PT1322155E - Sistema de distribuição de pesticida - Google Patents

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PT1322155E
PT1322155E PT01979358T PT01979358T PT1322155E PT 1322155 E PT1322155 E PT 1322155E PT 01979358 T PT01979358 T PT 01979358T PT 01979358 T PT01979358 T PT 01979358T PT 1322155 E PT1322155 E PT 1322155E
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pest control
plant
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PT01979358T
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Dennis G Sekutowski
Gary J Puterka
David Michael Glenn
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Us Agriculture
Basf Catalysts Llc
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Description

DESCRIÇÃO "SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE PESTICIDA"
Campo da invenção A presente invenção é dirigida a métodos melhorados para o aumento da actividade de pesticidas mediante a melhoria da distribuição a organismos alvo.
Antecedentes da invenção
As pragas, desde pragas microbianas a pragas de insectos, destroem quantidades desmesuradas de culturas. Por consequência, desejam-se métodos melhorados para protecção das plantas de pragas, dado que aumentariam a quantidade e estabilidade da produção alimentar. No entanto, os pesticidas podem ser difíceis de aplicar e dispendiosos de manter após aplicação. A aplicação de tóxicos como pesticidas secos, designados por pós, não é desejável, porque conduz a um desvio descontrolado de químicos potencialmente perigosos. 0 documento W093/12761 divulga a aplicação de uma composição pulverulenta que compreende o pó de partículas sólidas a plantas, em que uma substância biologicamente activa é distribuída sobre a superfície das partículas. A substância biologicamente activa é libertada rapidamente sobre a planta. Não é mencionada a aplicação de tóxicos à planta. A aplicação de tóxicos em líquidos como pulverizações de pesticidas conduz a um desvio menor do que as aplicações em pó. Não obstante, independentemente da formulação 1 e método de aplicação, a eficácia de um tóxico depende principalmente da sua distribuição ao organismo alvo.
As pulverizações de pesticidas deixam, de modo típico, resíduos nas superfícies das plantas. Estes resíduos representam um modo ineficaz de contacto com insectos e outras pragas. Uma distribuição deficiente de pesticida conduz a doses sub-letais de pesticidas. Muitas vezes, mesmo com uma pulverização ou distribuição adequadas, os resíduos de pulverizações de pesticidas convencionais distribuídos apenas por um transportador de água não proporciona uma dose apropriada (e. g., letal) a um insecto. A eficácia de um resíduo de pesticida na superfície da planta requer que o resíduo permaneça sobre a superfície o tempo suficiente para contactar com a praga. As superfícies tais como folhas, casca, solo e madeira, podem absorver de modo indesejável resíduos de pesticidas e, por consequência, baixar a eficácia deste. Por outras palavras, os pesticidas perdem a sua eficácia quando são aplicados a superfícies absorventes, dado que se inibe o contacto com pragas.
Além do mais, a aplicação de pesticidas pode resultar numa fotossíntese reduzida. Em termos gerais, as pulverizações de pesticidas causam uma redução a curto e longo prazo na taxa de captação de C02 (necessário para a fotossíntese) e aumentam a senescência foliar. Assim, apesar de se poder aumentar a sobrevivência da planta com uma aplicação de pesticida, ocorre indesejavelmente uma diminuição da transpiração e uma diminuição da fotossíntese. A fotossíntese e a transpiração nas plantas estão ligadas positivamente, dado que uma diminuição da transpiração conduz geralmente a uma diminuição da fotossíntese. 0 documento W098/38855 divulga que pode ser utilizada uma solução aquosa de um sólido particulado com uma superfície 2 exterior hidrófoba, para formar uma película contínua resistente à água sobre a superfície da planta. 0 documento WO00/34036 divulga um método para a prevenção de queimadura solar e outros distúrbios fisiológicos sem a diminuição da fotossíntese, que compreende a aplicação à planta de uma quantidade eficaz de material particulado finamente dividido tratado termicamente. 0 material particulado forma uma película sobre a superfície da planta.
Na produção de culturas de plantas perenes, tal como a fruta de árvore, os botões de flores para o ano subsequente iniciam-se enquanto a fruta se desenvolve para a época de crescimento actual. Na prática, a planta pode ou não produzir botões de flores para o ano subsequente. Uma das muitas pistas bioquímicas para desenvolver botões de flores é a taxa de fotossíntese e a disponibilidade de hidratos de carbono fotossinteticamente derivados para o desenvolvimento do botão da flor. A disponibilidade de hidratos de carbono está limitada pela capacidade fotossintética da planta e o conteúdo de hidratos de carbono é dividido entre as necessidades em hidratos de carbono do tecido lenhoso, tecido foliar, botões de flores em desenvolvimento e frutos em desenvolvimento, concorrentes entre si. Se durante o período de iniciação do botão da flor a fotossíntese estiver limitada, a iniciação do botão da flor é reduzida e são produzidas menos flores na época seguinte. Um reduzido número de flores resulta num reduzido número de frutos. No ano subsequente, a árvore possui um número reduzido de frutos e desenvolve números excessivos de botões de flores, porque faltam os frutos concorrentes em desenvolvimento, quando se iniciam os botões de flores. A produção alternada de números 3 grandes e pequenos de frutos é uma condição indesejável, conhecida como "frutificação alternada".
Um problema relacionado com a frutificação alternada é designado por "queda excessiva de frutos". A queda normal de frutos ocorre quando, simultaneamente, o fruto está em desenvolvimento, está a ocorrer o crescimento da árvore e os botões de flores se estão a iniciar. Os hidratos de carbono fotossinteticamente derivados tornam-se limitativos para todos os tecidos em crescimento neste momento da época de crescimento e a planta aborta o fruto em desenvolvimento e limita a iniciação dos botões de flores. Quando a aplicação de pesticida afecta de modo prejudicial ou diminui a fotossíntese, a queda de frutos é excessiva.
Os transportadores de partículas para pesticidas são geralmente apropriados para o controlo de pragas que se propagam pelo solo. Não são utilizados frequentemente para o controlo foliar de insectos sobre as plantas, devido a dificuldades associadas com a aderência à folhagem, impedindo a fotossintese, e/ou a susceptibilidade consequente à remoção pelo vento, chuva, ou outras forças perturbadoras. Os transportadores de partículas para a protecção das plantas não são necessariamente eficientes ou económicos em vista destas dificuldades.
