,3 L) e transferido para oito bandejas de secagem (peso do lote 10 kg) . A análise por meio de HPLC mostrou acetonida de IB-MECA a 65 % em pureza de área presente no filtrado. Foi estimado a partir da altura do pico que 1 kg deste material foi sacrificado para esta operação. O lote foi seco no forno de vácuo ajustado a 40 °C durante aproximadamente 22 h (7 945 g) . A análise por HPLC mostrou o produto desejado com 99,0 % em pureza de área contaminada com duas impurezas significativas em RRT 0, 64 (0,32 % de área) e RRT 1,30 (0,58 % de área). Os espetros de massa destes picos são: RRT= Ο,64 MM = 424,19 m/e: 424,19 (100 %) , 425, 19 (23, 9 %) , 426, 19 (4, 0 %) , 425, 18 (2,2 %) C, 59,42; H, 5,70; N, 19,80; O, 15,08. RRT 1,30 MM = 752,34 gr/mol m/e: 752,01 (100, 0 %), 753, 01 (32,4 %), 754,02 (4,5 %) , 754,01 (1,5 %) C, 43,10; H, 3,48; I, 33,74; N 11,17; O 8,51
Esta material foi recristalizado de novo a partir de MeOH (23,8 L) a 60-65 °C. O bolo de filtro resultante foi enxaguado com arrefecido MeOH (2 x 8 L) . O tempo total de filtração foi de 85 minutos. O bolo foi armazenado sob um fluxo de N2. A análise do bolo por meio de HPLC mostrou o produto desejado com 99,77 % em pureza de área contaminado com duas pequenas impurezas significativas em RRT 0,64 (0,07 % de área) e RRT 1,30 (0,16 % de área). O lote foi transferido a seis bandejas de secagem (peso do lote 7,4 kg) em vez de realizar a terceira recristalização opcional. O lote foi seco no forno de vácuo ajustado a 40 °C durante aproximadamente 60 h. Isto proporcionou a acetonida de IB-MECA (7097 g) como um sólido branco após a embalagem em quatro frascos de vidro âmbar; o armazenamento foi a temperatura ambiente.
Fabrico de BPFa de IB-MECA A um reator de 72 L foram carregados THF (18,1 L, 5,1 vol) , acetonida de IB-MECA (3,55 kg, 6,45 mol, 1,0 em peso/1,0 vol), e HC1 aquoso a 1 N (17,8 L, 17,8 mol, 2,76 equiv, 5,0 vol) . A suspensão de agitação verde pálida resultante foi aquecida a 50 ± 5 °C durante aproximadamente 8 h em cujo ponto a análise de HPLC mostrou 1,16 % de acetonida de IB-MECA restante wrt IB-MECA (atendendo assim à especificação ^1,5 %). O lote foi deixado a arrefecer até aproximadamente 40 °C e então filtrado através de um filtro em linha através de uma bomba de transferência. 0 reator vazio e a linha de transferência foram enxaguados com THF (600 ml, 0,17 vol). O filtrado resultante foi armazenado na câmara fria (2-8 °C) durante a noite. A um reator de 200 L foi adicionado NaHCCú saturado aquoso arrefecido (53,6 L, 15 vol, 16 °C) através de um filtro em linha e a agitação foi iniciada. 0 filtrado rico em IB-MECA (15 °C) foi adicionado ao longo de 30 min ao reator de 200 L via uma bomba de transferência equipada com um filtro em linha. 0 precipitado branco resultante foi agitado durante a noite para envelhecer (houve pouca flutuação de temperatura durante a precipitação que ocorreu a 20 ± 2 °C, não foi aplicado arrefecimento e houve uma pequena quantidade de espuma. O pH da suspensão foi pH 7,5). O lote foi filtrado usando um pano de filtro de náilon; o reator vazio e o bolo foram enxaguados com água (5 x 3,4 L, 4,8 vol). O bolo foi retirado sob um fluxo de N2 (tempo de filtração total foi de 5,5 h), empacotado para posterior processamento, e armazenado na câmara fria. Este lote (9,2 kg de peso húmido) mostrou ser 99,5 % de área pura sem uma única impureza >0,20 % de área por meio de HPLC.
