PT1390584E - Estruturas permanentes e semi-permanentes de quebra-mares e método para recuperação de linhas de costa e de volumes de terra - Google Patents

Estruturas permanentes e semi-permanentes de quebra-mares e método para recuperação de linhas de costa e de volumes de terra Download PDF

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PT1390584E
PT1390584E PT02731706T PT02731706T PT1390584E PT 1390584 E PT1390584 E PT 1390584E PT 02731706 T PT02731706 T PT 02731706T PT 02731706 T PT02731706 T PT 02731706T PT 1390584 E PT1390584 E PT 1390584E
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curtains
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Charles E Benedict
James R Dobbs
Perry L Ponder
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Beach Reclamation Inc
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Description

ΕΡ 1 390 584/ΡΤ
DESCRIÇÃO "Estruturas permanentes e semi-permanentes de quebra-mares e método para recuperação de linhas de costa e de volumes de terra"
Antecedentes do Invento
Campo do Invento O presente invento dirige-se a um quebra-mar poroso para utilização do mesmo na recuperação de praias, zonas da linha de costa e outras massas de terra, as quais estejam sujeitas à erosão das forças da natureza e, mais especificamente, a estruturas de quebra-mar permanentes e semi-permanentes, as quais podem ser deixadas no local, quando colocados ou levantados vertical e selectivamente durante a utilização. Em algumas concretizações, os quebra-mares podem ser sistematicamente levantados à medida que a recuperação progride com a acumulação de sedimentos, areia, conchas, detritos, galhos e ramos, ervas e outros materiais.
Descrição da técnica relacionada A erosão de praias e outras linhas de costa, especialmente, em zonas de costa, é uma preocupação dominante para os donos de propriedades que tenham residências ou estabelecimentos, os quais estejam situados muito próximos da linha de costa. Não só existe um enorme perda pessoal e económica provocada pelos estragos nos terrenos, habitações e edificios comerciais, ou pela perda dos mesmos, por erosão da praia ou da linha de costa, mas existe também uma perda recreativa das propriedades costeiras que afecta negativamente o público em geral.
Para deter a erosão costeira em muitas zonas, são construídos grandes paredões para impedir que as marés-cheias atinjam terras e propriedades. Tais estruturas são dispendiosas e são apenas praticáveis quando as densidades de populacionais tornam economicamente razoável a sua construção. Além disso, essas estruturas têm um efeito 2 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ desfavorável no aspecto natural da linha de costa e a sua construção, em muitas zonas, não é viável.
Outras estruturas para recuperação da linha de costa incluem a criação de molhes ou barreiras artificiais ou enrocamentos, que se prolongam a partir da linha de costa. Estas estruturas são instalações permanentes e são, geralmente, utilizadas para impedir que a areia ao longo das zonas costeiras seja arrastada para o mar por efeito das ondas. Como os paredões, no entanto, a construção e conservação dessas estruturas é dispendiosa e, em algumas zonas, não é adequada a sua utilização devido à configuração da linha de costa, correntes dominantes ou acção das marés, etc. Tais estruturas, criam também riscos de segurança em zonas onde esteja prevista uma actividade recreativa.
Uma outra estrutura para recuperação das zonas na linha de costa e impedir a erosão é a colocação de barreiras submarinas fora de costa. Muitas vezes, são colocadas grandes estruturas porosas ao longo do fundo do mar ou do leito de um rio, a alguma distância da linha de costa existente. As estruturas são destinadas a quebrar a acção das ondas, das correntes ou das marés, criando deste modo uma zona com um caudal de água de baixa velocidade adjacente a uma praia ou à margem de um rio de modo que as areias, detritos e outros materiais em partículas se depositem a partir água, antes de serem arrastadas pelas correntes fluidas para longe da costa. De novo, essas barreiras exteriores não são adequadas para usar em muitas localizações e podem ser inconvenientes para usar em algumas zonas devido à sua influência negativa na vida aquática. Métodos, os quais são amplamente utilizados para recuperar linhas de costa ou praias são as dragagens e a importação de areia. Quando as dunas mais importantes ao longo da linha de costa são danificadas ou desgastadas durante grandes temporais, é muitas vezes necessário importar novos detritos e areias para restabelecer as dunas e proporcionar uma barreira natural à acção das marés. São geralmente utilizadas dragas para bombear areia do fundo do mar ou de um leito de um rio para construir barreiras naturais. Esses métodos de recuperação da linha de costa, no 3 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ entanto, são medidas, no máximo, temporárias e não fornecem uma solução de longo prazo para a erosão da linha de costa. Além disso, esses métodos de restauro são extremamente dispendiosos e não são praticáveis em muitos locais.
Tendo em vista o precedente, existe uma necessidade de proporcionar um equipamento para economicamente recuperar as linhas de costa danificadas, e outras massas de terra em zonas de praias, o qual possa ser usado de modo prático sem um efeito negativo no ambiente tanto em terra como na água. Nas patentes US 1 969 123 e 4 710 056, são apresentados métodos e estruturas para o restauro de praias, que utilizam a colocação de redes com a finalidade de reter areia, conchas e outros materiais em partículas transportados pela acção das ondas. As redes são estendidas para fora da linha de costa e são deixadas no local até que se crie uma acumulação de areia e outros materiais em partículas, após o que as redes, que podem estar enterradas alguns pés ou mais no material recém depositado, são retiradas por guinchos ou outros meios. A remoção do material das redes pode afectar negativamente a linha de costa restaurada pela criação de valas e sulcos, que formam canais naturais nos quais a água se escoa da linha de costa, levando deste modo o material em partículas de volta para um corpo da água.
