PT1968406E

PT1968406E - Substituto de cigarro

Info

Publication number: PT1968406E
Application number: PT06847039T
Authority: PT
Inventors: Didier Martzel
Original assignee: Didier Gerard Martzel
Priority date: 2006-01-03
Filing date: 2006-12-22
Publication date: 2010-08-02
Also published as: AU2006334372C1; RU2389419C2; FR2895644B1; CA2635803C; AU2006334372A1; AP2008004515A0; ATE471085T1; AU2006334372A8; HK1127907A1; US20080276947A1; FR2895644A1; DE602006014998D1; BRPI0620742A2; EP1968406B1; US8091558B2; ES2345946T3; WO2007077167A1; CN101351128B; CN101351128A; RU2008131960A

Description

ΕΡ1968406

DESCRIÇÃO

SUBSTITUTO DE CIGARRO A invenção refere-se a um substituto de cigarro que compreende um elemento tubular vazio dotado de um gerador de produtos inaláveis, de meios de aquecimento internos para aquecer o ar aspirado ou pelo menos uma parte do gerador de produtos inaláveis, e de um dispositivo para activar o gerador de produtos inaláveis.

As pessoas que desejam deixar de fumar têm à sua disposição um arsenal de ajudas médicas e não médicas. Para deixar de fumar é necessário não só desabituar-se da nicotina, mas também perder o reflexo de acender um cigarro. Estes dois factores são a fonte principal de fracasso dos tratamentos de desabituação.

Para isto, propuseram-se diferentes substitutos de cigarros que ainda que simulam o gesto de fumar um cigarro não libertam as substâncias tóxicas dos cigarros de verdade tais como o alcatrão. De acordo com os modelos, estes substitutos libertam unicamente nicotina ou unicamente um agente de odor e/ou de gosto, ou ambos.

Assim, conhece-se a partir do documento WO 2005 009152 A uma imitação de cigarro que consiste num corpo cilíndrico fabricado de material plástico em que num dos extremos encontra-se uma tampa que deixa passar o ar ambiental, essências naturais colocadas entre dois filtros e um bocal. Esta imitação de cigarro só subministra assim eflúvios de essências naturais. A partir do documento WO 2005 099494 A, conhece-se um cigarro electrónico com aerossol de nicotina que compreende 1 ΕΡ1968406 numa carcaça um circuito electrónico, uma cavidade de pressão constante, um sensor, um separador gás-líquido, um atomizador e um cilindro de subministro, o circuito electrónico compõe-se por um circuito de comutação electrónico e por um gerador de altas frequências. Este cigarro electrónico permite subministrar ao fumador uma dose de nicotina.

Estes dois substitutos de cigarros subministram ao fumador um trago frio de essências naturais ou de nicotina, longe das sensações que experimentam habitualmente quando fumam um cigarro de verdade.

Portanto, propuseram-se substitutos de cigarros em que o ar aspirado aquece-se ou bem directamente ou bem mediante ao gerador de produtos inaláveis. Em todos os casos, o utilizador aspira um trago de ar reaquecido carregado do produto que vai a inalar-se.

Um exemplo da primeira forma de realização revela-se no documento DE 199 35 706 AI. No mesmo encontra-se um cigarro que compreende, dispostos uns atrás de outros, um fio incandescente, uma pilha, um interruptor activado pela aspiração e um filtro impregnado de nicotina e eventualmente de um agente aromatizante (mentol). O ar aspirado aquece-se pelo fio incandescente, depois passa através do filtro em que se carrega de nicotina. Este cigarro proporciona assim um ar quente rico em nicotina. Encontra-se um dispositivo similar no documento DE 297 13 866 Ul.

