PT1751249T - Composições autovaporizantes, artigos que compreendem tais composições e métodos de preparação de tais composições - Google Patents

Composições autovaporizantes, artigos que compreendem tais composições e métodos de preparação de tais composições Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO "COMPOSIÇÕES AUTOVAPORIZANTES, ARTIGOS QUE COMPREENDEM TAIS COMPOSIÇÕES E MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DE TAIS COMPOSIÇÕES"
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a compressas térmicas que compreendem composições que são autovaporizantes. As compressas térmicas podem ser utilizadas em diversos artigos e para vários métodos, incluindo aqueles que usam a geração de vapor para tratamento de tecidos, proporcionando benefícios de saúde, benefícios estéticos, ou semelhantes. ANTECEDENTES DA INVENÇÃO São conhecidos dispositivos térmicos descartáveis baseados, por exemplo, em oxidação de ferro. No entanto, muitos desses dispositivos são limitados na sua utilidade, como aqueles destinados à utilização meramente para aquecer componentes desejados, incluindo constituintes de articulações de mamíferos, como joelho, cotovelo e semelhantes. Embora esses dispositivos forneçam o calor desejado e controlado, seria vantajoso expandir a utilidade desses dispositivos, de modo a capitalizar a capacidade singular de gerar calor sem que seja preciso usar uma fonte de energia externa. 0 documento US3.301.250A (Glasser Ernest C, 31 de Janeiro de 1967) revela um aquecedor sem chama que compreende uma mistura de partículas de ferro, vermiculita, uma solução de um sal tal como cloreto de amónio e um agente molhante opcional contido numa bolsa, em que a mistura reage exotermicamente quando exposto ao oxigénio atmosférico. 0 documento W02004/061045A1 (Mycoal Products Corporation, 22 de Julho de 2004) e seu equivalente Europeu EP 1 577 363 A (Mycoal Products Corporation, 21 de Setembro de 2005) revelam uma composição exotérmica que compreende uma substância exotérmica, um promotor de reação, água e um componente carbono, e um elemento exotérmico que compreende a composição exotérmica, em que os componentes sólidos insolúveis em água, excluindo o promotor de reação, têm um tamanho máximo de partículas de 1 mm e 80 % das partículas têm um tamanho de 300 mm ou menos. O documento US5.918.590A (Burkett et al.r 6 de Julho de 1999) revela uma célula de calor que compreende uma mistura de pó de ferro, carbono, um sal de metal e água embalados num bolso com pelo menos uma superfície permeável ao oxigénio. O documento EP 1 181 911 Um (Kao Corporation 27 de Fevereiro de 2002) revela uma célula que gera vapor em que a composição que gera vapor compreende um pó de metal tal como ferro, um sal tal como cloreto de sódio e água, juntamente com componentes opcionais tais como carbono e vermiculita, em que a célula é incorporado numa folha de adesivo para a aplicação à pele ou mucosa. O documento GB 2 205 496 A (Changchun Gelatin Manufacture Factory, 14 de Dezembro de 1988) revela uma compressa terapêutica para tratamento térmico, que compreende um componente termogénico tal como uma mistura de pó de ferro, carvão ativado, vermiculita, sílica, cloreto de sódio e água, juntamente com um agente terapêutico. O documento EP 0 286 421 A2 (Nippon Steel Corporation; Finetec Co. Ltd, 12 de Outubro de 1988) revela um material que gera calor para um frisador de cabelo portátil que compreende pó de ferro, água, um agente que retém água e um haleto num bolsa permeável ao ar. O documento US5.984.995A (White, 16 de Novembro de 1999) revela um método de fabrico de células de calor que compreende compactação a seco de uma mistura de pó de ferro, um material carbonáceo, um auxiliar de aglomeração, um aglutinante seco e um sal. 0 documento US4.649.895A (Yasuki et al., 17 de Março de 1987) revela uma composição exotérmica que compreende pó de ferro, um sal neutro de metal, água e um agente que mantém água, em que o pó de ferro é pré-tratado com um composto que contém enxofre e o agente que retém água inclui folha de artemísia em pó. 0 documento US6.020.040A (Cramer et ai., 1 de Fevereiro de 2000) revela uma compressa térmica que tem uma pluralidade de células de calor, em que as células compreendem pó de ferro, carbono ativado, sais de metal e água, em que a compressa térmica é semirrígida a 25 °C, mas torna-se menos rígida sob ativação tal que pode ser aplicado ao corpo. O documento US 2001/042546 Al (Umeda et al., 22 de Novembro de 2001) revela uma unidade que gera calor incorporada numa máscara para suprir vapor quente e/ou vapor de fármaco ao nariz e garganta, em que a composição exotérmica usada compreende, por exemplo, carbono ativado, cloreto de sódio, pó de ferro e água. A presente invenção estende a utilidade das composições exotérmicas ao obter meios de autovaporização que são adicionais ao carater exotérmico dessas composições. No entanto, como seria de se imaginar, é difícil aplicar de maneira prática estas composições, devido à inerente necessidade por retenção de água na composição exotérmica ou ao redor da mesma, sem a ocorrência de problemas de encharcamento. A presente invenção supera este obstáculo ao obter composições e artigos portáteis e/ou descartáveis, que são usados como uma fonte de vapor e calor, mediante a utilização de um componente gerenciador de agua, o qual confina vantajosamente a humidade no interior das presentes composições e artigos, permitindo sua libertação posterior sob a forma de vapor, quando a composição ou o artigo estiver pronto para a utilização. Formas de realização específicas da invenção referem-se, no presente documento, a várias soluções para os problemas mencionados anteriormente. A invenção pode ser utilizada numa ampla variedade de aplicações. Por exemplo, e altamente vantajosa a obtenção de meios para limpar ou renovar tecidos sem a necessidade de usar o trabalhoso processo de passar a ferro, ou semelhantes. Alem do mais, os presentes artigos podem ser dirigidos a diversas aplicações para cuidados com a saúde. A título de ilustração, o artigo pode ser um vaporizador, como um vaporizador autovaporizante, ou um umidificador para terapêutica com vapores. Sem se limitar a essa aplicação, o artigo pode servir para hidratar vias respiratórias secas ou irritadas, ou para aliviar a tosse ou outros sintomas associados a resfriados. Esses e outros benefícios da presente invenção são descritos aqui com mais pormenores.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a compressas térmicas que compreendem composições que são exotérmicas após contato com oxigénio e são autovaporizantes.
As composições compreendem: (a) um componente combustível que tem uma distribuição de tamanho médio de partículas de desde 100 mícrones até 300 mícrones; (b) um componente gerenciador de água que compreende material gelificante absorvente que tem uma distribuição de tamanho médio de partículas de desde 400 mícrones até 800 mícrones; (c) água; e (d) um componente volátil; em que o componente combustível compreende uma mistura de ferro, um sal de metal e carbono ativado, mais preferivelmente uma mistura de ferro esponja, um sal de metal e carbono ativado; a composição compreende de 30 % a 95 % do ferro, de 0,5 % a 10 % do sal de metal, de 0,5 % a 25 % do carbono ativado, e de 1 % a 60 % da água, todos em peso da composição; a composição compreende de 0, 1 % a 30 % do componente gerenciador de água, em peso da composição; e o carbono ativado é pré-humedecido com a água.
