PT1482948E - Terapia de substituição hormonal contínua com progestogénio inibidor de sulfatase - Google Patents
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Description
DESCRIÇÃO
"TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO HORMONAL CONTÍNUA COM PROGESTOGÉNIO INIBIDOR DE SULFATASE" A presente invenção refere-se à utilização de formulações hormonais no fabrico de um medicamento para utilização numa forma particular de terapia de substituição hormonal (HRT) para o tratamento de fêmeas em pós-menopausa ou sem menstruação. Mais em particular, o medicamento para utilização nessa forma particular de terapia de substituição hormonal continua contém um progestogénio inibidor de sulfatase potente que é o norgestimato (NGM) ou a norelgestromina (NGMN) e um estrogénio adequado.
TÉCNICA ANTERIOR A terapia de substituição hormonal que utiliza uma combinação de estrogénio e progestogénio é per se conhecida. 0 documento WO 00/59577-A descreve uma terapia de substituição hormonal interrompida, com uma dose baixa de estrogénio, na qual uma preparação farmacêutica compreende uma pluralidade de doses para doses de administração consecutiva, administradas em fases alternadas de actividade estrogénica relativamente dominante e de actividade progestogénica relativamente dominante. As fases de actividade estrogénica relativamente dominante compreendem três doses diárias, ou um 1 seu equivalente, de uma substância que exibe actividade estrogénica equivalente a cerca de 1 mg por dia de 17β-ε3^3άίο1. As fases de actividade progestogénica relativamente dominante compreendem três doses diárias, ou um seu equivalente, de uma combinação de uma substância que exibe actividade estrogénica equivalente a cerca de 1 mg por dia de 17β-estradiol e uma substância que exibe actividade progestogénica equivalente a cerca de 90 yg por dia de norgestimato. O documento WO 01/52857-A descreve uma composição farmacêutica para terapia de substituição hormonal. A composição compreende, como um primeiro agente activo, um estrogénio (ou um seu derivado natural ou sintético) em quantidades suficientes para tratar doenças, distúrbios e sintomas associados com niveis endógenos de estrogénio deficientes em mulheres, e drospirenona como segundo agente activo, em quantidades suficientes para proteger o endométrio dos efeitos adversos do estrogénio, juntamente com excipientes ou veículos farmaceuticamente aceitáveis. O documento US-A-6165491 descreve uma composição baseada em progesterona e estrogénio, que se destina a terapia de substituição hormonal na menopausa. A composição compreende uma suspensão de progesterona num meio lipófilo contendo valerato de 17-estradiol dissolvido no referido meio lipófilo, em que a razão em peso entre progesterona e a base correspondente da base de 17-estradiol é de 25 para 600. O documento EP-A-0309263 descreve uma formulação contraceptiva e a sua utilização num método de contracepção e de substituição hormonal. A formulação que utiliza uma combinação 2 de estrogénio e progestina e em que um período curto de actividade estrogénica relativamente dominante alterna com um período curto de actividade progestagénica relativamente dominante. 0 documento US-A-4906169 descreve unidades de dosagem de absorção transdérmica de estrogénio/progestina que compreendem uma camada de suporte, uma camada de polímero contígua é uma camada adesiva em que pelo menos uma dose eficaz mínima de um estrogénio está dissolvida ou microdispersa. Aderida à camada de polímero numa camada adesiva em que estão dissolvidas e/ou microdispersas pelo menos doses mínimas de progestina, de um modo preferido o estrogénio natural, 17-beta-estradiol, ou etinilestradiol, ou suas combinações e a progestina, noretindrona ou norgestimato, ou suas combinações. As unidades de dosagem de absorção transdérmica são utilizadas num processo de controlo de fertilidade e terapia de substituição de estrogénio. 0 documento US-A-6071531 descreve o fornecimento transdérmico de fármacos, em particular adesivos e métodos para administrar transdermicamente 17-desacetil norgestimato, quer isolado, quer em combinação com um estrogénio, em particular etinilestradiol. Estes adesivos também podem ser utilizados para proporcionar terapia de substituição hormonal. 0 documento US-A-5968919 descreve geles alcoólicos tópicos ou alcoólicos aquosos, contendo testosterona, progesterona, estradiol ou outras hormonas que têm penetração melhorada através da pele, incluindo na formulação 2-n-nonil-l,3-dioxolano ou outro derivado de hidrocarbilo de 1,3-dioxolano ou 1,3- 3 dioxano ou acetal, como composto potenciador da penetração na pele.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Uma percentagem substancial dos carcinomas da mama humanos é dependente de hormonas. Estudos animais e ensaios clínicos confirmaram que os estrogénios, em particular o estradiol, são as hormonas mais importantes envolvidas no suporte do crescimento de tumores da mama dependentes de hormonas (ver ref. n° 1 em 493, n°2 em 967, n°7 em 1589, n°8 em 525, n°9 em 135, n°10 em 225, n°ll em 625 e n°12 em 1497).