Sumário da invenção A presente invenção proporciona métodos melhorados de distribuição de pesticidas a organismos alvo. A presente invenção proporciona métodos para aumentar a quantidade e/ou eficácia de um pesticida ou outro agente de controlo de praga distribuído a um organismo alvo, em comparação com os métodos 4 convencionais. A presente invenção proporciona igualmente métodos de distribuição de um agente de controlo de praga a uma planta e, simultaneamente, de aumento da fotossintese (ou, pelo menos, de não diminuição da fotossintese da planta). A presente invenção refere-se a um método de distribuição de um agente de controlo de praga a um organismo alvo, que envolve os passos de aplicação a, pelo menos, uma porção de uma superfície de um substrato (seleccionado de uma planta, uma estrutura fabricada pelo homem ou grão armazenado), uma quantidade eficaz de um material particulado finamente dividido, como definido na reivindicação 1. 0 material particulado está parcialmente revestido com o agente de controlo de praga, contendo o material particulado de 25% a 100% em peso de um material particulado tratado termicamente, em que o material particulado finamente dividido parcialmente revestido, como aplicado, permite uma permuta de gases na superfície da planta e o material particulado finamente dividido parcialmente revestido forma uma película hidrófoba seca contínua sobre a porção da superfície da planta à qual é aplicado, e um tamanho médio máximo de aberturas na película contínua é inferior a 100 pm. É também divulgado um método de elaboração de uma película de controlo de peste, que envolve os passos de combinação de um líquido volátil, um agente de controlo de praga e um material particulado em que, pelo menos, 90% em peso, do material particulado possui um tamanho de partícula de cerca de 5 mícrones ou inferior, para formar uma pasta; aplicação da pasta a um substrato; e permitir que, pelo menos uma, porção do líquido volátil da pasta se evapore, formando desse modo a película de controlo de peste, que compreende o material particulado revestido com agente de controlo de praga sobre o substrato, contendo a película de controlo de peste de cerca de 5 0,01% a cerca de 10% em peso do agente de controlo de praga e de cerca de 90% a cerca de 99,99% em peso do material particulado, em que a película de controlo de peste permite uma permuta de gases entre um substrato hortícola e o ambiente.
Descrição Pormenorizada da Invenção
Esta invenção refere-se a métodos de distribuição de agentes de controlo de pragas a organismos alvo. Os métodos podem envolver a aplicação de materiais particulados contendo, pelo menos, um agente de controlo de praga, que pode formar uma película sobre uma planta, aumentando em consequência os efeitos do agente de controlo de praga. Os efeitos prejudiciais de pragas na planta são reduzidos ou eliminados, embora a fotossíntese não seja diminuída. A fotossíntese é um processo pelo qual as plantas fotossintéticas utilizam a energia solar para formar hidratos de carbono e outras moléculas orgânicas a partir de dióxido de carbono e água. A conversão de dióxido de carbono em tais moléculas orgânicas é geralmente referida por fixação de carbono ou fotossíntese. Os efeitos da fotossíntese melhorada são, de modo típico, observados pelo aumento de rendimentos/produtividade, e. g., aumento do tamanho ou produção de frutos (usualmente medido em peso/acre), cor melhorada, aumento de sólidos solúveis, e. g. açúcar, acidez, etc., e temperatura da planta reduzida. A fotossíntese não diminuída é, de modo típico, observada por uma pequena ou nenhuma alteração nos rendimentos/produtividade.
Os substratos aos quais se refere a presente invenção, incluem culturas hortícolas, tais como as culturas agrícolas de 6 crescimento activo, culturas agrícolas de frutificação, culturas ornamentais de crescimento activo, culturas ornamentais de frutificação e seus produtos, e outras infestações de pragas de superfície, tais como as estruturas fabricadas pelo homem e grãos/frutos/nozes/sementes armazenados. Os exemplos específicos incluem os frutos, legumes, árvores, flores, ervas, plantas de jardim e plantas ornamentais. As plantas particularmente preferidas incluem as macieiras, pereiras, pessegueiros, ameixieiras, limoeiros, toranjeiras, abacateiros, laranjeiras, damasqueiros, nogueiras, framboeseiros, morangueiros, plantas de arando, plantas de amora silvestre, plantas de amora de Boysen, milho, feijões incluindo soja, abóbora, tabaco, rosas, violetas, tulipas, tomateiros, videiras, pimenteiros, trigo, cevada, aveia, centeio, triticale e lúpulo. As estruturas fabricadas pelo homem incluem os edifícios, recipientes de armazenagem, habitações construídas com vários materiais, tais como os plásticos, madeira, pedra, cimento e metal.
Os sistemas de distribuição de pesticidas da presente invenção contêm, pelo menos, um material particulado e, pelo menos, um agente de controlo de praga. 0 agente de controlo de praga reveste pelo menos parcialmente o exterior do material particulado.
Embora sem pretender vincular-se a qualquer teoria, crê-se que dado que o material particulado adere facilmente aos organismos alvo, e dado que o agente de controlo de praga reveste parcialmente o material particulado que forma uma matriz contínua, é distribuída uma quantidade relativamente grande de agente de controlo de praga ao organismo alvo.
Para os objectivos desta invenção, os agentes de controlo de pragas são compostos que afectam o comportamento ou a 7 mortalidade de um organismo alvo, tal como um pesticida. Os agentes de controlo de pragas incluem pesticidas, insecticidas, acaricidas, fungicidas, bactericidas, herbicidas, antibióticos, antimicrobianos, nematocidas, rodenticidas, entomopatogénios, feromonas, atractivos, reguladores do crescimento de plantas, reguladores do crescimento de insectos, esterilizantes químicos, agentes de controlo de pragas microbianos, repelentes, vírus, fagoestimulantes e nutrientes vegetais. Os nutrientes vegetais incluem o azoto, magnésio, cálcio, boro, potássio, cobre, ferro, fósforo, manganês e zinco. Os exemplos específicos destes pesticidas são conhecidos dos especialistas na técnica e muitos estão facilmente disponíveis comercialmente.
Os organismos alvo são susceptíveis a uma modificação de comportamento e/ou debilitação física devido à exposição a um pesticida ou agente de controlo de praga. Os organismos alvo variam desde bactérias a artrópodes e desde micróbios a plantas. Por exemplo, os organismos alvo incluem as bactérias, fungos, vermes incluindo nemátodes, insectos, aracnídeos, tais como aranhas e ácaros, aves, roedores, veados, coelhos e vegetação indesejável (infestantes).
