PT1797112E - Inibidores do vírus da hepatite c - Google Patents

Inibidores do vírus da hepatite c Download PDF

Info

Publication number
PT1797112E
PT1797112E PT05814026T PT05814026T PT1797112E PT 1797112 E PT1797112 E PT 1797112E PT 05814026 T PT05814026 T PT 05814026T PT 05814026 T PT05814026 T PT 05814026T PT 1797112 E PT1797112 E PT 1797112E
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
seq
group
hcv
peptide
ser
Prior art date
Application number
PT05814026T
Other languages
English (en)
Inventor
Robert F Garry
Jane A Mckeating
Original Assignee
Univ Rockefeller
Univ Tulane
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Univ Rockefeller, Univ Tulane filed Critical Univ Rockefeller
Publication of PT1797112E publication Critical patent/PT1797112E/pt

Links

Classifications

    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C07ORGANIC CHEMISTRY
    • C07KPEPTIDES
    • C07K14/00Peptides having more than 20 amino acids; Gastrins; Somatostatins; Melanotropins; Derivatives thereof
    • C07K14/005Peptides having more than 20 amino acids; Gastrins; Somatostatins; Melanotropins; Derivatives thereof from viruses
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K38/00Medicinal preparations containing peptides
    • A61K38/16Peptides having more than 20 amino acids; Gastrins; Somatostatins; Melanotropins; Derivatives thereof
    • A61K38/162Peptides having more than 20 amino acids; Gastrins; Somatostatins; Melanotropins; Derivatives thereof from virus
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K39/00Medicinal preparations containing antigens or antibodies
    • A61K39/12Viral antigens
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K39/00Medicinal preparations containing antigens or antibodies
    • A61K39/12Viral antigens
    • A61K39/29Hepatitis virus
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61PSPECIFIC THERAPEUTIC ACTIVITY OF CHEMICAL COMPOUNDS OR MEDICINAL PREPARATIONS
    • A61P1/00Drugs for disorders of the alimentary tract or the digestive system
    • A61P1/16Drugs for disorders of the alimentary tract or the digestive system for liver or gallbladder disorders, e.g. hepatoprotective agents, cholagogues, litholytics
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61PSPECIFIC THERAPEUTIC ACTIVITY OF CHEMICAL COMPOUNDS OR MEDICINAL PREPARATIONS
    • A61P31/00Antiinfectives, i.e. antibiotics, antiseptics, chemotherapeutics
    • A61P31/12Antivirals
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C07ORGANIC CHEMISTRY
    • C07KPEPTIDES
    • C07K7/00Peptides having 5 to 20 amino acids in a fully defined sequence; Derivatives thereof
    • C07K7/04Linear peptides containing only normal peptide links
    • C07K7/08Linear peptides containing only normal peptide links having 12 to 20 amino acids
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12NMICROORGANISMS OR ENZYMES; COMPOSITIONS THEREOF; PROPAGATING, PRESERVING, OR MAINTAINING MICROORGANISMS; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING; CULTURE MEDIA
    • C12N2770/00MICROORGANISMS OR ENZYMES; COMPOSITIONS THEREOF; PROPAGATING, PRESERVING, OR MAINTAINING MICROORGANISMS; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING; CULTURE MEDIA ssRNA viruses positive-sense
    • C12N2770/00011Details
    • C12N2770/24011Flaviviridae
    • C12N2770/24211Hepacivirus, e.g. hepatitis C virus, hepatitis G virus
    • C12N2770/24222New viral proteins or individual genes, new structural or functional aspects of known viral proteins or genes
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12NMICROORGANISMS OR ENZYMES; COMPOSITIONS THEREOF; PROPAGATING, PRESERVING, OR MAINTAINING MICROORGANISMS; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING; CULTURE MEDIA
    • C12N2770/00MICROORGANISMS OR ENZYMES; COMPOSITIONS THEREOF; PROPAGATING, PRESERVING, OR MAINTAINING MICROORGANISMS; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING; CULTURE MEDIA ssRNA viruses positive-sense
    • C12N2770/00011Details
    • C12N2770/24011Flaviviridae
    • C12N2770/24211Hepacivirus, e.g. hepatitis C virus, hepatitis G virus
    • C12N2770/24234Use of virus or viral component as vaccine, e.g. live-attenuated or inactivated virus, VLP, viral protein

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Medicinal Chemistry (AREA)
  • Virology (AREA)
  • Organic Chemistry (AREA)
  • Pharmacology & Pharmacy (AREA)
  • Veterinary Medicine (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • Animal Behavior & Ethology (AREA)
  • Immunology (AREA)
  • Epidemiology (AREA)
  • Proteomics, Peptides & Aminoacids (AREA)
  • Gastroenterology & Hepatology (AREA)
  • Mycology (AREA)
  • Genetics & Genomics (AREA)
  • Microbiology (AREA)
  • Molecular Biology (AREA)
  • Biochemistry (AREA)
  • Biophysics (AREA)
  • Communicable Diseases (AREA)
  • Bioinformatics & Cheminformatics (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Chemical Kinetics & Catalysis (AREA)
  • General Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Nuclear Medicine, Radiotherapy & Molecular Imaging (AREA)
  • Oncology (AREA)
  • Peptides Or Proteins (AREA)
  • Medicines That Contain Protein Lipid Enzymes And Other Medicines (AREA)
  • Preparation Of Compounds By Using Micro-Organisms (AREA)
  • Medicines Containing Material From Animals Or Micro-Organisms (AREA)
  • Pharmaceuticals Containing Other Organic And Inorganic Compounds (AREA)
  • Medicines Containing Antibodies Or Antigens For Use As Internal Diagnostic Agents (AREA)

