PT1978391E - Cabo óptico com acesso continuo às fibras - Google Patents

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PT1978391E PT08160267T PT08160267T PT1978391E PT 1978391 E PT1978391 E PT 1978391E PT 08160267 T PT08160267 T PT 08160267T PT 08160267 T PT08160267 T PT 08160267T PT 1978391 E PT1978391 E PT 1978391E
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optical
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Le Noane Georges
Dominique Brault
Christian Lagreve
Daniel Filliatre
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Acome Soc Coop Production
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Description

DESCRIÇÃO
CABO ÓPTICO COM ACESSO CONTINUO ÀS FIBRAS A presente invenção diz respeito a um cabo óptico (ainda dito cabo de fibras ópticas) com acessibilidade continua, particularmente adaptado às ligações locais de clientes e às cablagens de interior, permitindo uma acessibilidade muito simples em qualquer local e permitindo uma derivação de muito baixo custo sem dever utilizar uma caixa de derivação.
Conhecem-se múltiplos tipos de cabos ópticos permitindo alimentar as redes locais ou a cablagem de prédio. Na maioria dos casos, estes cabos têm uma estrutura muito densa. Eles compreendem um número mais ou menos importante de fibras, e a sua derivação efectua-se com a ajuda duma caixa de derivação. É graças a esta caixa de derivação que após uma operação muitas vezes longa e delicada de retirada da manga do cabo sobre comprimentos relativamente importantes, depois de repartição de fibras, é possível derivar uma ou varias fibras. No entanto, esta operação é custosa e delicada. Para além disso, ela não é sem risco para as fibras não derivadas que, na maioria dos casos, são no entanto portadoras de elevados débitos, quer dizer dum número importante de ligações transmitindo a voz, dados e imagens. Além disso, em razão da sua arquitectura, estas técnicas são muitas vezes sinónimos de sistemas distribuídos (para a cablagem de prédios em particular), necessitando a colocação de numerosos cabos elementares, sem contar com a presença de dispositivos óptico eléctricos de extremidade. Estes sistemas distribuídos apresentam assim o inconveniente maior de arrastar custos de colocação extremamente elevados, o que no caso da óptica origina um balanço negativo em relação aos sistemas de cobre conhecidos. A fim de compensar este inconveniente maior, e reduzir os custos de instalação, a maioria das soluções de cablagem 1 óptica desenvolvidos actualmente tendem para cabos os mais densos possíveis baseados seja sobre empilhamentos de faixas, seja sobre módulos cilíndricos de muito fracas dimensões. Cada faixa ou cada modulo cilíndrico pode por exemplo ter capacidades de 4 a 12 fibras, ou mesmo mais. 0 conjunto destas faixas ou destes módulos cilíndricos é compactado o mais junto possível numa manga protectora eventualmente munida de reforços, segundo o caderno de encargos funcional do cabo. A finalidade procurada é obter uma densidade máxima conservando ao mesmo tempo características mecânicas e térmicas correctas para o cabo óptico. A densidade assim obtida nos cabos mais competitivos no estado da técnica autoriza a colocação em micro condutas, por exemplo por sopro ou empurrando ou puxando. Estes cabos apresentam todavia o inconveniente de serem bastante difíceis de acesso e tornam custosa e delicada a operação de separação, quer dizer a derivação dum módulo entre n ou duma fibra entre n. Eles convêm portanto melhor às técnicas distribuídas em que a separação tornada necessária se efectua numa caixa concebida para esse efeito. Para além disso, a estrutura densa e cilíndrica do invólucro de tais cabos impõe uma cablagem interna dos elementos ópticos (módulos ou fibras ópticas). Esta cablagem interna é um agrupamento de elementos ópticos com um passo dado seja em hélice contínua (cablagem helicoidal), seja em SZ (cablagem SZ) e isto a fim de garantir a integridade das fibras quando do enrolamento dos cabos.