Nas patentes US 5 720 573 e 5 944 443 anteriores, são apresentadas estruturas de cortinas ou redes para quebra-mares, em que as cortinas são periodicamente levantadas à medida que o material é depositado durante a recuperação, de modo a reduzir a interferência com os materiais recém depositados. Durante a utilização, os materiais flexíveis tais como cortinas e redes são eficientes para a acumulação de material, no entanto, em algumas condições de exposição tais como durante tempestades violentas e ondulações do mar, essas estruturas de quebra-mar podem ser significativamente danificadas. Os estragos das cortinas ou das redes obrigam a custos adicionais para as necessárias reparações ou substituições a fim de ser mantido um sistema de quebra-mar eficiente.
Também, muitos sistemas de quebra-mar, tais como descritos nas patentes acima mencionadas, são especificamente 4 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ projectados para serem implantados de uma maneira removível.
Em algumas zonas, tais como ao longo de linhas costa litorais ou outras pode ser mais vantajoso implantar ou montar sistemas de quebra-mares que se projectam de modo a serem semi-permanentes ou permanentes. Esses sistemas de quebra-mar devem ser construídos para resistir às forças com que são confrontados, incluindo a acção dos ventos, ondas e marés, durante largos períodos de tempo. A patente US-A-5 255 997 apresenta todas as características do preâmbulo da reivindicação independente 1. Este documento refere-se a um equipamento para avaliar e concretizar a permeabilidade efectiva, para impedir e reparar o desgaste ou erosão numa zona de controlo associada a um rio ou linha de costa, tendo uma margem e um leito associados a um fluido em movimento.
Tendo em vista o precedente, mantém-se a necessidade de proporcionar um quebra-mar poroso mais eficiente para a recuperação de terras, em particular, um quebra-mar desses que seja fácil de enrolar, colocar e montar.
Este objecto é conseguido pelo quebra-mar poroso que tem as características enunciadas na reivindicação 1. Outras características vantajosas estão enunciadas nas reivindicações dependentes.
Resumo do Invento O presente invento dirige-se a um equipamento, tal como definido na presente reivindicação 1, para recuperação de linhas de costa, praias e zonas litorais, que inclui a instalação de estruturas de quebra-mar permanentes ou semi-permanentes definidas, tendo uma pluralidade de postes ou escoras, que são cravados no fundo do mar, ou noutras zonas, de modo a ficarem espaçados uns em relação aos outros, prolongando-se a partir da linha de costa até uma zona afastada da costa e entre os quais são montadas uma ou mais cortinas porosas. As escoras podem estar geralmente alinhadas e espaçadas entre si ou dispostas em ziguezague. Em algumas concretizações preferidas, as escoras podem ser colocadas em conjuntos, os quais incluem, pelo menos, duas escoras de 5 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ extremidade, às quais são fixas as cortinas. Como aqui utilizado, o termo linha de costa refere-se a zonas de fundo tanto em terra como afastadas da costa, incluindo as praias e as margens situadas ao longo de lagos, rios enseadas, baías, mares, oceanos e etc., sendo a finalidade expressa do invento a acumulação de depósitos de materiais sólidos tanto na costa como fora de costa.
As cortinas do presente invento são formadas, nas concretizações preferidas, por um material de malha aberta ou rede de plástico aberta moldado, laminado ou extrudido. Um material preferido é o Tensar Geo-grid®, que é uma estrutura de rede integralmente formada e fabricada em polietileno de alta densidade resistente à tracção ou polipropileno ou outros polímeros, copolímeros ou misturas ou laminados de polímeros e vendido pela Earth Technologies, Inc. de Atlanta, Geórgia. Essas redes podem ser formadas para apresentarem propriedades uniaxiais ou propriedades biaxiais variando as aberturas das malhas entre os cruzamentos das redes em dimensão dependendo da utilização prevista.
As cortinas são montadas em escoras ou postes que são cravados no fundo do mar ou noutro solo, de preferência, por braçadeiras ou então pela fixação dos bordos de extremidade das diferentes cortinas a mangas, que são dispostas de modo deslizante em volta das escoras espaçadas. Desta maneira, quando as cortinas são originalmente instaladas, os seus bordos inferiores assentam e ficam temporariamente embebidos no material depositado que forma a nova massa de terra. As cortinas podem ser deixadas no local quando implantadas ou podem ser levantadas em relação ao material recém depositado de modo que os bordos inferiores assentem ou fiquem ligeiramente embebidas no material recém depositado. Os meios para levantar cada cortina podem incluir guinchos, gruas, etc., que são posicionados adjacentes às estruturas dos quebra-mares. O guincho pode ser fixo selectivamente tanto às mangas como ao material das cortinas a fim de proporcionar uma força de levantamento de modo a fazer deslizar as mangas de suporte verticalmente para cima em relação às escoras espaçadas. 6 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ
Para facilitar ainda a maneira pela qual as cortinas do presente invento podem ser levantadas, nas concretizações preferidas, cada cortina é fixa nas suas extremidade às escoras pelas mangas, que não suportam outras cortinas, no entanto, em algumas concretizações as escoras ou mangas podem suportar cortinas adjacentes numa relação de extremidade a extremidade. Em algumas concretizações, quando são usados pares separados de escoras de extremidade para suportarem as cortinas separadas numa relação geralmente de extremidade a extremidade, as escoras adjacentes dos pares podem ser ligadas entre si, como por braçadeiras, anéis ou outras ligações, de modo que as forças, dirigidas contra uma das escoras unidas, são distribuídas e suportadas pelas outras escoras.
