PT1333838E - Compostos que compreendem uma fracção fitoesterol e/ ou fitoestanol e ácido ascórbico e sua utilização como agentes reguladores do peso - Google Patents

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PT1333838E PT01975935T PT01975935T PT1333838E PT 1333838 E PT1333838 E PT 1333838E PT 01975935 T PT01975935 T PT 01975935T PT 01975935 T PT01975935 T PT 01975935T PT 1333838 E PT1333838 E PT 1333838E
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Description

ΕΡ 1 333 838 /PT
DESCRIÇÃO "Compostos que compreendem uma fracção fitoesterol e/ou fitoestanol e ácido ascórbico e sua utilização como agentes reguladores do peso"
Campo do invento 0 presente invento diz respeito ao campo dos derivados de esterol e estanol e sua utilização na redução do aumento de peso e aumento da perda de peso em animais, incluindo seres humanos.
Antecedentes do invento
Apesar dos recentes avanços na ciência e tecnologia estarem a ajudar a melhorar a qualidade e a adicionar anos à vida humana, o assunto de manutenção e controle de um peso corporal saudável e o impacto do peso em toda a saúde e longevidade só recentemente está a receber comprovada atenção da comunidade médica.
Os esteróis são compostos naturais que agem em muitas funções celulares criticas. Os fitoesteróis, tais como campesterol, estigmasterol e beta-sitosterol nas plantas, ergoesterol nos fungos e colesterol nos animais são cada um deles componentes primários das membranas celulares e sub-celulares nos seus respectivos tipos de células. A fonte dietética de fitoesteróis nos humanos provém de materiais das plantas, ou seja óleos de plantas e vegetais. 0 teor diário estimado de fitoesterol numa dieta ocidental convencional é de aproximadamente 60-80 miligramas em contraste com uma dieta vegetariana que proporcionaria cerca de 500 miligramas por dia.
Os fitoesteróis foram alvo de muita atenção devido à sua capacidade de redução dos níveis séricos de colesterol quando administrados a uma série de espécies de mamíferos, incluindo humanos. Apesar de o mecanismo preciso de acção permanecer largamente desconhecido, a relação entre colesterol e fitoesteróis é aparentemente devida em parte às similaridades entre as respectivas estruturas químicas 2
ΕΡ 1 333 838 /PT (estando as diferenças nas cadeias laterais das moléculas). É assumido que os fitoesteróis deslocam o colesterol da fase micelar reduzindo deste modo a sua absorção ou possivelmente competem com os locais do receptor e/ou transportador no processo de absorção de colesterol.
As vantagens dos fitoesteróis, não só no tratamento da CVD e suas doenças subjacentes tais como hipercolesterolemia, hiperlipidemia, arteriosclerose, hipertensão, trombose, mas também no tratamento de outras doenças tais como diabetes do tipo II, demência, cancro e envelhecimento, estão bem documentadas.
Foram identificadas no estado da arte muitas composições para utilização no controle de peso.
Em EP-A-0665238 referem-se (1) derivados de corticóides de uma fórmula ou sais fisiologicamente aceitáveis dos mesmos (doravante referidos em colectivo como o presente composto), (2) processos para produzir o presente composto, e (3) composições úteis contendo o presente composto. 0 corticóide que pode ser utilizado neste invento é qualquer corticosteróide possuindo um grupo hidroxilo alcoólico ou um átomo de halogéneo na posição 21 da estrutura esteróide. São mencionados os mineralocorticóides, aldosterona, desoxi-corticosterona, corticosterona. Não se mencionam fitoesteróis e fitoestanóis.
Em WO 97/42960 descreve-se um método de acoplamento de uma molécula de ácido L-ascórbico a uma molécula de colesterol através de um ligação fosfato bioreversivel na posição 2 ou 3 do grupo ascorbilo e na posição 31 da fracção colesterilo. Indica-se que estes derivados são estáveis, facilmente incorporados em veículos cosmeticamente aceitáveis e enzimaticamente bioreversíveis na pele para libertar ácido ascórbico e um componente colesterol seguro. Uma concretização exemplificativa é 3'(L-ascorbil-2- fosforil)-colesterol. Não existe ensinamento acerca da combinação de fitoesteróis e fitoestanóis com uma fracção fosfato de ascorbilo com o objectivo de redução do peso corporal. 3
ΕΡ 1 333 838 /PT
Em EP-A-0436936 proporcionam-se anti-oxidantes lípido-selectivos de fórmula geral I (A) a (L) (X) a (I) na qual A = componente anti-oxidante, L = ligante, X = componente lipofílico, a e a' = números 1 ou 2 independentemente um do outro. Os compostos são utilizados para proteger as substâncias contendo lípidos da oxidação e em composições farmacêuticas para a profilaxia e terapia de doenças nas quais estejam envolvidos bio-radicais, em particular doenças do coração, circulação e vasos. Não existe ensinamento acerca da combinação de fitoesteróis e/ou fitoestanóis com uma fracção fosfato de ascorbilo com o objectivo de redução do peso corporal.
Em WO 01/00653 divulga-se a utilização de derivados de fitoesterol, derivados de fitoestanol e derivados de ácido ascórbico para o tratamento de doença cardiovascular incluindo arteriosclerose e hiperlipidemia. Outras utilizações divulgadas dos compostos incluem hipertensão, trombose, diabetes do tipo II, demência, doença de Alzheimer, envelhecimento e cancro. É um objecto do presente invento modificar fitoesteróis e fitoestanóis para utilização no campo do controle e regulação do peso em animais, particularmente em humanos e para obviar e mitigar os problemas associados com alguns dos produtos para perda de peso actualmente disponíveis.
Sumário do invento O presente invento proporciona uma nova utilização de uma ou mais das estruturas possuindo as seguintes fórmulas:
O
O
O O
R2-p-or r2-c-OR R2-C-C-OR 0%
I
II m em que R é uma fracçao esterol ou estanol, R2 é uma fracção ácido ascórbico e R3 é hidrogénio ou qualquer metal, metal 4 ΕΡ 1 333 838 /PT alcalino-terroso ou metal alcalino; e todos os sais destas estruturas no fabrico de uma composição para utilização num método de controle de peso. 0 animal é preferencialmente um ser humano. 0 método de controle de peso pode resultar numa redução do aumento de peso ou num aumento da perda de peso. A composição pode ser um comestível ou bebida. Em conformidade, os alimentos, bebidas e nutracêuticos podem ser suplementados com derivados de esteróis e/ou estanóis e ácido ascórbico, possuindo uma ou mais das supramencionadas fórmulas, para utilização no presente invento.
Um transportador de qualidade alimentar ou farmaceuticamente aceitável pode deste modo ser adicionalmente utilizado no fabrico da composição. A utilização de derivados de esterol/estanol/ácido ascórbico e sais dos mesmos, no campo do controle e gestão do peso não tem até aqui sido investigada ou as vantagens consideradas. Determinou-se, dentro do âmbito do presente invento, que os derivados aqui descritos possuem o efeito surpreendente e deveras inesperado de modificarem o peso. Apesar de o mecanismo de acção não ser claro, os resultados são inequívocos.
