PT2123556E - Pá do rotor da cauda anti-torque para helicóptero - Google Patents

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PT2123556E
PT2123556E PT08425367T PT08425367T PT2123556E PT 2123556 E PT2123556 E PT 2123556E PT 08425367 T PT08425367 T PT 08425367T PT 08425367 T PT08425367 T PT 08425367T PT 2123556 E PT2123556 E PT 2123556E
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Alessandro Scandroglio
Alan Brocklehurst
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Agusta Spa
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Description

1
DESCRIÇÃO "PÁ DO ROTOR DA CAUDA ANTI-TORQUE PARA HELICÓPTERO" A presente invenção diz respeito a uma pá de rotor da cauda anti-torque para helicóptero. São conhecidos helicópteros que compreendem uma fuselagem; um rotor principal encaixado no topo de uma parte central da fuselagem; e um rotor de cauda anti-torque para contrapor a torção gerada na fuselagem pelo rotor principal.
Os rotores de cauda compreendem substancialmente um veio de transmissão; um cubo encaixado no veio de transmissão; e várias pás fixas e projectando-se na radial do cubo.
Mais especificamente, cada pá prolonga-se radialmente na longitudinal, e é rodada pelo cubo num plano perpendicular ao eixo do veio de transmissão.
Cada pá é também móvel em qualquer plano em relação ao cubo para manobrar o helicóptero. A indústria sente a necessidade de melhorar o desenho da extremidade livre da pá, na extremidade oposta do cubo, de forma a melhorar a eficiência aerodinâmica da pá, reduzir emissões acústicas do rotor de cauda anti-torque, e reduzir as cargas nos mecanismos de controlo do rotor de cauda anti-torque. A EP-A-0493303 e US 3,822,105 revelam pás tal como definidas no preâmbulo da reivindicação 1. É objectivo da presente invenção providenciar uma pá de rotor de cauda anti-torque projectada para alcançar o mencionado de forma objectiva e barata. 2
De acordo com a presente invenção providencia-se uma pá de rotor de cauda anti-torque para helicóptero, tal como reivindicado na reivindicação 1.
Uma realização preferencial, não limitativa da presente invenção será descrita através de exemplo com referência às figuras anexas, em que:
Figuras 1 e 2 mostram vistas em perspectiva, de diferentes ângulos, de uma pá de rotor de cauda anti-torque para helicóptero de acordo com a presente invenção; A Figura 3 mostra uma vista em planta da pá da Figura 1 e 2; A Figura 4 mostra uma vista de frente de um bordo de ataque da pá da Figura 1;
As Figuras 5 a 12 mostram secções em planos respectivos V-V; VI-VI, VII-VII, VIII-VIII, IX-IX, X-X, XIXI, XII-XII na Figura 3; A Figura 13 mostra o padrão do comprimento da corda da pá da Figura 1-4 na longitudinal da pá da Figura 1-4; A Figura 14 mostra uma vista lateral, com peças retiradas por questões de clareza, do rotor de cauda da Figura 14;
As Figuras 17 e 18 mostram vistas laterais e de cima, respectivamente, do rotor de cauda da Figura 14-16.
As Figuras 14, 17 e 18 mostram uma parte da cauda de um helicóptero 1 compreendendo substancialmente uma fuselagem 2; um rotor principal (não apresentado) encaixado no topo da fuselagem 2 e rodando sobre um respectivo eixo; e um rotor de cauda anti-torque 3 que se projecta de uma asa de cauda da fuselagem 2 para contrapor a torção transmitida pelo rotor 3 à fuselagem 2.
Mais especificamente, o rotor 3 compreende substancialmente (Figuras 15 a 18): um veio de transmissão 5 que roda sobre um eixo A transversalmente ao eixo de rotação do rotor 3 principal; várias - no exemplo apresentada, duas - pás 6 que se prolongam ao longo de eixos respectivos B substancialmente na radial em relação ao eixo A; e um cubo 7 ligado funcionalmente ao veio 5 e do qual se projectam pás 6.