Em algumas formas de realização, empregam-se dois ou mais agentes de controlo de pragas nos sistemas de distribuição de pesticidas da presente invenção. Por exemplo, um sistema de distribuição de pesticida pode conter um insecticida e uma feromona ou outro atractivo. Nesta situação, emprega-se um atractivo e um mecanismo de eliminação. 0 agente de controlo de praga reveste parcialmente o exterior do material particulado. Por outras palavras, o agente de controlo de praga não reveste totalmente o exterior do material particulado. As regiões expostas do material particulado podem aumentar a fixação segura a um organismo alvo.
Numa forma de realização, os materiais particulados apropriados para utilização na presente invenção são altamente reflectores. Como aqui utilizado, "altamente reflector" significa um material com um "Brilho de Bloco" de pelo menos cerca de 80 e, de uma forma preferida, de pelo menos cerca de 90 e de uma forma mais preferida de pelo menos cerca de 95, como medida segundo a norma TAPPI T 452. As medições podem ser efectuadas num Medidor de Reflectância Technidyne S-4 Brightness Tester fabricado pela Technidyne Corporation, que é calibrado a intervalos não superiores a 60 dias, utilizando padrões de brilho (padrões de etiquetas de papel e vidro opalino), fornecidos pelo Instituto da Ciência do Papel ou Technidyne Corporation. De modo tipico, prepara-se um bloco ou placa de partículas a partir de 12 gramas de um pó seco (<1% de humidade livre). A amostra é colocada folgadamente num porta-cilindro e desce-se lentamente um êmbolo sobre a amostra, a uma pressão de 203,4 KPa - 210,3 KPa (29,5-30,5 psi) e mantém-se durante cerca de 5 segundos. Liberta-se a pressão e inspecciona-se a placa quanto à existência de defeitos. Preparam-se um total de três placas e registam-se três valores de brilho em cada placa, mediante rotação da placa de cerca de 120 graus entre leituras. Calcula-se e regista-se em seguida a média dos nove valores.
Os materiais particulados apropriados para utilização na presente invenção são materiais particulados tratados termicamente. Para os objectivos desta invenção, os materiais particulados tratados termicamente são materiais particulados que são aquecidos a uma temperatura elevada e incluem os materiais particulados cozidos, materiais particulados desidratados, materiais particulados calcinados e materiais particulados sinterizados. Os materiais particulados tratados termicamente podem ser hidrófobos. Os exemplos específicos 9 incluem carbonato de cálcio calcinado, talco calcinado, caulino calcinado, caulino cozido, caulino sinterizado, metacaulino, bentonites calcinadas, argilas calcinadas, pirofilite calcinada, sílica calcinada, feldspato calcinado, areia calcinada, quartzo calcinado, giz calcinado, calcário calcinado, carbonato de cálcio calcinado precipitado, carbonato de cálcio cozido, terra de diatomáceas calcinada, barites calcinadas, tri-hidrato de alumínio calcinado, sílica pirogénica calcinada, dióxido de titânio calcinado, caulino desidratado, carbonato de cálcio desidratado, bentonites desidratadas e calcário desidratado. 0 tratamento térmico de acordo com a invenção envolve o aquecimento de um material particulado a uma temperatura de 300 °C a 1200 °C, de 10 segundos a 24 horas. Numa forma de realização preferida, o tratamento térmico envolve o aquecimento de um material particulado a uma temperatura de 400 °C a 1100 °C, de 1 minuto a 15 horas. Numa forma de realização mais preferida, o tratamento térmico envolve o aquecimento de um material particulado a uma temperatura de 500 °C a 1000 °C de 10 minutos a 10 horas. O tratamento térmico pode ser efectuado ao ar, numa atmosfera inerte ou sob vácuo.
Os materiais particulados contêm pelo menos 25% em peso a 100% em peso de materiais particulados tratados termicamente. Numa outra forma de realização, os materiais particulados contêm pelo menos 40% em peso e, particularmente, 40% a 99% em peso de materiais particulados tratados termicamente. Ainda numa outra forma de realização, os materiais particulados contêm pelo menos 60% em peso e, particularmente, 60% a 95% em peso de materiais particulados tratados termicamente. Em ainda numa outra forma de realização, os materiais particulados contêm pelo menos 70% em peso e, particularmente, 70% a 90% em peso de materiais particulados tratados termicamente. 10
Numa forma de realização, o material particulado tratado termicamente compreende um caulino tratado termicamente, tal como um metacaulino e/ou um caulino calcinado. Numa outra forma de realização, o material particulado tratado termicamente compreende um caulino tratado termicamente hidrófobo. Os exemplos de materiais particulados tratados termicamente preferidos que estão disponíveis comercialmente a partir de Engelhard Corporation, Iselin, NJ são os metacaulinos vendidos sob a designação comercial de MetaMax, os caulinos calcinados vendidos sob a marca registada Satintone® e os caulinos calcinados tratados com siloxano vendidos sob as designações comerciais Surround™ e Translink®.
Numa forma de realização, o material particulado é hidrófobo. Numa outra forma de realização, o material particulado é hidrófilo. Ainda numa outra forma de realização, o material particulado contém materiais hidrófobos e materiais hidrófilos .
Além dos materiais particulados tratados termicamente, os materiais particulados podem ainda incluir opcionalmente materiais particulados suplementares, tais como materiais hidrófilos ou hidrófobos, e os materiais hidrófobos podem ser hidrófobos em si e por si mesmos, e. g., o talco mineral, ou podem ser materiais hidrófilos que são tornados hidrófobos pela aplicação de um revestimento exterior de um agente molhante hidrófobo apropriado (e. g., o material particulado possui um núcleo hidrófilo e uma superfície exterior hidrófoba).
Numa forma de realização, os materiais particulados contêm 1% a 75% em peso de materiais particulados suplementares. Numa outra forma de realização, os materiais particulados contêm 5% a 11 60% em peso de materiais particulados suplementares. Ainda noutra forma de realização, os materiais particulados contêm 10% a 30% em peso de materiais particulados suplementares.
Os materiais particulados hidrófilos suplementares típicos apropriados para utilização na presente invenção incluem: minerais, tais como, carbonato de cálcio, talco, caulinos hidratados, bentonites, pirofilite, sílica, feldspato, areia, quartzo, giz, calcário, carbonato de cálcio precipitado, terra de diatomáceas e barites; cargas funcionais, tais como o tri-hidrato de alumínio, sílica pirogénica, enxofre e dióxido de titânio.