Além disso, os derivados do presente invento podem ser preparados e utilizados como tal ou podem ser incorporados em alimentos, bebidas, produtos farmacêuticos e nutracêuticos independentemente de estes “veículos" serem à base de água devido à natureza dos derivados. 0 aumento de solubilidade geralmente traduz-se em menores doses administradas dos derivados de modo a alcançar o efeito dietético ou terapêutico pretendido.
Breve descrição das figuras 0 presente invento é ilustrado através das seguintes figuras nas quais: A Figura 1 é um esquema representando um processo de preparação de fitoestanol-fosfato-ascorbato e seu sal de
5 ΕΡ 1 333 838 /PT sódio; A Figura preparação de sódio; 2 é um esquema representando um processo de fitoestanol-carbonato-ascorbato e seu sal de processo de seu sal de A Figura 3 é um esquema representando um preparação de fitoestanol-oxalato-ascorbato e sódio; A Figura 4 é um gráfico representando os efeitos no peso corporal total do gerbilo a seguir à administração durante 4 semanas seguidas de administração diária de comida de gerbilo a qual não continha VP4 (controlos; n=6), 0,2% VP4 (n=6); 0,5% VP4 (n=6), 1,0% VP4 (n=6), 2,0% VP4 (n=6) ou 2,0% 3P4 (n=6) . Os dados são representados como médias ± desvios padrão. *p<0,05 vs. controlos; A Figura 5 é um gráfico representado a ingestão diária de água a seguir a 4 semanas seguidas de administração diária de comida de gerbilo que não continha VP4 (controlos; n=6) , 0,2% VP4 (n=6) ; 0,5% VP4 (n=6), 1,0% VP4 (n=6), 2,0% VP4 (n=6) ou 2,0% 3P4 (n=6). Os dados são representados como médias ± desvios padrão. *p<0,05 vs. controlos; A Figura 6 é um gráfico representado a ingestão diária de alimento a seguir a 4 semanas seguidas de administração diária de comida de gerbilo que não continha VP4 (controlos; n=6) , 0,2% VP4 (n=6); 0,5% VP4 (n=6), 1,0% VP4 (n=6), 2,0% VP4 (n=6) ou 2,0% 3P4 (n=6). Os dados são representados como médias ± desvios padrão. *p<0,05 vs. controlos; A Figura 7 é um gráfico representado o efeito de FM-VP4 no peso corporal do gerbilo total a seguir a 4 semanas seguidas de administração diária de comida de gerbilo não contendo FM-VP4 (controlo), ou 0,25, 0,50, 1,0 ou 2,0% FM-VP4, com n=6 para cada grupo. Os dados são representados como médias ± desvios padrão. *p<0,05 vs. controlos; A Figura 8 é um gráfico representado o efeito de FM-VP4 na ingestão diária de água em gerbilos a seguir a 4 semanas seguidas de administração diária de comida de gerbilo não 6
ΕΡ 1 333 838 /PT contendo FM-VP4 (controlo), ou 0,25, 0,50, 1,0 ou 2,0% FM- VP4, com n=6 para cada grupo. Os dados são representados como médias ± desvios padrão. *p<0,05 vs. controlos; e A Figura 9 é um gráfico representado o efeito de FM-VP4 na ingestão diária de alimento em gerbilos a seguir a 4 semanas seguidas de administração diária de comida de gerbilo não contendo FM-VP4 (controlo), ou 0,25, 0,50, 1,0 ou 2,0% FM-VP4, com n=6 para cada grupo. Os dados são representados como médias ± desvios padrão. *p<0,05 vs. controlos;
Concretizações preferidas do invento A descrição detalhada seguinte é proporcionada para auxiliar os peritos na arte a praticar o presente invento.
De acordo com o presente invento, são proporcionados derivados de esterol e/ou estanol e ácido ascórbico no fabrico de uma composição para utilização na redução do aumento de peso e/ou aumento da redução de peso em animais, incluindo humanos. Os derivados do presente invento são representados por uma das seguintes fórmulas: 0 o o o
II ll_ I! II * í * OR3 1 n ® em que R é uma fracção esterol ou estanol, R2 é uma fracção ácido ascórbico e R3 é hidrogénio ou qualquer metal, metal alcalino-terroso ou metal alcalino. Os componentes do derivado serão descritos em seguida com maior detalhe. Dever-se-á observar que ao longo desta divulgação os termos “derivado", "estrutura" e "análogo" são utilizados de modo permutável para descrever o composto unitário que está ligado tanto a esterol como a estanol e ácido ascórbico. Os elementos dos compostos serão a seguir descritos com maior detalhe. 7
ΕΡ 1 333 838 /PT
Esteróis/Estanóis
Tal como aqui utilizado, o termo "esterol" inclui todos os esteróis campesterol, calinosterol, coprosterol, clerosterol, espinasterol, isoavenasterol, sitosterol, desmosterol, ergosterol, fucosterol, estelasterol, avenasterol, colesterol, sem limitação, por exemplo: estigmasterol, brassicasterol, poriferasterol, clionasterol, codisterol, isofucosterol, nervisterol, latosterol, condrilasterol, peposterol, fecosterol, polinastasterol, incluindo isómeros. 0 termo "estanol" inclui todos os esteróis saturados ou hidrogenados, incluindo isómeros. Deverá ser entendido que modificações nos esteróis e estanóis, isto é, incluindo cadeias laterais caem igualmente dentro do alcance deste invento. Deverá igualmente ser entendido que, quando em dúvida ao longo do fascículo, o termo "esterol" engloba tanto esterol como estanol, isto é, os termos podem ser utilizados de modo permutável a menos que especificado de outro modo.
Os esteróis e estanóis para utilização na formação de derivados de acordo com este invento podem ser obtidos a partir de uma variedade de fontes naturais. Por exemplo, podem ser obtidos a partir do processamento de óleos de plantas (incluindo plantas aquáticas) tais como óleo de milho e outros óleos vegetais, óleo de semente de trigo, extracto de soja, extracto de arroz, farelo de arroz, óleo de colza, óleo de girassol, óleo de sésamo e óleos de peixe (e outras fontes marinhas). 0 presente invento não deverá ser limitado a qualquer uma das fontes de fitoesteróis. A Patente US N° de Série 4420427 ensina a preparação de esteróis a partir de borra de óleo vegetal utilizando solventes tais como metanol. Em alternativa, os fitoesteróis e fitoestanóis podem ser obtidos a partir alcatrão de óleo de resina ou sabão, sub-produtos da prática de silvicultura tal como descrito na Patente US N° de Série 5770749.
Numa forma preferida, o derivado do presente invento é formado com beta-sitosterol, campestanol, sitostanol e campesterol de origem natural ou sintetizados e a cada um destes derivados assim formado pode posteriormente ser adicionada uma composição antes de administração em várias 8 ΕΡ 1 333 838 /PT proporções. Numa outra forma preferida, o derivado do presente invento é formado a partir de sitostanol de origem natural ou sintetizado ou de campestanol de origem natural ou sintetizado ou misturas dos mesmos. R2 R2 é uma fracção ácido ascórbico. 0 que é alcançado dentro do âmbito do presente invento é a criação de uma nova estrutura ou composto em que uma fracção esterol ou estanol se encontra quimicamente ligada ao ácido ascórbico. A união beneficia e melhora ambas as partes desta nova estrutura. A fracção esterol, outrora fracamente solúvel, torna-se, como parte do novo derivado, muito mais rapidamente solúvel em meio aquoso e não aquoso tais como óleos e gorduras. Em conformidade, a administração do esterol torna-se possível sem quaisquer outras melhorias para modificar a sua administração.
