PT1416808E - Utilização de proteína unicelular como alimento para peixes e crustáceos - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO
"UTILIZAÇÃO DE PROTEÍNA UNICELULAR COMO ALIMENTO PARA PEIXES E CRUSTÁCEOS" A presente invenção refere-se a um material de alimentação para peixes e crustáceos, por exemplo um material de alimentação para moluscos tais como mexilhões. Em especial, a invenção refere-se à utilização de materiais proteicos unicelulares e os seus derivados como alimentação para peixes e crustáceos.
Os microrganismos unicelulares, tais como fungos, leveduras e bactérias, foram propostos como novas fontes proteicas em alimentos para seres humanos e como certos alimentos para animais, e. g. alimentos para galinhas, porcos, etc. Estes microrganismos podem ser desenvolvidos por reprodução unicelular e foram desenvolvidos vários processos biossintéticos para a produção de proteína através do desenvolvimento de microrganismos unicelulares em hidrocarbonetos e outros substratos. Por exemplo, os documentos PCT/GB01/00628 (publicado como documento WO 01/60974), DK 1404/92, EP-A-418187 e EP-A-306466 descrevem vários métodos e aparelhos adequados para a produção desses materiais. O teor integral de cada um destes documentos é aqui dado como incorporado por citação.
Verificou-se agora que os microrganismos contendo proteína (também aqui referidos como "proteínas unicelulares") e os seus derivados, especialmente derivados homogeneizados e autolisados, podem ser utilizados como alimentação para peixes e crustáceos. Podem ser produzidas alimentações particularmente eficazes para peixes e crustáceos utilizando a biomassa colhida de um meio de 1 cultura compreendendo bactérias metanotróficas, e. g. biomassa produzida como descrito no documento WO 01/60974, e os seus derivados.
Num aspecto a invenção proporciona, portanto, a utilização de material proteico unicelular ou os seus derivados (e. g. um derivado homogeneizado ou autolisado de um material proteico unicelular) como alimentação para peixes ou crustáceos ou como aditivo para rações.
Num aspecto adicional a invenção proporciona a utilização de um material proteico unicelular ou de um seu derivado (e. g. um derivado homogeneizado ou autolisado de um material proteico unicelular) no fabrico de uma alimentação para peixes ou crustáceos, ou no fabrico de um aditivo para alimentação de peixes ou crustáceos.
Tal como aqui utilizado, o termo "derivado" quando utilizado em relação a um material proteico unicelular, e. g. uma cultura microbiana, inclui qualquer produto que possa ser derivado desse material utilizando a jusante uma técnica ou técnicas de processamento (e. g. uma série de técnicas) conhecidas na técnica, tais como separação de um material proteico unicelular de um meio ou liquido de fermentação por métodos de centrifugação e/ou ultrafiltração, ou por desidratação, etc. Essas técnicas também incluem aquelas que podem ser utilizadas para degradar o material unicelular (e. g. as células bacterianas), tais como homogeneização e/ou autólise.
Tal como aqui utilizado, o termo "homogeneizado" quando utilizado em relação a um material proteico unicelular pretende definir um desses materiais em que uma proporção substancial (e. g. substancialmente todas) as células estão decompostas, 2 i. e. sofreram ruptura ou foram desintegradas, e. g. como resultado de uma ruptura mecânica. Esses materiais homogeneizados, geralmente, consistirão numa suspensão proteica viscosa contendo componentes celulares solúveis e em partículas. 0 termo "autólise" tal como aqui utilizado pretende abranger um processo em que enzimas endógenas contidas numa célula, tais como nucleases e proteases, digerem os componentes da célula.
Um aspecto preferido da invenção refere-se à utilização dos produtos aqui descritos como um material de alimentação para crustáceos, por exemplo na cultura de crustáceos. Exemplos de crustáceos aos quais podem ser dados os produtos aqui descritos incluem mexilhões, ostras, vieiras, etc.
Surpreendentemente, verificou-se que os produtos aqui descritos são particularmente eficazes para melhorar (e. g. aumentar a taxa) a destoxificação ou descontaminação de crustáceos (especialmente mexilhões) contaminados por algas tóxicas. Por exemplo, estes produtos podem ser utilizados para destoxificar crustáceos contendo algas tóxicas a níveis que são não tóxicos para seres humanos.
Ainda noutro aspecto, a invenção proporciona, pois um método de destoxificação de crustáceos (e. g. mexilhões), compreendendo o referido método fornecer aos referidos peixes uma quantidade eficaz de um material proteico unicelular ou de um seu derivado, tal como aqui descrito. 0 produto aqui descrito também pode ser utilizado na alimentação de peixes do mar, particularmente peixe branco como o bacalhau. Por exemplo, este produto pode ter aplicação como alimentação para peixes que são multiplicados para consumo 3 humano e pode, portanto, ser utilizado em piscicultura.