Assim, nas técnicas conhecidas, as estruturas de cabo mais ou menos densas impõem para funcionar correctamente do ponto de vista mecânico e térmico e para respeitar raios de curvatura, uma tal cablagem, que não faz mais do que aumentar a dificuldade de acesso às fibras e em particular necessita uma retirada total de manga sobre grandes comprimentos a fim de permitir ao operador manipular os feixes com suficiente 2 flexibilidade para aceder ao modulo procurado e, ainda mais difícil, à fibra procurada. Além disso, uma tal cablagem diminui a velocidade de fabricação do cabo, e aumenta os custos. Vê-se portanto que, qualquer que seja a sua forma, oval, cilíndrica, ou outra, nenhuma destas estruturas foi concebida para uma acessibilidade às fibras contínua e fácil.
Existe portanto uma necessidade dum cabo concebido para permitir uma acessibilidade contínua e fácil, permitindo portanto derivações fáceis, mantendo-se ao mesmo tempo uma solução e um sistema de instalação muito económico.
Resolver este problema é tanto mais importante quanto a instalação de vários cabos em paralelo, por exemplo para alimentar vários postos de trabalho no interior dum edifício, se mantém uma operação custosa que coloca a óptica em situação difícil face ao cobre.
Conhece-se um cabo óptico derivável cujo principio é colocar elementos de cabo numa manga ou perfilado em forma de U aberto num lado, que pode portanto ser afastado ao longo do cabo, em qualquer lugar do cabo, e assim permitir o acesso aos elementos do cabo. Este cabo foi objecto do pedido de patente FR 99 13271 solicitado pela Requerente.
No entanto um tal cabo implica a fabricação especial de elementos de cabos e a utilização dum perfilado que pode revelar-se pesado e atravancador e bastante difícil de explorar, nomeadamente pelo seu armazenamento sobre tambor, a sua colocação e a sua acessibilidade. A Requerente desenvolveu portanto um cabo óptico de acessibilidade contínua e fácil, permitindo portanto extrair muito facilmente, num lugar qualquer, um elemento óptico protegendo uma ou varias fibras ópticas, destinado a alimentar uma sala ou uma zona comportando vários postos de 3 trabalho. 0 cabo desenvolvido pela Requerente oferece características de resistência à tracção e ao esmagamento que permitem uma instalação fácil por exemplo numa conduta ou em caminhos de cabos, com neste ultimo caso uma facilidade acrescida de tomar curvaturas localizadas e uma densidade que se mantém razoável. Pela sua estrutura, o cabo objecto da invenção tem também um comportamento térmico excelente e pode ser enrolado sem problema sobre tambores, sem necessitar no interior da manga duma cablagem dos elementos ópticos elementares. A invenção tem portanto por objecto um cabo óptico com acessibilidades continua, compreendendo uma manga de protecção fechada envolvendo uma cavidade apresentando em corte transversal dois eixos sensivelmente perpendiculares cruzando-se no centro da cavidade, e pelo menos duas fibras ópticas organizadas de maneira tal que elas ocupam a maior parte da cavidade segundo um eixo mas que elas deixam uma folga importante no outro eixo da cavidade.