Durante muitos anos, foi reconhecido que o ácido L-ascórbico (normalmente conhecido como vitamina C) é uma parte vital da nutrição humana equilibrada e desempenha um papel de anti-oxidante fisiológico. Contudo, o ácido ascórbico é a vitamina menos estável com a qual se trabalha, uma vez que reage de modo extremamente fácil com o oxigénio atmosférico dando origem a ácido desidroascórbico o qual posteriormente ainda se decompõe facilmente em compostos sem a eficácia da vitamina C. Crê-se que a nova estrutura do presente invento "protege" o ácido ascórbico dessa decomposição. Além disso, crê-se que a função de perda de peso dos derivados do presente invento pode ser atribuída às propriedades dos compostos únicos que são aqui formados. Ligar ácido ascórbico com esteróis ou estanóis com o objectivo de preparar um agente de controle de peso nunca foi considerado ou explorado. R3 R3 pode ser hidrogénio ou pode converter o composto original num sal. 0 critério dominante na selecção do sal apropriado é de que seja aceitável farmaceuticamente, nutraceuticamente ou para utilização em alimentos, bebidas e 9 ΕΡ 1 333 838 /PT similares. Tais sais deverão possuir um anião ou catião aceitável. No âmbito do presente invento, sais de adição de ácidos incluem os que derivam de ácidos inorgânicos tais como ácido clorídrico, bromídrico, fosfórico, metafosfórico, nítrico, sulfónico e sulfúrico e ácidos orgânicos tais como acético, benzenossulfónico, benzóico, cítrico, etanossulfónico, fumárico, glucónico, glicónico, glicólico, isotionico, láctico, lactobiónico, maleico, málico, metanossulfónico, succínico, toluenossulfónico e tartárico.
Sais de bases adequados incluem sais de amónio, ou qualquer sal de um metal, metal alcalino-terroso ou metal alcalino. Preferencialmente, R3 é seleccionado a partir de um de: cálcio, magnésio, manganês, cobre, zinco, sódio, potássio e lítio. Com maior preferência, R3 é sódio.
Na forma mais preferida do presente invento, o composto é a estrutura 1 acima designada, o estanol é sitostanol ou campestanol e R3 é hidrogénio ou sódio.
Formação do derivado a) Formação do Éster
Existem muitos processos pelos quais se podem formar novas estruturas compreendendo esteróis e/ou estanóis e ácido ascórbico. Em geral, o esterol ou estanol seleccionado (ou derivados halogenofosfato, halogenocarbonato ou halogeno-oxalato do mesmo) e ácido ascórbico são misturados conjuntamente sob condições reaccionais que permitam a condensação da fracção "ácido" com o "álcool" (fitoesterol) . Essas condições são as mesmas que as utilizadas em outras reacções de esterificação comuns tais como o processo de esterificação de Fisher no qual ou se deixa reagir directamente o componente ácido e o componente álcool ou na presença de um catalisador ácido adequado tal como um ácido mineral, ácido sulfúrico, ácido fosfórico, ácido p-toluenossulfónico. Os solventes orgânicos geralmente utilizados nessas reacções de esterificação são éteres tais como éter dietílico, tetra-hidrofurano, ou benzeno, tolueno ou solventes aromáticos similares e as temperaturas podem variar desde ambiente a temperaturas elevadas dependendo da 10
ΕΡ 1 333 838 /PT reactividade dos reagentes que sofrem reacção.
Numa concretização preferida, o processo para formar o derivado éster compreende "proteger" os grupos hidroxilo do ácido ascórbico ou derivados do mesmo sob a forma de ésteres (por exemplo, sob a forma de ésteres acetato) ou éteres (por exemplo éteres metilicos) e posteriormente condensar o ácido ascórbico protegido com o halogenofosfato, halogenocarbonato ou halogeno-oxalato de esterol/fitoestanol sob condições reaccionais adequadas. Em geral, tais reacções de condensação são conduzidas num solvente orgânico tal como éter dietilico, tetrahidrofurano ou benzeno, tolueno ou solventes aromáticos similares. Dependendo da natureza e reactividade dos reagentes, as temperaturas de reacção podem variar de baixa (-15°C) a temperaturas elevadas. A Figura 1 é um esquema representando a formação do ácido ascórbico "protegido" (passo a) , a formação do intermediário derivado clorofosfato/estanol (passo b) , e a reacção de condensação (alternativamente passos c ou d) obtendo-se um dos novos derivados do presente invento com base na fórmula I: fitoestanol-fosfato-ascorbato (assinalado como estrutura 6).
Em maior detalhe, o processo representado na Figura 1 é como se segue: o ácido ascórbico é inicialmente protegido de decomposição através da formação do ácido 5,6-isopropilideno ascórbico (estrutura 2). Isto pode ser alcançado misturando acetona com ácido ascórbico e um catalisador ácido tal como ácido sulfúrico ou ácido clorídrico sob condições reaccionais adequadas (referência ao Exemplo 1 abaixo). O clorofosfato de fitoestanol (estrutura 4) é preparado através da formação de uma solução de fitoestanol em tolueno e piridina (apesar de em alternativa poderem ser utilizadas outras bases de azoto tais como aminas alifáticas e aromáticas) e tratamento desta solução com um derivado de fósforo tal como oxicloreto de fósforo. O residuo assim formado após filtração e concentração das águas mães é clorofosfato de fitoestanol (estrutura 4). Este último é posteriormente misturado com ácido 5,6-isopropilideno ascórbico e, após a adição de um álcool adequado tal como etanol e HC1 (passo d), concentrado. Alternativamente, pode 11
ΕΡ 1 333 838 /PT ser adicionado piridina/THF (passo c) e o produto concentrado. Após lavagem e secagem finais (passo e), o novo produto resultante de ambos os passos c e d é fitoestanol-fosfato-ascorbato (estrutura 6).
