PT1664436T

PT1664436T - Filamentos de relva artificial e relva artificial com esses filamentos

Info

Publication number: PT1664436T
Application number: PT47631627T
Authority: PT
Inventors: Verleyen Marc
Original assignee: Ten Cate Thiolon Bv
Priority date: 2003-07-14
Filing date: 2004-07-08
Publication date: 2016-08-24
Also published as: WO2005005731A2; ES2586534T3; PL1664436T3; AU2004256218B2; AU2004256218A1; WO2005005731A3; AU2003250972A1; AU2010200523A1; EP1664436B1; CN103628385A; CN101429747A; EP1950350A1; US7939144B2; CN101429747B; WO2005005730A1; US20060159917A1; CN1823200A; AU2010200523B2; EP1664436A2; DK1664436T3

Description

Descrição

Filamentos de relva artificial e relva artificial com esses filamentos. A presente invenção refere-se a uma melhoria de filamentos de relva artificial e de uma relva artificial que compreende esses filamentos.

Relvados artificiais são conhecidos para uso interior e exterior, principalmente numa superfície paisagística, recreativa ou desportiva.

Estruturas convencionais de relva artificial incluem um substrato sobre o qual os filamentos da relva artificial são ancorados. A estrutura compreende ainda comumente um resistente às intempéries de apoio almofadado. Os filamentos são comumente designados por filamentos pesados de polímero sintético simulando grama natural.

Filamentos convencionais de relva artificial sintéticos têm uma secção transversal retangular ou oval. A Patente US6432505 divulga outros filamentos de relva artificial, que tem uma secção transversal redonda ou oval, bem como filamentos com uma secção transversal em forma de diamante. US4356220 revela filamentos com secção retangular, bem como possuem uma secção transversal circular ou triangular. A Patente US6495236 descreve filamentos tubulares ocos para a relva artificial, os referidos filamentos sejam fixados a um substrato de modo a que os tubos em forma de U são formados. JP 9111532 descreve um filamento de relva artificial com uma secção transversal essencialmente retangular que tem nervuras longitudinais sobre as faces principais opostas. JP 349103722 U divulga filamentos de relva artificial incluindo uma nervura central a alas opostas. A presente invenção visa proporcionar uma melhoria de filamentos de relva artificial.

Um outro objeto da presente invenção consiste em proporcionar um filamento de relva artificial que tem um tempo de vida melhorado.

Ainda outro objeto da presente invenção consiste em proporcionar um filamento de relva artificial adequado para desportos com bola, em particular de futebol.

Consequentemente, a presente invenção proporciona um filamento de relva artificial de acordo com as caracteristicas da reivindicação 1. A invenção baseia-se no conhecimento de que, assim, em forma de secção transversal resulta num comportamento vantajoso ou os filamentos são carregados mecanicamente. Em particular, o comportamento elástico do filamento depois da deformação, por exemplo depois de ter sido pisado, é melhorado. Além disso, o comportamento da relva artificial é melhorado, como se considera uma bola a rolar sobre a relva, e.g. no futebol. A secção transversal permite um comportamento rolo de uma bola futebol muito parecida com a laminação da referida bola sobre uma superfície de relva natural. 0 filamento de relva artificial combina uma boa resistência contra a deformação repetida com flexibilidade durável. A área central do filamento tem uma espessura maior do que a espessura das zonas de asa, de, pelo menos, uma parte de cada área adjacente da asa da referida área central. Desta maneira, a área central forma uma haste.

De preferência, a zona central do filamento tem uma espessura de pelo menos 50%, de preferência pelo menos 100%, maior do que a espessura das zonas de asa, de, pelo menos, uma parte de cada área adjacente da asa da referida área central.

Numa forma de realização artificial o filamento é enriquecido por, de preferência, a área central, que contém uma ou mais fibras de reforço.

Outras formas de realização preferidas dos filamentos de relva artificial são divulgadas nas reivindicações dependentes e na descrição que se segue. A presente invenção refere-se também a um relvado artificial contendo os referidos filamentos de relva artificial.

