PT1286890E - Carretel que tem um mecanismo alternativo melhorado - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO "CARRETEL QUE TEM UM MECANISMO ALTERNATIVO MELHORADO"

Antecedentes da Invenção

Campo da Invenção A presente invenção refere-se, de um modo geral, a carretéis para enrolar material linear e, em particular, a um carretel incluindo um mecanismo alternativo melhorado para distribuir o material linear sobre um tambor de bobinagem rotativo.

Descrição da Técnica Relacionada

Os carretéis para enrolar material linear, tal como uma mangueira ou arame, sobre um tambor rotativo incorporaram um movimento alternativo de uma guia, através da qual passa o material linear, para, de uma forma vantajosa, fazer com que o material linear seja envolvido, de uma forma substancialmente uniforme, em torno da maior parte da área da superfície do tambor.

Diversos métodos foram utilizados no passado para conseguir este movimento alternativo. Uma abordagem comum é utilizar um parafuso rotativo reversível que faça com que uma guia se mova para trás e para a frente, em frente de um tambor rotativo. Por exemplo, esta abordagem é mostrada na Patente U.S. N° 2494003 atribuída a Russ. Porém, estes parafusos reversíveis tendem a 1 desgastar-se rapidamente, degradando o desempenho real e necessitando de substituição frequente. A Patente U.S. N° 3848405 atribuída a Karlson divulga um aparelho para produzir um cordão de fibras não torcidas desenroladas a partir do centro. O aparelho inclui um parafuso reversível, referido como um veio de accionamento de alimentação que tem um par de sulcos de carne helicoidais invertidos e um par de sulcos circunferenciais nas extremidades do veio para causar a inversão do sentido. O veio é recebido no interior de uma manga tubular. Uma cabeça de alimentação alternativa está acoplada com o veio e tem uma parcela que está acomodada num entalhe no interior da manga. A cabeça de alimentação tem um seguidor de carne que se pode mover nos sulcos helicoidais do carne e nos sulcos circunferenciais. Quando o veio roda relativamente à manga, o seguidor de carne move-se nos sulcos para produzir o movimento alternativo da cabeça de alimentação ao longo do veio. A cabeça de alimentação inclui um olho ou uma abertura de alimentação para guiar os fios do filamento. A Patente U.S. N° 6050290 atribuída a Yacobi et al. divulga um aparelho de bobinagem de mangueira compreendendo um tambor rotativo e um parafuso reversível montado, de uma forma rotativa, em frente do tambor e paralelamente ao eixo de rotação do tambor. Um elemento de guia está acoplado ao parafuso reversível e também numa haste que impede o elemento de guia de rodar em conjunto com o parafuso reversível. Em utilização, o elemento guia move-se alternativamente para trás e para a frente, linearmente, ao longo do parafuso reversível rotativo, guiando uma mangueira que se estende através de uma abertura do elemento de guia. 2 A Patente U.S. N° 3876045 atribuída a Knarreborg divulga um dispositivo de carretel compreendendo dois tambores de bobinagem lado a lado tendo placas terminais e uma roda de accionamento configurada para ser movida até contactar com qualquer uma das placas terminais. A roda de accionamento tem uma superfície de fricção periférica que pode estar em contacto com qualquer uma das placas terminais. A rotação do tambor faz rodar a roda de accionamento e um veio associado, estendendo-se o veio perpendicularmente a um eixo de rotação do tambor. A rotação do veio produz a rotação de um elemento de manivela unido a uma extremidade do veio e orientado, de um modo geral, perpendicularmente a este. Uma extremidade do elemento de manivela é recebida no interior de um entalhe vertical de um elemento com entalhes, que está acoplado a uma pista horizontal que se estende em frente do tambor, e paralelamente ao eixo de rotação do tambor. Os elementos guias para o fio enrolado estão unidos relativamente ao elemento com entalhes. A rotação do elemento de manivela sobre o eixo do veio faz com que o elemento com entalhes e os elementos guias se movam alternativamente para trás e para a frente, ao longo da pista, em frente dos carretéis.

Uma outra abordagem para produzir o movimento alternativo da guia é utilizar um motor para controlar um parafuso rotativo sobre o qual a guia se move. Nesta classe de carretéis, o motor inverte o sentido de rotação do parafuso sempre que a guia alcança uma extremidade do parafuso. Infelizmente, a inversão repetida do motor aumenta o tempo de enrolamento e faz com que o motor se desgaste mais cedo. Outros carretéis incorporaram mecanismos de engrenagem significativamente mais complicados 3 para conseguir o movimento alternativo.

Muitas construções do carretel incluem peças móveis expostas, tais como o tambor de bobinagem, guia, e motor. Ao longo do tempo, estas peças móveis podem ficar danificadas devido à exposição. Por exemplo, um carretel ao ar livre está exposto à luz solar e à chuva. Tal exposição pode fazer com que as peças móveis do carretel se desgastem mais rapidamente, resultando numa qualidade de desempenho reduzida.

Assim, existe uma necessidade de um carretel melhorado que tenha um mecanismo alternativo simples que produza o movimento alternativo de uma guia.

Sumário

Os aspectos da invenção são definidos nas reivindicações anexas.

Em consequência, é um objectivo de principio e uma vantagem da presente invenção superar algumas ou todas estas limitações e proporcionar um carretel melhorado incorporando o movimento alternativo de uma guia.

De acordo com uma forma de realização, a invenção proporciona um mecanismo alternativo que compreende uma placa e um elemento móvel. A placa está adaptada para rodar sobre um eixo, e pode ter um sulco em espiral em torno do eixo. 0 elemento móvel pode consistir numa primeira e segunda parcelas de acoplamento do sulco que estão configuradas para se acoplarem selectivamente, ao sulco da placa. 0 elemento móvel está 4 configurado de modo a que, durante a rotação da placa sobre o eixo, as parcelas de acoplamento do sulco se acoplem alternadamente ao sulco, no lado oposto do eixo. Isto faz com que o elemento móvel se mova linearmente, quando a placa roda numa direcção rotativa sobre o eixo.

De acordo com uma outra forma de realização, a invenção pode proporcionar um carretel compreendendo um tambor e um invólucro que envolvem substancialmente o tambor. 0 tambor pode ser configurado para rodar sobre um eixo do tambor e receber um rolo de material linear que está a ser enrolado em torno de uma superfície de enrolamento do tambor, quando o tambor roda. Um mecanismo alternativo pode ser configurado para rodar alternativamente, pelo menos, uma parcela do invólucro. A parcela pode incluir uma abertura que se move alternativamente ao longo de um arco sobre a superfície de enrolamento, quando a parcela de invólucro roda alternativamente sobre o eixo do invólucro.

Nas formas de realização ilustradas, a abertura pode guiar o material linear sobre a superfície de enrolamento quando o invólucro roda alternativamente sobre o eixo do invólucro e quando o tambor roda sobre o eixo do tambor. O material linear pode assim ser distribuído sobre tambor enquanto o tambor enrola o material linear, maximizando o enrolamento e evitando emanharamento. Um movimento alternativo similar pode ajudar a extrair mais suavemente o material linear durante o desenrolamento. O mecanismo alternativo das formas de realização ilustradas é um sulco em espiral e um elemento móvel.

