PT1592296E - Viveiro de rede para peixes submersível - Google Patents

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PT1592296E
PT1592296E PT04708944T PT04708944T PT1592296E PT 1592296 E PT1592296 E PT 1592296E PT 04708944 T PT04708944 T PT 04708944T PT 04708944 T PT04708944 T PT 04708944T PT 1592296 E PT1592296 E PT 1592296E
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nursery
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fish
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PT04708944T
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Anders Ytterland
Endre Kvalheim
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Byks As
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    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01KANIMAL HUSBANDRY; AVICULTURE; APICULTURE; PISCICULTURE; FISHING; REARING OR BREEDING ANIMALS, NOT OTHERWISE PROVIDED FOR; NEW BREEDS OF ANIMALS
    • A01K61/00Culture of aquatic animals
    • A01K61/60Floating cultivation devices, e.g. rafts or floating fish-farms
    • YGENERAL TAGGING OF NEW TECHNOLOGICAL DEVELOPMENTS; GENERAL TAGGING OF CROSS-SECTIONAL TECHNOLOGIES SPANNING OVER SEVERAL SECTIONS OF THE IPC; TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC CROSS-REFERENCE ART COLLECTIONS [XRACs] AND DIGESTS
    • Y02TECHNOLOGIES OR APPLICATIONS FOR MITIGATION OR ADAPTATION AGAINST CLIMATE CHANGE
    • Y02ATECHNOLOGIES FOR ADAPTATION TO CLIMATE CHANGE
    • Y02A40/00Adaptation technologies in agriculture, forestry, livestock or agroalimentary production
    • Y02A40/80Adaptation technologies in agriculture, forestry, livestock or agroalimentary production in fisheries management
    • Y02A40/81Aquaculture, e.g. of fish

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Description

ΡΕ1592296 -1 -
DESCRIÇÃO " VIVEIRO DE REDE PARA PEIXES SUBMERSÍVEL "
CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção relaciona-se com umo viveiro de rede ou um recinto para criação, armazenamento, ou transporte de peixe no mar. Mais particularmente, o viveiro de rede da presente invenção é desenhado para uso em regiões de mar aberto fora dos recifes onde as cargas ambientais são muito maiores do que em fiordes e outras regiões em águas abrigadas. 0 viveiro de rede pode ser deixado mais abaixo dentro de água quando necessário no sentido de, por exemplo, proteger o peixe durante invasões de algáceos, variações de temperatura, etc., e para proteger a instalação e o peixe de ondulações destrutivas à superfície. Para além disso, o viveiro de rede pode ser elevado a um estado semi-submerso para manutenção, inspecção, ou recolha, e a capacidade do viveiro de rede para girar, assim como da sua estação de ancoragem para embarcações e pessoal que trabalha na plataforma, ajudará a permitir que as operações de manutenção e recolha possam ser levadas a cabo de uma maneira eficiente e segura.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Durante os últimos 30 anos, a procriação marinha -2- PE 1592296 tem assistido a um crescimento formidável através do estabelecimento em países naturalmente adequados para criação de peixe, como a Noruega, Chile, Canadá, Irlanda, e Japão. Estes países foram capazes de oferecer localidades de criação de peixe facilmente acessíveis que são bem protegidas das forças ambientais mais desgastantes nos seus longos fiordes, baías, ou outras regiões de águas abrigadas. Hoje, a indústria de aquacultura nestes países cresceu para se tornar uma indústria muito próspera.
Nos últimos anos, vários grupos especialistas concluíram que o potencial de crescimento internacional para a indústria é enorme. Este é o caso não só para essas espécies que já estão a ser criadas, mas igualmente para novas espécies que crescerão gradualmente para se tornarem produtos comerciais prósperos. Além disso, também é esperado que a procura de peixe e produtos de peixe aumente como resultado do crescimento rápido de população. Internacionalmente, entre peritos, é de comum acordo que o crescimento principal na produção de peixe mundial deve ocorrer no seio da criação de peixe marinha, visto que a tomada total nas pescas está a aproximar-se de um limite defensável superior de cerca de uns 100 milhões de toneladas por ano.
Uma exigência absoluta para um crescimento adicional dentro da indústria de aquacultura é que a capacidade de produção possa ser aumentada, e então para mais espécies de peixe criadas. Com a situação actual para -3- PE1592296 a indústria de criação de peixe internacional, o potencial para aumentar a capacidade de produção é muito limitado. Isto é devido à falta global de áreas litorais internas abrigadas disponíveis, e ao facto da tecnologia existente ser incapaz de providenciar uma criação de peixe eficiente, segura, e lucrativa em regiões de mar aberto.
Com a tecnologia existente, os estados litorais sem qualquer forma de, ou com acesso limitado a regiões de mar internas abrigadas, não conseguem desenvolver uma procriação marinha em grande escala. As instalações de criação de peixe existentes têm uma configuração geralmente muito simples, incluindo geralmente uma rede de arrasto suspensa livremente de uma estrutura na superfície. Mesmo a velocidades de corrente relativamente lentas porém, as redes de arrasto destas redes de pesca sofrem deformações apreciáveis. Em localidades mais expostas, as deformações podem tornar-se graves. Além disso, os trabalhos de manutenção e recolha geralmente consomem tempo e são caros. Redes de arrasto enormes, pesadas, e intratáveis também apresentam um problema em relação à limpeza, impregnação, e substituição da rede de arrasto, assim como durante a recolha. Se a rede de arrasto fica danificada ou gasta, é necessário substituir a rede de arrasto inteira ou trazê-la para terra para reparação, o que também envolve remover o peixe do viveiro de rede. Além disso, algumas operações de manutenção requerem que partes do trabalho sejam executadas debaixo de água, necessitando do uso de mergulhadores caros. Este trabalho é potencialmente perigoso. -4- PE 1592296 A indústria de criação de peixe existente também tem um problema no qual doenças, infecções, invasões de algáceos, e vários fenómenos naturais, tais como "Super Refrigeração", tomadas de ar, e similares colocam tensão e matam o peixe criado, o que todos os anos provoca grandes perdas para os criadores. A causa destes problemas é uma combinação de tecnologia insuficiente, as localidades de criação de peixe, e fenómenos naturais. A criação em mar aberto como tal pode ser benéfica para o peixe. Uma maior velocidade das correntes assegurará uma boa taxa de processamento de água no viveiro de rede, resultará numa maior captação de oxigénio e uma melhor arrumação para o peixe, assim como numa melhor circulação de água e assim menos sujidade dentro do viveiro de rede. Além disso, a temperatura da água e a salinidade são geralmente mais estáveis em mar aberto fora dos recifes. Estes são todos factores que poderiam melhorar o bem-estar, saúde e a reprodução do peixe.