Formas de realização preferidas de uma relva artificial, também são divulgadas nas sub-reivindicações e na descrição que se segue.

Os filamentos da relva artificial da presente invenção podem também ser fornecidos como filamentos empacotados de relva artificial.

Em estruturas de relva artificial a relva convencional compreende um substrato, geralmente sob a forma de um tapete, com uma multiplicidade de filamentos de relva artificial ancorados ao referido substrato. Além disso, convencionalmente um material de enchimento, tal como por exemplo areia, partículas de borracha, etc, é depositado sobre o substrato e entre os filamentos, de modo que as extremidades superiores dos filamentos se estendem por cima da camada de material de enchimento. É comum para executar um processo de escovagem, a fim de distribuir o material de enchimento por cima do substrato e trazê-lo nos espaços vazios entre os filamentos.

Na prática, os problemas foram encontrados quando a distribuição do material de enchimento da relva artificial, em ordem a criar a camada de material de enchimento. Em particular, tem-se revelado difícil de trazer o material de enchimento nos vazios entre os filamentos. 0 documento US5462778 descreve uma relva artificial que tem pilhas cortadas formadas sobre a superfície de uma estrutura de apoio através da implantação de uma multiplicidade de tufos. Cada tufo compreende um ou uma pluralidade de fios de pelo. Cada um dos fios de pelo é composto por uma pluralidade de filamentos torcidos planos empacotados e fixos no estado torcido numa forma delgada tendo uma secção transversal aproximadamente em espiral.

Estes feixes de relva artificial conhecidos são susceptíveis de melhorar a distribuição do material de enchimento sobre a relva quando em comparação com estruturas de relva com filamentos não empacotados. No entanto, estes feixes perdem a sua coesão já durante a produção da alcatifa. Também estes pacotes conhecidos são difíceis de produzir e ter características de jogo desfavoráveis no desporto. A presente invenção pode ser aplicada a filamentos de relva artificial empacotados e relva incluindo uma multiplicidade de filamentos de relva artificial em pacote, em que a distribuição de um material de enchimento sobre a relva pode ser efetuada sem problemas. A invenção pode ser aplicada a um conjunto de uma pluralidade de filamentos de relva artificial, em que os filamentos de relva artificial são mantidos juntos por um ou mais filamentos de revestimento embrulhado à volta dos referidos filamentos de relva artificial.

Ao utilizar um ou mais filamentos de revestimento em feixes de filamentos de relva artificial pode ser criado de forma eficiente em linha com o processo de produção de filamentos de relva artificial.

Numa forma de realização preferida, o referido um ou mais filamentos de revestimento são ligados, de preferência, ligados de forma libertável, para os referidos filamentos de relva artificial.

Numa forma de realização prática de revestimento de um ou mais filamentos de polímeros sintéticos e são ligados um ao outro e/ou para os filamentos de relva artificial por um processo de ligação térmica. Numa forma de realização altamente preferida, um ou mais filamentos de revestimento libertável são ligados de modo que por ação mecânica, de preferência, um processo de escovagem, as ligações são libertadas.

Os filamentos de relva artificial do pacote podem ser fabricados, mantendo múltiplos filamentos de relva artificial ao lado do outro, enguanto um ou mais filamentos de envolvimento são enrolados em torno desse filamento de relva artificial. É preferido que os referidos um ou mais filamentos de revestimento sejam filamentos de polímeros sintéticos e (libertáveis) ligados um ao outro e/ou para os filamentos de relva artificial por um processo de ligação térmica.

Numa forma de realização prática do presente processo de fabrico de um ou mais filamentos de revestimento são tratados termicamente antes do acondicionamento em torno do referido filamento de relva artificial, de modo que a superfície dos fundidos de embrulho de filamentos e a superfície fundida seja movida contra os filamentos de relva artificial com um ou mais filamentos de envolvimento que são enrolados em torno desses filamentos de relva artificial. Se múltiplos filamentos de revestimento estão presentes, é também possível que as superfícies dos filamentos derretidos do revestimento são fixados um ao outro nos pontos de intersecção, como os filamentos de revestimento são enrolados em torno dos referidos filamentos de relva artificial. A invenção pode ainda ser aplicada a uma relva artificial que compreende um substrato e uma pluralidade de filamentos de relva artificial empacotados possuindo um ou mais filamentos de revestimento.