As superfícies de materiais suplementares ou tratados termicamente hidrófobos podem ser tornadas hidrófobas por contacto com agentes molhantes hidrófobos. Muitas aplicações minerais industriais, especialmente em sistemas orgânicos, tais como compósitos plásticos, películas, revestimentos orgânicos ou borrachas, estão dependentes apenas de tais tratamentos de superfície para tornar a superfície mineral hidrófoba; ver, por exemplo, Jesse Edenbaum, Plastics Additives and Modifiers Handbook, Van Nostrand Reinhold, Nova Iorque, 1992, páginas 497-500, que é aqui incorporado como referência para ensinamentos de tais materiais de tratamento de superfícies e sua aplicação. Os assim designados agentes de acoplamento, tais como ácidos gordos e silanos, são habitualmente utilizados para tratar a superfície de partículas sólidas como cargas ou aditivos visados por estas indústrias. Tais agentes hidrófobos são bem conhecidos na técnica e os exemplos comuns incluem: titanatos orgânicos, tal como Tilcom® obtido da Tioxide Chemicals; agentes de acoplamento de zirconatos ou aluminatos orgânicos obtidos da Kenrich Petrochemical, inc.; silanos organofuncionais, tal como os produtos Silquest® obtidos tir da 12
Witco ou o produtos Prosil® obtidos da PCR; fluidos de silicone modificados, tal como os DM-Fluids obtidos da Shin Etsu; e ácidos gordos, tais como os produtos Hystrene® ou Industrene® obtidos da Witco Corporation ou os produtos Emersol® obtidos da Henkel Corporation (ácido esteárico e sais de estearato são ácidos gordos e seus sais particularmente eficazes em tornar a superfície de uma partícula hidrófoba).
Os exemplos de materiais particulados suplementares preferidos que estão disponíveis comercialmente, incluem carbonato de cálcio disponível comercialmente da English China Clay, sob as marcas registadas Atomiste® e Supermite® e os carbonatos de cálcio moídos tratados com ácido esteário disponíveis comercialmente da English China Clay, sob as marcas registadas Supercoat® e Kotamite®.
Numa forma de realização, os materiais particulados e/ou os sistemas de distribuição de pesticidas da presente invenção não incluem hidróxido de cálcio. Numa outra forma de realização, os materiais particulados e/ou os sistemas de distribuição de pesticidas da presente invenção não incluem amido. Ainda numa outra forma de realização, os materiais particulados e/ou os sistemas de distribuição de pesticidas da presente invenção não incluem caulino hidratado. Ainda em mais uma outra forma de realização, os materiais particulados e/ou os sistemas de distribuição de pesticidas da presente invenção não incluem sílica. 0 termo "finamente dividido" quando aqui utilizado com o termo "materiais particulados", significa que os materiais particulados possuem um tamanho de partícula individual mediano abaixo de 10 mícrones e, de uma forma preferida, abaixo de 3 mícrones e, de uma forma mais preferida, o tamanho de 13 partícula mediano é de 1 micron ou inferior e, de uma forma ainda mais preferida, o tamanho de partícula mediano é de 0,5 mícrones ou inferior. O tamanho de partícula e a distribuição de tamanho de partícula como aqui utilizado, são medidos com um Analisador de Tamanho de Partícula Micromeritics Sedigraph 5100. As medições foram registadas em água desionizada para partículas hidrófilas. As dispersões foram preparadas por pesagem de 4 gramas de amostra seca num copo de plástico, adição de dispersante e diluição para a marca de 80 mL com água desionizada. Agitaram-se em seguida as pastas e colocaram-se num banho de ultrassons durante 290 segundos. De modo típico, para o caulino calcinado é utilizado pirofosfato tetrassódico a 0,5% como um dispersante; com carbonato de cálcio calcinado utiliza-se Calgon τ a 1,0%. As densidades típicas para os vários pós são programadas no interior do sedimentógrafo, e. g., 2,58 g/mL para o caulino. As células de amostra são cheias com as pastas de amostra e os raios X são registados e convertidos em curvas de distribuição de tamanho de partícula pela equação de Stokes. O tamanho de partícula mediano é determinado ao nivel de 50%.
Numa forma de realização, o material particulado possui uma distribuição de tamanho de partícula em que, pelo menos, 90% em peso das partículas possuem um tamanho de partícula inferior a 10 micrones. Numa outra forma de realização, o material particulado possui uma distribuição de tamanho de partícula em que, pelo menos, 90% em peso das partículas possuem um tamanho de partícula abaixo de 3 mícrones. Numa forma de realização preferida, o material particulado possui uma distribuição de tamanho de partícula em que, pelo menos, 90% em peso das partículas possuem um tamanho de partícula de um microne ou inferior. Ainda numa outra forma de realização, o material 14 particulado possui uma distribuição de tamanho de partícula em que, pelo menos, 90% em peso das partículas possuem um tamanho de partícula abaixo de 0,5 micrones. A este respeito, o material particulado de acordo com a presente invenção possui uma distribuição de tamanho de partícula relativamente estreita.
