PT1514775E - Veículo de trabalho do tipo meia-lagarta - Google Patents

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PT1514775E
PT1514775E PT03733405T PT03733405T PT1514775E PT 1514775 E PT1514775 E PT 1514775E PT 03733405 T PT03733405 T PT 03733405T PT 03733405 T PT03733405 T PT 03733405T PT 1514775 E PT1514775 E PT 1514775E
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wheel
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Motonari Inaoka
Takeshi Imamura
Yuji Tomiyama
Takashi Kobayashi
Yoshikazu Aota
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Kubota Kk
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Description

DESCRIÇÃO "VEÍCULO DE TRABALHO DO TIPO MEIA-LAGARTA"
CAMPO TÉCNICO A presente invenção refere-se a um veículo de trabalho do tipo meia-lagarta tendo uma carroçaria de veículo, uma roda de controlo de direcção dianteira disposta numa posição dianteira da carroçaria de veículo, um veio de transmissão e um veio de articulação dispostos nas posições posteriores da carroçaria de veículo, e uma unidade de meia-lagarta accionada pelo veio de transmissão.
TÉCNICA ANTERIOR
Conhecem-se veículos de trabalho do tipo meia-lagarta convencionais, por exemplo, do Pedido de Patente Japonesa Hll-321729 e da Patente U.S. 6199646 Bl. Cada veículo de trabalho possui uma estrutura de lagarta, gue suporta de modo articulado uma unidade de meia-lagarta relativamente à carroçaria de veículo por meio de um veio de articulação, uma roda motriz disposta num veio de transmissão, uma roda de transmissão dianteira e uma roda de transmissão posterior suportadas na estrutura de lagarta, de modo a que uma distância horizontal desde a roda motriz até à roda de transmissão dianteira seja maior do que uma distância horizontal desde a roda motriz até à roda de transmissão posterior, e uma correia de lagarta enrolada em torno da roda motriz, roda de transmissão 1 dianteira e da roda de transmissão posterior. 0 veio de articulação para suportar de modo articulado a estrutura de lagarta, possui o seu eixo posicionado numa linha vertical que se estende através de um eixo da roda motriz. E é aplicada uma tensão à correia de lagarta de borracha ao provocar um movimento de projecção para a dianteira da roda de transmissão dianteira com um mecanismo de ajuste de tensão.
Conhece-se um veiculo de trabalho do tipo meia-lagarta de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, a partir do documento US 6199646.
Num tal veiculo de trabalho do tipo meia-lagarta convencional, reduz-se uma quantidade de projecção para a retaguarda da unidade de meia-lagarta a partir da roda motriz, para evitar uma interferência com qualquer máquina de trabalho que esteja montada na retaguarda do tractor, e aumenta-se uma quantidade de projecção para a dianteira da unidade de meia-lagarta a partir da roda motriz, para aumentar uma força de tracção ao aumentar um comprimento de contacto com o solo da correia de lagarta. Esta caracteristica estrutural é mantida para condições de campo diferentes, tais como campos molhados (campos de arroz) e campos secos. A propósito, num tal veiculo de trabalho do tipo meia-lagarta, quando se eleva toda a carroçaria de veiculo incluindo as rodas dianteiras e as unidades de meia-lagarta sem que esteja aplicada qualquer tensão à correia de lagarta, a estrutura de lagarta tende a assumir uma condição ligeiramente inclinada para a frente e para baixo, dado possuir o mecanismo de ajuste de tensão na sua parte frontal. Quando se aplica uma tensão à correia de lagarta neste estado, produz-se uma força centrípeta 2 que actua numa direcção para o interior da unidade de lagarta na roda motriz e nas rodas de transmissão dianteira e posterior, dado a correia de lagarta estar a ser puxada de modo circunferencial.
Quando a força centrípeta que influencia a roda motriz e as rodas de transmissão dianteira e posterior for compensada, a força resultante torna-se aproximadamente nula e a estrutura de lagarta não se move. Quando a distância horizontal desde a roda motriz até à roda de transmissão dianteira e a distância horizontal desde a roda motriz até à roda de transmissão posterior forem iguais, enquanto em contacto com o solo (formando um triângulo isósceles, no qual a porção da correia de lagarta em contacto com o solo é a base), no momento em que a estrutura de lagarta transita desde a sua condição inclinada ligeiramente para a frente natural até uma condição horizontal, as forças que actuam sobre a roda motriz e sobre as rodas de transmissão dianteira e posterior compõem-se directamente por baixo do eixo da roda motriz, e a força resultante torna-se substancialmente nula, resultando assim num estado equilibrado.
Quando a distância horizontal desde a roda motriz até à roda de transmissão dianteira for maior do que a distância horizontal desde a roda motriz até à roda de transmissão posterior, enquanto em contacto com o solo, produz-se um maior binário através da aplicação de tensão na distância desde a roda motriz até à roda de transmissão dianteira, em comparação com o produzido na distância desde a roda motriz até à roda de transmissão posterior, dado a primeira distância ser maior. Assim, de forma a neutralizar a força resultante, efectua-se uma alteração de condição de modo a que a condição ligeiramente inclinada para a frente e para baixo da estrutura de lagarta se 3 torne horizontal e para uma condição de frente inclinada para cima (uma condição ligeiramente inclinada para trás e para baixo, na qual a porção da dianteira da estrutura de lagarta está ligeiramente elevada). E, embora as estruturas de lagarta fiquem substancialmente horizontais em relação ao solo quando as unidades de meia-lagarta contactam com o solo, enquanto estão nesta condição ligeiramente inclinada para trás e para baixo, aplica-se uma força de elevação dianteira (pré-esforço) às unidades de meia-lagarta.
Esta força de elevação dianteira funciona como uma força de direcção flutuante em áreas de solo macias, tais como campos molhados (campos de arroz), e tem a função de impedir o afundamento das unidades de meia-lagarta. No entanto, isto resulta numa força de tracção reduzida, quando se trabalha em campos secos ou semelhantes.
Um objectivo da presente invenção é proporcionar um veiculo de trabalho equipado com unidades de meia-lagarta melhoradas para se adequarem melhor a campos molhados e campos secos.
DIVULGAÇÃO DA INVENÇÃO
De forma a conseguir o objectivo supramencionado, a presente invenção é definida pela reivindicação 1.