As fibras ópticas podem ser organizadas em pelo menos dois elementos ópticos (igualmente chamados módulos ópticos). As fibras ópticas ou módulos ópticos, formam portanto uma espécie de faixa, mais ou menos folgada em função do número de fibras ou módulos. Esta organização do cabo segundo a invenção não exclui uma certa sobreposição de fibras ou de módulos no seio da faixa. De preferência, um dos eixos é maior que o outro. É de preferência neste grande eixo que são posicionados os elementos ópticos, e portanto é no eixo pequeno que é deixada a folga. A folga deixada num dos eixos é muito importante em relação à folga habitual duma estrutura de cabo óptico denso, que é geralmente reduzida ao estrito mínimo. Esta folga autoriza portanto variações ditas de sobrecomprimento da ordem de um por cento ou de alguns por cento (sobrecomprimentos julgados em um por mil nas estruturas densas). De resto, a faixa de fibras ou de módulos 4 pode mover-se por translaçao na cavidade mantendo-se no mesmo eixo (no grande eixo no caso duma cavidade ovalada). A cavidade apresenta uma forma qualquer, por exemplo circular ou oval ou ovalada (quer dizer compreendida entre uma oval e um rectângulo), de preferência ovalada. A forma exterior da manga é qualquer, por exemplo circular ou oval ou ovalada, de preferência ovalada. Num modo de realização particularmente preferido, manga e cavidade são de forma ovalada, e os seus grandes eixos coincidem. A manga pode compreender em certos modos de realização um ou elementos de reforço mecânico, posicionados de preferência dum lado e doutro da cavidade, de preferência ainda no grande eixo. Estes elementos de reforço serão de tipo não metálico vidro-epóxi, mas podem também ser metálicos. Numa aplicação de tipo colocação em calha e sobre comprimentos relativamente curtos, estes elementos de reforço podem revelar-se não indispensáveis tornando a realização do cabo ainda mais económica.
Assim, contrariamente ao ensinamento da técnica anterior, que incita a procurar perpetuamente uma densidade cada vez mais importante, a densidade do cabo objecto da invenção é deliberadamente inferior à densidade que se poderia obter se a cavidade fosse cheia. Um tal cabo conserva no entanto uma densidade suficiente para ser utilizado de maneira simples em instalações do tipo conduta ou caminho de cabo, oferecendo ao mesmo tempo uma certa folga na cavidade, facilitando a acessibilidade aos elementos ópticos portanto às fibras ópticas, e isto graças a um enchimento optimizado compreendido entre um enchimento máximo e uma densidade muito fraca. A forma exterior de preferência ovalada do cabo segundo a invenção, junta aos eventuais elementos de reforço, confere 5 ao dito cabo um comportamento de curvatura privilegiado segundo o grande eixo da manga coincidindo de preferência com o grande eixo da cavidade, e assegurando portanto um enrolamento segundo este grande eixo aproveitando a folga importante no pequeno eixo. Isto permite evitar uma cablagem dos elementos ópticos, que podem portanto ser colocados ao longo sem entrançado. Isto oferece igualmente uma certa flexibilidade ao cabo, apesar das suas dimensões, o que permite aplicar facilmente o cabo às curvaturas por vezes severas dos caminhos de cabos. 0 cabo obtido apresenta além disso um muito bom comportamento térmico e mecânico oferecendo ao mesmo tempo uma acessibilidade muito simples por abertura localizada paralela ao grande eixo e uma visibilidade dos elementos de cabos ópticos eventualmente coloridos e colocados ao longo na cavidade. A curvatura privilegiada segundo o grande eixo da parte ovalada exterior e a densidade razoável do cabo permitem também um armazenamento fácil de comprimentos significativos sobre tambor antes da colocação e facilitam a instalação, nomeadamente as curvaturas impostas por colocações em caminho de cabos.
Assim, o cabo objecto da invenção contém vantajosamente módulos ópticos, muito densos, por exemplo feitos de fibras envolvidas por uma película fina para formar módulos elementares podendo ir por exemplo de duas a doze fibras segundo a aplicação projectada. Pode-se misturar no seio dum mesmo cabo módulos (por exemplo 12) de capacidades diferentes. Tais elementos são de resto perfeitamente conhecidos e preparados para agrupar fibras (diâmetro 250pm classicamente) num espaço mínimo com uma acessibilidade muito simples dada a facilidade de desnudar ou retirar a película fina. Estes módulos são módulos usados na fabricação de cabos e pertencem portanto a técnicas conhecidas de cabos de forte densidade. Estes elementos são portanto colocados ao longo na cavidade do cabo objecto da invenção. A folga importante 6 encontrada por estes elementos segundo um eixo, de preferência o eixo pequeno, da cavidade permite atingir grandes velocidades de cablagem e portanto realizar um cabo rapidamente e de maneira muito económica. Eles apresentam um fraco coeficiente de atrito que permite extrai-los duma fiada de módulos sem nenhuma dificuldade, quer dizer sem esforço nocivo ao comportamento ou à resistência das fibras, mesmo sobre comprimentos podendo atingir vários metros. A manga de protecção do cabo segundo a invenção e a sua cavidade apresentam dimensões apropriadas para a utilização encarada. A titulo de exemplo, as dimensões da manga podem ser de 10 a 15 mm para o grande eixo e de 6 a 8 mm para o pequeno eixo (caso duma manga ovalada). A titulo de exemplo igualmente, as dimensões da cavidade podem ser de 5 a 9 mm para o grande eixo e de 2 a 4 mm para o pequeno eixo. Os elementos ópticos ou módulos posicionados na cavidade podem apresentar um diâmetro ou uma maior dimensão em corte da ordem de 0,8 mm a 1,3 mm.