No exterior das instalações de criação de peixe, o ambiente é contaminado através de escombros ou desperdícios, tais como resíduos de forragem e excrementos do peixe em criação. Tais desperdícios (nutrientes) acumulam-se em quantidades tão grandes que se tornam efectivamente poluição, e são assim um problema tanto para animais marinhos como também para seres humanos que viajam nas regiões de água abrigada. Além disso, muitas pessoas também acham as instalações de criação de peixe visualmente ofensivas. -5- ΡΕ1592296
Além de contribuir para a libertação de regiões em águas abrigadas e reduzir os conflitos relacionados com estas áreas, a criação de peixes em mar aberto também irá providenciar efeitos ambientais benéficos. Profundidades de água maiores, correntes mais rápidas, e uma maior distância em relação à costa resultarão numa redução da contaminação do fundo do mar e da zona costeira, assim como num alivio da ameaça contra a exterminação selvagem - espécies de peixes ameaçadas, como o salmão selvagem, por exemplo.
Como consequência dos problemas anteriores, muitas pessoas estão convencidas de que o factor mais importante para um crescimento sustentável futuro dentro da indústria de aquacultura será a capacidade de estabelecer viveiros de peixes em mar aberto fora dos recifes. Isto tornaria possível a operação de uma criação sã de um número maior de espécies de peixes em mais países, independentemente se o país em particular tem acesso a uma orla costeira abrigada.
Internacionalmente, foram feitas várias tentativas de providenciar instalações de criação de peixe pensadas para desenvolvimento em mar aberto. Infelizmente porém, nenhuma destas tentativas resultou numa instalação comercialmente viável para uma criação de peixe operacionalmente eficiente, segura, e lucrativa fora dos recifes. Algumas das instalações porém tiveram um sucesso comercial limitado, embora em regiões mais abrigadas. A situação presente confirma isto pelo facto da ocorrência de criação -6- PE 1592296 de peixes em mar aberto estar na realidade muito limitada, apesar dos estados que têm uma orla costeira exposta terem expressado ambições elevadas de explorar numa criação de peixe em grande escala. Geralmente, as tentativas prévias de estabelecer instalações de criação de peixe em mar aberto falharam porque as instalações sofreram de uma ou mais falhas essenciais que impedem uma criação de peixe segura, ética, e economicamente lucrativa. Acredita-se que a aproximação mais próspera de uma instalação de criação de peixe em mar aberto é uma instalação providenciada pela companhia Americana Ocean Spar Tecnologies, divulgada na Patente dos Estados Unidos no. 5 617 813. Esta instalação foi usada para criação de peixe em, entre outros países, Havai, Irlanda, e os Estados Unidos da América. Porém, muito embora a instalação tivesse sido utilizada para criar algumas ninhadas de peixe, não providencia de modo algum qualquer contribuição significativa para o estabelecimento em grande escala da indústria de aquacultura em mar aberto fora dos recifes. As falhas da instalação são, entre outras coisas, a difícil manutenção visto que muito do trabalho tem de ser executado debaixo de água por mergulhadores, a difícil recolha do peixe, o pobre controlo visual do peixe a partir da superfície, a impossibilidade de ancorar na instalação com barcos maiores sem danificar a instalação, a necesisdade da rede de arrasto de ser limpa debaixo de água, o facto de, todos os dias, peixes mortos terem de ser apanhados por mergulhadores, e o facto da instalação estar limitada em profundidade aproximadamente a 35 metros, devido aos mergulhadores. -Ί ΡΕ1592296 α Patente dos Estados Unidos No. 4 312 296 descreve um viveiro de rede esférico. Esta instalação nunca se tornou um sucesso comercial. 0 viveiro de rede é muito pequeno, tendo um volume de cerca de 1200 m3. A construção é composta de tirantes de alumínio e um gradeamento ou treliça. O aluminio como material de construção é muito rigido e frágil, e portanto susceptivel a fadiga, o que é desfavorável quando o conceito é para ser implementado ao largo, onde as cargas ambientais são ininterruptas, cíclicas, e grandes. Além disso, esta instalação só pode ser descida ligeiramente abaixo da superfície, e é exposta desta forma a uma carga de ondulação considerável. Além disso, a instalação nem inclui uma plataforma de funcionamento para pessoal numa estação de ancoragem para barcos. A Patente dos Estados Unidos No. 4 312 296 relaciona-se com um viveiro de rede esférico com um poste central estendendo-se verticalmente. O pedido de PCT WO 92/03921, tal como a Patente dos Estados Unidos No. 4 312 296, relaciona-se com um viveiro de rede esférico com um poste central que 0 atravessa. Esto viveiro de rede possui obviamente semelhanças próximas à da patente anterior, sendo, tanto 0 material de construção e 0 esquema para controlo de flutuabilidade através de corpos de flutuação separados em cada extremidade do poste central, idênticos. -8- PE1592296 A Patente dos Estados Unidos No. 5 617 813 relaciona-se com um viveiro de rede que tem um poste central vertical, assim como um órgão de pesagem lá acoplado.
Até mesmo hoje, são encontrados exemplos de redes de pesca que são usadas para outros propósitos diferentes da criação de peixe, tais como para armazenar vários tipos de peixe selvagem. 0 caso mais comum é aquele em que pescadores costeiros armazenam o peixe em redes de pesca enquanto esperam a entrega numa instalação de recepção em terra. Pode ser facilmente apreciado que este uso de redes de pesca estaria muito mais difundido se redes de pesca rentáveis, eficientes e duradouras fossem disponibilizadas para uso em mar aberto. Um cenário futuro poderia ser que barcos de pesca entregariam a sua captura, ou uma parte dela, numa base regular em redes de pesca enormes pelos campos de peixe fora de lugares de marketing centrais, tornando possível assim tanto a adaptação à procura actual como a qualquer hora entregar peixe extremamente fresco, ou até mesmo peixe vivo. Um viveiro de rede com uma rede de arrasto permanentemente estendida também poderia ser usado no transporte de quantidades enormes de peixe vivo. Actualmente, estão a ser transportadas quantidades enormes de peixe vivo em barcos de transporte de peixe ou bolsas de rede de arrasto. Porém, um problema associado com tal transporte é que os peixes são postos debaixo de pressão devido a uma densidade grande de peixe por m3. Transportar peixe num viveiro de rede permanentemente estendido não -9- ΡΕ1592296 porá o peixe debaixo da mesma pressão, tornando possível transportar o peixe a grandes distâncias, tal como atum da Europa para o Japão, por exemplo. Consequentemente, existe uma necessidade para uma instalação de criação de peixe que seja adequada para operação num ambiente marinho correspondendo a regiões de mar aberto fora dos recifes, em que podem ser mantidas boas condições para o peixe e para a instalação continuamente ao longo do ano, e em que são mantidas boas condições de funcionamento para pessoal com continuidade suficiente de forma que a procriação pode ser levada a cabo eficazmente e de forma segura como uma actividade de todo o ano. Preferivelmente, deveria ser possível deixar a instalação a uma maior profundidade no sentido de evitar algáceos tóxicos e proteger a instalação e o peixe durante condições de tempo extremas. Mais ainda, a instalação deve ser construída de forma a que isso permita levar a cabo todas as tarefas operacionais de uma maneira eficiente e segura, e a instalação deve ter um tamanho suficiente para permitir procriação comercial e outra actividade para levar a cabo com uma boa rentabilidade.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
As Figs. 1, 3, e 4 mostram o viveiro de rede numa de de arrasto a partir de ânqulos diferentes, descritos numa vista diagonal a partir de cima, numa vista lateral, e numa vista frontal, respectivamente. 0 viveiro de rede é parcialmente cercado por uma coberta de funcionamento em -10- ΡΕ1592296 forma de ferradura 6. O ajuste de flutuabilidade para o viveiro de rede acontece no poste central 5 que se estende transversalmente pelo viveiro de rede enquanto o ajuste de flutuabilidade para a plataforma de funcionamento 6 é controlado pelo mesmo poste central para além do tirante 13 que poderia ser um tubo, por exemplo. A coberta de funcionamento 6 só está em posição horizontal quando 0 viveiro de rede é semi- submerso para propósitos de manutenção. A Fig. 2 mostra o viveiro de rede coberto com uma rede de arrasto 12.