Os materiais particulados, particularmente, apropriados para utilização nesta invenção são inertes e possuem baixa toxicidade. Como aqui utilizado, os materiais particulados "inertes" são partículas que não são fitotóxicas. De uma forma preferida, os materiais particulados possuem uma toxicidade extremamente baixa, o que significa que nas quantidades necessárias para aumentar de modo eficaz os efeitos hortícolas, os materiais particulados não são considerados prejudiciais para os animais, o ambiente, o aplicador e ao consumidor final. No entanto, o agente de controlo de praga pode ou não ser caracterizado como inerte e como possuindo uma baixa toxicidade. Assim, embora os materiais particulados possam ser inertes, o sistema de distribuição de pesticida pode ou não ser caracterizado como inerte e como possuindo baixa toxicidade. Também como aqui utilizado, os materiais particulados "inertes" são partículas que não decompõem o agente de controlo de praga. A presente invenção refere-se ainda a substratos tratados, tal como culturas hortícolas, em que a superfície da planta é tratada com o sistema de distribuição de pesticida contendo um ou mais materiais particulados. Este tratamento não deve afectar materialmente a permuta de gases à superfície da planta. Os gases que passam através do tratamento do sistema de distribuição de pesticida são aquelas que são, de modo típico, permutados através da pele superficial de plantas vivas. Tais gases incluem, de modo típico, vapor de água, dióxido de carbono, oxigénio, azoto e orgânicos voláteis. 15 A superfície de uma planta, tal como uma cultura hortícola, é tratada com uma quantidade do sistema de distribuição de pesticida que contém um ou mais materiais particulados finamente divididos altamente reflectores e um ou mais agentes de controlo de pragas, que é eficaz na redução ou eliminação de um organismo alvo sem diminuição da fotossíntese da planta. A extensão da cobertura do tratamento de uma planta pode ser determinada por um especialista na técnica. A cobertura total é preferida. A cobertura total de áreas onde o contacto com o organismo alvo é provável, é igualmente preferida. Menos do que a cobertura total da planta está dentro do âmbito desta invenção e pode ser altamente eficaz, por exemplo, nem a superfície inferior da planta (a que não é contactada frequentemente por alguns organismos alvo) necessita de ser tratada pelo método desta invenção nem a superfície superior da planta deve ser completamente coberta; embora a cobertura completa ou substancialmente completa do substrato da planta seja preferida. Particularmente, a cobertura completa ou substancialmente completa do fruto (ou a área onde a protecção é desejada) é preferida, dado que outras áreas de uma planta não requerem tal tratamento. A cobertura completa ou substancialmente completa do substrato da planta pode proporcionar benefícios adicionais, tais como o controlo eficaz da doença, superfície do fruto mais lisa, fissuração reduzida da casca e do fruto, e carepa reduzida. 0 método da presente invenção pode resultar num resíduo do tratamento, formando uma membrana de uma ou mais camadas do sistema de distribuição de pesticida, contendo materiais particulados altamente reflectores e pesticida sobre a superfície da planta. 0 sistema de distribuição de pesticida apropriado para utilização na presente invenção pode ser aplicado como uma pasta de materiais particulados finamente divididos, num ou mais 16 líquidos voláteis, tais como água, um solvente orgânico de baixo ponto de ebulição ou uma mistura de solvente orgânico/água de baixo ponto de ebulição. Numa forma de realização preferida, o agente de controlo de praga é, pelo menos, parcialmente solúvel no líquido volátil.
Os líquidos orgânicos de baixo ponto de ebulição úteis na presente invenção são, de uma forma preferida, miscíveis em água e contêm de 1 a 6 átomos de carbono. 0 termo "baixo ponto de ebulição" como aqui se utiliza, deve significar líquidos orgânicos que possuem um ponto de ebulição geralmente não superior a 100 °C. Estes líquidos contribuem para a capacidade do sistema de distribuição de pesticida permanecer na forma finamente dividida, sem aglomeração significativa. Tais líquidos orgânicos de baixo ponto de ebulição são exemplificados por: álcoois, tais como metanol, etanol, propanol, i-propanol, i-butanol e semelhantes, cetonas, tais como acetona, metiletilcetona e semelhantes, e éteres cíclicos, tais como óxido de etileno, óxido de propileno e tetra-hidrofurano. Também podem ser empregues combinações dos líquidos anteriormente mencionados. O metanol é o líquido orgânico de baixo ponto de ebulição preferido.
Os líquidos orgânicos de baixo ponto de ebulição podem ser empregues na aplicação do sistema de distribuição de pesticida a substratos vegetais, para as finalidades desta invenção. De modo típico, os líquidos são utilizados numa quantidade suficiente para formar uma dispersão do sistema de distribuição de pesticida. A quantidade de líquido orgânico de baixo ponto de ebulição é, de modo típico, de até 30 por cento em volume da dispersão, de uma forma preferida de 1 a 20 por cento em volume, de uma forma mais preferida de 3 a 5 por cento em volume, e de uma forma muito preferida de 3,5 a 4,5 por cento em volume. O 17 sistema de distribuição de pesticida é, de uma forma preferida, adicionado a um liquido orgânico de baixo ponto de ebulição para formar uma pasta e, em seguida, esta pasta é diluída com água para formar uma dispersão aquosa. A pasta resultante retém o sistema de distribuição de pesticida numa forma finamente dividida.
Numa forma de realização, a pasta contém de 0,5% a 50% em peso de sólidos (materiais particulados), menos do que 5% em peso de agente de controlo de praga e de 70% a 99,5% em peso de um liquido volátil. Numa outra forma de realização, a pasta contém de 1% a 25% em peso de sólidos (materiais particulados), menos do que 2% em peso de agente de controlo de praga e de 75% a 99% em peso de um liquido volátil. Ainda numa outra forma de realização, a pasta contém de 2% a 15% em peso de sólidos (materiais particulados), menos do que 1% em peso de agente de controlo de praga e de 85% a 98% em peso de um líquido volátil.
Os adjuvantes, tais como tensioactivos, dispersantes, disseminantes/aderentes (adesivos), agentes molhantes, agentes anti-espumantes e/ou agentes de redução de desvio podem ser incorporados na preparação de uma pasta aquosa do sistema de distribuição de pesticida desta invenção. Numa forma de realização, a pasta do sistema de distribuição de pesticida consiste essencialmente nos materiais particulados, um ou mais agentes de controlo de pragas, e água e, opcionalmente, pelo menos um dos materiais particulados suplementares, solventes orgânicos de baixo ponto de ebulição, tensioactivos, dispersantes, disseminantes/aderentes, agentes molhantes, agentes anti-espumantes e agentes de redução de desvio.
Os tensioactivos e dispersantes incluem os tensioactivos não iónicos, tensioactivos aniónicos, tensioactivos catiónicos e/ou tensioactivos anfotéricos e promovem a capacidade dos 18 agregados permanecerem em solução durante a pulverização (contribuem para uma pasta de melhor qualidade). Os tensioactivos e dispersantes também possuem a função de desintegrar os aglomerados de materiais particulados.
Os disseminantes/aderentes promovem a capacidade do sistema de distribuição de pesticida em aderir às superfícies das plantas. Os agentes molhantes reduzem a tensão superficial da água na pasta e aumentam assim a área superficial sobre a qual pode ser aplicada uma dada quantidade de uma pasta. Os agentes anti-espumantes diminuem a formação de espuma durante a pulverização. Os agentes de redução de desvio evitam que as gotículas se tornem demasiado pequenas, reduzindo assim a capacidade das gotículas de pasta se desviarem durante a pulverização.