Tal como descrito um método de preparação de uma relva artificial, em que a referida relva fornecida com empacotamento de filamentos de relva artificial utilizando filamentos de embalagem é submetida a um tratamento de libertação de revestimento de filamentos para efetuar a libertação dos filamentos de revestimento a partir dos filamentos da relva artificial. É altamente preferido que - antes de efetuar a libertação dos filamentos de revestimento - um material de enchimento é depositado entre os feixes de filamentos de relva artificial. 0 referido material de enchimento pode incluir de preferência partículas de borracha.

Num método preferido de produção de um relvado artificial uma pluralidade de filamentos de relva artificial são produzidos e subsequentemente empacotados por um ou mais filamentos de revestimento. 0 pacote enrolado de filamentos é então enrolado numa bobina. 0 pacote de filamentos enrolado é subsequentemente fornecido à máquina de tufagem, o que produz a relva artificial contendo os filamentos.

Ao manter os pacotes embrulhados de filamentos mais ou menos intactos durante a deposição dos materiais de enchimento sobre a relva artificial os vazios entre os feixes serão facilmente acessíveis para o material de enchimento. Uma vez que o material de enchimento tenha sido distribuído de forma satisfatória, a ação mecânica, de preferência, escovar com uma escova adequada, fará com que os laços de filamentos de acondicionamento os libertem. Deste modo, as propriedades dos filamentos de relva artificial individuais regressam.

Uma combinação de filamentos de acordo com a reivindicação 1 e a agregação destes filamentos para permitir uma melhoria da deposição do material de enchimento é considerado vantajoso pelo requerente.

Os aspetos da presente invenção serão agora explicados ainda com referência aos desenhos e à descrição que se segue.

Nos desenhos:

Fig. 1 mostra um corte transversal vertical de um exemplo típico de um relvado artificial que inclui filamentos,

Fig. 2 à fig. 5 mostram vistas em corte transversal de filamentos de relva artificial não de acordo com a presente invenção,

Fig. 6 mostra uma vista em corte transversal de uma forma de realização exemplar, o filamento de relva artificial de acordo com a presente invenção,

Fig. 7 mostra uma vista em corte transversal de uma segunda forma de realização exemplar, o filamento de relva artificial de acordo com a presente invenção, e

Fig. 8 mostra uma fase do fabrico de filamentos de relva artificial agrupados de acordo com a invenção, A Figura 1 mostra uma relva artificial convencional 1 colocada sobre uma camada da estabilização e da drenagem 2. A relva 1 é de um tapete com estrutura e inclui uma camada de suporte elástico 3, um substrato 4 no topo da referida camada de suporte 3 e uma multiplicidade de filamentos de relva artificial 5, que pode ser tufada ou semelhante sobre o substrato 4. Uma camada 6 de material de enchimento, por exemplo, uma areia tal e/ou partículas de borracha ou outras partículas, está presente por cima do substrato 4 e as extremidades superiores dos filamentos 5 estendem-se acima da superfície da camada de enchimento 6.

As Figuras 2 a 5 descrevem a matéria que não faz parte da presente invenção, mas que ajuda a sua compreensão. A Figura 2 mostra em ângulos retos a dimensão longitudinal do mesmo de um polímero sintético de filamentos de relva artificial 10 que tem uma secção transversal uniforme ao longo do seu comprimento. Estes filamentos 10 podem substituir os filamentos 6 na figura 1 da concretização da relva 1. O filamento 10 tem uma secção transversal em forma de V, essencialmente, que consiste numa zona central 11 e duas zonas de asa 12, 13, que são parte integrante da referida área central e tem uma orientação divergente de um em relação ao outro.