As Figs. 5 e 6 mostram a configuração da estrutura e do poste central 5 do viveiro de rede, descritos numa vista lateral e numa vista frontal, respectivamente. O viveiro de rede consiste nos tirantes de centro 1, tirantes intermédios 2, tirantes polares 3, barras de amarração 4, e o poste central 5. A Fig. 7 mostra uma possível forma de realização do poste central 5, tendo três compartimentos separados para ajuste de flutuabilidade. A Fig. 8 mostra a coberta de funcionamento em forma de ferradura 6 vista a partir de cima. A própria coberta será revestida com um gradeamento que não está descrito no desenho. -11 - PE 1592296 A Fig. 9 é uma vista lateral mostrando o funcionamento da coberta 6 e a estação de ancoragem 7. 0 desenho descreve uma possível estrutura para a coberta de funcionamento 6, os apoios de deslizamento 16 que estão presos ao poste central 5, e o tirante 13 para ajustar a flutuabilidade da coberta de funcionamento e da estação de ancoragem. A Fig. 10 mostra uma possível forma de realização da unidade terminal 14 do poste central 5, incluindo uma coroa de engrenagem 18 para transmissão de potência durante a rotação do viveiro de rede, uma haste rotativa 15, e anilhas de rolamentos 19. A Fig. 11 mostra a unidade terminal 14 numa vista lateral, não incluindo a coroa de engrenagem 18 mas incluindo as anilhas de rolamentos 19 e a haste rotativa 15. A Fig. 12 mostra uma possível forma de realização dos pontos de conexão 11 entre as barras de amarração e todos os tirantes verticais da estrutura do viveiro de rede. A Fig. 13 é uma vista lateral mostrando o viveiro de rede numa posição de superfície. Aproximadamente 1/10 do diâmetro do viveiro de rede estende-se sobre a superfície da água. As bóias de flutuação de reserva 10 com os órgãos de pesagem 9 são providenciados à frente e na parte de trás -12- ΡΕ1592296 do viveiro de rede. A Fig. 14 é uma vista frontal mostrando o viveiro de rede numa posição operativa (posição de superfície ou completamente submersa). A Fig. 15 é uma vista lateral que ilustra a rotação do viveiro de rede dentro da coberta de funcionamento 6. A Fig. 16 mostra uma possível solução para acoplar a rede de arrasto 12 à estrutura. A Fig. 17 mostra um possível desenho de três módulos de rede de pesca diferentes que podem ser usados para cobrir o viveiro de rede com uma rede de arrasto. A Fig. 18 mostra um possível acoplamento dos módulos de rede de pesca à estrutura, em que os módulos podem ser presos por meio de um sistema de calhas 25 nas diferentes janelas da estrutura do viveiro de rede. A Fig. 19 é um desenho detalhado em bruto que mostra como o acoplamento da rede de arrasto pode ser implementado usando bolas 24 e cilindros cortados 25, e como estes podem ser acoplados à estrutura do viveiro de rede por meio de uma placa de junção 26. A Fig. 20 mostra um desenho de princípio para uma -13- ΡΕ1592296 ancoragem oscilatória, em que 29 é o viveiro de rede, 30 é uma unidade de flutuação externa, 28 é a parte mais superior da linha de ancoragem, 27 é a parte mais inferior da linha de ancoragem, e 41 é a âncora. A Fig. 21 é um desenho de principio ilustrando como podem ser levados a cabo a recolha ou a ordenação de peixe através da montagem de uma rede de arrasto ou gradeamento 31 no corte transversal do viveiro de rede localizado sobre a superfície de água, e subsequentemente rodando o viveiro de rede. A Fig. 22 mostra como a plataforma de energia 30 na forma de realização preferida da invenção é posicionada relativamente à rede de pesca 29 e uma embarcação atracada 32.
As Figs. 23 e 24 são, uma vista em diagonal por detrás e uma vista frontal, respectivamente mostrando um possível desenho da plataforma de energia 30.
As Figs. 25 e 26 mostram dois desenhos de redes de pesca alternativos numa vista diagonal a partir de cima. A Fig. 27 mostra duas redes de pesca conectadas através da coberta de funcionamento 6. A Fig. 28 mostra o posicionamento do viveiro de rede 29 e da estação de energia 30 relativamente à -14- ΡΕ1592296 superfície da água e da ancoragem 27 e 28. A Fig. 29 mostra o viveiro de rede com uma bóia adicional 23 tendo uma flutuabilidade permanente fixa. Na posição de superfície do viveiro de rede, esta bóia irá flutuar livremente amarrada à rede de pesca. Nesta posição, a bóia não serve nenhum propósito importante; não até que o viveiro de rede esteja completamente submerso a bóia 23 irá contribuir para a estabilização do viveiro de rede, vide a Fig. 30. A Fig. 30 mostra como a estabilidade e o ajuste de profundidade do viveiro de rede são assistidos numa posição completamente submersa por meio de uma bóia adicional 23 e da flutuabilidade de reserva da plataforma de energia 30.
As Figs. 31 e 32 mostram uma aproximação alternativa para providenciar a estabilidade e controlo de profundidade do viveiro de rede. A partir do viveiro de rede estão suspensas duas longas linhas 8 com órgãos de pesagem 9, as quais a uma determinada profundidade irão contactar o fundo do mar, após o que a libertação de peso fará o viveiro de rede estabilizar a uma determinada profundidade.