Os níveis plasmáticos de estrona e estradiol em mulheres na pós-menopausa são muito baixos (ver ref. n°l em 493 e n°l em 626) . No entanto, a concentração de estrona e estradiol no tecido de tumor da mama é uma ordem de grandeza mais elevada do que as concentrações no plasma (ver ref. n°l em 493, n°2 em 967 e n°13 em 641). A Figura 1 mostra o processo enzimático pelo qual os estrogénios se formam localmente em células de cancro da mama humano, tornando-se assim disponíveis para suportar o crescimento (ver ref n°10 em 229) . Com referência à Figura 1, estudos demonstraram que a enzima sulfatase parece ser pelo menos lOx mais importante na formação de estrogénios do que a enzima aromatase (ver ref. n°l em 493, n°2 em 967, n°4 em 17, n°5 em 931, n°7 em 1589, n°8 em 525, n°9 em 135, n°10 em 228, n°ll em 626 e 628 e n°13 em 641) . Assim, é a via da sulfatase que constitui a via principal que promove a formação local de estrogénios em células de cancro da mama humano. 4
Uma vez que o estradiol é um dos factores principais envolvidos no suporte do crescimento de tumores da mama dependentes de hormonas e a via da sulfatase é a via principal para a formação de estradiol na mama, então uma diminuição da formação de estradiol por supressão da via da sulfatase teria uma actividade terapêutica potencial no tratamento do cancro da mama (ver ref. n°l em 493, n°3 em 55, n°4 em 17, n°5 em 931, n°6 em 123 e n°ll em 631) . A supressão da via da sulfatase terá um efeito protector da mama.
Num aspecto, a presente invenção proporciona um regime de HRT para suprimir continuamente a actividade de sulfatase em células de cancro da mama humano; ou proporciona um regime de HRT com uma supressão excepcional da actividade de sulfatase em células de cancro da mama humano.
Noutro aspecto, a presente invenção proporciona um regime de HRT para suprimir continuamente a formação de estrogénio em células de cancro da mama humano; ou proporciona um regime de HRT com uma supressão excepcional da formação de estrogénio em células de cancro da mama humano.
Ainda noutro aspecto, a presente invenção proporciona um regime de HRT que minimiza a exposição da mama ao estrogénio formado localmente; proporciona um regime de HRT que reduz a exposição da mama aos estrogénios, em comparação com outros regimes de HRT de doses equivalentes de estrogénio; ou proporciona um regime de HRT com os niveis mais baixos de exposição da mama a estrogénios, em comparação com outros regimes de HRT de doses equivalentes de estrogénio. 5
Noutro aspecto, a presente invenção proporciona um regime de HRT que tende a limitar a exposição da mama aos níveis de estrogénio que são administrados no regime.
Ainda noutro aspecto, a presente invenção proporciona um regime de HRT que proporciona um efeito protector da mama excepcional e continuo.
Noutro aspecto, a presente invenção proporciona um regime de HRT que minimiza os factores de risco associados com o cancro da mama.
Referências: 1. Inhibition of Estrone Sulfatase Enzyme in Human Placenta and Human Breast Carcinoma; T.R. JEFFRY EVANS et al., J. Steroid Biochem. Molec. Biol. Vol. 39, N°. 4A 1991, pp. 493-499. 2. In Vitro Effect of Synthetic Progestogens on Estrone Sulfatase Activity in Human Breast Carcinoma; ODILE PROST-AVALLET et al., J. Steroid Biochem. Molec. Biol., Vol. 39, N°. 6, 1991, pp. 967-973. 3. Effect of the progestagen R5020 (promegestone) and of progesterone on the uptake and on the transformation of estrone sulfate in MCF-7 and T-47d human mammary câncer cells: correlation with progesterone receptor leveis; JORGE R. PASQUALINI et al., Câncer Letters, 66 (1992) 55-60, Elsevier Scientific Publishers Ireland Ltd. 6 4. Action of Danazol On The Conversion Of Estrone Sulfate To
Estradiol And On The Sulfatase Activity In The MCF-7, T-47D and MDA-MB-231 Human Mammary Câncer Cells; B-L NGUYEN et al., J. Steroid Biochem, Molec. Biol. Vol. 46, N°. 1, 1993, pp. 17-23. 5. Effect of Promegestone, Tamoxifen, 4-Hydroxytamoxifen and ICI 164,384 on the Oestrone Sulphatase Activity of Human Breast Câncer Cells; GERARD CHETRITE et al., Anticancer Research 13: 931-934 (1993). 6. Inhibition Of Steroid Sulfatase Activity By Danazol; KJELL CARLSTROM et al., Acta Obstet Gynecol Scand Suppl. 107-111. 7. Effect of the Progestagen Promegestone (R-5020) on mRNA of the Oestrone Sulphatase in the MCF-7 Human Mammary Câncer Cells; JORGE R. PASQUALINI et al., Anticancer Research 14: 1589-1594 (1994). 8. Effect of Nomegestrol Acetate on Estrone-sulfatase and 17β -Hydroxysteroid Dehydrogenase Activities in Human Breast Câncer Cells; G. CHETRITE et al., J. Steroid Biochem. Molec. Biol. Vol. 58, N° 5/6, pp. 525-531, 1996. 9. Effect of Tibolone (Org OD14) and its Metabolites on Estrone Sulphatase Activity in MCF-7 and T-47D Mammary Câncer Cells; G. CHETRITE et al., Anticancer Research 17: 135-140 (1997) . 7 10. Progestins and Breast Câncer; J.R. PASQUALINI et al., J. Steroid Biochem. Molec. Biol. Vol. 65, N°. 1-6, pp. 225-235, 1998 . 11. Control of Estradiol In Human Breast Câncer. Effect of Medrogestone on Sulfatase, 17β-Ηγά^χγ35ε^ίά Dehydrogenase And Sulfotransferase Activities in Human Breast Câncer Cells; JORGE RAUL PASQUALINI et al., Euro. Congr. On Menopause (1998), pp. 625-633. 12. Constitutive Expression of the Steroid Sulfatase Gene Supports the Growth of MCF-7 Human Breast Câncer Cells in Vitro and in Vitro; MATTIE R. JAMES et al., Endocrinology, Vol. 142, N° 4, pp.1497-1505. 13. Concentrations of Estrone, Estradiol and Their Sulfates, And Evaluation of Sulfatase and Aromatase Activities in Patients with Breast Fibroadenoma; J.R. PASQUALINI et al., Int. J. Câncer, 70, pp. 639-643 (1997).