Além disso, são descritos métodos de preparação das composições.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO
Todas as percentagens e razões são calculadas em peso, exceto onde indicado em contrário. Todas as percentagens e razões são calculadas com base no total da composição, exceto onde indicado em contrário. São feitas, neste documento, referências a nomes comerciais de componentes que incluem diversos ingredientes utilizados na presente invenção. Os inventores não têm a intenção de limitar-se aos materiais disponiveis sob um determinado nome comercial. Materiais equivalentes aos mencionados no presente documento por seu nome comercial (por exemplo, aqueles obtidos a partir de uma fonte diferente, ou com nome ou numero de referência diferente) podem ser substituídos e utilizados nas descrições no presente documento.
Na descrição da invenção, são apresentadas várias formas de realização e/ou caraterísticas individuais. Como será evidente para o perito na especialidade, todas as combinações dessas formas de realização e caraterísticas são possíveis, e podem resultar em realizações preferenciais da presente invenção.
As composições da presente invenção podem compreender, consistir essencialmente em, ou consistir em qualquer dos elementos conforme foram descritos no presente documento.
Embora várias formas de realização e caraterísticas individuais da presente invenção tenham sido ilustradas e descritas, várias outras alterações e modificações podem ser feitas sem se afastar do espírito e do âmbito da invenção. Como será evidente, também, todas as combinações das formas de realização e caraterísticas ensinadas na descrição mencionada anteriormente são possíveis e podem resultar em realizações preferenciais da invenção.
Como usado no presente documento, o termo "autovaporizante" significa que tem a capacidade para gerar e libertar vapor a partir da água presente na composição mencionada, mediante o contato com um gás que compreende oxigénio, como o ar. De acordo com a presente invenção, as composições autovaporizantes não necessitam da entrada de energia a partir de fontes alheias a própria composição.
Como usado no presente documento, o termo "vapor" significa água vaporizada sob a forma de um gás invisível, e/ou a névoa visível que se condensa a partir do mesmo. Composições da presente invenção A presente invenção refere-se a compressas térmicas que compreendem composições que são exotérmicas após contato com oxigénio e são autovaporizantes. As composições compreendem: (a) um componente combustível; (b) um componente gerenciador de água; (c) água; e (d) um componente volátil como definido acima.
Os vários componentes de diversas formas de realização das composições são descritos como se segue: 0 componente combustível
As presentes composições compreendem um componente de combustível. Como usado no presente documento, o componente de combustível compreende um ou mais materiais que são autovaporizantes em conjunto com os componentes restantes da composição (incluindo o componente gerenciador de água e a água). Em particular, o componente de combustível e o reagente para o processo de autovaporização após contato com oxigénio.
Uma variedade de materiais será entendida pelos peritos ordinários na especialidade como sendo útil como o componente combustível. Veja-se, por exemplo, Patentes US N° 5.918.590 e 5.984.995. O componente combustível compreende uma mistura de ferro, um sal de metal, e carbono ativado.
Ferro O ferro e o ânodo para a reação eletroquímica envolvida na oxidação exotérmica do ferro. As fontes adequadas para o ferro incluem pó de ferro fundido, pó de ferro reduzido, pó de ferro eletrolítico, pó de ferro de sucata, ferro esponja, ferro qusa, ferro forjado, aço, liqa de ferro e semelhantes, sendo que todos estes precisam incluir variedades tratadas destes tipos de ferro. Não existe qualquer limitação específica quanto à pureza, tipo e semelhantes, desde que possa ser usado para gerar vapor como parte da composição autovaporizante.
Ferro esponja é um exemplo do ferro, que pode ser particularmente vantajoso devido à alta superfície interna desta fonte de ferro. Como a área superficial interna e ordens de magnitude maior que a área superficial externa, a reatividade pode não ser controlada pelo tamanho de partícula. Alquns exemplos não limitativos de ferro esponja incluem M-100 e F-417, disponíveis comercialmente junto a Hoeqanaes Corp., Nova Jersey. O ferro esponja e um material utilizado na indústria siderúrgica como fonte básica para a produção de aço. Sem se limitar a qualquer método de produção, o ferro esponja pode ser produzido mediante a exposição do minério de ferro hematita (Fe2<03) , sob forma triturada, a um ambiente de gás redutor a temperaturas um pouco abaixo daquelas de um alto-forno. A produção de ferro esponja é o assunto de um grande número de patentes, incluindo: Patentes US N° 2.243.110 2.793.946; 2.807.535; 2.900.247; 2.915.379; 3.128.174; 3.136.623; 3.136.624; 3.136.625 3.375.098; 3.423.201; 3.684.486; 3.765.872; 3.770.421; 3.779.741; 3.816.102; 3.827.879 3.890.142; e 3.904.397. O perito na especialidade será capaz de manipular a quantidade de ferro presente na composição, de acordo com o nível de calor e/ou vapor desejado. Como exemplo, as composições podem compreender de cerca de 30 % a cerca de 95 %, alternativamente de cerca de 40 % a cerca de 85 %, alternativamente de cerca de 50 % a cerca de 70 % do ferro, em peso da composição.
Sais de metal
Qualquer um, dentre diversos sais de metal, pode ser utilizado nas presentes composições. O sal de metal serve como um promotor de reação para ativar a superfície do metal com a finalidade de facilitar a reação de oxidação com ar, e proporciona condução elétrica à composição exotérmica para sustentar a reação corrosiva.
Os sais de metal uteis as presentes composições incluem sulfatos, como sulfato férrico, sulfato de potássio, sulfato de sódio, sulfato de manganês e sulfato de magnésio, e cloretos, como cloreto cúprico, cloreto de potássio, cloreto de sódio, cloreto de cálcio, cloreto de manganês, cloreto de magnésio e cloreto cuproso. Alem disso, podem ser usados sais de carbonato, sais de acetato, nitratos, nitritos e outros sais. Em geral, existem vários sais alcalinos, alcalino-terrosos e de metal de transição adequados que também podem ser usados, em separado ou em combinação, para sustentar a reação corrosiva do metal. Os exemplos de sais de metal incluem cloreto de sódio, cloreto cúprico e combinações dos mesmos. O perito na especialidade será capaz de manipular a quantidade de sais de metal presentes na composição, de acordo com o nível de calor e/ou vapor desejado. Tipicamente, a composição exotérmica compreende de cerca de 0,5 % a cerca de 10 %, alternativamente de cerca de 1 % a cerca de 5 % em sais de metal, todos em peso da composição.
