PT1358385E - Método para controlar a secagem de um material em folha contínua - Google Patents

Método para controlar a secagem de um material em folha contínua Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO
"MÉTODO PARA CONTROLAR A SECAGEM DE UM MATERIAL EM FOLHA CONTÍNUA"
CAMPO TÉCNICO A presente invenção refere-se a um método para controlar a secagem de um material em folha continua, de um modo preferido, uma folha continua de pasta de papel. Faz-se com que o material em folha continua atravesse uma instalação de secagem, compreendendo câmaras de sopro dispostas em múltiplas plataformas de secagem, flutuando sobre câmaras de sopro inferiores, que, a partir dos seus lados superiores, sopram ar de tratamento quente de encontro ao material em folha continua, de modo a secá-lo, de um modo preferido de tal forma que as forças aerodinâmicas retêm o material em folha continua numa situação de flutuação estável a uma distância aproximadamente constante acima das câmaras de sopro inferiores. Água, na forma de vapor, que se escapa do material em folha continua é misturada com e descarregada pelo ar de tratamento, sendo que, pelo menos, parte do mesmo é reciclado, enquanto o ar de tratamento não reciclado é descarregado na forma de ar de evacuação e é substituído por uma parte correspondente de ar de alimentação quente com um baixo teor de água. A temperatura do ar de tratamento é controlada pelo fornecimento de calor ao ar de tratamento reciclado. Um método deste tipo é conhecido a partir do documento US 5136790 A. 1
TÉCNICA ANTECEDENTE
Na secagem sem contacto de um material em folha contínua, por exemplo pasta de papel, o material em folha contínua é movimentado para a frente e para trás através de múltiplas plataformas de secagem com rolos de retorno intermédios. As plataformas de secagem compreendem câmaras de sopro inferiores que, a partir dos seus lados superiores, sopram ar de tratamento e, normalmente, também câmaras de sopro superiores que, a partir dos seus lados inferiores, sopram ar de tratamento. Normalmente, as câmaras de sopro inferiores são concebidas de tal modo que proporcionam uma posição estável e fixa para o material em folha contínua acima das câmaras de sopro inferiores, enquanto o sopro proveniente das câmaras de sopro superiores ocorre perpendicularmente à folha contínua. 0 ar de tratamento proveniente das câmaras de sopro inferiores tem, deste modo, um propósito duplo. Além da secagem da folha contínua, consegue-se obter um trajecto estável da folha contínua. A única tarefa do ar de tratamento proveniente das câmaras de sopro superiores consiste em secar o material em folha contínua.
No controlo da secagem, existem, essencialmente, três parâmetros. 0 teor de humidade, a temperatura e o caudal volumétrico do ar de tratamento podem ser influenciados. A água que se escapa do material em folha contínua na forma de vapor é misturada e descarregada com o ar de tratamento. Para se estar apto a manter a potência de secagem, parte do ar de tratamento deve, por conseguinte, ser descarregada como ar de evacuação e ser substituída por ar de alimentação mais seco e, de um modo preferido, quente. Esta situação ocorre, normalmente, de modo a manter um elevado teor de humidade no ar de evacuação 2 que evite à justa a condensação e a corrosão em peças expostas. A parte principal do ar de tratamento é reciclada. 0 volume do ar de evacuação, correspondente ao volume descarregado de ar de tratamento, a outro ar introduzido e a qualquer entrada de ar por motivo de fugas, está preparado para que o teor de humidade no ar de evacuação seja controlado por comparação com um valor definido, que é tão elevado quanto possivel, considerando o risco de condensação, etc. A temperatura do ar de evacuação pode, por exemplo, ser 100-130 °C e o respectivo teor de água 0,15-0,30 kg/kg de ar seco, e a temperatura e teor de água correspondentes do ar de alimentação podem, por exemplo, ser, respectivamente, 75-105 °C e 0,005-0,03 kg/kg. O ar de tratamento é aquecido através do fornecimento de calor à mistura de ar de alimentação e ar de tratamento reciclado. Isto ocorre, normalmente, por troca de calor recuperável em que o meio de aquecimento é vapor a baixa pressão ou vapor a média pressão. No caso de um aumento na exigência de secagem, o fornecimento de calor é aumentado e, no caso de uma redução na exigência de secagem, o fornecimento de calor é diminuido. A temperatura do ar de tratamento é influenciada numa direcção ascendente por um aumento do fornecimento de calor e numa direcção descendente por uma redução do fornecimento de calor. Em seguida, esta situação é descrita de modo a que a temperatura seja controlada apesar disto não implicar um controlo directo da temperatura que é influenciada, inter alia, pelo teor em água no ar de tratamento e pelo grau de reciclagem.