As Figs. 33 e 34 mostram o principio pelo qual é suposto as barras de amarração 4 providenciarem a estabilidade da instalação. Sete das barras de amarração -15- ΡΕ1592296 têm três aberturas 38 e 40 através das quais podem passar ar e água, ao passo que uma barra de amarração apenas tem duas aberturas 38. Quando a instalação está a ser submersa, o tirante que tem apenas duas aberturas é o mais alto e fica situado no centro, vide a Fig. 4. Este tirante irá, quando o viveiro de rede estiver submerso, capturar ar numa bolsa de ar 39, tal como mostrado na Fig. 33. Dentro dos outros sete tirantes o nível da água será igual ao nível da água circundante, tal como mostrado na Fig. 34.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA FORMA DE REALIZAÇÃO PREFERIDA
As Figs. 1 e 2 mostram uma possível forma de realização da invenção. Na construção mostrada, a estrutura do viveiro de rede é composta pelos tirantes de polietileno tubular 1,2, 3, e 4, e por um poste central de aço tubular 5. O poste central também pode ser construído a partir de outro material rígido e forte. Os tirantes podem ser tubulares, sólidos, ou ter outra forma geométrica, como um quadrilátero. O polietileno, tal como o material é referido aqui, também é pretendido que inclua outros materiais plásticos que tenham uma semelhança próxima com polietileno. Adicionalmente incluídos estão o polietileno ou materiais do tipo polietileno que contêm uma certa quantidade de outros materiais constituintes, como fibra ou materiais do tipo fibra, e. g. fibra de carbono. A estrutura das Figs. 1-6, quando coberta pela rede de arrasto 12, forma um viveiro de rede fechado, tal -16- PE1592296 como mostrado na Fig. 2. A estrutura é construída a partir dos tirantes de centro 1, tirantes intermédios 2, tirantes polares 3 e barras de amarração 4. Um desenho possível é mostrado nas Figs. 1-6, incluindo um tirante de centro, dois tirantes intermédios, dois tirantes polares, e oito barras de amarração. Porém, um número mais baixo ou mais elevado de barras de amarração e de tirantes verticais também é contemplado. São mostrados dois desenhos alternativos para a estrutura de rede de pesca nas Figs. 25 e 26. Estes são dois modos possíveis de aumentar o volume do viveiro de rede esférico sem aumentar a altura (diâmetro) do viveiro de rede esférico, enquanto ao mesmo tempo as divergências da forma esférica não são maiores do que a maioria das suas propriedades, e. g., com respeito a distribuição de carga simétrica e rotabilidade, é mantido. Adicionalmente, cada tirante único poderia ser composto de vários tirantes menores conectados. Por exemplo, o tirante de centro poderia ser composto de dois ou mais tirantes que são soldados ou de alguma forma acoplados conjuntamente. Os tirantes que estão incluídos na estrutura são soldados ou de alguma forma acoplados conjuntamente de tal maneira que formam uma estrutura esférica ou substancialmente esférica. Nesta conexão pode ser notado, por exemplo, que os anéis plásticos da estrutura não precisam necessariamente de ser perfeitamente circulares; ao invés, eles poderiam ter uma secção transversal oval ou substancialmente oval, e ter a forma de um polígono com muitos lados rectos ou substancialmente rectos. -17- PE1592296
Ao longo do viveiro de rede estende-se um poste central rigido 5, Fig. 7. Todas as barras de amarração 4 são conectadas ao poste central 5 nas unidades terminais 14 (Figs. 10 e 11). Os tirantes verticais podem ser acoplados às barras de amarração, por exemplo, por uma conexão 11 tal como mostrado na Fig. 12. Sete das barras de amarração 4, e todos os tirantes verticais 1,2, e 3, são preferivelmente abertos, de forma a que a água possa entrar livremente e sair destes tirantes. Porém, estes tirantes também podem ser usados para ajuste de flutuabilidade no que a água é transportada para dentro ou expelida por meio de ar pressurizado através de válvulas providenciadas nos tirantes para uma ou mais câmaras separadas. O poste central 5 é o membro sustentador de carga para a estrutura inteira. O poste assegura que a forma do viveiro de rede é mantida até mesmo debaixo de cargas extremas, e também controla a flutuabilidade da estrutura global e conecta o viveiro de rede com a plataforma de funcionamento 6. O ajuste de flutuabilidade real é alcançado na forma em que o poste central 5 é dividido em câmaras múltiplas (vide a Fig. 7) cheias tanto com água ou com ar. A regulação destas câmaras é executada tanto manualmente a partir da estação de energia 30 ou através de controlo remoto.
As Figs. 28-34 mostram como é assegurada a estabilidade da estrutura em duas posições operacionais; uma posição de superfície e uma posição completamente -18- PE 1592296 submersa. A estabilidade da estrutura na direcção paralela ao poste 5 é providenciada preferivelmente através do ajuste do poste central 5 e do posicionamento dos dispositivos de flutuação 10 com o centro, e da coberta de funcionamento 6. A coberta de funcionamento 6 é pesada, e por conseguinte, estando suspensa debaixo do viveiro de rede, resultará num baixo centro de gravidade para a estrutura. Um ajuste que usa ar e água no poste central 5 assegura que a estrutura exibe uma flutuabilidade ligeiramente negativa. A estrutura inteira será apoiada então pela flutuabilidade de reserva das bóias.
Durante condições extremas, o viveiro de rede será deixado mais profundamente na água. O viveiro de rede será apoiado então pela flutuabilidade de reserva da bóia de flutuação adicional 23 e da estação de energia 30, tal como mostrado na Fig. 30. Alternativamente, a estabilidade na direcção paralela ao poste 5 poderia ser providenciada através de dois órgãos de pesagem 9 suspensos debaixo do viveiro de rede, nas linhas estendidas 8. Quando a instalação tiver uma flutuabilidade negativa ligeira, afundará de forma descendente até os órgãos de pesagem 9 aterrarem no fundo do mar. A carga de peso no viveiro de rede é então reduzida, e o viveiro de rede estabiliza a uma profundidade em particular. O comprimento da linha 8 pode ser adaptado à profundidade em particular à qual é desejado estabilizar o viveiro de rede na posição completamente submersa. A estabilidade na direcção transversal do tirante de centro é assegurada pelo facto da barra de amarração 4, -19- ΡΕ1592296 que está localizada no topo e no centro, apenas ter duas aberturas 38, Fig. 33 e Fig. 4. Durante o abaixamento a partir da posição semi-submersa para a posição de superfície ou para a posição completamente submersa, este tirante irá capturar ar numa bolsa 39, ao passo que os outros tirantes serão enchidos com água (Fig. 34). 0 tirante que tem a bolsa de ar 39 então irá servir como um corpo de flutuação e resultará num momento de restabelecimento para o viveiro de rede.
