PT1371456E - Carregador intercambiável para ferramenta - Google Patents

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PT1371456E
PT1371456E PT03291410T PT03291410T PT1371456E PT 1371456 E PT1371456 E PT 1371456E PT 03291410 T PT03291410 T PT 03291410T PT 03291410 T PT03291410 T PT 03291410T PT 1371456 E PT1371456 E PT 1371456E
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PT
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tangential
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PT03291410T
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Inventor
John M Rotharmel
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Illinois Tool Works
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    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B25HAND TOOLS; PORTABLE POWER-DRIVEN TOOLS; MANIPULATORS
    • B25CHAND-HELD NAILING OR STAPLING TOOLS; MANUALLY OPERATED PORTABLE STAPLING TOOLS
    • B25C1/00Hand-held nailing tools; Nail feeding devices
    • B25C1/08Hand-held nailing tools; Nail feeding devices operated by combustion pressure
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    • B25C1/18Details and accessories, e.g. splinter guards, spall minimisers
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Description

1
DESCRIÇÃO "CARREGADOR INTERCAMBIÁVEL PARA FERRAMENTA"
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a ferramentas portáteis com motores de explosão para aplicação de elementos de fixação e mais especificamente a um carregador destacável para tal ferramenta motorizada, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1. Um tal carregador é conhecido da US 5 297 713.
Ferramentas portáteis accionadas por motores de explosão, para utilização na aplicação de elementos de fixação em peças de trabalho são descritas nas patentes US n°s Re. 32, 452; 4,403,722; 4,483,473; 4,483,474; 4,552,162; 5,197,646 e 5,263,439. Ferramentas com motores de combustão desse tipo, especialmente desenhadas para aplicações de desbaste são descritas na patente US n° 6,016,622.
Tais ferramentas incorporam uma ferramenta, com um invólucro, que possui o formato genérico de uma pistola, a qual envolve um pequeno motor de combustão interna. O motor é accionado por uma lata de gás combustível pressurizado, também chamado uma célula de combustível. Uma unidade electrónica de distribuição de energia ou uma unidade emissora electrónica, accionada por bateria, produz a centelha para a ignição e uma ventoinha localizada na câmara de combustão proporciona, simultaneamente, uma boa combustão no interior da câmara e uma expulsão dos gases, incluindo os produtos secundários da combustão. O motor inclui um êmbolo alternativo, que possui uma lâmina de 2 accionamento rígida, alongada, disposta no interior da câmara do êmbolo do corpo de um cilindro.
Uma parede da câmara de combustão é axial e alternativamente móvel à volta de uma manga de válvula e movimenta-se para fechar a câmara de combustão, por intermédio de uma engrenagem, quando um elemento de contacto com a peça de trabalho instalado na extremidade da peça de nariz, ou do conjunto da peça de nariz, ligado à engrenagem, é comprimido contra uma peça de trabalho. Essa acção de pressão desencadeia também a introdução, a partir de uma célula de combustível, de um volume específico de gás combustível na câmara de combustão.
Ao ser puxado um gatilho, que provoca a ignição do gás no interior da câmara de combustão, o êmbolo e a lâmina de accionamento são impelidos para baixo, para embater num dispositivo de fixação colocado e introduzi-lo na peça de trabalho. À medida que o êmbolo é impelido para baixo, um volume de deslocação incluído na câmara do êmbolo abaixo do êmbolo, é forçado a sair através de um ou mais orifícios de saída proporcionados numa extremidade inferior do cilindro. Após o impacto, o êmbolo regressa então ao seu estado original na posição de "pronto", por intermédio de pressões diferenciais do gás no interior do cilindro. Os elementos de fixação são fornecidos ao cano da peça de nariz a partir de um conjunto de fornecimento, onde estão contidos, com uma orientação adequadamente posicionada para receberem o impacto da lâmina de accionamento. Os elementos de fixação são então impelidos pela lâmina de accionamento ao longo do comprimento do cano, saindo do cano junto da superfície da peça de trabalho. A força da lâmina de accionamento e o 3 momento de inércia do dispositivo de fixação forçam o dispositivo de fixação a penetrar na peça de trabalho.
Uma forma conveniente de fornecer os elementos de fixação é por intermédio de um carregador, o qual os envia para o cano em sucessão. Quando o carregador fica vazio, é retirado da pistola de pregar, recarregado e volta a ser instalado para continuar o trabalho. Frequentemente são utilizados múltiplos carregadores, de modo que o operário possa continuar a trabalhar enquanto os carregadores voltam a ser carregados por um assistente ou são arrumados para serem carregados mais tarde. Muitas vezes é necessário mudar entre muitos tipos diferentes de elementos de fixação. Pregos, por exemplo, podem ser normais ou tipo Positive Placement®, cabeça chata, Roundrive® ou de diversos comprimentos. A geometria do carregador e da área tangencial, que suporta o dispositivo de fixação numa orientação adequada para receber o impacto da lâmina de accionamento, determina o tipo de dispositivo de fixação, que é apropriado para um determinado carregador ou área tangencial. 0 disparo da ferramenta produz uma grande quantidade de choque e vibração, quando a lâmina de accionamento atinge o dispositivo de fixação, cravando-o na peça de trabalho. Parafusos situados na vizinhança da área tangencial tendem a afrouxar por causa da vibração, necessitando de ser frequentemente apertados a fim de se manterem as peças componentes correctamente alinhados. Por essa razão os carregadores têm sido geralmente construídos numa só peça. Na técnica anterior os carregadores eram fixados com parafusos numa posição adjacente ao bloco tangencial. Em muitos casos, os parafusos que fixam as calhas laterais do carregador afrouxam devido às vibrações repetidas ao longo 4 do tempo. 0 utilizador de tais carregadores tem de verificar periodicamente o carregador para determinar se os elementos de fixação têm de ser apertados. Esta necessidade de vigilância constitui o grande inconveniente.