No documento US 4 945 931 A, uma válvula, activada pela aspiração, provoca a pulverização de um spray contido num frasco sob pressão. Este spray, misturado com o ar aspirado simultaneamente, aquece-se mediante uma resistência eléctrica antes de inalar-se. 2 ΕΡ1968406

Numerosos documentos propõem a segunda solução. Por exemplo, o documento EP 0 430 559 A2 revela um artigo que produz um aroma, em que o gerador de aroma está em contacto directo com uma resistência de aquecimento. Sob o efeito do calor produzido pela resistência de aquecimento, o gerador de aroma liberta sua ou suas substâncias que a continuação inala o utilizador. Um dispositivo semelhante revela-se no documento EP 0 503 767 AI. O documento DE 198 54 005 AI propõe um substituto de cigarro em que um material que pode gerar um aerossol está rodeado de uma resistência eléctrica. Ao pulsar um botão ou com a ajuda de um dispositivo de controlo, a resistência aquece-se e aspira-se ar através do material libertando o aerossol antes de inalar-se. 0 documento EP 0 845 220 Ά1 revela um artigo que produz um aroma. Neste artigo, a substância aromática está colocada num depósito que está dotado de um canal que conduz o liquido para orifícios de descarga. Sob o efeito do calor, o líquido colocado nos orifícios de descarga vaporiza-se antes que o utilizador o aspire. 0 depósito é removível e pode substituir-se. Este dispositivo é particularmente complicado e caro.

Prevêem-se diferentes meios de controlo do dispositivo de aquecimento. Uma primeira solução consiste em prever um interruptor que fecha o circuito eléctrico quando se pulsa (documentos EP 0 845 220 Al, DE 297 13 866 Ul, DE 198 54 005 AI). Outros dispositivos prevêem que se provoque o aquecimento durante a aspiração, por exemplo com a ajuda de uma válvula deslocada pelo ar aspirado. Em caso de aspiração, esta válvula se desloca e provoca o fechamento do circuito de aquecimento (documentos DE 199 35 706 Al, US 4 945 931) . Finalmente, outros sistemas prevêem um circuito electrónico completo que controla o aquecimento mais ou menos longo e mais ou menos 3 ΕΡ1968406 importante do ar ou do substrato, iniciando-se o aquecimento pulsando um interruptor (veja os documentos EP 0 430 559 A2, EP 0 503 767 AI).

Em todos estes exemplos, o utilizador encontra a sensação de inalar um trago de ar enriquecido em diversos produtos, próximo ao que tem o costume de inalar com um cigarro de verdade. Sem embargo, falta-lhe o gesto de acender um cigarro. Assim, este gesto é um elemento importante do ritual do fumador e sua ausência é uma das causas do fracasso da desabituação tradicional. Por isso que certos documentos propuseram meios de aquecimento que se acendem previamente com uma chama e que se consomem a continuação sem desprender fumaça.

Deste modo, o documento EP 1 600 066 A2 revela um artigo para fumadores que serve como aerossol para um agente de gosto. Tem a forma de um cigarro que apresenta um núcleo de balsa que serve como fonte de combustível, rodeado de uma grande proporção de matéria mineral não combustível impregnada do agente de gosto, tudo isto contido num entorno não combustível fechada num de seus extremos mediante um filtro tradicional. O entorno e a matéria mineral não combustível consomem-se formando cinzas que o fumador pode deixar cair como tem costume de fazer. No presente caso, pode pensar-se que o trago aspirado pelo fumador reaquece-se devido à combustão do núcleo de balsa. Sem embargo, este trago é rico não somente em aerossol, mas também em produtos de combustão que podem ser nocivos.

Na mesma categoria de artigos para fumador, conhece-se a partir do documento EP 1 468 618 A um substituto de cigarro que inclui um elemento cilíndrico vazio dotado de um gerador de calor num de seus extremos e de um bocal em seu outro extremo. Nas proximidades do gerador de calor, está disposto 4 ΕΡ1968406 um gerador de gosto que compreende uma pluralidade de grânulos que contêm substâncias que proporcionam o sabor. Outro dispositivo gerador de gosto está disposto a distância do primeiro para as substâncias que não necessitam aquecimento. Neste artigo para fumadores, o gerador de calor está composto em grande parte por carbono. Portanto, tem que acender o gerador de calor para que se consuma o mesmo proporcionando calor. Previram-se canais no interior do gerador de calor para permitir que passe ar através do mesmo sem estar em contacto com o material que se consome. Também neste caso, o cigarro desprende produtos da combustão do material que constitui o gerador de calor.