Mais especificamente, o cubo 7 roda as pás 6 sobre o eixo A, permitindo às pás 6 moverem-se livremente em relação ao veio 5 num plano definido pelo eixo A e respectivos eixos B, e permite a rotação das pás 6, por um controlo externo, sobre os eixos B respectivos para ajustar os ângulos de ataque respectivos no que diz respeito à corrente de ar. 0 cubo 7 compreende substancialmente (Figuras 15 a 18) : um prato 15, que é rodado pelo veio 5 sobre o eixo A, rodando em relação ao veio 5 sobre um eixo C perpendicular ao eixo A e eixos B, e ligado às pás 6 de forma fixa angular em relação ao eixo A, e de forma rotativa em relação aos eixos B; dois pares de pratos 20 ligados de forma fixa às relativas pás 6; e uma manga 25, rodada pelo veio 5 sobre o eixo A, é deslocada ao longo do eixo A em relação ao veio 5 por um controlo não apresentado, e é ligado a dois pares de pratos 20 para rodas pás 6 sobre os respectivos eixos B.
Mais especificamente, o prato 15 fica num plano transversal ao eixo A, e compreende uma parte principal 16 encaixada no veio 5; e dois apêndices 17 tendo respectivas extremidades 18 opostas ao eixo A e encaixadas dentro de 4 assentos respectivos 19 das pás respectivas 6 (Figura 15). 0 veio 5 (Figuras 15 e 16) encontra-se rodeado por um membro cilíndrico 22 engatando num assento 21 definido por uma parte principal 16. 0 membro 22 e o assento 21 encontram-se ligados de forma rotativa sobre o eixo C e de forma fixa angular sobre o eixo A.
As superfícies do membro 22 e assento 21 são conjugadas e têm centros respectivos coincidentes localizados na intersecção dos eixos A e C. 0 assento 21 e membro 22 definem assim uma rótula, do eixo C, permitindo às pás 6 oscilar integralmente umas com as outras, isto é flape, sobre o eixo C e em relação ao veio 5. Mais especificamente, tal oscilação é causada por diferentes cargas aerodinâmicas nas pás 6, em resultado das diferentes velocidades relativas das pás 6 em relação à corrente de ar.
Os apêndices 17 projectam-se da parte principal 16 em lados opostos do eixo A, e estendem-se dentro de pás respectivas 6; as extremidades 18 são em forma de cilindros ocos coaxiais com respectivos eixos B; e os assentos 19 são em forma de cavidades cilíndricas estendendo-se ao longo de eixos respectivos, de forma a que a inserção de extremidades 18 dentro de respectivos assentos 19 permita às pás 6 rodar sobre eixos B respectivos em relação ao prato 15, e torna as pás 6 e o prato 15 fixos angulares em relação aos eixos A e C.
Os pratos 20 em cada par, fixos um na face 12 e o outro nas costas 13 de uma pá 6 relativa (Figuras 17,18), encontram-se paralelos um ao outro, e ficam em planos paralelos respectivos. O cubo 7 compreende, para cada par de pratos 20, um 5 par de armas 24 (Figuras 14 a 17) tendo primeiro extremidades fixas a pratos respectivos 20 no mesmo par de pratos 20. As segundas extremidades de armas 24 em cada par encontram-se ligadas umas às outras por um membro transversal 26 interposto entre o eixo A e uma extremidade interior radial 10 da pá relativa 6. A manga 25 projecta-se do veio 5 para o lado oposto da asa de cauda, e compreende: primeiros apêndices radiais 27 (Figuras 14,15, 17,18) diametralmente opostos em relação ao eixo A e ligados a membros respectivos 26 por ligações respectivas 29; e segundos apêndices radiais 28 (Figuras 14 a 17) diametralmente opostos em relação ao eixo A, e cada um ligado por duas alavancas 31, 32 para um prato 33 integral de forma angular com o veio 5 e interposto, ao logo do eixo A, entre o veio 5 e a manga 25.
Mais especificamente, cada apêndice 27 é interposto de forma angular entre os apêndices 28.
As ligações 29 estendem-se transversalmente ao eixo A, e têm primeiras extremidades ligadas a apêndices relativos 27; e as segundas extremidades, opostas às primeiras, ligadas a membros respectivos 26 excentricamente em relação a eixos relativos B (Figura 15).
Mais especificamente, as ligações 29 encontram-se ligadas a membros respectivos 26 de forma a que quando a manga 25 desliza ao longo do eixo A, as pás 6 rodem na mesma direcção sobre os respectivos eixos B.
Cada alavanca 32 tem uma segunda extremidade, oposta à primeira, articulada com o prato 33. 6
Os pratos 20 em cada par encontram-se ligados uns aos outros por um pino 35 perpendicular ao eixo B da pá relativa 6, e que tem uma parte intermédia 36 localizada dentro de uma parte de raiz 14a da pá relativa 6, e engatando num assento 37, definido pelo apêndice relativo 17, de forma rotativa em relação ao eixo B (Figura 15).