EXEMPLO 4: Processos de Produção Comparativos de BPFa Kilo-Escala de IB-MECA 0 Esquema 1 representa os procedimentos utilizados para uma preparação kilo-escala de IB-MECA de acordo com a presente revelação e como definido nas reivindicações anexas (rendimentos tipicos e purezas de HPLC são mostrados). As etapas de produção representadas no Esquema 1 são semelhantes aos processos de produção para a preparação de IB-MECA pormenorizada no Exemplo 1 acima. Uma produção de lote único de IB-MECA usando este processo foi tanto quanto 6 kg (99,5 % de área pura por meio de HPLC, sem uma única impureza >0,18 %). A produção de BPFa começou com o 6-cloropurina- 9-ribosósido comercialmente disponível (10 kg) e propiciaram IB-MECA (6 kg, 34 % de rendimento teórico global (60 % em peso)). O Esquema 2 representa uma variação no processo de produção de IB-MECA (rendimentos tipicos e purezas de HPLC são também mostrados). A diferença reside nos tratamentos finais, ordem das reações, equivalentes de reagentes carregados, solventes utilizados, e subsequentes rendimentos. Os procedimentos no Esquema 2 utilizou tanto cromatografia em coluna de gel de silica como purificação por fase reversa de Biotage. O processo do Esquema 2 foi
realizado em escalas de 350-g e 2-kg e propiciaram IB-MECA (32 g, 9 % em peso) e (414 g, 21 % em peso) , respetivamente.
Esquema 2. Variação do processo para a produção de IB-MECA (CF101)
Um número de diferenças chave é notado entre as etapas dos processos do Esquema 1 e as etapas dos processos no Esquema 2 utilizado para a produção de BPFa de IB-MECA, como se segue:
Etapa A Preparação de acetonida de 6-cloropurina:
No processo de acordo com o Esquema 2, as quantidades adicionadas de p-Ts0H»H20 e 2,2-dimetoxipropano foram aumentadas com a finalidade de aprimorar a taxa de reação sem impactar de forma adversa o rendimento e a qualidade. Isto corta o tempo de residência em recipiente de reação cara pela metade. Em escala, o procedimento inicial foi inconsistente e levou à reação incompleta. Para dirigir a reação a conclusão adicional reagentes teve que ser adicionado em porções ao longo de um periodo de até três semanas, e resultou no aumento significativo do volume de reação global. Estas cargas foram também otimizadas tal que os possiveis subprodutos foram mantidos a um minimo. 0 processo de acordo com o Esquema 1, que é também objeto das reivindicações anexas, propiciaram material de alta qualidade como uma única colheita em rendimento semelhante como alcançado para o processo do Esquema 2. Etapa B Reparação de ácido de 6-cloropurina:
De acordo com o processo pormenorizado no Esquema 1, as subsequentes adições de reagente e solvente com a finalidade de propiciar Acetonida de IB-MECA foram basadas após o peso isolado do ácido. Enquanto que de acordo com o processo de Esquema 2, a adição de reagentes e solventes foram com relação ao peso do intermediário precursor isolado (acetonida de 6-cloropurina). Assim, uma suspensão, um tratamento final extrativo de IPAc/H20, e uma operação de secagem de Na2S04 foram, cada um, eliminados no processo do Esquema 1. 0 ácido no Esquema 1 foi isolado a partir de água numa forma fácil de manejar, que pode ser seco no forno para cumprir a especificação de teor de água residual (a subsequente formação de cloreto de acilo é sensível a água) . Um limite superior tolerável para água residual no ácido foi determinado que era <0,6 % em peso. Isto foi cumprido de forma consistente por meio de secagem simples em forno a vácuo, sem sacrificar a qualidade. A recuperação foi aprimorada aumentando os volumes de lavagem do bolo de filtro, e eliminando o processamento redundante mencionado anteriormente.
Etapa C Preparação de Acetonida de IB-MECA:
Existe uma diferença significativa na ordem das três transformações sintéticas (reação com 3-iodobenzilamina, então formação de cloreto de acilo, e finalmente a formação de amida com MeNH2) entre os dois Esquemas. As adições de reagentes 01828011\44-01 foram otimizadas com relação à entrada de ácido de 6-cloropurina (veja-se etapa B acima). Um único solvente de reação (CH3CN) foi usado no Esquema 1, para estas reações. Este eliminou a formação de impureza de éster encontrada quando utilizando os processos dos Esquema 2 (não mostrado). Adicionalmente, de acordo com a sequência de processos desta etapa no Esquema 1, o material mais caro (3-iodobenzilamina) foi utilizado no último estágio da sintese. A necessidade de purificação por meio de cromatografia de coluna de gel de silica no processo de Esquema 2, foi substituída com recristalizações de MeOH (esquema 1) . Houve várias outras impurezas de processo potenciais identificadas nesta conjuntura (não mostrado). Etapa D Preparação de IB-MECA: A purificação de Biotage utilizada no processo de Esquema 2 não foi mais requerida, uma vez que a pureza do precursor de acetonida de IB-MECA foi melhorada no Esquema 1, através de recristalizações de MeOH. A decomposição térmica foi determinada que ocorre durante a desproteção da acetonida (condições ácidas) em ambos os Esquemas, como tal o tempo de reação é limitado a 8 horas (sem afetar de forma adversa o rendimento).
