PT1875880E - Equipamento para remoção de cimento das cavidades ósseas - Google Patents

Description

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DESCRIÇÃO "EQUIPAMENTO PARA REMOÇÃO DE CIMENTO DAS CAVIDADES ÓSSEAS" A presente invenção refere-se a um equipamento para remoção de cimento das cavidades ósseas.

Como é do conhecimento geral, a artroplastia que requer a utilização de um protésico no interior de um osso necessita, normalmente, de uma determinada quantidade de cimento (resinas acrílicas ou afins) para manter a prótese permanentemente no lugar.

No caso de uma prótese da anca, por exemplo, é formada uma cavidade alongada na extremidade proximal do osso do fémur, no interior do qual é colocado o tubo da prótese na parte superior de uma camada de cimento liquido que, depois de solidificado, fixa o protésico às paredes internas da cavidade.

Na remoção da prótese para a sua substituição ou outras operações médicas/cirúrgicas onde a prótese esteja localizada, a prótese é, normalmente, removida exercendo simplesmente uma força de extracção suficiente, deixando um buraco no cimento endurecido que, posteriormente, necessita de ser removido da cavidade óssea.

Existem diferentes métodos conhecidos para extracção do cimento endurecido de uma cavidade óssea.

Um desses métodos implica a utilização de um instrumento de ultra-som equipado com um eléctrodo em forma de colher. 2 0 eléctrodo é inserido manualmente na cavidade e o calor criado pelos ultra-sons amacia a resina de cimento endurecido, que pode posteriormente ser removida da cavidade óssea pelo eléctrodo em forma de colher.

Este instrumento de ultra-som tem algumas desvantagens, uma das quais é ser particularmente difícil e não muito prático para a pessoa que o utiliza e é obrigada a manusear o eléctrodo em forma de colher num espaço muito pequeno, como são as cavidades normalmente formadas nos ossos do fémur.

Além disso, este trabalho tem o inconveniente de ter de ser realizado por pessoal médico altamente especializado com bastante experiência e perícia. E também não devemos esquecer que a utilização de um eléctrodo quente junto das paredes internas do osso inclui o risco de um aquecimento excessivo do osso com o perigo, como é sabido, de comprometer a sua robustez e estado de saúde.

Para limitar essa desvantagem, estes instrumentos de ultra-som estão, normalmente, equipados com um dispositivo de som que avisa o cirurgião quando este está a aproximar-se das paredes do osso; contudo, a eficácia destes dispositivos é, normalmente, bastante limitada e não torna a utilização dos ultra-sons isenta de riscos.

Outra desvantagem desta técnica é o elevado custo, de um ponto de vista energético, e o custo total que não é insignificante. 3

Contudo, é descrita outra técnica para extracção de cimento das cavidades ósseas na US 4.919.153 que consiste na injecção de uma massa liquida de cimento fresco no interior da cavidade óssea directamente em contacto com a camada de cimento endurecido deixada após a prótese ter sido extraída, na introdução de uma haste moldada (com uma superfície externa irregular) na massa líquida, deixando a massa líquida endurecer e aderir à haste e, por fim, na aplicação de uma força de extracção para remover a haste da cavidade óssea juntamente com o cimento.

Esta técnica também tem desvantagens como, por exemplo, o facto de ser necessária uma força bastante considerável para remover todo o cimento endurecido do interior da cavidade de uma só vez, com o risco de esforçar demasiado o osso da pessoa que está a ser operada.

Uma vez endurecida a massa de cimento líquido e formada a manga, o parafuso interno é removido e, em seguida, as várias partes longitudinais da manga são extraídas de forma selectiva, começando pela que está mais próxima da extremidade proximal do osso do fémur, removendo assim o cimento, camada após camada.

Embora esta técnica signifique que estamos livres das desvantagens descritas anteriormente para a técnica bem conhecida, nem sempre é simples e prática de utilizar e continua a necessitar de aperfeiçoamento.

Por outro lado, na EP 0 520 293, é descrito um método semelhante para extracção de cimento utilizando uma haste roscada, à qual são atarraxadas algumas porcas ao longo do seu comprimento, espaçadas entre si. 4 A haste roscada é introduzida no cimento fresco juntamente com as porcas. Depois de endurecido o cimento, a haste é extraída, rodando-a em torno do seu próprio eixo, enquanto as porcas permanecem introduzidas no cimento endurecido em diferentes profundidades.

