PT1681108E - Veículo e método de limpeza de sistemas de abastecimento de água - Google Patents

Veículo e método de limpeza de sistemas de abastecimento de água Download PDF

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Description

PE1681108 - 1 -
DESCRIÇÃO
"VEÍCULO E MÉTODO DE LIMPEZA DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA" A invenção refere-se a um veículo e à sua utilização num método de limpeza de sistemas de abastecimento de água, especialmente para controlar a contaminação por legionella, em particular, em sistemas de abastecimento de água de edifícios.
Para controlar a contaminação por legionella em sistemas de abastecimento de água, conhecem-se diferentes técnicas, exigindo diferentes tipos de equipamento. Um bactericida químico pode, por exemplo, ser fornecido ao sistema de abastecimento de água ou o sistema pode ser lavado. Depois de haver contaminação, define-se, de um modo geral, um plano para o qual se escolhe uma forma de controlo particular, após o que se efectua um tratamento durante o qual o equipamento necessário é ligado ao sistema de abastecimento de água contaminado. Quando, em seguida, é ainda necessária uma forma diferente de controlo, tem que se recomeçar o processo de controlo desde o princípio. Além disso, quando se trocam conexões entre aparelhos diferentes, isso pode dar origem, involuntariamente, à permanência da contaminação.
Conhece-se, do documento JP 2002136939, um veículo de lavagem de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, para limpar uma conduta de abastecimento de água de um edifício de modo a eliminar depósitos, PE1681108 - 2 - incrustações e ferrugem existentes no interior da conduta de abastecimento de água. O veiculo está configurado para administrar, alternadamente, água comprimida e ar comprimido.
Conhece-se, do documento US 5642743, um sistema de limpeza de fluxo fechado pressurizado que compreende um circuito em série com uma unidade de aquecimento, um depósito de armazenamento, uma bomba e uma unidade de injecção química, ao mesmo tempo que se proporciona, no circuito em série, um circuito de derivação em torno da unidade de aquecimento. É, inter alia, um objectivo da invenção, resolver, pelo menos, um dos problemas identificados acima. A invenção proporciona um veiculo de limpeza de sistemas de abastecimento de água caracterizado pela parte caracterizadora da reivindicação 1 e um método de limpeza de um sistema de abastecimento de água de acordo com a reivindicação 6.
Outros objectivos e aspectos vantajosos da invenção serão ainda ilustrados recorrendo às Figuras que se seguem. A Fig. 1 mostra um diagrama de uma instalação num veiculo de limpeza. A Fig. 2 ilustra o funcionamento de um veiculo de limpeza. ΡΕ1681108 - 3 - A Fig. 1 mostra um diagrama de uma instalação num veiculo de limpeza. A instalação tem um acoplamento 10 de abastecimento para água potável e um acoplamento 120 de distribuição para o fornecimento de água processada a um sistema de abastecimento de água a tratar. A instalação compreende ainda uma unidade 12 de aquecimento, um depósito 13 de armazenamento, um hidróforo 14, uma unidade 15 de injecção química, uma bomba 16a de ar comprimido e uma bomba 140 de descarga. A unidade de aquecimento é, por exemplo, uma "caixa quente" alimentada a gasóleo com uma potência que permite aquecer 25 litros de água por minuto a uma temperatura de 125 °C. O depósito 13 de armazenamento tem, por exemplo, uma capacidade de 300 litros. A bomba 140 de descarga pode ser uma bomba de membrana que é, de preferência, accionada por ar comprimido proveniente da bomba 16a de ar comprimido (por meio de uma outra conduta não mostrada). A instalação é configurada numa série de grupos de derivação, contendo, respectivamente, a unidade de aquecimento, o depósito 13 de armazenamento e a unidade 15 de injecção química. A instalação contém um sistema de condutas que liga o acoplamento 10 de abastecimento ao acoplamento 120 de distribuição por meio de, sucessivamente , acoplados em série, uma válvula 11 anti-retorno, uma válvula 100 de entrada, o grupo de derivação com a unidade de aquecimento, o grupo de derivação com o depósito 13 de armazenamento, hidróforo 14, o grupo de derivação com a unidade 15 de injecção química e uma válvula de saída.