As áreas de asa 12, 13 têm uma secção transversal idêntica definida por duas faces planas opostas 12a, 12b e 13a, 13b. Centralmente entre as faces opostas de cada área de asa 12, 13 de uma linha central imaginária 14, 15 podem ser reconhecidas. A distância entre as linhas centrais 14, 15 das zonas de asa 12,13 é maior nas extremidades livres das áreas de asa 12, 13.

As faces opostas 12a, 12b, 13a, 13b de cada asa 12, 3 definem uma espessura da área de asa em ângulo reto com a linha do centro. Esta espessura de cada área de asa 12, 13 afunila a partir da referida zona central 11 em direção à extremidade livre de cada asa 12, 13. A área central 11 do filamento 10 tem uma espessura maior do que a espessura das zonas de asa 12, 13. Como pode ser visto na figura 2, a área central 11 tem - na direção de uma bissetriz 16 de ambas as linhas de centro 14, 15 das zonas da asa 12, 13 - uma dimensão de "T" que é maior do que a espessura das zonas da asa 12, 13 adjacentes.

Nesta forma de realização as linhas centrais 14, 15 são direitas e formam um ângulo. O ponto de intersecção das duas linhas centrais 14, 15 aqui descritas cai dentro da zona central 11 da secção transversal do filamento 10. No lado das áreas da asa divergente da área central 11 tem uma face 11 b de uma curva côncava que forma a fusão de descarga para o planar plano adjacente que enfrenta 12b, 13b das áreas da asa 12,13.

No lado remoto a partir das áreas divergentes da asa 12, 13 na área central 11 possui uma face 11 que é um plano e, assim, forma um vértice achatado da referida secção transversal em forma de V. A face 11a funde-se através de bordas arredondadas de preferência para a planos adjacente que enfrenta 12a, 13a de cada área de asa 12, 13.

As asas 12, 13 aqui descritas cada uma tem uma ponta arredondada 12c, 13c na sua extremidade livre.

Noutra forma de realização prática da área total da secção transversal do filamento 10 é 0,1981 milímetros, o que corresponde a 1902 dtex.

Nesta realização preferida, o ângulo entre as linhas centrais 14, 15 é de 112 graus. A dimensão T é de 0,197mm. A largura do filamento através do centro das dicas 12c, 13c é de 1,35 mm. A Figura 3 descreve um filamento 20 que tem o mesmo desenho de base da secção transversal como o filamento 10 na Figura 2. Portanto semelhantes partes são indicadas com os mesmos números de referência. A principal diferença é o ângulo entre as linhas centrais 14, 15 que são 120 graus na concretização da Figura 3. A dimensão t aqui apresentada é de 0,13 mm. A área total da secção transversal é de 0.1963 mm, resultando em 1885 dtex. A Figura 4 descreve um filamento 30 que tem o mesmo projeto básico de secção como o filamento 20 nas partes da Figura 3. Portanto semelhantes partes são indicados com os mesmos números de referência. A principal diferença é a conceção das pontas das áreas da asa 12, 13. Na figura 4, pode ser visto que as dicas 12c, 13c tem uma secção transversal essencialmente circular possuindo um diâmetro que é maior do que a parte adjacente da área da asa. Nesta realização, o ângulo entre as linhas centrais 14, 15 é de 120 graus como na forma da realização da Figura 3. A dimensão t aqui descrita é de 0,13 mm. A largura entre os centros das dicas 12C, 13c aqui descritas é de 1,32 mm. A área da secção transversal total é de 0.1926 mm, resultando em 1849 dtex. A Figura 5 descreve um filamento 40 que possui o mesmo projeto básico da secção como o filamento 10 das partes da Figura 2. Portanto semelhantes são indicados com o mesmo número de referência. A principal diferença é a conceção do centro 11. Aqui a área da face 11 b não é côncava como na figura 2 mas convexa de modo a que a face 11 b da referida área central llforme um bolbo saliente para fora. Isto resulta numa dimensão T cerca de 100% maior do que a espessura das áreas das asas adjacentes 12, 13.