Description

1
DESCRIÇÃO "INIBIDORES DO VÍRUS DA HEPATITE C"
CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção diz respeito a péptidos e à sua utilização no tratamento ou na prevenção de infecções com o virus da hepatite C (VHC).
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Os virus precisam de infectar as células hospedeiras para se replicarem, produzir uma infecção que alastre e provocar uma doença. Para uma infecção com vírus que possuem um invólucro é necessário ocorrer a ligação do virão a uma ou várias estruturas na superfície celular (Flint e McKeating, 2000) . O passo inicial pode consistir numa ligação não específica de baixa afinidade (Barth et al., 2003). Subsequentemente, o vírus liga-se com uma afinidade elevada aos receptores primários e depois, em alguns casos, aos receptores secundários e aos co-receptores (Bartosch et ai., 2003; Hsu et al., 2003; Roccasecca et al., 2003; Cormier et al., 2003; Pohlmann et al., 2003; Zhang et al., 2004). Os passos de ligação à superfície celular podem estar associados a diversos rearranjos estruturais nas proteínas de superfície do virão e a alterações nas interacções proteína-proteína entre as proteínas da superfície virai (Jardetsky e Lamb, 2004; Modis et al., 2004; Bressanelli et al., 2004; Gibbons et al, 2004). Os passos finais podem expor o péptido de fusão, um domínio hidrofóbico de uma glicoproteína virai que é capaz de interagir com as membranas celulares (Flint et al., 1999; Allison et al., 2001). Em alguns casos, a ligação do vírus aos receptores da superfície celular dá início à absorção dos vírus através de vias endocíticas, ou vias vesiculares semelhantes (Garry e Dash, 2003; Jardetsky 2 e Lamb, 2004) . A exposição a condições mais acídicas nas vesículas pode desencadear alterações conformacionais nas proteínas da superfície virai, incluindo as expostas ao péptido de fusão (Kuhn et al., 2002; Lescar et al., 2001). Para a maioria dos vírus, a ligação ao receptor celular consiste principalmente na função de uma proteína da superfície virai, ao passo que a fusão das membranas virai e celular consiste principalmente na função de uma outra proteína da superfície virai. Como exemplo de um vírus com uma proteína diferente de ligação ao receptor e de fusão refere-se o VIH. A proteína de ligação ao receptor de VIH é uma glicoproteína de superfície (SU; gpl20) e a proteína de fusão é uma glicoproteína transmembranar (TM; gp41) (Kwong et al., 1998; Gallaher et al., 1987; 1989). A maioria dos vírus com proteínas de fusão de classe I, em que o péptido de fusão está localizado no terminal amino ou próximo deste, por exemplo, retrovírus, ortomixovírus, paramixovírus, arenavírus e coronavírus, utilizam apenas uma proteínas para a ligação ao receptor e uma outra para a fusão (Wilson et al., 1981; Gallaher et al., 1996; 2001). Os alfavírus, que possuem uma proteína de fusão de classe II, com um péptido de fusão interno, também utilizam principalmente uma proteína para a ligação ao receptor e uma outra proteína para a fusão das membranas virai e celular (Straus e Straus, 1994). A proteína (E) do invólucro codificada por membros dos género flavivírus da família Flaviviridae possui um péptido de fusão interno, o qual serve para a ligação ao receptor e para a função de fusão (Allison et al., 2001). 0 vírus da hepatite C codifica duas glicoproteínas do invólucro, EI (gp35) e E2 (gp70), as quais possuem domínios de ancoragem transmembranares no terminal C (Flint e McKeating, 2000) . A E2 interage com diversas proteínas da superfície das células (CD81, SR-BI e L-SIGN) o que sugere que é a proteína de ligação ao receptor do VHC (McKeating, 3 2004) . A função da EI é menos clara e pode actuar como acompanhante da E2 (Flint et ai., 1999; Garry e Dash, 2003) . Os péptidos sintéticos que correspondem à E2 do vírus da hepatite C podem bloquear infecções mediadas pelo vírus da hepatite C. Determinações estruturais da E2 do vírus da hepatite C permitiram identificar diversas características, até então desconhecidas, da E2 do vírus da hepatite C para o desenvolvimento de fármacos e de vacinas. A família dos flavivírus compreende diversos patogénios humanos e de animais importantes. O vírus da hepatite C (VHC) constitui a causa virai principal de hepatite crónica, cirrose, insuficiência hepática e carcinoma hepatocelular (Poynard et al., 2003). Apenas nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 4 milhões de pessoas estejam infectadas com o VHC. Este número representa um número cerca de quatro vezes superior ao número de pessoas infectadas com VIH. Nos Estados Unidos, em cada ano, ocorrem entre 30000 e 50000 novas infecções com VHC e morrem cerca de 15000 a 20000 pessoas. Além do mais, prevê-se que este número aumente dramaticamente devido à porção substancial de indivíduos infectados com VHC que apresentam uma fraca resposta ou mesmo nenhuma aos únicos fármacos aprovados para terapêutica (isto é, tratamento com interferões e/ou ribavirina). A infecção com o VHC propaga-se principalmente através da partilha de agulhas no grupo dos toxicodependentes, embora haja algum risco a partir de acidentes com agulhas, de produtos sanguíneos anteriores a 1992, diálise sanguínea crónica e contacto sexual frequente. Os tratamentos actuais para o VHC utilizando ribavirina e interferão custam aproximadamente entre $8000 e $20000 por ano, e apresentam apenas um sucesso parcial em cerca de metade dos pacientes tratados. No total, cerca de 80% dos portadores do VHC padecem de hepatite crónica e cirrose, e entre estes 25% irão desenvolver doenças terminais de fígado ou carcinoma hepatocelular (HCC) 4 (Colombo, 2000) . A doença de etapa final com VHC constitui a indicação mais frequente para os transplantes hepáticos, sendo o seu custo entre $250000 e $300000. Assim, são extremamente necessários melhores fármacos para tratar infecções com VHC e uma vacina eficaz para a prevenção de infecções com VHC.
DESCRIÇÃO ABREVIADA DA INVENÇÃO A presente invenção diz respeito a composições, tais como definidas nas reivindicações, que compreendem péptidos ou derivados de péptidos e a métodos que utilizam tais composições para o tratamento, para a prevenção ou para a inibição de infecções com o virus da hepatite C (VHC) e com virus associados a este. O inventor concluiu que a glicoproteina E2 codificada pelo VHC (bem como os análogos de virus associados a este) apresenta domínios que ainda não foram descritos, os quais são importantes para a(s) interacção(ões) e para os rearranjos de E2 com E2 e/ou El, para interacções com afinidade elevada com receptores celulares ou para interacções proteína-proteína E2 e E1-E2 que ocorrem antes da fusão virão:membrana celular. Assim, a presente invenção proporciona péptidos e métodos para o tratamento e para a profilaxia de doenças induzidas pelo VHC e por vírus associados a este. A presente invenção diz que a glicoproteina E2 do invólucro do VHC apresenta diversos domínios que podem ser o alvo de péptidos sintéticos para bloquear a infecção e a patogénese. As regiões E2 de VHC são importantes para a ligação do VHC aos seus receptores de afinidade reduzida ou elevada, para rearranjos de E2 ou para interacções proteína-proteína de E2 que ocorrem antes da fusão virão:membrana celular. A presente invenção também diz respeito e proporciona péptidos sintéticos, tais como definidos nas reivindicações, os quais podem inibir a 5 ligação ao receptor e outros passos pré-fusão mediados por E2 de VHC.
As características da glicoproteína 2 do invólucro do vírus da hepatite C aqui identificadas proporcionam linhas de orientação para o desenvolvimento de vacinas e/ou de fármacos para a prevenção ou para o tratamento de infecções com o vírus da hepatite C. 0 alvo dos péptidos é a E2, que a proteína de ligação ao receptor de VHC. Embora tenham sido já desenvolvidas proteínas, tais como CD4 solúvel, quemocinas e anticorpos que bloqueiam a infecção por serem direccionadas às interacções de ligação do receptor virão, não foram ainda descritos os miméticos peptídicos de proteínas da superfície virai que bloqueiam estes e outros passos pré-fusão. Antes de se encontrarem disponíveis os dados de estrutura obtidos por raios X (Qureshi et al., 1990; Wild, et al., 1993; 1994), foram desenvolvidos diversos inibidores de VIH-1 potentes com base no modelo de proteínas de fusão para o VIH-1 de 'Gallaher TM' (Gallaher et al., 1989). Um destes inibidores, o péptido FUZEON® (também designado por enfuvirtida, DP178; T20) demonstrou reduzir substancialmente a carga de VIH-1 em pacientes com SIDA, em ensaios clínicos (Lalezari, et al., 2003). Os fármacos de péptidos, os quais constituem o objecto da presente invenção, também foram desenvolvidos na ausência de dados estruturais por raios X. O FUZEON® é dirigido à proteína de fusão do VIH e às etapas da entrada de VIH que implicam a fusão entre as membranas virai e celular. Há determinados péptidos inibidores da E2 do vírus da hepatite C humana que são dirigidos a etapas diferentes do ciclo de replicação virai do que os que são o alvo do FUZEON® e por outros inibidores peptídicos virais conhecidos. Os fármacos de péptidos à base de E2 deverão ter um desenvolvimento relativamente fácil, com base na identificação da requerente dos domínios E2 que podem ser o alvo de péptidos sintéticos para bloquear a infecção e a patogénese. Uma vez 6 que tenha sido descrito um inibidor peptídico eficaz será possível desenvolver um fármaco não peptídico.
De um modo mais específico, a presente invenção proporciona composições para o tratamento ou para a prevenção de infecção com o vírus da hepatite C. A invenção diz respeito à descoberta, tal como aqui descrita, dos domínios da E2 do vírus da hepatite C, os quais podem ser o alvo de péptidos sintéticos para bloquear as infecções e a patogénese. Os péptidos ou os derivados de péptidos podem inibir a ligação ao receptor do vírus da hepatite C, os rearranjos estruturais da E2 ou as interacções proteína-proteína, ou outros passos pré-fusão. A presente invenção proporciona a usa utilização para o tratamento e para a profilaxia de doenças induzidas pelo vírus da hepatite C.
De acordo com diversas variantes, a invenção proporciona composições farmacêuticas que compreendem um ou vários péptidos seleccionados entre o conjunto constituído por uma qualquer das sequências compreendidas entre a SEQ ID NO: 1 e SEQ ID NO: 42.
Um aminoácido homólogo é um aminoácido com uma semelhança química ou funcional em relação a um outro aminoácido. com conjuntos de aminoácidos homólogos refere-se: os aminoácidos não polares: alanina, leucina, isoleucina, valina, prolina, fenilalanina, triptofano e metionina; os aminoácidos neutros polares: glicina, serina, treonina, cisteína, tirosina, asparagina e glutamina; os aminoácidos hidrofóbicos: leucina, isoleucina, valina, metionina, alanina, fenilalanina; os aminoácidos básicos: lisina, arginina, histidina; os aminoácidos ácidos e as suas amidas: ácido aspártico, asparagina, ácido glutâmico, glutamina; os aminoácidos aromáticos: tirosina, triptofano, fenilalanina, histidina; os álcoois de aminoácidos: serina, treonina; e os aminoácidos pequenos: glicina, prolina. 7
Tais péptidos também podem compreender, por exemplo, mas sem que isso constitua qualquer limitação, um ou vários D-aminoácidos.
De acordo com diversos aspectos desta variante, a invenção proporciona composições que compreendem um ou vários péptidos que possuem um ou vários dos seguintes traços: A) péptidos que possuem a sequência de aminoácidos seleccionado entre qualquer uma das SEQ ID NO: 1 e SEQ ID NO: 42, em que a extremidade do terminal N do péptido termina num grupo amino e a extremidade do terminal C termina num grupo carboxilo; B) péptidos que possuem a sequência de aminoácidos seleccionada entre qualquer uma das SEQ ID NO: 1 e SEQ ID NO: 42, em que a extremidade no terminal N do péptido termina num radical seleccionado entre o conjunto constituído por: um grupo acetilo, um grupo hidrofóbico, um grupo carbobenzoxilo, um grupo dansilo, um grupo t-butoxicarbonilo ou um grupo veicular macromolecular, seleccionado entre um conjugado de lipidos, um polietileno-glicol ou um carbo-hidrato e/ou em que a extremidade no terminal C do péptido termina num radical seleccionado entre o conjunto constituído por um grupo amidogénio, um grupo hidrofóbico, um grupo t-butoxi-carbonilo, ou um grupo macromolecular, seleccionado entre um conjugado de lipidos, polietileno-glicol ou um carbo-hidrato; C) péptidos que possuem a sequência de aminoácidos seleccionada entre qualquer uma das SEQ ID NO: 1 e SEQ ID NO: 42, com a excepção de existir pelo menos uma ligação que liga resíduos de aminoácidos adjacentes que é uma ligação não peptídica; D) péptidos que possuem a sequência de aminoácidos seleccionada entre qualquer uma das SEQ ID NO: 1 e SEQ ID NO: 42, com a excepção de existir pelo menos um resíduo aminoácidos que possui a configuração de isómero D. A presente invenção também proporciona anticorpos purificados que reagem de forma especifica com um ou vários dos péptidos descritos antes. A presente invenção também proporciona composições farmacêuticas para o tratamento ou para a prevenção de infecções com o VHC, nas quais a composição compreende um ou vários dos péptidos e/ou dos anticorpos, conforme descritos antes. Há outros aspectos da invenção, os quais são descritos nas reivindicações.
Abreviaturas
VHC - virus da hepatite C HSA - soro de albumina humana
DESCRIÇÃO ABREVIADA DOS DESENHOS
Figura 1: alinhamento das sequências do péptido E2 de proteina a partir de duas estirpes do virus da hepatite C que mostra as localizações dos péptidos activos. Foram alinhadas sequências E2 obtidas a partir de H77, uma estirpe de genótipo la do VHC e uma estirpe lb um genótipo J4 de VHC. 0 símbolo designa aminoácidos iguais e o símbolo Designa um aminoácido semelhante nas duas sequências. As barras colocadas por cima ou em baixo da sequência de péptido indicam as localizações dos péptidos, as quais são numeradas de acordo com o apresentado nos quadros 7 e 8, e que inibem as infecções com um pseudotipo de VHC.
Figura 2: especificidade dos péptidos inibitórios de E2 de VHC. Os péptidos de E2, numerados de acordo com o descrito nos quadros 7 e 8, foram adicionados a pseudotipos que contêm as proteínas nucleares de VIH e de EI e E2 de VHC, da superfície do vírus da leucemia de murinos e de glicoproteínas transmembranares (SU e TM) ou de glicoproteína do vírus de estomatite vesicular (G) . Os 9 sobrenadantes também foram tratados com o veículo DMSO por si só ou com um Acm (anticorpo monoclonal) para E2 de VHC, o qual é conhecido para neutralizar as infecções com o pseudotipo. 0 péptido tratado e os pseudotipos de controlo foram adicionados às células, as quais foram mantidas a incubar a 37°C durante 72 horas. Os lisados de células foram então testados quando a actividade de luciferase conforme descrito (Hsu et al., 2003).
Figura 3: estruturas de glicoproteínas E2 de hepacivírus que apresentam as localizações dos péptidos activos, numerados de acordo com o descrito nos quadros 7 e 8. Construiu-se um modelo bidimensional da proteína E2 do invólucro de VHC utilizando uma ferramenta informática de proteómica e efectuou-se a comparação com outras proteínas de ligação ao receptor de outros vírus de ARN. Estão indicadas as sequências que proporcionaram uma redução superior a 70% em termos de capacidade de infecção do pseudotipo de VHC.
Figura 4: modelo que ilustra o local de pré-fusão da acção dos péptidos E2 de VHC. Painel A. Perturbação dos péptidos E2 das interacções E1-E2 ou das interacções E2-E2 em virões de VHC. Painel B: perturbação de E2 de VHC de interacções entre virão de VHC-receptor.
DESCRIÇÃO MINUCIOSA DA INVENÇÃO A presente invenção diz respeito a composições e às utilizações de tais composições para a prevenção ou para o tratamento de infecções com o VHC. Em teoria, prevê-se que as composições e utilizações apresentadas sejam efectuadas por meio da inibição da fusão entre o invólucro do virão e a membrana celular, processo este que transporta o genoma virai para o citoplasma celular.
De acordo com várias variantes, a invenção proporciona a identificação e a sequência de péptidos que inibem o VHC, que representam porções específicas da glicoproteína E2 do 10 VHC. Crê-se que estas proteínas de péptidos E2 actuem por meio de interferência com a ligação ao receptor ou com o seu bloqueio. Tais péptidos incluem os péptidos representados pelas SEQ ID NOs: 1 a 42 e seus derivados, conforme a seguir descrito.
De acordo com aspectos particulares desta variante da invenção, as composições que compreendem os péptidos que correspondem à glicoproteína E2 do invólucro do VHC são úteis em intervalos grandes de doses (conforme ilustrado no exemplo 1, estes péptidos são eficazes na inibição da fusão do VHC com células).
Para melhor clarificar a invenção, mas sem que isso constitua qualquer limitação, a descrição da presente invenção irá ser dividida nas seguintes subsecções. (i) Péptidos da invenção (ii) Utilizações da invenção (incluindo composições e utilizações dos péptidos)