Cada grupo de derivação contém uma válvula 17a-c de entrada, uma válvula 19a-c de saída e uma válvula 18a-c PE1681108 - 4 - de derivação. No grupo de derivação com a unidade 12 de aquecimento, a válvula 17a de entrada está acoplada entre uma entrada do grupo de derivação e uma entrada da unidade de aquecimento. A válvula 19a de saida está acoplada entre uma saida da unidade 12 de aquecimento e uma saida deste grupo de derivação. A válvula 18a de derivação está acoplada entre a entrada e a saida deste grupo de derivação. No grupo de derivação com o depósito 13 de armazenamento, a válvula 17b de entrada está acoplada entre uma entrada do grupo de derivação e uma entrada do depósito 13 de armazenamento. A válvula 19b de saida está acoplada entre uma saida do depósito 13 de armazenamento e uma saida deste grupo de derivação. A válvula 18b de derivação está acoplada entre a entrada e a saida deste grupo de derivação. No grupo de derivação com a unidade 15 de injecção quimica, a válvula 17c de entrada está acoplada entre uma entrada do grupo de derivação e uma entrada da unidade 15 de injecção quimica. A válvula 19c de saida está acoplada entre uma saida da unidade 15 de injecção quimica e uma saida deste grupo de derivação. A válvula 18c de derivação está acoplada entre a entrada e a saida deste grupo de derivação. A bomba 16a de ar comprimido está acoplada, por meio de uma válvula 16b pneumática e uma válvula 16c anti-retorno, a um ponto no sistema de condutas entre a válvula 110 de saida e o grupo de derivação com a unidade 15 de injecção quimica. A bomba 140 de descarga tem uma entrada que está acoplada, por meio de uma válvula 130 de descarga, a um outro ponto entre a válvula 110 de saida e o grupo de derivação com a unidade 15 de injecção quimica. A bomba 140 de descarga tem uma saida que está acoplada a uma saida de descarga do veiculo. ΡΕ1681108 - 5 - A FIG. 2 ilustra o funcionamento do veiculo 20, quando limpa um sistema de abastecimento de água a tratar num edificio 22. O veiculo (de preferência, um reboque) é conduzido até ao edificio. Ai, o acoplamento 10 de abastecimento é ligado a uma saida 24 do sistema de abastecimento público de água. O sistema de abastecimento de água a tratar é desacoplado do sistema de abastecimento público de água, por exemplo, com canalização 26 pública. O acoplamento 120 de distribuição é ligado a uma conexão 28 central no sistema de abastecimento de água a tratar (ou seja, a uma conexão a partir da qual se pode alcançar todo o sistema de abastecimento de água, por exemplo, desde uma ramificação directamente por trás da canalização pública).
As válvulas dos grupos de derivação permitem a comutação entre várias configurações diferentes sem ser necessário, para esse fim, acoplar ou desacoplar tubos flexíveis. O quadro que se segue proporciona uma vista genérica da função de várias configurações possíveis. 1 Desinfecção térmica utilizando depósito de armazenamento 2 Desinfecção térmica sem utilizar depósito de armazenamento 3 Desinfecção térmica utilizando depósito de armazenamento e ar 4 Lavagem a frio utilizando depósito de armazenamento 5 Lavagem a frio sem utilizar depósito de armazenamento 6 Lavagem a frio utilizando depósito de armazenamento e ar 7 Limpeza química utilizando depósito de armazenamento 8 Limpeza química sem utilizar depósito de armazenamento 9 Limpeza química utilizando depósito de armazenamento e ar - 6 - ΡΕ1681108 10 Limpeza térmica mais química com depósito de armazenamento e ar 11 Limpeza térmica mais química sem depósito de armazenamento /com ar 12 Limpeza térmica mais química sem depósito de armazenamento ou ar 13 Limpeza térmica mais química com depósito de armazenamento/sem ar 14 Drenagem do sistema de condutas a tratar 15 Drenagem da instalação no veículo
As diferentes configurações são obtidas pela abertura e fecho selectivos das válvulas. Quando a unidade 12 de aquecimento, o depósito 13 de armazenamento ou a unidade de injecção química, num grupo de derivação em particular, estão activos, então, a válvula 17a-c de entrada e a válvula 19a-c de saída do grupo de derivação são abertas e a válvula 18a-c de derivação é fechada. Quando um grupo de derivação em particular não está activo, então, a válvula 18a-c de derivação é aberta e a válvula 17a-c de entrada e a válvula 19a-c de saída do grupo de derivação são fechadas. 0 fornecimento de ar é feito, de preferência, em rajadas, abrindo a válvula 16a pneumática de cada vez. A drenagem é efectuada pela abertura da válvula 130 de descarga e activação da bomba 140 de descarga.