Numa tentativa para eliminar o desconjuntamento têm sido utilizados na técnica carregadores monobloco. No entanto, verificou-se que as unidades constituídas por uma só peça eram, ou muito pesadas ou de fabrico muito dispendioso. Janelas nos lados do carregador reduzem o peso ao mesmo tempo que permitem ao utilizador que confirme visualmente o funcionamento do carregador. Um carregador de uma só peça não pode ser facilmente moldado por estampagem, cunhado ou moldado por fundição para criar as janelas e o furo interno oco, através do qual passam os elementos de fixação. Para produzir carregadores deste tipo têm de ser empregues técnicas de fabrico mais dispendiosas.
Muito embora possam ter carregadores destacáveis, as ferramentas motorizadas da técnica anterior não são necessariamente convertíveis para funcionar com diferentes tamanhos e tipos de elementos de fixação. Devido ao facto de a área tangencial guiar o elemento de fixação para o interior do cano, o tipo de elementos de fixação, que pode ser usado, é determinado pelo bloco tangencial, que rodeia a área tangencial e constitui uma peça permanente da ferramenta. Os carregadores destacáveis podem ser usados para proporcionar um fornecimento conveniente de elementos de fixação, mas desde que a área tangencial não se modifique, o tamanho e a forma da cabeça do elemento de fixação não pode mudar de um carregador para outro. 5 É conhecido da técnica acomodarem-se modificações no comprimento do elemento de fixação por meio do accionamento de uma alavanca. Se o utilizador se esquecer de movimentar a alavanca, ou a colocar na posição errada, o elemento de fixação pode encravar no cano da ferramenta. 0 cano tem então de ser aberto para se retirar o encravamento, antes que o trabalho possa ser retomado. Está contemplado que a utilização de uma alavanca para acomodar as mudanças do diâmetro ou do formato da cabeça do elemento de fixação tenha resultados semelhantes. A inclusão do bloco tangencial na ferramenta pode tornar a ferramenta inutilizável se o bloco tangencial for danificado. Se for necessária a reparação ou a substituição do bloco tangencial, toda a ferramenta é inutilizável durante o tempo de reparação, sendo preciso que o utilizador tenha outra ferramenta como suporte, ou então que marque a carga de trabalho para quando a ferramenta voltar a estar disponível. Há portanto, na técnica, necessidade de um carregador destacável para uma ferramenta, o qual acomode elementos de fixação de diferentes tamanhos e tipos. Há também necessidade de um carregador, que não tenha parafusos na vizinhança do bloco tangencial, os quais possam afrouxar devido às vibrações. Finalmente, há necessidade de uma ferramenta para acomodar um carregador com um bloco tangencial integrado e em que o bloco tangencial possa ser mudado simplesmente por meio da fixação de um carregador diferente à ferramenta. 6
RESUMO DA INVENÇÃO A presente invenção tem por objecto um carregador destacável destinado a uma ferramenta motorizada, o qual pode ser trocado por carregadores semelhantes que contêm elementos de fixação de diferentes tamanhos ou tipos para utilização com a mesma ferramenta.
Mais especificamente, a presente invenção proporciona um carregador destacável para uma ferramenta de acordo com a reivindicação 1. À medida que os elementos de fixação se movimentam do carregador para o cano, passam através do bloco tangencial, que está conformado para elementos de fixação de tamanho e tipo específicos, a fim de ajudar a alinhar adequadamente no cano o elemento de fixação, a fim de ser disparado. A montagem do bloco tangencial no carregador permite que o bloco tangencial seja substituído de cada vez que o carregador é cheio, proporcionando uma rápida conversão para diferentes elementos de fixação. Não é dispendido tempo valioso a verificar manualmente posições de alavancas, a mudar alavancas ou a desfazer encravamentos, se forem seleccionadas posições de alavanca incompatíveis. É usado um carregador com uma construção em duas peças. 0 invólucro do carregador é feito de uma primeira calha lateral e de uma segunda calha lateral, que se encaixam uma na outra por correspondência de forma. 0 bloco tangencial é mantido entre as extremidades próximas de cada uma das primeira e segunda calhas laterais, quando a primeira e a segunda calhas laterais são unidas uma à outra de forma amovível. 7 A construção do carregador em duas peças tem muitas vantagens em relação à técnica anterior. Janelas, localizadas em cada uma das calhas para a tornarem mais leve podem ser moldadas por punção, quando apenas existe uma espessura de material. Um carregador monobloco não pode ser moldado por punção. As janelas são geralmente obtidas por meio do recorte mecânico de cada janela, o que resulta em mais trabalho e em custos mais elevados. Quando cada uma das calhas laterais é moldada por punção antes da montagem, o carregador pode ser feito mais facilmente e mais rapidamente, com um custo mais baixo quando comparado com o de um carregador monobloco. Adicionalmente, o carregador de duas peças pode ser mais económico de reparar, uma vez que cada uma das calhas laterais pode ser independentemente substituída. 0 carregador é facilmente montado por meio da inserção de uma lingueta, colocada numa das calhas laterais, numa ranhura situada na borda inferior da segunda calha lateral e depois por meio da aplicação de elementos de fixação no topo do carregador. Quando são utilizados elementos de fixação para manter o carregador montado na vizinhança do cano, eles afrouxam devido ao choque e à vibração, a cada disparo da ferramenta. 0 uso da montagem de lingueta e ranhura mantém o carregador montado de maneira que não fica frouxo. 