Para ultrapassar este problema, a US 5.078.718 descreve um método semelhante ao anterior, com a diferença de que o objecto inserido na massa de cimento líquido é um corpo alongado, ou seja, uma manga alongada oca por dentro, que pode ser inserida no interior de uma cavidade óssea preenchida com cimento. Uma haste para extracção do corpo alongado introduzido no cimento pode ser inserida no interior do corpo alongado, que compreende uma diversidade de elementos rígidos alinhados uns com os outros, que incluem meios de conexão à haste de extracção dispostos no interior do referido corpo alongado. igualmente, é provável que o cimento fique entre as diferentes partes longitudinais da manga. A haste de extracção 9 pode ser introduzida ao longo do corpo alongado 2 e está associada aos elementos rígidos 3, 3a que, para esta finalidade, estão equipados internamente com meios de conexão à haste.

Por fim, utilizando parafusos de extracção apropriados, as porcas são extraídas, uma de cada vez, trazendo com elas as várias partes longitudinais de cimento.

Mas este sistema de extracção tem igualmente as suas desvantagens como, por exemplo, o facto de implicar muito trabalho manual na preparação da haste roscada, na qual as 5 porcas são encaixadas uma de cada vez, necessária para a extracção. Não podemos igualmente esquecer que podem existir algumas complicações e alguns problemas muito graves no caso de ser difícil retirar a haste roscada do cimento endurecido.

Se a haste roscada ficar presa no cimento, significa que o espaço no interior da cavidade óssea está completamente preenchido com cimento endurecido e a haste roscada, não deixando qualquer espaço para remover o cimento gradualmente a partir do exterior; nestas circunstâncias, é muitas vezes necessário abrir fisicamente o osso do fémur, com consequências extremamente graves para o paciente.

Também convém realçar que, ao utilizar estas três técnicas derivadas de US 4.919.153, US 5.078.718 e EP 0 520 293, existem frequentemente casos em que, após a extracção, ainda permanece algum cimento endurecido na cavidade óssea, convencionalmente designado por "tampão distai".

Este tampão distai é removido através de operações complementares subsequentes, em que é perfurado um orifício no tampão, e um parafuso auto-roscante é, depois, inserido neste orifício e retirado juntamente com o tampão.

Estas operações adicionais podem ser particularmente inconvenientes e não muito práticas, especialmente no que respeita à trepanação do tampão distai.

Na verdade, a trepanação do tampão distai de forma correcta e sem perigo para o paciente é necessária para a utilização inoportuna de um anel de centragem à prova de torção. 6 0 objectivo principal desta invenção é criar uma ferramenta que remova o cimento das cavidades ósseas sem qualquer uma das desvantagens acima mencionadas da técnica bem conhecida, com uma solução simples, prática e economicamente viável.

Outra finalidade desta invenção é extrair o cimento das cavidades ósseas de uma forma prática e fácil para o cirurgião que está a realizar o trabalho e em condições de máxima segurança e sem preocupações para o paciente. 0 objectivo e finalidade acima descritos são alcançados com um equipamento conforme definido na reivindicação 1.

Outras caracteristicas e vantagens desta invenção irão ser ainda mais evidentes a partir da descrição detalhada de uma forma de realização preferida, mas não exclusiva, de um equipamento para remoção de cimento das cavidades ósseas, ilustrado como exemplo não limitativo nas figuras em anexo, em que: A figura 1 é uma vista em corte longitudinal que ilustra o corpo alongado do equipamento, de acordo com a invenção, disposto numa configuração recta; A figura 2 é uma vista em corte longitudinal do corpo alongado da figura 1, disposto numa configuração curva; A figura 3 é uma vista em perspectiva que ilustra a haste de extracção do equipamento de acordo com a invenção; A figura 4 é uma vista em corte transversal de uma cavidade óssea durante a remoção de uma prótese da anca; 7 A figura 5 é uma vista em corte transversal da cavidade óssea da figura 4 durante o preenchimento com cimento liquido e a imersão do corpo alongado do equipamento de acordo com a invenção; A figura 6 é uma vista em corte transversal da cavidade óssea da figura 4 durante o endurecimento do cimento liquido e a adesão ao corpo alongado do equipamento de acordo com a invenção; A figura 7 é uma vista em corte transversal da cavidade óssea da figura 4 durante a remoção de uma primeira parte do cimento endurecido.

