PT1673207E - Processo para fecho do bordo de remate ou de corte de placas de favos - Google Patents

Description

ΕΡ 1 673 207/ΡΤ

DESCRIÇÃO "Processo para fecho do bordo de remate ou de corte de placas de favos" 0 invento refere-se a um processo para fecho do bordo de remate ou de corte de placas de favos, através de material sintético expansível, o qual é introduzido ou aplicado para enchimento de espaços ocos ao longo do bordo, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1 e do documento DE-A-29 32 409.

As placas de favos possuem melhores características estáticas quando comparadas com as denominadas placas de aglomerado de madeira, e com um peso claramente inferior. A placa de favos tem por base numa estrutura de favos de papel impregnados em resina acrílica ou semelhante, e um revestimento de diversos materiais, com a forma de uma placa de cobertura e uma placa base. Na produção de placas de favos é problemático o facto de cada placa ser munida de um remate de madeira, porque, caso contrário, não seriam possíveis quaisquer tipos de furos para fixação de ferragens ou semelhantes.

Uma alternativa para fecho dos bordos de placas de favos consiste em que é efectuado um enchimento com material expansível. Neste caso, depois do endurecimento do material expansível, é necessária uma operação complicada de separação, bem como, um acabamento necessário, principalmente, se, como remate exterior, for aplicada uma banda de bordos com correspondente motivo decorativo. A partir da situação anteriormente referida é, por isso, o objectivo do invento, indicar um processo aperfeiçoado para fecho do bordo de remate ou de corte de placas de favos, através de material de sintético expansível, em que o material de sintético para enchimento de espaços ocos é introduzido ou aplicado ao longo dos bordos, sem que, posteriormente, seja inevitável um corte da espuma derramada ou o seu fresagem ou qualquer outro processo de separação do material expansível, devendo permanecer a possibilidade de, na fase de processamento da produção de espuma, aplicar 2 ΕΡ 1 673 207/ΡΤ directamente uma banda de bordo como cobertura dos bordos de corte, se tal for desejado. 0 objectivo do invento é obtido com um processo de acordo com a definição da reivindicação 1, representando as reivindicações secundárias, pelo menos, aperfeiçoamentos e melhoramentos adequados.

Por conseguinte, o bordo de corte a fechar é guiado em continuo ou em descontinuo numa banda ou guia de calibragem, em que a massa de espuma de sintético expansível, imediatamente antes da entrada da placa na banda ou guia, é aplicada no espaço oco limitado para o exterior através da banda ou guia, em que a banda ou guia se mantém em contacto de pressão com o bordo de corte até ao endurecimento.

Como aperfeiçoamento, uma banda de bordo, a qual forma uma união por aderência de material com a placa, resistente e duradoura, devido à massa de espuma de material sintético ser adicionada para limitar do espaço oco para o exterior. Adicionalmente, se for necessário, o lado da banda de bordo virado para a placa de favos, pode ser revestido com uma massa adesiva.

Na continuação do aperfeiçoamento do processo, para a produção de placas de favos, duas bandas ou guias de calibragem localizadas em oposição, podem receber a respectiva placa de favos ou até mesmo um conjunto de placas, para numa fase de trabalho, fecharem os dois bordos de corte também localizados opostos. A banda de bordo pode, em termos de processo, ser pressionada contra a respectiva placa de favos para ser obtida uma densidade de espuma suficiente, em que, nesta fase tecnológica existe, também, a preocupação com a possibilidade de uma determinada massa de espuma expansível de sintético ser, na prática, espremida para fora do volume de enchimento e actuar como cola para fixação da banda de bordo na placa de cobertura e/ou placa base.