Em redor do viveiro de rede está montada uma plataforma de funcionamento 6, Figs. 1-4 e Figs. 8-9. A plataforma de funcionamento 6 consiste numa estrutura, preferivelmente feita de aço, e no lado de topo é providenciada uma cobertura plana ou uma coberta de gradeamento de aço. Porém, tanto a estrutura como o gradeamento podem ser feitos de outro material que não aço, tal como polietileno ou um material composto. Na estação de ancoragem 7 e na plataforma de funcionamento 6 são providenciadas estacas e defensas 17, entre outras coisas, para se obter uma ancoragem satisfatória de barcos, assim como corrimões e escadas de emergência para pessoal (não mostrados nas figuras). A plataforma de funcionamento 6 preferivelmente tem a forma de uma ferradura, mas também pode ser estendida para se tornar um círculo. A plataforma é acoplada à rede de pesca em apenas dois pontos de fixação permanente 16 (Figs. 8-11 e 13), de forma a que o viveiro de rede possa -20- PE 1592296 ser rodado dentro da coberta de funcionamento. O acoplamento acontece da forma em que um eixo 15 a ser montado na unidade terminal 14 do poste central é guiado para um apoio 16, tal como um apoio de deslizamento, na plataforma de funcionamento 6. A rotação do viveiro de rede pode então ser realizada empurrando a estrutura do viveiro de rede em redor quando apenas estiver fixa a dois apoios opostos 16, vide as Figs. 8 e 15. A rotação real acontece da forma em que são acoplados um motor ou manivela de mão e uma transmissão à coberta de funcionamento e engrenam a roda dentada 18 na unidade terminal 14 do poste central 5, Fig. 10. Em operação normal, quando o viveiro de rede não for rodado, a plataforma de funcionamento 6 ficará suspensa verticalmente e assim ficará localizada debaixo do viveiro de rede. O posicionamento da plataforma de funcionamento relativamente à rede de pesca é determinado pelo tirante de flutuação 13, o qual na forma de realização preferida é um tubo. Este tubo inclui câmaras, permitindo ajustar a flutuabilidade usando água e ar.
De forma a que o pessoal possa ir de uma embarcação à coberta de funcionamento, a plataforma de funcionamento 6 está equipada com uma estação de ancoragem 7. O posicionamento da estação de ancoragem relativamente à rede de pesca e à plataforma de energia 30 permite uma ancoragem fácil e segura de embarcações 32 à plataforma de funcionamento, até mesmo em mar relativamente revolto, Fig. 22. As embarcações irão acoplar uma âncora longa 33 à estação de energia 30 e ficar paralelas com o poste central -21 - ΡΕ1592296 5 e a estação de ancoragem 7, enquanto ao mesmo tempo a embarcação 32 é atracada à plataforma de funcionamento 6 e à estação de ancoragem 7. Esta aproximação de ancoragem assegura que a proa da embarcação 32 fica virada de frente para quaisquer ondas e correntes. Além disso, o contacto e transmissão de força entre a embarcação e o viveiro de rede serão minimizados, o que reduz a hipótese de conflitos e danos. 0 peixe é mantido fechado no viveiro de rede cobrindo-se a estrutura por meio de uma rede de arrasto ou um gradeamento 12 (Figs. 2 e 16-19). No que se segue, a menção feita a rede de arrasto ou módulos de rede de arrasto preferivelmente refere-se a uma rede de arrasto feita de materiais de fibra sintética de poliamida, muito embora outros materiais, tais como outros materiais de fibra sintética ou metal ou gradeamentos de plástico não sejam excluídos. Uma possível solução para a rede de arrasto do viveiro de rede é como segue: Vários módulos de rede de arrasto são usados para cobrir a estrutura. Os vários tirantes definem um número de janelas na estrutura. A Fig. 17 mostra os diferentes módulos de rede de arrasto que podem ser usados para cobrir a estrutura inteira. Neste caso são providenciados três módulos de rede de arrasto diferentes, mas outras divisões de módulos são possíveis. Por exemplo, estes três módulos podem formar um módulo. 0 acoplamento para o módulo de rede de arrasto é preferivelmente realizado por meio de um sistema incluindo anéis de plástico 21, corda 22, e fechos de correr. Ao -22- PE 1592296 longo de todas os tirantes na estrutura, é acoplada uma corda 22 com anéis de plástico 21, e nos módulos de rede de arrasto há também anéis de plástico acoplados, através dos quais uma corda é enfiada, Fig. 16. Ao se esticar a corda, os módulos de rede de arrasto serão amarrados e apertados à estrutura. No sentido de cobrir a abertura entre a estrutura e a rede de arrasto, os módulos de rede de arrasto são providenciados com um fecho de correr ao longo das suas extremidades. Assim, os módulos de rede de arrasto de janelas diferentes podem ser acoplados uns aos outros por meio de um fecho de correr. Um acoplamento alternativo para os módulos de rede de arrasto é um sistema de calhas 25 acoplado aos tirantes na estrutura e bolas 24 acopladas aos módulos de rede de arrasto. A Fig. 19 mostra como estas bolas 24 podem ser enfiadas num cilindro cortado 25, e deste modo ajudarem a manter a rede de arrasto fixa e estendida, , As ditas bolas 24 preferivelmente são bolas compactas feitas de polietileno, ao passo que o dito cilindro 25 preferivelmente é feito de metal. 0 polietileno é preferido para as bolas devido ao seu baixo custo e preservabilidade. 0 cilindro deve poder resistir a desgaste por fricção. 0 cilindro é acoplado na superfície lateral dos tirantes em cada janela por meio de uma placa conectora 26, tal como mostrado na Fig. 19, e pode ser acoplado à estrutura através de soldadura, aparafusamento, ou grampeamento. 0 sistema de calhas para acoplamento da rede de arrasto é preferivelmente realizado montando em cada janela vários cilindros 25 (Fig. 18) espaçados a alguma distância, distância essa que é suficientemente pequena -23- ΡΕ1592296 para impedir que as bolas 24 caiam. Isto irá tornar o sistema de calhas mais flexível e permitirá maiores deformações. Também é possível usar uma calha inteira em cada janela. 0 sistema de calhas pode ser adaptado a qualquer desenho possível dos módulos de rede de arrasto anteriores. Além disso, as calhas não precisam de ser acopladas à superfície lateral dos tirantes na estrutura, mas podem também ser localizadas na sua superfície frontal ou na sua superfície traseira. A Fig. 20, assim como as Figs. 22-24 e 28-32, mostram uma estação de energia 30 atracada à rede de pesca 29 numa extremidade e a uma âncora na outra extremidade. A estação energia 30 contém, entre outras coisas, um enorme contentor de forragem 35, um compressor de ar, um agregado, equipamento de monitorização, e um abrigo 34 para o pessoal. Estendendo-se ao lado da linha de ancoragem a partir da plataforma de energia 30 para o viveiro de rede 29, uma corda salva-vidas 28 transporta alimento (forragem), informação, ar, e energia. O tubo de forragem corre para um ou mais pontos de alimentação, situado preferivelmente no alto da linha aerodinâmica do viveiro de rede contra a qual as correntes entrantes embatem em primeiro lugar, mas outros pontos de alimentação são também possíveis, tais como no topo da esfera.