Outros peixes que podem ser alimentados com o material aqui descrito são os conservados em aquários. Esses peixes incluem os mantidos para exposição ou como animais de companhia por prazer, e. g., peixes dourados, carpas de koi, peixes tropicais, etc.
Os materiais proteicos unicelulares preferidos para utilização na invenção são materiais proteicos unicelulares homogeneizados, tais como os descritos no documento PCT/GB01/00628 (WO 01/60974), cujo teor é aqui dado como integralmente incorporado por citação. Contudo, também pode ser utilizado o material proteico unicelular básico descrito nesta referência (i. e. o que não foi submetido a homogeneização). A este respeito, embora o material produzido no fermentador possa ser utilizado directamente como o material de alimentação (ou aditivo de alimentação) sem processamento adicional, geralmente será submetido a passos de processamento a jusante adicionais, tais como por exemplo processos de centrifugação e/ou filtração (e. g. ultrafiltração) . Os materiais homogeneizados e não homogeneizados serão tipicamente submetidos a desidratação (e. g. secagem por atomização) e opcionalmente esterilização antes da utilização como material de alimentação ou aditivo de alimentação. Um homogeneizado seco da biomassa bacteriana descrito no documento WO 01/60974 é um material particularmente preferido para utilização de acordo com a presente invenção.
Os materiais proteicos unicelulares, e. g. culturas bacterianas que foram submetidos a autólise para decomposição das células, também são adequados para utilização na invenção. Esses tratamentos e os autolisados resultantes estão descritos, por exemplo, no Pedido de Patente Britânica N° 0203307.4 apresentado em 12 de Fevereiro de 2002, cujo teor é aqui dado 4 como incorporado por citação (cópia em anexo). 0 autolisado, mais especialmente o autolisado seco, descrito neste pedido anterior é considerado particularmente adequado para a preparação de materiais de alimentação de acordo com a invenção.
Particularmente de um modo preferido, o material proteico unicelular para utilização na invenção será derivado de uma cultura microbiana que compreende pelo menos uma bactéria metanotrófica opcionalmente em associação com uma ou mais espécies de bactérias heterotróficas, especialmente de um modo preferido uma associação de bactérias metanotróficas e heterotróficas. De um modo preferido estas serão cultivadas no mesmo meio de cultura, preferencialmente utilizando um reactor com recirculação alimentado com metano, oxigénio, amoniaco e minerais. Esses materiais e processos para a sua preparação estão descritos no documento PCT/GB01/00628 (WO 01/60974) cujo teor é aqui dado como integralmente incorporado por citação. Uma associação de bactérias particularmente adequada para a produção de biomassa para utilização na invenção é Methylococcus capsulatus (Bath) (estirpe NCIMB 11132), em associação com Ralstonia sp. DB3 (estirpe NCIMB 13287) e Brevibacillus agri DB5 (estirpe NCIMB 13289), opcionalmente conjuntamente com Aneurinibacillus sp. DB4 (estirpe NCIMB 13288). A cultura bacteriana utilizada para produzir a biomassa é de um modo preferido pelo menos 50%, mais de um modo preferido pelo menos 60%, especialmente pelo menos 70%, em particular pelo menos 75%, de um modo preferido 75 a 95%, mais particularmente 75 a 80%, em peso de bactérias metanotróf icas (em relação ao peso bacteriano total).
Tal como aqui utilizado, o termo "metanotrófica" abrange qualquer bactéria que utiliza metano, metanol ou formaldeido para o crescimento. O termo "heterotrófica" é utilizado para 5 bactérias que utilizam substratos orgânicos que não metano, metanol ou formaldeido para o crescimento. A massa bacteriana para utilização na invenção pode ser formada por crescimento das bactérias num meio ou substrato adequado. A natureza exacta do meio de crescimento utilizado para produzir a biomassa não é critica e pode utilizar-se uma variedade de substratos adequados. Convenientemente, a biomassa pode ser produzida por um processo de fermentação em que oxigénio e um substrato adequado tal como um hidrocarboneto liquido ou gasoso, um álcool ou hidrato de carbono, e. g. metano, metanol ou gás natural, juntamente com uma solução mineral nutriente são alimentados a um reactor tubular contendo os microrganismos. Um desses processos está descrito, por exemplo, no documento WO 01/60974.
Um material de biomassa particularmente preferido para utilização na presente invenção é o derivado da fermentação em fracções de hidrocarbonetos, particularmente de um modo preferido as derivadas da fermentação em gás natural.