Mais especificamente, a parte intermédia 36 tem uma superfície exterior esférica que liga a uma superfície esférica definida pelo assento 37. Mais especificamente, as superfícies esféricas definidas pela parte intermédia 36 e assento relativo 37 são concêntricas, e têm centros respectivos ao longo do eixo relativo B.
As partes intermédias 36 dos pinos 35 e assentos relativos 37 definem assim rótulas respectivas que permitem às pás 6 rodar sobre os eixos respectivos B em relação ao prato 15.
Cada pá 6 (Figuras 1 a 4) é oca, e compreende: um bordo de ataque 8 definido pelos pontos extremos da pá 6 em referência à direcção de rotação (mostrada na Figura 14) da pá 6; um bordo de fuga 9 definido pelos pontos mais traseiros da pá 6 em relação à dita direcção de rotação, localizado do lado oposto do bordo de ataque 8, e que interage com a corrente de ar após o bordo de ataque 8; uma extremidade 10 oposta à extremidade 11 e virada para fora radialmente em relação ao eixo A; e uma face 12 e costas 13, opostas, que se prolongam entre as extremidades 10 e 11, e são separadas pelo bordo de ataque 8 e o bordo de fuga 9. 7
Da extremidade 10 à extremidade 11, a pá 6 compreende (Figuras 1 a 8): uma parte de raiz 14a que se estende entre a extremidade 10 e uma secção 50 perpendicular ao bordo de fuga 9, e pratos ligados 20; uma parte intermédia 14b que se estende entre a secção 50 e a secção 51 também perpendicular ao bordo de fuga 9; e uma parte de extremidade 14c que se estende entre a secção 51 e a extremidade 11, e curvando para fora da asa de cauda do helicóptero 1 em relação à parte de raiz 14a e parte intermédia 14b.
Por outras palavras, a parte de extremidade 14c tem um diedro em relação ao resto da pá 6.
Mais especificamente, a extensão da parte da extremidade 14c, isto é a distância radial entre a secção 51 e a extremidade 11, vai dos 8% a 16% da distância radial total da pá 6, isto é a distância máxima entre as extremidades 10 e 11.
Mais especificamente, da extremidade 10 a 11, o bordo de ataque 8 compreende uma primeira parte 52 definida por dois segmentos inclinados e estendendo-se ao longo da parte de raiz 14a; uma segunda parte 53 direita que se estende ao longo da parte intermédia 14b e inclinando-se em relação aos segmentos da primeira parte 52; e uma terceira parte curva 54 que se estende ao longo da parte da extremidade 14c e que curva para fora da asa de cauda do helicóptero 1.
Mais especificamente, a primeira e segunda parte 52,53 ficam num plano paralelo ao bordo de fuga 9, enquanto a curva que define a terceira parte 54 se inclina em relação ao bordo de fuga 9, que é direito. 8
As costas 13 são interpostas entre a face 12 e a asa de cauda da qual o rotor 3 se projecta. A face 12 e as costas 13 de cada pá 6 têm buracos respectivos 38 (Figuras 1 a 3) adjacentes à extremidade 10 e encaixados através de extremidades opostas do pino relativo 35.
As Figuras 5 a 9 mostram secções respectivas da pá 6 em planos sucessivos perpendicular ao bordo de ataque 8, e saindo da extremidade 10 para a extremidade 11.
Como mostrado nas secções das Figuras 5 a 8, a pá 6 tem perfis respectivos G assimétricos em relação às cordas relativas P. É importante notar que com "corda P" se pretende aqui referir a distância entre o bordo de ataque 8 e o bordo de fuga 9, medida num plano perpendicular ao bordo de fuga 9 e vertical (não apresentado) na Figura 3.
Mais especificamente, a face 12 e as costas 13 misturam-se no bordo de ataque 8, aos quais se junta um bordo afiado no bordo de fuga 9, ao longo da parte 14a e das partes intermédia e de extremidade 14b, 14c.
Em cada secção perpendicular ao bordo de ataque 8 e bordo de fuga 9, os pontos do perfil G definindo as costas 13 encontram-se mais afastados da corda P do que dos correspondentes pontos do perfil G que definem a face 12.
As costas 13 são convexas na parte de raiz 14a e na parte intermédia 14b (Figuras 5,6,7).