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
De acordo com a presente invenção, proporciona-se a utilização de uma combinação de estrogénio e norgestimato ou norelgestromina para o fabrico de um medicamento para utilização num método de prevenção do cancro da mama, proporcionando ao mesmo tempo uma terapia de substituição hormonal, como definido nas reivindicações anexas.
Numa forma de realização preferida, esta terapia compreende um ciclo de unidades de dosagem separadas, adaptadas para a administração oral diária, sucessiva, ao longo da duração do ciclo, em que as referidas unidades de dosagem contêm, em mistura com um veiculo farmaceuticamente aceitável, uma combinação de um estrogénio numa quantidade eficaz de substituição hormonal e norgestimato ou norelgestromina, numa quantidade que é simultaneamente uma quantidade protectora do endométrio eficaz, e uma quantidade protectora da mama eficaz.
Noutra forma de realização preferida, esta terapia compreende um ou mais adesivos transdérmicos adaptados para a administração sucessiva ao longo da duração do ciclo, em que os referidos adesivos transdérmicos da referida unidade contêm colectivamente para um ciclo de administração continua, uma combinação de um estrogénio numa quantidade de substituição hormonal eficaz e norgestimato ou norelgestromina numa quantidade que é não só uma quantidade protectora do endométrio eficaz, mas também uma quantidade protectora da mama eficaz.
Noutra forma de realização preferida, esta terapia compreende um ou mais anéis vaginais adaptados para a administração sucessiva ao longo da duração do ciclo, em que os referidos anéis vaginais da referida unidade contêm colectivamente para um ciclo de administração continua, uma combinação de um estrogénio numa quantidade de substituição hormonal eficaz e norgestimato ou norelgestromina numa quantidade que é simultaneamente uma quantidade protectora do endométrio eficaz e uma quantidade protectora da mama eficaz.
Os requerentes verificaram surpreendentemente que é esperado que este regime tenha niveis reduzidos de estrogénio na mama, em comparação com outras terapias de substituição hormonal com doses equivalentes de estrogénios. 9
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Figura 1 - Mostra o processo enzimático envolvido na formação e transformação de estrogénios em cancros da mama humanos.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO 0 regime de HRT de acordo com a presente invenção é administrado ciclo após ciclo, continuamente, sem interrupção, quer da administração de estrogénio, quer de progestogénio, a uma fêmea em pós-menopausa ou com deficiência de estrogénios, necessitada desta terapia. 0 termo fêmeas com deficiência de estrogénios refere-se às mulheres que são prematuramente deficientes em estrogénios, devido a meios naturais ou artificiais, tais como castração química, remoção do útero e/ou ovários, etc. 0 método de administração pode ser transdérmico, vaginal ou oral. Quando a administração é transdérmica, um adesivo adequado é usado continuamente, com substituição consoante necessário. Quando a administração é vaginal, insere-se continuamente um dispositivo vaginal adequado, tal como um anel, sendo substituído consoante necessário. Quando a administração é oral, administram-se unidades de dosagem oral, diárias. 0 ciclo de administração dura normalmente 28 dias ou mais, mas poderá ser superior a 60 e mesmo a 90 dias, ou mais curto, até 21 dias. No caso de um regime de HRT, o ciclo pode incluir um regime em que há uma variação de dia para dia, ou de semana para semana na dose de agente activo administrado, de acordo com um padrão estabelecido. Neste caso, o regime, incluindo a 10 variação da dose, é repetido ciclo após ciclo. O ciclo pode também ser um regime em que não há variação na dose do agente activo administrado. Neste caso, o ciclo é não mais do que uma convenção, representando uma unidade de administração ou venda conveniente. Em qualquer dos casos, um produto de HRT utilizando o regime de HRT em questão é prescrito, vendido e administrado em unidades de ciclos. 0 produto de HRT baseado num ciclo pode ser 1 a 10 anéis vaginais que são inseridos e, em seguida, substituídos a cada 7, 14 ou 21 dias, de acordo com a sua concepção. O produto de HRT baseado num ciclo pode ser 2 a 10 adesivos transdérmicos que são aderidos e em seguida substituídos a cada 7, 10 ou 14 dias, de acordo com a sua concepção. O produto de HRT baseado num ciclo pode ser 21, 28, 56 ou mais comprimidos que são administrados oralmente, diariamente. "Estrogénio" refere-se aqui a um modulador do receptor de estrogénios que tem um efeito agonista ou antagonista no receptor de estrogénios mas, de um modo preferido, um efeito agonista. Pode-se utilizar qualquer estrogénio convencional como componente adequado, no regime de HRT desta invenção. Além do 173-estradiol normalmente utilizado, também se pode utilizar 17a-etinilestradiol, ésteres e éteres de 17a-etinilestradiol, tais como, por exemplo, 3-dimetilamino propionato de 17a-etinilestradiol, éter 3-ciclopentílico de 17a-etinilestradiol (quienestrol) e éter 3-metílico de 17a-etinilestradiol (mestranol) como componente estrogénico. Também se podem utilizar estrogénios naturais, tais como estrona, sulfato de estrona, sal de piperazina de sulfato de estrona, estradiol e estriol e seus ésteres. Os estrogénios de equino conjugados (CEE) ou estrogénios conjugados (CE) são bem conhecidos para esta utilização. Os estrogénios sintéticos adequados ou 11 moduladores de estrogénio sintéticos para serem aqui utilizados incluem tamoxifeno, toremifeno, ormeloxifeno, modrefeno, fulvestrante, lasofoxifeno, bazedoxifeno (TSE-424), arzoxifeno, tesmilifeno, miproxifeno, EM-652 (Sch-57068), 3339 (Aventis), Ospemifeno (Fc 1271A), ERA-923, GTx-006, HM-101, DPC-974, A-007, SP-8490, WAY-140424, tibolona, levodoxifeno, raloxifeno. 