Quadro 1: péptido 1 inibidor de E2 do VHC PROTEÍNA SEQUÊNCIA* HCV E2 a X-LVGLLTPGAKQNIQLINTNGSWHINS-Z(SEQ ID NO:1) HCV E2 b X-FTSLFSSGASQKIQLVNTNGSWHINR Z (SEQ ID NO:7) HCV E2 a X-LAGLFTSGAKQNIQLINTNGSWHINR-Z (SEQ ID NO:8) HCV E2 b X-FTSFFTRGPSQNLQLVNSNGSWHINS-Z (SEQ ID NO:9) HCV E2 a X-LANLFSSGSKQNLQLINSNGSWHINR-Z (SEQ ID NO:10) HCV E2 as X-LTSFFNPGPQRQLQFVNTNGSWHINS-Z (SEQ ID NO:11) HCV E2 a X-FASLLTPGAKQNIQLINTNGSWHINR-Z (SEQ ID NO:12)
Quadro 2: péptido 2 inibidor de E2 do VHC PROTEÍNA SEQUÊNCIA* HCV E2 la X-CNESLNTGWLAGLFYQH-Z (SEQ ID NO:2) HCV E2 lb X-CNDSLHTGFLAALFYTH-Z (SEQ ID NO:13) HCV E2 2a X-CNDSLNTGFIASLFYTY-Z (SEQ ID NO:14) HCV E2 3b X-CNDSLNTGFIAGLFYYH-Z (SEQ ID NO:15) 11 HCV E2 4a X-CNDSLNTGFLASLFYTH-Z (SEQ ID NO:16) HCV E2 5a X-CNDSLQTGFIAGLMYAH-Z (SEQ ID NO:17) HCV E2 6a X-CNDSLQTGFLASLFYTH-Z (SEQ ID NO:18)
Quadro 3: péptido 3 inibidor de E2 do VHC PROTEÍNA SEQUÊNCIA* HCV E2 la X-YSWGANDTDVFVLNNTRPPLGNWFGCTWMNSTGF-Z (SEQ ID NO:3) HCV E2 lb X-YSWGENETDVMLLNNTRPPQGNWFOCTWMNSTGF-Z (SEQ ID NO:19) HCV E2 2a X-YTWGENETDVFILNSTRPPGGSWFGGTWMNSTGF-Z (SEQ ID NO:20) HCV E2 3b X-YRFGVNESDVFLLTSLRPPQGRWFGCVWMNSTGF-Z (SEQ ID NO:21) HCV E24a X-YTWGENETDVFLLNSTRPPHGAWFGCVWMNSTGF-Z (SEQ ID NO:22) HCV E2 5a X-YNWGSNETDILLLNNIRPPAGNWFGCTWMNSTGF-Z (SEQ ID NO:23) HCV E2 6a X-YTWGENETDVFMLESLRPPTGGWFGCTWMNSTGF-Z (SEQ ID NO:24)
Quadro 4: péptido 4 inibidor de E2 do VHC PROTEÍNA SEQUÊNCIA* HCV E2 la X-DYPYRLWHYPCTINYTIFKVRMYVGGV-Z (SEQ ID NO: 4) HCV E2 lb X-DYPYRLWHYPCTLNFSIFKVRMYVGGV-Z (SEQ ID NO:25) HCV E2 2a X-DYPYRLWHYPCTINYTIFKIRMYVGGV-Z (SEQ ID NO: 26) HCV E2 3b X-DYPYRLWHYPCTVNFSIFKVRMFVGGH-Z (SEQ ID NO:27) HCV E2 4a X-DYPYRLWHFPCTANFSVFNIRTFVGGI-Z (SEQ ID NO:28) HCV E2 5a X-HYPYRLWHYPCTVNYTIFKVRMFIGGL-Z (SEQ ID NO: 29) HCV E2 6a X-DYAYRLWHYPCTVNFTLHKVRMFVGGT-Z (SEQ ID NO:30)
Quadro 5: péptido 5 inibidor de E2 do VHC
PROTEÍNA SEQUÊNCIA* 12 HCV E2 la X-ALSTGLIHLHQNIVDYQYLYGYGSSJASWAIKWEY-Z (SEQ ID NO: 5) HCV E2 lb X-ALSTGLIHLHQNIVDVQYLYGVGSAFVSFAIKWEY-Z (SEQ ID NO:31) HCV E2 2a X-AL5TGLLHLHQNIVDVQNIVDQYGLSPALTKVIVRWEW-Z (SEQ ID NO:32) HCV E2 3b X-RLSTGLIHLHQNIVDVQYLYGVGSAWGWALKWEF-Z (SEQ ID NO:33) HCV E2 4a X-ALSTGLMLHQNIVDVQYLYGVGSAVVSWALKWEY-Z (SEQ ID NO:34) HCV E2 5a X-ALSTGLWLHQNWDTQYLYGLSSSIVSWAVKWEY-Z (SEQ ID NO:35) HCV E2 6a X-ALSTGLIHLHQNIVDVQYLYGVSTNVTSWVVKWEY-Z (SEQ ID NO:3 6)
Quadro 6: péptido 6 inibidor de E2 do VHC PROTEÍNA SEQUÊNCIA* HCV E2 la X-VVLLFLLLADARVCSCLWMNIILLISQAEA-Z (SEQ ID NO: 6) HCV E2 lb X-ILLLFLLLADARVCACLWMIvILLIAQAEA-Z (SEQ ID NO:37) HCV E2 2a X-VVLLFLLLADARVCACLWMLILLGQAEA-Z (SEQ ID NO:38) HCV E2 3b X-VVLVFLLLADARVCVALWMMLLISQAEA-Z (SEQ ID NO:39) HCV E2 4a X-VVLAFLLLADARVSAYLWMMFMVSQVEA-Z (SEQ ID NO:4 0) . HCV E2 5a X-IMLVFLLLADARICTCLLILLL1CQAEA-Z (SEQ ID NO:41) HCV E2 6a X-IVLMFLVLADARICTCLWLMLLISTVEA-Z (SEQ ID NO:42) 13 Nos quadros 1 a 6, os símbolos "X" e "Z" representam respectivamente, para cada péptido, o radical do terminal N e C. Tal como descrito antes, o radical do terminal N pode ser um grupo amino ou pode ser seleccionado entre o conjunto constituído por um grupo acetilo, um grupo hidrofóbico, um grupo carbobenzoxilo, um grupo dansilo, um grupo t-butoxicarbonilo ou um grupo macrocelular veicular e/ou o radical no terminal C do péptido pode ser um grupo carboxi ou podem ser um radical seleccionado entre o conjunto constituído por um grupo amidogénio, um grupo hidrofóbico, um grupo t-butoxicarbonilo ou um grupo macromolecular. Péptidos da invenção É possível utilizar de acordo com a invenção, qualquer péptido ou proteína, tal como definido nas reivindicações, que iniba a fusão entre o invólucro do virão E2 do vírus da hepatite C e a membrana celular, incluindo ο E2 do vírus da hepatite C que infecta os seres humanos bem como hospedeiros não humanos. De acordo com a invenção, estes inibidores são péptidos associados a diversos domínios que interactuam com a membrana de E2 do vírus da hepatite C, conforme aqui definido.
De acordo com a presente invenção, os péptidos inibidores de E2 do vírus da hepatite C são idênticos ou homólogos às sequências de aminoácidos aqui definidas. microrganismo
Os péptidos podem ser produzidos a partir de proteínas virais que ocorrem naturalmente ou a partir de proteínas virais recombinantes ou então podem ser produzidos utilizando técnicas convencionais de ADN recombinante (v.g., a expressão do péptido por um microrganismo que contém moléculas de ácido nucleico recombinante que codificam o péptido desejado, sob o controlo de um promotor transcripcional adequado, e também a colheita do péptido desejado a partir do microrganismo referido). De 14 preferência, os péptidos da invenção podem ser sintetizados de acordo com qualquer metodologia conhecida na especialidade, incluindo, mas sem que isso constitua qualquer limitação, a síntese de fase sólida de Merrifield (Clark-Lewis et ai., 1986).
Como E2IP refere-se aqueles que contêm, enquanto sequências primárias de aminoácidos, a sequência de aminoácido do péptido 1 inibidor do E2 do vírus da hepatite C: LVGLLTPGAKQNIQLINGSWHWS, SEQ ID NO:1; do péptido 2 inibidor do E2 do VHC: CNESLNTGWLAGLFYQH, SEQ ID NO: 2; do péptido 3 inibidor do E2 do VHC: YSWGANDTDVFVLNN-TRPPLGNWFCCTWMNSTGF, SEQ ID N0:3; do péptido 4 inibidor do E2 do VHC: DYPYRLWHYPCTINYTIFKVRMYVGGV, SEQ ID NO:4; do péptido 5 inibidor do E2 do VHC: X-ALSTGLIHLHQNIVDV-QYLYGVGSSIASWAIKWEY, SEQ ID NO:5; do péptido 6 inibidor do E2 do VHC: VVLLFLLLADARVCSCLWMNELISQAEA, SEQ ID NO:6.
Além disso, conforme salientado antes, de acordo com uma qualquer variante da invenção o radical do terminal N dos péptidos pode ser um grupo amino (conforme é tipicamente encontrado em proteínas/péptidos que ocorrem naturalmente) ou pode ser seleccionado entre o conjunto constituído por um grupo acetilo, um grupo hidrofóbico, um grupo carbobenzoxilo, um grupo dansilo, um grupo t-butoxi-carbonilo ou um grupo veicular macrocelular e/ou o radical do terminal C dos péptidos pode ser um grupo carboxi (conforme é tipicamente encontrado em proteínas/péptidos que ocorrem naturalmente) ou então pode ser um radical seleccionado entre o conjunto constituído por um grupo amidogénio, um grupo hidrofóbico, um grupo t-butoxicarbonilo ou um grupo macrocelular.
Utilidade da invenção
Os péptidos inibidores de E2 do vírus da hepatite C de acordo com a presente invenção podem ser utilizados para inibir infecções com o vírus da hepatite C e podem, 15 consequentemente, ser utilizados para o tratamento de infecções com o vírus da hepatite C e também para a profilaxia contra infecções com o vírus da hepatite C. os péptidos da invenção podem ser administrados aos pacientes utilizando qualquer veículo farmacêutico estéril e biocompatível, incluindo, mas sem que isso constitua qualquer limitação, soluto salino, soluto salino tamponado, dextrose e água. Os métodos para a administração dos péptidos aos pacientes são bem conhecidos dos especialistas na matéria, incluindo, mas sem que isso constitua qualquer limitação, as vias intradérmica, intramuscular, intraperitoneal, intravenosa, subcutânea, oral e intranasal. Além do mais, poderá ser desejável introduzir as composições farmacêuticas da invenção no sistema nervoso central utilizando qualquer via adequado, incluindo injecções intraventricular e intratecal. A presente invenção proporciona composições, em particular composições farmacêuticas, que compreendem péptidos inibidores de E2 do vírus da hepatite C tal como aqui definidos (conforme descrito supra), as quais são administradas por via de liposomas, micropartículas ou microcápsulas. De acordo com diversas variantes, a invenção compreende a utilização de tais composições para se obter uma libertação prolongada de péptidos inibidores de E2 do vírus da hepatite C. Há outras variantes que compreende a administração de FIP ou de seus derivados, ligados a um veículo molecular (v.g., HSA) .
De acordo com diversas variantes, a presente invenção proporciona a administração dos péptidos e/ou de anticorpos específicos desses péptidos inibidores de E2 do vírus da hepatite C a pacientes humanos que padecem de infecções com o vírus da hepatite C. De acordo com diversas variantes, os péptidos e/ou os anticorpos foram já normalmente purificados substancialmente. Tal com aqui utilizado o termo "purificado substancialmente" designa um péptido, um 16 análogo de um péptido ou um anticorpo que apresenta uma pureza superior a cerca de 80%. Mais preferencialmente, o termo "purificado substancialmente" designa um péptido, um análogo de um péptido ou um anticorpo que apresenta uma pureza superior a cerca de 90% ou superior a cerca de 95%. Ainda mais preferencialmente, o termo designa um péptido, um análogo de um péptido ou um anticorpo que apresenta uma pureza superior a 99%. Ao nivel funcional, o termo "purificado substancialmente" designa que está isento de contaminantes até um nivel tal que o torna adequado para os propósitos aqui descritos. Outras variantes proporcionam a administração profiláctica dos péptidos a pacientes em risco de infecções com o vírus da hepatite C.
Os métodos para a identificação da estrutura das proteínas E2 truncadas do vírus da hepatite C compreendem a ligação ao receptor do vírus da hepatite C, os rearranjos estruturais de E2 ou a interacções proteína-proteína ou então a outros passos pré-fusão efectuados pelos membros da família dos Flaviviridae.
De acordo com outras variantes, a invenção proporciona um péptido que satisfaz uma fórmula estrutural selecciona entre um ou várias das fórmulas estruturais seguintes.
Os E2IP da invenção são aqueles que compreendem, enquanto sequências primárias de aminoácidos as sequências de aminoácidos do péptido 1 inibidor de E2 do vírus da hepatite C: LVGLLTPGAKQNIQLINGSWHWS (SEQ ID NO:1); do péptido 2 inibidor do E2 do VHC: CNESLNTGWLAGLFYQH (SEQ ID NO:2); do péptido 3 inibidor do E2 do VHC: YSWGANDTDVFVLNN-TRPPLGNWFCCTWMNSTGF (SEQ ID NO:3); do péptido 4 inibidor do E2 do VHC: DYPYRLWHYPCTINYTIFKVRMYVGGV (SEQ ID NO:4); do péptido 5 inibidor do E2 do VHC: X-ALSTGLIHLHQNIVDV-QYLYGVGSSIASWAIKWEY (SEQ ID NO:5); do péptido 6 inibidor do E2 do VHC: VVLLFLLLADARVCSCLWMNELISQAEA (SEQ ID NO:6).
De acordo com diversas variantes da presente invenção, qualquer um dos péptidos aqui descritos podem conter um 17 grupo amino na extremidade do terminal amino ou pode ser modificado para conter qualquer um dos grupos seguintes: um grupo acetilo, um grupo hidrofóbico ou um grupo veicular macrocelular. De igual modo, o terminal carboxi de qualquer um dos péptidos pode conter um grupo carboxilo ou então pode ser modificado para conter qualquer um dos grupos seguintes: um grupo amidogénio, um grupo hidrofóbico ou um grupo veicular macrocelular. De acordo com outros aspectos desta variante da invenção, o grupo terminal amino é um grupo hidrofóbico, um grupo carbobenzoxilo, um grupo dansilo, um grupo t-butoxicarbonilo, um conjugado de lípidos, um grupo polietileno-glicol ou um carbo-hidrato. De acordo com um qualquer aspecto desta variante, o grupo terminal carboxi pode ser um grupo t-butoxicarbonilo, um conjugado de lipidos, um grupo polietileno-glicol ou um carbo-hidrato.
Além do mais, há aspectos desta variante que incluem péptidos em que pelo menos uma ligação de liga resíduos aminoácidos adjacentes é uma ligação não peptídica. Em particular, de acordo com aspectos preferidos desta variante, a ligação não peptídica é uma ligação imido, éster, hidrazina, semicarbazóide ou azo.
De acordo com outros aspectos desta variante, a invenção proporciona péptidos em que pelo menos um aminoácido é um isómero D de aminoácido.
De acordo com outros aspectos desta variante, a invenção proporciona péptidos em que tenha sido efectuada pelo menos uma substituição de aminoácido de tal forma que um primeiro resíduo aminoácido seja substituído por um segundo resíduo aminoácido diferente. Estas substituições podem ser conservadoras ou não conservadoras, desde que o péptido seja ainda funcional de acordo com a presente invenção.
Tal como salientado supra, os péptidos de acordo com a invenção deverão compreender pelo menos 3 aminoácidos 18 contíguos de uma das SEQ ID NOs indicadas antes e deverão ser um segmento funcional.
De acordo com outras variantes, a invenção proporciona composições que compreendem um ou vários dos péptidos e7ou dos anticorpos aqui descritos, por si sós ou com um composto veículo. De preferência, o veículo é um excipiente farmaceuticamente aceitável.
Por exemplo, é possível utilizar um ou vários péptidos da presente invenção e/ou um ou vários anticorpos específicos para os péptidos da presente invenção em combinação com um ou vários péptidos ou anticorpos dirigidos a inibição do passo de fusão à membrana mediado pela proteína 1 do invólucro do vírus da hepatite C. tais péptidos encontram-se descritos no pedido de patente de invenção internacional n° WO 2004/044220.
Os péptidos de E2 e EI de VHC e/ou os anticorpos podem actuar de um modo sinérgico (isto é, podem ser activos em concentrações mais baixas em combinação do que quando utilizados por si sós) ou então podem actuar de um modo completar ou suplementar.
EXEMPLOS
Exemplo 1: IDENTIFICAÇÃO DE PÉPTIDOS E2 DO VÍRUS DE HEPATITE QUE INIBIBEM AS INFECÇÕES MEDIADAS PELAS PROTEÍNAS DO INVÓLUCRO DO VHC A associação selectiva de um vírus com a célula alvo é normalmente determinada por uma interacção entre as glicoproteínas da superfície virai e o receptor ou receptores específicos sobre a superfície da célula. A ligação ao receptor constitui um passo essencial para o início de uma infecção e precede outros passos, tais como a fusão entre o vírus e as membranas celulares. As interacções virão:receptor podem definir o alcance do hospedeiro e o tropismos celular ou tecidual de um vírus e podem determinar a sua patogenicidade. O VHC codifica duas 19 glicoproteínas da superfície putativa, EI e E2, sobre as quais de crê que possuam domínios transmembranares no terminal carboxilo que os fixam ao invólucro do vírus. Estudos de expressão in vitro revelaram que a El e a E2 se associam para formar heterodímeros, os quais se acumulam no retículo endoplásmico (RE), que constitui o local previsto para a agregação do VHC (Flint et al., 2004) . Há diversas evidências que sugerem que a E2 é o receptor de ligação de proteínas (Flint e McKeating, 2000). Foi sugerido que a El é a proteína de fusão do VHC (Flint et al., 1999; Garry e Dash, 2003). No entanto, há outros estudos que indicam que a E2 apresenta uma estrutura de proteína de fusão virai de classe II e representa a proteína de fusão do VHC (Yagnik et al.r 2000), sendo possível que a El e a E2 do VHC desempenhem um papel na fusão à membrana. A falta de sistemas in vitro para a propagação do VHC tem impedido os estudos biológicos e fisioquímicos sobre os virões e sobre os seus mecanismos de penetração nas células, permanecendo ainda desconhecidos os receptores celulares. Foi já descrita a existência de VHC purificado a partir do plasma em associação com lipoproteínas do plasma, o que indica que o vírus pode utilizar o receptor lipoproteico de baixa densidade (LDLR) para permitir a entrada nas células (Agnello et al., 1999). Foram já descritas versões solúveis truncadas de E2 que se ligam especificamente a células humanas, as quais foram utilizadas para identificar as interacções com CD81 (Piled et al., 1998; Roccasecca et al., 2003; Cormier et al., 2004), com receptores de depuração de tipo 1 de classe B (SR-B1) (Scarselli et al., 2002), e de nonitegrina que se liga à molécula 3 de adesão intercelular específica de células dendríticas (DC-SIGN) (Pohlmann et al., 2003). Os resultados sugerem que a E2 podem constituir um alvo para o desenvolvimento de fármacos de péptidos contra infecções com o vírus da hepatite C. 20
Materiais e métodos
Para ultrapassar a ausência de um sistema convencional de cultura de células para a propagação do VHC, foram gerados pseudotipos de vírus infecciosos que expressam as glicoproteínas do invólucro do VHC (Hsu et al., 2003). Os pseudotipos com proteínas nucleares de VIH e proteínas do invólucro do VIH foram gerados por co-transfecção de células 293-T com quantidades iguais de plasmídeos que expressam a estirpe H77 de EI e E2 do VHC e o genoma pró-viral deficiente no invólucro do VHC, pNL4.3.Luc.RE (Pohlmann et al., 2003) . Os péptidos de um conjunto de péptidos 18mer, com sobreposição de 7 a 10 aminoácidos e que representam a sequência total de aminoácidos da estirpe H77 de E2 do VHC (genótipo la) e a sequência total de aminoácidos da estirpe J4 do VHC (genótipo lb) foram solubilizados em DMSO a 20% e diluídos (concentração final de DMSO < 2%) . Manteve-se os péptidos a incubar a 37°C antigénio p24-sobrenadantes virais normalizados do pseudotipo de VHC. A concentração média dos péptidos era de -25 μΜ, embora as concentrações reais de alguns péptidos em solução fossem de 10 μΜ ou inferiores, devido à fraca solubilidade em DMSO. Tratou-se também os sobrenadantes com veículo de DMSO por si só ou com um Acm (anticorpo monoclonal) para a E2 do VHC, que é conhecido para neutralizar as infecções com o pseudotipo. Adicionou-se os péptidos tratados e os pseudotipos de VHC de controlo a células, manteve-se a incubar durante 16 horas, removeu-se os vírus e manteve-se as células a incubar a 37°C durante 72 horas. Testou-se então os lisados de células quanto à actividade de luciferase, conforme descrito (Hsu et al., 2003) .