Como uma melhoria adicional, em algumas concretizações, cada cortina pode ser subdividida em secções verticais separadas, cada uma das quais pode ser fixa a uma pluralidade de mangas separadas, montadas de modo móvel nas escoras de apoio das extremidades. Desta maneira, quando as cortinas são levantadas, as secções superiores podem ser removidas da estrutura do quebra-mar como for necessário.
Quer seja ou não utilizada uma única cortina vertical quer sejam utilizada uma pluralidade de cortinas verticais serem usadas entre as escoras espaçadas, nas concretizações preferidas, as aberturas da malha das cortinas adjacentes à porção inferior das estruturas de quebra-mar devem ser mais pequenas, embora em algumas concretizações a abertura da malha possa ser uniformizada em toda a estrutura do quebra-mar. Para além disso, as aberturas da malha podem ter configuração variada e podem ser alongadas e não rectangulares, rectangulares, quadradas ou de outra configuração e estarem dentro dos ensinamentos do presente invento. A dimensão das aberturas da malha varia. As aberturas podem ser criadas pela formação das aberturas da malha com dimensões variadas durante o fabrico. No presente invento as aberturas da malha são formadas de construção sobrepondo redes de cortinas diferentes de modo a definir aberturas de diferentes dimensões. Isto é conseguido colocando duas redes de cortinas frente a frente uma da outra de modo que as suas aberturas não fiquem alinhadas e fixando 7 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ as cortinas frente a frente, de preferência, a mangas montadas de modo deslizante em escoras de extremidade vulgares.
Como uma variação da concretização preferida, as redes de cortinas podem ser formadas de modo a permitirem o entretecimento tanto das mangas como das escoras entre aberturas espaçadas verticalmente de cada cortina. Desta maneira, uma cortina pode ser fixa directamente sem fixadores mecânicos a uma escora ou a uma manga montada de modo deslizante numa escora. Isto pode ser preferido quando uma cortina tem um comprimento horizontal significativo de modo a permitir que uma porção intermédia da cortina seja fixa de uma maneira relativamente económica a uma escora intermédia.
Ao contrário da montagem directa das cortinas nas mangas ou nas escoras do invento, podem ser usados vários fixadores para fixar as porções da cortina directamente às mangas ou escoras. Tais fixadores podem ser braçadeiras, feitas em plástico ou metal. Além disso, as mangas podem ser mangas cilindricas ou podem ser mangas moldadas com flanges, que podem ser fixas nas extremidades das cortinas. Em algumas concretizações, as mangas podem ser formadas como mangas fendidas com flanges que se prolongam para fora, entre as quais pode ser fixa a porção da extremidade de uma cortina, tal como pela utilização de parafusos ou outros fixadores, por fusão, soldadura ou outros meios. A utilização da metodologia do presente invento, uma pluralidade das estruturas de quebra-mar espaçadas são posicionadas de modo a prolongarem-se espaçadas umas em relação às outras para fora de uma linha de costa. A orientação entre as estruturas dos quebra-mares e o desvio angular em relação a outras zonas ou massas de terra, tais como uma linha de costa, será ditada pelas especificidades de uma dada zona, incluindo os ventos, as correntes, a acção das marés, etc. Após as cortinas terem sido fixas às escoras, as cortinas podem ser deixadas no local como estruturas permanentes ou semi-permanentes ou podem ser levantadas periodicamente à medida que os depósitos se formam, de modo a não ficarem embebidas com demasiada profundidade no material 8 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ recém depositado e assim não perturbarem o material recém depositado. É o objecto principal do invento proporcionar um equipamento para a recuperação económica de terras, incluindo linhas de costa e zonas afastadas da costa de oceanos, golfos, enseadas, baias, rios, lagos bem como outras zonas onde se verifiquem correntes, actividades de marés e/ou ventos e em que as estruturas apresentam caracteristicas permanentes ou semi-permanentes, sendo suficientemente fortes e rigidas para suportar os esforços a transmitidos às mesmas pelas ondulações de temporais fortes e pela acção de marés vivas. É ainda um objecto do invento proporcionar estruturas de quebra-mar e um método para instalar essas estruturas em que as estruturas podem ser temporariamente instaladas e removidas depois da terra ter sido recuperada sem perturbar o perfil natural da terra recuperada. É também um objecto do invento proporcionar estruturas de quebra-mar para recuperar terra, as quais sejam compatíveis com o ambiente e que não sejam deterioráveis pela exposição às condições normais do ambiente, incluindo os raios ultravioletas ou a água do mar.
