PT1732627E

PT1732627E - Aparelho de injecão tendo uma cassete de agulhas prëprias para fornecer um lquido farmacutico

Info

Publication number: PT1732627E
Application number: PT05729355T
Authority: PT
Inventors: Andrew Christopher Burroughs; Anastasios G Karahalios; Kenneth Alan Ritsher; Anthony Lawrence Senior Schaff
Original assignee: Lilly Co Eli
Priority date: 2004-03-31
Filing date: 2005-03-30
Publication date: 2010-07-26
Also published as: ES2343810T3; CN101703816B; CN101703816A; DE602005021331D1; CY1111233T1; RS51393B; CN1980703A; CN100571801C; KR20060131944A; KR100763050B1; EP2223714A1

Description

ΡΕ1732627 1

DESCRIÇÃO "APARELHO DE INJECÇÃO TENDO UMA CASSETE DE AGULHAS PRÓPRIAS PARA FORNECER UM LÍQUIDO FARMACÊUTICO" Âmbito do Invento 0 presente invento diz respeito aos dispositivos próprios para serem usados na prática da medicina, e mais especificamente a um aparelho e a um método próprios para fornecer um líquido farmacêutico a um paciente.

Antecedentes do Invento 0 fornecimento de um líquido a um paciente por meio de um processo de injecção é normalmente feito por meio de uma agulha e de uma seringa. No caso de pacientes padecendo de diabetes, uma forma de tratamento inclui doses de insulina administradas três vezes por dia, antes, durante ou depois das refeições. 0 desenvolvimento de uma ampla variedade de dispositivos de fornecimento de produtos farmacêuticos, substancialmente autónomos, do tipo caneta, mostrou ser altamente vantajoso para os utilizadores de insulina ao simplificar o processo de injecção, melhorar o grau de precisão da dosagem, diminuir a probabilidade de picadas acidentais com as agulhas e facilitar o descarte correcto das agulhas usadas, isto para designar apenas 2 ΡΕ1732627 algumas das vantagens. No entanto, continua a ser procurado o aperfeiçoamento desses dispositivos. 0 documento US 2003/0083686 divulga um dispositivo de penetração de tecidos que apresenta a combinação de caracteristicas do preâmbulo da reivindicação 1 e que pode ser usado para o fornecimento de pequenas quantidades de drogas ou de outros agentes bioactivos.

Breve Sumário do Invento

De uma maneira geral, o invento proporciona um aparelho próprio para fornecer medicamento a um paciente.

Um aparelho próprio para fornecer um liquido farmacêutico a um paciente compreende: um invólucro exterior; uma cassete de agulhas alojada no interior do referido invólucro, incluindo um corpo rotativo e contendo uma pluralidade de agulhas de injecção de droga mutuamente paralelas; um conjunto de transmissão directa alojado no interior do referido invólucro; um conjunto de elevador capaz de poder entrar em contacto com a referida cassete de agulhas; uns meios de motor próprios para transmitir movimento ao referido conjunto de transmissão directa e o referido conjunto de elevador; uns meios de computador próprios para activar o referido conjunto de transmissão directa e o referido conjunto de elevador; um painel de controlo próprio para fazer com que um utilizador possa activar o referido aparelho, 3 ΡΕ1732627 caracterizado por: cada agulha de injecção ter uma agulha de perfuração de septo que se acha associada à própria agulha, que se acha disposta paralelamente à própria agulha e que aponta na mesma direcção que a própria agulha, achando-se cada uma das referidas agulhas de perfuração de septo e a agulha de injecção que a ela se acha associada em comunicação fluidica mútua; um cartucho de droga único alojado no interior do referido invólucro e incluindo um êmbolo de vedação que se pode deslocar no interior de um corpo de cartucho numa direcção geralmente perpendicular às agulhas de injecção, o referido cartucho contendo o líquido e incluindo um septo que pode ser perfurado para se poder ter acesso ao líquido; o conjunto de transmissão directa ser capaz de entrar em contacto com o referido êmbolo de vedação do referido cartucho de droga para expelir uma dose medida do líquido através de uma agulha de perfuração de septo e da agulha de injecção que a ela se acha associada quando o septo é perfurado por essa agulha de perfuração de septo; o conjunto de elevador ser capaz de entrar em contacto com a referida cassete de agulhas para impelir uma das agulhas da referida pluralidade de agulhas de injecção e a agulha de perfuração de septo que a ela se acha associada de maneira a que a referida agulha de injecção impelida se vá estender parcialmente para fora do referido invólucro e para dentro do corpo de um paciente e a que a referida agulha de perfuração de septo que a ela se acha associada vá perfurar o septo para ter acesso ao líquido que se acha contido no interior do referido cartucho de droga, e em seguida para extrair a agulha de injecção impe- 4 ΡΕ1732627 lida de dentro do corpo do paciente, ao mesmo tempo que extrai do septo a agulha de perfuração de septo impelida que a ela se acha associada para interromper o acesso ao liquido através do septo depois da dose medida do liquido ter sido administrada através da agulha de perfuração de septo e da agulha de injecção, e em seguida para fazer rodar o corpo rotativo para indexar a agulha seguinte da referida pluralidade de agulhas de injecção e a agulha de perfuração de septo que a ela se acha associada para usar com o cartucho de droga único e o respectivo septo que pode ser perfurado.

Um objectivo do presente invento consiste em proporcionar um aparelho aperfeiçoado próprio para fornecer um liquido farmacêutico, como por exemplo insulina, a um paciente.

Outros objectivos e outras características do presente invento tornar-se-ão evidentes através da leitura da descrição de modos de realização do invento que irá ser apresentada a seguir.

Breve Descrição dos Desenhos

Os conjuntos de agulha representados nas Figuras 10-14 não caracterizam uma agulha de injecção nem uma agulha de perfuração de septo que a ela se acha associada tal como definidas na reivindicação 1. Por conseguinte, 5 ΡΕ1732627 estes exemplos, assim como as respectivas válvulas representadas nas Figuras 10-18, não fazem parte do presente invento. A Fig. 1 é uma vista em perspectiva, pelo lado de cima, de um aparelho 10 próprio para fornecer um liquido farmacêutico a um paciente, de acordo com um modo de realização do presente invento, e com a porta 12 representada na posição fechada. A Fig. 2 é uma vista em planta do lado de cima aparelho 10 da Fig. 1, e representado com a porta 12 na posição aberta. A Fig. 3 é uma vista em planta do lado de baixo aparelho 10 da Fig. 1. A Fig. 4 é uma vista em perspectiva, pelo lado de cima, do aparelho 10 da Fig. 1, e com o invólucro 11 e a placa de circuitos 36 removidos por razões de clareza . A Fig. 5 é uma vista em perspectiva explodida, pelo lado de cima, do aparelho 10 da Fig. 1, e com o invólucro 11 removido por razões de clareza. A Fig. 6 é uma vista em perspectiva explodida, pelo lado de cima, da placa de base 31 do aparelho 10 da Fig. 4. A Fig. 7 é uma vista em perspectiva do cartucho de droga 35 do aparelho 10 da Fig. 4. A Fig. 8 é uma vista em perspectiva explodida do cartucho de droga 35 da Fig. 7. A Fig. 9 é uma vista de topo do cartucho de droga 35 6 ΡΕ1732627 da Fig. 7. A Fig. 10 é uma vista em corte e em alçado lateral, do cartucho de droga 35 e da cassete de agulhas 32 da

Fig. 4, tendo o corte sido feito segundo a linha 10-10, vista no sentido das setas e mostrando o conjunto de agulha 174 na posição levantada, pronto a ser usado . A Fig. 11 é uma porção, a escala aumentada, do cartucho de droga 35 e da cassete de agulhas 32 da Fig. 10. A Fig. 12 é uma porção, a escala aumentada, da cassete de agulhas 32 da Fig. 10. A Fig. 13 é uma vista em corte e em alçado lateral, do cartucho de droga 35 e da cassete de agulhas 32 da

Fig. 10 e mostrando o conjunto de agulha 174 pronto a ser usado, na posição descida, assente. A Fig. 14 é uma porção, a escala aumentada, do cartucho de droga 35 e da cassete de agulhas 32 da Fig. 13. A Fig. 15 é uma vista em perspectiva da válvula 87 da Fig. 8. A Fig. 16 é uma vista em planta da válvula 87 da

Fig. 15. A Fig. 17 é uma vista em corte e em alçado lateral, da válvula 87 da Fig. 16, tendo o corte sido feito segundo a linha 17-17, e vista no sentido das setas. A Fig. 18 é uma vista em corte e em alçado lateral, da válvula 87 da Fig. 16, tendo o corte sido feito segundo a linha 18-18, e vista no sentido das setas. A Fig. 19 é uma vista em corte e em alçado lateral, do de droga 35 e da cassete de agulhas 32 da Fig. 4, mos- 7 ΡΕ1732627 trando um conjunto de válvula 92 de acordo com outro modo de realização do presente invento. A Fig. 20 é uma vista em perspectiva do conjunto de transmissão directa 34 do aparelho 10 da Fig. 4. A Fig. 21 é uma vista em perspectiva explodida do conjunto de transmissão directa 34 da Fig. 20. A Fig. 22 é uma vista em perspectiva explodida do conjunto de porca de transmissão 123 do conjunto de transmissão directa 34 da Fig. 21. A Fig. 23 é uma vista em perspectiva, pelo lado de baixo, do conjunto de porca de transmissão 123 da Fig. 21. A Fig. 24 é uma vista de frente da porca de transmissão 123 da Fig. 21. A Fig. 25 é uma vista pelo lado de cima do conjunto de transmissão directa 34 da Fig. 20. A Fig. 26 é uma vista em corte, em alçado lateral e a escala aumentada, do conjunto de transmissão directa 34 da Fig. 25, tendo o corte sido feito segundo a linha 26-26 e vista no sentido das setas. A Fig. 27 é uma vista em perspectiva da cassete de agulhas 32 do aparelho 10 da Fig. 4. A Fig. 28 é uma vista em perspectiva explodida, pelo lado de baixo, da cassete de agulhas 32 da Fig. 27, e representada com apenas um conjunto de agulha 174. A Fig. 29 é uma vista em perspectiva explodida, pelo lado de cima, da cassete de agulhas 32 da Fig. 27, e representada com apenas um conjunto de agulha 174. A Fig. 30 é uma vista em perspectiva explodida de um ΡΕ1732627 conjunto de agulha 174 da cassete de agulhas 32 da Fig. 29. A Fig. 31 é uma vista em perspectiva da cassete de agulhas 32 em contacto com o conjunto de elevador 33 da Fig. 4. A Fig. 32 é uma vista em perspectiva explodida, do conjunto de elevador 33 da Fig. 31. A Fig. 33 é uma vista em perspectiva explodida, do conjunto de elevador 33 da Fig. 31. A Fig. 34 é uma vista em perspectiva dos componentes activos do conjunto de elevador 33 em contacto com a cassete de agulhas 32 na posição levantada, pronta a ser usada. A Fig. 35 é uma vista em planta da cassete de agulhas e do conjunto de elevador da Fig. 34. A Fig. 36 é uma vista em corte e em alçado lateral, da cassete de agulhas e do conjunto de elevador da Fig. 35, tendo o corte sido feito segundo a linha 36-36 e vista no sentido das setas. A Fig. 37 é uma vista em perspectiva da cassete de agulhas e do conjunto de elevador da Fig. 34 e representados na posição descida, de injecção. A Fig. 38 é uma vista em planta da cassete de agulhas e do conjunto de elevador da Fig. 37. A Fig. 39 é uma vista em corte e em alçado lateral, da cassete de agulhas e do conjunto de elevador da Fig. 38, tendo o corte sido feito segundo a linha 39-39 e vista no sentido das setas. A Fig. 40 é uma vista em perspectiva da cassete de 9 ΡΕ1732627 agulhas e do conjunto de elevador da Fig. 34 e representados na posição de retracção de injecção. A Fig. 41 é uma vista em planta da cassete de agulhas e do conjunto de elevador da Fig. 40. A Fig. 42 é uma vista em corte e em alçado lateral, da cassete de agulhas e do conjunto de elevador da Fig. 41, tendo o corte sido feito segundo a linha 42-42 e vista no sentido das setas. A Fig. 43 é uma vista em perspectiva explodida de uma cassete de agulhas de acordo com outro modo de realização do presente invento mostrando uma membrana de protecção estéril 400 própria para proteger o corpo 171 da cassete.

As Figs. 44, 45 e 46 são vistas em perspectiva, pelo lado de baixo, do mecanismo de elevação 33 das Figs. 34, 37 e 40, respectivamente. A Fig. 47 é uma vista em planta, pelo lado de cima, de um aparelho próprio para fornecer um liquido farmacêutico a um paciente, de acordo com outro modo de realização do presente invento. A Fig. 48 é uma vista em perspectiva do aparelho da Fig. 47, com a gaveta da cassete de agulhas separada do resto do aparelho, e com uma cassete de agulhas representada na condição em que se acha antes de se proceder à sua inserção na gaveta. A Fig. 49 é uma vista em planta do lado de baixo do aparelho da Fig. 47, em que a porta de acesso do invólucro foi deslocada de forma deslizante para a posição aberta, a fim deixar em exposição a bateria e o cartu- 10 ΡΕ1732627 cho de droga. A Fig. 50 é uma vista em perspectiva, pelo lado de cima, de uma cassete de agulhas 32 do aparelho da Fig. 47 removida do resto desse aparelho. A Fig. 51 é uma vista em perspectiva explodida, pelo lado de cima, da cassete de agulhas da Fig. 50, em que se acha representado apenas um único conjunto de agulha da quantidade normal de conjuntos de agulha. A Fig. 52 é uma vista em perspectiva, pelo lado de baixo, dos componentes da cassete representada na Fig. 51 • A Fig. 53 é uma vista dos componentes da Fig. 51 numa fase intermédia da sua montagem para formar a cassete de agulhas. A Fig. 54 é uma vista em corte da cassete de agulhas, tendo o corte sido conceptualmente feito segundo a linha 54-54 da Fig. 50, em que um dos conjuntos de agulha é representado num estado mergulhado e em contacto com um cartucho de droga e um conjunto de elevador representados por linhas invisíveis. A Fig. 55 é uma vista em perspectiva, pelo lado de baixo, de um conjunto de elevador do aparelho da Fig. 47 representado na condição de removido do resto desse aparelho. A Fig. 56 é outra vista em perspectiva, pelo lado de baixo, de um conjunto de elevador da Fig. 55, tendo esta vista sido feita segundo um ângulo diferente do da Fig. 55. A Fig. 57 é outra vista em perspectiva, pelo lado de 11 ΡΕ1732627 baixo, de um conjunto de elevador da Fig. 55, tendo esta vista sido feita segundo um ângulo diferente dos das Figs. 55 e 56. A Fig. 58 é uma vista quase em planta do lado de baixo do conjunto de elevador da Fig. 55. A Fig. 59 é uma vista em perspectiva, pelo lado da frente, de um cartucho de droga do aparelho da Fig. 47 removido do resto desse aparelho. A Fig. 60 é uma vista em perspectiva, pelo lado de trás, do cartucho de droga da Fig. 59. A Fig. 61 é uma vista em perspectiva explodida, pelo lado da frente, do cartucho de droga da Fig. 59. A Fig. 62 é uma vista em perspectiva explodida, pelo lado de trás, do cartucho de droga da Fig. 59. A Fig. 63 é uma vista em corte, tendo o corte sido feito segundo a linha 63-63 da Fig. 60. A Fig. 64 é uma vista esquemática, parcial e em perspectiva do êmbolo de um cartucho de droga e do carro de um conjunto de transmissão antes de entrarem em contacto um com o outro. A Fig. 65 é uma vista esquemática, parcial e em perspectiva do êmbolo do cartucho de droga e do carro do conjunto de transmissão da Fig. 64 depois de engatarem um no outro. A Fig. 66 é uma vista em perspectiva e em corte de um carrossel alternativo com uma cobertura de protecção da cassete de agulhas que mantém e esterilidade das agulhas. A Fig. 67 é uma vista de frente de um cartucho de dro- 12 ΡΕ1732627 ga equipado com um adaptador de enchimento. A Fig. 68 é uma vista em perspectiva de um aparelho do presente invento carregado com o cartucho de droga da Fig. 67 equipado com um adaptador de enchimento.

Descrição Pormenorizada do Invento

Com o objectivo de promover a compreensão dos princípios do invento, irá agora ser feita referência aos modos de realização ilustrados nos desenhos e irá ser utilizada linguagem específica para descrever os mesmos.