Resultados e discussão
Testou-se cinquenta péptidos E2 la H77 do VHC num ensaio de inf ect ividade do VHC e nove demonstraram uma 21 inibição superior a 70% em infectividade, tendo diversos demonstrando uma inibição aproximadamente de 95% (quadro 7). De 46 péptidos E2 lb J4 do VHC testados quatro demonstraram uma inibição superior a 70% de infectividade (quadro 8); diversos dos péptidos inibidores estavam a sobrepor-se à sequência de E2, por exemplo, os péptidos 4 e 5 de E2 la H77 do VHC, os 32 e 33 e os 43, 44, 45 e 46 (fig. 1). Tais resultados sugerem que qualquer um dos diversos péptidos alvo de uma região particular poderão ser inibitórios. Uma comparação entre dois conjuntos de péptidos E2, estirpes H77 e J4, demonstram que embora péptidos semelhantes possam ser inibitórios (isto é, os péptidos 32, 33 e 108, 109), há outros péptidos com sequências relativamente semelhantes que não são inibitórios (isto é, os péptidos 4, 5 e 99).
Os péptidos inibidores de E2 seleccionados foram adicionados a pseudotipos que contêm as proteínas nucleares do VHC e a glicoproteínas de leucemia de murino, glicoproteínas de superfície de vírus e glicoproteínas transmembranares (MuLV, SU e TM) ou glicoproteínas do vírus da estomatite vesicular (VSV G). Tais péptidos inibiram os pseudotipos com EI e E2 do VHC (fig. 2A) , mas nenhum deles inibiu de um modo significativo os pseudotipos de MuLV ou de VSV (figs. 2B e 2C) . os resultados indicam que estes péptidos inibidores de E2 do VHC são específicos para a inibição de infecções com VHC. Os resultados também demonstraram o potencial dos péptidos E2 enquanto fármacos anti-VHC.
Quadro 7. Identificação de péptidos inibidores de E2 do VHC (estirpe H77) que ini bem a infectividade com VHC. Péptido la H77 de VHC Unidades de luciferaset Percentagem de inibição 1 250.376 1—1 2 447.336 0,2 22 Péptido la H77 de VHC Unidades de Percentagem de luciferaset inibição 3 447.906 0, 05 4 10.620 97,6 5 48.000 89,3 6 503.446 -12,3 7 381.340 14, 9 8 113.650 74,6 9 501.126 -11, 8 10 334.196 25,4 11 360.410 19,6 12 417.706 6, 8 13 313.323 31,1 14 279.626 37, 6 15 253.410 43,5 16 403.430 10,0 17 254.516 43,2 18 435.026 2, 9 19 301.406 32,7 20 231.373 48,4 21 242.223 45, 9 22 245.900 45,2 23 367.916 17, 9 24 391.886 19, 7 25 480.280 7,2 26 216.706 51, 6 27 575.206 -28,4 28 394.780 11, 9 29 297.353 33, 6 30 655.040 -46,2 31 419.263 6,4 32 85.086 00 Η* O 33 22.406 95, 0 34 354.696 21,8 23 Péptido la H77 de VHC Unidades de luciferaset Percentagem de inibição 35 153.553 66, 7 36 535.016 -19, 5 37 585.553 -30,7 38 345.110 23, 0 39 400.756 11, 6 40 442.346 1,3 41 434.743 3, 0 42 353.516 19,1 43 32.283 92,8 44 91.266 79, 6 45 24.703 94,5 4 6 103.040 77,0 47 195.320 56,4 48 290.786 35, 1 49 307.310 31,4 50 58.790 87, 9 Virus por si só 448.123 Vírus mais anti-E2 2/69a 10.309 97, 6 Vírus mais anti-E2 9/27 3.567 99,2 t Os números representam o número de unidades de luciferase (lúmenes) produzidos após infecção com o VHC ou com o pseudotipo MLV na presença do péptido numa concentração de ~25 μΜ. Os resultados com uma inibição superior a 70% estão indicados a neqrito.
Quadro 8. Identificação de péptidos inibidores de E2 do VHC _(estirpe J4) que inibem a infectividade com VHC._ Péptido lb J4 de VHC Unidades de luciferaset Percentagem de inibição 54 372.393 17, 9 81 480.623 -7,3 82 173.156 61,4 24 Péptido lb J4 de VHC Unidades de Percentagem de luciferaset inibição 83 518.993 -15, 8 84 392.023 12,5 85 112.260 74,9 51 237.086 47, 1 86 398.110 11,2 87 399.700 10,8 88 412.776 7, 9 899 449.293 -0,3 90 423.326 5,5 91 160.883 69, 1 92 372.400 16,9 93 409.220 9,7 94 311.736 30,4 95 538.110 -20, 1 96 544.596 -21,5 97 218.673 51,2 98 467.636 -4,4 99 111.043 75,2 100 518.190 -15, 6 101 502.096 -12, 0 102 377.216 15, 8 103 305.690 31,8 104 419.876 6,3 105 552.170 -23,2 106 193.533 60,4 107 402.976 11, 1 108 40.853 90, 9 109 96.893 79,4 110 602.506 -34,5 111 632.613 -39, 2 112 527.950 -17, 8 113 570.553 -27,3 25 Péptido lb J4 de VHC Unidades de luciferaset Percentagem de inibição 114 270.190 39, 7 115 475.713 -6, 2 116 394.096 12, 1 117 359.236 19, 8 119 69.220 84, 6 120 463.243 -3,4 121 338.200 24,5 t Os números representam o número de unidades de luciferase (lúmenes) produzidos após infecção com o VHC ou com o pseudotipo MLV na presença do péptido numa concentração de ~25 μΜ. As amostras foram comparadas com os controlos descritos no quadro 7. Os resultados com uma inibição superior a 70% estão indicados a negrito.
Quadro 9. Sequência e localização dos péptidos apresentados no quadro 7. Péptido la H77 de VHC Localização do péptido* Sequência de aminoácido Sobreposição IP E2 do VHC 1 379-396 AGVDAETHVTGGSAGRTT (SEQ ID NO 43) 2 386-403 HVTGGSAGRTTAGLVGLL (SEQ ID NO 44) 3 393-410 GRTTAGLVGLLTP GAKQN (SEQ ID NO 45) HCV E2IP 1 4 399-417 VGLLTPGAKQMQLINTN (SEQ ID NO 46) HCV E2IP 1 5 407-424 AKQNIQLINTNGSWHINS (SEQ ID NO 47) HCV E2IP 1 6 414-431 INTNGSWHINSTALNCNE (SEQ ID NO 48) HCV E2IP 1 26 Péptido la H77 de VHC Localização do péptido* Sequência de aminoácido Sobreposição IP E2 do VHC 7 421-438 HINSTALNCNESLNTGWL (SEQ ID NO 49) HCV E2IP 1/2 8 428-445 NCNESLNTGWLAGLFYQH (SEQ ID NO 50) HCV E2IP 2 9 442-459 FYQHKFNSSGCPERLASC (SEQ ID NO 51) HCV E2IP 2 10 4 4 9 — 4 6 6 SSGCPERLASCRRLTDFA (SEQ ID NO 52) 11 456-473 LASCRRLTDFAQGWGPIS (SEQ ID NO 53) 12 463-480 TDFAQGWGPISYANGSGL (SEQ ID NO 54) 13 470-487 GPISYANGSGLDERPYCW (SEQ ID NO 55) 14 477-494 GSGLDERPYCWHYPPRPC (SEQ ID NO 56) 15 486-501 PYCWHYPPRPCGIVPAKS (SEQ ID NO 57) 16 491-508 PRPCGIVPAKSVCGPVYC (SEQ ID NO 58) 17 501-515 PAKSVCGPVYCFTPSPW (SEQ ID NO 59) 18 505-522 PVYCFTPSPVWGTTDRS (SEQ ID NO 60) 19 512-529 SPVWGTTDRSGAPTYSW (SEQ ID NO 61) HCV E2IP 3 20 526-543 TYSWGANDTDVFVLNNTR (SEQ ID NO 62) HCV E2IP 3 21 533-550 DTDVFVLNNTRPPLGNWF (SEQ ID NO 63) HCV E2IP 3 22 540-557 NNTRPPLGNWFGCTWMNS (SEQ ID NO 64) HCV E2IP 3 27 Péptido la H77 de VHC Localização do péptido* Sequência de aminoácido Sobreposição IP E2 do VHC 23 547-564 GNWFGCTWMNSTGFTKVC (SEQ ID NO 65) HCV E2IP 3 24 554-571 WMNSTGFTKVCGAPPCVI (SEQ ID NO 66) HCV E2IP 3 25 561-578 TKVCGAPPCVIGGVGNNT (SEQ ID NO 67) 26 568-585 PCVIGGVGNNTLLCPTDC (SEQ ID NO 68) 27 575-592 GNNTLLCPTDCFRKHPEA (SEQ ID NO 69) 28 582-599 PTDCFRKHPEATYSRCGS (SEQ ID NO 70) 29 589-606 HPEATYSRCGSGPWITPR (SEQ ID NO 71) 30 596-613 RCGSGPWITPRCMVDYPY (SEQ ID NO 72) HCV E2IP 4 31 603-620 ITPRCMVDYPYRLWHYPC (SEQ ID NO 73) HCV E2IP 4 32 610-627 DYPYRLWHYPCTINYTIF (SEQ ID NO 74) HCV E2IP 4 33 617-634 HYPCTINYTIFKVRiVIYVG (SEQ ID NO 75) HCV E2IP 4 34 624-641 YTIFKVRMYVGGVEHRLE (SEQ ID NO 76) HCV E2IP 4 35 631-648 MYVGGVEHRLEAACNWTR (SEQ ID NO 77) HCV E2IP 4 36 638-655 HRLEAACNWTRGERCDLE (SEQ ID NO 78) 37 645-662 NWTRGERCDLEDRDRSEL (SEQ ID NO 79) 38 652-669 CDLEDRDRSELSPLLLST (SEQ ID NO 80) 28 Péptido la H77 de VHC Localização do péptido* Sequência de aminoácido Sobreposição IP E2 do VHC 39 659-676 RSELSPLLLSTTQWQVLP (SEQ ID NO 81) 40 666-683 LLSTTQWQVLPCSFTTLP (SEQ ID NO 82) 41 673-690 QVLPCSFTTLPALSTGLI (SEQ ID NO 83) HCV E2IP 5 42 680-697 TTLPALSTGLIHLHQNIV (SEQ ID NO 84) HCV E2IP 5 43 687-704 TGLIHLHQNIVDVQYLYG (SEQ ID NO 85) HCV E2IP 5 44 694-711 QNIVDVQYLYGVGS SIAS (SEQ ID NO 86) HCV E21P 5 45 701-718 YLYGVGSSIASWAIKWEY (SEQ ID NO 87) HCV E21P 5 46 708-725 SIASWAIKWE YWLLFLL (SEQ ID NO 88) HCV E2IP 5/6 47 715-732 KWEYWLLFLLLADARVC (SEQ ID NO 89) HCV E21P 5/6 48 722-739 LFLLLADARVCSCLWMML (SEQ ID NO 90) HCV E21P 6 49 729-746 ARVGSCLWMMLLISQAEA (SEQ ID NO 91) HCV E21P 6 50 756-773 WMMLLISQAEAALENLVI (SEQ ID NO 92) HCV E2IP 6 A numeração diz respeito à numeração obtida a partir do n° de adesão ao Genbank NP_671491
Quadro 10. Sequência e localização dos péptidos apresentados no quadro 7. 29 Péptido la H77 de VHC Localização do péptido* Sequência de aminoácido Sobreposiçã o IP E2 do VHC 54 (379-396) AGVDGE T Η T T GRVAGHTT (SEQ ID NO 93) 80 (386-403) HTTGRVAGHTTSGFTSLF (SEQ ID NO 94) HCV E2IP 1 81 (393-410) GHTTSGFTSLFSSGASQK (SEQ ID NO 95) HCV E2IP 1 82 (400-417) TSLFSSGASQKIQLVNTN (SEQ ID NO 96) HCV E2IP 1 83 (407-424) ASQKIQLVNTNGSWHINR (SEQ ID NO 97) HCV E2IP 1 84 (421-438) HINRTALNCNOSLQTGFF (SEQ ID NO 98) HCV E2IP 1/2 85 (428-445) NCNDSLQTGFFAALFYAH (SEQ ID NO 99) HCV E21P 2 51 (435-452) TGFFAALFYAHKFNSSGC (SEQ ID NO 100) HCV E2IP 2 86 (442-459) FYAHKFNSSGCPERMASC (SEQ ID NO 101) HCV E21P 2 87 (449-466) SSGCPERMASCRPIDWFA (SEQ ID NO 102) 88 (456-473) MASCRPIDWFAQGWGPIT (SEQ ID NO 103) 89 (463-480) DWFAQGWGPITYTKPNSS (SEQ ID NO 104) 90 (477-494) PNS SDQRPYCWHYAPRPC (SEQ ID NO 105) 91 (484-501) PYCWHYAPRPCGWPASQ (SEQ ID NO 106) 92 (491-508) PRPCGWPASQVCGPVYC (SEQ ID NO 107) 30 Péptido la H77 de VHC Localização do péptido* Sequência de aminoácido Sobreposiçã o IP E2 do VHC 93 (498-515) PASQVCGPVYCFTPSPW (SEQ ID NO 108) 94 (505-522) PVYCFTPSPVWGTTDRS (SEQ ID NO 109) 95 (512-529) SPWVGTTDRSGVPTYSW (SEQ ID NO 110) HCV E2IP 3 96 (519-536) TDRSGVPTYSWGENETDV (SEQ ID NO 111) HCV E2IP 3 97 (526-543) TYSWGENETDVMLLNNTR (SEQ ID NO 112) HCV E2IP 3 98 (533-550) E T D VML LNN TRPPQGNWF (SEQ ID NO 113) HCV E2IP 3 99 (540-557) NNTRPPQGNWFGCTWMNS (SEQ ID NO 114) HCV E21P 3 100 (554-571) WMNSTGFTKTCGGPPCNI (SEQ ID NO 115) HCV E2IP 3 101 (561-578) TKTCGGPPCNIGGVGNRT (SEQ ID NO 116) 102 (568-585) PCNIGGVGNRTL ICPTDC (SEQ ID NO 117) 103 (575-592) GNRTLICPTDCF RKHPEA (SEQ ID NO 118) 104 (582-599) PTDCFRKHPEATYTKCGS (SEQ ID NO 119) 105 (589-606) HPEATYTKCGSGPWLTPR (SEQ ID NO 120) 31 Péptido la H77 de VHC Localização do péptido* Sequência de aminoácido Sobreposiçã o IP E2 do VHC 106 (586-613) KCGSGPWLTPRCLVDYPY (SEQ ID NO 121) HCV E2IP 4 107 (603-620) LTPRCLVDYPYRLWHYPC (SEQ ID NO 122) HCV E21P 4 108 (610-627) DYPYRLWHYPCTLNFSIF (SEQ ID NO 123) HCV E21P 4 109 (617-634) HYPCTLNFSIFKVRMYVG (SEQ ID NO 124) HCV E2IP 4 110 (631-648) MYVGGVEHRLNAACNWTR (SEQ ID NO 125) HCV E2IP4 111 1 (638-655) HRLNAACNWTRGERCNLE (SEQ ID NO 126) 112 (645-662) NWTRGERCNLEDRDRSEL (SEQ ID NO 127) 113 (652-669) CNLEDRDRSELSPLLLST (SEQ ID NO 128) 114 (659-676) RSELSPLLLSTTEWQILP (SEQ ID NO 129) 115 (666-683) LLSTTEWQILPCAFRTLP (SEQ ID NO 130) 116 (673-690) QILPCAFTTLPALSTGLI (SEQ ID NO 131) HCV E21P 5 117 (680-697) TTLPALSTGLIHLHQNIV (SEQ ID NO 132) HCV E21P 5 118 (694-711) QNIVDVQYLYGVGSAFVS (SEQ ID NO 133) HCV E21P 5 119 (708-725) AFVSFAIKWEYILLLFLL (SEQ ID NO 134) HCV E21P 5/6 120 (722-739) LFLLLADARVCACLWMML (SEQ ID NO 135) HCV E2IP 6 32 Péptido la H77 de VHC Localização do péptido* Sequência de aminoácido Sobreposiçã o IP E2 do VHC 121 (729-746) ARVCAC LWMMLLIAQAEA (SEQ ID NO 136) HCV E2IP 6 A numeração diz respeito à numeração obtida a partir do n° de adesão ao Genbank BAA01583
Os péptidos dos quadros 7 a 10 são um conjunto de péptidos sobrepostos que representam a E2 de duas estirpes do VHC (H77 e J4) . As SEQ ID NOs 1 a 6 representam as versões longas das "sequências" sublinhadas a amarelo nos quadros 7 a 10. As bases para a concepção das SEQ ID NOs 1 a 6 compreendem o facto de o péptido inibidor poder incluir sequências de flanqueamento e que o péptido óptimo final pode ser um fragmento do seu péptido mais longo. As SEQ ID NOs 7 a 42 são variantes das SEQ ID NOs 1 a 6 que representam sequências análogas obtidas a partir de proteínas E2 de outros genótipos principais do VHC.
EXEMPLO 2: Modelo informático proteómico de E2 do VHC
Uma vez que o VHC não pode ser propagado em cultura de células, encontram-se disponíveis números insuficientes de virões para efectuar as análises estruturais. Assim, a não foi determinada a estrutura molecular de E2 do VHC e é ainda presentemente desconhecida. Na ausência de uma estrutura cristalográf ica por raios X da E2 do VHC, é possível obter dados estruturais úteis utilizando análises computacionais desenvolvidas recentemente auxiliadas por comparações com outras glicoproteínas virais com estrutura conhecida. Um tal modelo de E2 do VHC podem ser útil para definir mecanismos de acção potenciais dos péptidos inibidores de E2.
Materiais e métodos 33
Foram utilizados os subtipos mais comuns representativos do virus da hepatite C para efectuar as comparações estruturais e de sequências. As estirpes examinadas foram uma estirpe H77 do protótipo do HVC humano (subtipo 1, número de adesão ao Genbank NP_751921), uma estirpe HC-J4 (subtipo Ib, n° de adesão ao Genbank BAA01583), uma estirpe NDM59 (subtipo 2a, número de adesão ao Genbank AF169005), uma estirpe TrKj (subtipos 3b, n° de adesão ao Genbank D49374), uma estirpe ED43 (subtipo 4a, n° de adesão ao Genbank Y11604), uma estirpe EUH1480 (subtipo 5a, n° de adesão ao Genbank Y13184), uma estirpe euhk2 (subtipo 6a, n° de adesão ao Genbank Y12083).
Os métodos para se obter os modelos gerais de glicoproteinas de superfície foram já descritos antes (Gallaher et al., 1989). 0 PRSS3, um programa obtido a partir de rdf2 (Pearson e Lipman, 1988), o qual utiliza o algoritmo de alinhamento de sequências de Smith-Waterman (Smith e Waterman, 1981), foi utilizado para determinar a importância dos alinhamentos de proteínas. 0 PRSS3 é uma parte do conjunto FASTA de programas de análise de sequências disponibilizado por um domínio ftp anónimo, disponível em ftp.virginia.edu. Foram utilizados os parâmetros por defeito para o PRSS3, incluindo a matriz de resultados blosum50, uma penalização de abertura de intervalos de 12, e uma penalização de extensão de intervalos de 2. Utilizou-se o MacMolly (Soft Gene GmbH, Berlim) para localizar áreas com uma similaridade de sequência limitada e para efectuar as análises de Chou-Fasman e de Robson-Garnier (Biou et al., 1988; Chou e Fasman, 1974). 0 PHDsec (Columbia University Bioinformatics Center, http://cubic.bioc.columbia.edu/predictprotein/) foi o método preferido para a previsão da estrutura secundária (Rost e Liu, 2003) . 0 PHDsec prevê a estrutura secundária a partir de alinhamentos múltiplos de sequências por meio de um sistema de redes neurais e apresenta uma precisão média 34 esperada de 72% para as três estruturas, hélice, cadeia e ansa. Foram identificados os domínios com uma propensão significativa para realizarem hélices transmembranares utilizando TMpred (ExPASy, Swiss Institute of Bioinformatics, http://www.ch.embnet.org/sofWare/TMPREDjform.html). 0 TMpred tem por base uma análise estatística de TMbase, que é uma base de dados de glicoproteínas transmembranares que ocorrem naturalmente (Hofmann e Stoffel, 1993). As sequências com uma propensão para se repartires na bicamada de lípidos foram identificadas utilizando a versão 2.2a de 'Membrane Protein eXplorer', disponibilizado por Stephen White laboratory, utilizando os parâmetros por defeito (White et al., 2003).
Resultados e discussão
Desenvolveu-se um modelo bidimensional da E2 do VHC com base na aplicação de análises computacionais de proteómica e por comparação com estruturas conhecidas de outras proteínas virais de invólucro de ligação ao receptor (fig. 3) . As estruturas secundárias de E2 do VHC apresentadas na fig. 3 estão em conformidade com o algoritmo de alinhamento de estruturas secundárias PHDsec e também são normalmente consistentes com as previsões de Chou-Fasman e de Robson-Garnier. Uma característica importante do modelo de E2 consiste na predominância de estruturas de folha beta em dois terços do terminal amino da molécula e de estruturas alfa em hélice na terça parte do terminal carboxilo da molécula. As ligações dicisteína foram previstas com base em comparações com glicoproteínas de invólucros de retrovírus. Em cisteínas adjacentes a proteínas de invólucro retroviral que estejam separadas por mais de 15 aminoácidos, estas encontram-se normalmente ligadas entre si de um modo covalente. Em conjuntos de quatro cisteínas que estejam separadas entre si por menos de 15 aminoácidos, estes encontram-se ligados de um modo 35 covalente a uma cisteína não adjacente do conjunto. As duas primeiras hélices alfa previstas na terça parte do terminal carboxilo de E2 formam uma prevista estrutura análoga em stem relativamente à região stem de outras proteínas de invólucro de flavivírus (Allison et al., 1999). A estrutura ilustrada do domínio transmembranar foi prevista recorrendo ao algoritmo TMPRED.
Os péptidos inibidores de E2 do VHC mapeiam regiões no modelo de E2 do VHC que correspondem a uma região do terminal amino, um conjunto de cisteína, à região stem, e ao domínio transmembranar (regiões a sombreado na fig. 3) . Estes domínios de E2 do VHC podem estar implicados na ligação ao receptor do vírus da hepatite C, a rearranjos estruturais de E2 ou a interacções proteína-proteína ou ainda a outros passos pré-fusão. Os péptidos inibidores de E2 do VHC podem ser utilizados para interferir com estes passos iniciais de uma infecção com o VHC, conforme ilustrado na fig.4.