Para utilização como alimentação para peixes ou crustáceos, quantidades apropriadas do material aqui descrito dependerão de vários factores, tais como a espécie de peixe ou crustáceo à qual se destina o produto. Contudo, essas quantidades podem ser prontamente determinadas pelos especialistas na matéria.
Para a maioria das aplicações, especialmente para alimentação de crustáceos, a alimentação será fornecida em forma de partículas (e. g. como grânulos ou em forma de pó) . Para alimentação de crustáceos, as partículas serão tipicamente adicionadas a água do mar que é então circulada através dos tanques de retenção. Os tamanhos de partícula adequados podem estar na gama desde 0,5 a 20 ym. Contudo, também se pode 6 utilizar alimentação na forma de um liquido (e. g. uma suspensão aquosa) e é considerada adequada para utilização na alimentação de crustáceos, especialmente crustáceos que se fixam a uma corda da cultura.
Ainda num aspecto adicional, a invenção proporciona portanto uma alimentação liquida para crustáceos (e. g. mexilhões), compreendendo a referida alimentação uma suspensão aquosa de proteína unicelular ou de um seu derivado, tal como aqui descrito. A invenção será agora descrita em mais pormenor por meios dos seguintes Exemplos:
Exemplo 1 - Extractos de Biomassa
As bactérias metanotróficas e heterotróficas (Methylococcus capsulatus (Bath) (estirpe NCIMB 11132), Ralstonia sp. DB3 (estirpe NCIMB 13287), Brevibacillus agri DB5 (estirpe NCIMB 13289) e Aneurinibacillus sp. DB4 (estirpe NCIMB 13288)) são cultivadas como descrito no documento WO 01/60974 e a biomassa resultante é colhida e tratada como descrito no documento WO 01/60974 para produzir homogeneizado em partículas, secas por atomização, e como descrito no Pedido de Patente Britânica N° 0203307.4 para produzir um autolisado seco por atomização.
Exemplo 2 - Alimentação de Crustáceos O homogeneizado produzido no Exemplo 1 é suspenso em água do mar a uma concentração de 10 a 1.000 ppm. 7
Esta suspensão de alimento é então circulada através de um tanque contendo crustáceos (e. g. mexilhões, ostras ou vieiras) durante um período de 1 a 3 semanas.
Pode fazer-se o mesmo regime alimentar utilizando o material autolisado do Exemplo 1.
Lisboa, 3 de Janeiro de 2007 8

Claims (9)

1. REIVINDICAÇÕES de um material ou aditivo de Utilização de um derivado autolisado proteico unicelular como alimentação alimentação para peixes ou crustáceos.
2. Utilização de um derivado autolisado de um material proteico unicelular no fabrico de alimentação para peixes ou crustáceos, ou no fabrico de um aditivo de alimentação para peixes ou crustáceos.
3. Método de destoxificação de crustáceos (e. g. mexilhões), compreendendo o referido método o fornecimento aos referidos crustáceos de uma quantidade eficaz de um material proteico unicelular ou de um seu derivado.
4. Método como reivindicado na reivindicação 3, em que o referido derivado é um derivado homogeneizado ou autolisado de um material proteico unicelular.
5. Método como reivindicado na reivindicação 3 ou na reivindicação 4, em que os referidos crustáceos são mexilhões.
6. Utilização ou método como reivindicado em qualquer das reivindicações 1 a 5, em que o referido material proteico unicelular é derivado de biomassa de uma cultura de bactérias incluindo bactérias metanotróficas, e opcionalmente, pelo menos uma espécie de bactérias heterotróficas.
7. Utilização ou método como reivindicado na reivindicação 6, em que a referida cultura compreende Methylococcus 1 capsulatus (Bath) (estirpe NCIMB 11132), Ralstonia sp. DB3 (estirpe NCIMB 13287) e Brevibacillus agri DB5 (estirpe NCIMB 13289), opcionalmente em associação com Aneurinibacillus sp. DB4 (estirpe NCIMB 13288).
8. Utilização ou método como reivindicado na reivindicação 6 ou na reivindicação 7, em que a referida cultura é produzida por fermentação em fracções de hidrocarbonetos ou em gás natural, de um modo preferido por fermentação em gás natural.
9. Utilização como alimentação para crustáceos ou aditivo de alimentação para crustáceos de um material proteico unicelular que é derivado de biomassa de uma cultura de bactérias compreendendo Methylococcus capsulatus (Bath) (estirpe NCIMB 11132), Ralstonia sp. DB3 (estirpe NCIMB 13287) e Brevibacillus agri DB5 (estirpe NCIMB 13289), opcionalmente em associação com Aneurinibacillus sp. DB4 (estirpe NCIMB 13288). Lisboa, 3 de Janeiro de 2007 2
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