Dentro da envolvente proporcionada por um teor de humidade máximo no ar de evacuação e um possivel fornecimento de calor ao ar de tratamento reciclado, o objectivo consiste em utilizar um caudal volumétrico tão pequeno quanto possivel para o ar de 3 tratamento porque as ventoinhas são accionadas por motores eléctricos e a energia eléctrica é muito mais dispendiosa do que a energia térmica. Numa fábrica de papel, o vapor a baixa pressão está, frequentemente, disponível sem praticamente qualquer custo. 0 controlo é relativamente lento e insensível a variações na qualidade do material.
Quando se altera o grau do material em folha contínua e após o arranque depois de uma interrupção da folha contínua, a regulação ocupa um tempo relativamente longo. Isto deve-se, grandemente, à inércia térmica do sistema de aquecimento.
OBJECTIVOS DA INVENÇÃO É um objectivo principal da presente invenção proporcionar um método simples para monitorizar e controlar o teor de humidade de um material em folha contínua, principalmente pasta de papel, que esteja apto a reduzir o tempo exigido para alterar as condições do, por exemplo, fabrico de pasta de papel. Deste modo, a intenção consiste em minimizar o risco do material em folha contínua seco não cumprir com a especificação dada no que se refere ao teor seco. É um segundo objectivo da presente invenção proporcionar um método simples de redução do intervalo de tempo durante o qual o material em folha contínua não cumpre a especificação dada após uma interrupção da folha contínua ou alterações no grau, reduzindo, deste modo, a quantidade produzida de material inferior, o assim denominado desperdício. 4
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a um método para controlar a secagem de um material em folha continua, de um modo preferido uma folha continua de pasta de papel. Faz-se com que o material em folha continua atravesse uma instalação de secagem, compreendendo câmaras de sopro dispostas em múltiplas plataformas de secagem, flutuando sobre câmaras de sopro inferiores, que, a partir dos seus lados superiores, sopram ar de tratamento quente de encontro ao material em folha continua, de modo a secar o material. Água, na forma de vapor, que se escapa do material em folha continua é misturada com e descarregada pelo ar de tratamento, sendo que, pelo menos, parte do mesmo é reciclado, enquanto o ar de tratamento não reciclado é descarregado na forma de ar de evacuação e é substituído por uma parte correspondente de ar de alimentação, de um modo preferido, ar quente com um baixo teor de água. A temperatura do ar de tratamento é controlada.
No método de acordo com a invenção, após a detecção de uma divergência do teor seco desejado do material em folha contínua seco, o caudal volumétrico do ar de tratamento é alterado aumentando o caudal volumétrico do ar de tratamento, quando o teor seco no material em folha contínua é muito baixo, e reduzindo o caudal volumétrico do ar de tratamento quando o teor seco é muito alto, com a finalidade de recuperar rapidamente o teor seco desejado do material em folha continua seco. 5
DESCRIÇÃO GENÉRICA DA INVENÇÃO O conceito inventivo baseia-se no facto de se perceber que o controlo do fornecimento de calor recuperável irá estar sempre ligado a uma constante de tempo relativamente longa. Desde a altura em que se inicia uma alteração até que as condições estacionárias imperem de novo, podem passar vários minutos, mesmo até meia hora. Durante este período, não se pode esperar que a qualidade de, por exemplo, uma folha continua de pasta de papel esteja abrangida pelos limites dados da actual especificação. Isto também pode levar a problemas na altura dos cortes e durante o armazenamento.