De acordo com uma outra forma de realização, a invenção pode 5 proporcionar um método para enrolar o material linear. 0 método pode incluir proporcionar um tambor e um invólucro em torno do tambor, em que uma parcela do invólucro tem uma abertura através da mesma. 0 tambor pode rodar sobre um primeiro eixo. A parcela de invólucro com a abertura pode rodar sobre um segundo eixo quando o tambor roda sobre o primeiro eixo. Quando o tambor roda, o material linear pode ser extraído através da abertura e enrolado sobre o tambor e é distribuído sobre a superfície de enrolamento pela rotação alternativa da parcela do invólucro.

Com o objectivo de sumariar a invenção e as vantagens conseguidas relativamente à técnica anterior, determinados objectivos e vantagens da invenção foram descritos acima. Naturalmente, deve compreender-se que, necessariamente, nem todos esses objectivos ou vantagens podem ser conseguidos de acordo com uma qualquer forma particular de realização da invenção. Assim, por exemplo, os especialistas na técnica reconhecerão que a invenção pode realizada ou materializada de forma a alcançar ou optimizar uma vantagem ou grupo de vantagens, como mostrado aqui, sem necessariamente alcançar outros objectivos ou vantagens, como aqui pode ser mostrado ou sugerido.

Pretende-se que todos estes aspectos estejam abrangidos pelo âmbito da invenção aqui divulgada. Estes e outros aspectos da presente invenção tornar-se-ão facilmente evidentes aos especialistas na técnica, a partir das reivindicações anexas e da seguinte descrição detalhada das formas preferidas de realização que fazem referência às figuras anexas, não estando a invenção limitada a qualquer/quaisquer determinada(s) forma(s) preferida(s) de realização divulgada(s). 6

Descrição Breve dos Desenhos A Figura 1 é uma vista em perspectiva frontal de um carretel desmontado, incluindo um invólucro, de acordo com uma forma de realização da presente invenção; A Figura 2 é uma vista em perspectiva frontal do carretel da Figura 1, com o conjunto do tambor mostrado desmontado; A Figura 3 é uma vista em perspectiva frontal explodida de uma parcela do subconjunto da estrutura do carretel da Figura 1, mostrada desmontada; A Figura 4 é uma vista em perspectiva frontal da parcela inferior do invólucro do carretel da Figura 1, mostrado desmontado; A Figura 5 é uma vista em perspectiva explodida da parcela superior do invólucro, mostrada desmontada; A Figura 6 é uma vista em perspectiva posterior de uma parcela interior do conjunto do tambor do carretel da Figura 1, incluindo parcelas do subconjunto da estrutura; A Figura 7 é uma vista em perspectiva posterior do conjunto do tambor da Figura 1, com parcelas do conjunto da estrutura, incluindo o conjunto da pista e com a placa de deslocação à vista;

As Figuras 8A e 8B são vistas em perspectiva do carretel da Figura 1, ilustrando duas posições na rotação alternativa 7 da parcela superior do invólucro do carretel; e A Figura 9 é uma vista em perspectiva explodida do conjunto do rolo da parcela superior do invólucro mostrado na figura 5; A Figura 10 é uma vista em perspectiva de um carretel construído de acordo com uma outra forma de realização da presente invenção, mostrada com um invólucro aberto que revela um tambor e uma estrutura; A Figura 11 é uma vista em perspectiva do invólucro inferior e estrutura da figura 10; A Figura 12 é uma vista em perspectiva explodida, mostrando um invólucro inferior, componentes desmontados da estrutura e um tambor do carretel da Figura 10; A Figura 13 é uma vista em perspectiva exterior da estrutura da Figura 10, tendo uma pista integral, e uma placa móvel acoplada com a pista; A Figura 14 é uma vista em perspectiva interior da estrutura da Figura 10, mostrando a placa móvel; e A Figura 15 é uma vista em perspectiva interior e superior de um elemento da estrutura da Figura 10, tendo um entalhe integral formado numa superfície superior deste.

Descrição Detalhada A Figura 1 mostra, de forma desmontada, uma forma de realização de um carretel 20 incluindo um mecanismo alternativo melhorado para, de modo substancialmente uniforme, enrolar o material linear, tal como uma mangueira, cabo, ou arame, sobre um tambor 36 rotativo do carretel. O carretel 20 compreende um conjunto 22 do tambor fechado no interior de um invólucro compreendendo uma parcela 24 superior de invólucro e uma parcela 26 inferior do invólucro. Na forma de realização ilustrada, as parcelas 24 e 26 do invólucro compreendem as cúpulas 28 e 32 semiesféricas superior e inferior, respectivamente. Porém, as parcelas do invólucro podem ter outras formas (e. g., rectangular) sem afectar a funcionalidade do mecanismo de enrolamento aqui descrito. A parcela 26 inferior do invólucro inclui uma multiplicidade de pés 34 para apoiar o carretel 20 sobre uma superfície de apoio. Noutras configurações, o carretel pode ser apoiado sobre rodas. Um elemento 118 de guia, definindo uma abertura para aceitar o material linear tal como mangueira do jardim, está adaptado para ser fixado à cúpula 28 superior. O elemento 118 guia é descrito abaixo com mais pormenor, relativamente à Figura 5. A Figura 2 ilustra com maior pormenor uma configuração preferida do carretel 20. A parcela 24 superior do invólucro compreende a cúpula 28 e uma estrutura 42 superior do invólucro. A cúpula 28 superior está adaptada para se encaixar firmemente na estrutura 42, de modo a que a cúpula 28 e a estrutura 42 não se movam relativamente uma à outra. A borda inferior da estrutura 42 está adaptada para se acoplar à borda superior da cúpula 32 inferior da parcela 26 inferior do invólucro. De um modo preferido, a parcela 24 superior do invólucro pode rodar relativamente à parcela 26 inferior do invólucro, sobre um eixo 25 central principal ou do invólucro, ilustrado como um eixo 9 vertical nas figuras. A interface preferida entre as parcelas 24 e 26 superiores e inferiores do invólucro é descrita abaixo com maior pormenor. De uma forma alternativa, todo o invólucro 24, 26 pode rodar em conjunto relativamente ao conjunto 22 do tambor. 0 conjunto 22 do tambor inclui um tambor 36, de um modo preferido, cilíndrico, tendo uma superfície 37 de enrolamento. 0 tambor 36 está fixado rigidamente entre placas, tais como os discos 38 e 40 na forma de realização ilustrada. O tambor 36 e os discos 38, 40 estão adaptados para rodar em conjunto sobre um segundo, ou um eixo de rotação 44, do tambor, ilustrado como horizontal e, assim, ortogonal ao eixo 25 do invólucro. De um modo preferido, os botões 46 e 47 axiais (Figura 7) estão unidos às superfícies exteriores dos discos 38 e 40, respectivamente, e estão alinhados com o segundo eixo 44. O conjunto 22 do tambor inclui, também, um subconjunto 23 da estrutura (Figura 3) que envolve o tambor 36 e os discos 38, 40. O subconjunto da estrutura inclui duas placas 48, 50 laterais e uma multiplicidade de suportes 52 de ligação que proporcionam uma ligação estrutural entre as placas 48, 50 laterais. Os suportes 52 de ligação estão unidos às placas 48, 50 laterais nas, ou perto das, suas bordas exteriores, e não interferem com a rotação do tambor 36 e dos discos 38, 40 . Na forma de realização ilustrada, as placas 48, 50 laterais têm a forma de quadrados com cantos chanfrados, e os quatro suportes 52 de ligação estão unidos às placas 48, 50 laterais perto dos seus cantos. Os suportes 52 de ligação podem ser fixados às placas laterais por qualquer uma de uma variedade de meios, tal como rebites, combinações de porca e parafuso, soldadura, colagem, etc., dando a consideração devida aos objectivos de rigidez e de 10 uma ligação de longa duração. Um subconjunto da estrutura alternativo e muito simplificado é mostrado nas Figuras 10-15.