Na parte de raiz 14a e adjacente à extremidade 10, a face 12 tem uma primeira parte côncava 41 adjacente ao bordo de fuga 9; e uma segunda parte convexa 42 interposta 9 entre a parte 41 e o bordo de ataque 8 (Figura 5).
Em relação ao perfil G na parte de raiz 14a e adjacente à extremidade 10 (Figura 5), a corda P compreende uma parte principal Pi interposta entre a face 12 e as costas 13; e uma parte de extremidade P2 na extremidade do bordo de fuga 9. Mais especificamente, adjacente ao bordo de fuga 9, a parte 41 é interposta entre a parte de extremidade P2 e as costas 13 (Figura 5). A face 12 é convexa na parte intermédia 14b.
Tal como mostrado nas Figuras 8 e 9, na parte de extremidade 14c, a face 12 é convexa, enquanto as costas 13 compreendem uma parte convexa 60 adjacente ao bordo de ataque 8, e uma parte plana 61 adjacente ao bordo de fuga 9. A face 12 torna-se gradualmente menos convexa ao longo da parte intermédia 14b e parte de extremidade 14c em direcção à extremidade 11. Por outras palavras, a face 12 de cada perfil G tende a aproximar-se da corda relativa P à medida que avança para a extremidade.
Como mostrado nas Figuras 5 a 9, a inclinação das cordas P em relação a um eixo fixo perpendicular ao bordo de ataque 8 e ao bordo de fuga 9 varia da extremidade 10 para a extremidade 11.
Mais especificamente, o eixo fixo (não apresentado) é vertical em relação às Figuras 5 a 7, e o ângulo entre as cordas P e o eixo fixo diminui da parte de raiz 14a (Figura 5) para a parte de extremidade 14c (Figura 9) . Por outras palavras, o ângulo de montagem das pás 6 varia ao longo dos respectivos eixos B, isto é, tal como opostos a ficar num plano, a linha dos pontos das cordas P tem um perfil curvo quando vista de cima. 10 O comprimento da corda P da pá 6 assume um valor constante do na parte intermédia 14b. O comprimento da corda P na parte de extremidade 14c diminui de forma vantajosa da secção 51 para a extremidade 11, e o bordo de ataque 8 e o bordo de fuga 9 juntam-se na extremidade 11.
Mais especificamente, o bordo de fuga 9 e a terceira parte 54 do bordo de ataque 8 juntam-se na extremidade 11.
Por outras palavras, o comprimento da corda P diminui de valor d0 na secção 51 para zero na extremidade 11.
Na parte de extremidade 14c, o comprimento da corda P varia em função da distância radial r da secção 51, de acordo com a equação d=d0 (l-kr11), em que k e n são coeficientes constantes.
Mais especificamente, o coeficiente n é igual a 6, enquanto o coeficiente k é igual ao rácio 1/R, em que R é a distância radial entre a extremidade 11 e a secção 51. O coeficiente k é de preferência escolhido de forma a que o ângulo entre o bordo de fuga 9 e o plano tangente ao bordo de ataque 8 na extremidade 11 ronde os 87 e 89 graus. Mais especificamente, o coeficiente k é escolhido de forma a que o referido ângulo ronde os 88 e os 89 graus. A Figura 13 mostra o padrão de comprimento das cordas P e a linha dos centros aerodinâmicos H ao longo da pá 6. O termo "centro aerodinâmico" pretende referir-se ao ponto em cada secção da pá 6 num plano perpendicular ao bordo de fuga 9, em relação ao qual o coeficiente do momento aerodinâmico permanece constante a par das variações no ângulo de ataque da pá 6 em relação à corrente 11 do ar.
Mais especificamente, a distância entre a linha de pontos H e o bordo de fuga 9 pode ser calculada, na parte de extremidade 14c, de acordo com a equação: 0,75*do (1- kr11) . A distância acima pode ser medida ao longo do eixo y na Figura 13.
Uma vez que a parte de extremidade 14c curva em relação à parte intermédia 14b, os centros aerodinâmicos da parte de extremidade 14c também se afastam da secção 51 numa direcção paralela ao eixo A. 0 padrão da distância acima da secção 5 pode ser calculado de acordo com a equação: h (l-krn), em que h é um coeficiente constante. A Figura 10 mostra uma secção da pá 6 num plano longitudinal Q da pá 6 paralela ao bordo de fuga 9 e transversal em relação ao eixo A. Na secção ao longo do plano Q, a face 12 e as costas 13 são simétricas em relação a uma linha central L da pá 6 na parte de raiz 14a e na parte intermédia 14b.