Os elementos ópticos dispõem portanto dum certo grau de liberdade no seio da cavidade, permitindo uma ausência de constrangimentos sobre estes módulos elementares, quer seja após um alongamento da manga sob uma certa tensão ou sob o efeito duma dilatação, ou depois duma contracção devida a baixas temperaturas.
Por isso o procedimento de fabricação do cabo, bem conhecido de resto no domínio da fabricação de cabos, proporciona no momento da fabricação da manga de protecção e da inserção das fibras um sobrecomprimento de origem, fraco mas suficiente para que a ausência de constrangimentos seja efectiva quando da tracção ou da dilatação do cabo.
Este forte grau de liberdade num eixo da cavidade permite uma disposição plana dos módulos (ou fibras) ópticos no outro 7 eixo da cavidade e oferece como se precisou acima duas vantagens importantes. Por um lado, a possibilidade duma cablagem ao longo dos módulos, resultando num procedimento muito simples, autorizando grandes velocidades de produção e muito económico. Por outro lado, a faixa de módulos (ou fibras) é facilmente acessível quer pela visibilidade dos módulos quer pela folga importante destes mesmos módulos na cavidade tornando a sua extracção extremamente fácil mesmo sobre grandes comprimentos. A derivação dum modulo (ou duma fibra) é efectuada sem constrangimentos prejudiciais para o próprio modulo (ou fibra), e sem interacção prejudicial com os módulos vizinhos (ou fibras), o que é essencial para ligações de altos débitos e para intervenções que podem ter lugar quando certas fibras ou certos módulos estão já em serviço. 0 material usado para a fabricação da manga é de preferência pouco custoso, e permite obter pequenos raios de curvaturas, pequenos raios de curvaturas tanto mais autorizados quanto a folga lateral dos módulos na cavidade é importante, e uma protecção eficaz do cabo nomeadamente aos choques e ao esmagamento.
Um material apropriado pode ser escolhido entre os elastómeros do tipo borracha natural, os copolímeros estireno etileno butileno e estireno etileno butileno estireno, formulações flexíveis da gama elastómeros, compostos de polímeros tais como copolímeros de etileno e de acrilato de metilo, acrilato de etilo, acrilato de butilo, e os copolímeros de etileno e de acetato de vinil, estes polímeros sendo eventualmente associados a cargas ignifugentes e adjuvantes antioxidantes; os copolímeros de tipo poliésteréter tais como os copolímeros Arnitele fabricado pela sociedade DSM ou Hytrele fabricado pela sociedade Dupont de Nemours. Tratar-se-á de preferência duma ou várias poliolefinas ignifugas sem halogéneo, do tipo correntemente utilizado nas mangas de cabos instalados em edifício. No caso duma utilização para o exterior, poderá encarar-se realizar um cabo com uma cavidade recebendo os módulos, envolvida por uma manga realizada por exemplo em PVC, revestida dum invólucro de tipo polietileno de media ou alta densidade mais adaptada às técnicas de tracção em conduta e comportando elementos de reforço.