Para se obter um espaço livre definido dentro da placa de favos, o qual deve ser cheio com a massa de espuma 3 ΕΡ 1 673 207/ΡΤ expansível de sintético, o material para os favos da placa de favos, na zona do remate ou bordo de corte deve ser comprimido com o auxílio de um rolo de pressão de um patim de guia mantido sob pressão ou de um dispositivo semelhante. 0 volume obtido assim é, então, cheio de espuma e atinge, sem a utilização de uma régua de madeira, uma elevada estabilidade, existindo a possibilidade de, na zona de bordo correspondente, efectuar furos na placa.

Na presente forma de execução, faz parte do espirito do invento a possibilidade de, no espaço livre cheio do material de espuma expansível sintética, dispor meios para fixação ou manutenção de ferragens, dobradiças, bandas ou dispositivos semelhantes, em que estes dispositivos podem ser fixos, através do material de espuma expansível de sintético e após o seu endurecimento ficando praticamente retidos e acamados no material de espuma expansível de sintético.

Na zona de cobertura e/ou da placa base, ou seja, nos bordos exteriores deste campo da placa de favos, pode ser prevista uma fase, pelo que, também na zona do bordo exterior, é aplicável uma quantidade maior do material de espuma expansível de sintético, pelo que, também na face de topo se pode efectuar uma fixação de bandas ou material mecânico semelhante. 0 invento deverá, seguidamente, ser esclarecido com mais pormenor com o auxilio um exemplo de execução e das figuras, as quais mostram: na Fig. 1 a 4 uma sequência exemplificativa do processamento para fecho lateral de uma placa de favos; na Fig. 5 e 5a diferentes volumes de enchimento, como pode acontecer com a mesma construção de favos mas com corte diferente, com a identificação do decorrer no tempo da operação de formação de espuma; na Fig. 6 uma apresentação pormenorizada do enchimento dos espaços ocos das placas de favos com espuma de sintético; e 4 ΕΡ 1 673 207/ΡΤ na Fig. 3a uma apresentação pormenorizada da pressão de encosto da banda de bordo estanque contra um bordo correspondente da placa de favos, durante a fase de enchimento com espuma.

De acordo com as representações das Figs. 1 e 6, os espaços ocos das placas de favos na zona da face de topo, ou ao longo do bordo longitudinal, são cheios com espuma expansível de sintético, em que a massa de espuma é aplicada pouco antes da entrada da placa de favos numa banda de calibragem limitadora da espuma. Na zona da banda de saída (Figs. 3 e 3a) tem início a operação efectiva de enchimento com espuma, em que, na saída para o exterior da banda de saída, a espuma já endureceu não apresentando mais qualquer alteração de volume. Na representação de acordo com a Fig. 6, parte-se do princípio que a aplicação da espuma expansível de material sintético é feita apenas num lado; no entanto, esta aplicação pode, também, ser efectuada em ambos os lados, através de um correspondente dispositivo de alimentação de espuma expansível de sintético.

As placas produzidas por um dispositivo e um processo de acordo com as Figs. 1 e 6, podem continuar a ser produzidas com as máquinas correntes de colagem de cantos, ou seja, na placa preparada, dotada com material de espuma de sintético já endurecido na zona de canto, pode ser aplicada uma banda de bordo.

Na sequência, em termos de produção, de acordo com as Figs. 1 a 4, os espaços ocos das placas de favos nas zona de aresta, são igualmente cheios com uma massa de material de sintético, actuando, nesta forma de execução, como limitação, não uma banda de calibragem mas sim, a verdadeira banda de bordo. A banda de bordo, por seu lado, apoia-se ao longo da banda de calibragem. Como diferença em relação ao exemplo de execução referido anteriormente, os espaços livres das placas de favos são cheios com espuma, neste caso, numa fase única de processamento e, simultaneamente, é fixa a banda de bordo, principalmente, é colada. 5 ΕΡ 1 673 207/ΡΤ A saliência de bordo longitudinal da banda de bordo tem um acabamento feito por fresagem, aplainamento, polimento, corte de remate ou semelhante, como referido na Fig. 4. A Fig. 1 mostra a placa de favos já cortada para as medidas extremas com os espaços vazios para encher na zona do bordo.