0 estrogénio preferido é ο 17β-β3Ρ^άίο1 que é bem conhecido na técnica de terapia de substituição hormonal e é actualmente utilizado em produtos de HRT disponíveis no mercado. 0 objectivo de qualquer regime de HRT é aliviar um ou mais de vários sintomas da menopausa, ou de uma condição tipo menopausa induzida, por administração de estrogénio suficiente. 0 estrogénio pode ser administrado em quantidades suficientes para aliviar as ondas de calor e suores nocturnos, para melhorar os padrões de sono e a sensação geral de bem-estar do doente. 0 estrogénio pode ser administrado em quantidades suficientes para proteger contra a perda de cálcio do esqueleto, em especial dos corpos vertebrais, prevenindo fracturas de compressão e perda de peso corporal. 0 estrogénio pode ser administrado em quantidade suficiente para reduzir o risco de morte por doença cardíaca isquémica. 0 estrogénio pode ser administrado em quantidade suficiente para proteger a vascularidade e saúde da mucosa vaginal e tracto urinário. Aqui, a administração de uma quantidade de substituição hormonal de estrogénio a fêmeas em pós menopausa ou com deficiência de estrogénios necessitadas desta terapia, irá proporcionar um alívio parcial ou total relativamente a um ou mais destes objectivos.
Numa caracterização de uma quantidade de substituição hormonal de estrogénio, administra-se, por qualquer via adequada, estrogénio suficiente de modo a ter um efeito 12 equivalente a cerca de 0,25 mg até cerca de 2,5 mg de 17β-estradiol administrado oralmente. De um modo preferido, este estrogénio deve ser administrado numa quantidade que é equivalente em efeito a cerca de 0,5 mg até cerca de 1,5 mg de 17β-ε3^3άίο1 administrado oralmente. Noutra caracterização de uma quantidade de substituição hormonal de estrogénio, administra-se, por qualquer via adequada, estrogénio suficiente de modo a ter um efeito equivalente a cerca de 10 mcg até cerca de 200 mcg de 17oí-etinilestradiol administrado oralmente. De um modo preferido, este estrogénio deve ser administrado numa quantidade que é equivalente em efeito a cerca de 25 mcg até cerca de 100 mcg de 17cx-etinilestradiol administrado oralmente. Segue-se que no caso de um comprimido oral diário, administra-se uma dose preferida de 17β-θ3Ρ^άίο1 (ou uma quantidade equivalente de HRT de um estrogénio adequado) entre cerca de 0,25 mg a cerca de 2,5 mg e, de um modo mais preferido, entre cerca de 0,5 mg a cerca de 1,5 mg. Os comprimidos orais diários específicos podem conter 0,5, 0,75, 1,0 ou 1,5 mg de 17β-estradiol. No caso de um anel vaginal, o anel preferido fornece à circulação sistémica uma dose diária de 17β-β3^3άίο1 (ou uma quantidade equivalente de HRT de um estrogénio adequado) entre cerca de 0,15 mg a cerca de 1,5 mg e, de um modo mais preferido, entre cerca de 0,3 mg a cerca de 0,9 mg. Pode-se inserir um anel vaginal especifico durante uma semana e fornecer à circulação sistémica nesse periodo de tempo uma dose diária média de 0,3, 0,45, 0,6 ou 0,9 mg de 17β-β3ί^άίο1. No caso de um adesivo transdérmico, um adesivo preferido fornece à circulação sistémica uma dose diária de 173-estradiol (ou uma quantidade equivalente de HRT de um estrogénio adequado) entre cerca de 0,15 mg a cerca de 1,5 mg e, de um modo mais preferido, entre cerca de 0,3 mg a cerca de 0,9 mg. Um adesivo especifico pode ser usado durante uma semana e fornecer à superfície da pele 13 nesse período de tempo, uma dose diária média de 0,3, 0,45, 0,6 ou 0,9 mg de 17β-βΞί^άίο1. Independentemente do anteriormente exposto, pretende-se utilizar quantidades convencionais de estrogénio, uma vez que não é o componente de estrogénio que é crítico para a invenção. Os especialistas na técnica compreendem bem as doses necessárias de estrogénio contínuo em regimes de HRT. O norgestimato (NGM) ou norelgestromina (NGMN) são os progestogénios aqui utilizados e são, cada um, conhecidos na técnica de terapia de substituição hormonal. De facto, o norgestimato é actualmente utilizado em pelo menos um produto de HRT disponível no mercado. O progestogénio preferido é a norelgestromina (17-d-norgestimato) . A norelgestromina é o metabolito principal do norgestimato em humanos, sendo 80% ou mais do norgestimato convertidos em norelgestromina in vivo. Por este motivo, a inibição da actividade da enzima sulfatase que é demonstrada para a norelgestromina é inferida para o norgestimato. Obviamente, para obter uma inibição equivalente da actividade da enzima sulfatase, poderá ser necessário administrar uma maior dose de norgestimato, em comparação com qualquer dose de norelgestromina.