Carbono Ativado 0 carvão ativado pode ser usado como catalisador para as reações geradas na presente invenção. Especificamente, quando molhado, o carvão ativado tem a capacidade de adsorver oxigénio. 0 carvão ativado pode, também, servir como cátodo para a reação eletroquimica envolvida na oxidação exotérmica de um metal. Alem disso, o carvão ativado serve como agente libertador de água, pois ajuda a facilitar a libertação de água devido a sua estrutura interna extremamente porosa que permite reter a água temporariamente, até que tenha início o processo de geração de vapor. 0 carvão ativado pode, também, adsorver odores como aqueles que podem ser causados pela oxidação do metal. São uteis os carvões ativados preparados a partir de casca de coco, madeira, carvão vegetal, hulha, carvão de ossos e semelhantes, mas aqueles preparados a partir de outras matérias-primas, como produtos de origem animal, gás natural, gorduras, óleos e resinas também são uteis na composição exotérmica particulada opcionalmente usada na presente invenção. Não existe qualquer limitação aos tipos de carvão ativado utilizado sendo que, por exemplo, o carvão ativado preferencial tem capacidade de retenção de água superior, e sendo que os diferentes carvões podem ser misturados para reduzir os custos. Portanto, as misturas dos carvões acima também são uteis na presente invenção. 0 perito na especialidade será capaz de manipular a quantidade de carvão presente na composição, de acordo com o nível de calor e/ou vapor desejado. Por exemplo, a composição pode compreender de cerca de 0,5 % a cerca de 25 %, alternativamente 1 % a cerca de 20 %, alternativamente de cerca de 2 % a cerca de 15 %, todos em peso da composição. O componente gerenciador de água
As presentes composições compreendem um componente gerenciador de água. Como usado no presente documento, o componente gerenciador de água compreende um ou mais materiais que possibilitam, fisicamente ou quimicamente, a retenção de água na composição, de modo que esta liberte a água sob a forma de vapor. Especificamente, o componente gerenciador de água e o componente que possibilita a retenção, na composição, de água suficiente para ser mais tarde libertada mediante autovaporização. Sem se ater a teoria, acredita-se que o componente gerenciador de água possa facilitar a geração de um maior volume de vapor, mediante a libertação de água a uma taxa controlada. Alem disso, o componente gerenciador de água pode impedir ou inibir a entrada ou a retenção da água nos espaços intersticiais das diversas partículas da composição, ajudando assim a impedir ou inibir o encharcamento.
Em particular, um material gelificante absorvente pode ser usado. Como é bem conhecido, materiais gelificantes absorventes são materiais que têm propriedades de absorção de fluidos. Tais materiais formam hidrogéis ao contato com água. Um tipo de material gelificante absorvente formador de hidrogel tem por base um poliácido, por exemplo acido poliacrilico. Os materiais poliméricos formadores de hidrogel deste tipo são aqueles que, ao entrarem em contato com líquidos, como a água, absorvem estes fluidos e, assim, formam o hidrogel. Estes materiais gelificantes absorventes preferenciais compreendem, geralmente, material polimérico formador de hidrogel, substancialmente insolúvel em água, ligeiramente reticulado e parcialmente neutralizado, preparado a partir de monómeros polimerizáveis insaturados que contêm acido. Nestes materiais, o componente polimérico formado a partir de monómeros insaturados que contêm ácido pode compreender todo o agente gelificante ou pode ser enxertado sobre outros tipos de porções poliméricas, como amido ou celulose. São deste último tipo os materiais a base de amido enxertado com ácido acrílico. Portanto, determinados materiais gelificantes absorventes incluem amido enxertado com acrilonitrilo hidrolisado, amido enxertado com ácido acrílico, poliacrilato, copolímero à base de anidrido maleico e combinações dos mesmos. Os materiais gelificantes absorventes podem incluir poliacrilatos e amido enxertado com ácido acrílico. 0 perito na especialidade será capaz de manipular a quantidade de componente gerenciador de água presente na composição, de acordo com o nível de vapor desejado. Por exemplo, a composição pode compreender de cerca de 0,1 % a cerca de 30 %, alternativamente de cerca de 0,5 % a cerca de 20 %, alternativamente de cerca de 1 % a cerca de 10 % componente gerenciador de água, todos em peso da composição. Água A água usada na presente invenção pode ser proveniente de qualquer fonte adequada. Por exemplo, pode ser usada água da rede pública, água destilada ou água desionizada, ou qualquer mistura das mesmas. A água pode ser incorporada diretamente sob a forma de água líquida, ou de água que seja fisicamente ou quimicamente retida em relação ao componente gerenciador de água separado, ou qualquer combinação dos mesmos. O perito na especialidade será capaz de manipular a quantidade de água presente na composição, de acordo com o nível de calor e/ou vapor desejado. Quando a água e consumida numa reação em que são libertados calor e vapor, um excesso de água para além da quantidade estequiométrica necessária para a reação e necessariamente adicionado, para proporcionar uma fonte de água utilizada para produzir vapor. Por exemplo, a composição pode compreender de cerca de 1 % a cerca de 60 %, alternativamente de cerca de 10 % a cerca de 30 % água, todos em peso da composição.
Tamanho de Partículas
Numa forma de realização no presente documento, as presentes composições compreendem vantajosamente o componente combustível e o componente gerenciador de água, sendo que o componente combustível pode ter uma primeira distribuição de tamanho médio de partículas, e o componente gerenciador de água pode ter uma segunda distribuição de tamanho médio de partículas.
Por exemplo, descobriu-se na presente invenção que são obtidas vantagens distintas, em relação à especialidade, quando o componente gerenciador de água tem uma distribuição relativamente alta de tamanho médio de partículas. Por exemplo, o aumento da distribuição de tamanho médio de partículas pode ter vantagens em termos de acentuar a segurança ao preparar as presentes composições, já que uma maior distribuição de tamanho de partículas pode diminuir os riscos associados à inalação de partículas e outros efeitos respiratórios.
Para ilustrar, o componente gerenciador de água (ou, alternativamente ou adicionalmente onde for explicitamente especificado, qualquer material individual dos mesmos) tem uma distribuição de tamanho médio de partículas de cerca de 400 mícrones a cerca de 800 mícrones. O componente combustível (ou, alternativamente ou adicionalmente onde for explicitamente especificado, qualquer material individual dos mesmos (por exemplo, ferro) tem uma distribuição de tamanho médio de partículas de desde cerca de 100 mícrones a cerca de 300 mícrones.
Como usado no presente documento, e como e de conhecimento comum na especialidade, o termo "distribuição de tamanho médio de partículas", no que se refere a um determinado componente, e o valor médio das partículas presentes no mesmo, com base nos tamanhos das partículas individuais no dito componente. A distribuição de tamanho médio de partículas de um determinado componente pode ser medida usando-se um analisador de distribuição de tamanho de partículas por dispersão de laser HORIBA LA-910 (Horiba, CA, EUA), ou outro instrumento que ofereça resultados substancialmente semelhantes.