Fazendo agora referência às Figs. 1-3, vemos que nelas se acha representado um aparelho 10 próprio para fornecer um líquido farmacêutico a um paciente, de acordo com um modo de realização do presente invento. O aparelho 10 é concebido principalmente para o fornecimento de insulina, e por conseguinte a descrição dos seus vários componentes e do seu modo de funcionamento irá ser feita com referência à insulina. No entanto é fácil de perceber que o presente invento contempla a utilização com substancialmente qualquer líquido farmacêutico desejado. O aparelho 10 inclui um invólucro exterior 11 com uma porta 12 que se acha situada no lado de cima do invólucro e que pode ser deslocada de forma deslizante, no sentido de cima para baixo, para uma posição aberta (Fig. 2) na qual vai deixar em exposição um painel de controlo 13. O invólucro exterior 11 inclui um meio invólucro superior 14 e um meio invólucro inferior 15 que se acham ligados um ao outro de forma articulada ao 13 ΡΕ1732627 longo de um bordo, a fim de permitir que o invólucro 11 possa ser aberto de maneira semelhante a um livro. Um apropriado dispositivo de retenção ou um mecanismo semelhante (não representado) faz com que os dois meios invólucros 14 e 15 se vão manter unidos um ao outro. Mediante a abertura do invólucro 11, o utilizador pode trocar as baterias, a cassete de agulhas ou o cartucho de droga, como será descrito a seguir. No caso do presente modo de realização, o painel de controlo 13 inclui uma zona de visualização 16, uma tecla 17 de introdução de dados e um botão de activação 18. A zona de visualização 16 inclui um indicador 20 da fase de dosagem, um indicador 21 da unidade de dosagem, um indicador de nivel 22 do reservatório de droga, um indicador 23 da quantidade restante de agulhas e um indicador 24 da carga da baterias. A zona de visualização 16 pode compreender qualquer dispositivo de visualização apropriado que seja capaz de visualizar diversa informação de saída. O indicador 20 da fase de dosagem é configurado para iluminar um de três algarismos: 1, 2 e 3 próprios para indicar qual das três dosagens pré-programadas irá ser administrada a seguir. Na Fig. 2 está iluminado o algarismo de dosagem 1, o que poderá corresponder a uma primeira dose do dia ou à dose própria para ser administrada à hora do pequeno-almoço, enquanto que os algarismos de dosagem 2 e 3 poderão corresponder à segunda e à terceira dosagens tais como as doses próprias para serem administradas à hora do almoço e do jantar. São contempladas configurações alternativas, tais como, e sem limitação, mais ou menos do que três fases de dose, ou a visualização de uma ou mais indicações de 14 ΡΕ1732627 horas de refeição, uma indicação separada de refeição ligeira, uma indicação de tempo, uma indicação de data e/ou uma indicação de ícone variável. Uma descrição mais pormenorizada dos elementos do painel de controlo 13 e do uso do painel de controlo 13 irá aqui ser feita a seguir. É considerada a possibilidade de existirem modos de realização alternativos em que o painel de controlo 13 é configurado segundo qualquer uma de uma ampla variedade de diferentes maneiras próprias para dotar o utilizador com informação operacional e controlo sobre a administração de droga. Por exemplo e sem qualquer limitação, é considerada a possibilidade de o aparelho 10 incluir programação e um apropriado portal de ligação próprio para ser ligado a um computador externo para permitir que o utilizador possa fazer uma sincronização "hot-sync" com esse computador para descarregar dados operacionais do aparelho (história de utilização, nível actual de droga, nível de carga das baterias, etc.) e para carregar nova programação. Essa nova programação pode incluir, por exemplo, uma alteração no nível de dosagem que foi recebida por parte do médico do paciente. Também é considerada a possibilidade de o aparelho 10 incluir capacidade de comunicação sem fios para permitir a ligação directa sem fios ao computador do utilizador ou ao computador do médico ou da farmácia do utilizador para descarregar e descarregar essa informação. O lado de baixo 27 do aparelho 10 inclui um portal 28 e uma abertura de injecção 29. O portal 28 pode ser coberto com um material transparente, como por exemplo 15 ΡΕ1732627 plástico ou vidro, para permitir que o utilizador possa ver o medicamento. Num modo de realização, é previsto que o portal 28 seja feito num material que absorva a radiação UV para proteqer a droga contra a decomposição. Noutro modo de realização, o portal 28 pode compreender uma porta opaca que pode ser aberta (por exemplo de uma maneira deslizante) para permitir que o cartucho de droga não opaco e o respec-tivo conteúdo possam ser vistos.

Fazendo agora referência às Figs. 4-6, vemos que, além do invólucro exterior 11 (que foi removido para análise dos componentes interiores), o aparelho 10 inclui geralmente uma placa de base 31, uma cassete de agulhas 32, um conjunto de elevador 33, um conjunto de transmissão directa 34, um cartucho de droga 35 e uma placa de circuitos 36. A placa de circuitos 36 inclui não apenas o painel de controlo 13, mas também apropriados circuitos integrados, memória, ligações, etc., de computador para aceitar programação; receber, armazenar e processar dados provenientes de vários sensores e do painel de controlo; descarregar instruções para os motores; descarregar informação para o painel de controlo 13 (como desejado para várias configurações do painel de controlo 13); e, proporcionar comunicação e controlo interactivo com o exterior (isto é, por parte de um programador ou de um utilizador). É considerada a possibilidade de todo esse sistema de circuitos, de componentes e de ligações de computador ser montado no lado de baixo da placa de circuitos 36. É considerada a possibilidade de existirem modos de realização alternativos em que todo esse 16 ΡΕ1732627 sistema de circuitos, de componentes e de ligações de computador é instalado em qualquer dispositivo apropriado, tal como, e sem limitação, numa placa de circuitos impressos ou de circuitos impressos flexíveis (flex circuits), que poderia ser montada no lado de baixo do painel 36 ou em qualquer espaço existente no interior do invólucro exterior 11 onde isso seja permitido. É considerada a possibilidade de vários dos elementos aqui descritos, que recebem ou produzem informação ou instruções, incluírem ligações apropriadas, apesar de essas ligações poderem não ser expressamente representadas ou analisadas. A placa de base 31 inclui uma abertura central 39 dimensionada de maneira a permitir que através dela possa ser inserido um cartucho de droga 35 que irá ficar alojado no interior do seu compartimento (que é definido pelos outros componentes circundantes que são acondicionados de uma maneira justa e precisa no interior do invólucro exterior 11). A abertura 39 estende-se para diante o suficiente (em 40) para permitir que a cânula de uma agulha possa passar através dela, conforme irá aqui ser oportunamente descrito. Ligado na sua extremidade traseira, a placa de base 31 inclui um porta-baterias 41 com baterias 42 próprias para fornecer energia ao aparelho 10. Em modos de realização alternativos é considerada a possibilidade de ser utilizada qualquer fonte de fornecimento de energia adequada incluindo, mas não limitada a, baterias recarregáveis ou pilhas eléctricas. A estrutura 43 de suporte do cartucho também se acha ligada à placa de base 31, quando necessá- 17 ΡΕ1732627 rio, a fim de fazer com que o cartucho de droga 35 vá ficar adequadamente assente. Uma patilha de fixação 44 acha-se montada de forma pivotante na placa de base 31 por meio de um pino de fixação 45, a fim de permitir que a patilha de fixação 44 possa pivotar entre uma posição aberta (Fig. 5) e uma posição fechada (não representada), rodada 90 graus em relação à posição aberta, na qual irá encostar firmemente contra o lado de baixo de um cartucho de droga 35, a fim de fazer com que este último vá ficar apertada e firmemente assente no seu compartimento no interior do aparelho 10. No porta-baterias 41, numa posição relativa à abertura 39, é montado um interruptor de fim de curso 46 de detecção da presença de cartucho próprio para indicar à placa de circuitos 36 se no aparelho 10 se acha ou não colocado um cartucho de droga 35. Uma porta de cassete 48 é montada por meio de um pino de porta 49, a fim de ir assentar de forma pivotante no interior da abertura 50 de acesso às cassetes, que é definida na extremidade dianteira da placa de base 31. A porta 48 pivota entre a sua posição fechada (Fig. 5) e uma posição aberta (não representada) que permite que uma cassete de agulhas 32 possa ser inserida através da abertura de acesso 50 e colocada no interior do seu compartimento (que, à semelhança do que acontece no caso do cartucho de droga 35, é definido pelos outros componentes circundantes que são acondicionados de uma maneira justa e precisa no interior do invólucro exterior 11). É considerada a possibilidade de existirem modos de realização alternativos em que o invólucro 11 e os outros componentes do aparelho 10 são estruturados de maneira a permitir que a disposição, e 18 ΡΕ1732627 o acesso a, baterias 42, cassete de agulhas 32 e cartucho de droga 35 possam ser alterados numa série de diferentes maneiras. Por exemplo e sem limitação, uma porta na extremidade traseira do invólucro 11 iria permitir que as baterias 42 pudessem ser inseridas e extraídas segundo uma direcção axial.

Fazendo referência às Figs. 4 e 7-13, vemos que o cartucho de droga 35 inclui geralmente um invólucro de cartucho 53, um êmbolo 54, uma tampa 55 da cabeça e uma tampa 56 da base. 0 invólucro 53 é geralmente um tubo cilíndrico, uma porção do qual foi removida por meio de corte a fim de definir uma janela de corrediça 57 que se desenvolve ao longo de um ângulo de cerca de 100°. Deste modo, a janela 57 é definida por bordos rectilíneos opostos 61 e 62 e por um bordo de ligação dianteiro 63. O êmbolo 54 é dimensionado e configurado de maneira a poder ser recebido no interior do invólucro 53 e aí poder realizar um movimento telescópico. Um par de vedantes 64 assenta no interior de umas ranhuras 65, a fim de proporcionar uma vedação estanque aos fluidos entre o êmbolo 54 e o invólucro 53. Na sua extremidade traseira, uma flange de guiamento 67 estende-se radialmente no sentido de dentro para fora, indo a flange 67 definir um par de entalhes 68 e 69 que vão ficar alinhados com os bordos opostos 61 e 62 da janela de corrediça 57 para guiar o êmbolo 54 ao longo de uma trajectória rectilí-nea, não rotativa, no interior do invólucro 53. O limite mais avançado do curso do êmbolo 54 é definido quando e se a face dianteira 71 do êmbolo 54 contacta com a face termi- 19 ΡΕ1732627 nal interior 72 da tampa 55 da cabeça. 0 êmbolo 54 ainda define um recesso de guiamento arqueado 70 situado imediatamente adiante da flange de guiamento 67, como representado. Depois do êmbolo 54 ter sido firmemente recebido no interior do invólucro 53, a tampa terminal traseira 56 é colocada de maneira apertada na extremidade traseira do invólucro 53, como representado. A tampa 55 da cabeça tem uma abertura central 73 dimensionada para receber de forma apertada o invólucro 53, como representado. O invólucro 53 fica firmemente ligado à tampa 55 da cabeça. Em alternativa, a tampa 55 da cabeça e o invólucro 53 podem ser formados sob a forma de um única unidade homogénea. 0 invólucro 53, a tampa 55 da cabeça e o êmbolo 54 vão no seu conjunto definir a câmara de droga 74. A tampa 55 da cabeça inclui um par de abas verticais 75 e 76 que no seu conjunto definem um canal exterior 77 que é configurado para nele ir assentar um arco 78 do conjunto de transmissão directa 34 cuja forma é complementar da do canal exterior 77. A superfície inferior 79 da tampa 55 da cabeça é plana e assenta contra o meio invólucro inferior 15 do invólucro exterior 11 quando se procede à montagem dos componentes do conjunto. A tampa 55 da cabeça também inclui um apoio de válvula 82 que se estende no sentido de trás para a frente. O apoio 82 inclui um furo 83 dotado de ressaltos circunfe-renciais 84 e 85. Uma válvula bidireccional 87 assenta no interior do ressalto interior 84, e um anel de retenção 88 20 ΡΕ1732627 no interior do ressalto exterior superior 85 para reter de uma maneira segura a válvula 87 no seu ressalto 84. O apoio 82 define ainda uma passagem 89 que se estende entre o furo 83 e a câmara de droga 74. Como se acha representado nas Figs. 15-18, e como irá aqui ser descrito de uma maneira mais pormenorizada, a válvula bidireccional 87 é concebida de maneira a permitir que haja fluxo num sentido (o sentido de "enchimento" 90, para o interior da câmara de droga 74) sob baixa pressão (por exemplo, 1 psi), a impedir que haja fluxo no sentido oposto (o sentido de "esvaziamento" 91, para fora da câmara de droga 74) até uma pressão de transição (por exemplo, 30 psi) e a permitir que haja fluxo no sentido de esvaziamento 91 desde que nesse sentido seja ultrapassada a pressão de transição. Portanto, o fluxo de droga no sentido de dentro para fora da câmara 74 só ocorre quando se faz avançar o êmbolo 54 (da direita para a esquerda na Fig. 10) com força suficiente para fazer com que a pressão de fluido no interior da câmara 74 ultrapasse a pressão de transição. Num modo de realização, a pressão de transição tem um valor compreendido entre cerca e 25 psi e 30 psi, apesar deste valor poder ser ajustado como se desejar para optimizar o funcionamento do aparelho 10. Num modo de realização, o contacto de uma abertura de enchimento com a parte de cima da válvula 87 e a deformação desta parte de cima da válvula em consequência desse contacto irá fazer diminuir o valor da pressão de transição necessária para permitir que haja fluxo no sentido de dentro para fora. Portanto, uma pressão de transição sem deformação da parte de cima da válvula 87 pode ser de 45 psi, mas com 21 ΡΕ1732627 pressão de contacto por parte de uma abertura de enchimento, e eventual deformação da parte de cima da válvula, essa pressão de transição pode descer para 25 psi. Em modos de realização alternativos do apoio 82 é considerada a possibilidade de ser utilizado um septo ou uma estrutura semelhante em vez da válvula 87, em que o acesso à droga que se acha contida no interior da câmara 74 é feito por meio de uma agulha que perfura o septo. Por exemplo e sem limitação, com referência à Fig. 19, vemos que nela se acha representado um conjunto de válvula 92 próprio para completar o caminho de passagem de fluido entre o conjunto de agulha 174 e a câmara de droga 74 de acordo com um modo de realização alternativo do presente invento. Como aqui descrito, o conjunto de válvula 92 inclui um bloco de válvula 395 com pares de septo e agulha para substituir o sistema de válvula bidireccional 87 da Fig. 10.