Podem pulverizar-se ou aplicar-se de outro modo uma ou mais camadas da pasta à superfície da planta. 0 líquido volátil é, de uma forma preferida, deixado evaporar entre os revestimentos. 0 resíduo deste tratamento é hidrófobo. A aplicação das partículas como um pó ou à trincha, apesar de não ser comercialmente prático em larga escala devido ao desvio, perigos de inalação e baixa residualidade, é uma alternativa de realização do método desta invenção. A pulverização é um método de aplicação preferido.
Os disseminantes/aderentes que podem ser misturados com partículas hidrófilas (0,5% ou mais de sólidos em água) para auxiliar nos tratamentos uniformes de pulverização sobre uma planta ou substrato hortícola são, por exemplo, resinas de glicerol-alquido ftálicas modificadas, tais como a Latron B-1956 de Rohm & Haas Co.; materiais à base de óleo vegetal (cocoditalimida) com emulsionantes; terpenos poliméricos; 19 detergentes não iónicos (ácidos gordos de óleo de pasta de madeira etoxilados); goma de guar; goma de xantano, látex, agar, amido e semelhantes.
Numa outra forma de realização, a quantidade de adjuvantes na pasta aquosa do sistema de distribuição de pesticida é desde 0,001% em peso a 20% em peso. Ainda numa outra forma de realização, a quantidade de adjuvantes na pasta aquosa do sistema de distribuição de pesticida é desde 0,01% em peso a 10% em peso. Em ainda uma outra forma de realização, a quantidade de adjuvantes na pasta aquosa do sistema de distribuição de pesticida é desde 0,1% em peso a 5% em peso. 0 tratamento de pesticida pode ser aplicado como uma ou mais camadas de uma matriz de materiais particulados finamente divididos/agente de controlo de praga. A quantidade de material aplicada está dentro da competência de alguém com normal competência na técnica. A quantidade será suficiente para proteger plantas, estruturas e grãos de pragas do organismo alvo e, no caso de plantas, sem diminuição da fotossintese da planta à qual estas partículas são aplicadas. Por exemplo, isto pode ser conseguido pela aplicação desde 25 até 5000 microgramas do sistema de distribuição de pesticida/cm2 de superfície da planta, para materiais particulados com densidade específica em redor de 2-3 g/cm3, de modo mais típico, desde 100 até 3000 microgramas de sistema de distribuição de pesticida/cm2 de superfície da planta, para materiais particulados com densidade específica em redor de 2-3g/cm3 e, de uma forma preferida, desde 100 até 500 microgramas de sistema de distribuição de pesticida/cm2 de superfície da planta, para materiais particulados com densidade específica em redor de 2-3 g/cm3. Além disso, as condições ambientais, tais como o vento e chuva podem reduzir a cobertura da planta do sistema de distribuição de pesticida e, em consequência, está 20 dentro do âmbito desta invenção aplicar o sistema de distribuição de pesticida uma ou mais vezes durante a época de crescimento da referida planta hortícola de modo a manter o efeito desejado da invenção.
Após a pasta ser aplicada ao substrato, deixa-se a pasta secar (os líquidos voláteis evaporam), em que se forma uma película contínua ou substancialmente contínua dos materiais particulados. Por contínua, entende-se que, quando se aplica, a película seca é contínua (ou substancialmente contínua). Por exemplo, numa forma de realização onde um terço superior de um fruto está coberto com material particulado de acordo com a presente invenção, a película que cobre o terço superior do fruto é contínua ou substancialmente contínua, enquanto os dois terços inferiores do fruto não estão cobertos com o material particulado.
Da porção coberta de uma superfície de substrato, a película de distribuição de pesticida é contínua, dado que cobre desde 75% a 100% da área da superfície, donde as aberturas ou áreas não contínuas da película de distribuição de pesticida constituem desde 0% a 25% da área da superfície. Numa outra forma de realização, a película de distribuição de pesticida é contínua, dado que cobre desde 90% a 99,9% da área da superfície, donde as aberturas ou áreas não contínuas da película de distribuição de pesticida constituem desde 0,1% a 10% da área da superfície. Ainda noutra forma de realização, a película de distribuição de pesticida é contínua, dado que cobre desde 95% a 99% da área da superfície, donde as aberturas ou áreas não contínuas da película de distribuição de pesticida constituem desde 5% a 1% da área da superfície. 21
Na película contínua, o tamanho médio máximo (diâmetro médio) de poros ou áreas não contínuas na película de distribuição de pesticida é geralmente inferior a 100 pm. Numa outra forma de realização, o tamanho médio máximo de aberturas ou áreas não contínuas na película de distribuição de pesticida é geralmente inferior a 10 pm. Ainda noutra forma de realização, o tamanho médio máximo de aberturas ou áreas não continuas na película de distribuição de pesticida é geralmente inferior a 5 pm. A espessura da película de distribuição de pesticida aplicada utilizando uma pasta situa-se no intervalo desde 1 pm a 1000 pm. Numa outra forma de realização, a espessura da película de distribuição de pesticida situa-se no intervalo desde 3 pm a 750 pm. Ainda noutra forma de realização, a espessura da película de distribuição de pesticida situa-se no intervalo desde 5 pm a 500 pm.
Numa forma de realização, a película de distribuição de pesticida contém desde 0,01% a 30% em peso de um agente de controlo de praga e desde 70% a 99, 99% em peso de um material particulado pelo menos, parcialmente revestido pelo agente de controlo de praga. Numa outra forma de realização, a película de distribuição de pesticida contém desde 0,05% a 10% em peso de um agente de controlo de praga e desde 90% a 99,95% em peso de um material particulado. Ainda numa outra forma de realização, a película de distribuição de pesticida contém desde 0,1% a 5% em peso de um agente de controlo de praga e desde 95% a 99,9% em peso de um material particulado. A quantidade do sistema de distribuição de pesticida aplicado varia, dependendo de um número de factores, incluído o modo de aplicação, a identidade do substrato, a quantidade de 22 plantas por acre e a concentração do material particulado e do agente de controlo de praga na pasta. De modo típico, a taxa de utilização do sistema de distribuição de pesticida aplicado é desde 93 a 9346 litros por hectare (cerca de 10 a 1000 galões por acre) (onde a concentração do material particulado/agente de controlo de praga na pasta é de cerca de 6% em peso de sólidos).
Apesar de contínua, a película de distribuição de pesticida permite a permuta de gases (transpiração de água e dióxido de carbono e fotossíntese, respectivamente) nas porções da superfície de uma planta à qual é aplicado. A este respeito, a película de distribuição de pesticida contínua é permeável aos gases ou porosa, mas não descontínua.