Nesta forma de realização, o aumento relativo destas distribuições de tamanho de partículas e preferencial, de modo a minimizar os efeitos da segregação. A redução dos efeitos da segregação entre os componentes permite os efeitos térmicos e/ou de geração de vapor desejados. Especificamente, minimizar os efeitos da segregação é desejável quando a composição é usada para produzir artigos de aquecimento com múltiplas células, em que o peso de cada célula é da ordem de 5 gramas ou menos. 0 preenchimento de múltiplas células com a quantidade certa de produtos químicos requer uma composição de pré-mistura química altamente fluxível, como a composição de pré-mistura definida no presente documento. Uma composição de pré-mistura com alta fluidez seria, também, propensa a segregação, especialmente se as partículas forem consideravelmente diferentes em termos de tamanho. Sabe-se que a diferença de tamanho entre as partículas de gerenciador de água e de componente combustível pode variar. A diferença de tamanho pode ser atribuída à crença de que a utilização de sólidos finos (como, por exemplo, pó fino de ferro) é necessária para a obtenção de rapidez na taxa de reação. Por outro lado, o tamanho de partículas do gerenciador de água precisa ser grande para maximizar a capacidade de retenção de água em sua estrutura interna (isto é, vermiculita), ou para minimizar problemas respiratórios relacionados ao pó (isto é, AGM) . De facto, descobriu-se na presente invenção que as distribuições de tamanho médio de partículas relativamente aumentadas anteriormente mencionadas reduzem os efeitos de segregação entre componentes na composição. Isso permite a produção em alta velocidade de artigos de aquecimento com múltiplas células, que proporcionam mais de 8 horas de calor terapêutico e artigos de aquecimento autovaporizantes rápidos com múltiplas células. Sem se ater a teoria, isto se baseia numa descoberta de que a porosidade da mistura de partículas utilizadas, em vez da (ou em adição a) área superficial do metal, pode ditar a taxa de reação. Portanto, os artigos de aquecimento com múltiplas células usados para aquecimento terapêutico têm uma alta eficiência de reação (por exemplo, pode necessitar de menos metal ou outro material) já que, embora a composição tenha o alto nível de humidade necessária à reação, o alto teor de água acrescentada não "encharca" a reação. (A reação deixa de se aquecer devido a incapacidade do oxigénio para difundir-se através do excesso de água que preenche os espaços intersticiais das partículas.) De maneira similar, a alta porosidade da composição química permite que os artigos de aquecimento autovaporizantes com múltiplas células se aqueçam rapidamente até as condições de geração de vapor. Razão de Componente Gerenclador de Água em relação à Água
Numa forma de realização adicional ou alternativa da presente invenção, a razão entre o componente gerenciador de água em relação à água é manipulada. De facto, descobriu-se na presente invenção que a utilização dos componentes gerenciadores de água altamente eficientes mencionados no presente documento possibilita a utilização de um menor teor de componente gerenciador de água em relação à água, o que é desejável por diversas razões, incluindo redução do custo da composição (e, portanto, sua disponibilidade ao utilizador). Por exemplo, numa forma de realização da presente invenção a razão do componente gerenciador de água em relação à água é de cerca de 0,01:1 a cerca de 0,17:1, ou de cerca de 0,05:1 a cerca de 0,12:1, todos em peso.
Artigos da Presente Invenção A presente invenção refere-se, ainda, a artigos que compreendem compressas térmicas que compreendem qualquer das várias composições como descrito no presente documento. Qualquer das diversas composições descritas no presente documento pode ser associada a um substrato ou outro material que possibilite a utilização conveniente para qualquer de uma variedade de aplicações.
Por exemplo, os presentes artigos podem ser dirigidos a diversas aplicações para cuidados com a saúde. Para ilustrar, o artigo pode ser um vaporizador, como um vaporizador autovaporizante, ou um umidificador para terapêutica com vapores. Sem se limitar a esta aplicação, o artigo pode servir para hidratar vias respiratórias secas ou irritadas, ou para aliviar a tosse ou outros sintomas associados a resfriados. Como um exemplo não limitativo, o artigo da presente invenção pode ser um vaporizador comercial, como o vaporizador VICKS® comercializado pela Kaz Corporation, Nova Iorque, exceto pelo facto de que e adaptado para conter uma composição autovaporizante conforme descrita na presente invenção, de modo que o dito vaporizador seja portátil e não dependa de uma fonte externa de energia para seu funcionamento. Nesta forma de realização, um subartigo que compreende a composição da presente invenção esta contido no interior do artigo vaporizador, de modo que mediante ativação a composição seja autovaporizante para o beneficio do utilizador.
Como outro exemplo, as composições ou os artigos da presente invenção podem ser usados em diversas aplicações para tratamento de tecidos, por exemplo para conferir fragrância a tecidos (como, por exemplo, peças de vestuário, roupa de cama e mesa, cortinas, acessórios em tecido, couro, coberturas para piso, sacolas, capas para móveis, encerados, sapatos e semelhantes. Artigos de acordo com esta forma de realização são descritos no pedido de patente co-pendente, de Roselle et al., cedido a The Procter &amp; Gamble Co., e depositado em 26 de Maio de 2004.
Com a finalidade de possibilitar as várias formas de realização dos presentes artigos, os artigos compreendem uma compressa térmica. Numa particular forma de realização no presente documento, as compressas térmicas podem ter pelo menos uma camada contínua de um material que, de preferência, exibe propriedades termofísicas específicas e, opcionalmente, uma ou mais (incluindo duas ou mais) células de aquecimento individuais que compreendem, de preferência, uma composição conforme descrita na presente invenção, estando espagadas e fixas dentro da estrutura da compressa térmica, ou sobre a mesma. As células podem ter uma estrutura unificada, que compreende tanto a composição exotérmica como a composição autovaporizante, encerradas no interior de duas camadas, sendo que pelo menos uma camada pode ser permeável ao ar, capaz de fornecer aquecimento duradouro, e tendo dimensões físicas e caraterísticas de preenchimento específicas. Estas células podem ser usadas como unidades de controlo de temperatura individuais, ou numa compressa térmica que compreende uma pluralidade de células individuais. As compressas térmicas foram amplamente apresentadas na especialidade, como na Patente US N ° 6.020.040. Alternativamente, a compressa térmica é tal que contém uma composição conforme descrita no presente documento numa configuração solta, em que as diversas partículas da composição podem estar em fluxo livre no interior da dita compressa térmica. A compressa térmica, independente de sua configuração, tipicamente compreende um material que e permeável ao ar, de modo que a composição possa iniciar o processo de autovaporização no momento da utilização.
Por meio de exemplo, a compressa térmica pode ser construída como uma bolsa ou outro tipo de invólucro que circunde a composição conforme descrito no presente documento, sendo que a composição pode ter fluxo livre no interior do dito involucro. A compressa térmica é permeável ao ar. A compressa térmica pode, então, ser encerrada num dispositivo que seja impermeável ao ar, de modo a evitar a exposição das composições ao ar ou a outra fonte de oxigénio ate que o artigo ou a composição esteja pronto para ser usado. Por meio de exemplo adicional, uma outra compressa térmica pode ser construída mediante a formação de um bolso num material de base. 0 bolso é preenchido com uma composição conforme descrito no presente documento. Apos o preenchimento do bolso, um material de cobertura é colocado sobre o mesmo e selado a quente ao material de base, ao redor da periferia do dito bolso, encapsulando a composição exotérmica e a composição autovaporizante na célula de calor.
As células de calor podem ter qualquer formato geométrico como, por exemplo, disco, triângulo, quadrado, cubo, retângulo, cilindro, elipsoide e semelhantes, dos quais todos, alguns ou nenhum pode conter um orifício passando pelo meio, ou outro tipo de reservatório. Por exemplo, o formato pode ter uma geometria elipsoide. Alternativamente, podem ser usadas células que têm formatos geométricos diferentes de um formato elipsoide, como um formato de disco. 0 perito na especialidade compreenderá que uma determinada compressa térmica compreende uma pluralidade de células de calor, as quais podem ter vários formatos ou tamanhos e que, portanto, não precisam ser (mas podem ser) uniformes.