REFERÊNCIAS
Agnello et al, (1999). Proc. Natl. Acad. Sei. USA 96,12766-12771.
Allison et al, (2001). J. Virol. 75, 4268-75.
Allison et al, (1999). J. Virol. 73, 5605-12.
Barth et al, (2003). J. Biol. Chem. 278, 41003-12.
Bartosch et al, (2003) . J. Biol. Chem. 278,41624-30.
Biou et al, (1988). Protein Engineering 2, 185-91. Bressanelli et al, (2004). EMBO J. 23, 728-38.
Chou, P.Y. e Fasman, G.D. (1974). Biochemistry 13, 222-45. Clark-Lewis et al, (1986). Science 231, 134-9.
Colombo, M. (2000). Baillieres Best Pract. Res. Clip. Gastroenterol. 14, 327-39.
Cormier, et al, (2004). Proc Natl. Acad. Sei. USA. 101, 7270-4.
Flint, et al (1999). J. Virol. 73, 6782-90. 36
Flint, M. e McKeating, J.A. (2000) . Rev. Med. Virol. 10, 101-17 .
Flint et al, (2004) . J. Viol. 78, 6875-82.
Gallaher, W.R. (1987). Cell 50, 327-8.
Gallaher, W.R. (1996). Cell 85, 1-2.
Gallaher et al, (1989). AIDS Res. Hum. Retro. 5, 431-40. Gallaher, et al, (2001) . BMC Microbiol. 1, 1.
Garry, R. F. e DASH S. (2003) . Virology 307, 255-65. Gibbons, et al, (2004). Nature 427, 320-5.
Hofmann, K. e Stoffel, W. (1993). Biol. Chem. Hoppe-Seyler 374, 166.
Hsu, et al, (2003) . Proc. Natl. Acad. Sei USA 100, 7271-6. Jardetzky, T.S. e Lamb, R.A. (2004). Nature 427(6972), 307-8. Kuhn, et al, (2002). Cell 108, 717-25.
Kwong, et al, (1998). Nature 393, 648-59.
Lalezari, et al, (2003). Antivir. Ther. 8, 279-87.
Lescar, et al, (2001). Cell 105, 137-48.
McKeating, J.A. Understanding hepatitis C virus. Gut, publicação.
Modis, et al, (2004). Nature 427, 313-319.
Pearson, W.R. e Lipman, D.J. (1988) . Proc. Natl. Acad. Sei. USA 85, 2444-8.
Pileri, et al, (1998). Science 282, 938-941.
Pohlmann et al, (2003) . J. Virol. 77, 4070-80.
Poynard, et al, (2003). Lancet 362, 2095-100.
Qureshi, et al, (1990). AIDS 4, 553-558.
Rey, et al, (1995). Nature 375, 291-8.
Roccasecca, et al, (2003). J. Virol 77, 1856-67.
Scarselli, et al, (2002). EMBO J. 21, 5017-5025.
Rost, B. e Liu, J. (2003) . Nucleic Acids Res 31, 3300-4. Smith, T.F. e Waterman, M. S. (1981). J. Mol. Biol. 147, 195-7.
Strauss, J. H. e Strauss, E.G. (1994). Microbiol. Rev. 58, 491-562. 37
White et al (2003) . Membrane Protein Explorer version 2.2a. http:/blanco.biomol.uci.edu/mpex/.
Wild, et al, (1993). AIDS Res. Hum. Retro. 9, 1051-3.
Wild, et al, (1994). Proc. Natl. Acad. Sei USA 91, 9770-4. Wilson et al, (1981). Nature 289, 366-73.
Yagnik, et al, (2000). Proteins 40, 355-66.
Zhang et al, J. Virol. 78, 1440-55.
LISTAGEM DE SEQUÊNCIAS <110> Garry, Robert F. McKeating, Jane A. <120> Inibidores do vírus da hepatite C <130> 12920.0016.FZUS00 <160> 138 <170> Patentln versão 3.3
<210> 1 <211> 26 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 1
Lsti Vsl Sljjf Lstí Thy Par© Ala Gin Asft Ilê 61¾ tetí lié 1 " 5 10 .15 .ftsfl: Thr hsti 61y S«y frp Sís 11« .Asm S«r 20
<210> 2 <211> 17 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 2 38
Cys Asa Se? Asa ?hr <sly frp Ma Siy Leu Pfeè tyx Gin é 5 10 lã
His
<210> 3 <211> 34 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 3
Tyr Se? ttp Sly Ala Asm Asp Thr Asp Vai Phe Vai Leu Asm Asr$ 1 5 10 15
Ar g ?ro ?co Leu 61 y Asís tfcp 8he Siy Cys Xhr Trp Mefc Asn Ser Wu* 20 25 30
Siy rhe
<210> 4 <211> 27 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 4
Asp ryx Frc Tyx Arg L«is fsp His Xpr Pko Cys Thr lie Asm fys fhr 1 5 ' 10 lt>
Ha ASe tyg vai Aeg Met Tyr Vai CfLy Ciy Vai 20 25
<210> 5 <211> 35 <212> PRT <213> Sequência artificial
39 <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 5 Ala S,®u Ser fhr Sly teu I 5 11® Gin fyr teu Tyr flly Vai acs eiy trp· 01« Tyr 3S <210> 6 <211> 28 <212> PRT <213> Sequência artificial <220> <223> Péptido sintético <400> 6 Vai Vai Leu Laa Phe teu 1 5 teu Leu Τΐρ· !4&t íSet te» teu 20: Ile <210> 7 <211> 26 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 7 Pise thr Ser Leu Phe Ser 1 5 Ser Asfi Tísr Asm Gly Ser Trp T!:Á His <210> 8 <211> 26 <212> PRT
His teu His íSlsi Asn Sla Vai Asp Vai 10 13 S®x ter 11® Ala Ser- Trp Ala II® Ly.s 2S 30 &çu Alo Asp Ala Arg Vel Cya Ser Cys 1.0 IS Ser Gin Ala Gíu Ala 25 í;.ly Ala Ser Gls Lya He <31» teu Vai 1Q 15 íle A*m Arg ‘“i? S«s| 40 <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 8 feea Me Sly Pisa fhx Sar Giy Ma bys Gin Asn lie Gin t*eu He 1 s 1Õ 15 As» tfsi: Ãsn Sl.y Ser Txp sás tie As» teq as as <210> 9 <211> 26 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 9 Pft* Thr Se.r Phé Phe Shar ftrg Qiy Frõ Ser Gin ftsp &e« Gin I-eu Vsl I & XO 15 As» Sei "As» Cly Ser Trp ais Ile ftsri Sêr 20 as <210> 10 <211> 26 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 10 Íí«u Ma Asr: Ffta Ser Ser Sly Ser fys 61«. As» Xisa SIn lie 1 5 l<3 IS Asft Ser aso Sly Ser frp Sis íle ASft Mg 20 as <210 > 11 <211> 26 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> 41 41 <223> <4 Ο 0> <210> <211> <212> <213> <220> <223> <400> <210 > <211> <212> <213> <22 0> <223> <4 Ο 0> <210> <211> <212> <213> <22 0> <223> <4 Ο 0> Péptido sintético 11
Jtóu Thr S«r Fhe hm 61 y Pxo 61« Mg Gin hm 61» Ete Vai 1 5 12 15·
Asn Thr Asn 61y Ser Trp Kis Ila Asn Ser 2C- 25 12 26
PRT
Sequência artificial Péptido sintético 12
Phe Ala Ser Leu &*u Tltt Frís Gly Alá hy» Si« As» .lie Gin l-ew Ile
1 5 ' 10 IS
Asn 'íhr Asrs Sly Ser Trp Sís Ilé A&n Arg 20 23 13 17
PRT
Sequência artificial Péptido sintético 13
CyS ÂSR Â&p Ser 5,.«y K.í s. Tbr Fhs JUeu Ma Ale teu Phs Tys Thx 14 17
PRT
Sequência artificial Péptido sintético 14 42
Cys Asrs Asp Sar teu Asfs fite Giy Fte lis Mi Ssr teu Fhe Tyr Th.r 1 S 10 IS *yr <210> 15 <211> 17 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 15 Cys Asm Asjs Ser Leu ftsn fh* 61 y Phe 11® Ala Si.y teu Fh® Tyr Tys- 1 5 tiis 10 1§ <210> 16 <211> 17 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 16 Cys Asa Ase Ser Leu Asa Tbr Gly Fha tew Ma Ser Leu Fhe Tyar Thr 1 5 w 15 His <210> 17 <211> 17 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 17
Cys Asm Asp §er Leu Sim fhr Sly fhe Ile Ma Sl,y teu *tefc Tyt lia I 5 10 15
Kis 43 <210> 18 <211> 17 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 18
Cys âsr ftsp ler Lee Gin Thr Gly She Ma Ser Le» tí*e fyr Thx 1 5 10 15
Bis <210> 19 <211> 34 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 19 íyjr l Ser' tsp Slj f Slu 5 ftSÍÍ fíitt Thr Asp V:Sl fêet 10 Leu Leu Asn As.n Thr 15 Arg Pre Pro Gli 26 í Gly ?rp Phe Gly Cys Thr 25 Trp Siet Asn M Ser Thr
Giy í>h* <210> 20 <211> 34 <212> PRT <213> <22 0> Sequência artificial <223> Péptido sintético <4 0 0> 20 44
Tyar thr txp Gly Slu &sn Glm Thr Asp v*i Fhe· U* te* A$» Ser *fhr i s io iâ ftrg Pr© Pr* (31 y Giy Ser Trp á« Giy Cys Thr frp Met As» Ssr Thr 20 25 30
Sly Phs
<210> 21 <211> 34 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 21 11¾¾ ftrg She 6iy Vai ftan 61« 8*r ftsp V*i Wwt £*tt Lew Thr Ser iesí 1 5 10 15
Arg Pro Pre Gin 61 y Are Trp Fhe Gly Cys Vai fxp Ket Rs*s Ser Thr 20 25 30 01y Phe
<210> 22 <211> 34 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 22 tyx Thr Trp Gly 61» Ase Sl« Thr Asp Vsl Fhe Lera I»é« Assi Ser Thr i s ίο n
Aro Pro 8i* Gly Ali T*p Pft« Gly Cy» V*1 Trp Met Aso Ser fhr 20 25 30 G:ly Phé
<210> 23 <211> 34 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> 45 <223> Péptido sintético <4 0 0> 23 Tjfs Aan τ*ρ Sly Sés Giu .1 5 fht Asp j,Ik 10 tew teví teu Aso ftsfi ϊΐβ IS Jigf* $?;£<? .¾) â 5 y ae ©ly Vh· flie Glv Cvs 25 fhr frp Met hm Ser tfcr 30 <210> 24 <211> 34 <212> PRT <213> Sequência artificial <220> <223> Péptido sintético <400> 24 ¥yr «** Trp «ly Olv Asa QJu 1 5 Th*· Aísp Vai XO Fba Misfc 0.1« Ser te u IS Arç Pr« Fro ?hr Sly Sly Trp Pfie Sly Cys 20 25 fhr Trp ííst Ãan Ser fhr m Gly Phe <210 > 25 <211> 27 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 25 ftsp Tyr Pre fyr Atg leu Trp 1 5 #i« Tyr Ψχο ίϋ Cys fte f«u Asa Phs Ssr 15 Ilê Pie tys Het 2Q Vai Gly tíiy 2S vsí <210 > 26 <211> 27 <212> PRT <213> Sequência artificial 46 <220> <223> Péptido sintético <400> 2 6
Asp fys ?yr Arg teia frp Bis Tyr Pro Cys ffsi II® Asn Tys íhr 1 ' 5 10 15 11« Fh« I»ys Π-S Arg Mst Tyr Vai Siy Sly Vai 20 2$
<210> 27 <211> 27 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 27
Asp ty* Am yy.%' Xt&u Trp Ris Ty* Pro Cys TAr Vai As» Pbe sa* 1 5 10 " 15 XX* PM l*ys V»1 Arg «et Ph® Vai Gly GXy Pis 20 35
<210> 28 <211> 27 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 28 A.sp Tyr F:ro Tyr Arg fesi frp Mis Phs S?r<s tys Thr Ala A§í? phê Ser 1 S 10 15
Va.J Phe Asrs lie Arg fki: Ah® Vai fily Gly 11® 20 25 <210> 29 <211> 27 <212> PRT <213> Sequência artificial <220> 47 <223> Péptido sintético <4 0 0> 29 Sis TVf Pro iyr Arq Luu Tírp Hi» Tyx· Pró Cys Thr Vai Asm Tyx The 1 3 10 IS lie £ha L.ya Vai Axg Met Xle Gly Gly Leu 2ϋ 25 <210> 30 <211> 27 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 30 Asp Tyr Ãla. Tyr Arg Trp 1 ' 5 Sis fyr fru Cy« 10 Thi Vsi S?he Th.í 15 Ls:a «is Lys Vai &r«f Met V*1 Sly Gly Thr 20 <210> 31 <211> 35 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 31 AÍa Leu Ser f5*x 6Ív L®a 11* 8A« Leu His Glrs Asa 11® Vai fcsp Vai l § 10 1$ Gin fyr Lesj Tyr Giy Vai Gly Ser fila Phe Vai Sar phe Aís lia Lya 20 Z% 30 Txp SXu Tyr 35 <210> 32 <211> 35 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> 48 <223> Péptido sintético <400> 32 .Ais teu Ser Thr Gly Leu Leu l 5
Sis Lea. liis Gí« Mn Ile Vai Mp Vai 10 15
Gin Tyr &et Tyy Gly Leu Ser 30 Ttp Siu Trp 35 <210> 33 <211> 35 <212> PRT <213> Sequência artificial <220> <223> Péptido sintético <400> 33 Arg Leu Sex Tftr Oly Leu lie X 5 Gin Tyr Leu Tyr Gly Vai Gly 20 Trp Glu Fhe 35 <210> 34 <211> 35 <212> PRT <213> Sequência artificial <220> <223> Péptido sintético <4 0 0> 34 Ma Leu. Sei:· Ϊ&* Sly Leu. Ile 1 5
Pró Ala Lets Thr Lys fyr lie Vai Ãsg 35 30 Hás Lesí Eis Gljft Mn Ils Vai Asp Vai 10 15 Ser Ala Vai Vai Sly Xrp Ala Les Lys 2S 30
Gin fyr Leu tys GXy Vai «XV 2Qτϊρ αχ» íp .35 Hás Leu Sis Gin Ase 11« Vai Asp Vai 10 15 Ser Ala Vai vai Ser Tx$ Ala Leu Lys 25 30 49
<210> 35 <211> 35 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 35
Sis $m* Hl» Hl® te® tl® V»l tep »r 10 is ter Ser IX® Vai ter f*£ te» Vai 2S 10
Ms Ser Thr siy n« 1 $ ' õffc fy* Lee Tyr Sl-y Lee M-m 20 frp Sis 35 <210> 36 <211> 35 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <22 3> Péptido sintético <400> 36 Ma Lee Ser· Thr Gly Leu Ile 1 5 ' Girs tyr Leu fyr 61 y Vai Ser m Tsp Glts ?yr 35 <210> 37 <211> 28 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 37
Ris L«u His Glii Ãsrs lie Vai Asp Vai 10 15fhr Mn. vel Thr Ser Trp Vai Vai Lys 25 30· 50 11« Leu Leu Leu Fhô Lee Leu Leu Ma Asp Ala &xq Vai Cya Ai* cytt 1 5 10 15 leu Trp Het stet leu Leu lie Aie Gin Ais &la Me ao 25 <210> 38 <211> 28 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido si Íntético <4 0 0> 38 Vai Vai. Leu L «U Pha Leu Lesa
Letí Ala Asp Ala Arg Vai Cys Ala Cys 10 IS Gly Gin Ala Glu Ala 2S 1 s
Leu Txp Mefc Lsii II·® Leu Leu 20 <210> 39 <211> 28 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 39 Vai Vei Lsu Vel fhe La« Leu 1 5 Leu frp fêai wet Leu Leu lie 20 <210> 40 <211> 28 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 40
Leu Ma Asp Ma Ar$ Vai Cya Vai Ala 10 IS Ser Glft Ma GXu Alaas 51
Vel Vai La» Me Fhe test teu Leu Ala hsp Ala Arg Vai Sax Ala Tys
I 5 10 IS teu Mat Hat i?h& Mat Vai Se# GXn Vai 01«. Ala 23 25
<210> 41 <211> 28 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 41 11« Ktet í»«» V«1 fcfM» íf«» Leu. Ala tep Ala ftrg lie Cy« Thr Cys 1 5 16 15 tetí Lé\i IIa Ι«ά Lefl teu Ils Cys 01« Ala <3lu Ala 20 25
<210> 42 <211> 28 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 42
Ils Vai Lsu Mst Phs teu Vai Leu Ala Asp Ala Arg Ila Cys Ihs Cys 15 IG 15
teu Τϊρ teu tfet teu teu 11« Ser Thr Vai SI a Ala 20 2S
<210> 43 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 43 52
Ala Sly Vâl Asp Ala Çlu Thr Kis Vôl Thr Gly Gly Ser Ala Gly Arg 1 S 10 IS Thr Thr <210> 44 <211> 18 <212> PRT A PO \—1 C\1 V Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 44 ais Val Thr Gly 61y Sèí Ala Gly Ar§ lhe Thr Ala Gly Lesj Val Gly 1 S 10 15 heu leu <210> 45 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 45 Gly Axg Thr The· Ma Gly I-au Vâl Gly teu Le« 'The Fro Gly Ma Lys 1 S 1Q 15 Gin: Asts <210> 46 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 46 V®.! Gly Leu leti Thr Gly Ais Lys Sih Asn Ile Gin teu Ile As» 1 5 10 1¾
Tfsr ftsn 53 <210> 47 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 47
Ala l#s 8ΐΓί Ãsn He <3ln Ile Asn Thr Mn <»ly Ser frp liis 11« l 5 10 15
Asa Ser <210> 48 <211> 18 <212> PRT <213> <22 0> Sequência artificial <223> Péptido sintético <4 0 0> 48
Jle Mn Tft.r Asa Sly Ser T*p lis Ile Aan Ser Fhr Ais Lee Asa Cys .1 5 iO IS
Asa £1« <210> 49 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 49 ais 11« tea Ser Thr Ma í»ea Ma Cys Asa Sla Ser Leu Asa Xft* Gly
1 5 10 IS ?5?p LS« <210> 50 <211> 18 54
<212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 50
Asn Cya Ãsn £1« Ser Leu Asa Thr Siy T.tp Leu Ala 61 y leu Tyr 15 10 1$
Gl;n His
<210> 51 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 51
Fhs Tyr Sln Sis Lys Phe ftsn Ser Ser 61 y Cys Fro 61« ftrg teu Ala 1 5 IO 15
Ssr Cys
<210> 52 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 52
Ser ser siy cys gro 61» Arg teu Ala ser cys Arg Arg Leu tnt asjj 1 5 1C 15 irss.t3 Alá
<210> 53 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial 55 <220> <223> Péptido sintético <400> 53
Gly Ρχ© 15 11» Ssí
<210> 54 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 54
Th*· &sp Phe Ala 8ln Gly Trp· 61y Pr© II® S«r Tyr Ais Aso 61y Ser
1 % 10 IS
<210> 55 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 55
Gly Pr© lie Ser fyr Ma As» 61 y S*x <51y le» A»p 81u Arg Pre Tyr 1 5 10 '15
Cys frp
<210> 56 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <220> 56 <223> Péptido sintético <400> 56 51 y· S«jí Gly Le» Asp 21¾ .¾¾ Pro Tvr Cys Trp Sis Tyr Pm Pm Arç
1 * 5 10 IS
Pr o Cyjs <210> 57 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 57
Pre Tyr Cya Tsp His ?yy fxç Pr$ Asg Pta Çy* í?ly íle Vai Pre Ala 1 ' S 10 15 bys Ser <210> 58 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <220> <223> Péptido sintético <400> 58
ί-'ϊτϊΐ firg tiro Cyg Gly lie Vai Pro Ais Lys' Ser Vai Cys Gly Pro V*X
S 5 10 IS
Tyr Cys <210> 59 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 59 57
Faro Ris Xt¥* U&* Vai Cy« $iy to© Vai Tyr €y» Ffte TM F*e Ss* 1 5 10 15 Vai Vai <210> 60 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <22 3> Péptido sintético <400> 60 too Vai Fyr tys Pb« ^h.r too Ser toe Vai Vai VM 81y Thr Tnr 1 5 1.0 15 &rg Ser <210> 61 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <220> <223> Péptido sintético <400> 61 Ser to© Vai Vai Vai Gly Thr Tirsr &sp Arg. Se* Giy Ma. too Xhs m 1 S 10' 3,5 Se* Trp <210> 62 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 62 Thx fyr Ser T*p Gly Ma Mn &sp fhr ftsp Vai Pfee Vai L«« Asn Asu 5 10
Thr teg 58 <210> 63 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 63 Ã$S> Ibr Asp V*1 j?h* Vai. Leu Asa Asm ffcr Argr ?r© iTo tóa Gly Asa 1 5 JO 15 trp Ph.e- <210> 64 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 64
As« A»» Thr Arg Fro Pro Leu fily Asa fsp Fh« Êiy Cys Tht Trp íísi; 1 S 10 là
Asa S«r <210> 65 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 65
Sly Asa ΐ*ρ Fhe 6Iy Cys Thr Trp Hat Asa Sar fhr Sly $&* !Pbe Lys 1 " 5 10 15
Vs i Çye <210> 6 6 59 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 66
Trj» Ket As» ser Ihr 61 y r»e ?i*r kys Vd Cys SXy Ma Pr·"» Prt» Cyâ 1 5 10 15
Vai II®
<210> 67 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 67
Ihí- tys V«X Cys ©ly Al* Pttt Pro Cya v#i Ile 61 y ôly V»1 Siy Asn 1 5 10 1¾
Asft 5*£sr
<210> 68 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <220> <223> Péptido sintético <4 0 0> 6 8
Prô Cy« Val .11« Gly ©Xy Vai Sly Asn Asm TSi t&u Leu Çys Pre TAr 1 5 10 " 1¾ ftsp Cys
<210> 6 9 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial 60 <22 0> <223> Péptido sintético <400> 6 9
Sly Asm As» Th* Leu Cy« Pre- Thr Asp Cys ?hé Arg Lys Ris Pr o 1 5 10 15
Gi« Ais
<210> 70 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 70
Pr* Thr ftsp Cys Ehe Arg Ly* His Tro Siu Ais fhr Tyí S*ff ftrg Cys A 5 10 15 •:51 y Ser
<210> 71 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <220> <223> Péptido sintético <400> 71 tis Pro SI» AI* fhr Tyt S*r Arç Cya Sly Ser Siy Txo Trp lie Thr 5. 5 .10 15 ftCO ftrç
<210> 72 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 72 61 Ârg Cys çly Ser Oly Fxo Trp l ã Fxo fyr <210> 73 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 73 Ϊ1® Thr Pre Arg Cys Mttt Vai l 5 Cys <210> 74 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 74 &sp ij/r Pro Tyr Rrg L-ew ‘Txp 1 5 Lk Phe <210> 75 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 75 10
IS 15 10 ÃSíí syr TÍS3 15 62 ais tyx Vro Cys Thr íla fts» fyr Tisr· lie Phe tys vai Arg Hat 7yx 1 S, ió 15
Vsi Giy
<210> 76 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 7 6 fyr fhr lia Ph* &ys v«l .Aacg· Mai fyr Vai Giy GjLy Vai Sis* His Arg
