PT106051A - Pró-fármacos do ácido pirazinóico activados por esterases de micobactérias - Google Patents

Pró-fármacos do ácido pirazinóico activados por esterases de micobactérias Download PDF

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PT106051A
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Luis Filipe Vicente Constantino
Elsa Maria Ribeiro Anes
Emilia Alice Torroaes Valente
Teresa Sofia Baptista De Almeida
Nuno Baltazar Do Carmo
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Univ Lisboa
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Abstract

UMA VEZ QUE A PIRAZINAMIDA É UM PRÓ-FÁRMACO DO ÁCIDO PIRAZINÓICO, OUTROS PRÓ-FÁRMACOS DO ÁCIDO PIRAZINÓICO PODERÃO POSSUIR ACTIVIDADE CONTRA M. TUBERCULOSIS. ESTES COMPOSTOS DEVEM SER RESISTENTES AO PLASMA HUMANO E A ENZIMAS DO FÍGADO, MAS DEVEM SER FACILMENTE HIDROLISADOS, POR MICOBACTÉRIAS NO LOCAL DE ACÇÃO. OS ÉSTERES FORAM PROPOSTOS NO PASSADO, COMO PRÓ-FÁRMACOS DO ÁCIDO PIRAZINÓICO. A PRINCIPAL VANTAGEM DESTES COMPOSTOS É QUE ELES NÃO SÃO ACTIVADOS POR UMA ENZIMA ESPECÍFICA (PIRAZINAMIDASE), MAS POR UMA VASTA GAMA DE ESTERASES O QUE IMPEDE O APARECIMENTO DE RESISTÊNCIA POR ESTE MECANISMO. ESTES COMPOSTOS DEVEM NO ENTANTO CHEGAR À MICOBACTÉRIA NA FORMA DE PRÓ-FÁRMACO, POIS CASO CONTRÁRIO TERÃO DIFICULDADE EM PENETRAR NA PAREDE MICOBACTERIANA E UMA VEZ QUE O PLASMA TAMBÉM TEM ESTERASES, OS COMPOSTOS ESTUDADOS PODERÃO SER RAPIDAMENTE HIDROLISADOS. PRÓ-FÁRMACOS COM A FUNÇÃO AMIDA SÃO RESISTENTES À HIDRÓLISE NO PLASMA, NO ENTANTO, OS COMPOSTOS PODERÃO NÃO SER ACTIVADOS DE FORMA EFICIENTE PELAS ESTERASES MICOBACTERIANAS E NÃO APRESENTAM ACTIVIDADE. NOVOS ÉSTERES RAMIFICADOS LIPOFÍLICOS FORAM SINTETIZADOS COM O FIM DE RETARDAR A SUA HIDRÓLISE PELO PLASMA HUMANO E PELO FÍGADO ANTES DE ATINGIR AS MICOBACTÉRIAS ALVO. A SUA CONSTANTE DE VELOCIDADE DE PSEUDO-PRIMEIRA ORDEM PARA A HIDRÓLISE NO PLASMA HUMANO FOI AVALIADA ASSIM COMO A SUA ACTIVIDADE CONTRA M. TUBERCULOSIS H37RA. A RAMIFICAÇÃO NO PRIMEIRO CARBONO ALCOXÍLICO, ADJACENTE À FUNÇÃO ÉSTER, INESPERADAMENTE AUMENTOU A ESTABILIDADE AO MESMO TEMPO QUE MANTEVE A ACTIVIDADE. A BOA ESTABILIDADE DESTES COMPOSTOS JUNTAMENTE COM A SUA ACTIVIDADE CONTRA M. TUBERCULOSIS FORAM AS PRINCIPAIS REALIZAÇÕES DA PRESENTE INVENÇÃO.