A permeabilidade ao oxigénio, que permite a acentuação da reação exotérmica e autovaporizante, pode opcionalmente ser obtida mediante a seleção, para o artigo, de materiais com as propriedades de permeabilidade específicas desejadas. É particularmente útil usar, como parte do artigo, materiais que permitam uma permeabilidade a oxigénio relativamente alta para utilização com os materiais autovaporizantes no presente documento. As propriedades de permeabilidade desejadas podem ser obtidas mediante a utilização de películas inerentemente porosas ou películas que tem poros ou orifícios formados nas mesmas. A formação destes orif ícios/poros pode se dar por meio de extrusão/formação de vácuo, ou mediante a formação de aberturas por agulhas quentes.
Por exemplo, a permeabilidade ao oxigénio de pelo menos cerca de 4,72 L/s (10 ft3/min), alternativamente pelo menos cerca de 9,44 L/s (20 ft3/min), alternativamente pelo menos cerca de 33,0 L/s (70 ft3/min) , todos medidos de acordo com o método apresentado a seguir, em que a máxima permeabilidade ao oxigénio é apenas opcionalmente limitada pela capacidade do material mencionado para impedir que a composição autovaporizante flua através da abertura. Num outro exemplo, a permeabilidade ao oxigénio pode ser de cerca de 4,72 L/s (10 ft3/min) a cerca de 189 L/s (400 ft3/min) , alternativamente de cerca de 9,44 L/s (20 ft3/min) a cerca de 70,8 L/s (150 ft3/min) , alternativamente de cerca de 33,0 L/s (70 ft3/min) a cerca de 61,4 L/s (130 ft3/min) , todos medidos de acordo com o método apresentado a seguir. A permeabilidade ao oxigénio é medida por meio de um instrumento TexTest FX3300, disponível comercialmente junto a TexTest AG, Suiça. O instrumento e equipado com uma cabeça de teste de 38 cm . A permeabilidade de um determinado material é medida, com uma pressão de teste ajustada para 125 Pa, de acordo com as especificações do fabricante, geralmente conforme exposto a seguir: o material para medição e colocado sobre a porta de vácuo e sob a cabeça de teste do instrumento, minimizando-se tanto quanto possível quaisquer vincos existentes no material. O teste é iniciado pressionando-se a alavanca de fechamento da cabeça de teste, acionando-se o vácuo. O instrumento atinge o equilíbrio e, então, o valor mostrado é registado. A velocidade, a duração e a temperatura da reação de oxidação termogénica da composição exotérmica autovaporizante pode ser, em parte, controlada conforme se deseje mediante a alteração da área de contato com o ar, mais especificamente mediante a alteração da difusão/permeabilidade para oxigénio. Outros métodos para alterar a reação incluem a escolha de componentes na composição, por exemplo mediante a escolha de ferro esponja, a modificação do tamanho do particulado, ou semelhantes como descrito no presente documento acima.
Os materiais permeáveis ao oxigénio podem ser feitos a partir de qualquer quantidade de materiais diferentes. Por exemplo, estes materiais podem incluir, mas não se limitam a, tecidos tecidos e de malha, não tecidos (por exemplo, não tecidos de fiação continua ou não tecidos cardados) e semelhantes. Por exemplo, um não tecido adequado está disponível junto a PGI (Polymer Group International) de Waynesboro, VA, EUA, como número de material W502FWH.
Um ou mais materiais impermeáveis ao oxigénio também podem ser utilizados para construir a compressa térmica. Estes materiais podem incluir, mas não se limitam a, polietileno, polipropileno, náilon, poliéster, cloreto de polivinilo, cloreto de polivinilideno, poliuretano, poliestireno, copolímero de etileno-acetato de vinilo saponifiçado, copolímero de etileno-acetato de vinilo, borracha natural, borracha recuperada, borracha sintética e combinações dos mesmos. Estes materiais podem ser usados por em separado, de preferência extrudidos, com mais preferência coextrudidos, com a máxima preferência coextrudidos com um polímero de baixa temperatura de fusão incluindo, mas não se limitando a, copolímero de etileno-acetato de vinilo, polietileno de baixa densidade e misturas dos mesmos.
Por exemplo, o material pode compreender polipropileno, como um material coextrudido que compreende polipropileno. Por exemplo, uma película selável a quente adequada e uma película de polipropileno/etileno-acetato de vinilo (PP/EVA) disponível junto a Clopay Plastics de Cincinnati, OH, EUA, como número de material DH245. A fixação dos vários materiais dos artigos descritos no presente documento pode ser obtida mediante qualquer quantidade de meios de fixação conhecidos na especialidade. Estes incluem, mas não se limitam a, adesivo termofusivel incluindo aspersões em espiral, por sopro fundido, revestimento de controlo e semelhantes, adesivos à base de látex aplicados por meio de aspersão, impressão, gravura e semelhantes, termossoldagem, ligação ultrassónica, ligação por pressão e semelhantes. Por exemplo, pode ser usada uma camada adesiva. Um método especifico inclui um adesivo termofusivel disponível como 70-4589 junto a National Starch and Chemical Co., Bridgewater, N.J., EUA, aplicado por meio de um sistema termofusivel.
As presentes composições são exotérmicas ao contato com oxigénio e são autovaporizantes. Como tal, pode ser importante evitar a exposição das composições ao ar ou a outras fontes de oxigénio, até o momento da utilização. Numa forma de realização da presente invenção são proporcionados, também, artigos que compreendem qualquer das várias composições descritas no presente documento e um invólucro secundário que contém a composição, em que o invólucro é impermeável ao ar. Veja-se, por exemplo, Patente US N° 4.649.895. Alternativamente ou adicionalmente, outros meios também podem ser usados para impedir a ocorrência de uma reação de oxidação antes do momento desejado, como tiras adesivas removíveis impermeáveis ao oxigénio posicionadas sobre os orifícios de aeração, de modo que, quando as ditas tiras são removidas, permite-se a entrada do oxigénio nas células, ativando assim a reação de oxidação.
Por exemplo, numa forma de realização não limitativa a composição autovaporizante pode ser ativada conforme exposto a seguir: 0 artigo que compreende a composição pode incluir um invólucro plástico externo impermeável ao oxigénio. Uma aba ou entalhe para rasgar pode estar incluída no invólucro externo, para facilitar o acesso por um utilizador. Podem estar incluídas instruções no sentido de que o utilizador rasgue o invólucro externo para remover o artigo que compreende a composição autovaporizante. Esta ação de abertura imediatamente mistura a composição o oxigénio ao redor, contido no ar ambiente, iniciando o processo de autovaporização.
Por uma questão de prática, o processo de autovaporização é tipicamente projetado para que a geração de vapor ocorra no momento desejado. Deste modo, a composição é geralmente embalada ou apresentada de maneira que a geração de vapor possa ser iniciada ou ativada conforme for necessário. Por exemplo, as presentes composições autovaporizantes podem estar contidas no interior de um invólucro que é impermeável ao ar, de modo que a geração de vapor possa ser iniciada ou ativada mediante a rutura do dito invólucro.
Como um exemplo adicional ou alternativo, para composições que reagem para formar vapor, pode haver uma barreira entre os componentes reativos, de modo a impedir que ocorra a reação antes do momento desejado. Nesta forma de realização opcional, a ativação da composição pode ser obtida mediante a remoção ou o rompimento de uma barreira que permite que a composição interaja de um modo que crie o efeito de autovaporização desejado.