Breve Descrição dos Desenhos
Será obtida uma melhor compreensão do invento relativamente aos desenhos anexos, em que: a Fig. 1 é uma vista em alçado frontal com porções destacadas de um quebra-mar, que mostra uma pluralidade de cortinas de rede separadas, que estão montadas em escoras espaçadas por meio de mangas montadas de modo removível em torno das escoras; a Fig. 2 é uma vista em planta do sistema de quebra-mar da Fig. 1; 9 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ a Fig. 3 é um corte transversal parcial ampliado de uma cortina de rede da Fig. 1, que mostra a montagem da cortina em mangas, dispostas em torno das escoras espaçadas; a Fig. 4 é uma vista de uma secção transversal ao longo da linha 4-4 da Fig. 3; a Fig. 5 é uma vista em corte transversal ao longo de linha 5-5 da Fig. 3; a Fig. 6 é uma vista de um dispositivo de fixação alternativo para fixação das cortinas de rede às mangas ou escoras; a Fig. 7 é uma vista em corte transversal ao longo da linha 7-7 da Fig. 6; a Fig. 8 é uma vista em perspectiva dos fixadores mostrados nas Figs. 6 e 7; a Fig. 9 é uma vista parcial em alçado, que mostra uma primeira forma do padrão da rede ou da configuração da malha para uma cortina; a Fig. 10 é uma vista parcial em alçado, que mostra uma concretização alternativa da configuração da malha para cortinas; a Fig. 11 é uma vista parcial em alçado de ainda uma outra concretização da configuração da malha; a Fig. 12 é uma vista parcial em planta, que mostra o reforço da cortina de rede da Fig. 11; a Fig. 13 mostra uma cortina de rede com reforço biaxial; a Fig. 14, que não faz parte do invento reivindicado, é uma vista plana frontal parcial de outra concretização, que mostra secções de cortinas verticais separadas montadas em escoras de extremidade por meio de mangas de suporte móveis separadamente; 10 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ a Fig. 15 é uma vista em corte transversal por cima de um par de escoras espaçadas, que mostra as cortinas adjacentes montadas em escoras separadas por meio de mangas montadas em escoras espaçadas de uma maneira semelhante à da estrutura da Fig. 17; a Fig. 16 é uma vista em perspectiva, com porções destacadas de uma braçadeira, de um par de braçadeiras alongadas, que podem ser usadas para fixar os bordos de extremidade de cada cortina a uma manga ou escora; a Fig. 17 é uma vista em alçado frontal, com porções destacadas, que mostra o sistema de quebra-mar poroso do invento em que, a fim de criar aberturas de diferentes dimensões na estrutura do quebra-mar, as redes de cortina separadas são colocadas frente a frente com as suas aberturas das malhas desalinhadas, variando desse modo as aberturas efectivas das malhas, especialmente ao longo da porção inferior do quebra-mar; a Fig. 18 é uma vista em corte transversal ao longo da linha 18-18 da Fig. 17; a Fig. 19 é uma vista em corte transversal ao longo da linha 19-19 da Fig. 17; a Fig. 20 é uma vista de uma perspectiva parcial de uma manga fendida que pode ser usada para fixar os bordos de extremidade das cortinas às escoras; a Fig. 21 é uma vista em perspectiva com porções destacadas de uma concretização alternativa da manga, a qual pode ser utilizada para fixar as cortinas às escoras; a Fig. 22 é uma vista de um alçado frontal da estrutura do quebra-mar das Figs. 1 e 2, que mostra uma implantação diferente das escoras e secções da cortina; a Fig. 23 é uma vista em planta da implantação do quebra-mar da Fig. 22; 11 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ a Fig. 24 é uma vista em planta ilustrativa, que mostra uma das estruturas de quebra-mar implantada como um quebra-mar poroso, que se prolonga genericamente paralelo à linha de costa, de modo a dissipar a energia das ondas, quando as ondas se aproximam da linha de costa; e a Fig. 25 é uma vista em alçado frontal do quebra-mar poroso, mostrado na Fig. 24.
Descrição da concretização preferida
Continuando a tomar como referência as figuras dos desenhos, um quebra-mar 30 do presente invento será mostrado como estando implantado ao longo de uma linha de costa "S" de um golfo, oceano, lago, rio, etc., de modo que a estrutura se prolonga da linha de costa para longe da costa com a altura da estrutura sendo tal que as cortinas da estrutura se prolongam geralmente acima ou abaixo da superfície da água, tal como acima da linha da maré alta "H". As estruturas do quebra-mar são especificamente construídas, de modo que sejam permanentes ou semi-permanentes ou, quando as condições ambientais ou outras o exijam, as estruturas podem também ser rapidamente removidas ou ajustadas de modo a não afectarem negativamente os movimentos da vida aquática.
Cada estrutura de quebra-mar 30 inclui uma pluralidade de escoras, postes, ou postes espaçados 31 os quais são, de preferência, formados num material anticorrosivo tal como tubo galvanizado, que tem as extremidades inferiores implantadas no fundo do mar "F" de qualquer maneira adequada, tal como por vibração, jactos de alta pressão, perfuração, etc. As escoras podem ficar afastadas com distâncias variáveis umas em relação às outras e prolongar-se genericamente de uma maneira perpendicular ou formando um ângulo a partir da costa "S" até um ponto afastado da costa. Para os fins da descrição, a escora mais próxima é designada como 31' e a escora mais espaçada como 31". Como mostrado nas Figs. 15, 17, 22 e 23, as escoras intermédias entre as escoras mais próxima e a mais espaçada podem ser colocadas adjacentes ou muito próximas uma da outra em conjuntos de, pelo menos, duas escoras de extremidade com o fim de suportarem separadamente os meios de cortina de rede 32 que 12 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ se prolongam entre as escoras. Desta maneira, cada um dos meios de cortina de rede 32 é suportado por escoras separadas, de modo que cada cortina pode ser manobrada independentemente na vertical sem afectar o posicionamento de uma cortina de rede adjacente.