De acordo com a Fig. 2 a espuma poliuretano é introduzida na zona do bordo de corte da placa de favos, através de, por exemplo, um injector plano, servindo como limite uma banda de bordo, que através de uma disposição de rolos, entra em contacto com o bordo longitudinal correspondente da placa de favos. Passado pouco tempo o material sintético forma espuma e enche os espaços ocos da placa de favos e efectua, com isto, na alternativa referida do invento, uma união de colagem com a banda de bordo tem respectivamente lugar uma delimitação lateral através da correspondente banda de calibragem.

De acordo com a Fig. 3/3a, a banda de bordo é pressionada contra as arestas laterais da placa de favos durante a fase de desenvolvimento da espuma, para produzir a densidade de espuma desejada e impedir um derrame da espuma através da junta.

Condicionado pelo corte muito diferenciado das placas de favos, com a mesma estrutura de favos, surgem espaços vazios de tamanhos diferentes para encher (ver Fig. 5/5a).

Normalmente, a dosagem da quantidade de material sintético é constante relativamente à unidade de comprimento. Isto terá, eventualmente, como consequência, pressões de espuma de amplitudes diferentes no espaço interior, que são compensadas através da pressão de encosto da banda de calibragem ou dos rolos de pressão previstos, para se evitar que a espuma apresente derrames através das juntas.

Os materiais sintéticos expansíveis que formam espuma e endurecem a partir de um estado liquido ou pastoso, podem ser regulados no tempo de iniciação e endurecimento, se forem utilizados correspondentes sistemas de componentes múltiplos, 6 ΕΡ 1 673 207/ΡΤ como os poliuretanos, poliéter ou poliesteres. Espumas de extrusão são também reguladas na fase de expansão para utilização optimizada.

Está previsto um tempo de iniciação variável correspondente, em relação à formação de espuma, para poder concretizar a sequência temporal entre a pressão de encosto e o endurecimento na sequência tecnológica.

No final desta distância tecnológica, a espuma já endureceu tanto que não tem lugar qualquer expansão da espuma digna de registo. Desta forma é impedido que a banda de bordo se eleve. A capacidade de colagem, neste caso, é tão intensa que pode ser efectuado um acabamento, como fresar, processamento com a plaina, polimento, corte de remate ou semelhante imediatamente depois da pressão de encosto/endurecimento ou semelhante sem que isso provoque o descolar da banda de bordo.

Com o auxilio da Fig. 4 é representado, simbolicamente, o acabamento. A banda de bordo é, normalmente, 2 mm a 4 mm mais larga que a espessura da placa, na qual a mesma é colada ou fixa. No processo normal, no qual as bandas de bordo são coladas por meio de cola de fusão, utilizando a denominada máquina de colagem de arestas, é aplicada, primeiro, a cola de fusão sobre a placa de contraplacado ou sobre a banda de bordo e, imediatamente depois, enquanto a cola de fusão ainda está activa, é unida com a placa de contraplacado, devido à acção do rolo de pressão de encosto. Em seguida, tem lugar o acabamento através de fresagem, colagem ou semelhante. A colagem da banda de bordo nas placas de favos e o acabamento é realizado de forma semelhante, sendo apenas a cola de fusão substituída por um produto sintético com capacidade de expansão e na sequência disso, os rolos de pressão de encosto, que estão montados na máquina de colagem de bordo com grande intervalo entre si, são substituídos por rolos de pressão de encosto de compressão ou por bandas de calibragem, para pressionarem a banda de bordo de forma adequada e com vedação permanente contra a placa de favos, durante o processo de expansão da espuma e o seu endurecimento. Daqui se depreende que um parque de máquinas 7 ΕΡ 1 673 207/ΡΤ disponível, através de uma adaptação relativamente fácil, pode ser utilizado no processo de acordo com o invento.