Podem ser usados vários sistemas de ancoragem. Uma possível aproximação é o uso de uma denominada ancoragem de balanço tal como mostrado na Fig. 20, em que à -24- ΡΕ1592296 instalação 29 é permitido mover-se livremente em redor de uma única âncora 41. A linha de ancoragem 27 e 28 pode ser acoplada a uma estação de energia 30, ou a uma bóia ou outro dispositivo de flutuação que assegura que as forças de ancoragem são transferidas à instalação tão horizontalmente quanto possivel. A parte horizontal 28, assim como a parte vertical 27 da linha de ancoragem pode ser subdividida em linhas únicas múltiplas. Outra possível aproximação de ancoragem é fazer uso de duas ou mais linhas principais (duas ou mais âncoras) na mesma ou substancialmente na mesma maneira como a dita ancoragem de balanço alternativa. Nesse caso a instalação não poderia mover-se livremente a toda a distância em redor das âncoras. Uma terceira aproximação de ancoragem que poderia ser usada é uma chamada ancoragem com os cabos em tensão (tension leg). Poderiam então usar-se quatro linhas de ancoragem, por exemplo, cada uma delas acoplada a uma âncora separada.
Para espécies de peixe anádromas e espécies marinhas que se desenvolvem melhor nas camadas de água superiores, apenas cerca de 1/10 do volume de rede de pesca estará localizado sobre a superfície da água na posição flutuante normal. Para espécies que se desenvolvem melhor em águas mais profundas, o viveiro de rede pode ser estabilizado completamente submerso a uma profundidade desejada, e esta posição define então a posição flutuante normal do viveiro de rede. O viveiro de rede pode ser adaptado para uma profundidade desejada através do ajuste -25- PE 1592296 da quantidade de água no poste central 5 e através do ajuste dos comprimentos de linha 28 e 42, e possivelmente 8. As bóias, que são acopladas às ditas linhas 8 providenciam praticamente toda a flutuabilidade de reserva do viveiro de rede na posição flutuante normal. Independentemente das espécies transportadas, o viveiro de rede, quando exigido, por exemplo durante trabalho de manutenção ou recolha, pode ser elevado a uma posição flutuante semi-submersa ou aproximadamente semi-submersa bombeando ar numa ou mais câmaras no poste central 5 no sentido de expelir de lá qualquer água. A instalação pode ser elevada a uma posição semi-submersa bombeando ar no poste central 5 através de um ou mais tubos originados na plataforma externa, alternativamente de um barco à superfície, ou directamente a partir de acumuladores de ar localizados no viveiro de rede. Quando a instalação for usada para criação de peixe em mar aberto fora dos recifes, o viveiro de rede normalmente terá um volume grande, e.g. 25000m3, o que corresponde a um diâmetro de aproximadamente 36 metros, ou 40000m3 que corresponde a um diâmetro de aproximadamente 42 metros. Porém, várias adaptações ao local de aplicação (criação, armazenamento, e transporte) e ao local de operação (mar aberto versus áreas mais abrigadas) podem resultar num volume do viveiro de rede que é maior ou menor do que os volumes anteriores. A iniciação da elevação ou descida da instalação pode ser activada automaticamente ou manualmente a partir do viveiro de rede ou a partir de uma plataforma -26- PE1592296 externa ou de outro corpo de flutuação, mas pode também ser controlada remotamente a partir de uma instalação costeira por meio de um rádio bidireccional ou uma comunicação satélite, por exemplo. Além disso, através de um tal sistema de comunicação, pode ser transferida informação de sensores e câmaras na e perto da instalação para a plataforma e/ou para uma instalação costeira, o que permite um elevado grau de monitorização de longa distância da instalação e do peixe.
Quando a instalação está numa posição semi-submersa, a coberta de funcionamento 6 serve como uma plataforma de funcionamento na qual o pessoal pode residir para levar a cabo operações de trabalho na rede de arrasto, inspecção da instalação e do peixe, recolha de peixe morto, substituição de módulos de redes de arrasto, substituição de partes da estrutura, e outras tarefas, vide as Figs. 1-4,21-22, e 25-27. Antes da coberta de funcionamento poder ser usada por pessoal para operações na instalação, deve ser erguida a partir de uma posição submersa debaixo da instalação (Figs. 13 e 14) para uma posição de superfície (e.g. Figs. 1-4). Isto é realizado esvaziando uma ou mais câmaras no tirante de controlo de flutuabilidade 13, que pode ser um tubo, por exemplo, de água que usa ar pressurizado. Quando a instalação é descida a partir da posição flutuante semi-submersa, também a coberta de funcionamento 6 será descida à medida que as câmaras são preenchidas com água. -27- PE1592296
Será feito uso da rotatividade do viveiro de rede executando as várias operações de trabalho. Consequentemente, a rotação é importante, e é tornada possível como resultado de que o viveiro de rede só é apertado em dois pontos de fixação opostos permanentes 14 integrados como parte do poste central 5, vide as Figs. 7-11 e 13-14. A rotação real pode ser conseguida, por exemplo, integrando uma orla 18 na unidade terminal 14 e conectando um motor a esta orla através de uma engrenagem. No sentido de reduzir a força que deve ser aplicada às unidades terminais 14 para rodar o viveiro de rede, pode ser vantajoso tornar controláveis em termos de flutuabilidade um ou mais dos tirantes na estrutura do viveiro de rede, situação em que os tirantes podem ser compartimentados numa ou mais câmaras. Então, quando o viveiro de rede for rodado, algumas das câmaras podem ser enchidas com água, ao passo que outras câmaras, que podem já estar cheias de água, são esvaziadas dessa água. A instalação de acordo com a presente invenção pode ser adaptada para dois requisitos em princípio diferentes relativamente ao nível de tecnologia e extensão de automatização - uma instalação de alta tecnologia e uma instalação de tecnologia moderada ou baixa. No caso da alta tecnologia, a monitorização e ajuste da instalação será uma tarefa central, e estará localizado um número de sensores e câmaras em redor da instalação, ambos debaixo assim como sobre a superfície da água. Todos os dados importantes, assim como as imagens das câmaras, podem ser transferidos -28- PE1592296 por rádio, satélite, ou uma ligação com fios para a plataforma ou alguma outra unidade de flutuação perto da instalação, ou para uma instalação costeira a partir da qual o pessoal pode monitorizar a instalação com uma base regular. Quando são detectados valores críticos para um ou mais dos parâmetros medidos, é possível à instalação iniciar automaticamente a submersão e outras operações, enquanto ao mesmo tempo estão a ser activados alarmes. Porém, em toda a operação normal é assumido que o pessoal chega à instalação através de barco e leva a cabo as operações, ou na instalação, a partir da plataforma, ou conectando-se a tubos/tirantes relevantes na corda salva-vidas (forragem, energia, ar, tirantes de ligação/dados de comunicação) a partir de um barco. Os diferentes tubos e tirantes na corda salva-vidas do viveiro de rede podem ser desconectados tanto no lado do viveiro de rede como no lado da plataforma, permitindo ao tirante e secções do tubo entre o viveiro de rede e a plataforma serem substituídos individualmente. A instalação de tecnologia moderada ou baixa será menos automatizada, tendo uma necessidade correspondente mais alta de intervenção manual. A Fig. 21 ilustra um método que pode ser usado para recolher o peixe. 