As cortinas do invento são formadas por um material plástico "geogrid" ou num material laminado de geotêxtil e de plástico, no qual o comprimento de cada cortina pode variar. Nas concretizações preferidas, as secções da cortina devem ter aproximadamente de 3,08 a 6,16 metro (10 a 20 pé) de comprimento e podem variar de 1,232 a 3,08 metro (4 a 10 pé) na altura. A este respeito, as escoras 31 estarão espaçadas geralmente por distâncias iguais, com a excepção das escoras adjacentes que suportam as porções das extremidades de cortinas adjacentes extremidade com extremidade.
Cada um dos meios de cortina de rede 32 inclui um bordo superior 33, um bordo inferior 34 e lados opostos ou bordos de extremidade 35 e 36. As cortinas são moldadas, laminadas, por extrusão, ou fendidas e extrudidas por tracção ou configuradas por corte, tracção ou de outro modo por extrusão em estruturas de malha aberta. A configuração das aberturas mostrada como 39 na Fig. 1 pode variar como será descrito em pormenor. As estruturas de cortina resultantes geralmente incluem uma pluralidade de componentes horizontais 37 que estão integrados com uma pluralidade de componentes verticais 38. Um material preferido é o Tensar Geogrid® que é uma estrutura de rede integralmente formada, fabricada em polietileno de alta densidade, polipropileno ou outros polímeros, copolimeros ou uma mistura de polímeros ou dos seus laminados com resistência à tracção e que são vendidos pela Earth Technology, Inc. de Atlanta, Geórgia. O material em que são formadas as cortinas deve ser tratado para lhes proporcionar resistência à deterioração por ultravioletas e não se deteriorar com uma exposição prolongada à água do mar.
Os meios de cortina de rede 32, mostrados na Fig. 1, apresentam aberturas 39 de dimensão geralmente uniforme do princípio ao fim. No entanto, está previsto que as aberturas possam não ser completamente uniformes em cada cortina. Em algumas concretizações, as aberturas ao longo da porção 13 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ inferior das cortinas podem ser formadas de modo a terem dimensões mais pequenas, em que as aberturas nas porções superiores das cortinas a fim de serem mais eficazes na criação de depósitos de materiais com partículas mais finas ao longo da base das cortinas, quando as cortinas são implantadas como mostrado na Fig. 1. É, geralmente, preferido que a dimensão mínima das aberturas não exceda em regra 0,0254 m (uma polegada) e as aberturas mostradas nos desenhos têm as dimensões de certo modo exageradas e não estão desenhadas à escala.
Uma das características das cortinas do invento é que as mesmas apresentem uma grande resistência e, no entanto, apresentam alguma flexibilidade ao longo do seu comprimento, de modo que cada secção seja facilmente manuseável de modo a facilitar a instalação. No entanto, as cortinas no seu todo são autoportantes e assim substancialmente rígidas e suficientes para resistirem substancialmente às forças aplicadas em qualquer direcção relativamente às mesmas.
Na concretização, mostrada na Fig. 1, os bordos de extremidade 35 e 36 de cada cortina são fixos entre os elementos de aperto alongados e opostos 40, ver a Fig. 16, os quais têm uma forma algo em "v" em secção transversal, de modo a facilitar o encaixe nos bordos de extremidade afunilados 35 e 36 da cortina, como mostrado nas Figs. 4 e 5. Os elementos de aperto são apertados contra os bordos de extremidade por braçadeiras de aperto 42, que são montadas em volta das mangas 44 e que têm uma dimensão que lhes permite ser colocadas de modo deslizante em torno das escoras 31. Os parafusos ou outros elementos de ligação 45 prolongam-se através das aberturas alinhadas nas braçadeiras de aperto 42 e nos elementos de aperto 40, a fim de fixarem os bordos de extremidade das cortinas às mangas 44.
As mangas 44 podem ser substancialmente formadas em qualquer material que apresente resistência à deterioração por exposição à água salgada e aos raios ultravioleta, tal como um material plástico adequado. É preferido que as mangas possam deslizar em relação às escoras, de modo a permitir uma elevação vertical selectiva das mangas em relação às escoras, para permitir a elevação das cortinas, quando for necessário. 14 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ
Como mostrado, pode ser utilizado um certo número de braçadeiras 42, para fixar as extremidades de cada um dos meios da cortina de rede 32 à manga 44.
Com uma referência especifica às Figs. 17 a 20, é apresentada uma concretização diferente da manga 44a com a forma de uma manga fendida. A manga fendida 44a inclui um par de flanges alongadas 46, que estão integralmente moldadas com a restante porção da manga e que têm uma pluralidade de aberturas espaçadas 47, destinadas a receber os parafusos de fixação 45. Desta maneira, as estruturas de manga fendida podem ser utilizadas como braçadeira e manga comum facilitando desse modo a liberdade e a maneira pela qual os bordos de extremidade de cada cortina podem ser fixos às escoras espaçadas. Utilizando a manga fendida, não só não são necessárias as braçadeiras de aperto 42 para fixar os bordos de extremidade de cada cortina a uma escora, como também os elementos opostos de aperto 40 não são necessários dado que os bordos de extremidade podem ser directamente fixos às flanges opostas e espaçadas da manga fendida.