Numa forma de realização, todas as válvulas em questão são accionáveis manualmente, para poderem ser colocadas na posição exigida para a configuração desejada. Numa forma de realização alternativa, utilizam-se, pelo menos parcialmente, válvulas controlados electricamente. Nesse caso, pode proporcionar-se, por exemplo, um circuito construído de modo a que, ao premir botões para as - 7 - ΡΕ1681108 diferentes configurações, se obtenham as correspondentes combinações de válvulas abertas e fechadas. Neste caso, além disso, pode utilizar-se um circuito para fornecer ar automaticamente, em rajadas, nas configurações em que há fornecimento de ar. Em alternativa, as válvulas podem ser controladas por computador. Deve, nesse caso, ser óbvio que nem todas as válvulas têm que ser accionáveis, dado que uma parte das válvulas nos grupos de derivação também podem ser concebidas como válvula anti-retorno que se fecham automaticamente quando outras válvulas são fechadas.
Depois de o acoplamento de abastecimento ter sido acoplado ao sistema de abastecimento público de água e a válvula de distribuição ao sistema de abastecimento de água a tratar, uma forma de realização preferencial para controlar legionellas num sistema de abastecimento de água compreende, sucessivamente, os seguintes passos, para os quais a instalação no veiculo é, sucessivamente, comutada para diferentes configurações: (a) fornecer água com uma temperatura de, pelo menos, sessenta graus Centígrados, por meio do acoplamento 120 de distribuição, ao sistema de abastecimento de água a tratar até que, em vários pontos de derivação do sistema de abastecimento de água a tratar, se meça uma temperatura de água de, pelo menos, sessenta graus Centígrados; (b) drenar o sistema de abastecimento de água por meio do acoplamento 120 de distribuição; (c) fornecer água com adição de bactericida químico, por meio do acoplamento 120 de distribuição, ao sistema de abastecimento de água a tratar; ΡΕ1681108 - 8 - (d) permitir que o bactericida tenha tempo de actuar durante um período de tempo pré-seleccionado; (e) fornecer água com uma temperatura de, pelo menos, sessenta graus Centígrados, por meio do acoplamento 120 de distribuição, ao sistema de abastecimento de água a tratar, com rajadas de ar periódicas, pelo que o sistema de abastecimento de água a tratar é lavado; (f) (opcionalmente) medir, em vários pontos de derivação medidos, se a água atingiu, pelo menos, sessenta graus Centígrados e, depois, comutar para lavagem com água sem aquecimento e rajadas de ar adicionadas por meio da válvula 120 de distribuição; (g) (opcionalmente) verificar se a água nos pontos de derivação não contém praticamente qualquer bactericida e, quando se medir mais bactericida, repetir o passo anterior; (h) fornecer água com uma temperatura de, pelo menos, sessenta graus Centígrados, por meio da válvula 120 de distribuição, ao sistema de abastecimento de água a tratar.
Dado que a instalação está firmemente montada num veículo, e equipada com válvulas, não é, neste tratamento, necessário acoplar e desacoplar conexões entre passos diferentes. Por esse motivo, isto diminui o risco da ocorrência acidental de contaminação.
Depois destes passos, o sistema de abastecimento de água a tratar é mantido inactivo durante, de preferência, 48 horas e, subsequentemente, mede-se se o controlo teve o efeito desejado. ΡΕ1681108 - 9 - 0 hidróforo 14 é, de preferência, regulado de modo a que a água seja guiada através do sistema de abastecimento de água com a maior pressão de água possível. Um hidróforo pode regular a pressão, tipicamente, para 106 N/m2 (10 atmosferas), mas, na prática, a pressão é limitada à que o sistema de abastecimento de água a tratar pode aguentar. Isto é, de preferência, determinado antecipadamente. Na maior parte dos casos, uma pressão de cerca de 3,2.105 N/m2 (3,2 atmosferas) é adequada/funciona bem. O passo (a) serve para eliminar ou arrancar a maior parte possível das bactérias e o seu solo nutriente. A água fornecida tem, de preferência, uma temperatura entre sessenta e oitenta graus Centígrados. Quando se utiliza água quente, o abastecimento é, por exemplo, interrompido temporariamente quando a temperatura da água num ponto de derivação excede oitenta graus Centígrados. O passo (b) de drenagem serve para remover o material saturado. Depois, também se removem amibas (estas podem ingerir bactérias de legionella e protegê-las da limpeza química; quando, seguidamente, após lavagem, as amibas rebentam, o sistema de abastecimento de água a tratar pode ser novamente contaminado).