Nesta forma de realização o ângulo entre o centro das linhas 14, 15 é de 112 graus como na forma de realização da Figura 2. A dimensão T é aqui de 0,167 mm. A largura entre os centros das dicas 12C, 13c é aqui de 1.33 mm. A área da secção transversal total é de 0.1957 mm, resultando eml878 dtex. A Figura 6 mostra um filamento 45 de acordo com a presente invenção, possuindo uma secção transversal que consiste numa área central 46 e duas áreas de asa 47, 48. A ala das áreas 47, 48 possui cada uma 47a linha central curva, 48a. 0 filamento 45 tem faces opostas 47b, 47c e 48b, 48c, neste exemplo que define uma espessura essencialmente uniforme entre a área central e a ponta arredondada 47d, 48d do raio aumentado. A área central 46 forma uma saliência 46b em relação ao rosto 47c, 48c da área de asa 47, 48, o outro rosto 46a sendo essencialmente leve com a localização da dita área central 46.

Por ter a protuberância 11b, 46b no meio da parte do filamento no interior do V ou em U da geometria do filamento, uma situação em que é atingida a capacidade de dobrar o filamento é maior numa direção seguida, a partir do outro lado. Isto significa que, quando uma bola rola sobre o filamento irá encontrar menor resistência quando se atinge o filamento a partir do exterior da forma de U ou V. Quando a relva artificial é produzida numa máquina de tufagem os filamentos têm uma direção aleatória. Como um resultado, a bola rola e encontra filamentos que se dobram facilmente e outros que dão mais resistência. Após testes intensivos contra as normas pertinentes, concluiu-se que por causa desta aleatoriedade, um raio de rolamento da bola entre 6 m e 8 m será alcançado. A Figura 7 mostra uma conceção alternativa do filamento em que não só a área central 71 do filamento 70 tem uma espessura maior do que a espessura da aba das áreas 72, 73, mas também uma fibra de reforço 74 é incorporada na referida área central 71.

Numa forma de realização prática que a referida fibra é uma 74 fibras de poliamida ao passo que a referida fibra 74 é incorporada num outro polímero, tal como polietileno. A fibra de reforço 74 tem de preferência um mais elevado módulo de elasticidade do que o polímero em que é incorporado. A fibra pode ser incorporada durante a extrusão do filamento 70. A Figura 8 mostra um conjunto de uma pluralidade de filamentos artificiais de relva 50, de acordo com o presente invento, e.g. os filamentos 45 ou 70 como mostrados nas figuras 6-7.

Os filamentos da relva artificial 50, neste exemplo seis filamentos, são mantidos juntos por um ou mais embrulho de filamentos 60 que são enrolados em torno da referida relva artificial dos filamentos 50. Neste exemplo, dois filamentos de revestimento 60a, 60b são enrolados em torno desses filamentos de relva artificial num caminho helicoidal, tendo sentidos opostos, de modo que os filamentos 60a, 60b se cruzam em pontos transversais 61.

Os filamentos 60a, 60b são realizados neste exemplo durante o acondicionamento numa orientação paralela de uns em relação aos outros num plano liso.

Nestes pontos transversais 61 dos filamentos de envolvimento 60a, 60b são ligadas, neste exemplo libertável ligados um ao outro.

Além disso os filamentos de revestimento 60a, 60b estão ligados, neste exemplo amovivelmente ligado, à referida relva artificial de filamentos 50. O pacote mostrado na Figura 8 é de preferência fabricado por tratamento térmico de polímero sintético de filamentos de revestimento 60a, 60b em torno dos filamentos de relva artificial 50, que são, de preferência, também tratados termicamente. Mas com um tratamento térmico adequado pode ser obtido o efeito que uma ligação térmica ocorre entre a intersecção dos filamentos de revestimento 60a, 60b e (como é preferível) entre os filamentos de revestimento 60a, 60b e os filamentos artificiais da relva 50 .