Além disso, dado que o organismo alvo está parcialmente coberto numa matriz da película de distribuição de pesticida da presente invenção, a preparação e ingestão pelo organismo alvo ou espalha o agente de controlo de praga sobre a superfície do organismo (maximizando desse modo a área de contacto), ou introduz o agente de controlo de praga nos órgãos internos/sistema da praga. Ambas estas vias melhoram o comportamento ou mortalidade do organismo alvo pelo agente de controlo de praga. Dado que o sistema de distribuição de pesticida da presente invenção adere eficazmente aos organismos alvo, uma dosagem previamente ineficaz de agente de controlo de praga (não utilizada com os materiais particulados da presente invenção) torna-se uma dose letal eficaz, dado que a mesma quantidade de agente de controlo de praga é utilizada de modo mais eficaz pela presente invenção, em comparação com os sistemas/métodos convencionais. A película de distribuição de pesticida formada de acordo com a presente invenção bloqueia eficazmente (absorve, dispersa e/ou reflecte) a radiação de UV e/ou IV excessiva, que possui 23 efeitos prejudiciais sobre o tecido da planta e o agente de controlo de praga. Numa forma de realização, a película de distribuição de pesticida formada de acordo com a presente invenção bloqueia (absorve, dispersa e/ou reflecte) desde 1% a 10% da radiação de UV e/ou IV à qual está exposta. Numa outra forma de realização, a película de distribuição de pesticida formada de acordo com a presente invenção bloqueia desde 2% a 5% da radiação de UV e/ou IV à qual está exposta. Como um resultado, os mecanismos fotossintéticos e bioquímicos das plantas não são danificados ou impedidos pela radiação de UV e/ou IV. A presente invenção nesta forma de realização fornece um método que reduz a radiação de UV e/ou IV à superfície da planta, que por sua vez reduz o stress ambiental e aumenta a fotossíntese. Em muitas situações, as reduções da radiação de UV e/ou iv reduz a degradação de um agente de controlo de praga; assim, o sistema de distribuição de pesticida da presente invenção prolonga a eficácia ou aumenta os efeitos de um agente de controlo de praga durante um período de tempo mais longo. A película de distribuição de pesticida formada de acordo com a presente invenção pode ser pronta e facilmente removida de substratos que são assim tratados. Numa forma de realização, a película de distribuição de pesticida pode ser facilmente removida de superfícies tratadas, utilizando um pulverizador de água de alta pressão, em que a água contém ou não contém um tensioactivo apropriado. A identidade do tensioactivo depende da identidade específica do sistema de distribuição de pesticida, se estão presentes ou não quaisquer adjuvantes e a quantidade de qualquer adjuvante, se houver. Numa outra forma de realização, a película de distribuição de pesticida pode ser facilmente removida de plantas ou frutos utilizando um banho de água ou pulverização de água, em que a água contém ou não contém um 24 tensioactivo apropriado e, opcionalmente, pintando com trincha a planta ou fruto.
Apesar do sistema de distribuição de pesticida poder ser aplicado sobre plantas, o sistema não afecta materialmente e, na maioria das situações, não diminuiu a fotossintese das plantas. Por outras palavras, ao contrário dos tratamentos com pesticidas convencionais que tentam reduzir as populações de organismos alvo, embora diminuindo de modo indesejável a fotossintese, a presente invenção proporciona um sistema de distribuição de pesticida que é aplicado sobre as plantas para reduzir as populações de organismos alvo, embora não diminuindo a fotossintese. Numa forma de realização, a aplicação do sistema de distribuição de pesticida de acordo com a presente invenção aumenta a fotossintese das plantas tratadas.
Os exemplos seguintes ilustram a presente invenção. Salvo indicação em contrário, nos exemplos seguintes e em qualquer outra parte da descrição e reivindicações, todas as partes e percentagens são em peso, todas as temperaturas são em graus Centígrados e a pressão é à pressão atmosférica ou próximo desta.
Exemplo 1 0 efeito aumentado de redução do fogo bacteriano em macieiras com o sistema de distribuição de pesticida da presente invenção que contém bactericidas, é examinado e comparado com pesticidas convencionais.
As experiências são conduzidas em árvores em vasos, de maçã "Rome", numa estufa iluminada com luz natural. Quando cerca de 25 80% das flores estão abertas, as flores abertas são pulverizadas para gotejar com 108 CFU da estirpe de Erwínía amylovora (Ea) AFRS-581. Após secagem durante cerca de 1 hora, aplica-se cada um dos seguintes tratamentos a seis das árvores infectadas. Aplicam-se às macieiras pastas que contêm materiais particulados (MP) (3% em peso por volume), água e hidróxido de cobre a 0,5 g/L (Copper Count N a partir de Mineral Research Development Co., Charlotte, NC, EUA, um bactericida), Blight Ban a lg/L (a partir de Plant Health Technologies, Boise, ID, EUA, um bactericida microbiano), ou estreptomicina a 0,5g/L (a partir de Novartis Crop Protection Inc., Greensboro, NC, EUA, um antibiótico) ; e pastas que contêm MP (3% em peso por volume) e água; e misturas de água e hidróxido de cobre a 0,5g/L, Blight Ban a lg/L ou estreptomicina a 0,5 g/L. No Exemplo 1 e no Exemplo 2 (abaixo), o material particulado é o Surround™ WP, disponível de Engelhard Corporation, Iselin, Nova Jersey, que é um caulino calcinado com um disseminante/aderente orgânico.
Após 7 dias, estão presentes e registam-se os sintomas de necrose das flores. Os dados da doença são expressos como uma percentagem da taxa de infecção das flores. A Tabela 1 apresenta os dados. 26 TABELA 1
Tratamento % Infecção das Flores MP 71,1 Hidróxido de cobre 87,1 Blight Ban 82,4 Estreptomicina 83,3 MP/hidróxido de cobre 60,2 MP/Blight Ban 46,3 MP/estreptomicina 44,2
Exemplo 2 A actividade aumentada de insecticidas contra a psila da pereira em pereiras "Sekel" aplicados com o sistema de distribuição de pesticida da presente invenção, é examinado e comparado com pesticidas convencionais.