Pode utilizar-se um bactericida. O tempo de actuação depende do agente seleccionado e das circunstâncias locais, mas está compreendido, por exemplo, entre três e seis horas. O bactericida é adicionado à água pela unidade 15 de injecção química, ao mesmo tempo que se define uma dose média desejada ao injectar, com uma frequência ajustável, doses normalizadas no escoamento de água pela unidade 15 de injecção química. Nos passos em que -10- ΡΕ1681108 não se administra bactericida, o grupo de derivação com a unidade 15 de injecção química é contornado para impedir que restos de bactericida contaminem a água fornecida.
Quando se lava depois do controlo químico, utiliza-se, de novo, uma desinfecção térmica, pelo menos temporariamente. Parece que, deste modo, os últimos restos de bactérias e/ou solo nutriente podem ser removidos. De um modo geral, isto demora menos tempo do que lavar o bactericida químico e é por isso que se prefere comutar para água não aquecida quando a desinfecção térmica tiver terminado.
Por fim, realiza-se um último passo de desinfecção térmica para remover os últimos restos (por exemplo, bactérias provenientes de amibas que rebentaram depois da lavagem). Em seguida, depois de alguns dias, mede-se se o tratamento foi eficaz. Se necessário, o tratamento tem, então, que ser repetido, mas verificou-se que isto só raramente é necessário. A utilização do depósito 13 de armazenamento depende da dimensão do sistema de abastecimento de água a tratar. Em sistemas pequenos, a capacidade da unidade 12 de aquecimento pode ser suficiente para fornecer directamente o escoamento de água exigido à temperatura desejada. Nesse caso, o depósito 13 de armazenamento é, de preferência, contornado, a não ser que haja água aquecida suficiente no depósito 13 de armazenamento por outras razões. Em sistemas maiores, para fornecer água aquecida, em primeiro lugar, acumula-se um stock de reserva de água aquecida no depósito 13 de armazenamento, após o que se distribui a água. -11- ΡΕ1681108
Embora se tenha descrito uma forma de realização para controlar bactérias de legionella, é óbvio que o veiculo também pode ser utilizado para outras operações de limpeza, tais como a remoção de material (por exemplo, areia) que tenha ficado para trás na construção de um sistema de abastecimento de água.
De igual modo, em casos particulares, pode escolher-se um tratamento simplificado de controlo de legionellas quando é impossível ou indesejado, por exemplo, fornecer água aquecida ao sistema de abastecimento de água implicado. Nesse caso, a unidade 12 de aquecimento pode ser contornada e pode utilizar-se um tratamento químico intensivo. Por outro lado, pode acontecer que, em circunstâncias simples, esse tratamento químico não seja necessário e baste um tratamento térmico. Em circunstâncias mais complicadas, podem ser necessários mais passos, em particular, repetições dos passos supracitados.
Lisboa, 10 de Novembro de 2010

Claims (8)

  1. ΡΕ1681108 - 1 - REIVINDICAÇÕES 1. Veículo (20) de limpeza para limpar sistemas de abastecimento de água, estando o veículo (20) de limpeza dotado com um acoplamento (10) de abastecimento para fornecer água ao veículo e um acoplamento (120) de distribuição para fornecer água do veículo (20) a um sistema de abastecimento de água a tratar, em que o veículo (20) contém, desde o acoplamento (10) de abastecimento até ao acoplamento (120) de distribuição, um circuito em série com, sucessivamente, um depósito (13) de armazenamento e um hidróforo (14) e meios (16a) de abastecimento de ar activáveis selectivamente que estão acoplados em paralelo a este circuito em série ao acoplamento (120) de distribuição, caracterizado por o circuito em série compreender uma unidade (12) de aquecimento entre o acoplamento (10) de abastecimento e o depósito (13) de armazenamento e uma unidade (15) de injecção química entre o hidróforo (14) e o acoplamento (120) de distribuição, ao mesmo tempo que se proporcionam, no circuito em série, circuitos (17a-c, 18a-c, 19a-c) de derivação activáveis selectivamente em torno, respectivamente, da unidade (12) de aquecimento, do depósito (13) de armazenamento e da unidade (15) de injecção química.