Como mostrado na Figura 2, um motor 51 pode ser fixado na superfície exterior da placa 50 lateral. De um modo preferido, a placa lateral tem um furo 53 alinhado com o eixo 44 do tambor, estando o furo 53 adaptado para receber o botão 4 6 axial. De um modo preferido, o motor 51 está configurado para acoplar com o botão 46 ao rodar o tambor 36 e os discos 38, 40. O motor 51 pode ser fixado ao subconjunto 23 da estrutura por qualquer uma de uma variedade de meios, tal como braçadeiras 55 (mostradas), combinações de porca e parafuso, etc., conservando em mente os objectivos de rigidez, durabilidade, e mantendo um alinhamento preciso entre o eixo de rotação do motor 51 e o eixo 44 do tambor. O motor 51 pode estar ligado a um interruptor de ligar/desligar exterior, ou a uma superfície exterior, do carretel 20. De uma forma alternativa, o motor 51 pode ser operável por um controlo remoto.

De uma forma vantajosa, o invólucro envolve substancialmente e, de um modo preferido, confina o conjunto 22 do tambor para protegê-lo da exposição à luz solar, à chuva, etc. Isto resulta em menos desgaste e numa vida mais longa dos componentes do conjunto 22 do tambor, o motor 51, e os outros componentes do carretel 20. A Figura 3 mostra em maior pormenor a configuração do subconjunto 23 da estrutura do conjunto 22 do tambor. O subconjunto 23 da estrutura inclui um elemento móvel alongado ou placa 70 que tem em si um entalhe 72 horizontal. O entalhe 72 está adaptado para receber o botão 47 axial (Figura 7) fixado à 11 superfície exterior do disco 38 e alinhado com o eixo 44 do tambor. De um modo preferido, o elemento 7 0 móvel tem, pelo menos, primeira e segunda parcelas de acoplamento com a pista, configuradas para se deslocarem no interior de pistas de um conjunto 54 de pista, unido à superfície interior da placa 48 lateral, descrita abaixo. Na forma de realização ilustrada, as primeira e segunda parcelas do acoplamento da pista compreendem pares de pinos 73 e 74 verticais, respectivamente, unidos aos cantos do elemento 70 móvel. Os pinos 73 e 74 estão adaptados para ser recebidos em, e mover-se no interior das pistas do conjunto 54 da pista. Em particular, os primeiros pinos 73 estão unidos numa extremidade do elemento 70 móvel, e os segundos pinos 74 estão unidos na sua outra extremidade. O elemento 70 móvel tem também primeira e segunda parcelas de acoplamento do sulco adaptadas para acoplar com um sulco 88 em espiral na superfície exterior da placa ou disco 38 (Figura 6), descrita com mais pormenor abaixo. Numa forma de realização, as parcelas de acoplamento do sulco compreendem pinos 76 e 78 horizontais unidos à, ou perto das extremidades da, superfície interior do elemento 70 móvel. Cada um dos pinos 76 e 78 está adaptado para ser recebido no interior do sulco 88 em espiral. Como mostrado na Figura 3, a espessura do elemento 7 0 móvel é, de um modo preferido, afunilada de forma que a sua espessura máxima esteja na sua parcela 71 central, definindo um eixo 31 de rotação. A espessura afunilada do elemento 70 móvel faz com que os pinos 76 e 78, de uma forma alternativa, acoplem com, i. e., sejam recebidos no interior de, o sulco 88 em espiral, como descrito com mais pormenor abaixo. O especialista observará que o elemento 70 móvel pode ser rodado sobre o eixo 31 de rotação por um mecanismo diferente da parcela 71 central 12 alargada. 0 elemento 70 móvel tem também, de um modo preferido, um braço 80 na sua superfície exterior, contendo o braço um entalhe 82 como mostrado. O braço 80 acopla com e roda a parcela 24 superior do invólucro durante o movimento alternativo do elemento 70 móvel, descrita abaixo com maior pormenor.

Na forma de realização ilustrada, o conjunto 54 da pista faz parte do subconjunto 23 da estrutura e compreende elementos 56 e 58 superiores da pista e elementos 60 e 62 inferiores da pista. Visto que estes elementos de pista são, de um modo preferido, idênticos na configuração, apenas é descrito um dos elementos da pista, particularmente o elemento inferior 60 da pista. O elemento 60 da pista compreende uma parcela 64 da pista, horizontal, alongada, fixada numa borda longitudinal exterior à superfície interior da placa 48 lateral, e uma parcela 66 vertical alongada da pista, unida numa borda longitudinal à borda longitudinal interior da parcela 64 horizontal da pista. Os elementos 56, 58, 60, e 62 da pista em conjunto formam uma pista no interior da qual uma parcela do elemento 70 móvel está adaptada para se mover. Na forma de realização ilustrada, os pinos 73 e 74 do elemento 70 móvel estão adaptados para se mover alternativamente no interior da pista definida pelo conjunto 54 da pista. A placa 48 lateral inclui também um entalhe 84 horizontal dimensionado para receber o braço 80 do elemento 7 0 móvel quando o elemento 70 se move ao longo do comprimento da pista definida pelo conjunto 54 da pista.

Numa configuração alternativa, o conjunto da pista pode definir uma pista exterior e uma pista interior.A pista exterior e a pista interior estariam, cada uma delas, adaptadas para 13 receber alternativamente os pinos do elemento 70 móvel (Figura 3), de modo que o elemento 70 móvel pudesse mover-se ali. Quando os pinos 73 estão no interior das pistas exteriores dos elementos da pista, os pinos 74 estão no interior das pistas interiores dos elementos da pista, e vice-versa.