Com a tecnologia desta solução, pode reduzir-se a força de elevação da roda dianteira quando a tensão está aplicada na correia de lagarta, em comparação com os veículos de trabalho do 4 tipo meia-lagarta convencionais e, quando é aumentada a extensão do deslocamento, uma força descendente actua sobre a roda dianteira, melhorando, assim, a força de tracção em campos secos.
Evidentemente, quando são necessárias especificações especiais, tais como, quando a roda dianteira necessita de flutuar em campos molhados, o veio de articulação pode ser deslocado para a retaguarda desde uma linha vertical que se estende através de um centro da roda motriz, isto não faz parte da presente invenção.
Numa forma de realização preferida da presente invenção, a estrutura de lagarta pode estar suportada de modo articulado relativamente ao veio de articulação e uma posição da estrutura de lagarta é ajustável numa direcção longitudinal do veiculo ou o veio de articulação pode ser adaptado para ajustar uma sua posição relativamente à carroçaria de veiculo na direcção longitudinal do veiculo. Ou podem ser empregues estas duas caracteristicas. Deste modo, pode ajustar-se livremente um deslocamento do eixo de articulação relativamente à roda motriz.
Por exemplo, de forma a suportar de modo articulado a estrutura de lagarta de modo a que a sua posição em relação ao veio de articulação possa ser ajustável numa direcção longitudinal do veiculo, pode proporcionar-se um elemento de chumaceira do veio de articulação para receber de modo articulado o veio de articulação, estando 0 elemento de chumaceira do veio de articulação adaptado para ajustar uma posição do mesmo na direcção longitudinal relativamente à estrutura de lagarta. 5
Numa outra forma de realização preferida da presente invenção, pode dispor-se uma roda guia sobre a estrutura de lagarta para regular um deslocamento lateral da correia de lagarta entre a roda motriz e a roda de transmissão dianteira. Assim, pode regular-se um deslocamento lateral num lado solto da correia de lagarta entre a roda motriz e a roda de transmissão dianteira.
Ainda numa outra forma de realização preferida da presente invenção, pode dispor-se uma roda guia sobre a estrutura de lagarta para regular um deslocamento lateral da correia de lagarta entre a roda motriz e a roda de transmissão dianteira. Assim, pode regular-se um deslocamento lateral num lado solto da correia de lagarta entre a roda motriz e a roda de transmissão dianteira.
Ainda numa outra forma de realização preferida da presente invenção, posiciona-se uma pluralidade de rolos entre a roda de transmissão dianteira e a roda motriz e são proporcionadas saliências de contacto com o solo na correia de lagarta. Um passo entre rolos adjacentes é maior do que um passo de saliências de contacto com o solo adjacentes em 1/N (em que N é o número de rolos). Assim, reduzem-se os múltiplos rolos que caiem simultaneamente entre as saliências de contacto com o solo, reduzindo, assim, a oscilação vertical da carroçaria de veiculo.
De forma a reduzir a oscilação vertical da carroçaria de veiculo, o desgaste da correia de lagarta e a adesão de sujidade aos rolos e às rodas de transmissão dianteira e posterior, o perímetro exterior de cada um dos rolos posicionados entre a 6 roda de transmissão dianteira e a roda motriz pode estar coberto com borracha.
Ainda numa outra forma de realização preferida da presente invenção, o veio de articulação pode incluir dois veios curtos alinhados sobre um mesmo eixo. Assim, a estrutura de lagarta pode ser suportada relativamente à carroçaria de veiculo ao longo de um espaço lateral mais largo e o suporte da estrutura de lagarta é fortalecido.
Ao utilizar o conceito tecnológico da presente invenção, quando se utiliza um veiculo de trabalho do tipo meia-lagarta num campo seco, é possível deslocar o veio de articulação para a dianteira desde um ponto de articulação virtual da estrutura de lagarta, em que as forças que actuam sobre a roda motriz e as rodas de transmissão dianteira e posterior, quando está aplicada tensão na correia de lagarta, são substancialmente equilibradas, e é, assim, possível aplicar uma força descendente à parte frontal do dispositivo de movimentação, quando está aplicada a tensão da lagarta e, quando se utiliza o veículo num campo molhado, é possível deslocar o veio de articulação para a retaguarda desde o ponto de articulação virtual e aplicar uma força de elevação ou de abaixamento na parte frontal do dispositivo de movimentação, quando a tensão da correia de lagarta está aplicada. Deste modo, é possível aplicar uma força de elevação/abaixamento na parte frontal do dispositivo de movimentação, quando é aplicada tensão na correia de lagarta, obtendo assim uma funcionalidade adequada às condições do campo, de modo a obter uma força de tracção em campos secos, uma força de flutuação, etc., em campos molhados. 7
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Fig. 1 mostra uma vista lateral total de um tractor de acordo com uma forma de realização da presente invenção. A Fig. 2 é uma vista posterior em corte de uma porção posterior de um tractor. A Fig. 3 é uma vista lateral de uma unidade de meia-lagarta. A Fig. 4 é uma vista posterior em corte de uma porção superior da unidade de meia-lagarta. A Fig. 5 é uma vista lateral de uma roda motriz. A Fig. 6 é uma vista dianteira em corte da roda motriz. A Fig. 7 é uma vista posterior em corte de uma porção inferior da unidade de meia-lagarta. A Fig. 8 é uma vista lateral de uma porção inferior da unidade de meia-lagarta. A Fig. 9 é um corte de uma roda motriz e de uma roda guia. A Fig. 10 é uma vista explicativa que mostra uma acção de abaixamento sobre a unidade de meia-lagarta. A Fig. 11 é uma vista explicativa que mostra uma acção de elevação sobre a unidade de meia-lagarta.
MELHOR MODO DE REALIZAR A INVENÇÃO
Na Fig. 1, o número 1 indica um tractor do tipo meia-lagarta incluindo unidades 2 de meia-lagarta direita e esquerda independentes, em vez de duas rodas posteriores de um tractor de transmissão às quatro rodas. As suas rodas 7 dianteiras são rodas de controlo de direcção.
Mostra-se um tractor equipado com uma cabina com uma cabina 4 instalada numa porção posterior de uma carroçaria 3 de veiculo, como exemplo de um tal tractor 1. Um assento 5 de condutor está disposto no interior de uma porção posterior da cabina 4 e um volante 6 de controlo de direcção está posicionado em frente do assento 5 de condutor.