0 viveiro de rede é primeiramente elevado a um estado semi-submerso. Depois disso, uma rede de arrasto 31 é acoplada no lado de dentro sobre a secção transversal localizada sobre a superfície da água. A rede de arrasto cobre toda a (semi) secção transversal. Quando o viveiro de rede é rodado, os peixes são arrastados com a -29- ΡΕ1592296 rede de arrasto 31 e reunidos. Os peixes podem então ser remexidos ou sugados a bordo numa embarcação, possivelmente assistidos por um sistema de túneis através do qual o peixe é forçado a nadar quando o volume é reduzido. Também pode ser usada uma rede de arrasto que não cubra toda a anterior secção transversal de água, e que portanto não recolha todo o peixe. Um meio de deslocamento diferente que não uma rede de arrasto também pode ser usado, tal como uma treliça. Além disso, pode ser instalada uma tela de ordenação, de forma a que o peixe abaixo de uma certa dimensão não seja recolhido. A presente invenção consiste de várias partes, cada parte, incluindo uma ou mais funcionalidades mais caracteristicas, formando o núcleo em cada invenção. 0 polietileno é de importância vital na invenção, e não é escolhido por casualidade. O polietileno, ou politeno que é o nome correcto, é um termoplástico, ou mais exactamente, um polímero sintético, que é formado por um processo de polimerização em que várias moléculas de etileno se unem para formar longas cadeias moleculares. Os termoplásticos são caracterizados pelo facto de ficarem macios e facilmente moldáveis quando aquecidos. 0 plástico recupera as suas propriedades originais quando arrefecido até à temperatura normal. 0 polietileno está disponível em várias qualidades. 0 Polietileno de Baixa Densidade (PELD) é macio e flexível. 0 Polietileno de Alta Densidade (PEHD) é mais duro e mais estável, tendo uma maior densidade (0,94-0,97g/cm3). Na selecção de material, propriedades como -30- ΡΕ1592296 densidade, limite de elasticidade, módulo de elasticidade e resistência/força à fadiga, são importantes. O polietileno, e especialmente PEHD, é excelente desta maneira. Eles possuem uma densidade favorável, uma força extremamente elevada em proporção ao peso, elevada flexibilidade, e uma excelente resistência à fadiga. Além disso, o material tem aproximadamente o mesmo valor de força de compressão como valor de força de tensão, e é barato e facilmente operável. O polietileno não é um material novo em relação à criação de peixe; foi usado por muitos anos nesta indústria. Porém, o uso deste material em estruturas marinhas em geral, e em instalações de criação de peixe em particular, tem sido muito limitado. Como material de construção para instalações de criação de peixe, o uso de polietileno tem sido limitado em grande parte a um ou mais anéis de flutuação horizontais à superfície, a partir dos quais uma rede de arrasto é suspensa livremente. Para outras estruturas marinhas, o uso talvez mais importante do polietileno tem sido como material em tubagens para água e descarga. Adicionalmente, o material tem sido usado em alguns barcos de salvamento mais pequenos, contentores de petróleo, etc. Porém, o polietileno não foi usado previa-mente como material de construção em grandes estruturas ao largo, que são o caso na presente invenção.
Análises e várias experiências modelo indicaram que o material é bem apropriado para o propósito, ambas com respeito à força relacionada e considerações práticas relevantes para o peixe e para o pessoal. As considerações -31 - ΡΕ1592296 práticas incluem, por exemplo, a influência do material na resposta do viveiro de rede, a facilidade de manutenção e operacionalidade do material, e o seu custo, que são todas considerações de particular importância para tais estruturas ao largo. Assim, os resultados de análises e testes da presente invenção relativos ao uso de polietileno como material de estrutura podem ser particularmente interessantes para companhias industriais maiores e para a indústria de construção naval, em que muitos agentes, especialmente em paises de elevado custo, sofrem de baixa afluência de encomendas relacionadas com a indústria de aço convencional. 0 poste central 5 e sua função tanto como um membro de suporte de carga para a estrutura como um elemento de flutuação ajustável para elevar e descer o viveiro de rede, também é uma característica essencial da presente invenção. O poste central é feito preferivelmente de aço, que é devido tanto ao seu propósito, o seu posicionamento, e sua disposição para uma configuração simples usando componentes normalizados. Em particular, é enfatizado que o poste central estará localizado a maioria do tempo de forma bem protegida das forças das ondas cíclicas e promotoras de fadiga à superfície uma vez que a posição flutuante normal do viveiro de rede está quase completamente ou completamente submersa, e também aquele aço poderá ser um material bem apropriado para elementos de construção essenciais, também em termos de custo, contanto que eles possam ser protegidos de cargas de onda grandes, -32- ΡΕ1592296 cíclicas e em grande parte poderem ser normalizados com respeito a dimensões, forma e esforço de montagem.
Essencial na presente invenção é que a combinação de desenho e materiais de construção é escolhida de forma a que o viveiro de rede esteja conforme até onde possível às forças naturais em vez de lhes resistir. Isto significa uma instalação flexível e móvel a qual para uma extensão significativamente maior do que instalações rígidas e pesadas, tais como instalações de aço tendo uma grande área de metade da largura, segue o movimento de água, e que é projectada de uma tal maneira que resiste a deformações grandes, que a carga relativa é menor, e que são distribuídas forças simetricamente na estrutura. Experiências modelo mostraram que o viveiro de rede conforma em grande parte com o referido acima. Nesta conexão, deverá ser mencionado que uma implementação de aço da estrutura do viveiro de rede pode mais do que dobrar o peso global do viveiro de rede, o que reduziria a sua resposta significativamente, conduzindo a um movimento relativo correspondentemente maior entre o viveiro de rede e o peixe, o que é desfavorável para o peixe. Além disso, o viveiro de rede seria então muito mais susceptível a fadiga devido aos tirantes de aço localizados na zona de ondas.