Numa outra forma preferida do processo do presente invento, o ácido ascórbico é protegido nas posições hidroxilo não como ácido 5,β-isopropilideno ascórbico mas sob a forma de ésteres (por exemplo como acetatos, fosfatos e similares). Este último pode posteriormente ser condensado com fitoesteróis e fitoestanóis, derivados tal como anteriormente descrito, utilizando métodos de esterificação conhecidos para finalmente produzir as estruturas do presente invento. A formação de mono e bifosfatos de ácido ascórbico encontra-se completamente descrita na literatura. Por exemplo, a Patente US N° de Série 4939128 de Kato et al. ensina a formação de ésteres ácido fosfórico de ácido ascórbico. De modo similar, a patente US N° de Série 4999437 de Dobler et al. descreve a preparação de 2-fosfato de ácido ascórbico. Em Dobler et al., a reacção principal de fosforilação do ácido ascórbico ou derivados de ácido ascórbico com POCI3 na presença de aminas terciárias (descrita no Pedido Alemão Publicado DOS 2719303) é melhorada através da adição à solução reaccional de um composto de magnésio, preferencialmente uma solução aquosa de um composto de magnésio. Qualquer um destes derivados de ácido ascórbico conhecidos pode ser utilizado no âmbito do presente invento. A Figura 2 é um esquema representando a formação do ácido ascórbico "protegido" (passo a) , a formação do intermediário derivado clorocarbonato/estanol (passo b) , e a reacção de condensação (opcionalmente passos c ou d)obtendo-se a estrutura 9 (10 é a mesma), um dos novos derivados do presente invento com base na fórmula II: fitoestanol-carbonato-ascorbato. Estes derivados clorocarbonato podem ser preparados pelo mesmo processo acima descrito em detalhe respeitante à Figura 1; contudo, o oxicloreto de fósforo é substituído (tal como representado pelo passo b da Figura 2) por fosgénio. 12
ΕΡ 1 333 838 /PT A Figura 3 é um esquema representando a formação do ácido ascórbico "protegido" (passo a) , a formação do intermediário derivado cloro-oxalato/estanol (passo b) e a reacção de condensação (opcionalmente passos c ou d) obtendo-se uma nova estrutura 13 (igual a 14), um dos novos derivados do presente invento com base na fórmula II: fitoestanol-oxalato-ascorbato (referenciado como estrutura 14). Estes derivados cloro-oxalato podem ser preparados pelo mesmo processo acima descrito em detalhe respeitante à Figura 1, contudo o oxicloreto de fósforo é substituído (tal como representado no passo b da Figura 3) por cloreto de oxalilo. b) Formação do sal 0 presente invento abrange não só as estruturas de origem compreendendo esteróis ou fitoestanóis e ácido ascórbico (por exemplo as estruturas preferidas representadas como estruturas 5 e 6 na Figura 1, estruturas 9 e 10 na
Figura 2 e Figuras 13 e 14 na Figura 3) mas também os sais das mesmas. Estes sais são ainda mais solúveis em água do que os correspondentes compostos de origem e desse modo a sua eficácia e avaliação quer in vitro quer in vivo são muito melhoradas. A formação de sais dos derivados do presente invento pode ser facilmente realizada através do tratamento do composto de origem com uma série de bases (por exemplo, metóxido de sódio ou outros alcóxidos metálicos) para produzir os correspondentes sais de metais alcalinos. Outros sais metálicos de cálcio, magnésio, manganês, cobre, zinco e similares podem ser gerados fazendo reagir o composto de origem com alcóxidos metálicos adequados. No que diz respeito à fórmula I, R3 representa hidrogénio (composto de origem) ou qualquer metal, metal alcalino-terroso, ou metal alcalino (o sal). c) Redução por métodos catalíticos (hidrogenação) e químicos
Opcionalmente, os derivados de esterol do presente invento ou as fracções constituintes dos mesmos (o esterol ou o ácido ascórbico) antes ou após a formação do derivado podem 13 ΕΡ 1 333 838 /PT ser hidrogenados ou saturados. A hidrogenação de sistemas de anéis heterociclicos conduzindo a análogos parcial ou totalmente reduzidos é um processo bem conhecido. Por exemplo, a redução catalítica e/ou química do anel do ácido ascórbico conduzindo ao correspondente análogo di-hidro é facilmente realizada sob atmosfera de hidrogénio e um catalisador metálico tal como platina, paládio ou níquel de Raney. Em geral, esta redução é efectuada num solvente orgânico tal como etanol, acetato de etilo ou meios similares e sob pressão atmosférica ou baixa pressão (3-5-psi) à temperatura ambiente ou temperaturas ligeiramente elevadas.
As reduções químicas de tais sistemas envolvem a redução com uma família de reagentes "hidreto" tais como boro-hidreto de sódio, hidreto de alumínio lítio e seus análogos. Estas reduções são geralmente realizadas em meio inerte anidro envolvendo éter etílico, tetrahidrofurano, dioxano ou benzeno, tolueno ou solventes aromáticos similares desde a temperatura ambiente às de refluxo.
Processos catalíticos ou químicos similares podem ser aplicados a todos os análogos de fitoesterol do presente invento. Em conformidade, o presente invento inclui no seu âmbito uma fracção ácido ascórbico e uma fracção fitoesterol.
Derivados 0 presente invento compreende todos os derivados de esterol e/ou estanol e ácido ascórbico, incluindo sais dos mesmos representados pelas fórmulas gerais: o 0 | 0 O r2- —P-OR 1 Ra—Ο -OR R2~—C~ —c-0R or3 I Ι! ffl que R é uma fracção esterol ou estanol; R2 é derivado ácido ascórbico e R3 é hidrogénio ou qualquer metal, metal alcalino-terroso, ou metal alcalino. Com maior preferência, 14
ΕΡ 1 333 838 /PT ο presente invento compreende todos os derivados halogenofosfato, halogenocarbonato e halogeno-oxalato/ fitoestanol/ascorbato tal como representado nas Figuras 1 a 3 como estruturas 5, 6, 7, 9, 10, 11, 13, 14 e 15. Contudo, deverá ser claramente entendido, que estas estruturas são somente uma selecção dos muitos novos derivados que caiem dentro do âmbito das fórmulas I, II e III. Deverá igualmente ser entendido que apesar de serem representados sais de sódio nas estruturas 7, 11 e 15, estão incluídos outros sais no âmbito do invento, tal como acima descrito.
Vantagens dos análogos de esterol/estanol
Os derivados do presente invento, nos quais o ácido ascórbico se encontra ligado à fracção esterol proporcionam muitas vantagens dietéticas e terapêuticas. O que se determinou, no âmbito do presente invento, é que estes derivados são particularmente úteis na regulação do peso, mais especificamente, reduzindo o aumento de peso e aumentando a perda de peso como pretendido.
Além disso, estes derivados são fáceis de utilizar numa perspectiva de fabrico e comercial. São facilmente solúveis, tanto em soluções aquosas como em meios não aquosos tais como óleos e gorduras.
Sistemas de administração
Apesar de estar totalmente contemplado no âmbito do presente invento que os derivados podem ser administrados a animais, particularmente a humanos, directamente e sem qualquer outra modificação, é possível levar a cabo outras etapas, para melhorar a administração e assegurar uma distribuição uniforme nos alimentos, bebidas, produtos farmacêuticos, nutracêuticos e similares aos quais são adicionados. Tal melhoria pode ser alcançada através de uma série de meios adequados tais como, por exemplo, solubilizar ou dispersar os derivados para formar emulsões, soluções e dispersões ou sistemas auto-emulsionáveis, liofilizar, secar por pulverização, precipitar de modo controlado, ou uma combinação dos mesmos; formar dispersões sólidas, suspensões, sistemas de lípidos hidratados; formar complexações de 15 ΕΡ 1 333 838 /PT inclusão com ciclodextrinas; e utilizar hidrotropos, e formulações com ácidos biliares e seus derivados. utilizada em detalhe em que pode ser com maior
Cada uma das técnicas, administração, é descrita PCT/CA99/00512. Métodos de utilização
Os derivados do presente invento podem ser administrados a animais, em particular a humanos, directamente sem qualquer outra modificação ou podem ser tratados para ainda melhorar a solubilidade e/ou dispersibilidade da composição tal como acima descrita em detalhe. Alternativamente, e opcionalmente em conjunção com qualquer um destes métodos de melhoramento de solubilidade e/ou dispersibilidade, os derivados podem ser incorporados em vários veiculos tal como adiante descrito de modo a modular ou controlar o peso corporal. Por exemplo, esses derivados podem ser combinados, em quantidades terapeuticamente eficazes, com transportadores e excipientes comuns no campo dos produtos farmacêuticos, nutracêuticos ou alimentos funcionais e administrados conforme necessário. Em populações que sejam consideradas de "risco elevado" em relação a desordens relacionadas com o peso ou obesidade, está contemplado que os derivados do presente invento sejam utilizados em programas de tratamento primário, secundário e terciário.