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • WO 2004045627 A [0007] [0037] • WO 2004038419 A [0007] • US 5773423 A, Jacobson K. [0008] • US 20060014944 A [0009] • WO 2005063246 A [0037] • WO 2005111053 A [0037] • WO 2006059328 A [0037] • WO 2000040251 A [0037] • US 60838863 B [0037] • IL 2006000130 W [0037] • WO 2006011130 A [0037] • US 11604905 B [0037] • WO 02055085 A [0037] • IL 2006001374 W [0037] • WO 2006048884 A [0037]
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Claims (12)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Um método para a síntese química de IB-MECA, que tem a seguinte fórmula (I):
    o método compreende: (i) fazer reagir 6-halopurina-9-ribósido da seguinte fórmula (II):
    em que X é um halogénio selecionado a partir do grupo que consiste em Cl, I e Br; com um reagente de proteção de diol para obter uma 6-halopurina protegida por diol da seguinte fórmula (III) :
    em que o dito reagente de proteção de diol compreende um grupo C1-C6 alquilo linear ou ramificado; (ii) oxidar o álcool primário na dita 6-halopurina protegida por diol de fórmula (III) pela adição de uma quantidade catalítica de um agente oxidante que consiste em periodato de sódio e tricloreto de ruténio (RUCI3) para obter um respetivo derivado de ácido carboxílico de fórmula (IV) :
    isolar o dito derivado por meio de cristalização a partir de água/acetonitrilo; (iii) fazer reagir o grupo ácido carboxílico do derivado de fórmula (IV) com um agente de halogenação SOCI2 em acetonitrilo para obter um cloreto de ácido seguido de reação com metilamina na presença de diisopropiletilamina (DIPEA) para obter o respetivo derivado de metilamida da 6-halopurina protegida por diol (III), o derivado de metilamida que tem a fórmula (V):
    substituir o grupo halogénio de derivado de metilamida (V) com 3-iodobenzilamina que tem <0,5 % de cloridrato de 3-bromobenzilamina, na presença de DIPEA, a mistura de reação é aquecida até 70 °C. (iv) para formar uma IB-MECA protegida por diol que tem a fórmula (VI);
    e deixar a IB-MECA protegida por diol de fórmula (VI) recristalizar num MeOH; (v) remover a proteção de diol na presença de ácido clorídrico aquoso para obter a dita IB-MECA de fórmula (I) num nível de pureza de 99,67 % e 90 % de rendimento.
  2. 2. O método de acordo com a reivindicação 1, em que o dito haloqénio é cloreto.
  3. 3. O método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que 0 dito qrupo de proteção é C3-C6 dialquiloxialcano.
  4. 4. O método de acordo com a reivindicação 3, em que o dito dialquiloxialcano é 2,2-dimetoxipropano.
  5. 5. O método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em que a dita proteção de diol é alcançada na presença de um ácido forte e um solvente orgânico polar.
  6. 6. O método de acordo com a reivindicação 5, em que o dito ácido forte é selecionado a partir de p-TsOH, metano ácido sulfónico, ácido benzenossulfónico, ácido fórmico, ácido clorídrico, ácido sulfúrico.
  7. 7. O método de acordo com a reivindicação 5, em que o dito solvente orgânico polar é um solvente miscível em água.
  8. 8. O método de acordo com a reivindicação 7, em que o dito solvente orgânico polar é acetona.
  9. 9. O método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, em que a dita oxidação é executada na presença de uma quantidade catalítica de uma mistura de RUCI3 e periodato de sódio.
  10. 10. O método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, em que o dito cloridrato de 3-iodobenzilamina é proporcionado após recristalização a partir de um solvente prótico.
  11. 11. O método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, em que a remoção do grupo de proteção de diol é realizada na presença de um ácido forte e um solvente não prótico polar.
  12. 12. O método de acordo com a reivindicação 11, em que o dito ácido forte é HC1 e o dito solvente é Tetrahidrofurano (THF).
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