Nenhum dos problemas principais geralmente encontrados nas tentativas prévias de instalações em mar aberto é encontrado na presente invenção; isto também é demonstrado pelo anteriormente referido a experiências -33- PE 1592296 modelo desto viveiro de rede e pelas figuras e explicações desta descrição. Tais problemas principais incluem expor o peixe a pressão e danos devido ao grande movimento relativo entre a instalação e o mar nas ondas, grande redução de volume do viveiro de rede devido a deformações grandes da rede de arrasto em correntes rápidas, falha da estrutura de suporte devido a fadiga, com um colapso completo ou parcial subsequente, assim como problemas graves com o acesso à instalação por embarcações e pessoal e a capacidade do pessoal para residir na instalação para levar a cabo o trabalho, inspecções e manutenção.
Lisboa, 28 de Junho de 2007

Claims (12)

  1. ΡΕ1592296 -1 - REIVINDICAÇÕES 1. Um viveiro de rede para criação, armazenamento, ou transporte de peixe no mar, em que a criação, armazenamento, e transporte de peixe no viveiro de rede acontecerá completamente ou em parte em regiões de mar aberto fora dos recifes, o viveiro de rede sendo adicionalmente baixável na água quando necessário, o viveiro de rede sendo elevável a um estado semi-submerso para o desempenho de várias operações de trabalho, tais como manutenção e inspecção do viveiro de rede ou recolha, e o viveiro de rede tendo a forma de um corpo substancialmente curvado duplamente e sendo rotativo em redor de um eixo substancialmente horizontal, caracterizado pelo facto do viveiro de rede consistir de uma estrutura flexível de tirantes (1, 2, 3, 4) que inclui principalmente polietileno ou materiais do tipo polietileno, tais como Polietileno de Baixa Densidade (PELD) ou Polietileno de Alta Densidade (PEHD), preferivelmente PEHD, e pelo facto de através do viveiro de rede, um poste central (5) horizontal ou substancialmente horizontal se estender com uma rigidez suficiente para servir como acoplamento e estrutura de suporte para o viveiro de rede, e o poste central servir adicionalmente como um elemento de flutuabilidade ajustável para a estrutura através do ajuste da quantidade de água no poste central.
  2. 2. 0 viveiro de rede da reivindicação 1 -2- PE 1592296 caracterizado pelo facto da estrutura que inclui principalmente polietileno ou materiais do tipo polietileno incluir ainda uma certa quantidade de outras partes constituintes, tais como fibra ou materiais do tipo fibra, por exemplo fibra de carbono.
  3. 3. 0 viveiro de rede da reivindicação 1, caracterizado pelo facto de uma estrutura em forma de ferradura ou substancialmente em forma de ferradura com uma coberta de funcionamento ser acoplada a cada extremidade do poste central, de forma a que a estrutura com a coberta de funcionamento possa ser usada como uma plataforma ou abrigo para pessoal que desempenha operações de trabalho na instalação quando a instalação está numa posição flutuante submersa ou substancialmente semi-submersa.
  4. 4. 0 viveiro de rede de qualquer uma das reivindicações 1-3, caracterizado pelo facto do viveiro de rede ser ancorado com bordejo.
  5. 5. 0 viveiro de rede de qualquer uma das reivindicações 1-3, caracterizado pelo facto do viveiro de rede ser ancorado com os cabos em tensão.
  6. 6. 0 viveiro de rede de qualquer uma das reivindicações prévias, -3- ΡΕ1592296 caracterizado pelo facto de uma plataforma externa ou outro corpo flutuante servir como um armazenamento de funções de suporte à vida tais como energia e ar comprimido, por exemplo, estas funções sendo transferidas para o viveiro de rede através de tubos que constituem uma ou mais das cordas salva-vidas do viveiro de rede.
  7. 7. 0 viveiro de rede da reivindicação 3, caracterizado pelo facto de, associada com a estrutura em forma de ferradura ou substancialmente em forma de ferradura incluindo a coberta de funcionamento, uma unidade de ancoragem ser integrada, sendo composta principalmente por membros de estrutura, defensas, e um elemento para ajustar a flutuabilidade através do ajuste da quantidade de água no elemento, de forma a que a ferradura inteira incluindo a unidade de ancoragem seja organizada para ser descida a uma posição abaixo do viveiro de rede.
  8. 8. 0 viveiro de rede de qualquer uma das reivindicações prévias, caracterizado pelo facto do viveiro de rede ter a forma de um corpo oval ou um corpo substancialmente oval, ou uma forma esférica.
  9. 9. 0 viveiro de rede de qualquer uma das reivindicações 1-3, caracterizado pelo facto do viveiro de rede ter a forma de uma cápsula, i.e. tendo uma secção intermédia substancialmente cilíndrica. -4- PE1592296
  10. 10. O viveiro de rede de qualquer uma das reivindicações prévias, caracterizado pelo facto da estrutura ser coberta por uma rede de arrasto ou por um gradeamento, em que, preferivelmente, são usados módulos da rede de arrasto ou do gradeamento que cobrem cada um deles uma janela separada, cada janela sendo definida pelos diferentes tirantes (1, 2, 3, 4) que compõem a estrutura.
  11. 11. O viveiro de rede da reivindicação 10, caracterizado pelo facto do acoplamento dos módulos da rede de arrasto ser conseguido por meio de calhas 25 acopladas aos tirantes (1, 2, 3, 4) da estrutura e aos membros de engrenagem das calhas (24) montados ao longo da orla do módulo da rede de arrasto, os membros de engrenagem das calhas (24) sendo enfiados nas calhas (25) e consequentemente ajudam a manter o módulo da rede de arrasto permanentemente estendido.
  12. 12. O viveiro de rede de reivindicação 10, caracterizado pelo facto do acoplamento dos módulos da rede de arrasto ser conseguido montando anéis (21) ao longo das orlas dos cabos e da rede de arrasto, em que uma cabo (22) é enfiado através destes anéis e apertado de forma a que o viveiro de rede seja completamente ou quase completamente envolvido pela rede de arrasto, a rede de arrasto em excesso ao longo dos lados de cada módulo da rede de arrasto sendo dobrada para trás sobre a conexão e acoplada num fecho de correr embutido na rede de arrasto, de forma a -5- ΡΕ1592296 que o viveiro de rede seja completamente envolvido pela rede de arrasto e consequentemente os peixes não possam escapar. Lisboa, 28 de Junho de 2007
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