Para resolver este problema, propõe-se, de acordo com a presente invenção, e em vez de controlar, de modo convencional, a secagem sem contacto de um material em folha contínua, por exemplo uma folha contínua de pasta de papel com aquecimento variado do ar de tratamento por meio de um permutador de calor, utilizar um controlo consideravelmente mais rápido do caudal volumétrico para o ar de tratamento que é fornecido ao material em folha contínua para secagem e suporte da folha contínua. 0 facto de que um aumento do caudal volumétrico do ar de tratamento resulta num aumento da potência de secagem e uma redução do caudal volumétrico resulta numa redução da potência de secagem, desde que a temperatura no ar de tratamento não seja significativamente alterada, é, per se, apenas uma conclusão lógica baseada em relações físicas bem conhecidas. A novidade da invenção reside no facto de se perceber, imparcialmente, que a atitude convencional de que a electricidade custa mais do que o aquecimento de vapor deveria ser abandonada por uns tempos e que, em vez de tentar corrigir o teor de humidade da folha 6 contínua de material por intermédio de uma medida primária bem longe da folha contínua de material, na qual se fornece calor ao ar de tratamento, deveria fazer-se uma alteração junto à folha contínua de material, e que o processo de secagem deveria ser aumentado ou diminuído aumentando ou diminuindo o caudal volumétrico do ar de tratamento. Esta alteração tem um efeito quase imediato. 0 fornecimento de calor ao ar de tratamento é, então, corrigido, no sentido ascendente ou descendente, com a finalidade de minimizar o custo da secagem. Uma condição relativa ao método proposto consiste no facto dos valores de limite à capacidade das ventoinhas em circulação ou o escoamento de ar de tratamento que é exigido para um trajecto estável da folha contínua não serem conseguidos num funcionamento normal.
Numa forma de realização preferida, o caudal volumétrico do ar de tratamento é alterado pela alteração da velocidade das ventoinhas de circulação que alimentam as câmaras de sopro com ar de tratamento. As ventoinhas de circulação são, de um modo preferido, accionadas por motores eléctricos alimentados com tensão CA. Neste caso, a velocidade das ventoinhas de circulação é, de modo adequado, alterada através do controlo da frequência da tensão fornecida aos motores.
Nas instalações de secagem actualmente utilizadas para a pasta de papel, o ar é normalmente fornecido através das câmaras de sopro inferiores de tal modo que o material em folha contínua é mantido numa posição de flutuação estável acima das câmaras de sopro inferiores, enquanto o ar de tratamento é soprado através de câmaras de sopro superiores, de um modo essencialmente vertical, no sentido descendente de encontro ao lado superior do material em folha contínua. 7
Em instalações de secagem de grandes dimensões, utilizam-se, normalmente, múltiplas ventoinhas de circulação. Nestes casos, uma câmara de sopro inferior e a câmara de sopro superior oposta são, de um modo preferido, alimentadas com ar de tratamento proveniente da mesma ventoinha de circulação, de um modo adequado, para que cada ventoinha de circulação alimente um grupo de câmaras de sopro inferiores e superiores adjacentes com ar de tratamento.
De acordo com o âmbito da invenção, pode escolher-se a mesma frequência para a tensão que é fornecida aos motores de todas as ventoinhas de circulação. No entanto, verificou-se que, algumas vezes, é vantajoso seleccionar, individualmente ou em grupos, a frequência da tensão que é fornecida aos motores das ventoinhas de circulação para que esteja preparada para a exigência conhecida por experiência, para o menor consumo de energia, para o grau desejado do material em folha continua seco ou afins.
Numa forma de realização preferida, a frequência da tensão que é fornecida aos motores das ventoinhas de circulação é escolhida consoante a zona em que, no processo de secagem, a ventoinha de circulação em questão alimenta as câmaras de sopro com ar de tratamento, para que a frequência seja mais elevada para ventoinhas de circulação junto à entrada da instalação de secagem do que junto à saida da mesma. Se se detectar uma divergência do teor seco desejado do material em folha continua, a frequência da tensão que é fornecida aos motores das ventoinhas de circulação é, então, alterada de modo adequado, por uma magnitude que é dependente da frequência em questão, para a ventoinha ou grupo de ventoinhas em questão, quando se detecta a divergência. A grande vantagem da invenção reside no controlo durante alterações rápidas, tais como uma alteração do grau produzido ou arranque após uma interrupção da folha continua.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A invenção irá agora ser explicada mais pormenorizadamente fazendo referência aos desenhos em anexo, em que A Figura 1 mostra, esquematicamente, uma vista pormenorizada de um dispositivo preparado para implementar o método de acordo com a invenção; A Figura 2 mostra, esquematicamente, uma secção de secagem preparada para implementar o método de acordo com a invenção; A Figura 3 mostra, esquematicamente, uma vista lateral de uma instalação de secagem preparada para implementar o método de acordo com a invenção; A Figura 4 mostra, esquematicamente, um diagrama de escoamento e processamento de sinal preparado para o método de acordo com a invenção.