Fazendo referência às Figs. 5 e 20-26, vemos que nelas se acha representado o conjunto de transmissão direc-ta 34 próprio para fazer avançar o êmbolo 54 no interior do seu invólucro 53. O conjunto de transmissão directa 34 inclui geralmente um conjunto de armação 95, um conjunto de motor 96 e um conjunto de transmissão de parafuso sem fim 97. O conjunto de armação 95 inclui um elemento de armação dianteiro 98, um elemento de armação traseiro 99, uma lâmina de sensor 100 e uma haste de guiamento 101. O elemento de armação dianteiro 98 define o arco 78 que vai assentar na tampa 55 da cabeça do cartucho de droga 35. O elemento de armação dianteiro 98 também define uns furos 102 e 103 22 ΡΕ1732627 próprios para receberem as extremidades dianteiras do conjunto de motor 96 e do conjunto de transmissão de parafuso sem fim 97, respectivamente. A extremidade dianteira do conjunto de motor 96 é posicionada no interior do furo 102 e é nele fixada através de uns meios apropriados, como por exemplo um parafuso de fixação 94. O elemento de armação dianteiro 98 também inclui um braço de limitação de curso 104 nele fixado por meio de um parafuso 105, e o braço de limitação de curso 104 inclui um sensor de limitação de curso dianteiro 106 que vai enviar um sinal quando é contactado pela porca de transmissão do conjunto de transmissão de parafuso sem fim 97, como aqui descrito. A extremidade traseira do conjunto de motor 96 vai assentar num arco 108 definido pelo elemento de armação traseiro 99 e vai ai ficar firmemente apertada entre o elemento de armação traseiro 99 e a placa de base 31. O elemento de armação traseiro 99 inclui um sensor de limitação de curso traseiro 109 que vai enviar um sinal quando é contactado pela porca de transmissão 107, como aqui descrito. O conjunto de motor 96 inclui um motor 110, uma cabeça de engrenagens 111 e um codificador 112, todos ligados entre si sob a forma de uma única unidade. A partir do conjunto de motor 96 estende-se um cabo de fita 114 que se vai ligar às baterias 42 para fornecer energia e que se vai ligar à placa de circuitos 36 para fornecer e receber informação e instruções de funcionamento. Adiante do elemento de armação dianteiro 98 acha-se situada uma roda dentada 115a que se acha ligada ao veio de saída 116 do conjunto de motor 96. A roda dentada 115a vai engrenar numa roda dentada 115b que se acha ligada ao 23 ΡΕ1732627 apoio dianteiro 120 para transmitir movimento ao conjunto de transmissão de parafuso sem fim 97. A haste de guiamento 101 estende-se através dos furos 117 e 118 existentes nos elementos de armação dianteiro e traseiro, respectivamente. O conjunto de transmissão de parafuso sem fim 97 inclui um veio roscado 119, um apoio dianteiro 120, um apoio traseiro 121, um adaptador 122 e um conjunto de porca de transmissão 123. (No caso do presente modo de realização, o adaptador 122 é usado apenas para fazer com que o apoio 121 vá ficar correctamente montado no elemento de armação traseiro 99. No caso de modos de realização alternativos, o apoio 121 é realizado com dimensões e forma próprias para se ajustar de forma correcta ao elemento de armação traseiro 99 sem que para isso seja necessário usar um adaptador 122) . O conjunto de porca de transmissão 123 (Figs. 21-23) inclui geralmente a porca de transmissão 107, uma flange de porca 127 e um condutor de detecção 128. A porca de transmissão 107 inclui um cubo central 129 e uma placa de apoio 130. O cubo central 129 tem uma furação central 132, roscada internamente, e portanto a porca de transmissão 107 vai ser recebida de forma roscada no veio roscado 119, a fim de se deslocar com um movimento axial ao longo deste veio roscado quando se faz rodar o veio 119. A placa de apoio 130 estende-se lateralmente a partir do eixo do cubo 129 e define numa das suas extremidades um rasgo 133 que desemboca no exterior. No seu lado dianteiro 135, a placa de apoio 130 define uma ranhura arqueada 136, e no lado do cubo 129 oposto àquele onde se acha situada esta 24 ΡΕ1732627 ranhura acha-se formado um furo 137. A flange de porca 127 inclui uma manga 140 e um braço 141 que se estende radialmente a partir desta última. A extremidade exterior do braço 141 define uma alheta arredondada 142 que é configurada e dimensionada de maneira a penetrar no interior do recesso de guiamento 70 do êmbolo 54 indo assim engatar neste último. A manga 140 define um furo central 143 que é dimensionado de maneira a receber coaxialmente o cubo central 129 e a permitir que a flange de porca 127 possa rodar livremente em torno do cubo central 129. No entanto, a rotação da flange de porca 127 em relação à porca de transmissão 107 é limitada a cerca de 40°, por meio de um pino 144 que se estende no sentido da frente para trás a partir do braço 141 e cuja extremidade exterior corre no interior da ranhura 136 da porca de transmissão 107. A flange de porca 127 é mantida em posição sobre o cubo central 129 por meio de um anel de retenção 145 que é recebido numa ranhura circunferencial 146 definida na extremidade dianteira do cubo 129. Uma mola helicoidal (não representada) circunda a manga 140, indo as extremidades dessa mola encaixar nos furos 147 e 148 da flange de porca 127 e da porca de transmissão 107, respectivamen-te, e sendo essa mola própria para solicitar a flange de porca 127 de maneira a fazer com que esta tenha tendência a deslocar-se sempre para a sua extremidade limite no sentido contrário ao movimento dos ponteiros do relógio (tal como visto na Fig. 23) em relação à porca de transmissão 107. A flange de porca 127 pode então rodar cerca de 40° (no sen- 25 ΡΕ1732627 tido do movimento dos ponteiros do relógio na Fig. 13, no sentido contrário ao movimento dos ponteiros do relógio ou de baixo para cima tal como visto na Fig. 21), mas é solicitada de maneira a fazer com que tenha tendência a deslocar-se sempre para a sua posição inferior, tal como visto na Fig. 21. 0 condutor de detecção 128 é um elemento condutor metálico com uma base 149 que é fixada à parte de cima da flange de porca 127 por meio de parafusos 150. A partir da base 149 estende-se no sentido de baixo para cima um par de braços de contacto 151 e 152 que são espaçados e dimensionados de maneira a irem entrar em contacto com, e completar, um circuito dotado de faixas de contacto 153 e 154 que são fixadas ao lado de baixo da lâmina de sensor 100 e que se acham electronicamente ligadas (por exemplo por meio de fios, não representados) à placa de circuitos 36. A rotação da flange de porca 127 no sentido de baixo para cima, que irá fazer com que os braços de contacto 151 e 152 vão entrar em contacto com as faixas de contacto 153 e 154, dá sinal à placa de circuitos 36 que a flange de porca 127 se acha na posição inferior e, como será descrito a seguir, que acabou de ser inserido um novo cartucho de droga. É considerada a possibilidade de existirem modos de realização alternativos em que a posição angular da flange de porca 127 é detectada por meio de qualquer outra estrutura adequada, tal como, e sem limitação, um codificador rotativo, um sensor óptico ou qualquer espécie de elementos de detecção de natureza mecânica. Em funcionamento, quando 26 ΡΕ1732627 detecta que foi inserido um cartucho de droga 35, quer esse cartucho se encontre ou não completamente cheio, o aparelho 10 vai activar o conjunto de transmissão directa 34 de maneira a que este vá entrar em contacto com esse cartucho 35, ou melhor, com o êmbolo 55 do cartucho 35 inserido, independentemente da sua posição, a fim de que este fique pronto para proceder imediatamente à injecção de fornecimento de droga. Mais especificamente, se o cartucho 35 for removido do aparelho 10, os sinais (ou a ausência de sinais) provenientes do interruptor de fim de curso 46 de detecção da presença de cartucho (Fig. 6) e do condutor de detecção 128 irão ser interpretados pela placa de circuitos 36 como um evento de ausência de cartucho, e a placa de circuitos 36 dá sinal ao conjunto de motor 96 para fazer rodar o veio roscado 119 (por meio das rodas dentadas 115a e 115b) , que faz avançar a porca de transmissão 123 até a placa de apoio 130 da porca de transmissão 123 ir entrar em contacto com, e fazer disparar, o sensor de limitação de curso 106, em consequência do que o conjunto de motor 96 é mandado parar, e o aparelho 10 vai esperar nesta posição até que seja inserido um cartucho de droga 35. Quando é inserido um cartucho de droga 35, sinais positivos provenientes do interruptor de fim de curso 46 de detecção da presença de cartucho e do condutor de detecção 128 são recebidos e interpretados pela placa de circuitos 36, que activa o conjunto de motor 96 para mover a porca de transmissão 123 para trás, pelo que a alheta 142 da flange de porca arrasta consigo o cartucho de droga 35 até a alheta 142 ir penetrar no interior do recesso de guiamento 70, em 27 ΡΕ1732627 consequência do que o condutor de detecção 128 deixa de ficar em contacto com as faixas de contacto 153 e 154 o suficiente para que a placa de circuitos 36 seja capaz de detectar essa situação e faça parar o conjunto de motor 96. Com um cartucho de droga em posição, a programação do aparelho 10 irá então ordenar a realização de uma verificação de conformidade (se assim tiver sido programado) ou simplesmente actualizar os seus registos internos com a informação de que o aparelho 10 se acha pronto para fornecer a sua droga. No caso de o utilizador necessitar de mais doses (para uma viagem, por exemplo) do que as que se acham presentes neste aparelho 10, as anteriores formas de configuração e de funcionamento permitem que o utilizador possa de uma maneira fácil e rápida remover um cartucho de droga 35 parcialmente usado e inserir um cartucho 35 que esteja cheio ou mais cheio.

Fazendo referência às Figs. 20, 21, 25 e 26, vemos que às extremidades opostas do veio roscado 119 se acham firmemente ligadas umas chumaceiras de bronze 120 e 121 que se vão apoiar de forma rotativa no interior do furo 103 do elemento de armação dianteiro 98 e do furo 158 do elemento de armação traseiro 99, respectivamente. Uma flan-ge 159 situada na parte de trás da chumaceira dianteira 120 vai apoiar-se contra o ressalto 160 criado entre as porções de grande e de pequeno diâmetro do furo 103, o que proporciona um apoio de impulso para o veio 119 quando o conjunto de porca de transmissão 123 se desloca no sentido da frente para trás, isto é, recua. Em contraste com a pequena resis- 28 ΡΕ1732627 tência ao movimento de recuo do conjunto de porca de transmissão 123, o movimento de trás para a frente do conjunto de porca de transmissão 123 acha-se normalmente associado ao movimento de avanço do êmbolo 54 para expelir medicamento a partir do cartucho de droga 35. O apoio de impulso para essa força de valor mais elevado é proporcionado por um apoio de esfera 162 e por um parafuso de fixação 163 que são montados no interior de um furo roscado 164 que se acha em comunicação com o furo 158 no qual se acha montada a chumaceira 121. 0 apoio de esfera 162 vai apoiar-se contra a extremidade traseira do veio roscado 119, e o parafuso de fixação 163, em cuja extremidade dianteira se acha formada uma concavidade esférica própria para receber o apoio de esfera 162, pode ser ajustado de maneira a fixar de forma correcta a posição do veio 119. Apesar de ser designado por conjunto de transmissão "directa", o conjunto 34 pode ter qualquer configuração, directa, indirecta ou qualquer outra, desde que seja capaz de fazer com que a droga contida no interior de um cartucho ou recipiente de droga possa ser expelida para fora desse recipiente e por fim através de uma agulha para dentro do corpo do paciente.

Fazendo agora referência às Figs. 10-14 e 27-30, vemos que a cassete de agulhas 32 inclui geralmente um fundo de invólucro 169, uma bateria de coberturas de protecção 170, um corpo de cassete 171, uma anilha de segurança 172, uma tampa 173 e uma pluralidade de conjuntos de agulha (apenas se acha representado um desses conjuntos pelo número de referência 174). O fundo de invólucro 169 é geralmen- 29 ΡΕ1732627 te circular com uma parede de fundo 177, uma parede cilíndrica 178 que se transforma num ressalto anular 179 e que depois volta novamente a assumir a forma de uma parede cilíndrica superior 180. A partir do centro da parede de fundo 177 estende-se no sentido de baixo para cima uma coluna central 182 que inclui um ressalto 183. Um par de pequenas alhetas 184 e 185 estende-se no sentido de dentro para fora a partir da parede 178, abaixo do ressalto 179. O espaço vazio criado entre as alhetas 184 e 185 é dimensionado de maneira a receber a extremidade anterior do apoio de válvula 82 do cartucho de droga 35. As alhetas 184 e 185 também vão entrar em contacto com outra estrutura (não representada) do aparelho 10 que é configurada de maneira semelhante, a fim de assegurar a inserção e o posicionamento correctos da cassete de agulhas 32 no interior do invólucro 11. Um furo 186, definido na parede de fundo 177, é dimensionado e posicionado (em alinhamento radial com as alhetas 184 e 185) de maneira a permitir que uma agulha se possa estender através dele quando se procede à activação do aparelho 10. De modo semelhante, a parede cilíndrica 178 define um recesso 187 dimensionado e posicionado de maneira a permitir que um conjunto de agulha 174 se possa estender para baixo durante a activação do aparelho 10. Como aqui descrito, o conjunto de agulha 174 é estendido para baixo e a seguir retraído através do furo 186 e do rasgo 187 (depois da injecção ter sido concluída) por intermédio de mecanismos de mola que são postos sob tensão por um único motor. A parede cilíndrica superior 180 também define um recesso 188 dimensionado de maneira a permitir que uma roda 30 ΡΕ1732627 de Genebra, ou roda em forma de cruz de Malta, 191 possa ir entrar em contacto com o bordo exterior do corpo de cassete 171, como aqui descrito. O corpo de cassete 171 é um disco de Genebra em material plástico com uma secção de indexação central 192 e uma secção de rasgos exterior 193. Na secção de rasgos 193 é definida uma pluralidade de rasgos de conjuntos de agulha 194. No caso do presente modo de realização, a cassete de agulhas 171 proporciona uma reserva de agulhas para uma semana, em que o corpo de cassete 171 define vinte e um rasgos de conjuntos de agulha 194, que correspondem a três injecções de insulina por dia, cada uma delas correspondendo a cada uma das três refeições, vezes sete dias por semana. Os rasgos 194 são mutuamente idênticos, têm uma forma oval e estendem-se através do corpo de cassete 171. Os rasgos 194 (e os respectivos conjuntos de agulha 174) podem ter uma qualquer forma desejada, apesar de ser preferível uma forma não redonda, a fim de impedir a rotação do conjunto de agulha 174 no interior do rasgo 194. Além disso, a forma oval maximiza a área para cada conjunto de agulha 174. Isto é, a forma oval corresponde a um sector circular de aproximadamente 17,14°, em forma de cunha, para cada um dos vinte e um rasgos (360°/21 rasgos). Na zona do seu centro, o corpo de cassete 171 define um furo 196 dimensionado de maneira a receber a secção superior 197, de menor diâme- tro, da coluna central 182, pelo que o corpo de cassete 171 vai apoiar-se no ressalto 183 de maneira a poder rodar sobre este mesmo ressalto. A secção 19 7 de menor diâmetro 31 ΡΕ1732627 (Fig. 12) define um recesso plano (designado pelo número de referência 198) que vai coincidir com um furo central 199, de forma complementar, definido numa coluna circular 200 que se estende no sentido de cima para baixo a partir do centro da tampa 173. A tampa 173 é assim recebida na coluna 182 e no fundo de invólucro 169 apenas numa única posição, como representado. Nessa posição, um rasgo radial de êmbolo 202 definido na tampa 173 vai ficar directamente alinhado sobre o furo 186 e o recesso 187 do fundo de invólucro 169. A tampa 173 define um furo central 203, e a coluna 182 define um furo roscado 204. Um apropriado elemento de aperto (não representado), como por exemplo um parafuso, estende-se através dos furos 203 e 204 para ligar firmemente a tampa 173 à coluna 182. Para se ter um máximo de segurança e de fiabilidade, é desejável que a tampa 173 seja ligada ao fundo de invólucro 169 por meio de quaisquer meios apropriados que desencorajem ou impeçam o utilizador de ter acesso ao corpo de cassete 171 ou aos conjuntos de agulha 174 nele alojados. Exemplos desses meios poderão incluir, sem limitação, parafusos com cabeças de formas patenteadas, cola, encaixes rápidos, à pressão e com efeito de mola, e soldadura por meio de ultra-sons. A tampa 173 também define um rasgo arqueado 205 situado próximo do furo central 203. No lado de baixo da tampa 173 e em torno da coluna circular 200 é definida uma série de rampas ligeiramente inclinadas 209 que se estendem radialmente no sentido de dentro para fora. A secção de indexaçao central 192 do corpo de 32 ΡΕ1732627 cassete 171 inclui um par de braços opostos 210, em consola, cada um dos quais apresenta uma farpa 211 que se estende no sentido de baixo para cima a partir da extremidade exterior do próprio braço. Com a cassete de agulhas 32 devidamente instalada e a tampa 173 presa ao fundo de invólucro 169, as farpas 211 vão ficar em contacto com as rampas 209 formadas no lado de baixo da tampa 173 para fazer com que o movimento de rotação do corpo de cassete 171 se possa fazer apenas num sentido - no sentido contrário ao movimento dos ponteiros do relógio, tal como visto na Fig. 29, em relação à tampa 173.

Localizada entre os braços em consola 210 e o furo central 196, a secção de indexação central 192 define uma ranhura 213 de guiamento da anilha de segurança. A ranhura 213 estende-se aproximadamente ao longo de 320° de um círculo. A anilha de segurança 172 é um disco anular, também com um par de braços opostos 214, em consola, cada um dos quais apresenta uma farpa 211 que se estende no sentido de baixo para cima a partir da extremidade exterior do próprio braço. A anilha de segurança 172 também tem um furo central 216 e uma coluna 217 que se estende para o lado de cima e para o lado de baixo da anilha de segurança 172, como representado. Na condição de montada, a anilha de segurança 172 fica situada entre o corpo de cassete 171 e a tampa 173, com a coluna 200 da tampa 173 estendendo-se coaxialmente através do furo 216, e com a coluna 217 da anilha de segurança estendendo-se para baixo, para dentro da ranhura 213 do corpo de cassete 171, e para cima, para den- 33 ΡΕ1732627 tro do rasgo arqueado 205 da tampa 173. Com a tampa 173 assim presa ao fundo de invólucro 169, as farpas 215 vão ficar em contacto com as rampas 209 formadas no lado de baixo da tampa 173 para fazer com que a anilha de segurança 172 vá ser impedida de realizar qualquer movimento de rotação quando o corpo de cassete 171 roda por debaixo dela e quando a coluna 217 se desloca de forma guiada no interior da ranhura 213. Ao longo desta fase, a porção superior da coluna 217 permanece situada numa extremidade (a extremidade limite no sentido do movimento dos ponteiros do relógio) do rasgo arqueado 205, como visto na Fig. 27. Mas quando o corpo de cassete 171 tiver rodado ao longo da maior parte dos seus conjuntos de agulha 174 (por exemplo ao longo dos primeiros dezoito dos vinte e um conjuntos) , a coluna 217 já atingiu a extremidade limite 220 da ranhura 213 no sentido do movimento dos ponteiros do relógio. Qualquer movimento de rotação suplementar do corpo de cassete 171 irá fazer com que a anilha de segurança 172 vá ser obrigada a rodar no sentido contrário ao movimento dos ponteiros do relógio, com o corpo de cassete 171 e contra a resistência que existe entre as farpas 215 e as rampas 209 208. (Chama-se a atenção para o facto de que a configuração dos braços em consola 214 e das farpas 215 impede que a anilha de segurança 172 possa rodar no sentido do movimento dos ponteiros do relógio em relação à tampa 173). É importante que o utilizador saiba quando a sua reserva de agulhas está prestes a esgotar-se. Portanto, quando o corpo de cassete 171 tiver rodado até chegar aos seus últimos conjuntos de agulha 174 (por exemplo, a 19a, a 20a e a 21a agulhas), a 34 ΡΕ1732627 coluna 217 irá mover-se no interior do rasgo arqueado 205 três sucessivas posições no sentido contrário ao movimento dos ponteiros do relógio, passando da posição inicial 221, situada no limite do movimento no sentido do movimento dos ponteiros do relógio, até atingir a posição oposta 222, situada no limite do movimento no sentido contrário ao movimento dos ponteiros do relógio. Neste ponto, o corpo de cassete 171 irá ser fisicamente impedido de realizar qualquer rotação suplementar enquanto a coluna 217 se mantiver na extremidade 222 do rasgo arqueado 205 situada no limite do movimento no sentido contrário ao movimento dos ponteiros do relógio e na extremidade limite 220 da ranhura 213 situada no limite do movimento no sentido do movimento dos ponteiros do relógio.