Description

DESCRIÇÃO
"PRÓ-FÁRMACOS DO ÁCIDO PIRAZINÓICO ACTIVADOS POR ESTERASES DE MICOBACTÉRIAS"
Campo da invenção Ésteres de ácido pirazinóico estáveis no plasma e activos contra a Mycobacterium tuberculosis. A presente invenção refere-se a ésteres do ácido pirazinóico activos contra Mycobacterium tuberculosis e resistente à degradação no plasma. Vários ésteres de ácido pirazinóico foram sintetizados e a sua estabilidade no plasma e actividade in vitro foi avaliada. Foram adicionados diferentes substituintes alcoxilicos ao ácido pirazinóico por meio de uma ligação éster. Surpreendentemente verificou-se que os grupos alcoxilicos ramificados melhoram a estabilidade dos compostos em plasma, mas mantêm a actividade antimicobacteriana em relação aos compostos com cadeias lineares alcoxilicas. Esta observação foi inesperada uma vez que os compostos são degradados por esterases no plasma, mas acredita-se serem também activados por esterases no interior da micobactéria. Esta invenção diz portanto, respeito a derivados de ácido pirazinóico com actividade antimicobacteriana e a estabilidade melhorada em meio biológico.
Antecedentes e Estado da Técnica A tuberculose é uma doença infecciosa causadora de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, sendo por isso necessários novos tratamentos já que a terapia corrente é complexa, demorada e envolve a combinação de antibióticos que foram desenvolvidos há mais de 30 anos. A pirazinamida, um agente de primeira linha no tratamento da tuberculose humana, é em si um pró-fármaco que requer activação por pirazinamidase para formar o seu metabolito 1 activo o ácido pirazinóico, que tem fraca absorção e ligação significativa às proteínas séricas. A resistência à pirazinamida é devida a mutações no gene que codifica a pirazinamidase e é frequentemente encontrada em pacientes com tuberculose.
Uma série de ácidos orgânicos são conhecidos pela sua actividade antimicobacteriana. Estes compostos têm frequentemente problemas relacionados com a absorção ou com a penetração da barreira celular que limita substancialmente a sua utilização em terapêutica. Exemplos conhecidos são o ácido pirazinóico, o agente activo de pirazinamida e o ácido p-aminossalicilico.
Uma alternativa que permitiria ultrapassar os problemas farmacocinéticos associados com os ácidos orgânicos, seria a utilização de pró-fármacos dos compostos farmacologicamente activos.
Por pró-fármaco entende-se versões quimicamente modificadas do agente farmacologicamente activo, que devem ser submetidos a transformação in vivo para libertar o medicamento activo. Assim, as propriedades físico-químicas, biofarmacêuticas ou farmacocinéticas dos compostos são melhoradas. Na forma de pró-fármaco, o composto pode ser absorvido, atravessar várias barreiras biológicas e entrar nas micobactérias. Uma vez no interior, o pró-fármaco é activado para se obter o ácido orgânico, que pode então actuar no local de acção. Para serem eficazes, os pró-fármacos devem ser capazes de suportar os processos de absorção e de transporte e originar o agente activo depois de activação pelas enzimas micobacterianas. A pirazinamida é um exemplo típico de um pró-fármaco de um ácido orgânico. Este composto permite a libertação intracelular do 2 ácido pirazinóico após activação por micobactérias. No entanto, como a activação da pirazinamida é realizada por uma única enzima, i.e. a pirazinamidase, o aparecimento de resistência por mutação das micobactérias é comum, resultando em problemas terapêuticos sérios. A fim de evitar problemas de desenvolvimento de resistência a fármacos, como descrito anteriormente para a pirazinamida, propuseram-se ésteres do ácido pirazinóico como pró-fármacos. Algumas patentes, na descrição, mostram o interesse geral na utilização destes compostos no tratamento da tuberculose e outras micobacterioses. A patente americana U.S. 4 962 111 de Welch, J. T. e Cynamon, M. H., refere-se a ésteres do ácido pirazinóico como agentes anti-tuberculose. A utilização de ésteres de cadeia curta do ácido pirazinóico como agentes anti-tuberculosos é reivindicada. No entanto, os compostos reivindicados demonstram uma estabilidade muito reduzida no plasma (Bergamnn, K. E., Cynamon, Μ. H., Welch, J. T., "Quantitative structure-activity relationships for the in vitro antimycobacteral activity of pyrazinoic acid esters", Journal of Medicinal Chemistry, 1996, 39: 3394-3400) e não podem ser utilizados, uma vez que irão hidrolisar antes de atingir os locais respectivos de acção. Estes autores referem que a estabilidade dos ésteres de ácido pirazinóico em plasma diminui exponencialmente com o comprimento da cadeia alcoxilica.
Também na patente americana U.S. 5 643 912 (1 de Julho de 1997) com os mesmos inventores, é descrita a utilização de compostos do mesmo tipo para combater infecções causadas por Mycobacterium avíum. No entanto, uma vez que estes compostos são instáveis em plasma, eles não são apropriados para uso terapêutico. 3