Nestes dois documentos, o substituto de cigarro se põe em marcha acendendo com a ajuda de uma chama um produto combustível que a continuação, ao consumir-se, garante o aquecimento ou bem do ar aspirado ou bem do substrato que produz o aerossol. A chama activa assim uma combustão que continua durante toda a utilização do substituto. Ainda que em certos casos os produtos da combustão não se inalam directamente, pelo menos desprendem-se no ambiente directo do fumador, e de seu entorno, diminuindo enormemente o interesse de tais substitutos.

Portanto, o objectivo da invenção é propor um substituto de cigarro que proporciona ao fumador um trago de ar quente enriquecido com produto de odor ou com sabor que requer a utilização de um isqueiro ou de um fósforo para pô-lo em marcha, sem provocar não obstante a combustão de um produto qualquer.

Este objectivo alcança-se de acordo com a invenção devido a que o dispositivo de activação compreende um elemento sensível a um aporte de calor produzido por meios de aquecimento situados no exterior do substituto e independentes 5 ΕΡ1968406 do mesmo, estando realizado dito elemento sensível a um aporte de calor de um material que não pode inflamar-se nem consumir-se nas condiciones de utilização normais do substituto. Enquanto que não se há aplicado calor exterior ao elemento sensível ao aporte de calor exterior, o substituto de cigarro no pode funcionar correctamente e não pode gerar-se nenhum aerossol que contenha os produtos de gosto ou de odor, nem nenhum outro produto que vai inalar-se. Este substituto de cigarro permite, portanto, que o fumador conserve o ritual do acendido com chama do isqueiro ou do fósforo. Sem embargo, este elemento sensível ao calor exterior não inflama-se e não consume-se. Por conseguinte, não desprende-se nenhum produto não desejável.

Numa forma de realização privilegiada da invenção, o substituto de cigarro compreende ademais meios para pôr em marcha os meios de aquecimento internos apenas quando este elemento sensível ao calor se submete ao calor gerado pelos meios de aquecimento exteriores. Evita-se assim que estes meios de aquecimento internos não se ponham em marcha inutilmente, antes que possa produzir-se o aerossol.

Numa primeira forma de realização da invenção, o dispositivo de activação é um detector de calor, preferivelmente um elemento bimetálico, que se conecta electricamente aos meios de aquecimento internos. Assim, quando o detector de calor constata o aporte de calor externo, proporciona um sinal aos meios de aquecimento internos que podem então pôr-se em marcha.

Numa segunda forma de realização da invenção, o gerador de produtos inaláveis compreende um depósito, preferivelmente intercambiável. Assim, será possível reutilizar o substituto de cigarro e eleger entre vários produtos com sabor ou com odor. 6 ΕΡ1968406

Numa forma de realização particularmente vantajosa, o depósito realiza-se de um material que pode destruir-se pelo menos em parte mediante meios de aquecimento sem inflamar-se nem consumir-se, preferivelmente mediante fusão, ou mediante meios de separação, e o gerador de produtos inaláveis está dotado de meios para absorver o conteúdo do depósito quando se destrói o mesmo pelo menos parcialmente. É possível que estes meios de aquecimento do depósito estejam constituídos pelos meios de aquecimento exteriores. Assim, o calor aportado pela chama serve para fazer com que o depósito funda-se em parte o que liberte assim seu conteúdo nos meios de absorção que podem estar constituídos por uma tampa, preferivelmente realizada de um tecido e preferivelmente intercambiável.

Também é possível realizar os meios de aquecimento do depósito na forma de uma resistência de aquecimento conectada a uma fonte de energia eléctrica e controlada por meio do elemento sensível ao calor. Assim, detecta-se o calor aportado pela chama por meio do elemento sensível ao calor exterior que activa então o aquecimento do depósito mediante a resistência eléctrica. Esta resistência eléctrica pode estar incluída no próprio depósito ou ser um componente do substituto de cigarro. É preferível colocar o depósito no extremo do elemento tubular oposto ao extremo destinado a entrar na boca.