l. 5 10 IS LSti Glíi <210> 77 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 77 ííet íyx Vai Sly Siy Vai Gla His Arf Lsu eiú Alá Ma Cy» Ãsa Trp 1 S 10 15 Tíir A.rg <210> 78 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 78 Rís Arg Lati Gli5 Ais Ais Cyss Ãsn Trj» fbr Arg Siy <*lu Mg Cya Asp I 5 10 15 L&-Ú íJlu 63
<210> 79 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 79 ftsn frp Thr Arç 61 Jf 61« Apg Cys Asp ΙΛΗ 6ltt Asp Aíç Mp Aí£*j S®r lã 10 .15 61» Le« <210> 80 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 80
Cys Asp Leu 61» Asp Açg Asp Ar:g Ser; 61» teu Ser Fra 1«« teu Leu
l S ‘ 10 IS
Ser thr
<210> 81 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 81
Arg Ser Gie teu Ser Fr® teu Le« teu Ser ffcr Th? Glrs Trp 61« Vai
.1 5 10 IS <210> 82 <211> 18 64
<212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 82 S»ea Lea Ser Thr Ttor Gin Itp Qín Vai Leu $ro Çys Ser £ft« fhr Thr 1 5 1S> 15 L<s L> Ρϊΰ
<210> 83 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 83
Gin Vai L&U £r© Cys Ser Phe ^fhr Tlsr feu Pro ftis i.eu ser Ths dy i s is- teu XI® <210> 84 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 84 fttx Thr Lee Pxo Ala Lee Ser Thr Sly Lee lie fcí» teu Mis Sla Asn 1 5 10: is lie ViSl
<210> 85 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> 65 <223> Péptido sintético <400> 85 61 y Τλη Ha Kt Leu 81» Gla As» 11¾ Vai A»p Gin Tyr Leu 1 5 10 11
Tyr Gly
<210> 86 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 8 6 81« Asa lie Vai Ά&ρ .Vai Gl« T-yr Lew Tyr Giy Vai 8Iy Ser S«x 11« 1 S ’ 10 Λ 15
Ala Ser <210> 87 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 87
Tyr teu Tyr (31 v Vsl G1 y Ser Ssr 11« Ala Ser Trp Ala 21e Lys fxp 1 " 5 ' 16 15 SIb 5*yr
<210> 88 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 88 66 8«* li* Ale Ser Trp Ai* Π· ty» frp Slu Tyr Vai Vai Leu Leu She
1 5 10 IS
Leu Leu <210> 89 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 89 tys frp Glu Tyr Vai Vai Leu Leu Pbe lau teu Leu Ma Asjs Ma Aarf 1 ' 5 10 15
Vai Cys <210> 90 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 90
Leu £»he Leu Leu Leu Ma Asp Ala Aif Vai Cy» Ser Cys Leu T:tp Htet
1 5 1Ô " IS
Mat tsu
<210> 91 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 91
Ais A*g vai Çyg Ser Cys Leu Trp wet Met Lea fce« lie Ser Gin Ala 15 10 15
Olu Âls 67 <210> 92 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <220> <223> Péptido sintético <4 0 0> 92 "Ssp Siet Mst Lesj tea n® Ser Sln Alâ Má. Ale l»e« 61« Gla L»w I 5 10 15
Vai ne <210> 93 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 93
Ala 6ly Vai Asp Sly Glu Thr Bis ífer Tfcj: Gly Arg Vai Ala Gly Bís
1 ' 5 .10 IS
Tfex Thr
<210> 94 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 94
His Thr The 51 y Arg Vai Aia Gly Mia Thr Thr Ser Giy Phe Thx Ser
1 & 10 IS lí«« Phe <210> 95 <211> 18 68
<212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 95
Siy Sâs Th* Tfcr Se* Cly The Thr Se* lieu The Se* Se* GXy Ale Se* 1 5 " 10 15
Gin Lys
<210> 9 6 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 9 6
Th* S«* fé» The Se* Siy Ai» Se* Sln bys .11« Gin Vel A»n 1 S 10 Ϊ5
Th* Asíi
<210> 97 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <220> <223> Péptido sintético <400> 97
Ala Se* ele fys lie Gin &eui Vai Asa Thr asíi Gly Ser ®rp His 11« i ã ío is ftsn Arç <210> 98 <211> 18 69
<212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 98 81$ ϊΐβ Asa Arq fhr Ms Leu Asm Cvs As» As» Ses Ww S&r* Thr Gly 1 S " 10 13
Fh« ífca
<210> 99 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 99
Cya Asjj Asp &6X Lfea sis f-hr Gly Ph« Pbe Ala Ala Pb® Tyr 1 5 “ 10 IS
Ma ífis
<210> 100 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 100 fhs tly Pbe fh« Alá Ala te» !>r Mâ. Bis Lys Phe Ser Ser I " â 10 1¾ «ly Cys <210> 101 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> 70 <223> Péptido sintético <4 0 0> 101 Tyr Ala Ms Lys Phe A&n Sex Sex 0>iy Cys Pr* SI» Ala i s Sft-í Cy$ 10 15 <210> 102 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <220> <223> Péptido sintético <400> 102 Sfir ser Sly Cys Pre C-.lu A.rq Hçt Ms Sex Cys Arg Ψεβ líe Asp frp 1 5 10 IS Phe Ala <210> 103 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 103 Met Ala S«r Cys Asg Fr* 11« Asp ϊχρ Fhe Ala eis Sly fxp Aly Prç 1 5 10 15 η® thx <210> 104 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 104 71 71 <210> <211> <212> <213> <22 0> <223> <4 0 0> <210> <211> <212> <213> <22 0> <223> <4 0 0> <210> <211> <212> <213> <22 0> <223> <4 0 0>
Asp frp Píse Ala Gin Gly txp Gly 11« Thr Tyr TAr Lys Fr» ftsn J 5 10 15 S&r Ser 105 18
PRT
Sequência artificial Péptido sintético 105
Asn Ser Ser Ãsp Gin Arg Pro Tyr Cys Trp Sis íyr Ala Pro ftrg 1 5 10 15
Pro Cys
106 18 PRT
Sequência artificial Péptido sintético 106
Pr» Tyr Cys Trp Sis fyr Ala Pro Arg Pro Cys Sly Vai Vai Pr© Ala
1 ' " 5 10 XS
Ser Gin 107 18
PRT
Sequência artificial Péptido sintético 107 Ρεβ A*rg Pir© Cys Sly Vâl Vai Pr© Ais Ser sin vai Cys Giy Pró. vai l 5 10 IS fyr Cys 72 <210> <211> <212> <213> <22 0> <223> <4 Ο 0> 108 18 PRT Sequência artificial Péptido sintético 108 Pre Ãla Ssr S-ln Vai Çys <3iy Pro Vai iyr Cya Ph§: Tro Ser Pr o I 5 10 IS Vsi ¥al <210> <211> <212> <213> <22 0> <223> <4 Ο 0> 109 18 PRT Sequência artificial Péptido sintético 109 Fro Vai Tyr Cyrs Phe fhr P.r© Ser Pr© Vai Vai Vai Xftãf Ifex Asp 15 1G ~ 15 <210> <211> <212> <213> <22 0> <223> <4 Ο 0> ftrg Ser 110 18 PRT Sequência artificial Péptido sintético 110 Ser p*© Vai Vai Vai @i.y th* íbr A»p hsq Ser Sly Vai Pro thr Tyx I 5 10 15
Ser ?rp <210> 111 <211> 18 73 73 <212> <213> <22 0> <223> <4 Ο 0> <210> <211> <212> <213> <22 0> <223> <400> <210> <211> <212> <213> <22 0> <223> <4 Ο 0> <210 > <211> <212> <213> <22 0>
PRT
Sequência artificial Péptido sintético 111
Ttr Ãsp .íteg Ser Sly Vai Fro T&r Tyr Ser Trp Gly 61« &sr. Giu T.hr i s 1 xo m
Asp Vsl 112 18
PRT
Sequência artificial Péptido sintético 112 tnt Tft Ser Ttp Gly Siy ftsn 6.1« th? 'Mp v«i ««t teu» te» Mn Mn l ' 5 10 15' thr Mg 113 18
PRT
Sequência artificial Péptido sintético 113
Giti mr Mp vai Met teu Lew Asn Mn fhr Ãrg tre Fro Gin Gly Mn I ' 5 iô 15 114 18
PRT
Sequência artificial 74 <223> Péptido sintético <4 0 0> 114
As» Asn Thr Arg Pro Pr© Sln Giy As» ?.rp Pfce Sty Cy» Tha? Txp 1 5 IQ 15
Asfi. Ssx
<210> 115 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 115 ΐϊρ wet As» Ser Tfcr Sly Phe ffcr Lys ϊΑγ Cys Sly Gly ?r© Pr© Cy-s 1 5 10 15
Ass lie
<210> 116 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 116 tta Lys fhr Gys 51 y Gly Pr© Pr© Cys ftsn lis 51 y 51 y Vai 51 y As« i ' 5 10 15
Arg thx
<210> 117 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <220> <223> Péptido sintético 75 <4 Ο 0> 117
Fr* CyS hãn XI* £ty Sly Vai Gly &srs Arg fhr t*e« íie Cy& Fr* Thr 1 5 ' 10 15
Asp Cys
<210> 118 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 118 6iy Asn Arg fhx J«u 11« Cys Fro Th* Aep Çys Phe Arg í»ys Ms Fxa 1 -5 1C 15
Clu Ãla
<210> 119 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 119
Pr o Thr Asp Cys Phe ftrg fys Mis Fr o Glw Ma The Tys fhr Lys Cys 1 “ 5 10 15
Cly Ser
<210> 120 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 120 76
Sis Pr© 61» Ala fhr Tyr fhr lys Cys 6iy Sear $ly Pr© Ttp lea Thr .1 s ' m is
<210> 121 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 121 .I»ys Cys 61y Ser 6ly 9X0 Trp 1«« Thr 9r.o Arg Cys La» Vai Asp tyg 1 S 18' 15 tro fyr
<210> 122 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 122 &e« Thr Pro Arg Cys ϊλ« Vai Asp fyr Wz« Tgz Arg &eu Trp Mis fyr I S* 10 15
Pre Cys
<210> 123 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 123
Asp fvr vro fyt Arg Less trp Ris Tyr Pr* Cy» Tb« beu Asn Phs S©.r 1 ã ‘10 15 11« 77
<210> 124 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 124 Mís Tyr Cys Thr Le« Asn Phe Ϊ1« Phe Vai Árg Ket Tyx I ' $ 10 * 15
Vai <Sly
<210> 125 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 125
Mst fyr va| ély 01 y Gitt His Axg Asn Ala Ala Cys Asn l’rp 1 ' 5 10 15
Thr A.rg
<210> 126 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 126
Ris htq is» As» Ala Ala Cys As» fxp fhx Asg Giy 01» &rg Cys As» 1 s 10 15
Isw <210> 12 <211> 18 78
<212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 127
Txp Thx Ar<r Sly 61« &£$ Cys Asa te» 6i« Asp- ftrg ftsp Arg sex
1 5 10 IS
Slu Leu
<210> 128 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 128
Cys ft«n t-su 6J.» Aap Axg Asp Arg Ser 61« fcea âer Prs> Leu te» teu
l % 10 IS
Si-r Thr <210> 129 <211> 18 <212> PRT <213> <22 0> Sequência artificial <223> Péptido sintético <4 0 0> 129
Arg $**· «Sly te» $*x teu te» te» Se* Th* Thr Gia fxp Sla lie 1 “ 5 1.0 Í5 teu Fr» <210> 130 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> 79 <223> Péptido sintético <400> 130
Leu Leu Ser Thr Glu ?.gp Sis lie Lee Piro tys Ala Phe %r Thr X 5 10 15
Leu Pro <210> 131 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 131 íàlrs Xis Leu Pro Cjís Ma Pbs thr TLr Leu Pro hls Leis Ser Thx Oly 1 S 10 15
Leu 11®
<210> 132 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 132
Thr Thr Xe» Pro Ma Leu Ser Thx Gly Leu Xle Mis Xe» 81« &ln Asrt
1 a 10 iS 31® vai <210> 133 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <400> 133 80
Gin Asíí lis Vai íssp V«1 Gin Ψγ£ W4 *?yr Sly Vai Gly Ser Ala í‘h« 1 5 IS 15
Vai Ser <210> 134 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 134
Ala £he Vai Ser J?he Ala Ue Lys Trp Gie Tyr lie Leu Leu Leu Bie 1 5 10 li
Leu Lee <210> 135 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <22 0> <223> Péptido sintético <4 0 0> 135
Leu Pfcs Lee Lee La» Ala As-p Ala Arg Vai Cys Ala Cys Lee trp Het i 5 10 15
Met I4s»
<210> 136 <211> 18 <212> PRT <213> Sequência artificial <220> <223> Péptido sintético <400> 136 81 81 Ala Ar# Val Cys Ma Gira Ala cys Leu Trp Mes mt Lera Leu ils Ala §in Ala Ϊ0 15 <210> <211> <212> <213> <400> 137 360
PRT Vírus da hepatite C 137
Gira fhr Hi« val fhr Giy Gly A«n Ma Sly Ar# Thr Thr Ah Gty hm l 5 10 15
Val Gly fhr te# <§ly Ma Lys Gla Asa Sis Gira hm Xis Asn 30 25 30
Thr Asn Gly ser frp sis ile Asn ser fhr Ala 1,·®« Asra cys Asa cia 35 40 4S
Ser Leu Asa fhr Gly frp Leu Ala Giy Lera phs Tyr Gin sis Aya fhe 50 SB GO
Asn· Ser Ser Giy Cys Pro Gira Ars Lera Thr Ser Cys Arg Arg Leu fhr $$ η 15 80 A*p 9he Ala Gla 61 y Trp Siy fre He Ser Tyr Ala Mn <*iy Ser Giy es ‘ m 35
Lera Asp 61 tt Arg ?ro fyr Cys Trp Sis Tyr tee faro Ar# Ore Cys 61y 82 100 ΙΌ 5 11Ό llé Val Fr o Ala lys Ser Val Cys Cly Fr© val ?yr Cys Fhe Thr Fre 115 120 125 Sér Pro Val Val Vã! Thr Thr Asp Arg ser Sly Ala Fr© Thr Tyr 1 ΪΛ A· vé 135 140 Ser Trp Slv Ala Asft Asp- Thr Asp val Fhe vai Lês ASfi ASfi Thr A*g MS 150 155 im Frs FTO i,e«: Gly Asis Trp Phè 01 y Cys Thr Trp líet Asn Ser Thr Gly 105 17D 125 Fhe Thr Lys Val Cys Gly AXâ fro FrO Cys Vai IX* ciy SiV Val Gly 1§0 185 19fí Asn A Sé Thr Leu Láil Cys Fra Thr A.sp Cys Fhs Arg Lys 8is Fr© Glu 195 200 205 Ala Thr Tyr Ser Arg Cys Sly Ser Gly Fr o Trp 11« Thr Fe© Arg Cys 310 21S 230 físt Val Asp· lyr Aro Tyr Arg Leu Trp Hiíi Tyr Pre Cys Thr He A sé 225 230 235 240 Xyr Thr ik Fh* lys Val Arg N*fc Tyr Val Sly Sly Val Cl© Ms Arg 245 250 255 Leu eiu Ala Ala 250 Cys ASO Trp Thr A m 2 €5 Giy Arg Cys A«P 2 TO Leu Gl« Mp Arg ASp Arg ser Glu Lers Ser Pra Leu Léu Leu Sêr Thr Thr Gin 2 75 250 28S TiFp Gin Val Leu Aro Cys Ser Fh© Thr Tbr Léu rt.a Ala Leu ser Thr 230 2fS 3M Gly IíbU 11* H i.S Leu H.i.S Gin Asn lie Val Asp Val Gin Tyr Leu Tyr 305 316 315 320 Gly Val Gly Ser Ser 11® M$ Ser Trp Aia li® Lys Trp 6Xu Tyr Val 325 330 335 Val L«U liSU Fhe Leu Lsú Leu Ai» Asp Ale Ãrg Val Cys Ser Cys Leu 3«0 MS 350 ?f{> Ètet Met LeU: Leu He Ssr Gin
355 MG
<210 > 138 <211> 360 <212> PRT
<213> Vírus da hepatite C 83<400> 138
Ale Tbr Tyr Thr ; Ser s a-Xy GXy V3.1. Alâ GÂy Arg Thr Thr Ser 51y Phe j ϋ.- 5 10 15 Thr Ser Leu Phe Ser Se r Gly Ala Ser 51» ty.s IU 51» Leu Val As» 20 2S 30 Thr A«n 51 y Ser Trp !iis lis As;i Arg Thr Al.s ta» A.s» Cys Asn Asp 1»S 4» 45 Ssr Leu M& Thr 51 y pí» Lea AÍ8 Ala Leu Tyr Thr HA* i.vs Pbe iu 53 ec Asrs Ser Set 5l.y Cys Pr* 51» Arg Mfet Ais. Ser Cys Acg Pera 11* Asp 65 TO 35 80 Siy p.h» Ais SXsí í;i v T.rp 51 y Pr* 11* Thr Tyr Thr Slu Pecs Asn Ser 85* 00 9S P.r* í.sp Gin Arg Pr* Tyr Cys Trp Mis Tyr Ala Pr* Ârg Fr* Cys <*ly *00 105 110 íia Vai Prs Ala Ser Gin. vai Cys Giy Pr© vai Tyr Cys Fhe Thr Pr* 115 13:¾ 125 Ser ?ro Vai Vai Vai 51 y Thr THr Asp Ar* Ser Gly Val Fr* Thr Tyr 130 .135 140 Set Isp GXy (J.lu As» 51» Thr Asp Vai «et Lua IiUU As» As» Thr Arg 145 1,50 155 ISO Pr* Pr» íilft <SIy Asn Trp l'h* 51 y Cys The Ttp Hat ÃSft Ser Thr Gly 165 170 17:S Ph* Thr Lys Thr Cys si y Qly Pr* Pr* Cys As» 11« Gly Siy Val Giy 180 190 Asa Arg Thr Leu 11* Cy* Pr* The As* cys Mb* Arg tys Si* 2ro 5.iu lâS 200 203 Ala Thr Tyr Tbr Lys Cys Giy Ser Gly fro Trp Less Tíir Pr* Arg Cys 2 iê 215 220 Le-J Vai ívSp Tyr Pr* Tyr Arg Leu Trp Mie Tyr Pr© cys w Leu AS* 223 235 235 240 Phe Ser lie Phe Ly* Vai Arg Êiet Tyr Vai Giy 51 y Vai Slu Mia Arg 343 250 255 Lea Asn Ais Ais Cys As» Trp Thr Arg Gly Si* Arf Cys Ãsn. L-su SIks 260 263 270 Aep Arg Ãsp &r§ Ser 51» ta» Ser Pr» teu teu Leu Ser Thr Thr Çlu 275 230 im 84 ;S1h 11« XtS» Pra Cys Ma Phe thr The- Ιίβϋ Pro Ma L«u 3®JF fhc 2S8 3SS 300 Qly le« 31* His Lesj Mi 5 §1k A.sn 11* vai ÃSp Vai Gin tyr 1í*6Í Tyr 30S 315 315 320 Siy Vâi sif Ssí; Ala 2&S Vsl SfeXt Fha Ala 31* lys fxp SXa Tyr sle 315 330 335 W» Letí 3?h« Lasj le» L®« Má &$p Âla JLrO Vai Cys Ais Cy@ L®« 340 34S 350
Trp M®t Met Leu IXe Ms Slis 355 360 85
REFERENCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO A presente listagem de referências citadas pelo requerente é apresentada meramente por razões de conveniência para o leitor. Não faz parte da patente de invenção europeia. Embora se tenha tomado todo o cuidado durante a compilação das referências, não é possível excluir a existência de erros ou omissões, pelos quais o IEP não assume nenhuma responsabilidade.
Patentes de invenção citadas na descrição • US 3050000 A [0004] • WO 2004044220 A [0041]
Literatura citada na descrição, para além das patentes de invenção • Agnello et al. Proc. Natl. Acad. Sei. USA, 1999, vol. 96, 12766-12771 [0052]
Allison et al. J. Virol. , 2001, vol. 75, 4268-75 [0052] Allison et al. J. Virol. , 1999, vol. 73, 5605-12 [0052] Barth et al. J. Biol. Chem., 2003, vol. 278, 41003-12 [0052] • Bartosch et al. J. Biol. Chem., 2003, vol. 278, 41624-30 [0052] • Biou et al. Protein Engineering, 1988, vol. 2, 185-91 [0052] • Bressanelli et al. EMBO J., 2004, vol. 23, 728-38 [0052] • Chou, P. Y.; Fasman, G. D. Biochemistry, 1974, vol. 13, 222-45 [0052] • Clark-Lewis et al. Science, 1986, vol. 231, 134-9 [0052] • Colombo, M. Baillieres Best Pract. Res. Clip. Gastroenterol., 2000, vol. 14, 327-39 [0052] • Cormier et al. Proc Natl. Acad. Sei. USA., 2004, vol. 101, 7270-4 [0052] • Flint et al. J. Virol., 1999, vol. 73, 6782-90 [0052] 86 • Flint, M.; McKeating, J.A. Rev. Med. Virol., 2000, vol. 10, 101-17 [0052]
Flint et al. J. Viol. , 2004, vol co 6875-82 [0052] Gallaher, W. R. Cell, 1987, vol. 50, 327-8 [0052] Gallaher, W. R. Cell, 1996, vol. 85, 1-2 [0052] • Gallaher et al. AIDS Res. Hum. Retro., 1989, vol. 5, 431-40 [0052] • Gallaher et al. BMC Microbiol., 2001, vol. 1, 1 [0052] • Garry, R. F.; DASH S. Virology, 2003, vol. 307, 255-65 [0052] • Gibbons et al. Nature, 2004, vol. 427, 320-5 [0052] • Hofmann, K. ; Stoffel, W. Biol. Chem. Hoppe-Seyler, 1993, vol. 374, 16 6 [0052] • Hsu et al. Proc. Natl. Acad. Sei USA, 2003, vol. 100, 7271-6 [0052] • Jardetzky, T. S.; Lamb, R. A. Nature, 2004, vol. 427 (6972), 307-8 [0052] • Kuhn et al. Cell, 2002, vol. 108, 717-25 [0052] • Kwong et al. Nature, 1998, vol. 393, 648-59 [0052] • Lalezari et al. Antivir. Ther., 2003, vol. 8, 279-87 [0052] • Lescar et al. Cell, 2001, vol. 105, 137-48 [0052] • McKeating, J.A. Understanding hepatitis C vírus. Gut [0052] • Modis. Nature, 2004, vol. 427, 313-319 [0052] • Pearson, W. R.; Lipman, D. J. Proc. Natl. Acad. Sei. USA, 1988, vol. 85, 2444-8 [0052] • Pileri et al. Science, 1998, vol. 282, 938-941 [0052] • Pohlmann et al. J. Virol., 2003, vol. 77, 4070-80 [0052] • Poynard et al. Lancet, 2003, vol. 362, 2095-100 [0052] • Qureshi et al. AIDS, 1990, vol. 4, 553-558 [0052] • Rey et al. Nature, 1995, vol. 375, 291-8 [0052] • Roccasecca et al. J. Virol, 2003, vol. 77, 1856-67 [0052] • Scarselli et al. EMBO J., 2002, vol. 21, 5017-5025 [0052] 87 • Rost, B.; Liu, J. Nucleic Acids Res, 2003, vol. 31, 3300-4 [0052] • Smith, T.F.; Waterman, M. S. J. Mol. Biol., 1981, vol. 147, 195-7 [0052] • Strauss, J. H.; Strauss, E.G. Microbiol. Rev., 1994, vol. 58, 491-562 [0052] • White et al. Membrane Protein Explorer version 2.2a, 2003, http:/blanco.biomol.uci.edu/mpex [0052] • Wild et al. AIDS Res. Hum. Retro., 1993, vol. 9, 1051-3 [0052] • Wild et al. Proc. Natl. Acad. Sei USA, 1994, vol. 91, 9770-4 [0052] • Wilson et al. Nature, 1981, vol. 289, 366-73 [0052] • Yagnik et al. Proteins, 2000, vol. 40, 355-66 [0052] • Zhang et al. J. Virol., vol. 78, 1440-55 [0052]
Lisboa, 18/10/2010