Após a ativação, a composição autovaporizante pode gerar pelo menos cerca de 2 x 10“5, ou pelo menos cerca de 5 x IO”5 gramas/minuto de vapor. 0 componente volátil
As composições ou artigos compreendem um componente volátil. 0 componente volátil compreende um ou mais de quaisquer materiais que sejam voláteis sob condições ambientes de pressão, a temperaturas maiores que cerca de 25 °C, ou maiores que cerca de 30 °C, ou maiores que cerca de 34 °C, ou maiores que cerca de 39 °C, ou maiores que cerca de 42 °C. 0 componente volátil pode incluir perfumes, silicones, óleos essenciais e óleos aromáticos, os quais são obviamente bem conhecidos na especialidade.
Por exemplo, as presentes composições ou artigos no presente documento podem ser usados em várias aplicações para cuidados com a saúde. Para ilustrar, o artigo pode ser um vaporizador autovaporizante. Sem que se limite a estas aplicações, o componente volátil da composição utilizada neste artigo pode compreender, por exemplo, um ou mais materiais que servem para hidratar as vias respiratórias secas ou irritadas ou aliviar tosses ou outros sintomas associados a tosse e resfriado. Alguns exemplos não limitativos destes materiais incluem óleos essenciais e outros materiais, incluindo cânfora, mentol, eucalipto, hortelã-pimenta, hortelã-verde, salicilato de metilo, acetato de bornilo, lavanda, efedrina, raiz de angélica, semente de anis, manjericão, louro, bergamota, cajepute, cardamomo, cássia, madeira de cedro, camomila, salva, cravo-da-índia, cinamomo, coentro, cominhos, funcho, olíbano, gerânio, madeira de ho, capim-limão, limão, litsea, manjerona, melissa, mirra, mirto, niaouli, neroli, noz-moscada, laranja, palmarosa, pachuli, pimenta-da-jamaica, agulha de pinheiro, ravensara aromatica, pau-rosa, alecrim, árvore-do-chá, tomilho, verbena, misturas dos mesmos, e semelhantes. Os componentes voláteis preferidos para utilização na presente invenção incluem eucalipto, cânfora, mentol, e misturas dos mesmos.
Como um outro exemplo, as composições ou artigos no presente documento podem ser usados em várias aplicações para tratamento de tecidos, por exemplo para conferir fragrância a tecidos (como, por exemplo, peças de vestuário, roupa de cama e mesa, cortinas, acessórios em tecido, couro, coberturas para piso, sacolas, capas para moveis, encerados, sapatos e semelhantes. Sem que se limite a estas aplicações, o componente volátil pode compreender, por exemplo, um ou mais perfumes.
Os perfumes são amplamente conhecidos na especialidade e, obviamente, podem ser utilizados perfumes convencionais. A seleção do perfume usado na presente invenção pode basear-se nas caraterísticas de fragrância que se deseja que sejam conferidas pela composição ou artigo após a autovaporização.
Os perfumes não limitativos incluem aqueles descritos nas Patentes US N°: 4.145.184; 4.209.417; 4.515.705; e 4.152.272. Adicionalmente, muitos dos perfumes, juntamente com seus carateres de odor e/ou sabor, bem como suas propriedades físicas e químicas, como ponto de ebulição e peso molecular, são apresentados em "Perfume and Flavor Chemicals (Aroma Chemicals)", Steffen Arctander (1969).
Além disso, alguns outros exemplos não limitativos de perfumes incluem: anetol, benzaldeído, acetato de benzilo, álcool benzílico, formato de benzilo, acetato de isobornilo, canfeno, cis-citral (neral), citronelal, citronelol, acetato de citronelilo, para-cimeno, decanal, diidrolinalol, diidromircenol, dimetil fenil carbinol, eucaliptol, geranial, geraniol, acetato de geranilo, geranil nitrilo, acetato de cis-3-hexenilo, hidroxi citronelal, d-limoneno, linalol, óxido de linalol, acetato de linalilo, propionato de linalilo, antranilato de metilo, alfa-metil ionona, metil nonil acetaldeído, acetato de metil fenil carbinilo, acetato de levo-mentilo, mentona, isomentona, mirceno, acetato de mircenilo, mircenol, nerol, acetato de nerilo, acetato de nonilo, álcool feniletílico, alfa-pineno, beta-pineno gama-terpineno, alfa-terpinol, beta-terpinol, acetato de terpinilo e vertenex (acetato para-terciário-butil cicloexilo). Alguns óleos naturais contem, também, grandes percentagens de ingredientes de perfume altamente voláteis. A lavandina, por exemplo, contém, linalool, acetato de linalilo, geraniol e citronelol como componentes principais. Tanto o óleo de limão como os terpenos de laranja contém cerca de 95 % de d-limoneno.
Outros exemplos não limitativos incluem aldeído amil cinâmico, salicilato de isoamilo, beta-cariofileno, cedreno, álcool cinâmico, cumarina, acetato de dimetil benzil carbinilo, etil vanilina, eugenol, isoeugenol, flor acetato, heliotropina, salicilato de 3-cis-hexenilo, salicilato de hexilo, lilial (aldeído para-terciário butil-alfa-metil hidrocinâmico), gama-metil-ionona, nerolidol, álcool de pachuli, fenil hexanol, beta-selicarbe, acetato de triclorometil fenil carbinilo, citrato de trietilo, vanilina e veratraldeído. Os terpenos de madeira de cedro são compostos principalmente de alfa-cedreno, beta-cedreno e outros sesquiterpenos.
Outros exemplos não limitativos incluem benzofenona, salicilato de benzilo, brassilato de etileno, galaxólido (1,3,4,6,7,8-hexaidro-4, 6, 6,7,8,8-hexametil-ciclopenta-gama-2-benzopirano), aldeído hexil cinâmico, liral (4- (4-hidroxi-4-metil pentil)-3-ciclohexeno-10-carboxi aldeído), metil-cedrilona, metil di-hidro jasmonato, metil beta-naftil cetona, indanona de almíscar, cetona de almíscar, tibeteno de almíscar e fenil acetato de feniletilo. 0 componente volátil pode ser libertado por meio da volatilização direta do componente pelo vapor gerado. Neste caso, o componente volátil é incorporado diretamente à composição autovaporizante ou, alternativamente, a um substrato ou outro material do artigo, sendo que o vapor está em comunicação térmica com o material, de modo a libertar o componente volátil a partir do mesmo. Alguns exemplos não limitativos incluem aqueles em que um perfume é incorporado diretamente à composição autovaporizante ou, alternativamente, em que um perfume é impregnado a um material (por exemplo, um substrato não tecido ou uma folha para amaciamento de tecidos (como BOUNCE, disponível comercialmente junto a The Procter &amp; Gamble Co.,
Cincinnati, OH, EUA) que está em comunicação térmica com a composição autovaporizante. 0 vapor volatiliza o perfume, de modo que o perfume é levado juntamente com o vapor. 0 componente volátil pode, também, ser libertado sob a forma de um azeótropo. Conforme o vapor é formado a partir de água, uma mistura consistente de água e componente volátil pode ser volatilizada sob a forma de um azeótropo. Outros Componentes Opcionais
Outros componentes opcionais das presentes composições ou artigos no presente documento podem incluir auxiliares de aglomeração, como gelatina, gomas naturais, derivados de celulose, éteres de celulose e seus derivados, amido, amidos modificados, álcoois polivinílicos, polivinil pirrolidona, alginato de sódio, polióis, glicóis, xarope de milho, xarope de sacarose, xarope de sorbitol e outros polissacáridos e seus derivados, poliacrilamidas, polivinil oxazolidona e xarope de maltitol; aglutinantes a seco, como maltodextrina, lactose aspergida, sacarose e dextrina co-cristalizadas, dextrose modificada, sorbitol, manitol, celulose microcristalina, celulose microfina, amido pré-gelatinizado, fosfato de dicálcio e carbonato de cálcio; intensificadores da reação de oxidação, como cromo, manganês ou cobre elementar, compostos que compreendem estes elementos, ou misturas dos mesmos; inibidores de gás hidrogénio, como compostos de alcali inorgânicos ou orgânicos ou sais de álcali de ácido fraco incluindo tiossulfato de sódio, sulfito de sódio, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, carbonato sódico de hidrogénio, carbonato de sódio, hidróxido de cálcio, carbonato de cálcio e propionato de sódio; cargas, como fragmentos celulósicos naturais, incluindo pó de madeira, linter de algodão e celulose, fibras sintéticas sob forma fragmentada, incluindo fibras de poliéster, resinas sintéticas espumadas, como poliestireno e poliuretano espumados, e compostos inorgânicos incluindo pó de sílica, gel de silica poroso, sulfato de sódio, sulfato de bário, óxidos de ferro e alumina; e agentes anti-formação de torta, como fosfato de tricálcio e silicoaluminato de sódio. Estes componentes incluem, também, espessantes como amido de milho, amido de batata, carboxi metil celulose e alfa-amido, bem como tensioativos como aqueles incluídos nos tipos aniónico, catiónico, não-iónico, zwiteriónico e anfotérico. Ainda outros componentes opcionais podem estar incluídos dentro das composições ou artigos no presente documento, conforme for adequado, incluindo agentes de extensão, como metassilicatos, zircónio e cerâmicas.