Num modo de realização, a manga pode apresentar um ou filetes coloridos, obtidos por exemplo por co-extrusão. 0 papel destes filetes é de assinalar as zonas onde poderão ser perfuradas as janelas e, igualmente identificar o cabo óptico dando-lhe uma aparência agradável. As janelas podem ser abertas dum lado e doutro da faixa de fibras ou módulos. A presença destes filetes coloridos facilita a abertura pelo instalador.
Num outro modo de realização, a manga pode apresentar uma ou escoras de ruptura mais ou menos marcadas e eventualmente coloridas, por exemplo na concavidade da escora, eventualmente em combinação com um ou filetes coloridos. Tais escoras facilitam ainda mais a abertura de janelas. No entanto, elas tendem a fragilizar a estrutura do cabo. Um tal modo de realização é portanto mais adaptado a cabos sofrendo poucos constrangimentos, por exemplo no caso de cablagem de edifício com colocação sobre caminho de cabos.
Num outro modo de realização, a manga apresenta uma zona de espessura mais fina, entre duas guias, a fim de facilitar a abertura de janelas ao nível desta zona menos espessa.
No caso de cabos sofrendo constrangimentos importantes, por exemplo aqueles instalados por tracção, sopro ou empurrão em conduta ou em local exterior, preferir-se-á um cabo compreendendo além da manga habitual um invólucro suplementar exterior. 9
Neste caso, o invólucro externo pode compreender um ou filetes coloridos e/ou uma ou escoras de ruptura e/ou uma zona de espessura mais fina. Este invólucro pode igualmente conter elementos de reforço. 0 material deste invólucro pode ser do tipo polietileno de media ou alta densidade. A manga e o invólucro podem ser fabricados por co-extrusão ou, mais facilmente, por extrusão sucessiva da manga, por exemplo em PVC, e depois do invólucro.
Quando da instalação dum cabo segundo a invenção, vê-se portanto que é possível aceder de maneira continua, quer dizer em qualquer local do cabo, e em qualquer momento, de maneira extremamente simples, aos módulos ou elementos ópticos presentes no cabo.
Por exemplo, pode-se abrir num comprimento muito curto uma parte do cabo segundo o grande eixo, e retirar uma parte da manga graças a uma ferramenta particularmente adaptada à forma e dimensões do cabo, realizando assim uma primeira janela de acesso ao local previsto para a derivação. Em razão da sua forma, o cabo serve de guia à ferramenta, que pode comportar por exemplo uma ou duas lâminas cortantes. A abertura é sem risco para os módulos ou fibras dada a sua folga na cavidade. Pode reproduzir-se a operação a jusante, a uma distancia da primeira janela escolhida em função do comprimento da derivação procurada, comprimento que pode ir por exemplo de algumas dezenas de centímetros a vários metros, e assim formar uma segunda janela de acesso, Basta então aceder ao modulo escolhido na segunda janela secciona-lo, depois extrai-lo pela primeira janela quer dizer a janela escolhida para a derivação.
Uma tal extracção é tornada possível e fácil graças à folga dos módulos ou fibras na cavidade, graças ao fraco coeficiente de atrito da matéria constituindo a sua manga ou 10 película, e enfim graças ao facto dos módulos ou fibras serem colocados ao longo sem cablagem. De resto, as janelas podem ser abertas apenas sobre comprimentos muito curtos, tipicamente alguns centímetros.
Após a derivação, podem fechar-se as janelas por fixação (por exemplo por colagem) duma tampa que serve de cobertura e permite restabelecer uma melhor protecção dos módulos ou fibras no interior do cabo, cabo que conservou as suas propriedades mecânicas durante toda a operação de derivação. De resto, pode-se colocar o módulo ou a fibra derivada no interior duma manga anelada de dimensões apropriadas ou do tipo de manga pré-agulhada em função da utilização encarada, sem ter de utilizar ligações intermediárias.