Como mostrado na Figura 3, um suporte 52A de ligação mais baixo está configurado para ser fixado a um elemento 86 de ligação de base vertical que liga o conjunto 22 do tambor à parcela 26 inferior do invólucro (Figura 1) . O elemento 86 de ligação pode estar unido a uma superfície interna inferior da parcela 26 inferior do invólucro. O elemento 86 de ligação suporta o conjunto 22 do tambor, de modo que o conjunto do tambor não impeça qualquer rotação relativa entre as parcelas 24 e 26 do invólucro. De um modo mais preferido, o elemento 86 de ligação permite a rotação livre de 360° entre a superfície inferior de suporte e a combinação do conjunto 22 do tambor e a parcela 24 superior do invólucro. Qualquer um de uma variedade de métodos de ligação pode ser utilizado para unir o elemento 86 de ligação ao suporte 52A de ligação mais baixo e à parcela 2 6 inferior do invólucro, tais como as combinações de porca e parafuso, soldadura, colagem, etc., conservando em mente os obj ectivos de uma ligação rígida e uma longa duração. A Figura 4 mostra uma forma de realização da parcela 26 do invólucro inferior numa forma desmontada . A parcela 26 do invólucro inferior compreende a cúpula 32 hemisférica, os pés 34, um anel 98, um rolamento 100 de rolos, e uma pista 102 de rolamentos. O anel 98 encaixa-se na borda 104 superior da cúpula 32. O rolamento 100 de rolos compreende um anel 106 que tem uma multiplicidade de rodas 108 unidas a este, como mostrado. As 14 rodas 108 têm sulcos fêmeas dimensionados para se encaixar sobre e rolar relativamente ao anel 98. A Figura 4 também mostra abas no anel 106 para encaixar rodas horizontais que reduzem a fricção com a parcela superior do invólucro. As rodas 108 também estão dimensionadas para receber e rolar relativamente à borda 110 inferior da pista 102 de rolamentos. A pista 102 de rolamentos tem uma aresta 112 interior configurada para receber a borda inferior da parcela 24 superior do invólucro (Figura 1). Assim, as rodas 108 permitem que a parcela 24 superior do invólucro rode relativamente à parcela 26 inferior do invólucro. Compreender-se-á que outras estruturas podem servir esta função. O especialista observará facilmente que uma variedade de outras disposições do rolamento podem ser substituídas para facilitar a rotação relativa das partes, tais como a lubrificação ou superfícies de rolamento de plástico de alta densidade e/ou de baixa fricção.

Na forma de realização ilustrada, cada pé 34 da parcela 26 inferior do invólucro compreende um suporte 114 interior da placa do pé e parcelas 116 decorativas esquerdas e direitas do pé. O suporte 114 está configurado para ser fixado à cúpula 32 inferior através de, por exemplo, rebites, combinações de porca e parafuso, colagem, soldadura, etc. As parcelas 116 decorativas do pé estão fixadas nos lados do suporte 114 interior da placa do pé, como mostrado. Os especialistas na técnica compreenderão que as parcelas 116 podem ser fixadas sobre o suporte 114 da placa do pé por qualquer uma de uma variedade de métodos de fixação, tais como aqueles aqui mencionados previamente. Como referido, a parcela 26 inferior do invólucro pode ser apoiada de uma variedade de formas, incluindo o apoio com rodas. 15 A Figura 5 mostra com maior pormenor a configuração preferida da parcela 24 superior do invólucro (Figura 1). A parcela 24 superior do invólucro compreende a cúpula 28 hemisférica superior, a estrutura 42 do invólucro, um elemento 118 de guia, e um conjunto 134 de rolo. 0 elemento 118 de guia está configurado para ser unido à estrutura 42 do invólucro. Na forma de realização ilustrada, o elemento 118 de guia inclui pinos 122 nas suas superfícies laterais inferiores, estando os pinos 122 adaptados para serem recebidos no interior de invólucros 124 de pino na estrutura 42 do invólucro. 0 elemento 118 de guia pode também ter uma parcela 126 de fixação que esteja adaptada para ser fixada à estrutura 42 do invólucro. Como mostrado, a cúpula 28 superior tem uma abertura ou entalhe 120 adaptada para receber o elemento 118 de guia. De um modo preferido, a cúpula 28 está encaixada na estrutura 42 do invólucro, de modo que o elemento 118 de guia encaixe no interior do entalhe 120. São mostrados fechos 144 de pressão na estrutura 42, para reter a cúpula 28. O elemento 118 da guia ilustrado tem uma parcela 130 esférica que tem uma abertura 128 de guia. De um modo preferido, uma mola 132 helicoidal é proporcionada no interior da parcela 130 esférica para amortecer o recuo de recolher uma mangueira até o bocal. A abertura 128 está dimensionada e configurada para permitir que um material linear, tal como uma mangueira, cabo, corda, linha de pesca ou arame, passe através dela enquanto o material linear é recolhido dentro do carretel 20 e enrolado sobre o tambor 36. De um modo preferido, a abertura 128 é não mais do que cerca de duas vezes mais larga do que é elevada, e é, de um modo mais preferido, substancialmente simétrica (e. g., um entalhe circular em vez de alongado). Assim, a abertura 128 16 pode ser dimensionada para se ajustar ao material linear que a atravessa, com folga para evitar a fricção no enrolamento/desenrolamento. Em contraste com os típicos carretéis "fechados" com mecanismos alternativos, que tendem a possuir entalhes alongados para que o mecanismo alternativo se mova transversalmente, uma criança não pode alcançar o interior do invólucro durante a operação. É feita referência à Patente U.S. N° 4832074 para um invólucro exemplificativo do carretel para mangueira da técnica anterior com uma abertura do entalhe 4 alongado.

Mostrado mais claramente na Figura 9, um conjunto 134 de rolos é proporcionado, de um modo preferido, para reduzir os efeitos da fricção enquanto o material linear (e. g., uma mangueira de jardim) é recolhida para dentro através do elemento 118 de guia. O conjunto 134 de rolos compreende uma placa 136 que tem um orifício central para o material linear atravessar, enquanto é recolhido no tambor 36, e um ou mais (de um modo preferido quatro) rolos 133 fixados sobre a placa 136. Na forma de realização ilustrada, os suportes 140 da haste estão unidos à placa 136. Os suportes 140 da haste abrigam as extremidades das hastes 142 que suportam os rolos 138. O conjunto 134 de rolos está posicionado firmemente no interior do elemento 118 de guia, dentro da parcela esférica 130.

Referindo novamente a Figura 1, em operação, o carretel 20 da presente invenção inclui um mecanismo alternativo que gera o movimento rotativo alternativo da parcela 24 superior do invólucro, relativamente ao conjunto 22 do tambor. Em particular, durante a rotação do tambor 36, a parcela 24 superior do invólucro roda para trás e para a frente, através de uma rotação 17 parcial. 0 elemento 118 de guia (Figura 5) da parcela superior do invólucro está configurado para receber um material linear destinado a ser enrolado no tambor 36. Durante a rotação do tambor 36, o elemento 118 de guia (e a abertura 128 da guia existente naquele) movem-se alternativamente segundo um arco em frente do tambor, em consequência da rotação para trás e para a frente da parcela 24 superior do invólucro, causada pelo mecanismo alternativo aqui descrito abaixo. De uma forma vantajosa, o elemento 118 de guia distribui o material linear sobre a largura do tambor 36 enquanto o material linear é ali enrolado.