Outros componentes opcionais no presente documento incluem um ou mais agentes de benefício. Caso esteja presente, o agente de benefício selecionado dependerá da utilização pretendida para a composição ou artigo da presente invenção.
Por exemplo, as composições ou artigos no presente documento podem ser usados para tratar tecidos com vapor (como, por exemplo, vestuário, roupa de cama e mesa, cortinas, acessórios em tecido, couro, coberturas para piso, sacolas, capas para moveis, encerados, sapatos e semelhantes) . Neste caso, o agente de benefício pode incluir, por exemplo, um ou mais agentes amaciantes, agentes de engomagem, repelentes de água e/ou de manchas, agentes de renovação, agentes antiestática, agentes microbicidas, agentes de acabamento de passagem a ferro permanente, agentes de resistência ao amarrotamento, agente para relaxamento de vincos, agentes de resistência a odores, agentes de resistência a abrasão, solventes e misturas dos mesmos. Alguns exemplos não limitativos de agentes de benefício incluem silicone, amido, agente para relaxamento de vincos, perfume, tensioativos, conservantes, alvejantes, agentes de limpeza auxiliares, composições para redução de encolhimento do tecido, solventes orgânicos e misturas dos mesmos. Alguns exemplos não limitativos de solventes orgânicos incluem éteres glicólicos, especificamente metoxi propoxi propanol, etoxi propoxi propanol, propoxi propoxi propanol, butoxi propoxi propanol, butoxi propanol, etanol, isopropanol e misturas dos mesmos.
As composições ou os artigos da presente invenção podem, também, incluir um ou mais componentes de sinal opcionais, dos guais um exemplo não limitativo e um componente gue permita comunicar, a um utilizador, o estado do processo de autovaporização ou a condição da composição ou do artigo. Por exemplo, as composições ou os artigos podem habilitar um sinal que indique quando a geração de vapor se inicia e/ou termina. Alguns exemplos não limitativos de sinais que podem ser habilitados incluem sinais de cor, de som e/ou olfativos.
Um exemplo não limitativo deste tipo de componente de sinal inclui um corante ou tinta que mude de cor e que seja sensível a alterações de temperatura ou humidade. Um exemplo de uma tinta adequada que muda de cor e a KROMAGEN 75, disponível junto a TMC U.S.A. de Glenview, Illinois, EUA. Por exemplo, quando o componente de sinal esta incluído, pode compreender de cerca de 0 % a cerca de 20 %, em peso da composição ou artigo. Métodos de Produção
Os vários componentes das composições e artigos autovaporizantes no presente documento podem ser misturados uns com os outros de acordo com quaisquer dentre diferentes processos. Por exemplo, quando for utilizada uma composição de benefício autovaporizante derivada da oxidação de ferro, conforme descrito acima, o seguinte método não limitativo pode ser usado para misturar os materiais.
Embora as composições sejam artigos descritos no presente documento não se limitam por qualquer método de produção específico, as composições podem, opcionalmente, ser preparadas por meio de um método que inclui a pré- molhagem de qualquer carvão presente na composição, antes da adição a outros materiais ou componentes. De facto, descobriu-se na presente invenção que isso pode ser particularmente importante para que os processos exotérmicos e de autovaporização ocorram durante um período de tempo relativamente longo. Por exemplo, sem se ater a teoria, descobriu-se que, devido à maior afinidade com água do componente gerenciador de água, a suficiente hidratação do carvão, que é necessária para aumentar sua atividade catalítica, pode não ser atingida. Mediante a pré-molhagem do carvão, pelo menos uma porção da água é reservada para o aumento da atividade catalítica do mesmo. A água é firmemente ligada pelo carbono e tornada relativamente inacessível ao componente gerenciador de água.
De acordo com isso, pode ser formada uma pré-mistura por meio da pré-molhagem do carvão ativado com a água, adicionando-se então o ferro, o componente gerenciador de água, o sal e o tiossulfato de sódio, bem como quaisquer outros componentes adicionais que possam ser usados. Por exemplo, no caso da adição de um componente volátil, este poderia ser adicionado ao carvão ativado, a pré-mistura formada, a um substrato (por exemplo um substrato não tecido permeável ao oxigénio) que contenha a mistura, ou qualquer combinação dos mesmos.
Exemplos
As composições são preparadas usando-se processos convencionais ou, de preferência, os métodos de produção descritos no presente documento. Os exemplos são oferecidos para ilustrar a invenção, e não se destinam a limitar de qualquer maneira o âmbito da mesma.
Exemplo 1
Uma composição autovaporizante para utilização de acordo com a presente invenção pode ser preparada como se segue:
Uma pré-mistura que contém um componente combustível, um componente gerenciador de água e água e preparada como se segue: O carvão ativado (5,58 kg) é adicionado a um misturador, como um Littleford Day Mixer. A água (4,28 kg) é adicionada ao misturador, e o material é misturado durante cerca de 10 minutos. O ferro esponja (83,14 kg) e adicionado ao misturador, e o material é misturado durante cerca de 3 minutos. O material gelificante absorvente (um poliacrilato, 7 kg) é adicionado ao misturador, e o material é misturado durante cerca de 12 minutos. Esta pré-mistura é, então, adicionada a um recipiente. A salmoura é preparada como se segue: A água (88,3 kg) é adicionada a um misturador. O cloreto de sódio (10,4 kg) e o tiossulfato de sódio (1,3 kg) são adicionados ao misturador, e o material é misturado durante cerca de 15 minutos. A salmoura resultante e, então, adicionada a um recipiente separado. A razão entre pré-mistura e salmoura pode sofrer variações para modificar a quantidade de geração de vapor desejada. Por exemplo, pode ser usada uma razão de 2:1 entre pré-mistura:salmoura, em peso. A pré-mistura e a solução de salmoura são combinadas antes da embalagem numa embalagem externa final ou, alternativamente, adicionadas a um substrato de um artigo de acordo com a presente invenção, para formar uma compressa térmica. Caso se deseje, um ou mais componentes voláteis podem ser adicionados à composição contida na embalagem externa final ou, quando for o caso, a composição adicionada ao substrato, ou ainda diretamente ao substrato do artigo. Um exemplo não limitativo inclui a adição do componente volátil ao carvão ativado, a pré-mistura formada, a um substrato não tecido que contenha a composição, ou combinações dos mesmos.