Uma caixa 9 de velocidades está fixa à carroçaria 3 de veículo através de um cárter do volante numa porção posterior de um motor 8. Uma estrutura 10 de eixo dianteiro sobressai para a dianteira a partir do motor 8. Na retaguarda, nos lados direito e esquerdo da caixa 9 de velocidades, sobressaem para o exterior, para a direita e para a esquerda, cárteres 19 de eixo posteriores (cárteres de eixo).
As duas unidades 2 de meia-lagarta são construídas simétricas no lado direito e esquerdo e, depois, cada uma é montada como uma unidade, sendo estas unidades montadas de modo desmontável nas extremidades exteriores dos respectivos cárteres 19 de eixo posteriores, como se mostra na Fig. 2.
Nas Figs. 1 a 9, cada unidade 2 de meia-lagarta direita e esquerda inclui uma roda 11 motriz; um par de rodas 12, 13 de 9 transmissão dianteira e posterior; uma pluralidade de rolos 14 (quatro nesta forma de realização); uma correia 15 de lagarta enrolada em torno da roda 11 motriz, das rodas 12, 13 de transmissão e dos rolos 14; uma estrutura 16 de lagarta; e uma caixa 17 de transmissão motriz (uma caixa de engrenagens). A correia 15 de lagarta é rodada de modo circunferencial, ao rodar a roda 11 motriz em torno de um eixo transversal, permitindo assim que o tractor se movimente.
Deve salientar-se que, nas Figs. 2, 3 e 4, vários componentes que aparecem directamente em cada um dos desenhos são ilustrados como estruturas transparentes que mostram respectivamente apenas contornos, de modo a que muitos componentes da unidade 2 de meia-lagarta escondidos por estes componentes, possam ser reconhecidos rapidamente, tanto quanto possivel. Isto é igualmente verdade nas Figs. 7 e 8. A estrutura 16 de lagarta é constituída principalmente por um elemento tubular de quatro lados que se estende longitudinalmente. As rodas 12, 13 de transmissão dianteira e posterior estão posicionadas nas porções de extremidade dianteira e posterior da estrutura 16 de lagarta. Os quatro rolos 14 estão colocados em intervalos longitudinais em posições intermédias da estrutura 16 de lagarta, de modo a que estes rolos 14 possam ser rapidamente montados e desmontados por baixo. A roda 11 motriz está posicionada por cima da estrutura 16 de lagarta e por cima da área intermédia entre as rodas 12, 13 de transmissão dianteira e posterior. Um veio 26 motor que está montado na roda 11 motriz está suportado pela caixa 17 de transmissão motriz. A caixa 17 de transmissão motriz está fixa 10 às extremidades direita/esquerda exteriores respectivas do cárter 19 de eixo posterior localizado na porção posterior da carroçaria 3 de veiculo.
Um elemento 21 de fixação que possui uma largura maior na direcção longitudinal do que a caixa 17 de transmissão motriz e o cárter 19 de eixo posterior, está disposto por baixo da caixa 19 de transmissão motriz e do cárter 19 de eixo posterior. Um veio 22 de articulação está suportado pelo elemento 21 de fixação de modo a ser rotativo em torno de um eixo transversal. A estrutura 16 de lagarta está fixa ao veio 22 de articulação. Com as rodas 12, 13 de transmissão dianteira e posterior e os rolos 14 montados, a estrutura 16 de lagarta está suportada de modo articulado em torno de um eixo do veio 22 de articulação. A correia 15 de lagarta possui a sua porção de corpo principal formada numa correia sem fim com um material elástico, tal como a borracha. No interior da porção de corpo principal, podem estar embebidos elementos anti-tensão na sua direcção circunferencial e podem estar embebidos igualmente outros elementos anti-tensão (tais como barras ocas) na sua largura. Integrais com a porção de corpo principal e possuindo intervalos idênticos na sua direcção circunferencial, são proporcionados projecções 23 motoras no seu lado interior e saliências 15A que contactam com o solo no seu lado que contacta com o solo exterior.
As projecções 23 motrizes da correia 15 de lagarta engatam de modo circunf erencial a roda 11 motriz, para receberem uma força motora a partir da roda 11 motriz, e engatam lateralmente os rolos 14, a roda 11 motriz e as rodas 12, 13 de transmissão 11 para impedirem um desengate das rodas (impedir que a correia 15 de lagarta de se soltar).
Nas Figs. 1 e 8, as saliências 15A que contactam com o solo estão posicionadas correspondendo substancialmente às projecções 23 motoras. Cada uma das saliências 15A que contactam com o solo possui uma forma recta através de uma largura da correia 15 de lagarta ou uma forma inclinada relativamente à direcção de largura da correia 15 de lagarta. A posição de carga máxima da saliência 15A que contacta com o solo, em que cada rolo 14 está colocado e aplica uma carga na mesma, é constante na direcção de largura da correia 15 de lagarta. Um passo P2 de saliências 15A adjacentes que contactam com o solo é menor do que um passo Pl de rolos 14 adjacentes. A pluralidade de rolos 14 está posicionada de modo a que o seu passo Pl entre rolos 14 adjacentes seja maior do que um passo P2 entre saliências 15A que contactam com o solo adjacentes da correia 15 de lagarta de aproximadamente uma fracção de um sobre o número de rolos. Isto é, quando existem quatro rolos 14, o passo Pl é aproximadamente 1,25 vezes o passo P2. Quando um dos rolos 14 está directamente por cima de uma das saliências 15A que contactam com o solo, nenhum dos outros rolos 14 está sobre uma saliência 15A que contacta com o solo, mas depois de se deslocar de uma distância de aproximadamente um quarto do passo P2, o rolo 14 subsequente alcança uma posição directamente por cima da saliência 15A que contacta com o solo. Embora os quatro rolos 14 não caiam entre as saliências 15A que contactam com o solo num dado momento, um dos rolos 14 está sobre uma das saliências 15A que contactam com o solo. 12
Na Fig. 2, o número 66 indica um suporte que suporta uma porção posterior da cabina 4 sobre o cárter 19 de eixo posterior e o número 67 indica uma armação fixa numa parte inferior da caixa 9 de velocidades. A armação 67 estende-se para lá da caixa 9 de velocidades para a direita e para a esquerda, de modo a suportar um tanque 68 de combustível sobre a mesma.