As Figuras 6 e 7 ilustram um mecanismo alternativo preferido para criar a rotação para trás e para a frente acima descrita da parcela 24 superior do invólucro quando o tambor 36 roda. De um modo preferido, um sulco 88 em espiral é proporcionado na superfície exterior de um dos discos 38, 40 (Figura 2) do conjunto 22 do tambor. Na forma de realização ilustrada, o sulco 88 em espiral está na superfície exterior do disco 38. O sulco 88 dispõe-se em espiral em torno do centro do disco 38, que está alinhado com o eixo de rotação 44 do tambor 36 e dos discos 38, 40. O sulco 88 tem uma primeira extremidade 90 ou interior (Figura 6) e uma segunda extremidade 92 ou exterior. A primeira extremidade 90 está mais próxima do centro do disco 38 do que a segunda extremidade 92. A primeira extremidade 90 ilustrada está perto do centro do disco 38 e a segunda extremidade 92 está perto da borda exterior do disco 38. A profundidade do sulco 88 afunila até uma profundidade inferior, pelo menos, numa extremidade e, de um modo preferido, em cada uma das primeira extremidade 90 e segunda extremidade 92. De um modo preferido, a profundidade do sulco afunila até 18 zero em cada uma das primeira extremidade e segunda extremidade 92. A profundidade do sulco pode ser uniforme ao longo de todo o comprimento do sulco 88, à excepção do afunilamento nas segundas extremidades 90, 92.

De acordo com uma forma preferida de realização da invenção, de uma forma vantajosa, o elemento 70 move-se, de uma forma alternativa, ou para trás e para a frente, sobre a superfície do disco 36. Referindo a Figura 7, o conjunto 22 do tambor está configurado de modo que o elemento 7 0 se mova horizontalmente no interior da pista definida pelos elementos 56, 58, 60, e 62 da pista do conjunto 54 da pista do subconjunto da estrutura, na forma de realização ilustrada unida à superfície interior da placa 48 lateral (ver Figura 3) . A placa 48 lateral e o disco 38 estão espaçados de uma distância tal que, quando os pinos 73 ou 74 verticais numa extremidade do elemento 70 móvel estão acoplados no interior das pistas do conjunto 54 da pista, um dos pinos 76 ou 78 horizontais na outra extremidade do elemento 70 móvel está acoplado no interior do sulco 88 em espiral. Como o tambor 36 e os discos 38, 40 rodam em conjunto, o sulco 88 em espiral rotativo puxa horizontalmente o pino 76 ou 78 horizontal acoplado, fazendo com que o elemento 70 móvel se mova através do disco 36, no interior do conjunto 54 da pista. De uma forma opcional, os pinos 76 e 78 podem ser configurados para rodar relativamente ao elemento 70 móvel. Isto permite que os pinos 76 e 78 rodem de encontro às paredes laterais do sulco 88 enquanto o disco 38 roda, minimizando, desse modo, a fricção e o desgaste dos pinos. O especialista observará que uma escolha adequada dos materiais também pode facilitar o desgaste mínimo ao permitir que os pinos deslizem 76, 78 no interior do sulco 88. 19

De um modo preferido, o tambor 36 é rodado num sentido de modo a que o pino 7 6 ou 78 acoplado seja puxado para um dos lados direito ou esquerdo do disco 38. Isto faz com que o pino acoplado alcance a extremidade 90 interior ou a extremidade 92 exterior do sulco 88. A configuração afunilada das extremidades 90, 92 força o pino acoplado a sair do sulco 88.

Simultaneamente, o elemento 7 0 móvel roda sobre seu eixo 31 de rotação móvel (mostrado nas Figuras 3 e 7) na parcela 71 central mais larga, fazendo com que o outro dos outros pinos 76, 78 horizontais (no outro lado do elemento 70 móvel) se acoplem ao sulco 88 na, ou perto da, outra extremidade 90, 92 e no outro lado do eixo 44 de rotação. Então, o pino recentemente acoplado é puxado horizontalmente num sentido oposto, da mesma forma.

Para ilustrar o ciclo de movimento de translação produzido pelo mecanismo alternativo da invenção, com referência à Figura 7, supõe-se que o pino 76 horizontal (a parte posterior do qual é mostrada no lado direito do elemento 70 móvel na Figura 7) está acoplado no interior do sulco 88 em espiral, ou perto da sua extremidade 90 interior, no lado direito do eixo de rotação 44 do tambor. A configuração afunilada do elemento 70 móvel é tal que, quando o pino 7 6 direito está acoplado no interior do sulco 88, o pino 78 esquerdo (a parte posterior do qual é mostrada no lado esquerdo do elemento 70 móvel na Figura 7) está desacoplado do sulco 88. De igual modo, os pinos 74 verticais estão acoplados no interior das pistas formadas pelos elementos 58 e 62 da pista. Na forma de realização ilustrada, de um modo preferido, o tambor 36 roda num sentido horário, de modo que, quando o pino 7 6 direito estiver acoplado no sulco 88 no lado direito do eixo 44 do tambor, o elemento 7 0 móvel seja puxado 20 para o lado direito do disco 38. Assim, quando o tambor 36 roda no sentido horário, o pino 76 acoplado é puxado horizontalmente para a direita, na direcção da borda exterior do disco 38. Isto faz com que o elemento 70 móvel se mova horizontalmente para a direita. Os pinos 74 movem-se simultaneamente no interior das pistas do conjunto 54 da pista. O acoplamento dos pinos 74 no interior do conjunto 54 da pista impede que o pino 76 fique desacoplado do sulco 88.