0 carregador é também mais fácil de montar, porque para a sua construção são necessários menos elementos de fixação.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DOS DESENHOS A Fig 1 é uma vista frontal em perspectiva da presente ferramenta; A Fig 2 é uma vista frontal, em perspectiva, do carregador da Fig.l; A Fig.3 é uma vista posterior, em perspectiva, do mesmo, com a segunda calha lateral removida; A Fig.4 é uma vista lateral da primeira calha lateral; A Fig.5 é uma vista lateral da segunda calha lateral; A Fig.5A é uma vista lateral das primeira e segunda calhas laterais, com as bordas inferiores encaixadas por correspondência de forma; A Fig.6 é uma vista fragmentária em perspectiva do bloco tangencial e da peça de nariz da Fig.2; e A Fig.7 é uma vista frontal da tampa terminal.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO
Fazendo referência à Fig.l, um carregador intercambiável, genericamente designado por 10, é destinado à utilização numa ferramenta, genericamente designada por 12, para accionar elementos de fixação 14 de modo a penetrarem numa peça de trabalho 16. Muitos tipos diferentes de elementos de fixação 14 são utilizáveis com uma ferramenta 12, sendo quaisquer deles adequados. São usados pregos vulgares 14 de diversos comprimentos, bem como pregos de cabeça chata e pregos de colocação positiva, que se destinam a penetrar numa estrutura metálica complementarmente a uma cápsula de cobertura. O termo "prego" é usado no resto da discussão para distinguir os elementos de fixação 14, que são accionados pela ferramenta, de outros elementos de fixação, que fazem parte da própria ferramenta. Não se pretende que a utilização deste termo limite a escolha dos elementos de fixação 14, que, de alguma maneira, podem ser usados com a ferramenta 12. Quando os elementos de fixação 14 são 9 carregados para dentro do carregador 10, todos os elementos de fixação em cada um dos carregadores são semelhantes. O carregador 10 apresentado na Fig.l inclui um bloco tangencial 20 e o invólucro do carregador 22. Preferivelmente, o bloco tangencial 20 e o invólucro do carregador 22 são construídos separadamente, mas no entanto é contemplada a utilização de um invólucro 22 com um bloco tangencial 20 integral para utilização com o presente carregador 10.
Numa forma de realização mostrada nas Figs. 2-5, o invólucro do carregador 22 é de construção em duas peças. Uma primeira calha lateral 24 possui uma borda superior 26, uma borda inferior 30, uma extremidade próxima 32 e uma extremidade afastada 34. Uma segunda calha lateral 36 tem uma borda superior 40, uma borda inferior 42, uma extremidade próxima 44 e uma extremidade afastada 46. A segunda borda inferior 42 pode ser unida, de forma amovível, à borda inferior 30 da primeira calha lateral 24 sem utilização de um elemento de fixação. O bloco tangencial 20 é mantido entre as extremidades próximas 32, 44 de cada uma das primeira e segunda calhas laterais 24, 36, quando as primeira e segunda calhas laterais estão amovivelmente unidas uma à outra. O bloco tangencial 20 possui um primeiro elemento de posicionamento 47, o qual se pode encaixar num segundo elemento de posicionamento 48 presente em pelo menos uma das primeira ou segunda calhas laterais 24, 36. Opcionalmente, pelo menos um dispositivo de fecho 49 retém a borda superior 26 da primeira calha lateral 24 na borda superior 40 da segunda calha lateral 36, quando os primeiro e segundo elementos de posicionamento 47, 48 são encaixados um no outro e o bloco 10 tangencial 20 é apertado entre a primeira e a segunda calhas laterais 24, 36. A primeira e a segunda calhas laterais 24, 36 são feitas, de preferência, de uma construção em alumínio extrudido. Os metais são os materiais de fabrico preferidos uma vez que são relativamente baratos, fortes e fáceis de moldar no formato desejado. O aluminio é um metal preferido devido ao seu pouco peso, no entanto são contemplados outros metais, como seja o aço, especialmente o aço inoxidável. E também contemplado o uso de outros materiais, particularmente os plásticos, para o fabrico das calhas laterais. Os materiais que reúnem a maior preferência são os que permitem que sejam moldadas ou recortadas por punção janelas 50, cavidades 52, aberturas 54 ou outros pormenores, em cada uma das calhas laterais 22, 36, diminuindo assim os custos de fabrico em comparação com a obtenção desses pormenores por recorte mecânico. Embora a extrusão seja um método preferido para o fabrico das calhas laterais 24, 36 devido ao seu baixo custo, pode ser usado qualquer método de fabrico das calhas laterais, que seja adequado para utilização com o material de fabrico. A extremidade próxima 32, 44 é a extremidade que fica mais perto da peça de trabalho 16 quando o carregador 10 está instalado na ferramenta 12 para ser utilizado. Na extremidade oposta, a extremidade afastada 34, 46 é a extremidade a partir da qual os pregos 14 são carregados no carregador 10, tipicamente através de uma fenda em forma de "T" 53 (Fig.3). Quando o carregador 10 está montado, a extremidade próxima 32 da primeira calha lateral 24 fica adjacente à extremidade próxima 44 da segunda calha lateral 36 e a extremidade afastada 34 da primeira calha lateral 24 11 fica adjacente à extremidade afastada 46 da segunda calha lateral 36. À medida que os pregos 14 contidos no interior do carregador 10 são sucessivamente usados, cada um dos pregos é empurrado, a partir da extremidade afastada 34, 46, na direcção da extremidade próxima 32, 44, conforme é conhecido na técnica, por exemplo por meio de uma corrediça impulsionada por uma mola, conforme descrito abaixo.