De acordo com as Fig. 5 e 5a deve notar-se que, em relação ao diferente volume de enchimento, este é compensado pelo facto de se comprimir a espuma de forma diferente durante a expansão da espuma. Sob este aspecto, a dosagem da quantidade de espuma tem que ser regulada para uma densidade mínima ou máxima de espuma, na qual, é garantida uma resistência à ruptura suficientemente elevada da espuma, para que fique garantida a qualidade da colagem entre a espuma e a banda de bordo, de acordo com as exigências de qualidade.

Para disponibilizar o mesmo volume de enchimento para as massas de espuma sintéticas, definido no aperfeiçoamento do invento, existe a possibilidade de, antes da expansão da espuma no material de favos da placa de favos, na zona do remate ou bordo de corte e com o auxílio de um rolo de pressão, um patim de guia mantido sob pressão ou de um dispositivo semelhante, comprimir o material ali existente.

No espaço livre, cheio com o material sintético de formação de espuma, podem, igualmente, ser dispostos meios a melhorar para fixação ou manutenção de ferragens, dobradiças, bandas ou dispositivos semelhantes e através do material sintético de formação de espuma, depois do seu endurecimento, serem, ali, mantidos fixos. Desta forma, é, então, possível uma utilização universal das placas de favos deste tipo fechadas nas arestas de remate ou de corte.

Lisboa,

Claims (9)

1. ΕΡ 1 673 207/ΡΤ 1/3 REIVINDICAÇÕES 1 - Processo para fecho do bordo de remate ou de corte de placas de favos, por meio de material sintético de formação de espuma, o qual é introduzido ou aplicado ao longo do bordo para enchimento dos espaços ocos, caracterizado por: o bordo de corte da placa a ser fechada ser conduzido em continuo ou em descontínuo ao longo de uma banda ou guia de calibragem, a massa de espuma de material sintético ser introduzida no espaço oco limitado para o exterior pela banda ou guia, imediatamente antes da entrada da placa na banda ou guia, mantendo-se a banda ou guia em contacto de pressão com o bordo de corte até ao endurecimento.
2. 2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por: uma banda de bordo, a qual forma uma união íntima por aderência de material com a placa, devido à massa de espuma de material sintético ser adicionada para limitar o espaço oco para o exterior.
3. 3 - Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por: a respectiva placa de favos, ou conjunto de placas, ser recebida por duas bandas ou guias de calibragem, localizadas em oposição entre si, a fim de fecharem, num único passo, os dois bordos de corte localizados em oposição.
4. 4 - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por: a banda de bordo ser pressionada de modo estanque contra o respectivo bordo da placa de favos, para produção de uma densidade suficiente de espuma. ΕΡ 1 673 207/ΡΤ 2/3
5. 5 - Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por: o comprimento da banda ou carril de calibragem e/ou o tempo de permanência, respectivamente, o tempo de passagem da placa, serem adaptados aos tempos de formação de espuma e de endurecimento do material sintético.
6. 6 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por: no bordo de corte fechado e endurecido com o material sintético, ser aplicada uma banda de bordo, de preferência, por meio de uma cola de fusão.
7. 7 - Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por: a fim de se obter um espaço livre definido, o qual deve ser cheio com a massa de espuma de material sintético, o material de favos da placa de favos ser comprimido na zona de remate ou bordo de corte com o auxilio de um rolo de pressão, de um patim de guia mantido sob pressão, ou de um dispositivo semelhante.
8. 8 - Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por: serem dispostos meios para fixação ou manutenção de ferragens, dobradiças, bandas ou dispositivos semelhantes no espaço livre, cheio com o material sintético de formação de espuma, e serem fixos através do material sintético de formação de espuma, após o seu endurecimento.
9. 9 - Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, ΕΡ 1 673 207/ΡΤ 3/3 caracterizado por: a placa de cobertura e/ou a placa de base da placa de favos, apresentarem uma chanfro na zona de aresta. Lisboa,