Os objectivos de qualquer regime de HRT são basicamente alcançados por administração de um estrogénio, que na prática é normalmente o 17p-estradiol. O NGM ou NGMN é administrado em conjunção com o estrogénio, não tanto para tratar a condição em questão, mas em parte, para contrariar a acção do estrogénio no endométrio. Observou-se que a administração a longo prazo de um estrogénio que não é contrariada por administração de um NGM ou NGMN leva a um aumento substancial da incidência de cancro endometrial. Assim, é um primeiro requisito para o regime de HRT 14 aqui utilizado que o NGM ou NGMN possam ser administrados numa quantidade que é uma quantidade protectora do endométrio eficaz.
De acordo com a presente invenção, constitui agora um novo requisito que o NGM ou NGMN seja administrado a fêmeas em pós-menopausa ou com deficiência de estrogénios necessitadas de terapia de substituição hormonal, numa quantidade que é uma quantidade protectora da mama eficaz. Numa caracterização de uma quantidade protectora da mama de NGM ou NGMN e assumindo uma quantidade protectora do endométrio, administra-se composto activo suficiente para proporcionar, durante uma parte substancial de cada dia, uma supressão substancial da actividade de sulfatase, por exemplo, de 50% ou mais e, de um modo preferido, de 67% ou mais e, de um modo muito preferido, de 75% ou mais. Uma parte substancial de um dia significa um período de pelo menos 4 horas, mas na invenção pode significar um período de pelo menos 8 horas ou 12 horas, ou mesmo 24 horas.
No caso de um comprimido oral diário, administra-se uma dose preferida de norgestimato ou norelgestromina entre 30 pg a 500 pg e, de um modo mais preferido, entre 45 pg a 300 pg. Os comprimidos orais diários específicos podem conter 45, 60, 90, 120, 180 ou 250 pg de norgestimato ou norelgestromina. No caso de um anel vaginal, um anel preferido fornece à circulação sistémica uma dose diária de norgestimato ou norelgestromina entre 20 pg a 300 pg e, de um modo mais preferido, entre 30 pg a 180 pg. Um anel vaginal específico pode ser inserido durante uma semana e fornecer à circulação sistémica, nesse período de tempo, uma dose diária média de 25, 35, 50, 70, 100 ou 140 pg de norgestimato ou norelgestromina. No caso de um adesivo transdérmico, um adesivo preferido fornece à circulação sistémica uma dose diária de norgestimato ou norelgestromina 15 entre 20 yg a 300 yg e, de um modo mais preferido, entre 30 yg a 180 yg. Um adesivo especifico pode ser usado durante uma semana e fornecer à circulação sistémica nesse período de tempo uma dose diária média de 25, 35, 50, 70, 100 ou 140 yg de norgestimato ou norelgestromina.
Na Tabela 1, descrevem-se regimes de HRT diários, orais, preferidos de acordo com a presente invenção, contendo norgestimato (NGM) ou norelgestromina (NGMN).
Tabela 1
N° do Regime Administração de comprimidos Teor de 17β-estradiol no comprimido Teor de progestogénio no comprimido 1 contínuo 0,5 mg 45 yg de NGM ou NGMN 2 contínuo 0,75 mg 45 yg de NGM ou NGMN 3 contínuo 1,0 mg 45 yg de NGM ou NGMN 4 contínuo 1,5 mg 45 yg de NGM ou NGMN 5 contínuo 0,5 mg 60 yg de NGM ou NGMN 6 contínuo 0,75 mg 60 yg de NGM ou NGMN 7 contínuo 1,0 mg 60 yg de NGM ou NGMN 16
8 contínuo 1,5 mg 60 gg de NGM ou NGMN 9 contínuo 0,5 mg 90 gg de NGM ou NGMN 10 contínuo 0,75 mg 90 gg de NGM ou NGMN 11 contínuo 1,0 mg 90 gg de NGM ou NGMN 12 contínuo 1,5 mg 90 gg de NGM ou NGMN 13 contínuo 0,5 mg 120 gg de NGM ou NGMN 14 contínuo 0,75 mg 120 gg de NGM ou NGMN 15 contínuo 1,0 mg 120 gg de NGM ou NGMN 16 contínuo 1,5 mg 120 gg de NGM ou NGMN 17 contínuo 0,5 mg 180 gg de NGM ou NGMN 18 contínuo 0,75 mg 180 gg de NGM ou NGMN 19 contínuo 1,0 mg 180 gg de NGM ou NGMN 20 contínuo 1,5 mg 180 gg de NGM ou NGMN 21 contínuo 0,5 mg 250 gg de NGM ou NGMN 22 contínuo 0,75 mg 250 gg de NGM ou NGMN 17
23 continuo 1,0 mg 250 yg de NGM ou NGMN 24 continuo 1,5 mg 250 yg de NGM ou NGMN 25 Continuo, A: 1,0 mg A: 90 yg NGM ou alternando B: 1,0 mg NGMN 3 dias comprimido A B: 180 yg NGM 3 dias comprimido B OU NGMN
Na Tabela 2 descrevem-se regimes de HRT transdérmico ou regimes de anéis vaginais preferidos utilizando adesivos ou anéis semanais contendo norgestimato (NGM) ou norelgestromia (NGMN). Os adesivos ou anéis semanais fornecem à circulação sistémica a dose diária média referida de NGM ou NGMN.