Com especial referência às figuras acima, um osso do fémur, em cuja extremidade proximal foi encontrada uma cavidade óssea C, é geralmente designado pela letra de referência 0. A cavidade óssea C é utilizada para utilização do tubo G de uma prótese da anca P, interpondo uma camada de cimento S da forma conhecida.

Depois de removida a prótese G, a cavidade óssea C é coberta por uma camada de cimento endurecido S e pode ser preenchida com cimento fresco F. 0 cimento fresco F amacia parcialmente a camada de cimento Se, se deixado endurecer, torna-se numa unidade com a camada de cimento S.

Esta massa de cimento endurecido S+F assim formada pode ser removida pelo equipamento 1 de acordo com esta invenção.

Em particular, este equipamento compreende um corpo alongado 2, oco por dentro e com uma secção circular, que pode ser inserido na cavidade óssea C para ser introduzido no cimento fresco F. 0 corpo alongado 2 consiste numa diversidade de elementos rígidos 3, 3a em metal, alinhados uns com os outros e associados entre si mediante a interposição de elementos separadores 4 com uma forma tubular e coaxiais em relação ao referido corpo alongado.

Pormenorizadamente, os elementos rígidos 3, 3a estão associados aos elementos separadores 4 mediante a interposição de um acoplamento temporário tipo encaixe, de modo a que os elementos rígidos 3, 3a e os elementos separadores 4 possam ser unidos, desde que não seja exercida entre eles nenhuma força de separação axial de uma dimensão determinada.

Neste acoplamento são utilizadas várias ligações de conexão 5, com uma forma substancialmente tubular, associadas aos elementos rígidos 3, 3a e que podem ser encaixadas no interior das extremidades abertas dos elementos separadores 4.

Mais especificamente, cada elemento rígido 3, à excepção dos 3a dispostos na extremidade distai do corpo alongado 2, inclui duas ligações de conexão 5, posicionadas nas extremidades axiais opostas do elemento rígido 3 respectivamente.

Por outro lado, o elemento rígido 3a disposto na extremidade distai do corpo alongado 2 tem apenas uma 9 ligação de conexão 5 e inclui uma parede inferior fechada 6, cuja superfície externa tem uma forma ligeiramente pontiaguda e cónica.

Vantajosamente, o diâmetro interior dos elementos separadores 4 e o diâmetro exterior das ligações de conexão 5 permitem a inserção das ligações de conexão 5 nos elementos separadores 4, deixando uma folga muito pequena entre eles.

Na realidade, o acoplamento encaixa o suficiente para impedir que o cimento fresco F fique entre os elementos rígidos 3, 3a e os elementos separadores 4 e, por conseguinte, garante que o volume no interior do corpo alongado 2 esteja sempre livre enquanto o cimento endurece.

Ao mesmo tempo, este acoplamento permite uma mobilidade limitada dos elementos separadores 4 em torno dos elementos rígidos 3, 3a, de modo a que o corpo alongado 2 possa ser moldado manualmente para obter a forma da cavidade óssea C e os elementos rígidos 3, 3a e os elementos separadores 4 possam ser posicionados ao longo do eixo recto (configuração ilustrada na figura 1) e ao longo do eixo curvo (configuração ilustrada na figura 2).

Vantajosamente, cada elemento rígido 3, 3a tem um corpo central reforçado em forma de anel 7, a partir do qual as ligações de conexão 5 se projectam de modo coaxial, e uma saliência no lado externo, que se projecta na transversal em relação ao eixo do corpo alongado 2.

Esta saliência transversal consiste num corpo discóide 8, coaxial em relação ao corpo alongado 2, no qual estão 10 apoiadas as extremidades circulares dos elementos separadores 4 acopladas às ligações de conexão 5. A extensão lateral dos corpos discóides 8 é substancialmente igual à espessura dos elementos separadores 4 e, como tal, no local de união entre os elementos rigidos 3, 3a e os elementos separadores 4, a superfície lateral externa do corpo alongado 2 é substancialmente plana, sem saliências ou ranhuras significativas. O corpo alongado 2 inclui igualmente meios de fixação para conexão à massa de cimento endurecido S+F no interior da cavidade óssea C.