  2. 2. Veículo de limpeza de acordo com a reivindicação 1, em que cada circuito (17a-c, 18a-c, 19a-c) de derivação está dotado com uma primeira e segunda válvula (17a-c, 19a-c) entre, respectivamente, uma entrada e uma saída do circuito (17a-c, 18a-c, 19a-c) de derivação no circuito em série e uma entrada e uma saída de entre a unidade (12) de aquecimento, o depósito (13) de armazenamento e a unidade (15) de injecção química ΡΕ1681108 - 2 - implicados e o circuito (17a-c, 18a-c, 19a-c) de derivação está dotado com uma terceira válvula (18a-c) numa ligação de derivação entre a entrada e a saida do circuito (17a-c, 18a-c, 19a-c) de derivação.
  3. 3. Veiculo de limpeza de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores e dotado ainda com uma bomba (140) de descarga que está acoplada em paralelo ao referido circuito em série e o meio (16a) de abastecimento de ar ao acoplamento (120) de distribuição.
  4. 4. Veiculo de limpeza de acordo com a reivindicação 3, em que a bomba (130) de descarga é uma bomba de membrana pneumática que é accionada pelo meio (16a) de abastecimento de ar.
  5. 5. Veiculo de limpeza de acordo com a reivindicação 3, em que o veiculo (20) é concebido como um reboque.
  6. 6. Método de tratamento de um sistema de abastecimento de água, caracterizado por um veiculo (20) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores ser conduzido até um local do sistema de abastecimento de água, o sistema de abastecimento de água ser desacoplado do sistema de abastecimento público de água, o acoplamento (10) de abastecimento ser acoplado ao sistema de abastecimento público de água e o acoplamento (120) de distribuição ser acoplado ao sistema de abastecimento de água, após o que se realiza uma série de diferentes passos para tratar o sistema de abastecimento de água ao activar, selectivamente, os circuitos (17a-c, 18a-c, 19a-c) de derivação. ΡΕ1681108 - 3 -
  7. 7. Método de acordo com a reivindicação 6, em que um tratamento do sistema de abastecimento de água compreende os seguintes passos realizados pela activação selectiva dos circuitos de derivação: (a) fornecer água com uma temperatura de, pelo menos, sessenta graus Centígrados, por meio do acoplamento (120) de distribuição, ao sistema de abastecimento de água a tratar; (b) drenar o sistema de abastecimento de água por meio do acoplamento (120) de distribuição; (c) fornecer água com adição de bactericida químico, por meio do acoplamento (120) de distribuição, ao sistema de abastecimento de água a tratar; (d) permitir que o bactericida tenha tempo de actuar durante um período de tempo pré-seleccionado; (e) fornecer água com uma temperatura de, pelo menos, sessenta graus Centígrados, por meio do acoplamento (120) de distribuição, ao sistema de abastecimento de água a tratar, com rajadas de ar periódicas, pelo que o sistema de abastecimento de água a tratar é lavado.
  8. 8. Método de acordo com a reivindicação 7, compreendendo ainda os seguintes passos: - medir, durante o passo (e), a temperatura da água em, pelo menos, um ponto de derivação; e - depois, quando a temperatura tiver atingido um valor de, pelo menos, sessenta graus Centígrados, comutar para lavagem com água sem aquecimento e rajadas de ar adicionadas por meio do acoplamento (120) de distribuição; ΡΕ1681108 - 4 - - depois de praticamente todo o bactericida químico tiver sido lavado do sistema de abastecimento de água a tratar, fornecer água com uma temperatura de, pelo menos, sessenta graus Centígrados, por meio do acoplamento (120) de distribuição, ao sistema de abastecimento de água a tratar. Lisboa, 10 de Novembro de 2010
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