Exemplo 2
Uma composição autovaporizante descartável, de acordo com a presente invenção, é usada para preparar um artigo adequado para diversas aplicações, incluindo tratamento de tecidos com vapor, ou utilização dentro de um vaporizador para cuidados com a saúde ou para outros propósitos. 0 artigo com a composição autovaporizante descartável pode compreender uma estrutura laminada substancialmente plana que tem uma única célula de calor geradora de vapor, ou uma pluralidade de células de calor geradoras de vapor alojadas entre múltiplas camadas de material laminadas umas com as outras. Uma ou mais células de calor geradoras de vapor podem ser anexadas de modo fixo à estrutura laminada. A composição autovaporizante (como a composição de acordo com o Exemplo 1) é colocada no interior destas uma ou mais células, e um meio para permitir o acesso de oxigénio à composição é proporcionado via uma camada permeável num ou mais lados da composição. Uma película selável a quente adequada é uma película de polipropileno/etileno-acetato de vinilo (PP/EVA), disponível junto a Clopay Plastics de Cincinnati, Ohio, EUA, como número de material DH245. A estrutura laminada pode ser um não tecido. Num exemplo não limitativo, o não tecido pode ser formado por um laminado SMS (em que "SMS" refere-se a um laminado do tipo "de fiação contínua/meltblown/de fiação contínua"). A porção de meltblown pode ser formada por uma ou mais camadas, em que pelo menos uma camada de meltblown terá, tipicamente, uma gramagem de ao menos cerca de 8 gsm. Sem se ater a teoria, acredita-se que, em composições de benefício autovaporizantes usando química de carvão, uma camada de meltblown que tem um peso base de pelo menos cerca de 8 gsm ajuda a evitar que o pó de carvão saia do artigo. Um não tecido adequado está disponível junto a PGI (Polymer Group International) de Waynesboro, VA, EUA, como número de material W502FWH.
Numa forma de realização não limitativa, uma película selável a quente é usada para um dos lados da célula de calor geradora de vapor e este material é fixado a um material poroso (por exemplo, um não tecido altamente poroso) para formar a célula ou células geradoras de vapor. Esta construção altamente porosa permite, também, que o vapor seja libertado pelo artigo durante a utilização.
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • US 3301250 A [0003] • WO 2004061045 Al [0004] • EP 1577363 A [0004] • US 5918590 A, Burkett [0005] [0027] • EP 1181911 A [0006] • GB 2205496 A [0007] • EP 0286421 A2 [0008] • US 5984995 A [0009] [0027] • US 4649895 A, Yasuki [0010] [0064] • US 6020040 A, Cramer [0011] [0054] • US 2001042546 Al, Umeda [0012] • US 2243110 A [0031] • US 2793946 A [0031] • US 2807535 A [0031] • US 2900247 A [0031] • US 2915379 A [0031] • US 3128174 A [0031] • US 3136623 A [0031] • US 3136624 A [0031] • US 3136625 A [0031] • US 3375098 A [0031] • US 3423201 A [0031] • US 3684486 A [0031] • US 3765872 A [0031] • US 3770421 A [0031] • US 3779741 A [0031] • US 3816102 A [0031] • US 3827879 A [0031] • US 3890142 A [0031] • US 3904397 A [0031] • US 4145184 A [0073] • US 4209417 A [0073] • US 4515705 A [0073] • US 4152272 A [0073]
Documentos de não patente citados na descrição • Perfume and Flavor Chemicals (Aroma Chemicals). Steffen Arctander, 1969 [0073]

Claims (7)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Uma compressa térmica que compreende uma composição que compreende: a) um componente combustível que tem uma distribuição de tamanho médio de partículas de desde 100 mícrones até 300 mícrones; b) um componente gerenciador de água que compreende material gelificante absorvente que tem uma distribuição de tamanho médio de partículas de desde 400 mícrones até 800 mícrones; c) água; e d) um componente volátil; em que: a composição é exotérmica após contato com oxigénio e é autovaporizante; o componente combustível compreende uma mistura de ferro, um sal de metal, e carbono ativado, mais preferivelmente uma mistura de ferro esponja, um sal de metal, e carbono ativado; a composição compreende de 30 % a 95 % do ferro, de 0,5 % a 10 % do sal de metal, de 0,5 % a 25 % do carbono ativado, e de 1 % a 60 % da água, todos em peso da composição; a composição compreende de 0,1 % a 30 % do componente gerenciador de água, em peso da composição; e o carbono ativado é pré-humedecido com a água.
  2. 2. Uma compressa térmica de acordo com a reivindicação 1 em que o componente volátil é selecionado a partir de cânfora, mentol, eucalipto, hortelã-pimenta, hortelã-verde, salicilato de metilo, acetato de bornilo, lavanda, efedrina, raiz de angélica, semente de anis, manjericão, louro, bergamota, cajepute, cardamomo, cássia, madeira de cedro, camomila, salva, cravo-da-índia, canela, coentro, cominhos, funcho, olíbano, gerânio, madeira de ho, erva príncipe, limão, litsea, manjerona, melissa, mirra, mirto, niaouli, neroli, noz-moscada, laranja, palmarosa, patchouli, pimenta-da-jamaica, agulha de pinheiro, ravensara aromatica, pau-rosa, alecrim, árvore-do-chá, tomilho, verbena, e misturas dos mesmos, preferivelmente selecionados a partir de cânfora, mentol, eucalipto, e misturas dos mesmos.
  3. 3. Uma compressa térmica de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, que compreende um material que tem uma permeabilidade ao oxigénio de pelo menos 4,72 L/s (10 ft3/min), preferivelmente pelo menos 9,44 L/s (20 ft3/min), mais preferivelmente 9,44 L/s (20 ft3/min) a 70,8 L/s (150 ft3/min) .
  4. 4. Uma compressa térmica de acordo com a reivindicação 3 em que o material é selecionado a partir de tecidos tecidos, tecidos de malha, tecidos não tecidos, e combinações dos mesmos.
  5. 5. Uma compressa térmica de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, que compreende uma pluralidade de células de calor.
  6. 6. Uma compressa térmica de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a composição gera pelo menos 2 x 1CT5 g/min de vapor.
  7. 7. Um método de preparação da composição de acordo com a reivindicação 1, em que o método compreende misturar o componente combustível, o componente gerenciador de água, e a água, em que o método compreende pré-humedecer o carbono antes de misturar o carbono com o componente gerenciador de água.
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