Quando o carregador 10 se encontra colocado na ferramenta 12, preparada para ser utilizada na peça de trabalho 16, a borda inferior 30, 42 dispõe-se entre as extremidades próximas 32, 44 mais perto da peça de trabalho 16 e as extremidades afastadas 34, 46. A borda superior 26, 40 dispõe-se em oposição à borda inferior 30, 42, entre as extremidades próximas 32, 44 e as extremidades afastadas 34, 46. A borda superior 26, 40 está mais afastada da peça de trabalho do que a borda inferior 30, 42.
Conforme se vê melhor nas Figs.4, 5 e 5A, as bordas inferiores 30,42 das primeira e segunda calhas laterais 24, 36, estão unidas uma à outra de forma amovível, sem utilização de elementos de fixação. Numa forma de realização, as bordas inferiores 30, 42 estão unidas de forma amovível uma a outra por intermédio de um encaixe complementar de lingueta 60 e ranhura 62. A lingueta 60, colocada ao longo da borda inferior 30 da primeira calha lateral 24 encaixa, por correspondência de forma, na ranhura 62, colocada ao longo da borda inferior 42 da segunda calha lateral 36. Muito embora seja apresentado nesta disposição, o carregador 10 funcionaria igualmente bem com a lingueta 60 na segunda calha lateral 36 e a ranhura 62 na primeira calha lateral 24. Preferivelmente a lingueta 60 e a ranhura 62 correm a todo o comprimento das 12 calhas laterais 24, 36, mas essa extensão não é necessária, desde que haja um encaixe complementar suficiente entre a lingueta 60 e a ranhura 62 para manter juntas as duas calhas laterais 24, 36, sob a tensão da repetição dos disparos da ferramenta 12.
Referindo ainda as Figs.4, 5 e 5A, uma pluralidade de elementos de fixação 14, destinados a ser inseridos no interior do carregador 10, exigem que o carregador possua uma cavidade interior 64 com tamanho suficiente para conter os elementos de fixação. A profundidade do carregador 10 é definida por uma parede de topo 66 e uma parede de fundo 70. Conforme se mostra, a parede de topo 66 e a parede de fundo 70 fazem ambas parte da primeira calha lateral 24, muito embora sejam possíveis muitas disposições igualmente satisfatórias. A parede de topo 66 poderá ser construída como parte de uma das calhas laterais 24, 36 e a parede de fundo poderá fazer parte da outra calha lateral, ou as paredes, de topo 66 e de fundo 70, poderão ser formadas a partir da segunda calha lateral 36. Qualquer disposição que proporcione espaço suficiente na cavidade interior 64 para a introdução e movimentação dos pregos 14 em direcção à ferramenta 12, é adequada para utilização na presente invenção.
Como se vê nas Figs. 1 e 2, quando instalado na ferramenta 12 para ser utilizado, o carregador 10 fica num ângulo,α , em relação a um cano 72 com a extremidade 34, 4 6 do carregador 10 afastada, isto é, a uma maior distância da peça de trabalho 16 do que a extremidade próxima 32, 44. Esta disposição permite que a gravidade ajude a movimentação dos pregos 14 na direcção da ferramenta 12. Os ângulos para a instalação do carregador 10 são bem 13 conhecidos dos técnicos mas, de preferência, o ângulo a, situa-se dentro dos limites situados entre 20° e 40°.
As janelas opcionais 50 são recortadas nas calhas laterais 24, 36 para reduzir o peso das calhas 24, 36 e permitir ao utilizador que veja o movimento dos pregos 14 no interior do carregador 10. Se, por exemplo, os elementos de fixação 14 encravarem no interior do carregador 10, esse encravamento pode ser observado do exterior do carregador, evitando assim que o utilizador tenha de desmontar completamente o carregador. O carregador 10 é mantido integro por meio de pelo menos um dos dispositivos de fecho 49, ao longo da borda superior 26, 40 de cada uma das primeira e segunda calhas laterais 24, 36. De preferência, o dispositivo de fecho 49 (Fig.2) é constituído por um ou mais parafusos, que estão colocados na direcção da extremidade afastada 34, 46 das calhas laterais 24, 36. Esta disposição coloca os parafusos 49 afastados por uma determinada distância em relação à extremidade próxima 32, 44 das calhas laterais 24, 36, onde é menos provável que vibrem devido ao choque do impacto e da impulsão do prego 14, o que leva a menos vibração e afrouxamento dos parafusos 49.