Como mostrado nas Figs. 2 e 4, um eixo 25 posterior (eixo) estende-se lateralmente numa porção inferior da caixa 17 de transmissão motriz, e o veio 26 motor estende-se paralelo ao eixo 25 posterior numa porção superior na caixa 17 de transmissão motriz. Um veio 27 intermédio estende-se entre, e paralelo ao eixo 25 posterior e ao veio 26 motor. 0 eixo 25 posterior estende-se lateralmente para o interior a partir da caixa 17 de transmissão motriz. Um veio 27 intermédio estende-se entre e paralelo ao eixo 25 posterior e veio 26 de transmissão. 0 eixo 25 posterior estende-se lateralmente para dentro desde a caixa 17 de transmissão motriz e está acoplado através de um acoplamento 33 a um veio 32 de transmissão no interior do cárter 19 de eixo posterior. A força motriz do motor 8 é transmitida ao dispositivo 34 diferencial da roda posterior através de um mecanismo de mudança de velocidade no interior da caixa 9 de velocidades através de uma embraiagem e, em seguida, deriva para o veio 32 de transmissão no interior de cada cárter 19 de eixo posterior direito e esquerdo, de modo a que a força motora seja transmitida desde cada um dos veios 32 de transmissão até ao seu eixo 25 posterior correspondente. 0 número 35 indica um dispositivo de travagem para travar o veio 32 de transmissão. 13 A caixa 17 de transmissão motriz está disposta na extremidade exterior do cárter 19 de eixo posterior. Uma extremidade exterior do eixo 25 posterior está inserida na caixa 17 de transmissão motriz. 0 veio 27 intermédio e o veio 26 motor estão suportados pela caixa 17 de transmissão motriz. Uma extremidade do veio 26 motor sobressai lateralmente para o exterior. A roda 11 motriz está fixa de modo destacável à porção 28 de flange na extremidade que sobressai do veio 26 motor.
Uma primeira engrenagem 29 montada sobre o eixo 25 posterior engata uma segunda engrenagem 30 no veio 26 motor através de uma engrenagem 31 de roda de transmissão no veio 27 intermédio. A força motora é transmitida a partir do eixo 25 posterior até ao veio 26 motor através de um mecanismo de transmissão de engrenagem (um mecanismo de transmissão de força motora) que inclui as engrenagens 29, 30 e 31, para assim rodar a roda 11 motriz. O veio 26 motor está posicionado por cima do eixo 25 posterior numa direcção vertical. Um eixo X de rotação da roda 11 motriz está localizado por cima de um eixo Y do eixo 25 posterior, o que permite um ângulo de contacto maior (uma área de contacto maior) da roda 11 motriz com a correia 15 de lagarta, comparado com o caso em que o eixo X de rotação da roda 11 motriz estava localizado no eixo 25 posterior. Isto aumenta igualmente a taxa de engate entre a roda 11 motriz e as projecções 23 motoras da correia 15 de lagarta, bem como o número de dentes engrenados. Por outras palavras, isto aumenta o número de elementos 40 de engrenagem (porções de engrenagem) para engatar as projecções 23 motoras da roda 11 motriz na área em que a correia 15 de lagarta está enrolada em torno da roda 11 motriz. 14
Isto reduz uma carga aplicada às projecções 23 motoras por parte dos elementos 40 de engrenagem da roda 11 motriz, estendendo assim a vida da correia 15 de lagarta e permite uma melhor aceleração da mesma. Estão dispostos doze (12) elementos de engrenagem na presente forma de realização, quatro dos quais engrenam com as projecções 23 motoras num dado momento.
Como mostrado nas Figs. 5 e 6, a roda 11 motriz inclui uma roda 38 de fixação configurada em anel, fixa de modo firme à porção 28 de flange do veio 26 motor, rodas 39 laterais configuradas em anel posicionadas à direita e à esquerda da roda 38 de fixação e os elementos 40 de engrenagem que engrenam com as projecções 23 motoras da correia 15 de lagarta. A roda 38 de fixação e as rodas 39 laterais direita e esquerda estão divididas em porções múltiplas (duas porções na forma de realização ilustrada) na direcção circunferencial.
Quando se substitui a correia 15 de lagarta, um componente 11A de roda motriz da roda 11 motriz é posicionado no topo e o outro componente 11B de roda motriz na parte inferior. Subsequentemente, o componente 11B de roda motriz inferior é removido e, em seguida, o componente 11A de roda motriz superior é rodado de modo descendente, o que relaxa a tensão da correia 15 de lagarta para permitir a substituição da mesma. A roda 38 de fixação inclui uma porção 41 cilíndrica concêntrica com o eixo X de rotação da roda 11 motriz e uma flange 42 de fixação que sobressai radialmente para o interior a partir de uma superfície interior da porção 41 cilíndrica. 15
Por outro lado, estão formadas sedes 43 de fixação numa periferia exterior das superfícies exteriores laterais da porção 28 de flange do veio 26 motor e a flange 42 de fixação da roda 38 de fixação é sobreposta pelas sedes 43 de fixação. Em seguida, a roda 38 de fixação é fixa de modo destacável no veio 26 motor, por meio de pernos 44 roscados apertados nos respectivos furos roscados que passam através da flange 42 de fixação e formados na porção 28 de flange e porcas 45 apertadas nos respectivos pernos 44 roscados.
Uma porção 46 periférica interior de cada uma das rodas 39 laterais contacta contra uma superfície lateral da porção 41 cilíndrica da roda 38 de fixação e as rodas 39 laterais direita e esquerda estão fixas de modo destacável às rodas 38 de fixação através de pernos 47 de fixação que passam através da porção 46 periférica interior e apertados na porção 41 cilíndrica.
As porções 48 periféricas exteriores das rodas 39 laterais direita e esquerda sobressaem radialmente para o exterior das rodas 38 de fixação e estão formadas aberturas 49 de suporte de veio com intervalos numa direcção circunferencial em faces opostas das porções 48 periféricas exteriores das rodas 39 laterais direita e esquerda. E, nas porções 48 periféricas exteriores das rodas 39 laterais direita e esquerda, estendem-se porções 50 de flange para o exterior para a direita e para a esquerda (em lados opostos) para contactarem com a superfície circunferencial interior da correia 15 de lagarta.
Cada um dos elementos 40 de engate compreende uma cavilha e inclui uma porção 51 de engate de diâmetro grande colunar no 16 meio da sua direcção axial e porções 52 de veio de diâmetro pequeno que se estendem para o exterior a partir dos lados direito e esquerdo da porção 51 de engate. As porções 52 de veio, direita e esquerda, são inseridas de modo destacável em aberturas 49 de suporte de veio correspondentes das rodas 39 laterais. A roda 11 motriz é segmentada circunferencialmente, o que facilita, quando se substituem os elementos 40 de engate, a remoção dos componentes das rodas 39 laterais no lado em que a correia 15 de lagarta não está enrolada (lado inferior).