Bem entendido, em certos casos de aplicação, podem encarar-se cabos de menores dimensões com menos capacidade de fibras, colocando na cavidade não mais módulos, mas directamente fibras ópticas, eventualmente coloridas. Se se utilizam módulos vê-se que as possibilidades são múltiplas segundo a ambição do projecto de cablagem, cada modulo elementar podendo compreender 2,4,6,8 ou 12 fibras por exemplo, oferecendo capacidades de cabos indo por exemplo de 24 a 96 fibras ou mesmo mais, em função do número de módulos.
Segundo a técnica escolhida, preferir-se-á trabalhar com módulos de fraca capacidade para servir apenas um único escritório, ou preferir-se-á trabalhar com módulos de maior capacidade a fim de servir uma zona densa constituída por quatro, oito ou doze escritórios ou dum escritório contendo vários postos de trabalho. Vê-se portanto que o cabo objecto da invenção pode responder a múltiplas escolhas de engenharia conservando ao mesmo tempo as suas qualidades intrínsecas de acessibilidade contínua e de ganho considerável sobre os custos de instalação. 11
Bem entendido este principio de cabo de acessibilidade continua repousa sobre a constatação de que o custo de fibras ópticas tem sensivelmente diminuído ao longo de etapas decisivas de produtividade dos procedimentos modernos de produção, e que a técnica de derivação contínua supõe, salvo no caso duma hipótese de fecho das ligações, que as partes das fibras a jusante da derivação são perdidas para a utilização considerada. Pelo contrário é possível utilizar estas fibras ulteriormente seja para fechar uma ligação seja para criar ligações intermediárias. 0 facto de perder comprimentos de fibras revela-se seja como for nitidamente mais económico, sobretudo em caso de utilização de fibras monomodos, do que colocar séries de pequenos cabos e realizar uma estrutura do tipo distribuída. 0 aumento rápido e sensível dos débitos para as aplicações do tipo multimédia litiga de resto fortemente a favor duma utilização directa de fibras monomodos, compreendendo aí as partes verticais e horizontais das cablagens de empresas, na condição de juntar a uma tal utilização módulos optoelectrónicos de gama muito baixa e de custo muito baixo. 0 cabo objecto da invenção abre portanto uma nova via de cablagem de edifícios ou de cablagem de pequenas redes de cidade, de anéis... muito económica e muito flexível de utilização permitindo encarar soluções ópticas competitivas em relação às soluções sucessivas utilizando suportes em cobre oferecendo ao mesmo tempo ao utilizador um suporte capaz de admitir débitos consideráveis.
Outras características e vantagens da invenção aparecerão ainda da leitura da descrição que se segue dum modo de realização particular não limitativo, em relação com as figuras nas quais: 12 a figura 1 é uma vista em corte dum cabo segundo a invenção, compreendendo 12 módulos de cabos de 8 fibras (as fibras só são representadas num só dos módulos), - a figura 2 é uma vista em corte dum cabo segundo a invenção (módulos não representados), cuja manga exterior compreende escoras, - a figura 3 é uma vista em corte dum cabo segundo a invenção compreendendo uma dupla manga (um só modulo representado), - a figura 4 é uma vista em corte do cabo da figura 1 (um só modulo representado) após ter praticado a abertura duma janela de acesso, - a figura 5 é uma vista em corte dum cabo segundo a invenção (módulos não representados), cuja manga apresenta uma zona de espessura mais fina, - a figura 6 é uma vista em perspectiva dum cabo segundo a invenção apresentando duas janelas de acesso aos módulos, - a figura 7 é uma vista em perspectiva do cabo da figura 6 após fecho da janela de jusante e colocação duma anilha assegurando a protecção do modulo derivado. A figura 1 representa uma vista em corte dum cabo (1) segundo a invenção. Este cabo compreende 12 módulos (2) de 8 fibras ópticas monomodos ou multimodos (3), de diâmetro 250pm, e envolvidas por uma fina pelicula (4) facilmente destacável. A dimensão dos módulos pode ir de 0,8 a 1,3 mm para 12 fibras. Os módulos (2) são sensivelmente estendidos em faixa sobre o grande eixo xx' da cavidade interna (5) duma manga (6), certos módulos sobrepondo-se. A manga 6 é de forma exterior geral ovalada. Ela compreende elementos de reforço (7) do tipo não metálico vidro-epóxi situados dum lado e doutro do 13 pequeno eixo. A cavidade (5) é de forma geral ovalada com um grande eixo coincidindo com o grande eixo xx' da forma exterior oval. Os módulos são dispostos de maneira a conservar uma certa folga no pequeno eixo yy' da cavidade. A manga compreende filetes coloridos (8a,8b) dum lado e doutro do pequeno eixo. A figura 2 representa um corte dum cabo (1) segundo a invenção. Neste modo de realização, a manga (6) formando uma cavidade interna (5) compreende elementos de reforço (7) e escoras de ruptura (9a,9b) coloridas na reentrância (10a,10b). A figura 3 é uma vista em corte dum cabo (1) segundo a invenção compreendendo uma cavidade interna (5) na qual só um modulo (2) é representado, uma manga (6) em PVC, e um invólucro (11) de protecção do tipo polietileno de media ou alta densidade compreendendo elementos de reforço (7) e filetes coloridos (8a,8b). A figura 4 é uma vista em corte do cabo (1) da figura 1 depois duma janela de acesso (12) aos módulos (2) ter sido aberta na vertical dos filetes coloridos (8a). A figura 5 representa uma vista em corte dum cabo (1) cuja manga (6) apresenta uma zona de espessura mais fina, entre duas guias (16) . A manga forma uma cavidade interna (5) e compreende elementos de reforço (7). A figura 6 representa uma vista em perspectiva dum cabo (1) segundo a invenção, compreendendo uma cavidade contendo módulos (2) envolvidos por uma manga compreendendo elementos de reforço (7) e filetes coloridos (8a,8b), no qual duas janelas de acesso (12,13) foram abertas. Um módulo (2) pode ser cortado na janela de jusante (13) antes de ser extraído na janela de montante (12). 14 A figura 7 é uma vista em perspectiva do cabo da figura 5, no qual a janela de jusante (13) foi fechada por colagem duma tampa (14) e o módulo (2) foi colocado numa manga anelada (15) . Vê-se portanto assim que o cabo óptico de acessibilidade contínua objecto da invenção pela sua forma geral de preferência oval, pelos seus dois eixos privilegiados dos quais um para uma curvatura fácil e uma acessibilidade dos módulos estendidos ao longo na grande dimensão do seu alvéolo central e o outro para uma folga importante dos módulos que facilita também a extracção e proporciona ao cabo boas qualidades térmicas e mecânicas, oferece vantagens importantes que conduzem a aproximações de cablagem do tipo centralizado muito económicas seja para o cabo de edifícios, seja para pequenas redes exteriores ou anéis ópticos. 04-08-2010 15

Claims (11)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Procedimento de realização dum cabo óptico (1) compreendendo uma manga exterior de protecção fechada (6) susceptivel de ser aberta em qualquer lugar do cabo, a dita manga definindo uma cavidade (5) na qual se estendem pelo menos duas fibras (3) ou módulos (2) de fibras ópticas que apresentam uma fraco coeficiente de atrito que permite extrai-las duma faixa de fibras ou de módulos sem nenhuma dificuldade, caracterizado por estas fibras ou módulos de fibras ópticas serem colocada(o)s ao longo na cavidade de modo que elas (eles) ocupam a maior parte da cavidade num eixo mas que elas (eles) deixam uma folga no outro eixo.
  2. 2. Procedimento de realização segundo a reivindicação 1, caracterizado por as fibras ou módulos de fibras ópticas se estenderem na manga com um sobrecomprimento.
  3. 3. Procedimento segundo a reivindicação 2, caracterizado por autorizar variações de sobrecomprimento da ordem de um por cento ou de alguns por cento.