Tabela 2
N° do Regime Administração do dispositivo Dose diária média de 17β-estradiol no dispositivo Dose diária média de progestogénio no dispositivo 26 Continuo 0,3 mg 25 yg de NGM ou NGMN 27 Continuo 0,45 mg 25 yg de NGM ou NGMN 28 Continuo 0,6 mg 25 yg de NGM ou NGMN 29 Continuo 0, 9 mg 25 yg de NGM ou NGMN 18
30 Contínuo 0,3 mg 35 gg de NGM ou NGMN 31 Contínuo 0,45 mg 35 gg de NGM ou NGMN 32 Contínuo 0,6 mg 35 gg de NGM ou NGMN 33 Contínuo 0,9 mg 35 gg de NGM ou NGMN 34 Contínuo 0,3 mg 50 gg de NGM ou NGMN 35 Contínuo 0,45 mg 50 gg de GM ou NGMN 36 Contínuo 0,6 mg 50 gg de NGM ou NGMN 37 Contínuo 0,9 mg 50 gg de NGM ou NGMN 38 Contínuo 0,3 mg 70 gg de NGM ou NGMN 39 Contínuo 0,45 mg 70 gg de NGM ou NGMN 40 Contínuo 0,6 mg 70 gg de NGM ou NGMN 41 Contínuo 0, 9 mg 70 gg de NGM ou NGMN 42 Contínuo 0,3 mg 100 gg de NGM ou NGMN 43 Contínuo 0,45 mg 100 gg de NGM ou NGMN 44 Contínuo 0,6 mg 100 gg de NGM ou NGMN 19 45 Contínuo 0, 9 mg 100 yg de NGM ou NGMN 46 Contínuo 0,3 mg 140 yg de NGM ou NGMN 47 Contínuo 0,45 mg 140 yg de NGM ou NGMN 48 Contínuo 0,6 mg 140 yg de NGM ou NGMN 49 Contínuo 0, 9 mg 140 yg de NGM ou NGMN 50 Contínuo, alternando dispositivo A e dispositivo B A: 0,6 mg B: 0,6 mg A: 5 0 mg B: 10 0 mg 0 estrogénio e o NGM ou NGMN são administrados oralmente, de um modo preferido, em conjunto, em comprimidos que também contêm um transportador não tóxico farmaceuticamente aceitável, mas também podem ser administrados separadamente. Os transportadores adequados incluem carbonato de magnésio, estearato de magnésio, talco, lactose, glicido, peptina, dextrina, amido, metilcelulose, carboximetilcelulose sódica e semelhantes. 0 comprimido pode também conter uma ou mais substâncias que actuam como diluentes, agentes aromatizantes, solubilizantes, lubrificantes, agentes de suspensão, ligantes, ou agentes de desintegração de comprimidos, bem como materiais de encapsulação. Em geral, os agentes activos são processados juntamente com os aditivos, veículos e/ou agentes para melhorar o sabor, usuais, normalmente utilizados na farmácia galénica, de acordo com as práticas farmacêuticas geralmente aceites. Os 20 comprimidos contendo hormona também podem conter suplementos nutricionais tais como, por exemplo, suplementos de ferro, ácido fólico, cálcio, vitamina B6, vitamina B12r etc. No fabrico de um comprimido típico, os agentes activos são granulados com lactose seca por pulverização, um agente lubrificante e um corante e comprimidos.