Com uma referência especifica à Fig. 21, é mostrada outra concretização da manga 44b. Nesta concretização, a manga é moldada por extrusão para proporcionar um par de flanges separadas 48, as quais se prolongam para fora a partir de um corpo tubular integral 49. Nesta concretização, os bordos de extremidade de uma cortina podem ser fixos entre as flanges 48 ou por fixadores separados, tais como os parafusos 45, soldadura por ultra-sons ou fixando por colagem os bordos de extremidade entre as flanges separadas. Em algumas concretizações pode ser usada uma única flange 48.
Independentemente da maneira como os bordos de extremidade de cada um dos meios de cortina de rede 32 são fixos às mangas, quando as cortinas são fixas, as mesmas ficam geralmente rigidas entre as escoras espaçadas, de modo que não a cederem lateralmente, inclinarem ou alargarem ou de outro modo serem deslocadas pela acção das ondas ou das marés.
Com uma referência especifica à Fig. 1, é possível em algumas instalações, que algumas das cortinas possam ter um 15 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ comprimento tal que necessitem de um suporte intermédio entre as mangas montadas nas escoras espaçadas. A este respeito, podem ser colocadas ou escoras secundárias ou postes suplementares 50 entre as escoras normalmente instaladas. Uma porção intermédia da cortina entre as suas extremidades opostas pode ser fixa à escora ou poste suplementar 50. Na Fig. 1, uma primeira maneira pela qual as cortinas podem ser fixas a uma escora intermédia é entrelaçando a escora entre as aberturas alargadas 60 formadas na cortina. Nesses casos, durante o fabrico, podem ser formadas aberturas num alinhamento vertical, que têm uma dimensão que permite à cortina ser entrelaçada em volta da escora 50 quando é instalada. Isto irá permitir que a escora intermédia 50 proporcione um suporte adicional à cortina sem necessitar de fixadores mecânicos.
Ao contrário da utilização de um entretecimento para fixar a porção intermédia de uma cortina a uma escora intermédia e como mostrado nas Figs. 6 a 8, podem ser usados tirantes de fixação ou fixadores 52 em plástico ou metal. Como mostrado na Fig. 6, um tirante de fixação genericamente flexível 52 prolonga-se em torno de uma manga 44, montada numa poste ou escora intermédia. As extremidades opostas do fixador 52 são alargadas, como mostrado em 53, de modo que os mesmos possam ser inseridos dentro das aberturas alongadas 36 e depois rodados 90° a fim de impedir a saída das extremidades 53 através das aberturas 39. A este respeito, a porção intermédia do corpo 54 dos fixadores 52 deve permitir que lhe seja aplicado um movimento de torção sem destruir a integridade dos fixadores.
As escoras e as cortinas de rede do invento podem ser implantadas num alinhamento genericamente linear como mostrado nas Figs. 1 e 2 ou os diversos meios de cortina de rede 32 podem ser implantados de uma maneira de certo modo em ziguezague, como mostrado nas Figs. 22 e 23. Nesta concretização as escoras são implantadas em conjuntos que incluem, pelo menos, duas escoras de extremidade 31' e 31 e 31 e 31". Embora não mostrado na figura do desenho, as escoras intermédias podem ser usadas entre cada uma das escoras de extremidade. Como mostrado, a primeira cortina de rede prolongando-se da linha de costa não está exactamente 16 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ alinhada com a segunda cortina de rede embora em algumas concretizações possa estar.
Para tornar ainda mais rígida a estrutura do desenho, como mostrado nas Figs. 22 e 23, as escoras adjacentes 41 dos diversos meios de cortina de rede 32 podem ser ligadas tal como por braçadeiras de aperto ajustáveis 56 e 57. As braçadeiras de aperto 56 são mostradas como estando colocadas em torno das escoras intermédias 31, gue estão adjacentes entre si e em algumas concretizações, outras braçadeiras de aperto podem ser colocadas ao longo da porção inferior da escora. Nas figuras dos desenhos é mostrada uma braçadeira de aperto separada 57, como estando montada em torno das mangas das escoras adjacentes 31. Em algumas concretizações pode ser usada uma pluralidade de braçadeiras secundárias para fixar as escoras adjacentes umas às outras. Ao ligar ou fixar as escoras adjacentes umas às outras uma força dirigida contra uma escora é compensada pela escora adjacente, tornando deste modo ainda mais rígida e reforçada a estrutura geral do quebra-mar.