Esses meios de fixação são do tipo adesivo e consistem nos mesmos elementos separadores 4.

Na realidade, os elementos separadores 4 são feitos de um material que adere com firmeza à massa de cimento endurecido S+F. Este material é feito, por exemplo, de uma resina acrílica com uma base de polimetacrilato de metilo ou de uma substância semelhante às resinas normalmente utilizadas como cimentos ósseos. O equipamento 1 tem igualmente uma haste 9 para extracção do corpo alongado 2 assim que este último, introduzido no cimento fresco F, tenha aderido à massa de cimento endurecido S+F. A haste de extracção 9 pode ser introduzida ao longo do corpo alongado 2 e está associada aos elementos rígidos 3, 11 3a que, para esta finalidade, estão equipados internamente com meios amovíveis de conexão à haste.

Os referidos meios de conexão são roscados e compreendem um parafuso interno 10 formado na superfície interna dos corpos centrais reforçados 7, que se projecta de modo coaxial em relação ao eixo do corpo alongado 2, com uma rosca externa 11 na extremidade distai da haste de extracção 9 de encaixe.

Pormenorizadamente, a rosca externa 11 projecta-se ao longo da haste de extracção 9 num comprimento substancialmente inferior à distância definida entre dois parafusos internos consecutivos 10, de modo a não poder encaixar dois ou mais elementos rígidos 3, 3a em simultâneo. O funcionamento desta invenção é apresentado em seguida.

Durante as fases preliminares da operação do paciente, o cirurgião pode moldar manualmente o corpo alongado 2 de modo a adaptar-se ao tipo de cavidade óssea C na qual irá ser inserido, configurando-o ao longo de um eixo recto ou curvo ou uma combinação de ambos.

Depois de extraída a prótese da anca P (figura 4), o espaço deixado pelo tubo G da prótese é preenchido com cimento fresco F.

Neste momento, o corpo alongado 2 é introduzido no cimento fresco F (figura 5) até o cimento fresco F endurecer por completo, aderindo com firmeza à camada endurecida de cimento S e aos elementos separadores 4 do corpo alongado 2 (figura 6). 12

Subsequentemente, a haste de extracção 9 é inserida no interior do corpo alongado 2 e a rosca externa 11 é atarraxada ao parafuso interno 10 do primeiro elemento rigido 3 posicionado na extremidade proximal do corpo alongado 2.

Com um dispositivo de batida 12, do tipo conhecido, é exercido um tipo de força de impacto de tracção na haste de extracção 9 que, através do elemento rigido 3 disposto na extremidade proximal do corpo alongado 2, é transmitido ao elemento separador 4 imediatamente acima e à parte S'+F' da massa de cimento endurecido S+F à sua volta.

Como resultado desta força de impacto, a parte S'+F' de cimento é separada do resto da massa de cimento endurecido S+F e, desta forma, extraída da cavidade óssea C (figura 7) .

Ao repetir este procedimento para cada um dos elementos rígidos 3, 3a introduzidos no cimento, pode ser removida toda, ou quase toda, a massa de cimento endurecido S+F.

Tenha em atenção que, depois de extraído o elemento rígido 3a disposto na extremidade distai do corpo alongado 2, ainda poderá restar um tampão distai de cimento endurecido na parte inferior da cavidade óssea C; é possível removê-lo utilizando técnicas tradicionais de trepanação e extracção com um parafuso auto-roscante.

Nesse caso, a forma particular do elemento rígido 3a na extremidade distai do corpo alongado 2 e da superfície cónica da parede inferior 6 grava uma forma oca no tampão 13 distai que centra o trépano, tornando muito mais fácil a remoção do tampão.

Na verdade, foi descoberto que a invenção descrita alcança os objectivos pretendidos. A invenção assim concebida é susceptivel de várias modificações e variações, todas inseridas no âmbito das reivindicações.

Na prática, os materiais utilizados, bem como as formas e dimensões, podem ser quaisquer uns que cumpram os requisitos e que não saiam do âmbito de protecção das seguintes reivindicações.