Os comprimidos orais são, de um modo preferido, embalados na forma de um kit ou embalagem farmacêutica em que as dosagens diárias estão organizadas para uma administração sequencial adequada. A presente invenção também se refere, assim, a uma unidade farmacêutica que contém os comprimidos do regime numa sequência fixa, sincronizada, em que a sequência ou arranjo das unidades de dosagem corresponde ao regime de administração diária. 0 estrogénio e o NGM ou NGMN podem ser administrados transdermicamente em conjunto, utilizando um adesivo. De um modo genérico, os adesivos são dispositivos que contêm num mínimo uma matriz de reservatório de fármaco para suportar o fármaco e dosear a deposição ou fornecimento do fármaco à pele, um suporte e uma camada adesiva para fazer aderir o dispositivo ao doente. 0 dispositivo pode conter outras camadas, tais como uma camada de controlo da velocidade de libertação do fármaco para modular a velocidade de fornecimento e semelhantes. 0 dispositivo pode conter potenciadores de permeação, para aumentar a velocidade de penetração dos fármacos através da pele. Os adesivos são bem conhecidos e compreendidos pelos especialistas na técnica. Os adesivos são actualmente utilizados em produtos comercializados para a administração de determinados progestogénios e para a administração de 17β-β3Ρ^άίο1, especificamente. Os adesivos específicos e mesmo a sua aplicação a esteróides do tipo aqui 21 descrito, estão descritos nas Pat. U.S. N° . 5474783; 5656286; 5958446; 6024976; 5252334; 5006342; e 4906463. O estrogénio e o NGM ou NGMN podem ser administrados intravaginalmente em conjunto, utilizando um anel. De um modo genérico, os anéis são dispositivos com uma porção ou corpo elastomérico no qual está disperso o esteróide activo e que actua como um reservatório e doseador para a difusão do agente activo no revestimento da vagina. O anel pode ser composto totalmente por elastómero com o esteróide homogeneamente disperso nele, como descrito na Pat. U.S. N°. 3545397. O anel pode ter um núcleo interno inerte envolvido por uma camada elastomérica contendo agente activo, como descrito na Pat. U.S. N° 4012496. O anel pode ter um núcleo interno elastomérico contendo o agente activo, envolvido por uma fina camada elastomérica que inicialmente não contém agente activo. O anel pode ter um núcleo inerte envolvido por uma camada elastomérica contendo agente activo e ser ainda envolvido por uma camada externa elastomérica de espessura variável, não contendo inicialmente agente activo, como descrito na Pat. U.S. N° 4292965. O elastómero, a concepção do anel em camadas, a sua área de superfície, a concentração de agente activo, a natureza do agente activo, etc. combinam-se todos para determinar a velocidade de libertação do agente activo. Os anéis são bem conhecidos e compreendidos pelos especialistas na técnica. Os anéis são actualmente utilizados em produtos comercializados para a administração de determinados esteróides. Outros anéis específicos e a sua aplicação a esteróides do tipo aqui descrito, estão descritos nas Pat. U.S. N°. 4871543 e 5188835. 22
MÉTODOS DE TESTE BIOLÓGICO
Químicos O sal de amónio de sulfato de [ 6, 7~3H (N) ]-estrona (3H-EiS) , (act. esp. 53 Ci/mmol) e [4 — 14C] -estradiol (14C-E2) (act. esp. 57 mCi/mmol) foram adquiridos da New England Nuclear Division (DuPont de Nemours, Les Ulls, França). A pureza dos radioisótopos foi determinada por cromatografia em camada fina (TLC) no sistema adequado, antes de utilização. O EiS, sal de amónio, Ei e E2 não marcados (grau analítico) foram obtidos da Sigma-Aldrich Chimie, (St Quentin Fallavier, França) . O 17- desacetilnorgestimato (NGMN; 13-etil-17-hidroxi-18,19-dinor-17a-pregn-4-en-20-in-3-one oxima) foi uma oferta do R. W. Johnson Pharmaceutical Research Institute, Medicinal Chemistry Department, (Raritan, NJ, USA); o acetato de medroxiprogesterona (MPA, 17a-acetoxi-6oí-metilprogesterona) foi obtido da Sigma-Aldrich Chimie. Todos os outros químicos eram do mais alto grau disponível no mercado.
Cultura de células
As linhas celulares de cancro mamário humano MCF-7 e T-47D dependentes de hormonas foram crescidas em meio mínimo essencial de Eagle (MEM) tamponado com HEPES 10 mmol/L (pH 7,6), suplementado com L-glutamina 2 mmol/L, penicilina-estreptomicina 100 U/mL e soro fetal de vitela a 5% (FCS) (A.T.G.C., Marne-la-Vallée, França) para T-47D, ou FCS a 10% para células MCF-7, e incubadas a 37 °C uma atmosfera humidificada de CO2 a 5%. Os meios foram trocados duas vezes por semana. As células foram passadas a cada 10-12 dias e novamente plaqueadas em frascos de 23 75 cm2 (A.T.G.C.) a 3 x 106 células/frasco. Quatro dias antes das experiências, as células foram transferidas para MEM contendo FCS tratado, isento de esteróide, a 5%. O FCS tinha sido tratado durante a noite a 4 °C com carvão revestido com dextrano (DCC) (0,1-1% p/v, DCC-FCS) . As linhas celulares MCF-7 e T-47D aqui utilizadas foram depositadas de acordo com o Tratado de Budapeste sob as referências MCF7_JJPRD e T47D_JJPRD, em 17 de Maio de 2002 na Belgian Co-ordinated Collections of Microorganisms (BCCM), Laboratorium voor Moleculaire Biologie, Universiteit Gent, K. L. Ledeganckstraat 35, B-9000 Gent, Bélgica e estão disponíveis ao público com os números de acesso LMBP 5862CB e LMBP 5863CB, respectivamente.
Isolamento e quantificação de [3H]-estradiol a partir de células de cancro mamário humano incubadas com [3H]-EiS
Incubaram-se células pré-confluentes durante 4 horas a 37 °C em MEM-DCC-FCS com a adição de 5 x 10~9 mol/L de [3H]-EiS, isolado (células de controlo) ou em combinação com os diferentes compostos: NGMN ou MPA, dissolvidos em etanol (concentração final < 0,2%), numa gama de concentrações de 5 x 10“5 - 5 x 10~9 mol/L. As células de controlo receberam apenas o veiculo etanol. Após 24 horas, o meio foi removido, as células foram lavadas duas vezes com solução salina tamponada de Hank arrefecida em gelo (HBSS, isento de cálcio-magnésio) (A.T.G.C.) e recolhidas por raspagem. Após centrifugação, o sedimento foi tratado com etanol a 80% e a radioactividade extraída durante pelo menos 24 h a -20 °C. A incorporação de radioactividade celular foi determinada no sobrenadante etanólico e o teor de ADN no sedimento remanescente foi avaliado de acordo com Burton. Biochem Journal 62:315-323, 1956. Adicionou-se [14C]-E2 24 (5.000 pm) para monitorizar as perdas analíticas e utilizou-se Ei e E2 não marcados (50 yg) como transportadores e indicadores de referência. Nos extractos etanólicos totais, o E2 foi isolado por cromatografia em camada fina (TLC) em sílica gel 60F254 (Merck, Darmstadt, Alemanha) , desenvolvido com um sistema de clorofórmio-acetato de etilo (4:1, v/v) . Após visualização dos estrogénios sob U.V. a 254 nm, as áreas adequadas foram cortadas em pedaços pequenos, colocadas em frascos de cintilação líquida com etanol (0,5 mL) e deixadas extrair durante 30 mn. Adicionaram-se 3 mL de Opti-fluor (Packard, Rungis, França) e os frascos foram analisados quanto aos teores de 3H e 14C, com correcção de neutralização por padronização externa. A determinação quantitativa de E2 foi calculada como uma percentagem da radioactividade total associada com as células e em seguida expressa como fmol de E2 formado/mg de ADN de EiS.