DESCRIÇÃO DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS A Figura 1 mostra o principio base da secagem sem contacto. Faz-se passar uma folha continua 1 de pasta de papel entre câmaras 12 de sopro inferiores que, a partir dos seus lados 9 superiores, sopram ar quente de encontro à folha contínua 1 de pasta de papel, e câmaras 13 de sopro superiores que, a partir dos seus lados inferiores, sopram ar quente de encontro à folha contínua 1 de pasta de papel. As câmaras 12 de sopro inferiores sopram, pelo menos parte do ar, tangencialmente ao longo do lado superior da câmara 12 de sopro para proporcionar uma altura de flutuação estável para a folha contínua acima das câmaras 12 de sopro inferiores. As câmaras 13 de sopro superiores sopram o ar de um modo essencialmente perpendicular à folha contínua 1. A Figura 2 mostra uma vista simplificada de uma secção 20 de secagem compreendendo câmaras 12 de sopro inferiores e câmaras 13 de sopro superiores de acordo com o anterior. As câmaras de sopro são dispostas em três plataformas de secagem e a folha contínua 1 de pasta de papel é movimentada durante a secagem num movimento de vaivém através da secção 20 de secagem. A direcção é alterada por rolos 14 de retorno entre as plataformas de secagem. A Figura 3 mostra uma vista simplificada de uma instalação 30 de secagem para uma folha contínua 1 de pasta de papel. A instalação 30 de secagem compreende nove plataformas de secagem com oito rolos 14 de retorno intermédios. As câmaras 12, 13 de sopro nas nove plataformas de secagem são alimentadas com ar de tratamento por doze ventoinhas 2 dispostas em três filas horizontais. Cada ventoinha 2 alimenta um grupo 3 de câmaras 12, 13 de sopro com uma localização correspondente à da ventoinha 2 na vista lateral, com ar de tratamento aquecido. A Figura 4 mostra um diagrama de escoamento simplificado para o ar de tratamento e o processamento de sinal associado de acordo com a invenção. O diagrama apresenta uma ventoinha 2 de 10 circulação para ar de tratamento, um permutador de calor 4 para aquecer o ar de tratamento a montante da ventoinha 2 de circulação, e um grupo 3 de câmaras 12, 13 de sopro que são alimentadas com ar de tratamento pela ventoinha 2 de circulação.
Uma unidade 5 de controlo monitoriza a secagem por intermédio de um sensor 6 de medição para o teor seco na folha continua 1 de pasta de papel seca e de um sensor 7 de medição para o teor em água no ar de evacuação num canal 41 de evacuação de ar. A unidade de controlo controla a secagem por intermédio de um dispositivo 8 de controlo para ar de evacuação no canal 41 de evacuação de ar, de um dispositivo 9 de controlo para ar de alimentação num canal 42 de fornecimento de ar, e de um dispositivo 10 de controlo para vapor a baixa pressão numa conduta 44, para o permutador de calor 4, e controlando a frequência da tensão CA que é fornecida à ventoinha 2 de circulação por intermédio de um conversor 11 de frequência. Deste modo, controla-se o escoamento de reciclagem, através de um canal 43, misturado com o escoamento de ar de alimentação, através do canal 42, para o escoamento de ar de tratamento comum, através do permutador de calor 4 e da ventoinha 2 de circulação. A unidade 5 de controlo é comum a toda a instalação 30 de secagem (na Fig.3) enquanto o número de conversores 11 de frequência pode, de um modo adequado, ser maior. Um conversor 11 de frequência pode ser utilizado individualmente para cada ventoinha 2, mas, por razões de ordem prática, pode ser preferível ter, por exemplo, um conversor 11 de frequência para cada fila horizontal de ventoinhas 2, o que implica três conversores 11 de frequência na forma de realização de acordo com a Figura 3. Uma divisão das ventoinhas 2 em grupos para 11 vários conversores 11 de frequência deveria ser efectuada de modo a que os grupos, no que se refere ao escoamento da folha continua 1 de pasta de papel, não se sobreponham uns aos outros.