Referindo de novo as Figs.2, 4, 5 e 5A, uma guia 76 é, de preferência, extrudida no exterior da segunda calha lateral 36. Um conjunto de corrediça 80 (Fig.2) desliza ao longo da guia à medida que os pregos 14 são introduzidos na ferramenta 12. O conjunto de corrediça 80 é bem conhecido dos técnicos do ramo. Um dos conjuntos de corrediça 80 preferidos é mantido na guia 76 exterior da segunda calha lateral 36 e empurra os pregos 14 através do carregador 10, da extremidade afastada 46 para a extremidade próxima 44. A 14 primeira calha lateral 24 e a segunda calha lateral 36 são dimensionadas e configuradas de modo a conterem uma pluralidade de pregos 14 entre elas. Um canal "C" 82 (Fig.4) na primeira calha lateral 24 guia os pregos 14 através do interior da cavidade 64 ao longo do comprimento do carregador 10 por meio do encaixe das cabeças dos pregos. De preferência, pelo menos uma janela a todo o comprimento 84 percorre praticamente todo o carregador 10 com a finalidade de permitir que uma porção do conjunto da corrediça 80 alcance os pregos 14 no interior do carregador, empurrando-os na direcção da ferramenta 10.Quando o carregador 12 tiver sido esvaziado, o conjunto de corrediça 80 pode ser reposicionado na extremidade afastada 46 do carregador 10 e o carregador ser recarregado com pregos 14. De preferência, os pregos 14 são fornecidos sob a forma de uma tira de pregos 86 (Fig.6), que tipicamente inclui uma pluralidade de pregos aplicados numa tira de papel ou de plástico. A tira 86 retém os pregos 14 numa posição adequada para se movimentarem ao longo da cavidade interior 64, sendo introduzidos sequencialmente no cano 72 para descarga na peça de trabalho 16.
Voltando agora às Figs.2-6, o bloco tangencial 20 é mantido entre a primeira e a segunda calhas laterais 24, 36, na extremidade próxima 32, 44 do carregador 10. Quando o carregador 10 está instalado na ferramenta 12, uma face 88 do bloco tangencial 20 junta-se a um canal 90 de uma peça de nariz 92. A face 88 e o canal 90 estão conformados e configurados de modo a formar o cano 72, através do qual o elementos de fixação 14 se deslocam, à medida que vão sendo cravados na peça de trabalho 16. À medida que se movimentam, do carregador 10 para o interior do cano 72, os pregos 14 movimentam-se através de uma área tangencial 94 15 (Fig.2) e através de uma abertura 96, no bloco tangencial 20 adjacente à peça de nariz 92. A área tangencial 94 está conformada para receber pregos de um tamanho ou tipo específicos. A utilização de pregos 14 não destinados a ser usados com um bloco tangencial particular 20 leva a encravamento da ferramenta 12, devido ao facto de os pregos 14 não serem adequadamente fornecidos, porque a área tangencial 94 não é do tamanho ou do formato correctos. Se os pregos 14 forem grandes demais para o bloco tangencial 20, bloquearão as passagens onde sejam demasiado altos ou largos para passar. No caso de os pregos 14 serem demasiado pequenos, podem ressaltar dos lados do cano 72, reentrando parcialmente na área tangencial 94 perto do momento em que uma lâmina de accionamento (não representada) inicia a sua descida. O impacto da lâmina de accionamento sobre o pego 14 empurra-o então para baixo, muito embora se encontre parcialmente posicionado na área tangencial 94 do bloco tangencial 20, inserindo-se em cunha, entre o bloco tangencial 20 e o cano 72 e encravando a ferramenta 12. O encravamento é reduzido porque o bloco tangencial 20 é transportado pelo carregador 10 e não pela ferramenta 12. Mudar o bloco tangencial 20 para acomodar um fornecimento de pregos 14 é simples com o carregador 10. O bloco tangencial 20 é instalado no carregador 10 por meio da colocação da abertura 96 adjacente ao cano 72 da ferramenta 12. A colocação correcta do bloco tangencial 20 contra a primeira ou a segunda calha lateral 24, 36 é auxiliada por pelo menos um dos primeiros elementos de posicionamento 47 e o segundo elemento de posicionamento 48. O primeiro elemento de posicionamento 47 está localizado numa porção 16 do bloco tangencial 20 que irá estar em contacto com a primeira ou a segunda calha lateral 24, 36, quando o carregador 10 estiver montado. De preferência, o primeiro elemento de posicionamento 47 é uma saliência ou outro tipo de projecção. O segundo elemento de posicionamento 48 está localizado seja na primeira, seja na segunda calha lateral 24, 36, sendo conformado e instalado de maneira a encaixar-se por correspondência de forma no primeiro elemento de posicionamento 47. Muito embora esteja representado um furo, qualquer janela, abertura, cavidade ou detentor são adequados como segundo elemento de posicionamento 48, desde que retenha o primeiro elemento de posicionamento 47 quando esteja correctamente posicionado e mantenha o bloco tangencial 20 na posição correcta.
Numa forma de realização preferida, múltiplos primeiros elementos de posicionamento 47 ajustam-se pela forma a múltiplos segundos elementos de posicionamento 48 para reter o bloco tangencial 20 na localização desejada, com um elevado grau de estabilidade. A vibração e o choque, que pulsam através do bloco tangencial 20 a cada disparo da ferramenta 12, tentam desalojar o bloco. Um encaixe de fricção do bloco tangencial 20, entre a primeira e a segunda calhas laterais 24, 36 e o uso de múltiplos dispositivos de posicionamento 47, 48 para aumentar a fricção, asseguram uma colocação estável do bloco tangencial 20 e uma redução dos encravamentos e do desgaste devidos ao movimento do bloco. O bloco tangencial 20 é feito de qualquer material, que consiga suportar as forças exercidas quando a ferramenta 12 é disparada. Os metais são os materiais de fabrico preferidos, incluindo sem a eles se limitar o alumínio ou o 17 aço. Opcionalmente os metais são tratados para serem endurecidos, ser reduzido o enferrujamento ou dar-lhes outras propriedades desejadas. Mais preferivelmente o bloco tangencial é feito de aço moldado a alta temperatura. Outros materiais são também contemplados para o fabrico do bloco tangencial 20, incluindo polímeros de alta temperatura e alta resistência, cerâmica e qualquer outro material adequado a esta aplicação.