Mais especif icamente, no plano Q, a face 12 e as costas 13 têm primeiras partes convergentes 65,66 na parte de raiz 14a, e segundas partes paralelas 67, 68 na parte intermédia 14b. Na parte de extremidade 14c, a face 12 e as costas 13 são assimétricas em relação à linha central L e têm partes respectivas 69,72 convergindo na extremidade 11 na parte de extremidade 14c.
Mais especificamente, a linha central L é equidistante das partes 65,66 e 67, 68. 12
Da secção 51 à extremidade 11, a parte 69 compreende uma parte direita 70 que se inclina em relação à parte 67 e em direcção à linha central L; e uma parte direita 71 paralela à linha central L.
Da secção 51 à extremidade 11, a parte 72 compreende uma parte direita 73 inclinada em relação à parte 68 e na direcção da linha central L; e uma parte curva 74 terminando na extremidade 11 e interceptada pela linha central L.
As Figuras 11 e 12 mostram secções da pá 6 em planos respectivos R,S paralelos ao plano Q e interpostos entre o bordo de fuga 9 e o plano Q.
As secções da pá 6 em planos R, S são similares à secção da pá 6 no plano Q, e são apenas descritos na medida em que diferem do último, usando os memos números de referência, sempre que possível, para peças correspondentes ou equivalentes.
Mais especificamente, as partes 69', 69'' nas secções da pá em planos respectivos R,S são côncavas. O plano R é interposto entre os planos Q e S, e a parte 69'' na secção da pá 6 no plano S é mais côncava do que a parte 69' na secção da pá 6 no plano R.
Em utilização efectiva, o veio 5 gira sobre o eixo A para girar o cubo 7. O prato 15 roda as pás 6 sobre o eixo A, enquanto a ligação entre o membro 22 e o assento 21 no prato 15 permite às pás 6 oscilar livremente sobre o eixo C sob cargas aerodinâmicas.
Por meio de um controlo externo, as pás 6 podem ser 13 rodadas pelo mesmo ângulo e na mesma direcção sobre eixos respectivos B para variar os ângulos de ataque das pás 6 em relação à corrente de ar que passa entre as pás 6.
Mais especificamente, o controlo externo transfere a manga 25 ao longo do eixo A, transferência que é transmitida às ligações 29 e aos membros 26.
As ligações 29 são ligadas aos membros 26 excentricamente em relação a eixos relativos B, a transferência de ligações 29 roda os pratos 20 e, como tal, as pás 6 sobre os respectivos eixos B. À medida que as pás rodam, os assentos 19 das pás giram sobre eixos respectivos B em relação às extremidades correspondentes 18 dos apêndices relativos 17 do prato 15, e pinos 35 giram sobre eixos relativos B em relação a assentos 37 de apêndices relativos 37. À medida que as pás giram, o turbilhão produzido pela parte de extremidade 14c de cada pá 6 também impacta em menor grau na outra pá 6.
As vantagens da pá 6 de acordo com a presente invenção serão explicitas a partir da descrição dada acima.
Em particular, o aplicante observou que o padrão de comprimento d da corda P na parte de extremidade 14c melhora a eficiência e reduz o nivel de ruído do rotor de cauda 3.
Mais especificamente, a eficiência do rotor de cauda 3 é particularmente elevada tanto em condições de suspensão como em voo de alta velocidade. Por outras palavras, a relação entre a força propulsora gerada pelo rotor 3 na asa de cauda e a torção aplicada ao veio 5 é particularmente elevada e acima de 0,7. 14 A razão para isto encontra-se no desenho da parte de extremidade 14c, que assegura uma passagem da corrente de ar mais homogénea e menos turbulenta sobre a pá 6, para reduzir a dimensão do impacto que o turbilhão produzido na extremidade 11 de uma pá 6 provoca na outra pá 6, reduzindo assim em larga medida a dimensão da onda de choque na parte de extremidade 14c.
Finalmente, porque a face 12 e as costas 13 juntam-se assimetricamente na parte de extremidade 14c, as vantagens mencionadas podem ser alcançadas sem necessidade de uma parte de extremidade de diedro marcado.
As vantagens mencionadas podem assim ser alcançadas reduzindo a força centrífuga que age na parte de extremidade 14c e, como tal, as cargas nos controlos, em relação ao desenho de parte de extremidade de diedro padrão.