Com referência específica às Figs. 9 a 13, estão ilustradas variações das cortinas de rede. Deve-se notar que as aberturas 39 nas redes podem ser alongadas e algo oblongas, como mostrado na Fig. 9 numa direcção vertical ou podem ser alongadas numa direcção horizontal, como mostrado na Fig. 1. Além disso, a dimensão das aberturas pode variar tal como mostrado nas Figs. 9 a 13 ou as aberturas podem não ser uniformes, como exemplificado ainda por outra concretização mostrada na Fig. 14. A estrutura mostrada nas Figs. 11 e 13 apresenta aberturas algo rectangulares. Essas estruturas de rede são geralmente de carga biaxial, de modo a apresentarem a mesma resistência tanto na horizontal como na vertical, embora as estruturas tais como mostradas nas Figs. 9 e 10 tendem de certo modo a ser de carga uniaxial, de modo a apresentarem uma resistência maior numa direcção que na outra. Como mostrado na Fig. 12, algumas das estruturas das cortinas de rede são moldadas ou extrudidas de modo que as mesmas são reforçadas nas intersecções dos seus elementos horizontais e verticais como mostrado em 55 na figura do desenho. 17 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ
Com referência particular à Fig. 14 é mostrada com mais pormenor uma outra concretização. Nesta concretização, cada uma das cortinas está dividida numa pluralidade de secções verticais 32a, 32b e 32c, respectivamente. Como mostrado, as aberturas 39a, 39b e 39c nas três secções da cortina relacionadas verticalmente são de tamanho e configuração diferentes. Geralmente, deve ser preferido que as aberturas 39a sejam mais pequenas e, portanto, mais densas que o número de aberturas nas secções da cortina 32b e 32c. Apesar de serem mostradas três secções nas figuras dos desenhos, podem ser usadas duas ou mais secções.
Para facilitar o movimento vertical de cada uma das secções da cortina, são montados bordos de extremidade 35a e 36a da secção da cortina 32a nas diversas mangas espaçadas 44a, enquanto que os bordos de extremidade 35b e 36b da secção 32b são montados nas diversas mangas 44b. Do mesmo modo, as extremidades 35c e 36c da secção mais elevada da cortina 32c são montadas nas mangas mais elevadas 44c.
Com esta concretização, se houver necessidade de elevar as cortinas, as cortinas mais elevadas podem ser removidas uma vez que já não são necessárias deixando as cortinas inferiores no local de modo que as cortinas inferiores assentam ao longo do material recém depositado.
Ao contrário de utilizar uma pluralidade de secções de cortina distintas para criar aberturas com malhas diferentes, o presente invento contempla a criação de aberturas com malhas diferentes através da montagem das cortinas de rede distintas em sobreposição ou numa relação frente a frente. A este respeito, nas Figs. 17 a 19, é mostrada uma estrutura de quebra-mar 130, em que os meios de cortina secundários 132 com aberturas com malhas mais pequenas 139 são fixos numa relação frente a frente ao longo da porção inferior dos meios de cortina de rede primários 32. Ao apertar as cortinas entre si de uma maneira, como a apresentada em relação às concretizações anteriores, as aberturas ao longo da porção inferior da cortina podem variar como necessário. Na concretização, as cortinas são mostradas como estando fixas às escoras utilizando mangas fendidas. 18 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ
Embora não mostrado nos desenhos, mas como anteriormente apresentado, cada cortina de rede pode também ser formada com aberturas com malhas de diferentes tamanhos, de modo que a densidade das aberturas diminua do fundo para o topo estando as aberturas mais pequenas ao longo da sua porção inferior.
Em funcionamento, o material de que as cortinas do invento são feitas permite que os quebra-mares sejam deixados no local depois de instalados por periodos de tempo indefinidos. O material é suficientemente forte para suportar as ondulações de grandes tempestades e não se irá deteriorar pela exposição à água salgada ou aos raios ultravioletas. Como as ondas passam através das aberturas criadas no interior das cortinas, o material em partículas será depositado ao longo da base da cortina. Como o material continua a acumular-se, é também possível levantar selectivamente as cortinas e/ou as escoras do presente invento de modo que o fundo das cortinas pode ser ajustado de modo a ser posicionado adjacente à superfície superior dos materiais recém depositados. A estrutura também pode ser facilmente removida logo que tenha sido recuperada uma quantidade de material predeterminada. A estrutura dos quebra-mares do presente invento proporciona uma vantagem sobre as estruturas da técnica anterior porque as cortinas não são facilmente danificadas como são as cortinas que são formadas em material com redes flexíveis mais convencionais. Portanto, existem custos menores envolvidos com a conservação de um quebra-mar implantado.
Com uma referência específica às Figs. 24 e 25, é mostrada ainda uma outra concretização do presente invento, em que são utilizadas cortinas e escoras para criar um quebra-ondas poroso 200. O quebra-ondas difere dos quebra-mares porosos na sua implantação e na sua finalidade. O quebra-ondas é previsto de modo a prolongar-se de certo modo paralelo à linha de costa "S", de modo a criar uma barreira que quebra a acção das ondas e, com isto reduz o efeito prejudicial do impacto da onda no material ao longo da linha de costa. Com o presente invento, o material da cortina é suficientemente forte e, no entanto, pode ser feito 19 ΕΡ 1 390 584/ΡΤ selectivamente poroso para criar a dissipação desejada da energia da onda. A estrutura inclui uma pluralidade de escoras ou postes 31, que são cravados com um espaçamento relativo ao longo de uma linha, que se prolonga, como mostrado, geralmente paralela à linha de costa. A partir dai, utilizando os elementos de montagem do presente invento, tal como anteriormente descrito, os meios de cortina de rede 32 são fixos às escoras de modo que os mesmos se prolongam geralmente para a linha de maré alta, embora, em alguns casos, a estrutura pode ser construída de modo a ser implantada abaixo da linha normal de maré baixa, mas afastada para fora a partir da costa. À medida que as ondas se aproximam da costa as mesmas têm de passar através das aberturas 39 no interior da estrutura e, dependendo do tamanho das aberturas, a energia da acção da onda pode ser reduzida, facilitando ainda desse modo o crescimento da praia pela redução do efeito que teria a acção normal das ondas em relação ao material ao longo da linha de costa. A descrição anterior da concretização preferida do invento foi apresentada para ilustrar os princípios do invento e não para limitar o invento à concretização particular ilustrada. É pretendido que o âmbito do invento seja definido por todas as concretizações englobadas pelas reivindicações que se seguem.