Claims (16)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Composição farmacêutica que compreende um ou vários péptidos seleccionados entre o conjunto constituído por um péptido que compreende uma sequência seleccionada entre a SEQ ID NO: 1 e SEQ ID NO: 42.
2. Composição farmacêutica que compreende pelo menos um péptido seleccionado entre um ou vários dos seguintes: a) um péptido constituído pela sequência de aminoácidos seleccionada entre qualquer uma das SEQ ID NO: 1 e SEQ ID NO: 42, em que o radical do terminal N é um grupo amino e o radical do terminal C é um grupo carboxilo; b) um péptido constituído pela sequência de aminoácidos seleccionada entre qualquer uma das SEQ ID NO: 1 e SEQ ID NO: 42, em que o radical grupo amino do terminal N é substituído por um radical do terminal N seleccionado entre o conjunto constituído por: um grupo acetilo, um grupo hidrofóbico, um grupo carbobenzoxilo, um grupo dansilo, um grupo t-butoxicarbonilo ou um grupo que é um veículo macromolecular, seleccionado entre um conjugado de lípidos, um polietileno-glicol ou um hidrato de carbono e/ou em que o grupo carboxilo do terminal C é substituído por um radical no terminal C seleccionado entre o conjunto constituído por um grupo amidogénio, um grupo hidrofóbico, um grupo t-butoxi-carbonilo, ou um grupo macromolecular, seleccionado entre um conjugado de lípidos, polietileno-glicol ou um hidrato de carbono; c) um péptido constituído pela sequência seleccionada entre qualquer uma das SEQ ID NO: 1 e SEQ ID NO: 42, em que há pelo menos uma ligação que liga resíduos aminoácidos adjacentes que é uma ligação não peptídica; d) um péptido constituído pela sequência seleccionada entre qualquer uma das SEQ ID NO: 1 e SEQ ID NO: 42, em que 2 há pelo menos um resíduo de aminoácido que apresenta a configuração de isómero D.
3. Composição de acordo com a reivindicação 2, em que o radical terminal no aminoácido do terminal amino é um grupo acetilo, um grupo hidrofóbico, um grupo carbobenzoxilo, um grupo dansilo, um grupo t-butoxicarbonilo ou um grupo que é um veículo macrocelular seleccionado entre um conjugado de lípidos, um polietileno-glicol ou um hidrato de carbono e/ou o radical terminal no aminoácido do terminal C é um grupo hidrofóbico, um grupo t-butoxicarbonilo ou um grupo macrocelular seleccionado entre um conjugado de lípidos, um polietileno-glicol ou um hidrato de carbono.
4. Composição de acordo com a reivindicação 2, em que a composição compreende um péptido constituído por uma sequência seleccionada entre qualquer uma das SEQ ID NO: 1 e SEQ ID NO: 42, em que o radical terminal no aminoácido do terminal amino é um grupo que é um veículo macrocelular seleccionado entre um conjugado de lípidos, um polietileno-glicol ou um hidrato de carbono e/ou o radical terminal no aminoácido do terminal C é um grupo que é um veículo macrocelular seleccionado entre um conjugado de lípidos, um polietileno-glicol ou um hidrato de carbono.
5. Composição de acordo com a reivindicação 2, em que pelo menos uma ligação é uma ligação não peptídica, seleccionada entre o conjunto constituído por uma ligação imido, uma ligação éster, uma ligação hidrazina, uma ligação semicarbazóide ou uma ligação azo.
6. Composição de acordo com a reivindicação 2, em que pelo menos um aminoácido é um isómero D de um aminoácido. 3
7. Composição de acordo com a reivindicação 2, em que o radical terminal no grupo aminoácido do terminal N é um grupo amino e o radical terminal no aminoácido do terminal C é um grupo carboxilo.
8. Composição de acordo com a reivindicação 1, em que pelo menos um péptido é seleccionado entre o conjunto de péptidos constituído por uma sequência seleccionada entre as SEQ ID NO: 7 a 42.
9. Medicamento utilizável no tratamento ou na prevenção de infecções com o vírus da hepatite C num paciente, em que o medicamento compreende uma composição farmacêutica de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 8.
10. Utilização de uma composição farmacêutica de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8 para a preparação de um medicamento para o tratamento ou para a prevenção de infecções com o vírus da hepatite C num paciente.
11. Anticorpo substancialmente purificado que é preparado utilizando, como imunogéneo, um péptido de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8.
12. Medicamento utilizável no tratamento ou na prevenção de infecções com o vírus da hepatite C num paciente, em que o medicamento compreende um ou vários péptidos de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8 e/ou um anticorpo de acordo com a reivindicação 11, o qual compreende ainda um ou vários péptidos e/ou um ou vários anticorpos com o objectivo de inibir o passo de fusão à membrana mediado pela proteína 1 do invólucro do vírus da hepatite C. 4
13. Anticorpo de acordo com a reivindicação 11 utilizável no tratamento ou na prevenção de infecções com o virus da hepatite C num paciente.
14. Utilização de uma composição farmacêutica de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8 e/ou de um anticorpo de acordo com a reivindicação 11 na preparação de um medicamento para o tratamento ou para a prevenção de infecções com o virus da hepatite C num paciente.
15. Péptido constituído por uma sequência seleccionada entre qualquer uma das SEQ ID NO: 1 a 6.
16. Péptido constituído por uma sequência seleccionada entre qualquer uma das SEQ ID NO: 7 a 42. Lisboa, 18/10/2010
PT05814026T 2004-09-29 2005-09-26 Inibidores do vírus da hepatite c PT1797112E (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US61428004P 2004-09-29 2004-09-29