Claramente, podem ser feitas alterações à pá 6 tal como aqui descrito e ilustrado sem, contudo, sair do âmbito protegido definido nas reivindicações acompanhantes.
Em particular, os meios de articulação do cubo 7 com o veio 5 e das pás 6 com o cubo 7 podem ser de um tipo diferente.
Lisboa, 28 de Janeiro de 2011

Claims (9)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Uma pá (6) para um rotor de cauda anti-torque (3) de helicóptero (1), compreendendo: - um bordo de ataque (8) e um bordo de fuga (9) opostos um ao outro e alongados ao longo de um eixo longitudinal (B) da pá (6); tal bordo de fuga (9), em utilização, interagindo com a corrente de ar após sair do bordo de ataque (8); e - uma parte de extremidade (14c) estendendo-se entre uma secção de referência (51) e uma extremidade exterior radial (11) da referida pá (6) em relação ao eixo de rotação (A) da referida pá (6); tal eixo de rotação (A) encontra-se no exterior da pá (6) e é transversal ao referido eixo longitudinal (B); o comprimento da pá (d) da corda (P) na referida parte de extremidade (14c) diminuindo da referida secção de referência (51) para a referida extremidade (11), e os referidos bordos de ataque e de fuga (8,9) juntando-se na referida extremidade (11); caracterizado por o comprimento (d) da referida corda (P) ser igual ao comprimento do na referida secção de referência (51), e diminui, da referida secção de referência (51) para a referida extremidade (11), de acordo com a equação d=do (l-kr11), em que r é a distância da referida secção de referência (51), e do e k, n serem igual ao rácio 1/R, em que R é a distância radial entre a referida extremidade (11) e a referida secção de referência (51) .
2. Uma pá tal como reivindicada na reivindicação 1, caracterizada por o referido coeficiente k ser escolhido de forma a que o plano tangente ao referido bordo de ataque (8) na referida extremidade (11) se incline em relação ao referido bordo de fuga (9) num ângulo entre os 86 e 89 graus. 2
3. Uma pá tal como reivindicada na reivindicação 2, caracterizada por o referido ângulo ser entre os 87 e os 88 graus.
4. Uma pá tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por compreender uma parte intermédia (14b) estendendo-se entre uma outra secção (50), radialmente interior em relação à referida secção de referência (51), e a secção de referência (51) em si; tal corda (P) assume um valor constante do na referida parte intermédia (14b).
5. Uma pá tal como reivindicada na reivindicação 4, caracterizada por compreender uma primeira e um segunda superfícies (12,13) opostas uma à outra e estendendo-se entre o referido bordo de ataque (8) e o referido bordo de fuga (9); tais primeira e segunda superfícies, quando seccionadas num plano longitudinal (Q,R,5) da pá (6) paralelamente ao referido bordo de fuga (9) e na transversal em relação ao eixo de rotação (A) da pá (6), respectivamente tendo um primeiro e um segundo contorno (65,67,69;66,68,72) unidos na referida extremidade (11); tal primeiro e segundo contorno (65, 67, 69;66,68, 72) compreendendo respectivamente uma primeira e segunda parte (67,68) estendendo-se ao longo da referida parte intermédia (14b), e uma terceira e quarta partes (69;72) estendendo-se ao longo da referida parte de extremidade (14c); tais terceira e quarta partes (69,72) sendo assimétricas em relação à linha central (L) da referida pá (6) e equidistantes da referida primeira e segunda partes (67;68).
6. Uma pá tal como reivindicada na reivindicação 5, caracterizada por a referida parte (69) compreender pelo menos uma parte direita (71) terminando na referida 3 extremidade (11); tal quarta parte (72) compreendendo pelo menos uma parte convexa (74) ligada à referida terceira parte (69) na referida extremidade (11).
7. Uma pá tal como reivindicada na reivindicação 5 ou 6, caracterizada por a referida segunda superfície (13) ser interposta, em utilização, entre a primeira superfície (12) e uma asa de cauda do referido helicóptero (1).
8. Uma pá tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o referido bordo de fuga (9) ser direito.
9. Um rotor de cauda anti-torque (3) para um helicóptero (1), caracterizado por compreender um veio de transmissão (5) rodando sobre o referido eixo de rotação (A); pelo menos duas referidas pás (6) tal como reivindicadas em qualquer uma das reivindicações anteriores; e um cubo (7) ligando o referido veio (5) funcionalmente às referidas pás (6) . Lisboa, 28 de Janeiro de 2011 1/8
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