Além disso, estão adaptados casquilhos nas porções 52 de veio e estão colocados calços na extremidade profunda das aberturas 49 de suporte do veio, de modo a que os elementos 40 de engrenagem sejam suportados rotativamente em torno de um eixo lateral. Isto reduz um desgaste provocado pelo contacto com as projecções 23 motoras e impede igualmente um desgaste local.
Nas Figs. 2, 4, 7 e 8, o veio 22 de articulação inclui veios 22A e 22B curtos concêntricos separados em duas partes direita e esquerda com um intervalo entre as mesmas. Um elemento 53 de suporte e de suspensão do veio de articulação que suspende e suporta o veio 22 de articulação inclui uma estrutura 56 de montagem fixa por pernos de modo firme a uma superfície inferior do elemento 21 de fixação e um par de elementos 57 de chumaceira cilíndricos direito e esquerdo (porções de chumaceira) fixos a uma superfície inferior da estrutura 56 de montagem.
Estão definidas numerosas aberturas de perno em, pelo menos, uma de entre, a estrutura 56 de montagem e o elemento 21 de fixação numa sua direcção longitudinal, de modo a que seja 17 ajustável uma posição de fixação longitudinal da estrutura 56 de montagem relativamente ao elemento 21 de fixação. Isto é, o elemento 53 de suporte e de suspensão do veio de articulação está fixo, de modo a que a sua posição longitudinal seja ajustável relativamente ao elemento 21 de fixação e que uma posição longitudinal do veio 22 de articulação seja ajustável relativamente à roda 11 motriz e ao cárter 19 de eixo posterior. Isto significa igualmente, que uma posição longitudinal da estrutura 16 de lagarta se torna ajustável relativamente à roda 11 motriz.
Uma placa 58 de suporte está fixa de modo firme a uma superfície média superior da estrutura 16 de lagarta e um elemento 54 de chumaceira do veio de articulação está montado sobre a placa 58 de suporte. 0 elemento 54 de chumaceira do veio de articulação inclui uma placa 59 de recepção montada e fixa por pernos à placa 58 de suporte e um par de elementos 60 de chumaceira de recepção bifurcados direito e esquerdo fixos na placa 59 de recepção.
Os elementos 60 de chumaceira de recepção bifurcados são encaixados sobre e suportados por extremidades opostas, dos veios 22A e 22B curtos. É inibida a rotação relativa de cada elemento 60 de chumaceira de recepção bifurcados através de aperto de uma placa 61 de paragem da rotação, a qual está fixa às porções de extremidade dos veios 22A e 22B curtos, sobre os elementos 60 de chumaceira de recepção.
Os elementos 57 de chumaceira suspensos estão posicionados entre os elementos 60 de chumaceira de recepção bifurcados respectivos e adaptados nos mesmos de modo a serem rotativos relativamente ao veio 22A/22B curto. Pelo contrário, os 18 elementos 57 de chumaceira suspensos podem ser formados bifurcados e os elementos 60 de chumaceira de recepção podem ser formados cilíndricos. O par de veios 22A e 22B curtos direito e esquerdo está dividido em direito e esquerdo relativamente ao centro da estrutura 16 de lagarta, com o veio 22A curto no lado exterior colocado numa posição que não sobressai para o exterior da correia 15 de lagarta.
Pelo menos uma de entre a placa 58 de suporte e a placa 59 de recepção possui numerosas aberturas de pernos definidas na direcção longitudinal e a placa 59 de recepção está fixa de modo a que a sua posição longitudinal seja ajustável relativamente à placa 58 de suporte. Isto é, o elemento 54 de chumaceira do veio de articulação está fixo de modo a que a sua posição longitudinal seja ajustável relativamente à placa 58 de suporte e o veio 22 de articulação está colocado de modo a que a sua posição longitudinal seja ajustável relativamente à estrutura 16 de lagarta. Além disso, isto resulta igualmente na estrutura 16 de lagarta estar colocada de modo a que a sua posição longitudinal seja ajustável relativamente à roda 11 motriz. O elemento 53 de suporte do veio de articulação e o elemento 54 de chumaceira do veio de articulação estão ligados através do veio 22 de articulação. Quando se ajusta a posição do elemento 53 de suporte do veio de articulação relativamente ao cárter 19 de eixo posterior e a posição do elemento 54 de chumaceira do veio de articulação relativamente à estrutura 16 de lagarta da mesma distância numa direcção idêntica, é ajustada uma posição longitudinal do veio 22 de articulação mantendo no entanto a relação de posição longitudinal da roda 11 motriz 19 relativamente às rodas 12, 13 de transmissão dianteira e posterior.
Uma placa 69 de fixação para fixação dos rolos 14 é fixa através de soldadura ou semelhante, a um lado inferior da estrutura 16 de lagarta. A placa 69 de fixação tem os seus furos roscados do lado inferior definidos, com elementos 70 de chumaceira fixos de modo destacável por baixo. Cada elemento 70 de chumaceira inclui uma porção cilíndrica tendo o seu eixo estendendo-se lateralmente. Um veio 71 de suporte está suportado na porção cilíndrica através de uma chumaceira. Os rolos 14 estão montados nos veios 71 de suporte respectivos.
Dado o eixo X de rotação da roda 11 motriz estar posicionado mais alto do que o eixo Y do eixo 25 posterior, pode obter-se um espaço grande por baixo da roda 11 motriz. Isto garante um espaço grande por baixo da estrutura 16 de lagarta suficiente para fixar, desde o lado inferior da superfície inferior da estrutura 16 de lagarta, a unidade de rolos incluindo os rolos 14, os elementos 70 de chumaceira, etc. A fixação de modo destacável da unidade de rolos ao lado inferior da estrutura 16 de lagarta garante uma resistência de fixação dos rolos 14. A roda 12 de transmissão dianteira está suportada, de modo rotativo, em torno de um eixo lateral sobre um suporte 76 disposto num dispositivo 75 de ajuste de tensão para ajustar uma tensão que actua na correia 15 de lagarta. O dispositivo 75 de ajuste de tensão está fixo numa parte frontal da estrutura 16 de lagarta. 20 A roda 12 de transmissão posterior está suportada, de modo rotativo, em torno de um eixo lateral sobre um suporte 77 fixo num lado de extremidade posterior da estrutura 16 de lagarta. Um espaçador 78 está disposto entre a extremidade posterior da estrutura 16 de lagarta e o suporte 77, para ajustar, por exemplo, uma altura e uma posição longitudinal da roda 12 de transmissão posterior.