Em funcionamento estacionário, o teor de humidade na folha continua de pasta de papel seca é registado pela unidade 5 de controlo por intermédio do sensor 6, e a quantidade de vapor a baixa pressão, transferida para o permutador de calor 44 por intermédio da conduta 44 e do dispositivo 10 de controlo, é controlada de modo a obter um valor desejado para o teor seco da folha contínua 1 de pasta de papel. O escoamento de ar de evacuação por intermédio do canal 41 é regulado pelo dispositivo 8 de controlo para que um valor desejado do teor em água no ar de evacuação no canal 41 de evacuação de ar seja medido pelo sensor 7 de medição. O escoamento de ar de alimentação no canal 42 de alimentação de ar é regulado pelo dispositivo 9 de controlo para que a pressão de ar na instalação 30 de secagem atinja o valor desejado. A velocidade da ventoinha 2 é mantida tão baixa quanto possível, de acordo com a estratégia estabelecida, de modo a minimizar o consumo de energia eléctrica.
Quando há um aumento do teor de humidade, ou um valor muito elevado de um ponto de vista genérico, para a folha contínua 1 de pasta de papel seca, registado pelo sensor 6 de medição, a unidade 5 de controlo aumenta a velocidade da ventoinha 2 de circulação para o ar de tratamento por intermédio do conversor 11 de frequência. O caudal volumétrico do ar de tratamento, na saída 40 da ventoinha 2, é aumentado e, deste modo, obtém-se um aumento da potência de secagem. O teor de humidade desejado da folha contínua de pasta de papel seca é, de novo, obtido de um modo relativamente rápido. Esta rápida recuperação reduz a 12 produção de pasta de papel não abrangida pela especificação com o custo de um pequeno aumento no consumo de energia.
Ao mesmo tempo, em resultado do facto da frequência da tensão CA, que acciona o motor da ventoinha 2 de circulação em questão, ser maior do que a frequência desejada, a unidade 5 de controlo proporciona, por intermédio do dispositivo 11 de controlo, um aumento do escoamento de vapor para o permutador de calor 4 e, concorrentemente com isto, proporciona, de um modo relativamente lento, uma transferência de calor aumentada para o ar de tratamento, sendo a frequência da tensão CA corrigida, e dai resultando uma diminuição do escoamento do ar de tratamento dado que o teor de humidade da folha continua 1 de pasta de papel se irá situar abaixo do teor especificado. Isto continua até que a frequência da tensão CA, de novo, tenha atingido o valor predeterminado.
Durante este processo, o escoamento de ar de evacuação é corrigido automaticamente. Qualquer aumento do teor de água no ar de evacuação é compensado pela unidade 5 de controlo, pelo facto do escoamento de ar de evacuação ser aumentado até atingir um grau correspondente pelo dispositivo 8 de controlo no canal 41 de evacuação de ar. 0 escoamento de ar de alimentação através do canal 42 de alimentação de ar é alterado pela unidade 5 de controlo de modo a, essencialmente, seguir o escoamento de ar de evacuação de modo a que a pressão de ar na instalação 30 de secagem seja mantida inalterada. Quando o teor de vapor/teor de humidade do ar de evacuação atinge um valor predeterminado e a frequência da tensão CA é a desejada, o funcionamento irá ser, de novo, estacionário. A última alteração consiste, em consequência do procedimento relativamente lento de alteração do 13 fornecimento de vapor, num aumento do fornecimento de calor correspondente ao aumento da exigência de secagem.
Quando há uma redução súbita do teor de humidade na folha continua 1 de pasta de papel, o processo ocorre na direcção inversa.
FORMAS DE REALIZAÇAO ALTERNATIVAS A invenção não está, obviamente, limitada às formas de realização descritas anteriormente, mas pode ser variada de muitas formas abrangidas pelo âmbito das reivindicações que se seguem.
Deste modo, por exemplo, podem utilizar-se meios de controlo não linear, tais como meios de integração, meios de diferenciação ou combinações entre estes, e/ou algoritmos de controlo complicados.
Além disso, o conceito básico da invenção também pode ser aplicado quando se utilizam outros tipos de câmaras de sopro, por exemplo sem um trajecto estável da folha continua.
Na descrição anterior, assume-se que se tomam medidas correctivas devido a uma perturbação imprevista. A invenção é, obviamente, igualmente aplicável quando se deseja alterar activamente a secagem, por exemplo devido à alteração de uma especificação.