Em conformidade sem limitar a generalidade do precedente, os derivados do presente invento podem ser misturados com vários transportadores ou adjuvantes para auxiliar na administração directa ou para auxiliar na incorporação da composição em alimentos, bebidas, nutracêuticos ou produtos farmacêuticos. De modo a avaliar os vários veiculos possíveis da administração dos derivados, é proporcionada a lista abaixo. As doses dos derivados variarão dependendo de, entre outros factores, do modo de administração, do tamanho e condição do paciente, do resultado a ser atingido, bem como de outros factores conhecidos pelos peritos na arte de aditivos alimentares e agentes medicinais. Naturalmente, uma quantidade do(s) composto(s) deverá ser administrada para alcançar o 16 ΕΡ 1 333 838 /PT resultado terapêutico ou profilático pretendido, isto é, para atingir os objectivos de: a) prevenir o aumento de peso num indivíduo; e/ou b) perda de peso num indivíduo. 1) Formas de dosagem farmacêuticas
Está contemplado no âmbito do presente invento que os derivados do presente invento podem ser incorporados em várias preparações e formas de dosagem farmacêuticas convencionais tais como comprimidos (lisos e revestidos) para uso oral, bucal ou lingual, cápsulas (rígidas e moles, gelatina, com ou sem revestimentos adicionais), pós, grânulos (incluindo grânulos efervescentes), peletes, micropartículas, soluções (tais como micelares, xaropes, elixires e gotas), pastilhas para chupar, pastilhas moles, ampolas, emulsões, micro-emulsões, unguentos, cremes, supositórios, géis, pensos transdérmicos e formas de dosagem de libertação modificada em conjunto com excipientes e/ou diluentes e estabilizadores habituais.
Os derivados do presente invento, adaptados na forma de dosagem apropriada tal como acima descrito podem ser administrados em animais, incluindo humanos, oralmente, por injecção (intravenosa, subcutânea, intraperitoneal, intradérmica ou intramuscular), via tópica ou de outros modos. 2) AIimentos/Bebidas/Nutracêuticos
Numa outra forma do presente invento, os derivados do presente invento podem ser incorporados em alimentos, bebidas e nutracêuticos, incluindo, sem limitação, os seguintes: 1) Produtos Lácteos - tais como queijo, manteiga, leite e outras bebidas lácteas, coberturas e misturas lácteas, gelado e iogurte; 2) Produtos à Base de Gorduras - tais como margarinas, coberturas, maionese, manteiga para bolos, óleos 17
ΕΡ 1 333 838 /PT alimentares e de fritura e temperos; 3) Produtos à Base de Cereais - compreendendo cereais (por exemplo, pão e massas) sejam estes produtos cozinhados, cozidos em forno ou processados de outro modo; 4) Artigos de Confeitaria - tais como chocolate, doces, pastilha elástica, sobremesas, coberturas não lácteas (por exemplo Cool WhipMR) , sorvetes, glacés e outros recheios; 5) Bebidas - alcoólicas ou não alcoólicas e incluindo colas e outros refrescos, sumos, suplementos dietéticos e bebidas substituintes de refeições tais como as comercializadas sob a marca registada BoostM e Ensure™; e 6) Produtos vários - incluindo ovos e produtos à base de ovo, alimentos processados tais como sopas, molhos pré-preparados para massas, refeições pré-formadas e similares.
Os derivados do presente invento podem ser incorporados directamente e sem qualquer outra modificação em alimentos, nutracêuticos ou bebidas através de técnicas como agitação, infusão, injecção, mistura, dispersão, emulsificação, imersão, pulverização e amassamento. Alternativamente, os derivados podem ser aplicados directamente num alimento ou numa bebida pelo consumidor antes de ingestão. Estes são modos de administração simples e económicos.
Exemplos 0 presente invento é descrito pelos seguintes exemplos:
Exemplo 1
Protecção do ácido ascórbico
Foi adicionado ácido sulfúrico fumante (24%, 8,3 g) gota a gota a acetona (50 ml) . Foi introduzido na mistura ácido ascórbico (12 g) a 0°C e a mistura reaccional foi agitada a 0°C durante 6 horas. Os cristais obtidos foram filtrados sob sucção, o bolo filtrado foi comprimido até à secura e posteriormente lavado com acetona (30 ml) . Foi obtido o produto, ácido 5,β-isopropilideno ascórbico (14 g). 18
ΕΡ 1 333 838 /PT
Exemplo 2
Ligação a fitoestanóis
Uma solução de mistura fitoestanol (24 g) (campestanol: 36,4%; sitostanol: 62,3%) em tolueno (500 ml) e piridina (25 ml) foi adicionada gota a gota a uma mistura de oxicloreto de fósforo (9 ml) em tolueno (200 ml) a 0°C. A mistura foi agitada à temperatura ambiente durante 3 horas. O cloreto de piridina foi filtrado e as águas mães foram concentradas para recuperar o tolueno. 0 residuo foi dissolvido em THF anidro (100 ml) e uma solução do ácido ascórbico protegido anteriormente preparado (14 g) em THF anidro (400 ml) foi adicionada gota a gota a 0°C. A agitação à temperatura ambiente foi mantida durante 1 h. A solução foi concentrada para remoção do solvente. Foram adicionados etanol (400 ml) e HC1 3N (200 ml), a mistura foi aquecida a 50°C durante 30 min. e concentrada. Foi adicionado acetato de etilo (600 ml), a solução resultante foi lavada com água (3x300 ml), seca sob sulfato de sódio, concentrada e o produto (fitoestanol-fosfato-ascorbato) foi obtido sob a forma de um pó branco 22 g.
Exemplo 3
Conversão no sal de sódio 0 ácido anteriormente preparado (17 g) foi dissolvido em etanol (100 ml) e foi adicionada uma solução de metóxido de sódio (2,7 g) em etanol (50 ml) com agitação e à temperatura ambiente. A agitação foi mantida durante 30 min. Após a adição. 0 bolo branco resultante foi filtrado, seco e pesado, para proporcionar um pó branco 20 g (fitoestanol-fosfato-ascorbato de sódio)
Exemplo 4
Os efeitos de um dos compostos do presente invento, fitoestanol-fosforil-ascorbato, aqui referido de modo intermutável como "FCP-VP4" ou "FM-VP4" (em várias doses) e FCP-3P4 (controlo positivo) no peso após a administração oral crónica em gerbilos.