Um dispositivo 72 guia está disposto por cima do dispositivo 75 de ajuste de tensão. 0 dispositivo 72 guia inclui um braço 73 de articulação que está suportado de modo articulado sobre uma superfície exterior do dispositivo 75 de ajuste de tensão, uma roda 65 guia suportada de modo rotativo sobre o braço 73 de articulação e um dispositivo 74 de pressurização, tal como uma mola de compressão, disposto entre o dispositivo 75 de ajuste de tensão e o braço 73 de articulação. A roda 65 guia está pressurizada pelo dispositivo 74 de pressurização na direcção para aplicar uma tensão à correia 15 de lagarta e regular uma posição lateral da correia 15 de lagarta ao encaixar as projecções 23 motoras da direita e da esquerda.
As rodas 12, 13 de transmissão dianteira e posterior e a roda 65 guia estão dispostas como se mostra na Fig. 9. Isto é, está suportado um fuso 80 de modo rotativo por uma porção 79 cilíndrica formada pelos suportes 76, 77, 73. Assim, um par de elementos 81 de roda direito e esquerdo que constituem as rodas 12, 13 e 65 estão fixos em extremidades opostas do fuso 80. Os elementos 81 de roda, direito e esquerdo, estão posicionados nos lados direito e esquerdo das projecções 23 motoras, respectivamente, para rolarem ao longo da superfície periférica interior da correia 15 de lagarta. 21 0 espaçamento entre os elementos 81 de roda direito e esquerdo da roda 65 guia é mais estreito do que aquele da roda 12/13 de transmissão dianteira/posterior, impedindo assim o deslocamento lateral da correia 15 de lagarta. Pode estabelecer-se um diâmetro da roda 65 guia igual àquele da roda 12/13 de transmissão dianteira/posterior, ou pelo contrário, diferente. 0 perímetro exterior da roda 65 guia pode ser coberto com borracha do mesmo modo que os rolos 14.
Com referência às Figs. 10 e 11, na unidade 2 de meia-lagarta, a correia 15 de lagarta é fixa/libertada enquanto a carroçaria 3 de veículo é levantado para suspender a estrutura 16 de lagarta. Neste estado suspenso, efectua-se também, a aplicação de uma tensão geral na correia 15 de lagarta. Esta tensão é ajustada depois do dispositivo 2 de movimentação entrar em contacto com o solo.
Enquanto a estrutura 16 de lagarta está no estado suspenso, o seu centro de gravidade está posicionado para a dianteira do centro entre as rodas 12, 13 de transmissão dianteira e posterior, dado o dispositivo 75 de ajuste de tensão e a roda 65 guia estarem presentes na parte frontal. Assim, antes de aplicação da tensão da lagarta (quando não existe aplicação da tensão) com a correia 15 de lagarta enrolada em torno da roda 11 motriz, das rodas 12, 13 de transmissão dianteira e posterior e dos rolos 14, a estrutura 16 de lagarta assume uma condição inclinada para a dianteira (uma condição inclinada para a frente e para baixo natural, como indicado pelas linhas cheias nas Figs. 10 e 11) na qual a roda 12 de transmissão dianteira está posicionada mais baixa do que a roda 13 de transmissão posterior. 22 A partir desta condição, quando o dispositivo 75 de ajuste de tensão é accionado de modo a aplicar uma tensão à correia 15 de lagarta com a roda 12 de transmissão dianteira deslocada para a frente a partir da estrutura 16 de lagarta, a roda 11 motriz e as rodas 12, 13 de transmissão dianteira e posterior recebem uma força de constrição relativa da correia 15 de lagarta, de modo a que uma força que actua para o interior actue sobre cada uma das rodas.
Cada força actua de vários modos, incluindo para cima e para baixo e para a frente e para a retaguarda. Em qualquer caso, a estrutura 16 de lagarta é oscilada para cima e para baixo em torno do veio 22 de articulação através da roda 12 de transmissão dianteira, de modo a que as forças que actuam sobre as três rodas atinjam um equilíbrio substancial (atinjam um estado equilibrado). A estrutura 16 de lagarta pára de oscilar quando a força total que actua sobre as três rodas é aproximadamente nula. Embora a parte frontal da estrutura 16 de lagarta nesse estado, assuma uma condição inclinada baixada ou levantada, esta condição é alterada à força até uma condição substancialmente horizontal, ao contactar com o solo.
Por exemplo, assumamos que o veio 22 de articulação está posicionado directamente por baixo do eixo X da roda 11 motriz, o que não faz parte da presente invenção, a distância horizontal desde a roda 11 motriz até à roda 12 de transmissão dianteira e a distância horizontal desde a roda 11 motriz até à roda 13 de transmissão posterior são iguais quando em contacto com o solo, e que a correia de lagarta na vista lateral toma substancialmente a forma de um triângulo isósceles. Neste caso, quando a estrutura 16 de lagarta transita da sua condição ligeiramente inclinada para a frente e para baixo natural até à 23 sua condição horizontal, as forças que actuam sobre a roda motriz e as rodas de transmissão dianteira e posterior combinam-se directamente por baixo do eixo da roda motriz e a força resultante torna-se substancialmente nula, resultando assim num estado equilibrado.