Em particular, prevê-se que o invólucro do filamento 60a, 60b é destacável e ligado de modo que após a ação mecânica, de preferência, um processo de escovagem, a títulos são realizados. Na prática, os filamentos de envolvimento 60a, 60b podem ser aquecidos a uma temperatura de fusão à sua superfície, de modo que a superfície dos filamentos de envolvimento aderem à superfície dos filamentos de relva artificial. Este cria um laço que pode ser libertado mais tarde, tal como será explicado abaixo. Num processo de produção prática os filamentos da relva artificial bem como os filamentos do revestimento podem ser submetidos a um tratamento térmico comum antes do acondicionamento. Isto é em seguida, preferido que o filamento de revestimento tem uma espessura que é menor do que a espessura da relva artificial dos filamentos, de modo que os filamentos de revestimento atinjam uma maior temperatura e a superfície quente do mesmo vai ficar como um tanto mais fria da superfície dos filamentos da relva artificial.

Será evidente que os pacotes, como mostrado na Figura 8 podem ser integrados num relvado artificial como na figura 1, em que os filamentos convencionais 5 são substituídos pelos filamentos empacotados de relva artificial com filamentos de envolvimento 60a, 60b em torno dos filamentos da relva artificial 50. O envolvimento dos filamentos 50, claro, tem um impacto sobre o comportamento da relva artificial. Prevê-se que a ligação dos filamentos de envolvimento é tal que facilmente lançam para a relva artificial não empacotada durante a produção do tapete de relva artificial em si, mas principalmente após a instalação do referido território, em particular depois do material de enchimento ser depositado entre os feixes. As ligações podem ser de modo a que a libertação seja efetuada por utilização normal do relvado, por exemplo, jogando nele um desporto, como futebol.

Prevê-se igualmente, ou como uma alternativa para utilização normal ou por força da combinação que a relva é submetida a um tratamento de revestimento efetuando filamentos de lançamento dos filamentos de envolvimento 60a, 60b dos filamentos da relva artificial 50, pelo menos tanto quanto a parte superior dos feixes na estrutura da relva em causa. É preferível que esta versão do filamento de embrulho só seja efetuada depois de um material de enchimento 6 ser depositado entre os feixes de filamentos da relva artificial como na figura 1. Num processo prático do material de enchimento é distribuída sobre a relva. A medida que os espaços vazios entre os feixes 50 são facilmente acessíveis para o material de enchimento, os problemas da técnica anterior são evitados. Em seguida, de um modo preferido por escovação adequada, os filamentos de revestimento são libertados a partir dos filamentos da relva artificial. Este método é, em particular, adequado quando o material de enchimento inclui partículas de borracha, que deram origem a sérios problemas no passado.

Lisboa, 12 de Agosto de 2016

Referências citadas na descrição

Esta lista de referências citadas pelo requerente é somente para a conveniência do leitor. Ela não faz parte do documento da patente europeia. Mesmo que grande cuidado tenha sido tomado na sua compilação, as referências, erros ou omissões não podem ser excluídos e o EPO exime de qualquer responsabilidade a este respeito.