Para garantir o aquecimento do ar quando o fumador aspira do substituto de cigarro, estão previstos meios para pôr em marcha e parar o elemento de aquecimento eléctrico, estando dotados preferivelmente os meios de posta em marcha de primeiros meios para activar pelo menos uma parte do elemento 7 ΕΡ1968406 de aquecimento eléctrico em caso de aspiração e para desactivá-la quando cessa a aspiração. Assim é possível economizar a fonte de energia eléctrica garantindo um aquecimento completo só quando o fumador aspira um trago. Isto evita também que o elemento de aquecimento não esteja demasiado quente durante o seguinte trago.

Por outro lado, também é possível para garantir um aquecimento praticamente instantâneo dotar os meios de posta em marcha de segundos meios para activar pelo menos uma parte do elemento de aquecimento eléctrico após a primeira aspiração sem desactivá-la quando cessa a aspiração. Assim, uma vez que o elemento de aquecimento se activa no momento do primeiro trago, uma parte do elemento de aquecimento segue activada e garante como num cigarro real um "calor de base". Portanto, aquece-se o ar contido no substituto de cigarro e o trago seguinte é quente desde o princípio. Em cada trago, se activa o resto do elemento de aquecimento, aumentando assim o calor do ar aspirado, como faria um cigarro de verdade sob o efeito do aporte de oxigénio devido à aspiração.

Numa forma de realização privilegiada da invenção, os primeiros e/ou os segundos meios para activar o elemento de aquecimento compreendem um contactor. Este contactor pode estar dotado, por exemplo, de uma mola de retorno frouxa e um disco que pode deixar passar o ar, estando dispostos a mola e o disco de modo que o disco fecha um circuito eléctrico durante uma aspiração e abre este circuito sob o efeito da mola de retorno quando cessa a aspiração. 0 simples facto de aspirar o ar mediante o substituto provoca uma corrente de ar que arrasta o disco contra uma placa metálica que fecha o circuito. Desde que cessa a aspiração, a mola retorna ao disco e corta assim o circuito. ΕΡ1968406 É preferível que o substituto de cigarro disponha de uma fonte de energia eléctrica autónoma, preferivelmente uma pilha eléctrica ou um acumulador.

Pode ser útil dotar o substituto de cigarro de um regulador de velocidade de ar, preferivelmente na forma de um disco perfurado.

Por outro lado, pode ser útil dotar o elemento tubular em seu extremo destinado a entrar na boca de um filtro, preferivelmente um filtro que imite o de um cigarro de verdade. Mesmo assim, pode ser favorável prever no extremo do elemento tubular oposto ao extremo destinado a entrar na boca de meios luminosos que simulam a incandescência do cigarro, concretamente na forma de uma reticulação de resistências de aquecimento que podem estar conectadas à fonte de energia eléctrica; preferivelmente através de meios de posta em marcha, podendo apresentar os meios luminosos uma abertura para aceder ao interior do elemento tubular.

Para que o fumador encontre todos os prazeres de um cigarro de verdade, é possível prever um gerador de fumaça, concretamente um gerador de fumaça eléctrico que pode conectar-se à fonte de energia preferivelmente através de meios de posta em marcha. Irá fazer-se de modo que a fumaça não se subministre à boca do fumador.

Explica-se a invenção com mais detalhe a seguir com a ajuda da única figura que mostra um exemplo de realização. 0 substituto de cigarro compreende um elemento tubular vazio (1) cerrado num de seus extremos (la) por um filtro (2) e em seu outro extremo (lb) por meios luminosos (9) que simulam a incandescência do cigarro. 9 ΕΡ1968406