Publications (1)

Publication Number Publication Date
PT1797112E true PT1797112E (pt) 2010-10-25

Family

ID=36143015

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT05814026T PT1797112E (pt) 2004-09-29 2005-09-26 Inibidores do vírus da hepatite c

Country Status (11)

Country Link
US (2) US7381705B2 (pt)
EP (1) EP1797112B1 (pt)
JP (1) JP4980915B2 (pt)
AT (1) ATE474587T1 (pt)
AU (1) AU2005292135B2 (pt)
CA (1) CA2582095A1 (pt)
DE (1) DE602005022463D1 (pt)
ES (1) ES2349153T3 (pt)
PL (1) PL1797112T3 (pt)
PT (1) PT1797112E (pt)
WO (1) WO2006039326A2 (pt)

Families Citing this family (11)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
CA2624153A1 (en) * 2005-09-29 2007-04-12 The Scripps Research Institute Viral peptides and their use to inhibit viral infections against viruses of the flaviridae family
EP2155777A2 (en) 2007-04-10 2010-02-24 The Administrators of the Tulane Educational Fund Soluble and membrane-anchored forms of lassa virus subunit proteins
WO2009021063A2 (en) * 2007-08-06 2009-02-12 The Regents Of The University Of California Composition and method of use for hcv immunization
WO2009030872A1 (en) * 2007-09-07 2009-03-12 Mats Axel Atterdag Persson Materials and methods for the treatment of hepatitis c
EP2197477B1 (en) * 2007-09-11 2012-04-18 Mondobiotech Laboratories AG Use of lvv-hemorphin-6 and optionally af12198 as therapeutic agent(s)
US20100104555A1 (en) * 2008-10-24 2010-04-29 The Scripps Research Institute HCV neutralizing epitopes
CA2658714A1 (en) 2009-03-17 2010-09-17 Thomas Krey Hcv-derived polypeptides and uses thereof
ES2698076T3 (es) 2011-10-07 2019-01-30 Isd Immunotech Aps Identificación de los dominios inmunosupresores en las proteínas de fusión de los virus de ARN con envoltura
CN104324361A (zh) * 2014-05-16 2015-02-04 中国疾病预防控制中心病毒病预防控制所 丙型肝炎病毒(hcv)细胞进入抑制肽zte2序列及应用
CN109232721B (zh) * 2018-09-26 2021-06-29 广州市第八人民医院 Hcv包膜蛋白高度保守区域的肽段418-429及其用途
WO2021021603A2 (en) * 2019-07-26 2021-02-04 The Scripps Research Institute Engineered hcv e2 immunogens and related vaccine compositions

Family Cites Families (16)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
JP2656995B2 (ja) * 1989-03-17 1997-09-24 カイロン コーポレイション Nanbvの診断用薬
US5747239A (en) * 1990-02-16 1998-05-05 United Biomedical, Inc. Synthetic peptides specific for the detection of antibodies to HCV, diagnosis of HCV infection and preventions thereof as vaccines
ES2197170T3 (es) * 1993-11-04 2004-01-01 Innogenetics N.V. Epitopos de celulas t humanas inmunologicamente dominantes del virus de la hepatitis c.
US6127116A (en) * 1995-08-29 2000-10-03 Washington University Functional DNA clone for hepatitis C virus (HCV) and uses thereof
SE9503380D0 (sv) * 1995-09-29 1995-09-29 Pharmacia Ab Protein derivatives
US6037348A (en) * 1996-02-09 2000-03-14 Eli Lilly And Company Inhibition of viral replication
JP2001514508A (ja) * 1997-03-05 2001-09-11 ユニバーシティー オブ ワシントン C型肝炎ウイルスの複製を選択的に抑制する薬剤を同定するための新規なスクリーニング法
US6153421A (en) 1997-07-18 2000-11-28 The United States Of America As Represented By The Secretary Of The Department Of Health And Human Services Cloned genomes of infectious hepatitis C viruses and uses thereof
US6127166A (en) * 1997-11-03 2000-10-03 Bayley; Hagan Molluscan ligament polypeptides and genes encoding them
US7091324B2 (en) * 1998-11-05 2006-08-15 Board Of Trustees Of Leland Stanford Junior University Prevention and treatment of HCV infection employing antibodies directed against conformational epitopes
EP1178116A1 (en) 2000-08-03 2002-02-06 Hybrigenics S.A. Sid nucleic acids and polypeptides selected from a pathogenic strain of hepatitis C virus and applications thereof
AU2001292151B2 (en) * 2000-08-17 2006-05-04 Tripep Ab Vaccines containing ribavirin and methods of use thereof
US20030232745A1 (en) * 2001-06-26 2003-12-18 Olson William C. Uses of DC-sign and DC-Signr for inhibiting hepatitis C virus infection
US7022323B2 (en) * 2001-06-26 2006-04-04 Progenics Pharmaceuticals, Inc. Uses of DC-SIGN and DC-SIGNR for inhibiting hepatitis C virus infection
EP1558276B1 (en) 2002-11-08 2012-07-25 The Administrators of the Tulane Educational Fund Flaviviris fusion inhibitors
NZ544011A (en) * 2003-06-10 2009-02-28 Univ Melbourne Immunomodulating compositions uses therefor and processes for their production

Also Published As

Publication number Publication date
ATE474587T1 (de) 2010-08-15
ES2349153T3 (es) 2010-12-28
WO2006039326A2 (en) 2006-04-13
EP1797112A2 (en) 2007-06-20
JP4980915B2 (ja) 2012-07-18
DE602005022463D1 (de) 2010-09-02
US7381705B2 (en) 2008-06-03
AU2005292135B2 (en) 2011-09-29
JP2008514717A (ja) 2008-05-08
EP1797112B1 (en) 2010-07-21
PL1797112T3 (pl) 2011-04-29
WO2006039326A3 (en) 2007-05-10
US20060069027A1 (en) 2006-03-30
CA2582095A1 (en) 2006-04-13
US20080241156A1 (en) 2008-10-02
AU2005292135A1 (en) 2006-04-13
EP1797112A4 (en) 2009-04-01

Similar Documents

Publication Publication Date Title
PT1797112E (pt) Inibidores do vírus da hepatite c
ES2441118T3 (es) Péptidos modificados hidrófobos derivados de preS del virus de la hepatitis B (HBV), y su uso como inhibidores del acceso del HBV y el HDV
ES2810858T3 (es) Péptidos cíclicos de localización en NTCP y sus usos como inhibidores de entrada
ES2381631T3 (es) Péptidos inhibidores de la fusión del VIH con propiedades biológicas mejoradas
US8153360B2 (en) Flavivirus fusion inhibitors
ES2655112T3 (es) Tratamiento de una lesión penetrante en el cerebro
AU2006299550A1 (en) Viral peptides and their use to inhibit viral infections against viruses of the flaviridae family
CA2135278C (en) Peptide for stimulation of cytotoxic t lymphocytes specific for hepatitis c virus
BRPI0718097A2 (pt) Peptídeos quiméricos e composição farmacêutica.
WO2005002500A2 (en) Inhibitors of coronavirus
US7985734B2 (en) Peptides for preventing or treating liver damage
ES2291439T3 (es) Peptidos que presentan una afinidad por la proteina viral gp120, y uso de estos peptidos.
KR20190071714A (ko) 인플루엔자 바이러스 중화 화합물
AU2012200012B8 (en) Inhibitors of hepatitis C virus
US20220125913A1 (en) SYNTHETIC PEPTIDES, AMINO-ACID SEQUENCES, AND COMPOSITIONS USEFUL FOR SARS-CoV-2 DETECTION AND COVID-19 PREVENTION
WO2021260176A1 (en) Synthetic epitopes of betacoronaviruses