Eventualmente, o pino direito 76 alcança a extremidade 92 exterior do sulco 88. Neste momento, os pinos 73 verticais estão posicionados para lá das extremidades exteriores dos elementos 56 e 60 da pista, e os pinos 74 verticais estão posicionados para lá das extremidades interiores dos elementos 58 e 62 da pista. A profundidade afunilada do sulco na extremidade 92 exterior força o pino 76 horizontal direito para fora do sulco 88. Enquanto o pino 76 direito desacopla do sulco 88, o elemento 70 móvel roda sobre o seu eixo 31 de rotação. Isto faz com que o outro pino 78 acople com o sulco 88 na, ou perto da, extremidade 90 interior, mas no outro lado do eixo 44 do tambor. Simultaneamente, os pinos 73 verticais oscilam para fora e ficam alinhados com as pista formadas pelos elementos 56 e 60 da pista, e os pinos 74 verticais oscilam para dentro na direcção do disco 38 de modo que não ficam alinhados com as pistas formadas pelos elementos 58 e 62 da pista. A rotação continuada do tambor 36 no sentido horário faz com que o pino 78 seja puxado horizontalmente para a borda exterior do disco 38 de uma forma similar. Em particular, o pino 78 esquerdo é puxado, desta vez para a esquerda, mas novamente para a extremidade 92 exterior do sulco 88, tempo durante o qual os pinos 73 se movem no interior das pistas formadas pelos elementos 56 e 60 da 21 pista. Quando o pino 78 alcança a extremidade 92 exterior, é forçado para fora do sulco 88 devido à profundidade afunilada do sulco na extremidade 90 interior. Isto faz com que o elemento 70 móvel rode para trás, sobre seu eixo 31 de rotação, de tal forma que o pino 76 direito acopla com o sulco 88 na, ou perto da, extremidade 90 interior, no lado direito do eixo 44 do tambor. Simultaneamente, os pinos 74 oscilam para fora e ficam alinhados com as pistas formadas pelos elementos 58 e 62 da pista, e os pinos 73 oscilam para dentro em direcção ao disco 38. O ciclo é então repetido. Desta forma, o elemento 70 move-se horizontalmente para trás e para a frente quando o tambor 36 roda, devido ao mecanismo alternativo do carretel 20. O especialista observará facilmente que, quando o tambor é rodado no sentido oposto (no sentido anti-horário), a operação é similar, excepto que os pinos são forçados para fora, na extremidade 90 interior. Assim, para a forma de realização ilustrada, a extremidade 92 exterior afunilada do sulco 88 em espiral pode funcionar para provocar a mudança no sentido do movimento durante o enrolamento da mangueira ou outro material linear, visto que a extremidade 90 interior afunilada pode funcionar para provocar a alteração no sentido do movimento durante o desenrolar da mangueira ou outro material linear. Posto de outro modo, neste exemplo o pino acoplado é sempre puxado para a extremidade exterior da espiral (quer a placa se mova para a direita ou para a esquerda) durante o enrolamento, e sempre para a extremidade interior da espiral durante o desenrolamento (quer a placa se mova para a direita ou para a esquerda). Naturalmente observar-se-á que os sentidos de enrolamento e de desenrolamento podem ser invertidos se desejado, e que pode ser dada uma orientação oposta à espiral, 22 se desejado.

De acordo com uma forma preferida de realização da invenção, é proporcionada uma ligação entre a parcela 24 superior do invólucro e o elemento 70 móvel para converter o movimento alternativo acima descrito do elemento 70 móvel, na rotação alternativa da parcela 24 superior do invólucro.

Referindo a Figura 2, a estrutura 42 do invólucro tem uma parcela 94 que se estende para o interior, que tem um pino 96 vertical que se estende para baixo. O pino 96 está dimensionado para ser recebido no interior do entalhe 82 do braço 80 que se estende a partir do elemento 70 móvel (Figura 3) . Enquanto o elemento 70 se move horizontalmente, o acoplamento entre o pino 96 da parcela 24 superior do invólucro e do entalhe 82 do elemento 70 móvel faz a parcela superior do invólucro rodar sobre o eixo 25 do invólucro, relativamente à parcela 26 inferior do invólucro. Além disso, a parcela 24 superior do invólucro roda alternativamente ao longo de, apenas, uma rotação parcial, devido ao movimento alternativo do elemento 70.

Em utilização, um material linear é recolhido no carretel 20 através da abertura 128 do elemento 118 de guia (Figura 5) e enrolado então no tambor 36 rotativo. De uma forma vantajosa, o elemento 118 de guia move-se alternativamente segundo um arco, de um modo geral, em frente do tambor 36, de modo que o material linear seja enrolado sobre a superfície 37 de enrolamento do tambor 36, enquanto este enrola. De um modo preferido, as dimensões do sulco 88 em espiral são arranjadas, relativamente ao tamanho do cilindro 36, de tal forma que o material linear é enrolado, de uma forma substancialmente uniforme, sobre um comprimento da superfície 37 do carretel. 23

As Figuras 8A e 8B ilustram este conceito. Na figura 8A, a parcela 24 superior do invólucro ocupa uma primeira posição na qual a abertura 128 no elemento 118 de guia está posicionada perto de uma primeira extremidade 152 do tambor 36 alojado no interior do invólucro 24, 26. Nesta posição, o material 150 linear é enrolado sobre o tambor 36 perto da primeira extremidade 152. Enquanto o tambor 35 accionado por motor roda, pelo menos, a parcela 24 superior do invólucro roda gradualmente sobre o eixo 25 do invólucro em direcção a uma segunda posição mostrada na Figura 8B, devido ao mecanismo alternativo da invenção, acima descrito. Na Figura 8B, a abertura 128 está posicionada perto de uma segunda extremidade 154 do tambor 36. Enquanto a parcela 24 superior do invólucro roda para a segunda posição, a abertura 128 move-se ao longo de um arco em frente do tambor 36. Enquanto a abertura 128 se move sobre o tambor 36, o material 150 linear é, de um modo vantajoso, distribuído, de uma forma substancialmente uniforme, sobre a sua superfície. Quando a abertura 128 alcança a segunda posição mostrada na Figura 8B, o material linear está enrolado sobre o tambor 36, perto da segunda extremidade 154. Então, a parcela 24 superior do invólucro começa a rodar para trás, em direcção à primeira posição mostrada na Figura 8A. Desta forma, a abertura 128 de guia efectua passagens repetidas sobre o tambor 36, de modo que múltiplas camadas de material 150 linear podem ser enroladas ali uniformemente.

Os especialistas na técnica observarão que os benefícios da invenção são obtidos produzindo movimento alternativo relativo entre a abertura 128 e o conjunto 22 do tambor. Na forma de realização ilustrada, o movimento relativo é conseguido pelo 24 mecanismo do sulco em espiral. Em outras disposições, tal movimento pode ser conseguido de uma variedade de formas, tais como com um parafuso reversível ou de deslocamento lateral. Por exemplo, o parafuso reversível da Patente U.S. N° 4513772, concedida a 30 de Abril de 1985 a Fisher, pode ser utilizado para ligar a rotação do tambor sobre o eixo 44 de rotação do

tambor do invólucro 24, 26 sobre o eixo 25 do invólucro. A divulgação da Patente U.S. N° 4513772 atribuída a Fisher é incorporada aqui a título de referência.