Lisboa, 8 de Fevereiro de 2010

Claims (11)

1 REIVINDAÇÕES 1. 0 equipamento (1) para remoção de cimento das cavidades ósseas (C), compreendendo um corpo alongado (2), oco por dentro, adaptado para ser inserido no interior de uma cavidade óssea preenchida com cimento e, pelo menos, uma haste (9) para extracção do referido corpo alongado introduzido no cimento (F), adaptada para ser inserida no interior do referido corpo alongado, o referido corpo alongado compreendendo uma diversidade de elementos rígidos (3, 3a) alinhados uns com os outros, os referidos elementos rígidos incluindo meios (10) de conexão à referida haste de extracção que estão dispostos no interior do referido corpo alongado, caracterizado por os referidos elementos rígidos estarem associados entre si mediante a interposição de elementos separadores (4) com uma forma substancialmente tubular e coaxiais em relação ao referido corpo alongado, os referidos elementos rígidos estando associados aos referidos elementos separadores mediante a interposição de um acoplamento temporário tipo encaixe.

2. O equipamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido acoplamento temporário tipo encaixe permitir a ligação entre os referidos elementos rígidos e os referidos elementos separadores, desde que não seja exercida entre eles nenhuma força de separação axial de uma dimensão determinada.

3. O equipamento de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por, pelo menos, um dos referidos elementos rígidos consistir, pelo menos, numa ligação de conexão (5), 2 com uma forma substancialmente tubular, que pode ser encaixada nos referidos elementos separadores. 4. 0 equipamento de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a referida ligação de conexão poder ser encaixada no interior dos referidos elementos separadores. 5. 0 equipamento de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado por, pelo menos, um dos referidos elementos rígidos incluir duas ligações de conexão posicionadas nas extremidades axiais opostas. 6. 0 equipamento de acordo com as reivindicações 3 a 5, caracterizado por o elemento rígido disposto na extremidade distai do referido corpo alongado incluir apenas uma das referidas ligações de conexão. 7. 0 equipamento de acordo com uma ou mais das anteriores reivindicações, caracterizado por o elemento rígido disposto na extremidade distai do referido corpo alongado incluir uma parede inferior fechada (6). 8. 0 equipamento de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a superfície externa da referida parede inferior fechada ser substancialmente pontiaguda. 9. 0 equipamento de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado por a superfície externa da referida parede inferior fechada ter uma forma substancialmente cónica.

10. O equipamento de acordo com uma ou mais das anteriores reivindicações, caracterizado por, pelo menos, um dos referidos elementos rígidos compreender, pelo menos, uma 3 saliência (8), que se projecta na transversal em relação ao eixo do referido corpo alongado, no qual a extremidade distai de um dos referidos elementos separadores está apoiada, pelo menos, parcialmente. 11. 0 equipamento de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por a referida saliência transversal compreender, pelo menos, um corpo discóide (8), substancialmente coaxial em relação ao referido corpo alongado.

12. O equipamento de acordo com uma ou mais das anteriores reivindicações, caracterizado por o referido corpo alongado compreender meios de fixação (4) ao cimento.

13. O equipamento de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por os referidos meios de fixação serem do tipo adesivo.

14. O equipamento de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado por os referidos meios de fixação compreenderem os referidos elementos separadores feitos de um material que adere ao referido cimento.

15. O equipamento de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por o referido material ser uma resina acrílica.

16. O equipamento de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizado por o referido material compreender polimetacrilato de metilo. 4 17. 0 equipamento de acordo com uma ou mais das anteriores reivindicações, caracterizado por os referidos meios de conexão serem do tipo roscado. 18. 0 equipamento de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por os referidos meios de conexão compreenderem um parafuso interno (10) formado nos referidos elementos rigidos e possível de ser encaixado por uma rosca, pelo menos, formada pela extremidade distai da referida haste de extracção.

19. O equipamento de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por os referidos parafusos internos serem substancialmente coaxiais em relação ao referido corpo alongado.

20. O equipamento de acordo com a reivindicação 18 ou 19, caracterizado por o comprimento da referida rosca ser substancialmente inferior à distância entre, pelo menos, dois dos referidos parafusos internos consecutivos. Lisboa, 8 de Fevereiro de 2010