Atrás do filtro (2), encontra-se um regulador de velocidade do ar (3). Este último pode elaborar-se a partir de um disco perfurado. 0 diâmetro da perfuração estuda-se para pôr freio ao fio de ar equivalente à resistência à aspiração de um cigarro de verdade. A seguir, encontra-se um contactor (4) constituído, por exemplo, por um disco perfurado que gira entre uma posição de repouso aberta afastada da placa de contacto e uma posição fechada a qual se junta contra a placa de contacto. Uma mola de retorno não representada tende a levá-lo à posição de repouso aberta. Quando o fumador aspira um trago através do elemento tubular, a corrente de ar provoca o fechamento do disco perfurado e fecha assim o contactor (4). Desde que cessa a corrente de ar devido à aspiração, a mola leva ao disco em sua posição de repouso aberta. 0 elemento tubular (1) contém ademais um gerador de calor (6) constituído preferivelmente por resistências de aquecimento. Uma parte do gerador de calor (6) está destinado a activar-se só quando o fumador aspira o ar através do substituto de cigarro, enquanto que o resto deve seguir activado incluso entre dois tragos sucessivos. Para isto, os meios de posta em marcha do elemento de aquecimento compreendem um circuito electrónico não representado que garante o controlo de estas duas partes. Em outra variante de realização, o contactor (4) pode estar dotado de um duplo contacto, fazendo reagir o primeiro contacto às aspirações enquanto que o segundo, uma vez fechado pela primeira aspiração, mantém-se nesta posição inclusive quando cessa a aspiração. 0 gerador de calor (6) alimenta-se com energia eléctrica mediante uma pilha eléctrica (5).

Os agentes de gosto e/ou de odor absorvem-se sobre uma tampa (7) . Está previsto que estes agentes estejam contidos 10 ΕΡ1968406 inicialmente num depósito (8) colocado nas proximidades da tampa (7) . Durante o "acendido" com a chama do isqueiro, o calor aportado transmite-se ao depósito (8) que destrói-se pelo menos parcialmente, fundindo-se. 0 conteúdo do depósito (8) se põe em contacto com a tampa (7) que o absorve. No exemplo da forma de realização apresentada neste caso, o depósito (8) é uma cápsula cuja envolta está realizada de um material com um ponto de fusão bastante baixo. Também é possível aplicar manualmente sobre a tampa (7) os produtos que vão a inalar-se, por exemplo com a ajuda de uma pipeta. Para isto, se preverá um orifício de acesso por exemplo nos meios luminosos (9) que fecham o extremo "incandescente" do substituto de cigarro.

No caso de utilização de um depósito, o tamanho do mesmo poderá ser tal que permita obstruir o interior do elemento tubular vazio (1) cujo extremo poderá ser metálico. Uma fonte de calor externo, como a chama de um isqueiro, permite fazer então que funda-se a envolta da cápsula e liberta-se o líquido que se absorverá então por capilaridade.

Também é possível rodear o depósito de uma resistência de aquecimento que está conectada à pilha através do contactor (4) e eventualmente do circuito electrónico de controlo. Durante a primeira aspiração, uma vez que o substituto se activou mediante a chama do isqueiro detectada mediante um detector não representado, a resistência de aquecimento faz que funda-se pelo menos parcialmente a envolta da cápsula libertando seu conteúdo que se absorve mediante a tampa (7). Outra variante prevê activar a resistência de aquecimento directamente mediante ao detector de calor exterior. A resistência de aquecimento pode integrar-se no depósito ou bem colocar-se ao redor do mesmo quando se introduz no elemento tubular (1). 11 ΕΡ1968406 A ordem exacta dos diferentes componentes pode variar em função de seu volume e dos efeitos averiguados. Concretamente, é possível prever vários depósitos, alguns dos quais se colocam a montante do elemento de aquecimento para aquecer seu conteúdo durante a aspiração e outros colocam-se a jusante para que seu conteúdo não atravesse o elemento de aquecimento. A modo de exemplo não limitativo, o tubo terá as dimensões de um cigarro. 0 tempo de descarga da fonte de energia poderá ser da ordem de 5 minutos.

Ainda que não esteja representado no exemplo da figura 1, também é possível prever um gerador de fumaça. 0 substituto de cigarro da invenção funciona da seguinte maneira. 0 utilizador deve em primeiro lugar activar o gerador de sabor ou de odor aproximando uma fonte de calor exterior ao substituto. 0 mais simples é aproximar a chama de um isqueiro ou de um fósforo. Então activa-se o elemento sensível a este calor exterior. No exemplo apresentado neste caso, o calor faz com que se funda pelo menos parcialmente o depósito (8) , libertando seu conteúdo sobre a tampa (7). Enquanto não acontece este gesto, o produto de sabor ou de odor segue fechado no depósito (8) e o gerador de odor e/ou de sabor não activa-se. Como mencionou-se anteriormente, poderia prever-se um detector de calor que fecharia um circuito de controlo. Isto poria em marcha a resistência de aquecimento situada ao redor ou no depósito (8), provocando sua fusão parcial. Outra alternativa seria prever um detector de calor, por exemplo um elemento bimetálico que proporcionaria um sinal a um circuito de controlo. Este último comutaria então à posição em marcha permitindo a utilização dos meios de aquecimento internos (6) ou provocando a fusão do depósito durante a primeira aspiração. O elemento bimetálico também poderia estar 12 ΕΡ1968406 concebido de tal modo que desgarre o depósito após deformar-se sob o efeito do calor aportado pela chama.