Além disso, na forma de realização preferida, a parcela 24 superior do invólucro e o conjunto 22 do tambor rodam alternativamente relativamente um ao outro, enquanto um ou ambos os elementos 22, 24, de um modo preferido, rodam livremente relativamente à parcela 26 inferior do invólucro. De uma forma vantajosa, isto permite que um utilizador caminhe livremente em volta do carretel 20 com o material linear na mão enquanto que o conjunto 22 do tambor e a parcela 24 superior do invólucro rodam livremente, relativamente à parcela 26 inferior do invólucro, para evitar o emaranhamento. Por exemplo, se o utilizador caminhar em círculo em volta do carretel 20, a parcela 24 superior do invólucro e o conjunto 22 do tambor rodarão 360° relativamente à parcela 26 inferior do invólucro. Ao mesmo tempo, a parcela 24 superior do invólucro e o conjunto 22 do tambor manterão a rotação alternativa acima descrita, relativamente um ao outro. Em outras disposições, compreender-se-á que todo o invólucro 24, 26 e conjunto 22 do tambor podem rodar como uma unidade, 360° sobre o eixo 25 do invólucro (e. g., sobre um suporte inferior axial ou uma estrutura com rodas) ao permitir a rotação relativa entre o conjunto 22 do tambor e, pelo menos, a parcela do invólucro que define a 25 abertura 128. São possíveis outras disposições do carretel 20. Por exemplo, o carretel 20 pode ser operado enquanto se mantém a parcela 26 inferior do invólucro e o conjunto 22 do tambor fixos relativamente a uma superfície inferior do suporte, como descrito nas Figuras 8A e 8B. Neste caso, a parcela superior do invólucro roda alternativamente, relativamente à superfície do suporte inferior. Observar-se-á também que o carretel 20 pode ser disposto para operar enquanto se mantém a parcela 24 superior do invólucro fixa relativamente a uma superfície de suporte, caso em que o conjunto 22 do tambor roda alternativamente, relativamente à superfície do suporte. Os pés 34 podem ser proporcionados com rodas para facilitar a rotação da parcela inferior do invólucro e do conjunto do tambor, de encontro a uma superfície inferior do suporte. Numa forma de realização, o carretel 20 é suspenso unindo a parcela 24 superior do invólucro a uma superfície superior de suporte. Nesta modalidade de operação, o material linear é recolhido no carretel 20 através da abertura 128 que está numa posição fixa, relativamente às superfícies do suporte. Em qualquer caso, o material linear é, de uma forma vantajosa, enrolado de um modo substancialmente uniforme sobre toda a superfície 37 de enrolamento do tambor 36, devido ao movimento relativo entre o conjunto 22 do tambor e a parcela 24 superior do invólucro.

Os especialistas na técnica compreenderão que, para determinados aspectos da invenção, não é necessário que o invólucro envolva completamente o conjunto 22 do tambor. De igual modo, o carretel 20 pode ser utilizado para enrolar ou desenrolar o material linear sobre o tambor 36. Além disso, os 26 especialistas na técnica compreenderão que podem ser utilizados outros mecanismos alternativos no lugar do descrito acima, incluindo várias outras configurações de sulco em espiral. Por exemplo, a placa 38 não necessita de ser coaxial com o tambor 36, mas pode, em vez disso, ser ligada de forma rotativa por uma ou mais engrenagens. Além disso, na forma de realização com sulco em espiral ilustrada, não é necessário que toda a parcela 24 superior do invólucro rode relativamente à parcela 26 inferior do invólucro. Os benefícios da invenção são obtidos se, por exemplo, apenas uma parcela da parcela 24 superior do invólucro que inclui a abertura 28 rodar alternativamente, relativamente ao conjunto 22 do tambor.

Numa outra forma de realização, pode ser proporcionada uma manivela em vez do, ou além do, motor 51, para rodar manualmente o tambor 36 e os discos 38, 40 . A manivela pode estender-se através de uma abertura na parcela inferior do invólucro, de modo que não impeça a rotação da parcela superior do invólucro. De uma forma alternativa, a manivela pode estender-se através de um entalhe horizontal na parcela superior do invólucro. Um conjunto de engrenagens pode ser proporcionado para permitir uma posição vertical mais conveniente da manivela e para facilitar uma rotação do tambor mais rápida e mais fácil. O especialista pode prontamente seleccionar materiais apropriados para cada um dos componentes. Numa forma preferida de realização, as cúpulas 28 e 32 hemisféricas e a estrutura 42 são moldadas e formadas de PVC. Os discos 38, 40 podem ser moldados a partir de estireno de elevada resistência ao impacto ou outro plástico moldado por injecção. O tambor 36 e os discos 38, 40 podem ser formados de forma separada ou integral, conforme 27 desejado. As placas 48, 50 laterais e os suportes 52 de ligação são, de um modo preferido, formados a partir de folha metálica, tal como aluminio, e similarmente para os elementos 56, 58, 60, 62 da pista. Os elementos 56, 58, 60, e 62 da pista podem ser formados de forma separada ou integral relativamente à placa 48 lateral, como desejado. O elemento 70 móvel é, de um modo preferido, formado de plástico. O elemento 86 de ligação da base é, de um modo preferido, moldado e formado a partir de acetal. Qualquer um de uma variedade de motores comercialmente disponíveis pode ser utilizada como o motor 51. A Revcor, Inc. de Halton City, Texas vende um motor apropriado como a peça número #60036 (12 V). Os especialistas na técnica compreenderão que pode ser utilizado qualquer um, de uma ampla variedade de materiais e de componentes apropriados, para conseguir as vantagens aqui mostradas, não estando a presente invenção limitada a nenhum dos materiais ou componentes mencionados especificamente acima.

As Figuras 10-15 ilustram outra forma de realização da presente invenção, na qual as peças similares às da forma de realização anterior são referenciadas por números similares, com a adição do sufixo "a". Na forma de realização ilustrada, a construção da estrutura 23a, pista 54a e elementos de rolamento para ligar, de forma rotativa, o carretel 20a ao invólucro 24a, 26a estão extremamente simplificados, relativamente à forma de realização previamente descrita. Por exemplo, o subconjunto 23a da estrutura é formado por quatro parcelas 48a, 50a, 52a, 52a que podem ser rapidamente aparafusadas ou aparafusadas em conjunto durante a montagem, como é aparente a partir da Figura 12. Além disso, o subconjunto 23a da estrutura inclui uma pista 54a, formada de modo integral, na qual podem deslizar extensões 28 da placa 70a móvel, incluindo quatro entalhes 190a permitindo a entrada e a saída das extensões (e. g., pinos verticais). O especialista observará que a forma de realização das Figuras 10-15 pode funcionar substancialmente como descrito acima, relativamente à forma de realização anterior. Além disso, para simplificar a construção da estrutura, as superfícies de rolamento entre as parcelas do invólucro podem ser simplificadas pela utilização de uma interface de baixa fricção, na forma de um anel plástico, entre os componentes do invólucro.

Embora esta invenção tenha sido divulgada no contexto de determinadas formas preferidas de realização e exemplos, será compreendido pelos especialistas na técnica que a presente invenção se estende para além das formas de realização especificamente divulgadas até outras formas alternativas de realização e/ou utilizações da invenção e as modificações óbvias e os seus equivalentes. Assim, pretende-se que o âmbito da presente invenção aqui divulgada não deverá ser limitado pelas formas particulares de realização divulgadas, acima descritas, mas deve ser determinado apenas por uma leitura séria das reivindicações que se seguem.