Lisboa,

Claims (9)

  1. ΕΡ 1 390 584/ΡΤ 1/3 REIVINDICAÇÕES 1 - Quebra-mar poroso (130) para recuperação de terras que compreende uma pluralidade de pares escoras de extremidade espaçadas (31', 31") e uma pluralidade de meios de cortina de rede (32), tendo cada um dos meios da dita pluralidade de meios de cortina de rede uma porção superior (33), uma porção inferior (34) e bordos de extremidade opostos (35, 36) e tendo uma pluralidade de aberturas (39) nos mesmos, através das quais um fluido e os sólidos transportados pelo fluido podem passar, sendo a dita pluralidade de meios de cortina de rede formada por um material autoportante, formado por polietileno de alta densidade, polipropileno, polímeros, copolímeros, misturas de polímeros ou seus laminados, a qual é formada para criar a dita pluralidade de aberturas na mesma, e meios de fixação dos ditos bordos de extremidade opostos de cada um dos meios da dita pluralidade de meios de cortina de rede a um par separado da dita pluralidade de pares das ditas escoras de extremidade, de tal maneira que a dita pluralidade dos meios de cortina de rede fica substancialmente rígida entre as ditas escoras de extremidade, caracterizado por, pelo menos, um dos meios da dita pluralidade de meios de cortina de rede incluir meios de cortina secundários (132), montados com relação de oposição e frente a frente com o dito, pelo menos, um dos meios da dita pluralidade de meios de cortina de rede, de uma tal maneira para variar desse modo o tamanho efectivo da abertura de, pelo menos, algumas aberturas da dita pluralidade de aberturas do dito, pelo menos, um dos meios da dita pluralidade de meios de cortina de rede.
  2. 2 - Quebra-mar poroso de acordo com a reivindicação 1, que inclui, pelo menos, uma escora intermédia (50) posicionada entre, pelo menos, um dos ditos pares de escoras de extremidade, ao qual um dos meios da dita pluralidade de meios de cortina de rede pode ser selectivamente fixo.
  3. 3 - Quebra-mar poroso de acordo com a reivindicação 2, em que, pelo menos, um dos meios da dita pluralidade de meios de cortina de rede inclui uma pluralidade de segundas aberturas (60), de um tamanho para receber selectivamente a dita, pelo menos, uma escora intermédia (50), de tal maneira ΕΡ 1 390 584/ΡΤ 2/3 que ο dito, pelo menos, um dos meios da dita pluralidade de meios de cortina de rede pode ser fixo por entrelaçamento da dita, pelo menos, uma escora intermédia através das ditas aberturas secundárias.
  4. 4 - Quebra-mar poroso de acordo com a reivindicação 2, que inclui meios (52) para fixação selectiva do dito um dos meios da dita pluralidade de meios de cortina de rede à dita, pelo menos, uma escora intermédia.
  5. 5 - Quebra-mar poroso de acordo com a reivindicação 1, em que os ditos meios para fixação da dita pluralidade de meios de cortina de rede incluem, pelo menos, um dos meios de manga (44, 44a, 44b), montados em cada uma das ditas escoras de extremidade, tendo os ditos meios de manga o tamanho para serem móveis de modo deslizável em relação às ditas escoras de extremidade, e meios para fixação das ditas extremidades opostas dos ditos meios de cortina de rede às ditas mangas.
  6. 6 - Quebra-mar poroso de acordo com a reivindicação 5, em que, pelo menos, um dos ditos meios de manga (44a), formado como uma manga fendida que tem um elemento de corpo tubular, tendo um par de flanges separadas integralmente formadas (46) espaçadas uma em relação à outra entre as quais pode ser disposta uma extremidade de um dos ditos meios de cortina.
  7. 7 - Quebra-mar poroso de acordo com a reivindicação 5, em que, pelo menos, um dos ditos meios de manga (44b) inclui uma porção de um corpo tubular (49), que tem, pelo menos, um elemento de flange (48), que se prolonga para fora da mesma, ao qual pode ser fixa uma extremidade de um dos meios de cortina de rede.
  8. 8 - Quebra-mar poroso de acordo com a reivindicação 1, em que uma primeira escora (31) de um primeiro par da dita pluralidade de pares de escoras de extremidade é colocada na proximidade de uma segunda escora (31) de um segundo par da dita pluralidade de pares de escoras de extremidade, e meios (56, 57) para ligação das ditas primeira e segunda escoras entre si. ΕΡ 1 390 584/ΡΤ 3/3
  9. 9 - Quebra-mar poroso de acordo com a reivindicação 1, em que os ditos meios de cortina de rede são formados num material Tensar Geo-grid Lisboa,
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