Foi administrada aos gerbilos uma dieta normal de gerbilo durante 4 semanas seguidas (ingestão diária de água e alimento foi monitorada e substituída) que consistia em 19
ΕΡ 1 333 838 /PT VP4 (controlos; n=6), 0,25% p/p, VP4 (n=6), 0,5% p/p VP4 (n=6), 1,0% p/p, VP4 (n=6), 2,0% p/p, VP4 (n=6) ou 2,0% p/p, 3P4 incorporado no comida de gerbilo (n=6). 4 semanas após receberem um destes tratamentos foi obtido sangue através de um punção cardíaco e todos os animais foram humanamente sacrificados.
Os animais administrados com 1% ou 2% de FCP-VP4 tinham um peso corporal significativamente menor após as 4 semanas de tratamento em comparação com os outros grupos. Contudo, não foram observados quaisquer sinais de perturbação nestes animais.
Foram incorporadas diferentes concentrações de FCP-VP4 (0,25; 0,5; 1; 2% p/p) e FCP-3P4 (2% p/p) em comida normal
de gerbilo através de técnicas normais de moagem (1). A análise por cromatografia líquida-espectrometria de massa foi utilizada para confirmar a percentagem de FCP-3P4 ou -VP4 incorporado na comida de gerbilo (dados não apresentados). Todos os gerbilos utilizados neste estudo foram cuidados de acordo com os princípios promulgados pelo Canadian Council on Animal Care e a University of British
Columbia. Gerbilos machos adultos da Mongólia (70-80 g) foram obtidos de Charles River Breeders (Montreal, Quebec, Canada). Todos os grupos de tratamento foram mantidos sob um ciclo de 12h de luz (0700-0900) /escuridão e alimentados com uma dieta normal de laboratório (PMI Feeds, Richmond VA, USA) e água ad libitum.
Foi proporcionada aos gerbilos uma dieta normal de gerbilo durante 4 semanas seguidas (a ingestão diária de água e alimento foi monitorada e substituída) que consistia quer em FCP-VP4 (controlos; n=6), 0,25% FCP-VP4 (n=6), 0,5% FCP-VP4 (n=6) , 1,0% FCP-VP4 (n=6), 2,0% FCP-VP4 (n=6) quer em 2,0% FCP-3P4 (n=6). Após 4 semanas neste regime foi obtido sangue através de um punção cardíaco e todos os animais foram humanamente sacrificados.
As diferenças no peso corporal, ingestão diária de alimento e água e todos os grupos de tratamento e controlo foram determinadas usando uma análise de variância (PCANOVA; Sistemas Humanos Dinâmicos). As diferenças críticas foram 20
ΕΡ 1 333 838 /PT determinadas pelo teste post-hoc de Newman Keuls. As diferenças foram consideradas significativas se P<0,05. Todos os dados estão expressos como média ± desvio padrão.
Os animais administrados com 1% ou 2% FCP-VP4 apresentavam peso corporal significativamente menor após as 4 semanas de tratamento em comparação com os outros grupos (Figura 4). Contudo, não foram observados quaisquer sinais de perturbação nestes animais. Não foram observadas diferenças significativas na ingestão diária de água (Figura 5) e alimento (Figura 6) em todos os grupos de tratamento em comparação com os controlos.
Exemplo 5
Estudo de 28 dias em cães Beagle
Vinte e quatro cães Beagle de raça pura (12 machos e 12 fêmeas) foram divididos em 4 grupos, cada um consistindo em 3 machos e 3 fêmeas. Três grupos receberam o composto preferido do presente invento, referido como FM-VP4, administrado em cápsulas de gelatina em doses de 50, 250 ou 800 mg/k/dia durante 4 semanas. A dose era administrada cada dia sob a forma de duas sub-doses idênticas com um intervalo de aproximadamente 6 horas. O outro grupo recebeu cápsulas de gelatina vazias duas vezes por dia e actuou como controlo.
Os parâmetros seguintes foram avaliados durante o estudo; sinais clínicos, peso corporal, consumo de alimento, exame oftalmológico (antes do início da medicação e na
Semana 4) , hematologia, química do sangue (antes do início da medicação e durante as Semanas 2 e 4), análise de urina (antes do início da medicação e na Semana 4), electrocardiografia e medições da tensão arterial (antes do início da medicação e durante a Semana 4), peso dos órgãos, patologia macroscópica e exame histopatológico dos tecidos.
As principais determinações são apresentadas em sumário:
Mortalidade Não existiram mortes não programadas. 21
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Peso corporal e consumo de alimento
Verificou-se um efeito significativo no peso corporal para ambos os sexos que receberam 800 mg/kg/dia e fêmeas que receberam 250 mg/kg/dia.
Exame oftalmológico Não se verificou efeito do tratamento.
Hematologia Não se verificaram eventos relacionados com o tratamento.
Alanina-aminotransferase (ALT) aumentou durante Semanas 2 e 4 para alguns ou todos os machos recebendo 800 mg/kg/dia.
Exemplo 6
Administração oral a cães Beagle em estudo de uma semana
Dois cães Beagle de raça pura (1 macho e 1 fêmea) foram medicados com o composto preferido do presente invento
através de cápsula oral duas vezes por dia durante 7 dias. A dose diária total programada de 2000 mg/kg/da foi administrada durante 3 dias.
Ambos os animais foram pesados, antes de serem alimentados, uma vez por semana ao longo do período de pré-medicação. Além disso, foram pesados nos dias 1, 4 e 8.
Tanto o cão macho como a fêmea apresentaram perda de peso durante o período de medicação de 0,3 e 0,8 kg respectivamente.
Tabela 1
Dados de peso corporal individual (kg)
Dia Cão Macho Cão Fêmea -13 12,7 10,3 -6 12,5 10,8 1 12,7 10,8 4 12,8 10, 7 8 12,4 10,0 22
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Exemplo 7
Estudo em gerbilos juvenis durante quatro semanas
Foram utilizadas técnicas normais de moagem (1) para incorporar diferentes concentrações do composto preferido do presente invento, FM-VP4 (0,25; 0,5; 1; 2% p/p) em comida normal de gerbilo. Foram utilizados gerbilos da Mongólia nestes estudos e foram cuidados de acordo com as directivas do Canadian Council on Animal Care e a University of British Columbia. Foram obtidos trinta machos adultos de gerbilos da Mongólia (70-80 g) de Charles River Breeders (Montreal, Canada) . Os gerbilos foram mantidos sob um ciclo de 12h de luz (0700-0900)/escuridão e alimentados com uma dieta normal de gerbilo de laboratório (Jameison's Pet Food Distributor, Delta, B.C.) e água ad libitum. Após um período de adaptação de 2 semanas, os gerbilos foram divididos em cinco grupos de seis animais equiparados em peso corporal e foi administrada uma dieta normal de gerbilo não contendo FM-VP4 (controlo) ou FM-VP4 a 0,25, 0,5, 1, 2% p/p durante 4 semanas seguidas. A água e alimento foram fornecidos ad libitum e a ingestão diária foi monitorada e substituída.
Análise estatística
Foram determinadas as diferenças no peso corporal para todos os gerbilos tratados e de controlo utilizando uma análise de variância (Instat2; GraphPad). Foram determinadas diferenças significativas utilizando um teste de post-hoc de Newman Keuls onde as diferenças foram consideradas significativas se p<0,05. Todos os dados estão expressos como média ± desvio padrão.