Quatro pereiras "Sekel" infestadas com ninfas de psila da pereira são tratadas cada uma com MP (3% em peso por volume) e água; MP (3% em peso por volume), água e Dimilin a 276 e 552 g de ingrediente activo por hectare (4 e 8 oz por acre) (um regulador do crescimento de insectos); MP (3% em peso por volume), água e Agri-Mek a 173 e 345 g de ingrediente activo por hectare (2,5 e 5 oz por acre) (um insecticida de neurotoxina) ; água e Dimilin a 276 e 552 g de ingrediente activo por hectare (4 e 8 oz por acre); água e Agri-Mek a 173 e 345 g de ingrediente activo por hectare (2,5 e 5 oz por acre); ou não tratadas. Tomam-se quatro folhas infestadas de cada tratamento de cada árvore, para avaliar as ninfas de psila vivas e mortas antes de serem aplicados os tratamentos e 14 dias após tratamento. A % mortalidade é relatada na Tabela 2. 27 TABELA 2
Tratamento % Mortalidade Não tratadas 5 MP 33 A-M-2,5 31 A-M-5 28 Dimilin-4 45 Dimilin-8 26 MP/A-M-2,5 32 MP/A-M-5 50 MP/Dimilin-4 62 MP/Dimilin-8 68 A Tabela 1 mostra que a taxa de infecção das flores de macieiras pela Erwiniâ amylovora é marcadamente inferior quando é empregue um sistema de distribuição de pesticida de acordo com a presente invenção. Isto é, quando o bactericida, bactericida microbiano ou antibiótico é combinado com o material particulado como aqui descrito (de acordo com a presente invenção), as taxas de infecção são reduzidas em comparação com a utilização do bactericida, bactericida microbiano ou antibiótico sem material particulado. A Tabela 2 mostra resultados semelhantes. Em particular, a Tabela 2 mostra uma taxa de mortalidade acrescida de ninfas em pereiras, quando se utiliza um insecticida combinado com um material particulado de acordo com a presente invenção, em comparação com a utilização de apenas insecticida ou sem material particulado.
Embora a invenção tenha sido explicada em relação às suas formas de realização preferidas, faz-se observar que várias modificações desta tornar-se-ão evidentes aos especialistas na 28 técnica após observar que £ modificações reivindicações a leitura da descrição. Em consequência, faz-se . invenção aqui divulgada se destina a cobrir tais como estando incluídas dentro do âmbito das apensas.
Lisboa, 28 de Janeiro de 2008 29

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Método de distribuição de um agente de controlo de peste a um organismo alvo, compreendendo: a aplicação a, pelo menos, uma porção de uma superfície de um substrato seleccionado a partir de uma planta, uma estrutura fabricada pelo homem e grão armazenado, uma quantidade eficaz de material particulado parcialmente revestido com o agente de controlo de praga, para formar uma película hidrófoba seca, possuindo o material particulado um tamanho de partícula individual mediano abaixo de 10 pm e compreendendo desde 25% a 100% em peso de um material particulado tratado termicamente, tendo o material particulado tratado termicamente sido aquecido a uma temperatura desde 300 °C a 1200 °C durante um tempo desde 10 segundos a 24 horas, em que o material particulado parcialmente revestido, como aplicado, permite uma permuta de gases à superfície do substrato e o material particulado parcialmente revestido forma uma película hidrófoba seca contínua sobre a porção da superfície do substrato à qual é aplicado, e um tamanho médio máximo de aberturas na película hidrófoba seca contínua é inferior a 100 pm.
  2. 2. Método da reivindicação 1, em que a película contínua compreende desde 0,01% a 30% em peso do agente de controlo de praga e desde 70% a 99, 99% em peso do material particulado tratado termicamente. 1
  3. 3. Método das reivindicações 1 ou 2, em que o material particulado tratado termicamente compreende um ou mais seleccionados de entre o grupo consistindo em carbonato de cálcio calcinado, talco calcinado, caulino calcinado, metacaulino, bentonites calcinadas, pirofilite calcinada, feldspato calcinado, giz calcinado, calcário calcinado, barites calcinadas, tri-hidrato de alumínio calcinado, e dióxido de titânio calcinado.
  4. 4. Método da reivindicação 1, em que a película contínua compreende desde 0,05% a 10% em peso do agente de controlo de praga e desde 90% a 99, 95% em peso do material particulado tratado termicamente.
  5. 5. Método de qualquer uma das reivindicações 1 a 3, em que o material particulado tratado termicamente compreende caulino calcinado.
  6. 6. Método da reivindicação 2, em que o material particulado tratado termicamente é aquecido a uma temperatura desde 400 °C a 1100 °C, durante um tempo de 1 minuto a 15 horas.
  7. 7. Método da reivindicação 2, em que o material particulado tratado termicamente é aquecido a uma temperatura desde 500 °C a 1000 °C, durante um tempo de 10 minutos a 10 horas.
  8. 8. Método da reivindicação 1, em que a película de material particulado parcialmente revestido possui uma espessura desde 1 pm a 1000 pm.
  9. 9. Método da reivindicação 1, em que a planta é seleccionada do grupo consistindo em frutos, legumes, árvores, flores, ervas, raízes, sementes e plantas de jardim e ornamentais. 2
  10. 10. Método da reivindicação 1, em que pelo menos 90% em peso do material particulado possui uma distribuição de tamanho de partícula em que, pelo menos, 90% em peso do material particulado possui um tamanho de partícula inferior a 3 ym.
  11. 11. Método da reivindicação 1, em que o agente de controlo de praga compreende, pelo menos um, de um insecticida, um acaricida, um fungicida, um bactericida, um herbicida, um antibiótico, um antimicrobiano, um nematocida, um rodenticida, um entomopatogénio, um esterilizante quimico, um virus, um regulador do crescimento de insectos e um repelente.
  12. 12. Método da reivindicação 1, em que o organismo alvo compreende, pelo menos um, de uma bactéria, um fungo, um verme, um insecto, um aracnideo, uma ave, uma planta indesejada e um roedor.
  13. 13. Método da reivindicação 1, em que o material particulado compreende ainda, pelo menos um, de carbonato de cálcio, talco, caulino hidratado, bentonites, argilas, pirofilite, sílica, feldspato, areia, quartzo, giz, calcário, carbonato de cálcio precipitado, terra de diatomáceas, barites, tri-hidrato de alumínio, sílica pirogénica e dióxido de titânio.
  14. 14. Método da reivindicação 1, em que o material particulado parcialmente revestido é aplicado por pulverização sob a forma de uma pasta. Lisboa, 28 de Janeiro de 2008 3
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