Como se mostra na Fig. 11, assumamos a seguir que o veio 22 de articulação está posicionado directamente por baixo do eixo X da roda 11 motriz, o que não faz parte da presente invenção, e que a distância horizontal desde a roda 11 motriz até à roda 12 de transmissão dianteira é estabelecida maior do que a distância horizontal desde a roda 11 motriz até à roda 13 de transmissão posterior, quando em contacto com o solo. Dado a distância desde a roda 11 motriz até à roda 12 de transmissão dianteira ser maior neste caso, a aplicação de tensão produz um binário maior através desta distância do que um produzido através da distância desde a roda 11 motriz até à roda 13 de transmissão posterior. Assim, a estrutura 16 de lagarta na condição ligeiramente inclinada para a frente e para baixo modifica-se toma uma condição horizontal e finalmente uma condição de dianteira para cima (uma condição ligeiramente inclinada para trás e para baixo, em que a parte frontal está elevada como indicado por uma linha traço-ponto na Fig. 11), de modo a que a força resultante se torne substancialmente nula. A seguir, quando o dispositivo 2 de movimentação é colocado em contacto com o solo naquela condição ligeiramente inclinada para trás e para baixo (como indicado por uma linha de traço-dois pontos na Fig. 11), a estrutura 16 de lagarta torna-se à força substancialmente horizontal em relação ao solo. Neste estado, é aplicada uma força de elevação da dianteira (pré-esforço) ao dispositivo 2 de movimentação. 24
Esta força de elevação da dianteira funciona como uma força de direcção flutuante em áreas de solo macias tais como campos molhados (campos de arroz), para impedir que o dispositivo 2 de movimentação se afunde e facilita que o dispositivo 2 de movimentação passe sobre obstáculos, tais como pedras e rochas.
Como se mostra na forma de realização anterior e na Fig. 10, mesmo se a distância horizontal desde a roda 11 motriz até à roda 12 de transmissão dianteira for estabelecida maior do que a distância horizontal desde a roda 11 motriz até à roda 13 de transmissão posterior quando em contacto com o solo, como o veio 22 de articulação está posicionado (deslocado) para a frente a partir da posição directamente por baixo do eixo x da roda 11 motriz, contrária à descrição anterior, as forças derivadas da tensão provocam uma alteração de condição de modo a que a estrutura 16 de lagarta na condição ligeiramente inclinada para a frente e para baixo seja ainda mais baixada na dianteira (i. e., uma condição inclinada de dianteira para baixo na qual a parte frontal é puxada para baixo, como se mostra pela linha ponteada na Fig. 10).
Em seguida, quando o dispositivo 2 de movimentação é colocado em contacto com o solo nessa condição ligeiramente inclinada para a frente e para baixo (indicada por uma linha de traço-dois pontos na Fig. 10), a estrutura 16 de lagarta torna-se à força, substancialmente, horizontal em relação ao solo e assim é aplicada uma força de abaixamento da frente (pré-esforço) ao dispositivo 2 de movimentação.
Em campos duros tais como campos secos, esta força de abaixamento da frente limita as forças de flutuação, aumenta a 25 força de tracção do dispositivo 2 de movimentação e limita um salto do mesmo quando da colisão com um obstáculo, tal como pedras e rochas.
Quando a tensão é aplicada, o facto da estrutura 16 de lagarta estar submetida a uma condição de frente para cima ou de frente para baixo é determinado pela posição do veio 22 de articulação. Dependendo da sua posição, não se efectua o movimento vertical da estrutura 16 de lagarta, mesmo se a tensão for aplicada na estrutura 16 de lagarta sem qualquer tensão. Nesta posição, as forças aplicadas à roda 11 motriz e às rodas 12, 13 de transmissão dianteira e posterior atingem um equilíbrio aproximado. A posição permanece num ponto entre directamente por baixo do veio 26 motor e do veio 22 de articulação mostrado na Fig. 10. Este ponto é referido como um ponto Z de oscilação virtual da estrutura 16 de lagarta.
Quando o veio 22 de articulação é posicionado no ponto Z de oscilação virtual, a estrutura 16 de lagarta assume uma condição inclinada ligeiramente para a frente natural dado a sua parte frontal ser mais pesada. Nisto, a estrutura 16 de lagarta não se move, substancialmente, mesmo se for aplicada uma tensão à correia 15 de lagarta e, quando o dispositivo 2 de movimentação for colocado em contacto com o solo, a estrutura 16 de lagarta é submetida a uma alteração de condição passando da sua condição natural para uma condição horizontal o que produz uma força de impulsão ligeiramente para baixo. O ponto Z de oscilação virtual pode ser estabelecido numa posição na qual a estrutura 16 de lagarta assume uma condição horizontal com a aplicação da tensão. Então, é possível obter uma condição semelhante àquela, quando a correia de lagarta 26 forma substancialmente um triângulo isósceles em vista lateral, com o veio 22 de articulação posicionado no ponto Z de oscilação e sem um pré-esforço vertical produzido depois do dispositivo 2 de movimentação ser colocado em contacto com o solo. Nesta condição, no entanto, não se produz uma força de flutuação nem uma força de impulsão para baixo.
De forma a produzir a força de flutuação na parte frontal do dispositivo 2 de movimentação, o veio 22 de articulação tem apenas de ser deslocado para a retaguarda a partir do ponto Z de oscilação. De modo contrário, para produzir uma força de impulsão para baixo, o veio 22 de articulação tem que ser apenas deslocado para a frente a partir do ponto Z de oscilação.
Como descrito anteriormente, a força de flutuação é produzida na parte frontal do dispositivo 2 de movimentação, quando o veio 22 de articulação está directamente por baixo do veio 26 motor. 0 deslocamento e o posicionamento do veio 22 de articulação para a dianteira a partir do ponto directamente por baixo do veio 26 motor modificam a força de flutuação ou a força de impulsão para baixo. Isto permite uma alteração de forma a obter uma função adequada às condições do campo para, e. g., manter uma força de tracção em campos secos e obter a força de flutuação em campos molhados (campos de arroz).
Para deslocar o veio 22 de articulação da retaguarda para a frente do ponto Z de oscilação virtual ou para a frente a partir do ponto directamente por baixo do veio 26 motor, é ajustada da retaguarda para a frente uma posição do elemento 53 de suporte e de suspensão do veio de articulação em relação à roda 11 motriz e ao cárter 19 de eixo e é ajustada da retaguarda para a frente uma posição do elemento 54 de chumaceira do veio de articulação 27 em relação à estrutura 16 de lagarta, para assim deslocar o veio 22 de articulação na mesma direcção relativamente ao cárter 19 de eixo e à estrutura 16 de lagarta. Durante estas operações, é possível que permaneça inalterada uma relação de posição longitudinal entre a roda 11 motriz e as rodas 12, 13 de transmissão frontal e posterior.