Resultados e discussão
Os animais administrados com 1% ou 2% (p/p) FM-VP4 dietético apresentavam um peso corporal significativamente menor após as 4 semanas de tratamento em comparação com os outros grupos (Figura 7) . Não foram observados quaisquer sinais de inquietação ou doença nestes animais. Os gerbilos de controlo, sem administração de FM-VP4, apresentaram um significativo aumento de peso (13%, p<0,001) aos 30 dias em comparação com a linha de base (Figura 7) . Os gerbilos 23
ΕΡ 1 333 838 /PT alimentados com FM-VP4 a 1% (p/p) apresentavam um aumento de peso mínimo e tinham um peso corporal significativamente menor (-11%, p<0,01) do que os animais de controlo após trinta dias. Os gerbilos alimentados com 2% FM-VP4 apresentavam um peso corporal significativamente menor (-23%, p<0,001) em comparação com os animais de controlo e sofreram uma redução ligeira mas não significativa em peso (-8%) em comparação com a linha de base.
Para a maior parte não foram observadas diferenças significativas na ingestão diária de água (Figura 8) ou alimento (Figura 9) durante o estudo. Contudo, a ingestão diária de água nos gerbilos recebendo 2% FM-VP4 foi significativamente superior do que nos outros grupos de tratamento nos dias 23 a 30. A prevenção de aumento de peso nos grupos 1 e 2% FM-VP4 (Figura 7) não foi provavelmente devida à diminuição de ingestão de alimento ou água, uma vez que não se verificava tendência para a redução de consumo de alimento e água nesses grupos (Figuras 8 e 9).
Conclusão: Os resultados mostram que o FM-VP4 é eficaz na prevenção do aumento de peso.
Exemplo 7
Estudo em gerbilos adultos durante oito semanas
Foram utilizadas técnicas normais de moagem (1) para incorporar diferentes concentrações do composto preferido do presente invento, FM-VP4 a 2% & 4% p/p em comida normal de gerbilo normal. FM-VP4 (2% & 4% p/v) foi também dissolvido em água potável. Água potável nova e comida de gerbilo eram substituídos diariamente ao longo da duração do estudo. 0 protocolo experimental era similar ao utilizado no exemplo 6. Foram obtidos trinta machos adultos de gerbilos da Mongólia (70-80 g) de Charles River Breeders (Montreal, Canada) . Os gerbilos foram mantidos sob um ciclo de 12h de luz ( 0700-0900)/escuridão e alimentados com uma dieta normal de gerbilo de laboratório (Jameison's Pet Food Distributor, Delta, B.C.) e água ad libitum. Após um período de adaptação de 2 semanas, os gerbilos foram divididos em seis grupos de 24
ΕΡ 1 333 838 /PT tratamento equiparados em peso corporal e foi utilizado o seguinte protocolo de tratamento ao longo da duração do estudo: os gerbilos tinham acesso diário ad litium a água e alimento durante 8 semanas seguidas (ingestão diária de água e alimento foram monitoradas e substituídas), os quais ou não continham FM-VP4 (controlos; n=6), 2,0% FM-VP4 incorporado na dieta de gerbilo ou dissolvido na água potável (n=6) e 4,0% FM-VP4 incorporado na dieta de gerbilo (n=6) ou dissolvido na água potável (n=6).
As diferenças na ingestão diária de alimento e água, AST, ALT e níveis de creatinina e peso corporal para todos os gerbilos tratados e de controlo foram determinados utilizando uma análise de variância (Instat2; GraphPad). Foram determinadas diferenças significativas utilizando um teste de post-hoc de Newman Keuls onde as diferenças foram consideradas significativas se p<0,05. Todos os dados estão expressos como média ± desvio padrão.
Os animais aos quais foi administrado 4% FM-VP4 quer na sua dieta quer na água potável apresentavam peso corporal significativamente menor após as 8 semanas de tratamento em comparação com os outros grupos (Tabela 2). Foram observadas diferenças significativas na ingestão diária de água em todos os grupos de tratamento com a excepção do grupo 2% FM-VP4 na dieta em comparação com os controlos (Tabela 3) . Foram observadas diferenças significativas na ingestão diária de alimento nos gerbilos nos grupos administrados com 2% FM-VP4 na água potável e 4% FM-VP4 na dieta e água potável em comparação com o controlo (Tabela 4) . Não foram observadas diminuições significativas nas concentrações no plasma de AST, ALT e creatinina em todos os grupos de tratamento em comparação com os controlos (Tabela 5). Tomados em conjunto estes resultados sugerem que 2% FM-VP4 incorporado na alimentação ou água potável do gerbilo diminui significativamente o peso corporal sem sinais visíveis de perturbação animal ou toxicidade hepática e renal em comparação com os controlos. 25
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Referências 1. S. assess the substance",
Guinot e F. Leveiller, amorphous phase content Int. J. Pharm. 192:63-75 "The use of MTDSC to of a micronized drug 1999) .
Tabela 2
Efeito do tratamento em 8 semanas com FM-VP4 na dieta e/ou água no peso corporal do gerbilo durante cada semana do estudo
Grupo de Tratamento Semana 0 Semana 1 Semana 2 (Peso Semana 3 Corporal, Semana Semana 4 5 gramas/gerbilo) Semana 6 Semana 7 Semana 8 Controlos 81, 5±2, 5 83, 0±2,7 86,2±3,0 86,8±3,8 88, 7±4, 2 89,0±4,6 88,5+4,9 88,8±5,4 90,0±5,8 FM-VP4 2% 83,3±2,2 80, 6±1,8 78,6±1,8 77,0±2,2 78,0±2,4 79,2±2,1 79,7+2,4 81,0±2,7 82,6±2,5 na dieta a a a a FM-VP4 4% 81,6±1,4 74,6±1,4 68,3±2,1 64,7±1,8 64,0±1,8 63,3±2,0 64,2+2,5 66,7±2,4 67, 3±2, 5 na dieta a,b a, b a, b a, b a,b a, b a, b a, b FM-VP4 2% 77, 6±1, 1 75,0+1,2 77, 3±1,2 77,0±1,1 78,5±1,6 79,3±2,0 84, 0+2, 1 84,6±2,4 85,0±2,8 na água b, c a, b a,c a, c a, c a,c C C C FM-VP4 4% 81,0+2,4 69,6±1,8 68,0±3,0 67,0+3,6 65,8±4,4 65,5±5,1 67, 7±5, 4 66,8±5,3 68,0±5,1 na água a, b, c, d a,b,d a, b,d a, b,d a, b,d a,b,d a, b,d a, b,d
Dados apresentados como média ± desvio padrão da média (SEM); n=6 para todos os grupos de tratamento. a P<0,05 vs. controlos; b P<0,05 vs. FM-VP4 2% na dieta; c P<0,05 vs. FM-VP4 4% na dieta; dP<0,05 vs. FM-VP4 2% na água.