Documentos de patentes citadas na descrição

US 6432505 B US 4356220 A US 6495236 B JP 9111532 B JP 349103722 U US 5462778 A

Claims

Reivindicações

1. Um filamento de relva artificial, em que o filamento (20; 30; 40; 45) tem um corte transversal: uma região central (11; 46); e duas áreas de asa (12, 13; 47,48) em lados opostos da referida área central e integral com a referida área central, disse áreas de asa (12, 13; 47, 48) dispostas numa orientação divergente, em que cada área de asa é definida por faces opostas (12a, 12b, 13a, 13b; 47a, 47b, 48a, 48b), em que no lado exterior da asa divergente áreas (12,13; 47, 48) a área central (11; 46) tem uma face (11 a; 46a) que é essencialmente nivelada no local da referida área central (11; 46) e funde-se com as faces adjacentes (12a, 13a; 47b, 48b) de cada área de asa (12, 13; 47, 48) , e no lado interior das áreas divergentes a asa área central (11; 4 6) forma uma saliente para fora da lâmpada, de preferência, que tem uma face (11 b; 46b) de uma forma convexa curvada, de modo que a referida área central (11; 46) forma uma saliência em relação à face adjacente (12b, 13b; 47c, 48c) da asa das áreas (12, 13; 47, 48) , caracterizado pelo facto de, a extremidade livre de cada área de asa ter uma dica arredondada (12c, 13c; 47d, 48d) com uma circular essencialmente de secção transversal tendo um diâmetro maior do que a espessura da parte da área da asa adjacente à referida ponta arredondada.
2. Um filamento de relva artificial de acordo com a reivindicação 1, num filamento, de preferência, a zona central, é fortificado por uma ou mais fibras de reforço (74) .
3. Um filamento de relva artificial de acordo com a reivindicação 1, numa área central (11; 46) do filamento ter uma espessura pelo menos de 50%, de preferência pelo menos de 100%, maior do que a espessura das zonas da asa (12, 13; 47, 48), pelo menos, de uma parte de cada área da asa adjacente da área central.
4. Um filamento de relva artificial de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, em que as áreas de asa têm uma secção transversal diferentes umas das outras.
5. Um filamento de relva artificial de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, em que a distância entre as linhas centrais das áreas de asa (12, 13; 47, 48) é maior nas extremidades livres das zonas laterais.
6. Um filamento de relva artificial de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, em que as linhas centrais (14,15) das áreas de asa, se os referidos eixos médios são essencialmente linhas retas, ou imaginários que interligam o ponto central da referida área central (46) com um ponto onde cada uma das linhas centrais intersecta a extremidade livre da área da asa (47, 48) , se tais linhas centrais são essencialmente curvadas, incluem um ângulo de menos de 170 graus.
7. Um filamento de relva artificial de acordo com a reivindicação 6, em que o referido ângulo é entre 90 e 170 graus, de um modo preferido entre 100 e 150 graus, mais preferivelmente entre 100 e 135 graus.
8. Um filamento de relva artificial de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, em que as áreas de asa (12,13) possuem uma espessura medida perpendicularmente à linha associada do centro (14, 15) , e em que as asas das áreas possuem uma espessura que afunila em direção a extremidade livre da asa.
9. Um filamento de relva artificial de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, em que as áreas de asa (46, 47) cada uma tem uma linha central, essencialmente, em linha reta.
10. Um filamento de relva artificial de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, em que as área da asa (46, 47) cada uma tem uma linha central curvo.
11. Um filamento de relva artificial de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, em que o filamento (10, 20, 30, 40; 45, 70) contém, pelo menos, um polímero sintético.
12. Um filamento de relva artificial de acordo com a reivindicação 11, em que o filamento (10, 20, 30, 40; 45, 70) contém polietileno.
13. Um filamento de relva artificial de acordo com as reivindicações 2 e 11, em que uma ou mais fibras de reforço são fibras de poliamida ou PBT (polibutilo tereftalato) incorporado em polietileno ou de outro polímero.
14. Um filamento de relva artificial de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, em que o filamento contém um material orgânico.
15. Uma relva artificial (1) que tem um substrato e uma pluralidade de filamentos de relva artificial de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores ancorados no substrato e estendendo-se a partir do mesmo.
16. Uma relva artificial de acordo com a reivindicação 15, em que os referidos filamentos são injetados no substrato, e em que o substrato é de um modo preferido ou só.
17. Uma relva artificial de acordo com a reivindicação 15, em que o referido substrato (4) é um tapete e os referidos filamentos são ancorados ao referido tapete.
18. Uma relva artificial de acordo com a reivindicação 15, em que o referido artificial inclui ainda um suporte (3) para o referido substrato (4), os referidos filamentos a serem ancorados ao referido substrato. Lisboa, 12 de Agosto de 2016