Desta forma, uma vez que se activou o substituto de cigarro, basta aspirar o ar mediante o bocal (la) para provocar a posta em marcha dos meios de aquecimento internos (6). Durante a primeira utilização, o contactor (4) se fecha provocando por uma parte a posta em marcha do elemento de aquecimento (6), mas também a incandescência dos filamentos dos meios luminosos (9) e, dado o caso, a posta em marcha da resistência situada no depósito provocando a libertação de seu conteúdo que então absorve-se pela tampa (7) . 0 ar aspirado entra passando através dos meios luminosos, passa através da tampa (7) carregando-se dos agentes de gosto e/ou de odor, depois este ar rico passa através do elemento de aquecimento (6) onde aquece-se. A seguir passa através dos orifícios do disco do contactor (4) e os do regulador de velocidade (3) antes de atravessar 0 filtro (2) e de alcançar a boca do fumador.

Quando cessa a aspiração, o contactor (4) volta a abrir-se sob o efeito da mola, ou se o contactor é duplo um dos contactores abre-se, ficando o outro fechado. Devido à abertura do contactor (4) ou de um dos contactores, uma parte do elemento de aquecimento deixa de estar alimentado, assim como pelo menos uma parte dos filamentos dos meios luminosos (9), enquanto que a outra parte do elemento de aquecimento (6) e dado o caso dos meios luminosos (9) continuam alimentados graças ao segundo contactor que permanece fechado ou a um circuito electrónico de controlo. Assim, o ar contido no elemento tubular permanece quente, sem sobreaquecer-se não obstante e o extremo que simula a combustão continua ligeiramente incandescente. A seguinte aspiração provoca de novo o fechamento total do contactor (4) e portanto a posta em 13 ΕΡ1968406 tensão do conjunto do elemento de aquecimento e da totalidade dos filamentos dos meios luminosos.

Portanto, existe uma grande semelhança na utilização e o aspecto entre o substituto de cigarro da invenção e um cigarro de verdade. 0 fumador conserva o ritual e as sensações de calor e de sabor/odor que tinha com um cigarro de verdade sem ter, não obstante, os inconvenientes. 0 dispositivo de activação de acordo com a invenção pode aplicar-se a todos os substitutos de cigarros conhecidos do estado da técnica, sendo o principio inventivo que necessita-se uma activação com a ajuda de um isqueiro ou de um fósforo antes que possa utilizar-se o substituto.

Lista de referências: 1 Elemento tubular vazio la Extremo destinado a entrar na boca lb Extremo "incandescente" 2 Filtro 3 Regulador de velocidade do ar 4 Contactor 5 Fonte de energia eléctrica 6 Elemento de aquecimento eléctrico 7 Tampa 8 Depósito 9 Meios luminosos