Como aqui descrito, o corpo de cassete 171 é um disco de Genebra duplo que define quarenta e duas (em vez de vinte e uma) ranhuras de indexação verticais 225 distribuídas de uma maneira uniforme ao longo do bordo circunfe-rencial 226, o que permite que a indexação se faça por meios incrementos. Isto é, existem vinte e um rasgos 194 de conjuntos de agulha, o que dá cerca de 17,14° para cada rasgo 194 (360°/21). Portanto, cada índice inteiro do corpo de cassete 171 é de cerca de 17,14°. Como aqui descrito, o conjunto de disco de Genebra duplo aqui utilizado permite a realização de meios índices fazendo com que no disco de Genebra 293 vá engrenar apenas um pino (Fig. 33). Quando o aparelho 10 se acha em repouso entre injecções, e depois de ter sido usado o último conjunto de agulha, o corpo de cas- 35 ΡΕ1732627 sete 171 é automaticamente indexado para a "posição de segurança" da cassete de agulhas, que é um meio-índice mais para a frente de uma posição de conjunto de agulha pronto a ser usado. Na posição de segurança de índice de agulha, a porção do corpo de cassete 171 que é posta em exposição, através do rasgo radial de êmbolo 202, é a região ou "plataforma" 228 entre dois rasgos 194 de conjuntos de agulha, em vez de directamente sobre um rasgo 194. O dimensionamento e o posicionamento da ranhura 213 e do rasgo 205 são especificamente dimensionados e configurados para criar a posição de segurança. Com cada conjunto de agulha 174 estando assim meia distância de avanço para lá do alinhamento com as aberturas superior e inferior 202 e 186, a cassete de agulhas 32 pode ser removida do aparelho 10 sem que haja a preocupação de uma agulha poder ir entrar em contacto com a válvula de fluxo 87 e danificar essa mesma válvula ou entrar em contacto com o utilizador. Um utilizador que vá fazer uma viagem de quatro dias (necessitando de 4x3, ou doze injecções), por exemplo, pode constar que só dispõe de cinco agulhas restantes não usadas. Com a cassete de agulhas 32 estando sempre na posição de segurança durante a posição de repouso do aparelho 10, esse utilizador pode substituir em segurança a cassete de agulhas 32 quase vazia por uma outra que se ache cheia ou que tenha pelo menos doze agulhas restantes não usadas. Outra consequência desse posicionamento automático na posição de segurança é a que consiste no facto de que as cassetes de agulhas 32 constituem unidades de descarte fechadas e não necessitam de nenhum recipiente adicional para encerrar de maneira 36 ΡΕ1732627 segura as agulhas usadas - elas acham-se sempre encerradas num invólucro fechado de uma maneira segura e pronto para poder ser descartado.

Fazendo referência às Figs. 10, 11, 14 e 30, vemos que o conjunto de agulha 174 inclui um cubo de agulha 230, uma tampa de agulha 231 e uma cânula de agulha 232. A partir de extremidades opostas do seu corpo principal, o cubo 230 tem uma coluna 233 que se estende no sentido de cima para baixo e uma sonda de válvula 234 que se estende no sentido de cima para baixo. Um orifício de passagem vertical 237 estende-se através de toda a coluna 233 e um orifício de passagem vertical 238 estende-se através de toda a sonda de válvula 234. A cânula de agulha 232 é fixada no orifício de passagem 237 de maneira a estender-se no sentido de cima para baixo a partir deste orifício de passagem, como representado. É proporcionada a existência de um reservatório de cola 239 para receber a substância adesiva própria para fixar a cânula 232 ao cubo 230. Quando o aparelho se acha na posição de pronto a ser usado, o conjunto de agulha 174 acha-se totalmente situado na sua posição elevada no interior corpo de cassete 171, e a cânula 232 estende-se no sentido de cima para baixo até um ponto situado imediatamente acima do furo 186. O furo 186 é de preferência suficientemente grande para permitir que a cânula 232 possa passar facilmente através dele, mas não é suficientemente grande para que uma pessoa possa enfiar um dedo no interior desse mesmo furo de maneira a picar o dedo na agulha situada no interior desse mesmo furo. 37 ΡΕ1732627 A sonda de válvula 234 é concebida de maneira a apresentar uma forma, tal como representada na figura, em que a sua face inferior 240 é lisa e plana e é configurada de maneira a que a sua passagem 238 vá ficar alinhada com a fenda 241 da válvula 87. Quando o conjunto de agulha 174 é obrigado a sair da sua posição elevada, pronto a ser usado (Figs. 10 e 11), e a passar para a sua posição descida, assente, (Figs. 13 e 14), a sonda de válvula 234 vai entrar em contacto com a válvula 87 sob uma pressão suficiente (por exemplo, cerca de 25 psi) para fazer com que a válvula 87 se vá deformar suficientemente para provocar uma separação na zona da sua fenda central 241 e para formar uma vedação com a válvula. O fluido proveniente da câmara de droga 74 vai poder fluir livremente no sentido de descarga 91 através da fenda 241 e para o interior da passagem 238. A válvula 87 pode ser feita numa variedade de formas próprias para levar a cabo esta acção, sendo a válvula 87 das Figs. 15-18 uma válvula de uma construção preferida. A válvula 87 é feita de qualquer material adequado para uma válvula auto-vedante como aqui descrita. O fundo da tampa de agulha 231 tem uma forma complementar à da parte de cima do cubo de agulha 230, de maneira que o cubo 230 e a tampa 231 podem ser ligados de forma fixa um ao outro na configuração representada na Fig. 11, com excepção do facto de que no fundo da tampa 231 se acha definido um pequeno canal lateral 242. Quando o cubo 230 e a tampa 231 são encaixados um no outro como representado, o cubo 230 e a tampa 231 fazem com que o 38 ΡΕ1732627 canal 242 se vá transformar numa passagem estanque a fluidos que se estende entre as passagens verticais 237 e 238, que vai desse modo completar o caminho de passagem de fluido que se desenvolve a partir da válvula 87, que passa através da passagem 238, do canal 242 e da passagem 237 e que termina no interior da cânula 232. Na sua parte de cima, a tampa de agulha 231 inclui um elemento saliente 234, em forma de "T", com uma forma própria para engatar no conjunto de elevador 33.

Fazendo referência às Figs. 11, 14, 28 e 29, vemos que a bateria de coberturas de protecção 170 é constituída por um anel de silicone, formado de uma maneira homogénea, dotado de vinte e uma coberturas de protecção 246, verticais, cada uma delas em forma de funil invertido. Cada uma das coberturas de protecção 246 é afunilada e tem uma parte superior que vai encaixar de forma justa na coluna 233 do cubo de agulha, a fim de se mover solidariamente com a referida coluna do cubo de agulha. A extremidade inferior de cada uma das coberturas de protecção vai ligar-se à base 248, de forma anelar, da bateria de coberturas de protecção por meio de uma secção 247, mais flexível, em forma de membrana. A bateria de coberturas de protecção 170 vai proteger cada cânula de agulha 232 antes e depois de esta ser utilizada. Além disso, um disco de vedação 252, feito de papel ou de qualquer outro material semelhante, é fixado por meio de uma substância adesiva ao fundo da bateria de coberturas de protecção 170 para fornecer uma protecção suplementar contra agentes contaminantes, impedindo 39 ΡΕ1732627 a entrada desses eventuais contaminantes para o interior de cada uma das coberturas de protecção 246 e, o que é ainda mais importante, para o interior da respectiva cânula 232. Em uso, quando a bateria de coberturas de protecção 170 é empurrada para baixo, a cânula 232 irá facilmente perfurar o disco de vedação 252 (Fig. 14) e irá passar através do furo 186 existente na parede de fundo 177 da cassete de agulhas. É considerada a possibilidade de existirem modos de realização alternativos em que, em vez da bateria de coberturas de protecção 170, é utilizada uma membrana de vedação estéril, muito semelhante a um disco de vedação 252 enformado, que é configurada de maneira a envolver o lado de baixo, aberto, do corpo de cassete 171. Na Fig. 43 acha-se representado um exemplo de uma membrana desse tipo. A membrana 400 trem basicamente a forma do fundo de invólucro 402 e é fixada por aderência ao lado de baixo, aberto, do corpo de cassete 171 por meio de um processo conhecido. A membrana 400 deverá ser feita a partir de qualquer material apropriado tal como uma película ou uma folha estéril de polímero Tyvek.

Fazendo referência às Figs. 5, 31-33 e 36, vemos que o conjunto de mecanismo de elevação 33 se acha representado em relação à cassete de agulhas 32. Em funcionamento, o conjunto de elevador 33 funciona de maneira a fazer rodar o corpo de cassete 171 da cassete de agulhas 32 cheia com agulhas, empurrar para baixo um conjunto de agulha 174 40 ΡΕ1732627 a fim de efectuar a desejada injecção e a extrair esse conjunto de agulha 174 de dentro do corpo do utilizador a fim de completar o ciclo de injecção. Falando de uma maneira geral, o conjunto de elevador 33 compreende um conjunto de armação 261, um corpo de elevador 262, um conjunto de força motriz 263, um conjunto de cubo 264, um conjunto de balanceiro 265, um conjunto de disparador 266 e um conjunto de sensores 267. O conjunto de armação 261 inclui uma placa superior 269 e uma pluralidade de pernas 270. Uns apropriados elementos de aperto tais como parafusos (não representados) estendem-se através de uns furos 271 para ligar a placa superior 269 às pernas 270, e as pernas 270 acham-se ligadas de maneira semelhante à placa de base 31. A placa superior 269 irá desse modo ficar apoiada a uma certa distância acima da placa de base 31. A placa superior 269 define um recesso 274 com um certo perfil, que vai desembocar num furo de êmbolo 275 e que portanto vai ficar em comunicação com esse mesmo furo de êmbolo que se estende através da placa superior 269 atravessando-a de lado a lado. 0 recesso 274 e o furo de êmbolo 275 têm dimensões e formas próprias para receber o braço de elevador 329 do elevador 317. A placa superior 269 ainda inclui um furo de sensor 276 e uns recessos de montagem 277 e 278. O corpo de elevador 262 é montado na placa de base 31 ligeiramente atrás da placa superior 269. O corpo de elevador 262 define um canal central 280 próprio para receber e suportar conjunto de força motriz 263 e inclui uma consola de apoio 281 que se estende no sentido de trás 41 ΡΕ1732627 para a frente e que define um furo de fuso 282. 0 conjunto de força motriz 263 inclui um motor 285, uma cabeça de engrenagem 286 e um carreto angular 287 com dentes de engrenagem cónica 288. 0 motor 285 e a cabeça de engrenagem 286 são retidos no interior do corpo de elevador 262 por meio de quaisquer meios apropriados tais como parafusos de fixação (não representados). 0 conjunto de cubo 264 é de preferência uma única unidade, moldada de uma maneira homogénea, substancialmente coaxial em torno de um fuso central 290. Imediatamente acima da extremidade inferior 291 do fuso 290, acha-se montada uma carne espiral 292 (ver Fig. 36), e imediatamente acima da carne 292 acha-se situada uma roda de Genebra ou disco de Genebra 293 . No fuso 290, e imediatamente abaixo da parte de cima deste mesmo fuso, acha-se montada à pressão um cubo de roda de engrenagem 295. O cubo de roda de engrenagem 295 define um ressalto 296 no qual é coaxialmente recebida uma roda de engrenagem cónica 297, e coaxialmente afixado na parte de cima da roda de engrenagem cónica 297 acha-se situado um disco de veio de carne 298. O raio da carne espiral 292 em torno do seu centro (quando esta se acha montada no fuso 290) aumenta de um raio mínimo para um raio máximo, sendo a diferença entre os raios mínimo e máximo correspondente à distância de impulso da haste de elevador 335 do conjunto de disparador 266, como aqui descrito. O disco de Genebra 293 assenta na parte de cima 42 ΡΕ1732627 da came 292 e inclui um disco de came inferior 300. Imediatamente por cima do disco de came 300, o disco de Genebra 293 inclui um cubo de disco de Genebra 301, que tem um raio substancialmente constante a partir do eixo do fuso 290, excepto para um par de faces planas 302 e 303. A partir do disco de came 300, directamente em frente de cada uma das correspondentes faces planas 302 e 303, no sentido de baixo para cima, estende-se um par de espigões 306 e 307. O disco de came 300 inclui um botão 308 que se estende radialmente e que faz com que o raio do disco de came 300 vá ter nesse ponto um valor mais alto do que em qualquer outro ponto do disco de came 300. É considerada a possibilidade de existirem modos de realização alternativos em que o raio do disco de came é aumentado nesse local específico por meio de outros processos, como por exemplo por meio de um processo que consiste simplesmente em formar o disco de came 300 com um raio mais elevado nesse preciso local ou em formar no disco de came uma série de furos em cada um dos quais pode ser posicionado um botão ou um elemento semelhante próprio para fazer aumentar artificialmente o diâmetro num determinado ponto. Imediatamente por debaixo da extremidade superior do fuso 290, o cubo de roda de engrenagem 295 é montado à pressão a fim de permanecer fixo em relação ao fuso 290, como representado na Fig. 36.

A roda de engrenagem cónica 297 define um anel de dentes de engrenagem cónica 309 que vão engrenar nos dentes do carreto angular 287, indo desse modo o carreto angular 287 transmitir movimento à roda de engrenagem cónica 297. O 43 ΡΕ1732627 disco de veio de came 298, fixado na parte de cima da roda de engrenagem cónica 297, define uma pluralidade de furos 311-313. 0 conjunto de cubo 264 é montado na sua totalidade em relação ao corpo de elevador 262 por meio do encaixe da extremidade inferior 291 do fuso 290 no furo 282, indo o conjunto de cubo 264 poder rodar livremente. O conjunto de balanceiro 265 inclui um balanceiro 316, um elevador 317 e um êmbolo 318. 0 balanceiro 316 tem uma placa superior 320 e um par de braços opostos 321 e 322 que se estendem no sentido de cima para baixo. O balanceiro 316 é montado no corpo de elevador 262 por meio de um par parafusos de ressalto 323 que se estendem através de furos praticados em cada um dos braços 321 e 322, que permitem que o balanceiro 316 possa pivotar livremente em torno do eixo dos parafusos de ressalto 323. O braço exterior 322 dos braços 321 e 322 estende-se mais para baixo do que o braço interior 321 e define na sua extremidade inferior um furo 327 e um rasgo 328, indo ambos estes rasgos atravessar o braço 322 de lado a lado. O elevador 317 é montado de maneira apertada na placa superior 320 do balanceiro 316 por meio de quaisquer meios apropriados tais como parafusos (não representados) que se estendem através de furos alinhados praticados no balanceiro 316 e no elevador 317. A partir da placa de montagem do elevador 317 no balanceiro 316 desenvolve-se um braço de elevador 329 que se estende no sentido de trás para a frente e no qual se acha definido um rasgo 330. O êmbolo 318 tem uma secção transversal que não é redonda e que se ajusta de forma perfeita ao furo de 44 ΡΕ1732627 êmbolo 275 existente na placa superior 269. 0 êmbolo 318 fica assim limitado à realização de um movimento alternativo vertical no interior do furo de êmbolo 275. Um rasgo 331 definido na porção superior do êmbolo 318 tem dimensões e forma próprias para receber no seu interior o braço de elevador 329. Um pino (não representado) estende-se através de um furo 334 do êmbolo 318 e através do rasgo 330 do braço de elevador 329, indo desse modo ligar o êmbolo 318 de maneira a que este possa realizar um movimento pivotante e um movimento lateral limitado em relação ao braço de elevador 329. Na zona do seu fundo, o êmbolo 318 define uma passagem oval que se estende através de toda a largura do êmbolo 318 e que tem uma forma própria para receber o elemento 243, em forma de "T", de qualquer um dos conjuntos de agulha 174. Especificamente, quando um conjunto de agulha 174 se move no interior do corpo de cassete 171 lateralmente em relação ao êmbolo 318, um elemento 243, em forma de "T", de um conjunto de agulha 174 irá deslizar de maneira a ir encaixar de forma justa no interior da correspondente passagem oval 335, indo desse modo fazer com que o êmbolo 318 vá engatar no conjunto de agulha 174 para realizar um movimento vertical juntamente com este. O conjunto de disparador 266 inclui uma haste de elevador 335, uma primeira e uma segunda molas 336 e 337, uma primeira e uma segunda anilhas de segurança 338 e 339, uma corrediça 340 e uma tranqueta 341. (A Fig. 32 mostra uma corrediça 340b modificada, que no seu lado de trás se acha dotada de umas abas próprias para proporcionar uma 45 ΡΕ1732627 estabilidade adicional à medida que desliza ao longo da haste de elevador 335, como aqui descrito). No seu lado de baixo, o corpo de elevador 262 define uma cavidade de molas 345. Nas paredes traseira e dianteira 346 e 347, respecti-vamente, dessa cavidade de molas 345 do corpo de elevador 262 acha-se formado um par de furos alinhados 348 e 349. Como se acha representado na Fig. 36, a haste de elevador 335 estende-se através dos furos alinhados 348 e 349, indo a sua extremidade anterior ficar posicionada de maneira a ir entrar em contacto com a carne espiral 292. As molas 336 e 337, as anilhas de segurança 338 e 339 e a corrediça 340 vão ficar todas aplicadas sobre a haste de elevador 335, segundo a ordem representada na Fig. 36, e entre as paredes dianteira e traseira 346 e 347. A primeira e a segunda anilhas de segurança 338 e 339 são assentes de forma fixa em ranhuras circunferenciais 352 numa posição especifica a fim de proporcionar armazenagem de energia e força de libertação, como aqui descrito. Adequadamente assentes nas suas ranhuras, as anilhas de segurança 338 e 339 são incapazes de realizar qualquer movimento axial ao longo da haste de elevador 335. Portanto, com estes componentes montados da maneira como aqui foi descrito, quando a haste de elevador 335 é empurrada para trás, isso vai fazer com que a primeira mola 336 vá ser comprimida entre a parede traseira 396 e a primeira anilha de segurança 338, como representado na Fig. 36. A manutenção da haste de elevador 335 nesta posição vai armazenar energia potencial para uso ulterior. A corrediça 340 é um bloco com um furo 355 atra- 46 ΡΕ1732627 vés do qual se estende a haste de elevador 335. Lateralmente em relação à haste de elevador 335, a corrediça 340 tem uma haste de curso 356 que se estende no sentido de dentro para fora e que é dimensionada de maneira a estender-se através do rasgo 328 do balanceiro 316 e a mover-se ao longo de uma distância limitada no interior desse mesmo rasgo 328 do balanceiro 316.