Tabela 3
Efeito do tratamento em 8 semanas com FM-VP4 na dieta e/ou água na ingestão média de água (ml/dia/gerbilo) do gerbilo durante cada semana do estudo
Grupo de Semana 1 Tratamento Semana 2 Semana 3 (Peso Corporal Semana 4 Semana 5 , gramas/gerbilo) Semana 6 Semana 7 Semana 8 Controlos 7,6±0,3 8,6±1,2 9,1+1,2 9,1±0,7 8,9±1,7 10,1±1,7 9,5±1,2 9,0±0,7 FM-VP4 2% na 5,4±0,6 6,2±0,7 8,7+0,6 8,7±0,9 8,4+1,1 9,6+0,8 8,7±0,8 8,8±0,6 dieta a a FM-VP4 4% na 4,3±0,3 5,6±0,9 8,3±0,8 9,2±0,6 9,4±1,0 9,6+0,7 8,8±0,7 8,2±0,4 dieta a, b a FM-VP4 2% na 5,8±1,0a' 5,3±1,0 5,2±0,5 5,7±0,8 6,0±1,3 6,0±0,6 7,4±0,8 6,3±0,5 água c a a, b, c a, b, c C a, b, c a a, b, c FM-VP4 4% na 5,8±0,8 6,2±1,9 4,1±0,6 5,6±0,6 5,6+1,5 6,9±0,8 7,5±1,4 7,2±0,8 água a,c a, b, c a, b, c a, b, c a, b, c a Dados apresentados como média ± desvio padrão da média (SEM); n=6 para todos os grupos d< tratamento. a P<0,05 vs. controlos; b P<0,05 vs. FM-VP4 2% na dieta; c P<0,05 vs. FM-VP4 4 na dieta; dP<0,05 vs. FM- -VP4 2% na água. 26
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Tabela 4
Efeito do tratamento em 8 semanas com FM-VP4 na dieta e/ou água na ingestão média de alimento (gr/dia/gerbilo) do gerbilo durante cada semana do estudo
Grupo de Tratamento Semana 1 Semana 2 (Pese Semana 3 1 Corporal, Semana 4 Semana 5 , gramas/gerbilo) Semana 6 Semana 7 Semana 8 Controlos 8,2+0,9 6,2+0,4 6,2+0, 4 7,6+1,0 6,3+0,6 6,6+0,9 5, 2±0,5 5,0+0,3 FM-VP4 2% na 5,8+0,8 5,6±0,5 5,7+0,8 6,7±0,7 6,8+0,9 5,7+0,7 6,4+0,4 6,1±0,6 dieta a a a FM-VP4 4% na 8,8+1,4 5,6+0,9 7, 0 + 0, 9 9,3+1,3 8,5+1,0 8,3+0,7 8,0+0,9 8,5+1,0 dieta b b a a, b a, b a, b FM-VP4 2% na 6,7+1,2 7, 8+0,9 5,2+0,4 6,2+0,5 5,2+0,6 6,0 + 0,6 5,5+0,5 6,3+0,9 água a, b, c a,c C b, c C C a, c FM-VP4 4% na 6,9+1,5 7, 7+0,9 7,9+0,6 7,1 + 0,3 5,8+0,5 6,9 + 0,5 7,2+0,5 5,8+0,7 água b, c a, b, d c, d C C a,d C
Dados apresentados como média ± desvio padrão da média (SEM); n=6 para todos os grupos de tratamento. a P<0,05 vs. controlos; b P<0,05 vs. FM-VP4 2% na dieta; c P<0,05 vs. FM-VP4 4% na dieta; dP<0,05 vs. FM-VP4 2% na água.
Tabela 5
Efeito do tratamento de 8 semanas com FM-VP4 na dieta e/ou água nas concentrações no plasma de creatinina, aspartato-aminotransferase (AST) e alanina-aminotransferase (ALT) em gerbilos macho adultos
Grupo de Tratamento Creatinina* AST** ALT** (mg/dL) (Unidades SF/mL) (Unidades SF/mL)
Controlos 0,49+0,13 (n=6) 106,1+27,2 (n=6) 38,0+5,2 (n=6) FM-VP4 2% na dieta 0,36+0,02 (n=4) 106,9+15,0 (n=4) 23,3+1,5 a (n=5) FM-VP4 4% na dieta 0,41+0,02 b D II (_n 157,5 + 15,5 a,b (n=4) 35,9+2,1 b (n= 4) FM-VP4 2% na água 0,43+0,06 (n=5) 74, 4+10,8 a,b,c (n=4) 25, 8+5,2 a'c : (n=5) FM-VP4 4% na água 0,51+0,17 (n=5) 65,9+8,3 a'b'c'd (n=3) 20, 4+0, 7 a'c : (n=3)
Dados apresentados como média ± desvio padrão da média (SEM); aP<0,05 vs . controlos; bP<0,05 vs. FM-VP4 2% na dieta; CP<0,05 vs. FM-VP4 4% na dieta; dP<0,05 vs . FM-VP 4 2% na água. Abreviaturas: AST, aspartato aminotransferase; ALT, alanina aminotransferase; ND abaixo do limite de detecção do ensaio. * 0 aumento da concentração de creatinina no plasma comparada com os controlos não tratados sugere indirectamente danos no rim, especificamente no mecanismo de filtração renal. ** Os aumentos da concentração de AST e/ou ALT no plasma comparada com os controlos não tratados sugere indirectamente danos no figado.
Lisboa

Claims (10)

  1. ΕΡ 1 333 838 /PT 1/2 REIVINDICAÇÕES 1. Utilização de uma ou mais das estruturas que possuem as seguintes fórmulas: 0 0 || P-OR r2— —I OR3 I Π OR O C li c OR III em que R é uma fracção esterol ou estanol, R2 é uma fracção ácido ascórbico e R3 é hidrogénio ou qualquer metal, metal alcalino-terroso ou metal alcalino; e todos os sais destas estruturas no fabrico de uma composição para utilização num método de controle de peso num animal.
  2. 2. Utilização de acordo com a reivindicação 1, em que o animal é um humano.
  3. 3. Utilização de acordo com a reivindicação 1, em que o esterol é seleccionado a partir do grupo que consiste em estigmasterol, brassicasterol, poriferasterol, clionasterol, codisterol, isofucosterol, nervisterol, latosterol, condrilasterol, peposterol, fecosterol, polinastasterol e sitosterol, desmosterol, ergosterol, fucosterol, estelasterol, avenasterol, colesterol. campesterol, calinosterol, coprosterol, clerosterol, espinasterol, isoavenasterol,
  4. 4. Utilização de acordo com a reivindicação 1, em que o estanol é seleccionado a partir do grupo que consiste em todos os esteróis saturados ou hidrogenados.
  5. 5. Utilização de acordo com a reivindicação 1, em que o estanol é sitostanol.
  6. 6. Utilização de acordo com a reivindicação 1, em que R3 é seleccionado a partir do grupo que consiste em cálcio, magnésio, manganês, cobre, zinco, sódio, potássio e lítio. ΕΡ 1 333 838 /PT 2/2
  7. 7. Utilização de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, na qual o método de controle de peso resulta numa redução do aumento de peso.
  8. 8. Utilização de acordo com qualquer das reivindicações 1-6, na qual o método de controle de peso resulta num aumento da perda de peso.
  9. 9. Utilização de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, na qual a composição é um comestível ou bebida.
  10. 10. Utilização de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que é utilizado um transportador de qualidade alimentar ou farmaceuticamente aceitável no fabrico da composição. Lisboa,
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