  4. 4. Cabo óptico (1) compreendendo uma manga exterior de protecção fechada (6) susceptivel de ser aberta em qualquer lugar do cabo, a manga compreendendo pelo menos um elemento de reforço e definindo uma cavidade (5) na qual se estendem pelo menos duas fibras ópticas (3) ou dois módulos (2) de fibras ópticas que apresentam um fraco coeficiente de atrito que permite extrai-la(o)s duma faixa de fibras ou de módulos sem nenhuma dificuldade, caracterizado por as fibras ópticas ou módulos de fibras ópticas serem disposta(o)s com folga na cavidade para facilitar a visibilidade, a acessibilidade e a extracção, a dita folga sendo tal que as fibras ou módulos ocupam a maior parte da cavidade num eixo mas deixam uma 1 folga no outro eixo da cavidade quando elas (eles) se estendem sendo colocada(o)s ao longo desta.
  5. 5. Utilização como cabo de acessibilidade continua dum cabo óptico (1) compreendendo: uma manga exterior de protecção fechada (6) susceptível de ser aberta em qualquer lugar do cabo, a dita manga definindo uma cavidade (5) na qual se estendem pelo menos duas fibras ópticas (3) ou módulos (2) de fibras ópticas que apresentam uma fraco coeficiente de atrito que permite extrai-las duma faixa de fibras ou de módulos sem nenhuma dificuldade, na qual as fibras ópticas ou módulos de fibras ópticas são disposta(o)s com folga na cavidade para facilitar a visibilidade, a acessibilidade e a extracção, a dita folga sendo tal que as fibras ou módulos ocupam a maior parte da cavidade num eixo mas deixam uma folga no outro eixo da cavidade quando elas (eles) se estendem sendo colocada(o)s ao longo desta.
  6. 6. Utilização em anéis locais de clientes e/ou de cablagem de interior, nomeadamente de cablagem de edifício, dum cabo óptico (1) compreendendo: uma manga exterior de protecção fechada (6) susceptível de ser aberta em qualquer lugar do cabo, a dita manga definindo uma cavidade (5) na qual se estendem pelo menos duas fibras ópticas (3) ou módulos (2) de fibras ópticas que apresentam uma fraco coeficiente de atrito que permite extraí-las duma faixa de fibras ou de módulos sem nenhuma dificuldade, na qual as fibras ópticas ou módulos de fibras ópticas são disposta(o)s com folga na cavidade para facilitar a visibilidade, a acessibilidade e a extracção, a dita folga sendo tal que as fibras ou módulos ocupam a maior parte da cavidade num eixo mas deixam uma folga no outro eixo da cavidade quando elas (eles) se estendem sendo colocada(o)s ao longo desta. 2
  7. 7. Utilização segundo a reivindicação 6, caracterizada por para ter acesso a uma fibra ou um módulo do cabo, se realizam as etapas seguintes: a. abre-se o cabo sobre uma porção do seu comprimento, b. retira-se uma parte da manga por meio duma ferramenta adaptada, o que realiza uma primeira janela na manga, c. reproduzem-se estas operações a uma distancia desta primeira janela, o que realiza uma segunda janela na manga, d. acede-se à fibra ou ao modulo ao nível desta segunda janela e secciona-se a dita fibra ou o dito modulo, e. extrai-se o dito modulo ou a dita fibra pela primeira janela.
  8. 8. Utilização segundo a reivindicação 7 caracterizada por após a derivação, se fecharem as janelas por fixação duma cobertura sobre estas.
  9. 9. Utilização segundo uma das reivindicações 5 a 8, caracterizada por o cabo ser utilizado em partes verticais de cablagem.
  10. 10. Utilização segundo uma das reivindicações 5 a 8, caracterizada por o cabo ser utilizado em partes horizontais de cablagem.
  11. 11. Utilização dum cabo segundo a reivindicação 4, caracterizada por as fibras ópticas ou os módulos de fibras ópticas serem coloridos, para melhorar a visibilidade. 04-08-2010 3
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