Lisboa, 24 de Outubro de 2006 14

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Método para controlar a secagem de um material (1) em folha contínua, de um modo preferido uma folha contínua de pasta de papel, em que se faz com que o material (1) em folha contínua atravesse uma instalação (30) de secagem, compreendendo câmaras (12, 13) de sopro dispostas em múltiplas plataformas de secagem, flutuando sobre câmaras (12) de sopro inferiores, que, a partir dos seus lados superiores, sopram ar de tratamento quente de encontro ao material em folha contínua, de modo a secá-lo, e água, na forma de vapor, que se escapa do material (1) em folha contínua é misturada com e descarregada pelo ar de tratamento, sendo que, pelo menos, parte do mesmo é reciclado, enquanto o ar de tratamento não reciclado é descarregado na forma de ar de evacuação e é substituído por uma parte correspondente de ar de alimentação, de um modo preferido, ar quente com um baixo teor de água, ao mesmo tempo que se controla a temperatura do ar de tratamento, caracterizado por, após a detecção de uma divergência do teor seco desejado do material (1) em folha contínua seco, o caudal volumétrico do ar de tratamento ser alterado aumentando o caudal volumétrico do ar de tratamento, quando o teor seco no material (1) em folha contínua é muito baixo, e reduzindo o caudal volumétrico do ar de tratamento quando o teor seco é muito alto no material (1) em folha contínua, , com a finalidade de recuperar rapidamente o teor seco desejado do material (D em folha contínua seco. 1
  2. 2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o caudal volumétrico do ar de tratamento ser alterado pela alteração da velocidade das ventoinhas (2) de circulação que alimentam as câmaras (12, 13) de sopro com ar de tratamento.
  3. 3. Método de acordo com a reivindicação 2, em que as ventoinhas de circulação são accionadas por motores eléctricos alimentados com tensão CA, caracterizado por a velocidade das ventoinhas de circulação ser alterada através do controlo da frequência da tensão CA que é fornecida aos motores.
  4. 4. Método de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, em que se fornece ar através das câmaras (12) de sopro inferiores de tal modo que o material (1) em folha continua é mantido numa posição de flutuação estável acima das câmaras (12) de sopro inferiores.
  5. 5. Método de acordo com a reivindicação 3 ou 4, em que se sopra ar de tratamento através das câmaras (13) de sopro superiores, de um modo essencialmente vertical, no sentido descendente de encontro ao lado superior do material (1) em folha continua.
  6. 6. Método de acordo com a reivindicação 5, em que se utilizam, pelo menos, duas ventoinhas (2) de circulação, de um modo preferido, uma pluralidade das mesmas, caracterizado por se alimentar uma câmara (12) de sopro inferior e uma câmara (13) de sopro inferior oposta com ar de tratamento proveniente da mesma ventoinha (2) de circulação. 2
  7. 7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por cada ventoinha (2) de circulação fornecer um grupo de câmaras (12, 13) de sopro inferiores e superiores adjacentes com ar de tratamento.
  8. 8. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por se escolher a mesma frequência para a tensão CA que é fornecida aos motores de todas as ventoinhas (2) de circulação.
  9. 9. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a frequência da tensão CA que é fornecida aos motores das ventoinhas (2) de circulação ser escolhida individualmente, ou em grupos, para que esteja preparada para a exigência que é conhecida por experiência, para o menor consumo de energia, ou para o grau desejado do material (1) em folha continua seco.
  10. 10. Método de acordo com a reivindicação 7, em que a frequência da tensão que é fornecida aos motores das ventoinhas (2) de circulação é escolhida consoante a zona em que, no processo de secagem, a ventoinha (2) de circulação em questão alimenta as câmaras (12, 13) de sopro com ar de tratamento, de um modo preferido, para que a frequência seja mais elevada para ventoinhas (2) de circulação junto à entrada da instalação (30) de secagem do que junto à saida da mesma, caracterizado por, no caso de se detectar uma divergência do teor seco desejado do material (1) em folha continua, a frequência da tensão CA que é fornecida aos motores das ventoinhas (2) de 3 circulação ser alterada por uma magnitude que é dependente da frequência actual quando se detecta a divergência. Lisboa, 24 de Outubro de 2006 4
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