Análise estatística
Os dados são expressos como valores de média +_ erro padrão da média (EPM). Utilizou-se o teste t de Student para determinar a significância das diferenças entre as médias; os valores de p < 0,05 foram considerados significativos.
RESULTADOS A Tabela 3 mostra os efeitos das concentrações de NGMN e acetato de medroxiprogesterona (MPA) na conversão de EiS em E2 na linha celular de cancro da mama humano dependente de hormonas, T-47D. Os dados são a média ± SEM de determinações em duplicado de 3 experiências independentes. * p ^ 0,05 vs valores de 25 controlo (células não tratadas); ** p < 0,005 vs valores de controlo (células não tratadas). TABELA 3 T-47D Cone de NGMN ou MPA NGMN E2 formado MPA E2 formado 1 x 10“6 mol/L fmol/mg de ADN fmol/mg de ADN (% de inibição) (% de inibição) 0(controlo) 1805 + 152 (0%) 0,005 1029 ± ? (43 ± 7%)* 1245 ± ? (31 ± 5%)* LO O 469 ± ? (74 ± 4%)* 957 ± ? (47 ± 3%)* 50 54 ± ? (97 ± 2%)** 704 ± ? (61 ± 3%)* A Tabela 4 mostra os efeitos de concentrações de NGMN e acetato de medroxiprogesterona MPA na conversão de EiS em E2 na linha celular de cancro da mama humano dependente de hormonas MCF-7. Os dados são a média ± SEM de determinações em duplicado de 3 experiências independentes. * p ^ 0,05 vs valores de controlo (células não tratadas); ** p < 0,005 vs valores de controlo (células não tratadas). 26 TABELA 4 MCF-7 Cone de NGMN ou MPA NGMN E2 formado MPA E2 formado 1 x 10~6 mol/L fmol/mg de ADN fmol/mg de ADN (% de inibição) (% de inibição) 0/controlo 2185 + 101 (0%) 0,005 1639 ± ? (25 ± 4%)* 2054 ± ? (6 ± 3%) LO O 940 ± ? (57 ± 5%)* 1748 ± ? (20 ± 3%) 50 87 ± ? (96 ± 2%)** 8081? (63 ± 4%)* acetato de nas linhas MCF-7 e T-de 50% da análise de A Tabela 5 mostra os valores de IC50 para NGMN e medroxiprogesterona (MPA) na conversão de EiS em E2 celulares de cancro da mama dependente de hormonas, 47D. Os valores de IC50 correspondem à inibição conversão de EiS em E2 e foram determinados utilizando regressão não linear.
Tabela 5 IC50, 1 x 10"b mol/L T-47D MCF-7 NGMN 0,0127 0,178 MPA 2,15 26, 1
Lisboa, 12 de Setembro de 2006 27
Claims (4)
- REIVINDICAÇÕES 1. Utilização de uma combinação de estrogénio e norgestimato ou norelgestromina para o fabrico de um medicamento para utilização num método de prevenção do cancro da mama, proporcionando ao mesmo tempo uma terapia de substituição hormonal que compreende o passo de administrar continuamente a uma fêmea em pós-menopausa ou com deficiência de estrogénios, necessitada dessa terapia, uma combinação de uma quantidade de substituição hormonal eficaz de estrogénio e de uma quantidade protectora do endométrio eficaz e uma quantidade protectora da mama eficaz de norgestimato ou norelgestromina.
- 2. Utilização de acordo com a reivindicação 1, em que o passo de administrar continuamente a uma fêmea em pós-menopausa ou com deficiência de estrogénios, necessitada dessa terapia, compreende um ciclo de unidades de dosagem separadas, adaptadas para administração oral diária sucessiva, ao longo da duração do ciclo.
- 3. Utilização de acordo com a reivindicação 1, em que o passo de administrar continuamente a uma fêmea em pós-menopausa ou com deficiência de estrogénios, necessitada dessa terapia, compreende um ou mais adesivos transdérmicos adaptados para a administração sucessiva ao longo da duração do ciclo.
- 4. Utilização de acordo com a reivindicação 1, em que o passo de administrar continuamente a uma fêmea em pós-menopausa ou com deficiência de estrogénios, necessitada dessa 1 terapia para a ciclo. , compreende um ou mais anéis vaginais adaptados administração sucessiva ao longo da duração do Lisboa, 12 de Setembro de 2006 2
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