Conforme se vê nas Figs. 3 e 6, o bloco tangencial 20 inclui, de preferência, uma ou mais pernas 100 (Fig.6) para melhorar a estabilidade do bloco tangencial 20 e para proporcionar uma localização conveniente para o primeiro elemento de posicionamento 47, especialmente onde uma pluralidade de primeiros elementos de posicionamento seja utilizada. A perna 100 é conformada para poder ser entalada entre a primeira calha lateral 24 e a segunda calha lateral 36, quando o carregador 10 está montado. Quando o bloco tangencial 20 está instalado no carregador, a perna 100 estende-se, desde o bloco tangencial 20 para o interior do carregador 10, na direcção da extremidade afastada 46. Se qualquer parte da perna 100 estiver na área tangencial 94, terá um formato que permita que os pregos 14 passem sem interferências do interior da cavidade 64 para o cano 72. De preferência, a área tangencial 94 está instalada no interior da perna 100, de modo que a perna é oca.
Referindo as Figs.l e 3, um ou mais dos primeiros elementos de posicionamento 47 estão localizados em pelo menos uma perna 100. A colocação do primeiro elemento de posicionamento 47 na perna 100 permite a colocação do segundo elemento de posicionamento 48 afastado de uma borda 102 (Fig.l) na extremidade próxima 32, 44 da calha lateral 18 24, 36. Se o segundo elemento de posicionamento 48 for uma janela ou fenda, terá de estar colocado a uma certa distância da borda 102, de maneira que fique completamente incluído na calha lateral 24, 36. O localizar-se o segundo elemento de posicionamento 48 longe da borda 102 permite uma área maior das calhas laterais 24, 36 para flexibilidade de formato e orientação do segundo elemento de orientação 48 e desloca os elementos de posicionamento 47, 48 para longe da fonte da vibração. A instalação do bloco tangencial 20 é facilmente conseguida por meio do alinhamento do primeiro e segundo elementos de posicionamento 47, 48, entre o bloco tangencial 20 e as primeira e segunda calhas laterais 24, 36, alinhando a lingueta 60 e a ranhura 62 das primeira e segunda calhas laterais, aplicando então o dispositivo de fecho 49 ao carregador, a fim de o manter íntegro. A facilidade com que o bloco tangencial 20 se instala, torna conveniente modificar o bloco tangencial quando for necessária uma mudança no tamanho e no tipo dos pregos 14.
Referindo agora as Figs. 1 - 3 e conforme se vê melhor na Fig.7, na extremidade afastada 34, 46, uma tampa terminal 104 cobre a extremidade e está ligada de forma amovível às primeira e segunda calhas laterais 24, 36 do carregador 10. A tampa terminal 104 protege a extremidade afastada 34, 46 e ajuda à inserção da tira de pregos 86 no carregador 10. A tampa terminal 104 é unida ao carregador 10 por meio da utilização de um encaixe de fricção. Preferivelmente a tampa terminal 104 tem pelo menos um espigão flexível 106, com um fecho 110. O espigão 106 é dimensionado de modo a encaixar-se no interior do carregador 10 sem interferir com o movimento dos pregos 14 nele contidos e posicionado de 19 tal modo que o fecho 110 se encaixa numa das janelas 50, tanto da primeira como da segunda calha lateral 24, 36. Quando o carregador 10 tem de voltar a ser cheio, a pressão exercida sobre o fecho 110 na direcção da cavidade interna 64, faz com que o espigão 106 flicta, permitindo ao fecho que se movimente de modo a sair da janela 50, na qual se encontrava encaixado. A tampa terminal 104 é então retirada por meio de tracção para o exterior, em afastamento do carregador 10. Mais preferentemente a tampa terminal 104 inclui uma pluralidade de espigões 106, que se prendem numa pluralidade de janelas 50 das calhas laterais 24, 36. Quando presa à pressão no seu lugar, a tampa terminal 104 ajuda a manter juntas as primeira e segunda calhas laterais 24, 36 do carregador 10, acrescentando estabilidade à extremidade afastada do carregador. O encaixe é suficientemente apertado para que a tampa terminal 104 mantenha o carregador 10 integro, eliminando a necessidade de elementos de fixação para manter as primeira e segunda calhas laterais 24, 36 juntas. A tampa terminal preferida 104 é conformada de modo a ter um lado estreito 112, o qual fica adjacente ao carregador 10 quando a tampa terminal está instalada e um lado alargado 114, oposto ao lado estreito. O espigão 106 estende-se para o exterior, a partir do lado estreito 112 para se inserir na cavidade interna 64. A inserção da tira de pregos 86 no lado mais largo 114 da tampa terminal 104 é auxiliada pela presença de uma ou mais unidades de plataforma 116, que se estendem para o exterior, a partir do lado mais largo, que guia e suporta a tira de pregos.
Voltando à Fig.6, na extremidade próxima 46 do carregador 10, o bloco tangencial 20 inclui uma estrutura de ligação e 20 alinhamento 120, destinada a posicionar com precisão o carregador na ferramenta 12, de tal modo que a abertura 96 (Fig. 2) alinhe com o cano 72, para introduzir sequencialmente no cano, os pregos 14, vindos do carregador. Muito embora esteja contemplado o uso de qualquer estrutura de alinhamento e ligação 120 conhecida na técnica, a estrutura de alinhamento e ligação é, de preferência, constituída por uma pluralidade de pinos de localização instalados na peça de nariz 92, os quais estabelecem uma interface com furos de alinhamento e ligação 124 presentes no bloco tangencial 20.