Lisboa, 27 de Julho de 2010 14

Claims

ΕΡ1968406 REIVINDICAÇÕES 1. Substituto de cigarro que compreende um elemento tubular vazio (1) dotado de um gerador de produtos inaláveis (6, 7), de meios de aquecimento internos (6) para aquecer o ar aspirado ou pelo menos uma parte do gerador de produtos inaláveis (8), e de um dispositivo (8) para activar o gerador de produtos inaláveis, caracterizado por o dispositivo de activação compreender um elemento (8) sensível a um aporte de calor produzido por meios de aquecimento situados no exterior do substituto (1) e independentes do mesmo, estando realizado dito elemento (8) sensível a um aporte de calor de um material que não pode inflamar-se nem consumir-se nas condições de utilização normais do substituto (1).
2. Substituto de cigarro, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por compreender, ademais, meios para pôr em marcha os meios de aquecimento internos (6) só quando este elemento sensível ao calor (8) submete-se ao calor gerado pelos meios de aquecimento exteriores.
3. Substituto de cigarro, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o dispositivo de activação ser um detector de calor, preferivelmente um elemento bimetálico, que conecta-se electricamente aos meios de aquecimento internos (6).
4. Substituto de cigarro, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o gerador de produtos inaláveis compreender um depósito (8), preferivelmente intercambiável.
5. Substituto de cigarro, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por o depósito (8) estar situado no 1 ΕΡ1968406 extremo do elemento tubular (1) oposto ao extremo (la) destinado a entrar na boca.
6. Substituto de cigarro, de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado por o depósito (8) ser realizado num material que pode destruir-se pelo menos em parte mediante meios de aquecimento sem inflamar-se nem consumir-se, preferivelmente mediante fusão, ou mediante meios de separação, e por o gerador de produtos inaláveis estar dotado de meios (7) para absorver o conteúdo do depósito (8) quando se destrói o mesmo pelo menos parcialmente.
7. Substituto de cigarro, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por os meios de aquecimento do depósito (8) serem constituídos por uma resistência de aquecimento conectada a uma fonte de energia eléctrica (5) e controlada mediante ao elemento sensível ao calor e/ou estarem constituídos pelos meios de aquecimento exteriores.
8. Substituto de cigarro, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado por os meios de absorção serem constituídos por uma tampa (7), preferivelmente realizada de tecido e preferivelmente intercambiável.
9. Substituto de cigarro, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os meios de aquecimento internos serem constituídos por um elemento de aquecimento eléctrico (6), preferivelmente uma resistência de aquecimento, conectado a uma fonte de energia eléctrica (5).
10. Substituto de cigarro, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por compreender meios (4) para pôr em marcha e parar o elemento de aquecimento eléctrico (6), estando dotados preferivelmente os meios de posta em marcha (4) de primeiros meios para activar pelo menos uma parte do 2 ΕΡ1968406 elemento de aquecimento eléctrico (6) em caso de aspiração e desactivá-la quando cessa a aspiração.
11. Substituto de cigarro, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado por os meios de posta em marcha (4) serem dotados de segundos meios para activar pelo menos uma parte do elemento de aquecimento interno (6) após a primeira aspiração sem desactivá-la quando cessa a aspiração.
12. Substituto de cigarro, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado por os primeiros e/ou os segundos meios para activar o elemento de aquecimento interno (6) compreenderem um contactor dotado de uma mola de retorno frouxo e de um disco que pode deixar passar o ar, estando dispostos a mola e o disco de modo que o disco fecha um circuito eléctrico durante uma aspiração e abre este circuito sob o efeito da mola de retorno quando cessa a aspiração.
13. Substituto de cigarro, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender uma fonte de energia eléctrica autónoma, preferivelmente uma pilha ou um acumulador (5).
14. Substituto de cigarro, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ser dotado de um regulador de velocidade do ar (3), preferivelmente na forma de um disco perfurado.
15. Substituto de cigarro, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o elemento tubular (1) ser dotado no seu extremo destinado a entrar na boca de um filtro (la), preferivelmente um filtro que imita o de um cigarro de verdade, podendo ser este filtro intercambiável. 3 ΕΡ1968406
16. Substituto de cigarro, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o elemento tubular (1) ser dotado no seu extremo oposto ao extremo destinado a entrar na boca de meios luminosos (9) que simulam a incandescência do cigarro, concretamente na forma de uma reticulação de resistências de aquecimento que podem conectar-se a uma fonte de energia eléctrica (5) , preferivelmente através de meios de posta em marcha (4), podendo apresentar os meios luminosos (9) uma abertura para aceder ao interior do elemento tubular.
17. Substituto de cigarro, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ser dotado de um gerador de fumaça, concretamente de um gerador de fumaça eléctrico que pode conectar-se a uma fonte de energia (5) preferivelmente através de meios de posta em marcha (4) , concretamente os primeiros meios de posta em marcha. Lisboa, 27 de Julho de 2010 4