No mesmo lado onde se acha formada a cavidade de molas 345 e num local adjacente à parede traseira 347, o corpo de elevador 262 define um pequeno recesso 357 no qual a tranqueta 341 é montada de forma pivotante por meio de quaisquer meios apropriados tais como um pino (não representado) . Montada da maneira que se acha representada na Fig. 34, a tranqueta 341 é solicitada por uns meios apropriados tais como uma mola helicoidal ou uma mola de lâmina (não representada), para rodar geralmente no sentido contrário ao movimento dos ponteiros do relógio, como irá aqui ser descrito em ligação com a descrição do funcionamento do conjunto de elevador 33. A tranqueta 341 tem essencialmente um braço dianteiro 358 e um braço traseiro 359 e pivota em torno do seu centro aproximado indicado pelo número de referência 360. No lado de dentro (ou lado voltado para o lado contrário ao movimento dos ponteiros do relógio, como representado na Fig. 33), o braço dianteiro 358 define uma face de carne 363 (Fig. 32), que é posicionada de maneira a ir apoiar-se contra o disco de carne inferior 300 do disco de Genebra 293. Projectando-se a partir do seu braço traseiro 359, a tranqueta 341 tem um pino de disparo 364 que - 47 - ΡΕ1732627 se estende no sentido de dentro para fora e também no sentido contrário ao movimento dos ponteiros do relógio, como visto na Fig. 33. Com o conjunto de elevador 33 montado tal como descrito e representado nas Figs. 31-36, a tranqueta 341 é montada de forma pivotante no interior do recesso 357 e é solicitada de forma elástica de maneira que a face de carne 363 vai apoiar-se contra o disco de carne inferior 300 do disco de Genebra 293, e o braço traseiro 359, e especi-ficamente o pino de disparo 364, vai apoiar-se contra a superfície interior 365 do braço 322 do balanceiro 316. O furo de passagem dianteiro 327 é dimensionado e posicionado de maneira a ficar alinhado com o pino de disparo 364 quando o balanceiro 316 é obrigado a pivotar em torno dos parafusos de ressalto 323, e mediante o adequado posicionamento angular do disco de Genebra 293, o pino de disparo 364 irá penetrar no interior do furo de passagem 327. Em resultado da contínua força de solicitação da tranqueta 341 contra o braço 322, o pino de disparo 364 irá fazer com que o balanceiro 316 vá ser impedido de realizar mais qualquer movimento (com o braço de elevador 329 na posição elevada) até que a tranqueta 341 vá novamente pivotar, agora no sentido de se afastar do braço de balanceiro 322. O conjunto de sensores 267 inclui três placas de circuitos 368, 369 e 370 que são fixados à placa superior 269 com uns meios apropriados tais como parafusos (não representados) . A placa de circuitos 368 é montada no recesso 278 e inclui dois sensores reflectores/ópticos que são posicionados sobre a coluna 217 (que se move no inte- 48 ΡΕ1732627 rior do rasgo 205) da cassete 32, indo desse modo detectar uma condição de existência de poucas agulhas ou de nenhuma agulha na cassete de agulhas 32. A placa de circuitos 369 inclui um interruptor codificador 371 que é solicitado de maneira a ter tendência a ficar sempre inclinado para baixo e que é fisicamente ligado ao ser empurrado para cima quando no interior do aparelho 10 for inserida uma cassete de agulhas 32 e que se irá manter ligado enquanto essa cassete de agulhas se mantiver colocada no interior do aparelho. Inversamente, quando a cassete de agulhas 32 é puxada para fora do aparelho 10, o interruptor 371 regressa à sua posição de inclinado para baixo, que é interpretada pela placa de circuitos principal 36 como representativa de uma condição de ausência de cassete de agulhas. A placa de circuitos 370 é montada na parte de cima da placa superior 269, inclui um interruptor codificador 372 que se estende através do furo de sensor 276 existente na placa superior 269 e que vai encaixar nos quatro furos 311-314 formados no disco de veio de carne 298. Deste modo, à medida que o conjunto de cubo 264 vai rodando, o interruptor codificador 372 (que é solicitado de maneira a ter tendência a ficar sempre inclinado para baixo, mas que é mantido empurrado para cima por acção do disco de veio de carne 298) vai caindo dentro dos furos 311-314 e portanto regista a posição angular do disco de veio de carne 298. É considerada a possibilidade de existirem modos de realização alternativos em que são utilizados outros adequados meios de sensor tais como, e sem limitação, sensores ópticos e sensores magnéticos. A informação proveniente das placas de circuitos 368-370 e de quaisquer 49 ΡΕ1732627 outros sensores desejados que sejam incluídos no aparelho 10 é transmitida para a placa de circuitos 36 a fim de ser processada.

Em funcionamento, com o aparelho 10 na posição elevada, pronto a ser usado, o utilizador exerce pressão sobre o botão 18. O conjunto de cubo 264 vai rodar, indo o disco de veio de came 298 rodar de maneira a que o segundo furo 312 vai entrar em contacto com o interruptor codificador 372, ponto em que a placa de circuitos vai ser alertada para o facto de que a cassete 32 rodou para uma posição em que está pronta a ser usada, com um conjunto de agulha 174 em posição própria para injecção. Quando o conjunto de agulha é posto na posição em que está pronto a ser usado, a porção de raio máximo (308) do disco de came inferior 300 já empurrou o braço dianteiro 358 da tranqueta 341 para fora - isto é, obrigou a tranqueta 341 a pivotar de maneira que o pino de disparo 364 deixou de ficar em contacto com o braço de balanceiro 322, e o braço de balanceiro 322 vai aí ser solicitado de maneira a oscilar para a frente, para o lado contrário ao movimento dos ponteiros do relógio, como visto na Fig. 33, em virtude da acção da corrediça 340, que é solicitada pela mola 337, e por causa do pino da corrediça 340 ter encaixado no rasgo 328 do braço de balanceiro 322. Mediante esta libertação, o braço de balanceiro 322 vai pivotar para a frente, empurrando rapidamente o conjunto de agulha 174 para baixo, a fim de realizar a inserção. O cubo continua a rodar, mas quando o interruptor codificador cai dentro do furo seguinte, isto é, do furo 313, o 50 ΡΕ1732627 motor recebe por parte da placa de circuitos 36 instruções para parar. Nesse ponto, a agulha já foi inserida e então o outro conjunto de motor 96 actua para mover o conjunto de transmissão directa e para expelir a droga para fora do cartucho de droga, a fim de realizar a injecção. O circuito de controlo calcula o tempo necessário para administrar a injecção. Depois da dosagem desejada ter sido administrada (conforme determinado por meio de cálculos predeterminados feitos com base no número de rotações do motor e no volume e na área da superfície do cartucho de droga, e assim por diante), o sistema de transmissão "directa" interrompe o movimento de avanço do êmbolo e é activado o outro conjunto de força motriz 263, que faz rodar o conjunto de cubo 264. A carne espiral 292 vai rodar, começando novamente a efectuar o pré-esforço da haste de elevador 335. Quando esta liberta o balanceiro 316, o balanceiro 316 vai ficar livre para poder ser empurrado pela corrediça 340 e para conduzir o conjunto de agulha 174 para um estado de injecção. A injecção ocorre e o conjunto de cubo começa novamente a rodar, mas a mola traseira 336 ainda se acha totalmente sob tensão. Quando o conjunto de cubo começa novamente a rodar, a carne espiral inferior 292 começa a rodar até que a porção de raio máximo passe para lá da haste de elevador 335 e a haste de elevador fica então livre para disparar para a frente em direcção à secção de pequeno raio da carne espiral. A energia libertada pela mola traseira 336 vai fazer com que a corrediça 340 vá ser empurrada para a frente. Quando a haste de elevador 335 51 ΡΕ1732627 é autorizada a disparar para a frente, a anilha de segurança traseira 338 vai entrar em contacto com o lado de trás da corrediça 340 e vai fazer com que esta vá ser empurrada juntamente com o balanceiro, que se acha engatado com a corrediça, que puxa o conjunto de agulha 174 novamente para cima (para fora). Quando o quarto furo 311 chega ao interruptor codificador 372, o circuito de controlo irá então ser notificado de que a carne espiral 292 rodou até ao ponto em que procedeu à libertação da haste de elevador. Depois do quarto furo 311 ter chegado ao interruptor codificador situado na placa 370 e depois do circuito de controlo ter sido notificado de que a agulha foi retirada, o conjunto de cubo continua a rodar e a carne espiral 292 vai empurrar lentamente a haste de elevador 335 novamente contra a força de solicitação das molas, o que vai fazer com que ambas as molas vão ficar novamente submetidas a um pré-esforço. O movimento de rotação deste conjunto de cubo 264 também vai fazer com que o disco de Genebra 293 vá continuar a rodar, que por sua vez vai fazer rodar o conjunto de cassete de agulhas 34. O espigão (306 ou 307) está quase a completar meia volta quando a plataforma situada entre dois conjuntos de agulha vai ficar exposta através do rasgo de êmbolo 202. Portanto, quando o interruptor codificador situado na placa 370 atinge o primeiro furo 311, o circuito de controlo sabe que o aparelho 10 atingiu a sua posição inicial (o conjunto de agulha 174 seguinte encontra-se na posição elevada e pronto a ser usado). O circuito de controlo possui um temporizador, e o tempo que decorre entre os sinais provenientes do codificador quando este passa da situação de contac- 52 ΡΕ1732627 to com um furo para a situaçao de contacto com um outro furo é monitorizado de maneira que no caso do período de tempo entre qualquer par de furos do disco 298 se desviar significativamente do período de tempo historicamente registado como o que tem normalmente ocorrido, então irá ser emitida uma mensagem de erro que irá alertar o utilizador para o facto de que pode estar a ocorrer um problema com o dispositivo.

Em modos de realização alternativos é considerada a possibilidade de existirem mais ou menos rasgos 193 de conjuntos de agulha para corresponder a qualquer configuração ou plano de dosagens que se deseje adoptar. Todos os outros aspectos do aparelho 10 poderão permanecer os mesmos, excepto aqueles que sejam necessários para trabalhar com um corpo de cassete 171 que tenha um número diferente de rasgos 193 de conjuntos de agulha. Por exemplo e sem limitação, um disco 171 com apenas catorze rasgos 193 irá precisar de rodar aproximadamente 25,7o após cada injecção para indexar o conjunto de agulha seguinte. Portanto, os rasgos no bordo exterior do disco 171 irão ficar distribuídos com um maior espaçamento uns em relação aos outro, e a configuração da carne do disco de Genebra irá ser ligeiramente diferente.

Em modos de realização alternativos é considerada a possibilidade da placa de base ser formada sob a forma de uma parte do invólucro exterior, em vez de ser um componente separado desse invólucro exterior. 53 ΡΕ1732627

Fazendo novamente referência à Fig. 19, vemos que o aparelho nela representado é próprio para proporcionar um caminho de passagem de fluido entre um cartucho de droga 390 e uma cassete de agulhas 391 de acordo com um modo de realização alternativo do presente invento. Esse sistema é destinado a ser o mesmo que o sistema representado na Fig. 10, excepto como aqui representado e descrito. Esse sistema inclui uma cassete de agulhas 391 e um cartucho de droga 390 que entra em contacto com a cassete de agulhas 391 para permitir que um conjunto de agulha 392 possa ser empurrado para baixo a fim de completar um caminho de passagem de fluido com a câmara de droga 74. Em vez da válvula bidireccional 87, a cassete de agulhas 391 acha-se dotada de um bloco de válvula 395 que inclui uma passagem 396 com um septo 39 7 numa extremidade e uma cânula de agulha 398 que se estende no sentido de dentro para fora na extremidade oposta. A cânula de agulha 398 é configurada e dimensionada de maneira a entrar em contacto com e perfurar um septo complementar 401 proporcionado no cartucho de droga 390. Também é considerada a possibilidade de existirem modos de realização alternativos em que o septo de agulha se acha localizado em ambas as extremidades da passagem 396, e as cânulas de agulha próprias para perfurar esses septos acham-se localizadas no conjunto de agulha 392 e no cartucho de droga 390. Qualquer uma dessas configurações adicionais é considerada como possível e aceitável em função de outras questões tais como custos, segurança, fiabilidade, etc. A configuração desta abertura de acesso 401 na face dianteira 399 realizada desta maneira facilita o enchimento 54 ΡΕ1732627 do cartucho de droga 390 através da mesma abertura de acesso 401 em vez de através da parte de trás do cartucho ou através do próprio êmbolo. É considerada a possibilidade de existirem modos de realização alternativos em que o cartucho de droga 35, com uma forma que é igual ou diferente da que se acha aqui representada, é inserido axialmente através de um portal algures no fundo do aparelho 10. É considerada a possibilidade de existirem modos de realização alternativos próprios para promoverem o avanço do êmbolo 54 ou de um êmbolo de qualquer outro tipo num recipiente de droga do tipo êmbolo-cilindro, incluindo, sem limitação, um pino ou braço ligado à parte de trás do êmbolo e estendendo-se radialmente a partir deste para ir entrar em contacto com um mecanismo de transmissão.