Lisboa, 27 de Dezembro de 2006 29

Claims (18)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Carretel (20) compreendendo um tambor (36) configurado para rodar sobre um eixo (44) do tambor e para receber o material (150) linear que está sendo enrolado em torno de uma superfície (37) do carretel do tambor (36) enquanto o tambor (36) roda em torno do eixo (44) do tambor ; e um invólucro (24, 26) envolvendo substancialmente o tambor (36) ; caracterizado por o carretel compreender, além disso, um mecanismo alternativo configurado para produzir uma rotação alternativa relativa entre, pelo menos, uma primeira parcela (24) do invólucro e o tambor (36) em torno de um eixo (25) do invólucro, tendo a primeira parcela do invólucro (24) uma abertura (128) que se move alternativamente ao longo de um arco, relativamente a e sobre a superfície (37) do carretel enquanto a primeira parcela (24) do invólucro e o tambor (36) rodam, de uma forma alternativa, relativamente um ao outro, sobre o eixo (25) do invólucro.
2. 2. Carretel (20) da Reivindicação 1, em que o mecanismo alternativo liga a rotação continuada do tambor (36) sobre o eixo (44) do tambor com a rotação alternativa relativa da primeira parcela (24) do invólucro e do tambor (36) sobre o 1 eixo (25) do invólucro.
3. 3. Carretel (20) da Reivindicação 2, em que o tambor (36) e a primeira parcela (24) do invólucro estão configurados para rodar em conjunto, livremente, relativamente a uma segunda parcela (26) do invólucro sobre o eixo (25) do invólucro, ao mesmo tempo que se mantém a referida rotação alternativa relativa da primeira parcela (24) do invólucro e do tambor (36) sobre o eixo (25) do invólucro quando o tambor (36) roda sobre o eixo (44) do tambor.
4. 4. Carretel (20) da Reivindicação 3, em que o tambor (36) e a primeira parcela do invólucro (24) estão configurados para rodar, em conjunto, 360° relativamente à segunda parcela do invólucro (26) sobre o eixo do invólucro (25).
5. 5. Carretel (20) da Reivindicação 1, em que o eixo (25) do invólucro é substancialmente ortogonal ao eixo do tambor.
6. 6. Carretel (20) da reivindicação 1, em que o mecanismo alternativo compreende: uma placa (38) ligada para rodar em conjunto com o tambor (36) sobre o eixo (44) do tambor, tendo a placa (38) um sulco (88) disposto em espiral em torno do eixo (44) do tambor;e um elemento (70) móvel que tem uma primeira e segunda parcelas (76, 78) de acoplamento do sulco configuradas para se acoplar ao sulco (88), estando o elemento (70) móvel configurado de modo a que, durante a rotação do tambor (36) e da placa (70) em torno do eixo (44) do tambor, as 2 parcelas (76, 78) de acoplamento do sulco sejam puxadas para uma extremidade do sulco (88), acoplando-se alternadamente ao sulco (88) em lados opostos do eixo (44) do tambor e fazendo com que o elemento (70) móvel se mova linearmente de uma forma alternativa ao longo de uma linha, enquanto a placa (38) roda continuamente num sentido giratório em torno do eixo (44) do tambor.
7. 7. Carretel (20) da Reivindicação 1, em que o mecanismo alternativo compreende um parafuso reversível.
8. 8. Carretel (20) da Reivindicação 1, em que o invólucro (24, 26) envolve substancialmente o tambor (36).
9. 9. Carretel (20) da Reivindicação 1, em que a abertura (128) tem uma largura medida, de um modo geral, paralelamente ao eixo (44) do tambor e uma altura, sendo a largura não mais do que cerca de duas vezes a altura.
10. 10. Método para enrolar o material (150) linear, compreendendo: proporcionar um tambor (36) e um invólucro (24, 26) em torno do tambor (36) , tendo o tambor (36) uma superfície (37) de enrolamento na qual o material linear pode ser enrolado; e rodar o tambor (36) em torno de um eixo (44) do tambor; caracterizado por o método compreender, além disso: produzir uma rotação alternativa relativa entre, pelo menos, uma primeira parcela do invólucro (24) e o tambor 3 (3 6) em torno de um eixo (25) do invólucro enquanto o tambor (36) roda sobre o eixo (44) do tambor, tendo a primeira parcela (24) do invólucro uma abertura (128) através de si;e recolher material (150) linear através da abertura (128) para o tambor (36) enquanto o tambor (36) roda em torno do eixo (44) do tambor, sendo o material (150) linear distribuído sobre a superfície (37) de enrolamento pela rotação alternativa relativa entre a primeira parcela (24) do invólucro e o tambor (36) em torno do eixo (25) do invólucro.
11. 11. Método da reivindicação 10, em que rodar o tambor (36) em torno do eixo (44) do tambor compreende transferir a rotação do tambor (36) para a rotação alternativa relativa da primeira parcela (24) do invólucro e do tambor (36) em torno do eixo (25) do invólucro.
12. 12. Método da reivindicação 11, em que a transferência compreende converter o movimento rotativo do tambor (36) em torno do eixo (44) do tambor num movimento linear alternativo de um elemento (70) móvel e converter o movimento linear alternativo do elemento (70) móvel na rotação alternativa relativa da primeira parcela (24) do invólucro e do tambor (36) em torno do eixo (25) do invólucro.
13. 13. Método da reivindicação 12, em que converter o movimento rotativo do tambor (36) em movimento alternativo linear do elemento (70) móvel compreende: 4 acoplar um primeiro pino (76) do elemento móvel com um sulco (88) em espiral que roda em conjunto com o tambor (36), estando o primeiro pino (76) acoplado com o sulco (88) em espiral num primeiro lado do eixo (44) do tambor; desacoplar o primeiro pino (76) do sulco (88) em espiral quando o pino (76) alcançar uma extremidade do sulco (88) em espiral; acoplar um segundo pino (78) do elemento (70) móvel com o sulco (88) em espiral num segundo lado do eixo (44) do tambor, sendo o segundo lado oposto ao primeiro lado; e confinar o elemento (70) móvel ao movimento linear ao longo de uma pista.
14. 14. Método da Reivindicação 13, em que o desacoplamento compreende inclinar o primeiro pino (7 6) para fora da extremidade do sulco (88) com uma profundidade afunilada do sulco.
15. 15. Método da Reivindicação 13, em que o desacoplamento e o acoplamento compreendem rodar o elemento (70) móvel em torno de um eixo entre os primeiros e segundos pinos (7 6, 78) .
16. 16. Método da Reivindicação 10, compreendendo ainda rodar o tambor (36) e a primeira parcela (24) do invólucro em conjunto, livremente, relativamente a uma segunda parcela (26) do invólucro em torno do eixo (25) do invólucro.
17. 17. Método da Reivindicação 16, em que a etapa de rotação do 5 tambor (36) e da primeira parcela (24) do invólucro em conjunto, livremente, ocorre simultaneamente com a etapa de rotação alternativa da primeira parcela (24) do invólucro relativamente ao tambor (36).
18. 18. Método da Reivindicação 16, em que rodar o tambor (36) e a primeira parcela (24) do invólucro em conjunto, livremente, compreende rodar o tambor (36) e a primeira parcela (24) do invólucro em conjunto, livremente, 360°, relativamente à segunda parcela (26) do invólucro. Lisboa, 27 de Dezembro de 2006 6