Referindo uma ferragem de suporte 126 (Fig.2) na extremidade afastada 34, 46 do carregador 10, aquela liga-se à ferramenta 12, mantendo o bloco tangencial 20 e o carregador 10 firmemente no seu lugar. Se o carregador 10 encravar, a ferragem de suporte 126 pode ser solta de modo que o carregador gire à volta da estrutura de ligação 120, abrindo parcialmente o cano 72. Alguns encravamentos podem ser retirados quando o carregador 10 se encontra nessa posição, com mais rapidez e maior facilidade do que com a retirada total do carregador. O aperto da estrutura de ligação 120 permite ao utilizador repor a ferramenta em funcionamento 12 com um tempo de paragem mínimo.
Voltando a referir a Fig.l, com o carregador 10 colocado, a ferramenta 12 pode ser usada para introduzir elementos de fixação 14 numa peça de trabalho 16. O desenho genérico e o funcionamento de uma ferramenta é bem conhecido dos técnicos. Uma fonte de energia 130 encontra-se colocada dentro de um invólucro da ferramenta 132. A peça de nariz 92 está unida ao invólucro da ferramenta 132, adjacente ao carregador 10. A colocação do carregador 10 forma o cano 72 21 a partir de uma face 88 e do canal 90. Os elementos de fixação 14 movimentam-se, a partir da cavidade interior do carregador 64, através da área tangencial 96 do bloco tangencial de fornecimento de elementos de fixação 20 e para o interior do cano 72. A energia, vinda da fonte de energia 130 acciona uma lâmina de accionamento (não representada), a qual impele o elemento de fixação 14 através do cano 72 e para o interior da peça de trabalho 16.
Para tirar toda a vantagem da capacidade de mudar de tipo de elementos de fixação são necessárias, às vezes, outras modificações na ferramenta 12. Para pregos normais 14, é geralmente utilizada uma peça de nariz 92 em alumínio. Quando são utilizados determinados tipos de elementos de fixação 14, são empregues elementos alternativos de contacto com a peça de trabalho 138, alguns dos quais são mais pesados do que outros. Geralmente o material de fabrico preferido para a peça de nariz 92 é o alumínio, devido ao seu pouco peso, mas não é suficientemente forte para suportar um dos elementos de contacto com a peça de trabalho 138 mais pesados. Nestes casos, é conveniente utilizar uma peça de nariz em aço 92.
Referindo agora a Fig.6, a peça de nariz opcional 92 pode ser utilizada com qualquer um dos elementos de contacto com a peça de trabalho 138, por ser dividida em duas partes, uma placa frontal de desgaste 144 e uma placa posterior de desgaste 146. A placa frontal de desgaste 144 sustém o elemento de contacto com a peça de trabalho 138 e é feita de aço, enquanto que a placa posterior de desgaste 146 pode ser feita de um material mais leve, como seja alumínio ou metal em chapa endurecida, para impedir a ferramenta 12 de 22 se tornar pesada demais. A utilização da peça de nariz dividida 92 com o carregador 10 da presente invenção, proporciona um grau de flexibilidade a uma ferramenta 12 através da capacidade de intercâmbio do carregador 10 e do bloco tangencial 20, bem como da placa posterior 146 e do elemento de contacto com a peça de trabalho 138. A peça de nariz 92 preferida, possui uma placa posterior de desgaste 146, que se pode destacar para substituição se um prego 14 de tipo diferente for usado. Os pregos 14 vêm num grande número de variados diâmetros e tipos de cabeça. Os pregos de cabeça redonda 14 possuem um topo circular, enquanto que os pregos achatados têm cabeças em forma de D. Quando se usam pregos achatados 14, a porção arredondada da cabeça entra no cano 72 e assenta mais ou menos na mesma posição que a de um prego redondo. No entanto, uma vez que a cabeça tem um lado chato, a lâmina de accionamento vai até muito perto da borda, no lado chato. Se, o prego 14 ou a lâmina de accionamento estiverem mal posicionados, isso pode fazer com a lâmina de accionamento falhe a borda chata da cabeça, falhando completamente o prego 14 e encravando a ferramenta 12. A mudança da placa posterior de desgaste 146 para se obter um canal 90 menos profundo impede que o prego 14 assente tão profundamente no canal. A cabeça do prego é mais centrada em relação à lâmina de accionamento, diminuindo a probabilidade de a lâmina de accionamento falhar o prego 14. Numa forma de realização da presente invenção, a profundidade do canal 90 para pregos de cabeça redonda foi de 0,82 mm, enquanto que o canal para pregos de cabeça achatada foi de 0,31 mm. Embora esta caracteristica tenha sido descrita em termos de pregos de cabeça redonda ou de cabeça chata 14, ela ode ser usada com numerosos 23 tipos de pregos, conforme se tornará aparente aos técnicos deste campo.