Fazendo agora referência às Figs. 47-49, vemos que nelas se acha representado um aparelho 500 próprio para fornecer um líquido farmacêutico, tal como insulina, de acordo com outro modo de realização do presente invento. O aparelho 500 inclui um invólucro exterior 502 tendo uma superfície superior 504 formada por uma chapa ou folha de metal para proporcionar um aspecto esteticamente agradável. O resto do invólucro exterior, incluindo a sua gaveta 520 e o seu painel de acesso 528, é formado por material adequadamente durável e leve, tal como um material plástico moldado por meio de um processo de injecção, podendo esse 55 ΡΕ1732627 material ser formado de maneira a proporcionar um interior próprio para acomodar os componentes internos do aparelho e para nele poderem ser montados esses mesmos componentes. A parte de cima do aparelho 500 serve como um painel de controlo próprio para proporcionar vários elementos de interacção com o utilizador, incluindo um interruptor deslizante 506 próprio para ligar e desligar o aparelho, um mostrador visível 508, um botão de activação ou de injecção 510 e uns botões 512 e 514 de ajuste de dose situados um de cada lado do mostrador 508. O interruptor móvel 506 próprio para ligar o aparelho 500 vai fazer com que o mostrador 508 vá mostrar uma dose proposta para ser fornecida que é uma dose por defeito que foi programada no sistema de controlo do aparelho. Os botões 512 e 514 podem ser actuados por um utilizador para diminuir ou aumentar, respectivamente, a partir da dose por defeito, a dose que irá de facto ser administrada quando o utilizador exerce pressão sobre o botão 510. 0 mostrador 508 pode ser um ecrã LCD iluminado no qual o sistema de controlo apresenta informação, tal como valor da dose, ou instruções de utilização ou informação de retorno. Por exemplo, à volta do mostrador podem existir umas luzes que irão piscar quando o aparelho determina que uma dose foi fornecida e que a agulha de injecção foi extraída, podendo essas luzes ser acompanhadas por uma vibração do aparelho que é produzida por um elemento vibratório não representado que se acha montado no próprio aparelho. 56 ΡΕ1732627

Os elementos de interacção também incluem uma janela translúcida 515 que cobrem uma fiada de luzes. 0 sistema de controlo do aparelho 500 controla essas luzes a fim de iluminar de uma maneira selectiva o apropriado segmento da janela para proporcionar vários tipos de informação a um utilizador. Por exemplo, a região de janela 516 é iluminada quando o cartucho de medicamento não se acha presente ou se acha vazio, a região de janela 517 é iluminada quando a reserva de agulhas está baixa ou esgotada e a região de janela 518 é iluminada quando o nivel de carga da bateria está baixo. A gaveta de cassete 520, que pode ser removida, acha-se dotada de uns elementos de ligação que permitem uma montagem deslizante no resto do invólucro 502, indo a referida gaveta, quando é assim montada, formar uma porção terminal dianteira do aparelho 500. A gaveta de cassete 520 define uma zona interna oca 522 que é configurada de forma complementar à periferia de uma cassete de agulhas 524 descartável. Quando um utilizador insere a cassete 524 na zona oca 522, a parede do fundo 540 do invólucro da cassete encaixa numa abertura 526 praticada no lado de baixo da gaveta de cassete 520 de maneira a formar essencialmente a superfície inferior do invólucro do aparelho. Apesar de no modo de realização representado na Fig. 48 a cassete de agulhas ser uma unidade descartável, ao passo que a gaveta de cassete é uma porção do invólucro do aparelho que pode voltar a ser utilizada, num modo de realização alternativo a gaveta de cassete pode ser formada integralmente com a 57 ΡΕ1732627 cassete de agulhas e irá ser descartada juntamente com esta última. 0 invólucro 502 do aparelho inclui no seu lado de baixo uma porta de acesso 528 que se acha representada na Fig. 49 na condição de retraída ou de puxada para fora de uma maneira deslizante, condição essa em que tanto a fonte de fornecimento de energia 530 como o cartucho de droga separado 532 se acham acessíveis por parte do utilizador a fim de poderem ser substituídos. A bateria 530 e o cartucho de droga 532 são assentes no interior de compartimentos moldados dentro do invólucro do aparelho, e no aparelho é proporcionada a existência de sensores, não representados, tais como interruptores mecânicos operativamente ligados à placa de circuitos do aparelho 500, a fim de que a presença ou a ausência da bateria ou do cartucho, ou de ambos, possa ser detectada automaticamente. Quando a porta 528 está fechada, os elementos operativos do aparelho 500 ficam encerrados no interior do invólucro, de maneira a poderem ficar protegidos. Na Fig. 49, um conjunto de elevador 534 e um conjunto de transmissão directa do aparelho 500 acham-se representados por linhas invisíveis, e na maior parte dos casos esses conjuntos ficam encerrados no interior do invólucro a fim de impedir que um utilizador possa ter um fácil acesso e eles através do painel de acesso 528. O sistema de controlo do aparelho 500, que pode ser uma placa de circuitos que naturalmente se acha operativamente ligada aos elementos de interacção com o utilizador e aos motores do conjunto de elevador e do conjunto de transmissão directa, e 58 ΡΕ1732627 inclusive os seus sensores e as várias apropriadas ligações, etc., não se acham representados, a fim de facilitar a ilustração, e podem ser montados no interior do invólucro de uma maneira adequada, como é conhecido na técnica.

Fazendo agora referência às Figs. 50-54, vemos que a cassete de agulhas 524 inclui geralmente um fundo de invólucro 540, uma membrana 542 de vedação do fundo do invólucro, uma base ou carrossel 544, uma membrana 546 de vedação e de suporte de agulhas, uma parte superior 548 do invólucro e uma pluralidade de conjuntos de agulha, dos quais apenas um deles se acha representado nas Figs. 51-53 por meio do número de referência 550. O fundo de invólucro 540 é moldado a partir de material plástico e inclui uma parede circular 552, uma parede anular inclinada ou tronco-cónica 554 que estabelece uma zona de transição com um ressalto anular 556 e uma parede cilíndrica 558. A partir do centro da parede 552 projecta-se no sentido de baixo para cima uma coluna de montagem 560 em torno da qual irá poder rodar o carrossel 544. A extremidade superior da coluna 560 é facetada no local 561, a fim de proporcionar a formação de uma superfície de apoio para a parte superior 548 do invólucro, e serve como um ponto próprio para ligação com a referida parte superior do invólucro, como por exemplo por meio de um parafuso ou de qualquer outro adequado sistema de aperto, tal como uma ligação de encaixe rápido, à pressão e com efeito de mola. A partir da parede 552 também se projecta no sentido de baixo para cima uma coluna 563 mais curta, numa relação de afastamento radial com a coluna 560. 59 ΡΕ1732627 A coluna 563 serve de batente para um ressalto 569 do carrossel 544, que é desenhado de forma correspondente e que é próprio para impedir que o carrossel possa realizar mais qualquer movimento de rotação no fim da vida útil da cassete de aqulhas. Um furo 565 formado na parede 552 e na parede 554 (ver Fiq. 54) permite que uma agulha de perfuração da pele de um paciente se possa estender para baixo através desse furo mediante activação do aparelho 500 para fornecer medicamento. Outra abertura (ver Fig. 54) radialmente alinhada com o furo 565 e estendendo-se no interior da parede 554, do ressalto 556 e da parede 558 acomoda a abertura de fornecimento do cartucho de droga 532 coberta pelo septo, assim como permite que uma agulha de perfuração do septo se possa estender para baixo através da abertura durante a activação. Uma abertura 567 praticada através da parede 558 acha-se angularmente afastada da abertura 566 e é dimensionada de maneira a permitir que uma roda de Genebra 646 possa ir engrenar no bordo exterior do carrossel 544 para efectuar a indexação. A membrana de vedação 542 é feita de uma película multi-camadas que pode ser perfurada e que proporciona uma barreira de esterilidade para os conjuntos de agulha ao longo do lado de baixo do carrossel 544. A membrana 542 inclui uma aba anular 570 e uma aba anular 572 de maior diâmetro que se acham ligadas entre si por intermédio de uma parte troncocónica 571. O lado de baixo da aba 570 pode ser dotado de um anel de marcas indicadoras, visíveis através do furo 565 da parede do fundo do invólucro, para indi- 60 ΡΕ1732627 car qual é a agulha da cassete de agulhas que está pronta para ser usada na inserção seguinte, ou para indicar o número de agulhas não usadas que permanecem na cassete. O carrossel 544 é uma peça monobloco moldada em material plástico com uma secção de disco central de indexação 575 que se acha situada por debaixo de uma secção de disco 577 de menor diâmetro. Umas indentações 578 distribuídas a intervalos angularmente iguais em torno da periferia da secção de disco 577 são destinadas a receber umas patilhas de alinhamento 594 da membrana 546 de vedação e de suporte de agulhas. Em torno da sua periferia, a secção de carrossel 575 inclui vinte e duas patilhas de orientação 579 distribuídas a intervalos angularmente iguais com entalhes de flanqueamento 581 que permitem o engrenamento com o mecanismo de avanço do carrossel do conjunto de elevador 534 a fim de proporcionar a característica de indexação. Uma região radial central do carrossel 544 inclui um anel de rasgos ovais 580, orientados radialmente, que se estendem a toda a altura do carrossel. Cada um dos rasgos 580 é próprio para acomodar apenas um elemento constitutivo da pluralidade de conjuntos de agulha 550. No caso do modo de realização representado, acham-se formados vinte e um rasgos 58 idênticos e é proporcionado apenas um único espaço 582 inteiriço, ou destituído de rasgos. Desta maneira, são proporcionadas vinte e uma posições angulares, indo o espaço 582 destituído de rasgos ficar alinhado com a abertura 566 do invólucro no fim da vida útil da cassete de agulhas para facilitar o descarte da cassete em condições de segu- 61 ΡΕ1732627 rança. Uma porção de disco vertical 585 do carrossel 544 inclui um anel de apoio central 587 em torno de um furo de passagem axial 586, próprio para receber uma coluna, um braço de roquete arqueado 588 e um elemento de sinalização vertical 589. 0 elemento de sinalização 589 é utilizado pelo sistema de controlo do aparelho para determinar o estado da cassete de agulhas. Em particular, a superfície superior do elemento de sinalização 589 é própria para cooperar com um mecanismo de detecção não representado que se acha situado no interior do invólucro do aparelho, a fim de permitir a determinação de uma adequada reserva de agulhas. Por exemplo, se o mecanismo de detecção for um detector óptico, a superfície superior do elemento de sinalização 589 pode ser revestida com uma película reflectora de luz. Quando o elemento de sinalização 589 puder ser reconhecido por esse mecanismo de detecção como estando colocado por debaixo da porta 616 do invólucro, mas não por debaixo da porta 617 do invólucro, o sistema de controlo do aparelho será capaz de perceber que no interior do aparelho 500 foi introduzida uma nova cassete de agulhas. Quando o elemento de sinalização 589 puder ser reconhecido por esse mecanismo de detecção como estando colocado por debaixo da porta 617 do invólucro, mas não por debaixo da porta 616 do invólucro, condição essa que ocorre depois da cassete de agulhas ter sido obrigada a rodar durante a sua subsequente utilização, o sistema de controlo do aparelho será capaz de perceber que a reserva de agulhas está a atingir um nível baixo, como 62 ΡΕ1732627 por exemplo em que restam apenas três ou menos agulhas, e será capaz de indicar essa situação ao utilizador fazendo com que a região de janela 517 se vá iluminar. Quando depois de uma outra utilização do aparelho o elemento de sinalização 589 puder ser reconhecido por esse mecanismo de detecção como estando colocado por debaixo de ambas as portas 617 e 616 do invólucro, o sistema de controlo do aparelho será capaz de perceber que a cassete de agulhas chegou ao fim da sua vida útil, e será capaz de indicar essa situação ao utilizador, assim como de impedir que o aparelho possa voltar a ser novamente utilizado antes que se proceda à inserção de uma nova cassete de agulhas. A membrana 546 de vedação e de suporte de agulhas é formada sob a forma de uma única peça moldada a partir de um material elastomérico, tal como silicone, e inclui uma flange 592 em forma de anel tendo patilhas pendentes 594 que assentam no interior das indentações 578. A flange 592 é atravessada por uma pluralidade de aberturas ovais, cada uma das quais correspondendo a cada uma das vinte e uma agulhas, e cada uma das quais é delimitada por uma manga de protecção ou de vedação vertical 596 capaz de se enrolar sobre si própria. Um rebordo ou lábio circunferencial 598, que se acha formado na superfície de cada manga de vedação 596, capaz de se enrolar sobre si própria, que fica voltada para o interior da manga na zona da extremidade superior dessa mesma manga, é próprio para encaixar numa ranhura formada em torno da periferia do cubo de agulha, como se acha melhor representado na Fig. 54. Cada manga de vedação 63 ΡΕ1732627 596 vai afunilando no sentido de baixo para cima a partir da flange 592, isto é, a área da secção transversal da abertura de cada manga vai diminuindo à medida que nos vamos deslocando no sentido de baixo para cima a partir da flange 592, o que irá fazer com que a manga de protecção se vá dobrar ou enrolar sobre si própria quando o particular conjunto de agulha 550 ao qual ela se mantém ligada no ponto 598 é empurrado para baixo durante o seu processo de injecção, tal como representado na Fig. 54. A superfície inferior 593 da flange 592 é fixada à superfície superior 583 do carrossel 544 continuamente em torno de cada um dos rasgos 580 de maneira que a membrana de vedação 546 vai formar umas câmaras superiores individuais, estéreis, acima do carrossel para cada um dos conjuntos de agulha. De modo semelhante, a superfície superior da membrana de vedação 542 é fixada ao lado de baixo do carrossel em torno de cada um dos rasgos 580, a fim de formar câmaras inferiores individuais, estéreis, abaixo do carrossel para as agulhas, indo desse modo manter a esterilidade das agulhas antes de estas serem usadas.

Num modo de realização alternativo, o invólucro da cassete de agulhas pode ser equipado com um carrossel com uma membrana de vedação como representado na Fig. 66. Nesse modo de realização, os conjuntos de agulha são mantidos no interior de uma câmara de protecção 850 formada sob a forma de uma única unidade que proporciona compartimentos individuais para cada uma das agulhas. Durante a montagem 64 ΡΕ1732627 do conjunto de cassete de agulhas, a câmara de protecção 850 equipada com agulhas irá então ser inserida sob a forma de uma unidade, pelo lado de baixo, no interior do carrossel modificado 852, como representado de forma abstracta, que é depois montado no interior de um invólucro de protecção .

Fazendo novamente referência às Figs. 50-54, vemos que cada conjunto de agulha 550 inclui um cubo de agulha 600 em material plástico dotado de uma ranhura cir-cunferencial 601 na qual vai encaixar o lábio 598, a fim de proporcionar uma vedação de manutenção de esterilidade. Um lúmen ou agulha 602, com múltiplas curvas, geralmente em forma de "J", inclui um troço terminal 603, dotado de uma ponta 603A própria para perfurar a pele de um paciente, e um troço terminal 604, oposto, paralelo ao outro troço terminal, dotado de uma ponta 604A própria para perfurar um septo, indo as pontas dos dois troços estabelecer entre si uma relação de afastamento vertical. Os troços terminais 602 e 604 estão ligados entre si por meio de um troço de ligação inclinado 605. A agulha 602 é uma agulha de calibre 31 que é dobrada de maneira a ficar com a configuração representada e que é fixada ao cubo 600 no interior de um recesso complementar, como por exemplo por meio de um processo de montagem à pressão ou de fixação por meio de uma substância adesiva. A porção superior do cubo 600 inclui um dedo 607 em forma de "L" cuja perna mais comprida se estende radialmente no sentido de dentro para fora, e indo o referido dedo 607 definir juntamente com a superficie supe- 65 ΡΕ1732627 rior do corpo de cubo 606 define um espaço vazio 608 aberto radialmente no sentido de dentro para fora. O espaço vazio 608 recebe um elemento de elevação do conjunto de elevador 534 orientado radialmente, como irá ser descrito a seguir. Esta orientação radial do espaço vazio 608 permite que a cassete de agulhas 524 possa ser removida radialmente do encaixe com o conjunto de elevador em qualquer etapa da vida da cassete de agulhas, de maneira a permitir que, caso se deseje, uma cassete com apenas uma pequena quantidade restante de agulhas não usadas possa ser retirada e substituída por uma nova cassete, totalmente cheia de agulhas. A parte exterior da parte superior 548 do invólucro inclui uma porção de preensão 610 que complementa uma porção de preensão 555 existente no fundo de invólucro 540, indo essas porções de preensão permitir uma fácil manipulação da cassete de agulhas 524 por parte do utilizador quando a referida cassete de agulhas se acha na condição de montada. O lado de baixo da parte superior 548 do invólucro é moldado com uma protuberância 611, dotada de uma abertura, que é dimensionada e configurada de maneira a receber a coluna facetada 560, e a abertura que se acha formada nessa protuberância estende-se através da parede superior 609, a fim de permitir a inserção de um elemento de aperto. Uma abertura de acesso 612 para o conjunto de elevador estende-se através da parede superior 609 e de uma porção de parede vertical 614, arqueada, da parte superior do invólucro. Na parede superior 609 do invólucro acha-se formado um par de janelas ou aberturas 616 e 617 próprias para permitir que o 66 ΡΕ1732627 elemento de sinalização 589 possa ser detectado por um mecanismo de detecção não representado. 0 lado de baixo da parede superior 609 também inclui um anel pendente 620 tendo uma periferia radial exterior 621 que serve de batente para impedir que um conjunto de agulha possa ser inadvertidamente obrigado a deslocar-se radialmente demasiado longe no sentido de fora para dentro por parte do conjunto de elevador durante o uso do aparelho. Radialmente para o lado de dentro em relação ao anel 620 e à protuberância 611 de delimitação, acha-se situada uma série de dentes de roquete 622 nos quais vai engrenar pelo lado de baixo o braço de roquete 588 do carrossel, a fim de localizar de uma maneira activa o carrossel e de impedir que o carrossel possa rodar no sentido errado no interior do invólucro durante o uso do aparelho.

Apesar de nas Figs. 51-53 se achar apenas representado apenas um conjunto de agulha 550, cada um dos vinte e um rasgos 580 acha-se inicialmente equipado com uma agulha. Podem ser proporcionadas cassetes de agulhas dotadas de um qualquer número de rasgos com agulhas em função da utilização que se pretenda dar a essa cassete. Por exemplo, se o aparelho 500 se destinar a fornecer duas vezes por dia um medicamento doseado e se destinar a ser utilizado apenas durante uma semana antes de se proceder à remoção da cassete e ao descarte desta última, essa cassete pode ser dotada de catorze agulhas.