Quando apenas a posição do elemento 53 de suporte e de suspensão do veio de articulação se modifica da retaguarda para a frente relativamente ao cárter 19 de eixo, para deslocar o veio 22 de articulação em conjunto com a estrutura 16 de lagarta, a relação de posição longitudinal das rodas 12, 13 de transmissão frontal e posterior modifica-se da retaguarda para a frente relativamente à roda 11 motriz. Dado a posição da estrutura 16 de lagarta se modificar da retaguarda para a frente relativamente à roda 11 motriz neste caso, modifica-se igualmente a posição longitudinal do ponto Z de oscilação virtual. Em consideração com esta modificação, é possível estabelecer a força de flutuação e a força de impulsão para baixo.
Por outro lado, quando o elemento 53 de suporte e de suspensão do veio de articulação não movido relativamente ao cárter 19 de eixo com o veio 22 de articulação posicionado directamente para a frente do veio 26 motor, é possível deslocar o ponto Z de oscilação virtual da retaguarda para a frente relativamente ao veio 22 de articulação não movido, através do ajuste da posição da estrutura 16 de lagarta da retaguarda para a frente relativamente ao elemento 54 de chumaceira do veio de articulação. Quando o ponto Z de oscilação é posicionado para a frente do veio 22 de articulação, é possível produzir uma força de flutuação na parte frontal do dispositivo 2 de movimentação. 28 E, quando ο ponto Ζ de oscilação está posicionado para a retaguarda do veio 22a de articulação, é possivel produzir a força de impulsão para baixo na parte frontal do dispositivo 2 de movimentação. 0 ajustamento de posição longitudinal do veio 22 de articulação relativamente à roda 11 motriz e o ajustamento de posição longitudinal da estrutura 16 de lagarta relativamente ao veio 22 de articulação não são efectuados com frequência. No entanto, estes são úteis, por exemplo, quando se deseja utilizar alternadamente um único tractor de meia-lagarta entre condições de campo molhado na Primavera e condições de campo seco no Outono, para obter uma unidade de meia-lagarta optimizada para várias condições de campo.
Deve salientar-se que a presente invenção não está limitada à forma de realização descrita anteriormente e que são possíveis várias modificações. Por exemplo, a presente invenção pode ser aplicada a quatro unidades de meia-lagarta independentes em vez de quatro unidades de rodas dianteira/posterior. E a presente invenção pode ser aplicada a máquinas do tipo carruagem, do tipo para andar atrás e com outros controlos. É possível igualmente descentrar o veio 26 motor relativamente ao eixo 25 posterior da retaguarda para a frente, ou montar o veio 26 motor no eixo 25 posterior.
APLICABILIDADE INDUSTRIAL
Com o veículo de trabalho do tipo meia-lagarta de acordo com a presente invenção como descrito anteriormente, a força que 29 actua nas rodas dianteiras, quando está aplicada tensão na correia de lagarta, é optimizada para trabalhos de agricultura e outros para, assim, proporcionar funções optimizadas para várias condições de campo, tais como garantir uma força de tracção em campos secos e uma força de flutuação em campos molhados (campos de arroz) .
Lisboa, 26 de Outubro de 2010 30

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Veículo de trabalho do tipo meia-lagarta tendo uma carroçaria (3) de veículo, uma roda (7) de controlo de direcção dianteira disposta numa posição frontal da carroçaria de veículo, um veio (26) de transmissão e um veio (22) de articulação, dispostos em posições de retaguarda da carroçaria de veículo e uma unidade (2) de meia-lagarta accionada pelo veio de transmissão, compreendendo o veículo de trabalho do tipo meia-lagarta: uma estrutura (16) de lagarta que suporta, de modo articulado, a unidade (2) de meia-lagarta relativamente à carroçaria (3) de veículo por meio do veio (22) de articulação; uma roda (11) motriz disposta no veio (26) de transmissão; uma roda (12) de transmissão dianteira e uma roda (13) de transmissão posterior que estão suportadas pela estrutura i ; 16) de lagarta, de modo a que uma distância horizontal desde a roda (11) motriz até à roda (12) de transmissão dianteira seja maior do que uma distância horizontal desde a roda (11) motriz até à roda (13) de transmissão posterior; e uma correia (15) de lagarta enrolada em torno da roda (11) motriz, roda (12) de transmissão dianteira e roda (13) de transmissão posterior, 1 caracterizado por a posição do veio (22) de articulação estar localizada para a frente de uma linha vertical que se estende através de um centro da roda (11) motriz.
  2. 2. Veiculo de trabalho do tipo meia-lagarta de acordo com a reivindicação 1, em que a estrutura (16) de lagarta está suportada, de modo articulado, relativamente ao veio (22) de articulação e uma posição da estrutura (16) de lagarta é ajustável na direcção longitudinal do veiculo.
  3. 3. Veiculo de trabalho do tipo meia-lagarta, de acordo com a reivindicação 2, compreendendo ainda um elemento (54) de chumaceira do veio de articulação para receber, de modo articulado, o veio (22) de articulação, estando o elemento (54) de chumaceira do veio de articulação adaptado para ajustar uma sua posição na direcção longitudinal relativamente à estrutura (16) de lagarta.
  4. 4. Veiculo de trabalho do tipo meia-lagarta de acordo com a reivindicação 1, em que o veio (22) de articulação está adaptado para ajustar uma sua posição relativamente à carroçaria (3) de veiculo na direcção longitudinal do veiculo.
  5. 5. Veículo de trabalho do tipo meia-lagarta de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda uma roda (65) guia disposta na estrutura de lagarta, para regular um deslocamento lateral da correia de lagarta entre a roda (11) motriz e a roda (13) de transmissão posterior, e entre a roda (11) motriz e a roda (12) de transmissão dianteira. 2
  6. 6. Veículo de trabalho do tipo meia-lagarta de acordo com a reivindicação 1, compreende ainda uma pluralidade de rolos (14) posicionados entre a roda (12) de transmissão dianteira e a roda (11) motriz e saliências (15A) que contactam com o solo da correia de lagarta, em que um passo entre rolos (14) adjacentes é maior do que um passo de saliências (15A) que contactam com o solo adjacentes em 1/N (em que N é o número de rolos) .
  7. 7. Veículo de trabalho do tipo meia-lagarta de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda uma pluralidade de rolos (14) posicionados entre a roda (12) de transmissão dianteira e a roda (11) motriz, em que um perímetro exterior de cada um dos rolos (14) está coberto com borracha.
  8. 8. Veículo de trabalho do tipo meia-lagarta de acordo com a reivindicação 1, em que o veio (22) de articulação inclui dois veios (22A, 22B) curtos alinhados num mesmo eixo. Lisboa, 26 de Outubro de 2010 3
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