Diversas caracteristicas opcionais podem ser acrescentadas ao carregador 10 da presente invenção para conveniência do utilizador da ferramenta 12. Conforme se vê na Fig.2, podem ser acrescentadas marcações de linhas ou numéricas 150 ao carregador 10 para indicar até que profundidade o elemento de fixação será cravado. De preferência as marcas 150 são incluidas no bloco tangencial 20. À medida que o prego 14 entra no bloco tangencial 20, é visível através de uma abertura opcional 152 no lado do bloco tangencial 20. As marcas 150 são parcialmente ocultas pelo comprimento dos elementos de fixação 14 quando a ferramenta 12 está a ser utilizada. O comprimento dos elementos de fixação 14 presentes no carregador 10 é avaliado pelo número de marcas 150 visíveis para além do comprimento do elemento de fixação.
Referindo as Figs.2-5, o carregador 10 é montado por meio do encaixe do primeiro elemento de posicionamento 47 do bloco tangencial 20 no segundo elemento de posicionamento 48 de pelo menos uma das calhas laterais 24, 36, sendo o bloco tangencial 20 seleccionado com base na compatibilidade com o tipo de elementos de fixação 14 a serem usados. A seguir, a lingueta 60 é inserida na ranhura 62 nas bordas inferiores 30, 42 e as bordas superiores 26, 40 são unidas umas às outras, apertando o bloco tangencial 20 entre os dois lados 22, 36. Os lados 22, 36 são mantidos juntos por meio da instalação, ou do dispositivo de fecho 49, ou da tampa terminal 104, ou de ambos. A instalação da tampa terminal 104 inclui a inserção de espigões 106 do lado estreito 112, até que o fecho 110 se encaixe na janela 24 50 ou outra abertura 52 numa das calhas laterais 24, 36. Os pregos são inseridos no interior da cavidade 64 do carregador 10 através da tampa terminal 104, de preferência apoiando a tira de pregos 86 no suporte metálico 116 à medida que entra no carregador 10. Se for necessário mudar o bloco tangencial 20, o processo acima é invertido, é usado um bloco tangencial diferente e o carregador volta a ser montado. À medida que os pregos 14 se movimentam através da cavidade interior 64, passam através do bloco tangencial 20 na área tangencial 94, a qual é conformada de modo a acomodar o prego. Depois de passar através da área tangencial 94, o prego entra no cano 72 da ferramenta 12. Ao ser disparada a ferramenta 12, a energia da lâmina de accionamento desloca-se para baixo, empurrando o prego 14 a todo o comprimento do cano 72 e para o interior da peça de trabalho 16.
Referindo agora a Fig.6, o carregador 10 é instalado na ferramenta 12 por meio do ajustamento entre os pinos de localização da estrutura de ligação 120 à peça de nariz 92 com furos 124 no bloco tangencial 20. Na extremidade distai do carregador 10, o suporte de montagem 126 fixa-se à ferramenta 12 no fixador 125. Alguns encravamentos podem ser desfeitos por meio da libertação do suporte de montagem 126, o que permite ao carregador 10 girar sobre os pinos de posicionamento 120. Noutros casos, todo o carregador 10 pode ter de ser removido da ferramenta 12. O tipo de elemento de fixação 14 pode ser facilmente mudado, enquanto se trabalha, por meio da libertação do suporte de montagem 126 e elevação do carregador em relação aos pinos de localização 120. Obtém-se o novo carregador 10, os pinos de localização 120 são alinhados e inseridos nos furos 124 e 25 25 fixa-se ο removido, posterior necessário com a peça
Lisboa, 13 suporte de montagem 116. Com o carregador 10 a placa frontal de desgaste 144 e a placa de desgaste 146 podem ser mudadas quando para acomodar um elemento diferente de contacto de trabalho 138 ou um canal diferente 90. de Fevereiro de 2009

Claims (5)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Carregador destacável (10) para uma ferramenta destinada a inserir elementos de fixação, que compreende: Uma primeira calha lateral (24) que possui uma borda superior (26), uma borda inferior (30), uma extremidade próxima (32) e uma extremidade afastada (34); e Uma segunda calha lateral (36) que possui uma borda superior (40), uma borda inferior (42), uma extremidade próxima (44) e uma extremidade afastada (46), estando a referida borda inferior (42) da referida segunda calha lateral (36) ligada de forma amovível à borda inferior (30) da referida primeira calha lateral (24) sem utilização de um elemento de fixação; caracterizado por compreender ainda Uma tampa terminal (104), que se encaixa por fricção sobre a referida extremidade afastada (34) da referida primeira calha lateral (24) e a referida extremidade afastada (46) da referida segunda calha lateral (36) para manter íntegro o referido compartimento do carregador.
2. Carregador de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida borda inferior (30) da referida primeira calha lateral (24) estar unida de forma amovível à referida borda inferior (42) da referida segunda calha lateral (36) por meio de uma lingueta (60) e de uma ranhura (62). 2
3. Carregador de acordo com uma das reivindicações 1 e 2, que compreende ainda, pelo menos uma janela (50) numa das referidas primeira e segunda calhas laterais (24, 36) .
4. Carregador de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a referida tampa terminal (104) compreender um fecho num espigão (106), que se encaixa na referida janela (50), quando a referida tampa terminal é unida de forma amovível ao referido carregador.
5. Carregador de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, que compreende ainda um conjunto de corrediça (80), retido entre a referida primeira calha lateral (24) e a referida segunda calha lateral (36) do referido carregador, a qual carrega sequencialmente os elementos de fixação (41) na referida ferramenta, sendo a referida primeira calha lateral (24) e a referida segunda calha lateral (36) dimensionadas e configuradas para conter o referido conjunto de corrediça (80) e uma pluralidade de elementos de fixação entre eles. Lisboa, 13 de Fevereiro de 2009
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