Fazendo agora referência às Figs. 55-58, vemos 67 ΡΕ1732627 que nelas se acha representado um conjunto de elevador, geralmente designado pelo número de referência 534, do aparelho 500. 0 conjunto de elevador 534 é concebido para que, durante a realização de uma injecção, as pontas de um único conjunto de agulha vão ser rapidamente mergulhadas no corpo do utilizador e que no mesmo movimento de descida vá ser efectiva e simultaneamente fornecido medicamento que irá ser injectado no corpo do utilizador através dessas pontas do conjunto de agulha, depois para que as pontas inseridas do conjunto de agulha vão ser rapidamente removidas de volta para dentro da cassete de agulhas depois da injecção de medicamento ter sido concluída, e depois para indexar a cassete de agulhas de modo a preparar o conjunto de agulha seguinte que está disponível para ser utilizado na injecção seguinte. O conjunto de elevador 534 inclui uma armação rígida com um corpo principal 630 a partir do qual se pro-jecta no sentido de baixo para cima uma aba de suporte 632. A partir do corpo principal 630 desenvolvem-se no sentido descendente uma aba pedestal traseira 634 e uma aba pedestal 636, em forma de "L", que recebem elementos de aperto para prender de uma maneira fixa a armação, por exemplo, ao invólucro exterior do aparelho. A aba de suporte 632 suporta um motor 638 e uma cabeça de engrenagem 639 operativamente ligada ao motor. Ao veio de saída da cabeça de engrenagem 639 acha-se fixado um carreto cónico 641 com dentes de engrenagem que irá rodar quando o motor for accionado de forma controlada pelo sistema de controlo do aparelho 500. 68 ΡΕ1732627 0 carreto 641 promove a rotação da engrenagem cónica 644 por meio do engrenamento dos dentes de engrenagem 642 com os dentes de engrenagem 645. A engrenagem cónica 644 roda em conjunto com o disco de Genebra 646 e com um disco de carne 650. No modo de realização representado, esse movimento de rotação em conjunto pode ser obtido por meio de um processo que consiste em fixar a engrenagem cónica a um cubo central axialmente saliente do disco de Genebra, indo por sua vez o disco de Genebra ser fixado a um cubo central axialmente saliente do disco de carne 650, e sendo o disco de carne montado à pressão e ligado a uma haste 651 que se estende axialmente através da engrenagem 644 e dos discos 646 e 650 e que suporta esta engrenagem e estes discos. A haste 651 é montada no invólucro do aparelho de maneira a poder rodar. Esta forma de promover este movimento de rotação em conjunto pode ser facilmente substituída por outras formas sem se sair do âmbito do invento. O disco de Genebra 646 com o seu pino radialmente saliente 647 é posicionado de forma a encaixar no interior da abertura 567 de uma cassete de agulhas 524 instalada, de maneira a engrenar nas patilhas 579 e nos entalhes 581 do carrossel 544. O disco de carne 650 fica vertical ou axialmente afastado do disco de Genebra 646, a fim de promover a criação de um espaço no qual se estende um braço dianteiro 659 de um elemento de trancamento 660. O disco de carne 650 inclui uma protuberância radial arqueada 652, ou porção com acção de carne, tendo uma face terminal 653 alinhada de uma maneira radial. Na superfície superior 656 do disco de carne 69 ΡΕ1732627 650 acha-se maquinado um perfil de carne que vai interagir com um seguidor de carne existente no braço dianteiro 659. O elemento de trancamento 660 acha-se ligado de forma pivo-tante à armação no ponto 661. Um braço posterior 662 do elemento de trancamento 660 inclui um elemento de tranqueta (não representado) que se acha voltado para o lado de dentro e que é próprio para engatar à maneira de uma tranqueta num elemento complementar da superfície de tranqueta reentrante 664 de uma corrediça 666 que se estende por debaixo do corpo 630 da armação. Um furo de passagem existente na corrediça 666 recebe uma haste de guiamento 668 que é ligada de forma fixa às abas pedestal 634, 636 em extremidades opostas. A corrediça 666 desloca-se de uma forma alternativa deslizante, para trás e para a frente, ao longo da haste de guiamento 668 durante o funcionamento do aparelho, como irá ser a seguir descrito de uma maneira mais pormenorizada . A corrediça 666 acha-se equipada com uma crema-lheira metálica 670 que se acha ligada de forma fixa à própria corrediça e que se projecta lateralmente a partir do corpo 630 da armação. A fiada de dentes 671 da cremalheira 670 fica voltada para o lado de cima. A corrediça 666 inclui outro furo de passagem que recebe de forma deslizante uma haste de elevador 674 que se desloca de uma maneira deslizante no interior de furos que atravessam de lado a lado as abas pedestal 634, 636. A extremidade dianteira da haste de elevador 674 vai encostar contra o disco de carne 650 ao longo da sua periferia exterior que se acha dotada 70 ΡΕ1732627 da porção com acção de came 652. Na haste de elevador 674 acha-se axialmente fixado um anel de fixação 676 e entre o anel de fixação 676 e a face dianteira 677 da aba 634 da armação vai ficar aprisionada uma mola de compressão helicoidal 678. A mola 678 é coaxial com a haste de elevador 674 e serve para solicitar o elevador de maneira a que este tenha tendência a deslocar-se para cima depois de ter sido concluída a injecção de um medicamento. Na haste de elevador 674 acha-se axialmente fixado um segundo anel de fixação 680 e entre este segundo anel de fixação 680 e uma face dianteira 682 da corrediça 666 vai ficar aprisionada uma segunda mola de compressão helicoidal 684 que é coaxial com a haste de elevador 674 e serve para solicitar o elevador de maneira a que este tenha tendência a deslocar-se para baixo no início de uma injecção. O conjunto de elevador 534 também inclui um par de hastes de guiamento paralelas 687 e 688 que são fixadas no interior do invólucro do aparelho e nas quais se vão apoiar de forma deslizante os blocos deslizantes metálicos 690 e 691. Juntamente com os blocos deslizantes 690 e 691 acha-se formado um braço 692 que se estende transversalmente e que vai ligar rigidamente entre si os dois blocos. O braço 692 inclui um elevador 694 que se projecta no sentido de trás para a frente e que inclui uma orelha superior 696 e uma orelha inferior 697 que se acha verticalmente afastada da primeira orelha e que define juntamente com esta um recesso 699 configurado de maneira a receber o dedo 607 do conjunto de agulha. Um interruptor mecânico, não represen- 71 ΡΕ1732627 tado, ou qualquer outro adequado elemento de detecção, liqado por meio de um sistema de circuitos ao sistema de controlo do aparelho e montado de maneira a detectar a presença do braço transversal 692 quando este se encontra na posição superior, ou posição não mergulhada, representada nas Figs. 55-58, é usado pelo sistema de controlo para determinar a condição do conjunto de elevador, a fim de controlar o aparelho 500. O bloco deslizante 690 inclui uma cremalheira 702 que fica voltada para o lado de trás e que possui dentes 704 que vão engrenar nos dentes de engrenagem 706 de um sector de roda dentada 708 que se acha montado de forma pivotante na armação do conjunto de elevador no ponto 709. Um carreto 710, de menor diâmetro que o sector de roda dentada 708 e que roda em conjunto com este mesmo sector de roda dentada 708, também se acha montado de forma pivotante na armação no ponto 709. O sector de roda dentada 708 e o carreto 710 podem ser formados integralmente um com o outro ou ser formados separadamente um do outro e fixados um ao outro de maneira a irem rodar em conjunto um com o outro em torno do ponto de pivotamento 709. Os dentes de engrenagem 712 formados ao longo da periferia radial exterior do carreto 710 vão engrenar nos dentes 671 da cremalheira 670 da corrediça. O conjunto de elevador 534 é controlado pelo sistema de controlo do aparelho na preparação para uma injec-ção fazendo com que o motor 638 vá funcionar de maneira a 72 ΡΕ1732627 promover, por intermédio dos componentes de transmissão intervenientes, o movimento de rotação do disco de carne 650 até que a porção com acção de carne 652 vá fazer com que a haste de elevador 674 se vá deslocar para trás. Quando a haste de elevador 674 se desloca para trás, a mola 678 vai ser comprimida contra a face 677 da aba e a mola 684 vai ser comprimida contra a face 682 da corrediça devido ao facto da corrediça 666 ainda se achar imobilizada em relação à armação devido ao facto de se achar trancada pelo elemento de trancamento 660. Quando em seguida um utilizador for exercer pressão sobre o botão 510 para dar início a uma injecção, o sistema de controlo irá fazer com que o motor 638 vá inicialmente obrigar o disco de carne 650 a rodar ligeiramente um pouco mais, de maneira a fazer com que o elemento de trancamento 660 vá, devido à configuração do perfil de carne que ele segue, pivotar em torno do ponto 661 e se vá desengatar da corrediça 666, permitindo que a corrediça 666 se vá deslocar rapidamente para trás devido ao facto de se achar sob a acção de solicitação exercida pela mola 684 que se acha comprimida. Quando a corrediça 666 se desloca para trás, a cremalheira 670 também se desloca para trás, o que irá fazer com que o carreto 710 e o sector de roda dentada 708 vão rodar de maneira a fazer com que a cremalheira 702, e por conseguinte também o conjunto de agulha que está nesse momento a ser agarrado pelo elevador 694 tal como se acha representado na Fig. 54, vão ser puxados para baixo. Quando o conjunto de transmissão direc-ta tiver obrigado a apropriada dose de medicamento a sair para fora do cartucho de droga de maneira a que a injecção 73 ΡΕ1732627 de medicamento tenha sido concluída, o sistema de controlo vai fazer com que o motor 638 vá obrigar o disco de carne 650 a rodar ainda um pouco mais, de maneira a fazer com que a face terminal 653 da porção com acção de carne vá passar para lá da extremidade dianteira da haste de elevador 674, indo desse modo permitir que a haste de elevador se vá deslocar rapidamente para a frente em relação à armação sob a influência da mola 678 que se acha comprimida. Quando a haste de elevador 674 se desloca para a frente, o anel de fixação 676 vai esbarrar contra a corrediça 666, fazendo com que esta se desloque para a frente, o que por sua vez vai fazer com que a cremalheira 670 se vá deslocar para a frente e com que o carreto 710 e o sector de roda dentada 708 vão rodar de maneira a fazer com que a cremalheira 702 e o elevador 694 vão ser puxados para cima, indo desse modo fazer com que as pontas de agulha 603A e 604A vão ser automaticamente retiradas de dentro do corpo do utilizador e de dentro do cartucho de droga, respectivamente. O disco de carne 650 continua a ser obrigado a rodar para preparar a injecção seguinte, indo durante esse tempo o elemento de trancamento 660, devido à forma do perfil de carne que ele segue, pivotar agora em sentido contrário em torno do ponto 661 a fim de ir voltar a engatar novamente na corrediça 666, ou a trancar novamente a corrediça.

Fazendo agora referência às Figs. 59-63, vemos que nelas se acha representado um cartucho de droga 532 que é particularmente adaptado para ser utilizado no aparelho 500. O cartucho de droga 532, que proporciona uma forma 74 ΡΕ1732627 adequada sem que para isso seja necessário que materiais não convencionais vão ficar em contacto com o medicamento, o que poderia ter implicações com respeito à armazenagem de longa duração desse mesmo medicamento, inclui um invólucro ou bainha exterior tubular 730 feito de material plástico. O invólucro 730 inclui uma porção 732 de maior diâmetro que na zona da parede 734 forma um ressalto de transição para uma porção 736 de menor diâmetro que inclui uma janela de corrediça 738. A extremidade dianteira do invólucro 730 é coberta por uma tampa 740, moldada em conjunto com este, tendo uma peça de base em material plástico rígido incluindo um corpo 742 em forma de disco com um colar de montagem 744 e uma protuberância oca 746 radialmente descentrada. A descentragem da protuberância 746 resulta numa forma de cartucho que em uso serve como um enchavetamento destinado a facilitar a inserção correcta do cartucho de droga no compartimento configurado de maneira correspondente que se acha situado no interior do invólucro do aparelho. O colar de montagem 744 é aplicado de forma fixa na extremidade dianteira da porção 732 da bainha durante a montagem. O material de vedação da tampa 740, que durante o fabrico é moldado em conjunto com a peça de base rígida, forma um elemento 750 em forma de taça, um forro de protuberância 752 e um disco de vedação 754. 0 material de vedação pode ser constituído por um ou por mais materiais, tais como borracha de poli-isopreno ou de butilo, que proporciona adequadas propriedades de vedação, ao mesmo tempo que é compatível com o medicamento contido no interior do cartu- 75 ΡΕ1732627 cho. 0 elemento 750 em forma de taça cobre uma região terminal 747, de menores dimensões, da porção de protuberância 746 e enche as aberturas de protuberância 756, 757 e 758, a fim de proporcionar a formação de vedantes estanques a fluidos, e serve de septo perfurável para as aberturas 756 e 757. A abertura 756 serve de abertura de distribuição do cartucho 532. A abertura 757 fica disposta directamente em frente da abertura 756, do outro lado da parte oca 760 da protuberância, e pode servir de abertura de enchimento para uma versão do invento que irá ser descrita a seguir. A abertura 758 facilita o processo de moldagem em conjunto. O forro 752 reveste a parte oca 760 e estende-se através de uma abertura descentrada 762, formada no corpo 742 em forma de disco, onde ele se vai ligar ao disco de vedação 754 que reveste a superfície interior do corpo 742 em forma de disco. Uma porção de obturação 764 vai encher, de maneira a ser capaz de promover a formação de uma vedação, uma abertura central 766 que se acha formada no corpo 742 em forma de disco e que pode servir de abertura de enchimento auxiliar. No interior de umas aberturas que se acham formadas no corpo 742 vão encaixar, de maneira a ser capaz de promover a formação de uma vedação, umas porções de obturação adicionais 768 e 769 que vão assegurar uma ligação segura entre as partes moldadas em conjunto.

No interior da bainha 730 acha-se aprisionada de forma protectora uma manga cilíndrica 772 que é feita de vidro e que inclui uma superfície interior 774 ao longo da qual desliza, de maneira a ser capaz de promover a formação 76 ΡΕ1732627 de uma vedação, um vedante resiliente 776. 0 vedante 776 é feito num material convencional e é montado num êmbolo 778 de material plástico resiliente. A manga 772 proporciona um reservatório 773 para um medicamento destinado a ser distribuído pelo aparelho 500. O reservatório pode ser fornecido a um utilizador na condição de previamente cheio, ou pode ser cheio por um utilizador antes de ser usado, indo o seu enchimento ser feito com um dispositivo do tipo seringa antes do cartucho de droga ser colocado dentro do aparelho, ou por meio da utilização do aparelho tal como irá ser descrito a seguir com respeito às Figs. 67 e 68. A ligação do vedante 776 ao êmbolo 778, que é representada por meio do número de referência 779 sob a forma de um bujão que encaixa de forma rápida e à pressão dentro de uma parte oca do vedante, permite que o vedante 776 possa ser movido pelo êmbolo 778 tanto para a frente como para trás no interior da manga 772. Em alternativa podem ser utilizadas outras formas de ligações vedante/êmbolo se esses movimentos de avanço e recuo comandados pelo êmbolo precisarem de ser realizados, tal como acontece no caso em que o enchimento ocorrer da maneira que irá ser descrita a seguir com respeito às Figs. 67 e 68. A manga 772 é aprisionada com a sua extremidade traseira 782 contra a superfície interior da parede 734 do invólucro e com a sua extremidade anular dianteira 780 em contacto de vedação com um lábio anular 784 do disco de vedação 754. Uma região central 785 do disco de vedação 754 projecta-se axialmente no sentido de fora para dentro a partir do lábio 784, a fim de ir promover ainda uma melhor vedação com a manga de vidro 772. 77 ΡΕ1732627 0 êmbolo 778 inclui uns rasgos paralelos 790 e 791 que se estendem longitudinalmente a partir da sua extremidade traseira para definir um dedo 793 que se pode deformar por efeito de came. Um lábio 795 situado na extremidade traseira do dedo 793 projecta-se radialmente no sentido de dentro para fora no interior da janela de corrediça 738. O dedo 793 e o lábio 795 do êmbolo são concebidos de maneira a irem cooperar com um elemento de engate proporcionado no conjunto de transmissão directa 536. Como se acha representado de uma maneira abstracta nas vistas parciais das Figs. 64 e 65, o conjunto de transmissão directa inclui um carro 800 que se acha fixado de forma rotativa a um veio roscado desse conjunto de transmissão, que é animado com um movimento de rotação que lhe é transmitido por um motor, e que se pode deslocar para a frente ou para trás ao longo desse mesmo veio roscado. Nas figuras apenas se acha representado o carro 800 do conjunto de transmissão directa do aparelho 500, uma vez que esse conjunto de transmissão directa é essencialmente o mesmo que o conjunto de transmissão directa do aparelho 10 representado, por exemplo, nas Figs. 20 e 21, mas em que o braço de pivotamento, e a placa de sensor que lhe está associada, do aparelho 10 são substituídos pelo carro 800, e o seu respectivo controlo, que aqui irão ser descritos a seguir. O carro 800 inclui uma face traseira inclinada 802 para efeitos de ter uma acção de came. A face com acção 78 ΡΕ1732627 de came 802 conduz a um ressalto 804 no qual se acha formada uma indentação 806 . Quando um cartucho de droga é inicialmente colocado no aparelho, o carro 800 é controlado de maneira a ficar numa posição avançada e depois é obrigado a deslocar-se para trás. Quando o carro 800 se desloca para trás, o motor do conjunto de transmissão directa 536 vai experimentar uma resistência mínima até a face com acção de came 802 ir entrar inicialmente em contacto com o lábio 795 do êmbolo. O motor do conjunto de transmissão directa continua a mover o carro 800 para trás, e ao actuar dessa maneira vai fazer com que o dedo deformável 793 do êmbolo se vá dobrar radialmente no sentido de fora para dentro, deformação essa que vai exigir um esforço adicional por parte do motor, condição essa que vai ser detectada pelo sistema de controlo do aparelho. A energia consumida pelo motor pode continuar com um valor aumentado até que o motor vá ser capaz de fazer com que o carro se vá deslocar suficientemente para trás de maneira a fazer com que o lábio 795 do êmbolo, devido à resiliência do dedo 793 do êmbolo que lhe é conferida pela sua forma de construção, vá saltar de forma brusca para dentro da indentação 806. A diminuição da quantidade de energia consumida pelo motor que resulta do facto da deformação do dedo do êmbolo ter terminado vai ser reconhecida pelo sistema de controlo do aparelho 500, que vai então controlar o conjunto de motor de maneira a interromper a deslocação do carro 800 no sentido da frente para trás e subsequentemente fazer com que o carro se vá deslocar no sentido de trás para a frente no curso normal da utilização do aparelho. 79 ΡΕ1732627

Fazendo agora referência às Figs. 67-68, vemos que nelas se acha descrito um método de utilização de um aparelho do presente invento de maneira a permitir o rápido enchimento com medicamento disponibilizado no interior de um frasco normalizado. Uma pluralidade de cartuchos de droga, todos eles capazes de poderem ser cheios com o conteúdo de um único frasco, pode ser proporcionada no interior de uma embalagem. Para um frasco de dez mililitros, essa embalagem pode conter quatro cartuchos de droga idênticos. Um desses cartuchos de droga da embalagem é representado na Fig. 67, designado por meio do número de referência 820, e é semelhante aos cartuchos de droga aqui anteriormente descritos com respeito às Figs. 59-63. O cartucho 820 é fornecido na embalagem com o seu êmbolo numa posição retraída, pelo que o seu reservatório que pode ser cheio com medicamento se encontra inicialmente cheio de ar. O cartucho 820 é fornecido na condição de previamente acoplado a um adaptador dotado de agulha, geralmente designado por meio do número de referência 824. 0 adaptador 824 inclui um colar de montagem 826 que se acha ligado de maneira amovível ao cartucho de droga. 0 colar de montagem 826 é fixado por intermédio de uns braços flexíveis 828 e 829 a um colar 830 de montagem de um frasco, que se acha dotado de uns dedos flexíveis 831 próprios para segurar de forma libertável um frasco 840 . O colar 830 é portador de uma agulha de duas pontas 832 que tem uma primeira extremidade que se estende para o interior do colar 830 e que se acha posicionada de maneira a ir perfurar o septo do frasco 840 quando o frasco é montado no colar 830. A extremidade oposta da agulha está 80 ΡΕ1732627 afastada do septo do cartucho 820 quando o adaptador 824 se encontra na condição em que é fornecido, como representado na Fig. 67. Uns complementares elementos de trancamento 834 e 835 são proporcionados nos colares 826 e 830, respectiva-mente.

Para encher o cartucho de droga 820, um utilizador insere o cartucho 820 dentro do aparelho 500' representado na Fig. 68 e fecha o painel de acesso 528', painel esse, ou o interior do invólucro, que é concebido para engatar de forma libertável no colar 826 do adaptador. Com o aparelho 500' colocado sobre uma superfície de apoio de maneira a que o lado de baixo do aparelho vá ficar voltado para cima, como representado na Fig. 68, o frasco 840 é inserido manualmente por um utilizador no colar 830 de montagem do frasco, o que irá fazer com que a agulha 832 vá perfurar o septo do frasco, e depois o frasco é empurrado para baixo, de maneira a fazer com que o colar 830 se vá deslocar em direcção ao colar 826 de modo a fazer com que os elementos de trancamento 834, 835 vão encaixar uns nos outros, indo durante a realização desse movimento a agulha 832 perfurar o septo da abertura de enchimento do cartucho.

Então o utilizador vai exercer pressão sobre um botão de enchimento do aparelho 500', a fim de dar início ao ciclo de enchimento. O conjunto de transmissão directa irá em primeiro lugar fazer avançar o êmbolo do cartucho até ao fim do seu curso, de maneira a que o ar inicialmente presente no interior do reservatório do cartucho vá ser 81 ΡΕ1732627 obrigado a passar para dentro do frasco 840, a fim de o pressurizar. Depois o conjunto de transmissão directa faz recuar o êmbolo do cartucho para encher o cartucho com medicamento proveniente do frasco. A fim de impedir que num cartucho cheio com medicamento possam estar presentes bolhas de ar, a orientação do aparelho é de preferência monitorizada com um sensor integrado no dispositivo, indo esse sensor permitir que o ciclo de enchimento só se possa realizar se o aparelho 500' se encontrar numa orientação correcta, representada na Fig. 68. Depois do ciclo de enchimento ter sido concluído, um utilizador pode retirar o adaptador de agulha, juntamente com o frasco, separando-o do cartucho 820, fechar o painel de acesso caso seja necessário e em seguida utilizar o aparelho 500' no curso normal. O adaptador de agulha 824 é retirado do frasco 840 por meio de uma acção de tracção e descartado para dentro de um recipiente apropriado para esse efeito, deixando o frasco 840 parcialmente esvaziado para voltar a ser mais tarde utilizado com outros cartuchos de droga presentes na embalagem, indo cada um dos outros cartuchos vazios ser fornecido com o seu próprio adaptador dotado de agulha. A fim de maximizar o tempo de vida útil da bateria do aparelho 500', pode ser utilizado um perfil modificado de avanço/recuo do êmbolo que seja capaz de minimizar a energia consumida pelo aparelho. Por exemplo, pode ser aconselhável fazer com que o êmbolo do cartucho vá avançar apenas meio curso durante o enchimento do frasco com ar, após o que o êmbolo pode ser obrigado a recuar totalmente 82 ΡΕ1732627 para encher parcialmente o reservatório, e depois obrigado a avançar totalmente e a recuar totalmente para dentro do cartucho de droga para encher o reservatório. 0 sistema de controlo do aparelho 500 pode ser programado com um processo de calibragem automática de maneira a reduzir a necessidade de uma etapa de escorvamen-to para purgar bolhas de ar para fora de um cartucho de droga. Quando um cartucho de droga é inserido pela primeira vez num aparelho 500 programado dessa maneira, e sem que haja uma agulha a perfurar a abertura de distribuição do cartucho, o conjunto de transmissão directa é actuado de maneira a fazer avançar o êmbolo do cartucho para comprimir o medicamento no interior do reservatório do cartucho. Durante essa compressão, o sistema de controlo vai monitorizar o tempo de duração e a corrente eléctrica que é consumida pelo motor do conjunto de transmissão, indo depois a relação entre o tempo de duração e a corrente eléctrica ser comparada com uma tabela de consulta previamente programada no sistema electrónico do aparelho e carregada com dados determinados de uma maneira empírica, como por exemplo relações entre tempo de duração e corrente eléctrica associadas com determinadas dimensões das bolhas de ar. O sistema de controlo usa a determinada dimensão das bolhas de ar para introduzir apropriadas alterações no perfil de dosagem, a fim de assegurar uma dose correcta, como por exemplo através do aumento do período de tempo de retenção da agulha inserida antes do conjunto de agulha ser retraído, ou através de um processo que consiste em advertir o 83 ΡΕ1732627 utilizador no caso de no interior do cartucho se achar presente uma quantidade excessiva de ar.

Os materiais que aqui foram referidos como próprios para serem usados em certas partes do aparelho devem ser considerados apenas a titulo de exemplo nos modos de realização correntes. Modos de realização alternativos podem utilizar materiais alternativos, particularmente no caso em que possam ocorrer resultados semelhantes e/ou melhores resultados.

Apesar de o invento ter sido ilustrado e descrito de uma maneira pormenorizada nos desenhos e na descrição que aqui acaba de ser feita, o mesmo pode ser considerado como ilustrado, sendo fácil de perceber que apenas aqui foram representados e descritos o modo de realização preferido e uns poucos modos de realização alternativos.

Lisboa, 20 de Julho de 2010

Claims

1 ΡΕ1732627 REIVINDICAÇÕES 1. Aparelho (10, 500) próprio para fornecer um líquido farmacêutico a um paciente, compreendendo: um invólucro exterior (11, 502); uma cassete de agulhas alojada no interior do referido invólucro, incluindo um corpo rotativo (171, 544) e contendo uma pluralidade de agulhas (232, 603) de injecção de droga mutuamente paralelas; um conjunto de transmissão directa (34, 536) alojado no interior do referido invólucro; um conjunto de elevador (33, 534) capaz de poder entrar em contacto com a referida cassete de agulhas; uns meios de motor (96, 263) próprios para transmitir movimento ao referido conjunto de transmissão directa e o referido conjunto de elevador; uns meios de computador (36) próprios para activar o referido conjunto de transmissão directa e o referido conjunto de elevador; um painel de controlo (13) próprio para fazer com que um utilizador possa activar o referido aparelho, caracterizado por: cada agulha de injecção ter uma agulha de perfuração de septo (604) que se acha associada à própria agulha, que se acha disposta paralelamente à própria agulha e 2 ΡΕ1732627 que aponta na mesma direcção que a própria agulha, achando-se cada uma das referidas agulhas de perfuração de septo e a agulha de injecção que a ela se acha associada em comunicação fluidica mútua; um cartucho de droga único (35, 532) alojado no inte rior do referido invólucro e incluindo um êmbolo de vedação (54, 64, 776) que se pode deslocar no interior de um corpo de cartucho (53, 772, 730) numa direcção geralmente perpendicular às agulhas de injecção, o referido cartucho contendo o liquido e incluindo um septo (750) que pode ser perfurado para se poder ter acesso ao liquido; o conjunto de transmissão directa ser capaz de entrar em contacto com o referido êmbolo de vedação do referido cartucho de droga para expelir uma dose medida do liquido através de uma agulha de perfuração de septo e da agulha de injecção que a ela se acha associada quando o septo é perfurado por essa agulha de perfuração de septo; o conjunto de elevador ser capaz de entrar em contacto com a referida cassete de agulhas para impelir uma das agulhas da referida pluralidade de agulhas de injecção e a agulha de perfuração de septo que a ela se acha associada de maneira a que a referida agulha de injecção impelida se vá estender parcialmente para fora do referido invólucro e para dentro do corpo de um paciente e a que a referida agulha de perfuração de septo que a ela se acha associada vá perfurar o septo para ter acesso ao liquido que se acha contido no 3 ΡΕ1732627 interior do referido cartucho de droga, e em seguida para extrair a agulha de injecção impelida de dentro do corpo do paciente, ao mesmo tempo que extrai do septo a agulha de perfuração de septo impelida que a ela se acha associada para interromper o acesso ao liquido através do septo depois da dose medida do liquido ter sido administrada através da agulha de perfuração de septo e da agulha de injecção, e em seguida para fazer rodar o corpo rotativo para indexar a agulha seguinte da referida pluralidade de agulhas de injecção e a agulha de perfuração de septo que a ela se acha associada para usar com o cartucho de droga único e o respectivo septo que pode ser perfurado.

2. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, em que um eixo de rotação do corpo da referida cassete de agulhas é paralelo às referidas agulhas de injecção de droga, o referido corpo incluindo uma pluralidade de aberturas de agulha (194, 580), cada uma das quais é dimensionada e configurada de maneira a receber uma agulha de injecção.

3. Aparelho de acordo com a reivindicação 2, em que a referida cassete de agulhas inclui um invólucro de cassete (169, 173, 540, 548) rotativamente fixo em relação ao referido invólucro exterior quando nele é instalado de forma amovível, o referido corpo sendo montado no invólucro de cassete para rodar neste último em torno do referido eixo de rotação. 4 ΡΕ1732627

4. Aparelho de acordo com a reivindicação 2, em que cada uma das aberturas de agulha tem uma forma interior, em que uma pluralidade de conjuntos de agulha compreende a referida pluralidade de agulhas de injecção, em que cada um dos referidos conjuntos de agulha tem uma forma exterior complementar com a forma interior, e em que os referidos conjuntos de agulha são recebidos nas referidas aberturas de agulha para nelas se deslocarem de uma maneira alternativa.

5. Aparelho de acordo com a reivindicação 2, em que o corpo define uma pluralidade de entalhes de indexação (225, 581) configurados de maneira a irem engrenar numa roda de Genebra, ou roda em forma de cruz de Malta, (293, 646) do referido conjunto de elevador.

6. Aparelho de acordo com a reivindicação 5, em que a referida cassete de agulhas ainda compreende uns meios (209, 210, 211, 588, 622) próprios para permitir a rotação do corpo apenas num único sentido.

7. Aparelho de acordo com a reivindicação 2, em que a referida cassete de agulhas inclui uns meios (589) que vão cooperar com os referidos meios de computador para permitir a detecção de pelo menos certas posições angulares do corpo em torno do referido eixo de rotação.

8. Aparelho de acordo com a reivindicação 3, em que o referido invólucro da cassete de agulhas define uma 5 ΡΕ1732627 abertura dimensionada e configurada de maneira a permitir que um elemento (318, 694) do referido conjunto de elevador se possa deslocar de uma maneira alternativa através dessa mesma abertura para entrar em contacto com uma agulha de injecção de maneira a conferir um movimento de impulsão a essa mesma agulha.

9. Aparelho de acordo com a reivindicação 2, em que cada uma das agulhas de injecção é sustentada por um vedante de rolamento (596) próprio para se deformar de uma maneira elástica durante o movimento da referida agulha de injecção conferido pelo referido conjunto de elevador.

10. Aparelho de acordo com a reivindicação 9, em que a referida pluralidade de vedantes de rolamento inclui uma base comum (592) em forma de anel formada integralmente com aquela.

11. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, em que o referido conjunto de transmissão directa inclui um carro (800) que é movimentado por um motor e que pode entrar em contacto com um êmbolo do referido cartucho de droga, o referido carro incluindo uma superfície de carne (802) própria para solicitar um elemento resiliente (793, 795) do referido êmbolo durante uma ligação operativa fixa do referido carro ao referido êmbolo.

12. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, em que o referido conjunto de elevador inclui uma corrediça 6 ΡΕ1732627 (666) montada numa haste de elevação (674) e uma primeira e uma segunda molas de solicitação (684, 678), sendo a referida primeira mola de solicitação própria para fazer com que uma corrediça não bloqueada se vá mover ao longo da referida haste de elevação num primeiro sentido, sendo a referida segunda mola de solicitação própria para fazer com que a referida haste de elevação e a referida corrediça se vão mover num segundo sentido oposto ao referido primeiro sentido.

13. Aparelho de acordo com a reivindicação 12, em que o referido conjunto de elevador compreende um disco rotativo (650) próprio para impelir a referida haste de elevação no primeiro sentido, ao mesmo tempo que comprime a referida segunda mola de solicitação.

14. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, em que o referido conjunto de elevador compreende uma corrediça (666) incluindo uma primeira cremalheira (670), um elevador (694) de mudança de agulha de injecção incluindo uma segunda cremalheira (702) e uma primeira e uma segunda porções de carreto (710, 706) que vão engrenar nas referidas primeira e segunda cremalheiras, respectivamente, para transformar o movimento da referida corrediça num movimento do referido elevador.

15. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, em que o referido cartucho de droga inclui uma protuberância oca (746) que desemboca no interior do referido corpo de 7 ΡΕ1732627 cartucho e que tem um primeiro e um segundo orificios (756, 757) que dão acesso à referida protuberância oca e que são cobertos por pelo menos um septo (750) que pode ser perfurado por uma agulha, indo o referido primeiro orifício coberto pelo referido pelo menos um septo servir como o referido septo que pode ser perfurado, indo o referido segundo orifício coberto pelo referido pelo menos um septo servir como um orifício de enchimento.

16. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, em que o referido invólucro exterior inclui uma gaveta (520) que pode ser aberta e que é dimensionada de maneira a receber de forma inserível a referida cassete de agulhas.

17. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, em que referida cassete de agulhas é integrada no interior de uma gaveta do invólucro exterior que pode ser aberta, a fim de poder ser descartada como uma unidade. Lisboa, 20 de Julho de 2010 ΡΕ1732627 - 1/42 -

Fig. 1

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Fig. 3 ΡΕ1732627 - 2/42 -

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795 63 Fig. 60 740 ΡΕ1732627 - 37/42 -

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Fig. 64

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Fig. 68 1 ΡΕ1732627 REFERENCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO Esta lista de referências citadas pelo requerente é apenas para conveniência do leitor. A mesma não faz parte do documento da patente Europeia. Ainda que tenha sido tomado o devido cuidado ao compilar as referências, podem não estar excluídos erros ou omissões e o IEP declina quaisquer responsabilidades a esse respeito. Documentos de patentes citadas na Descrição . US 20030083686 A