No pedido internacional WO/2007/142548 os inventores já tinham descrito que os ésteres lipofilicos do ácido pirazinóico com cadeias lineares têm actividade contra o Mycobacterium tuberculosis e têm estabilidade melhorada no plasma, quando comparados com os ésteres de cadeia curta, no entanto, uma vez que estes compostos são muito lipofilicos, são difíceis de formular. A principal vantagem dos ésteres do ácido pirazinóico é que eles não são activados por uma enzima específica (pirazinamidase), mas por uma vasta gama de esterases. No entanto, os compostos devem chegar à micobactéria na forma pró-fármaco, caso contrário, não conseguem penetrar a parede celular micobacteriana. Ramificações no primeiro carbono alquilo, adjacente à função éster, resultaram num aumento inesperado da estabilidade e na manutenção da actividade. A boa estabilidade destes compostos juntamente com a sua actividade contra o M. tuberculosis foram as principais realizações da presente invenção.
Resumo da invenção
Os estudos de hidrólise de vários ésteres do ácido pirazinóico demonstraram que os ésteres com cadeias ramificadas são particularmente resistentes à hidrólise no plasma. Além disso, estudos de actividade in vitro mostraram que é possível sintetizar pró-fármacos do ácido pirazinóico resistentes à hidrólise plasmática e ao mesmo tempo susceptível de activação micobacteriana, como indicam os estudos de actividade. Deste modo, o problema mencionado anteriormente foi resolvido. Ramificações no carbono adjacente à função éster são fundamentais para aumentar a estabilidade no plasma. A 4 estabilidade é melhorada ainda mais se, em vez uma ramificação, ocorrerem duas ramificações ao lado da função éster.
Contrariamente, os compostos mais activos mostram uma cadeia alcoxilica longa, bem como um valor elevado do logaritmo do coeficiente de partição octanol / água (> 3,5). Este facto está relacionado com uma melhor capacidade de atravessar a parede celular micobacteriana, que tem uma natureza fortemente lipofilica. Assim, os pró-fármacos de maior interesse têm, não só os dois ramos adjacentes à função éster, bem como uma cadeia alcoxilica longa, a fim de obter um log P adequado.
Uma forma de realização preferida da presente invenção diz respeito a um composto ou um seu sal, de fórmula I:
Rl, R2 e R3 são, independentemente, hidrogénio, um grupo aromático substituído ou não, ou uma cadeia alquílica, saturada ou insaturada, linear ou ramificada, substituída ou não substituída, ou Rl e R2 formam um grupo alquílico cíclico, saturado ou insaturado, substituído ou não substituído.
Noutra forma de realização da presente invenção, o composto ou um seu sal, é um em que Rl é uma cadeia alquilo C5_i0, saturada ou insaturada, linear ou ramificada, substituída ou não substituída. 5
Uma forma de realização preferida da presente invenção diz respeito a um composto ou um seu sal, de fórmula I, que é um dos seguintes: pirazinoato de 1-metil-hexilo; (R) - (-) pirazinoato de 1-metil-heptilo; (S) - (+) pirazinoato de 1-metil-heptilo; pirazinoato de 1-metil-heptilo; pirazinoato de 1-metiloctilo; pirazinoato de 1-metilnonilo, pirazinoato de 1-metilundecilo; pirazinoato de 1,1-dimetilpentilo; pirazinoato de 1,1-dimetil-hexilo; pirazinoato de isobutilo; pirazinoato de 2-metilbutilo; pirazinoato isopentilo; pirazinoato de fenilo; pirazinoato ciclo-hexilo e pirazinoato de metilciclo-hexilo.
Noutra forma de realização da presente invenção, o composto ou um seu sal, é activo contra as bactérias, de preferência, contra micobactérias, em particular contra o M. tuberculosis, M. bovis BCG e M. smegmatis.
Uma forma de realização preferida da presente invenção diz respeito a um composto ou um seu sal para utilização clinica, em especial no tratamento de infecções por M. tuberculosis, M. bovis BCG e M. smegmatis.
Noutra forma de realização da presente invenção, o processo para a preparação do composto descrito acima compreende os passos seguintes: a. reacção do ácido pirazinóico com cloreto de tionilo para sintetizar o correspondente haleto de ácido ou outra forma equivalente com um grupo reaccional acilo, e b. reacção do haleto de ácido, com um álcool ou um fenol, para se obter o composto ou um seu sal de fórmula I. 6
Uma forma de realização preferida da presente invenção diz respeito a uma composição farmacêutica compreendendo o composto acima referido ou um seu sal farmaceuticamente aceitável, em que a referida composição farmacêutica é usada no tratamento de infecções por M. tuberculosis, M. bovis BCG e M. smegmatis.
Noutra forma de realização da presente invenção, a composição farmacêutica é administrada por via oral, por inalação ou via injectável, por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea.
Uma forma de realização preferida da presente invenção diz respeito a uma composição farmacêutica em que a formulação injectável compreende ainda uma formulação vesicular que contém o composto ou um seu sal de fórmula I e excipientes veiculares adequados para fármacos lipofilicos ou lipossomas, que é administrada por inalação ou por via intravenosa.
Descrição da invenção
Os pró-fármacos da presente invenção são derivados do ácido pirazinóico. Os ésteres de álcoois ou fenóis são especialmente indicados como pró-fármacos. Assim, a presente invenção diz respeito a novos compostos, ou aos seus sais farmaceuticamente aceitáveis, de acordo com a correspondente fórmula I:
em que, 7 (I)
Rl, R2 e R3 são, independentemente, hidrogénio, um grupo aromático substituido ou não, ou alquilo de cadeia saturada ou insaturada, linear ou ramificada, substituido ou não substituido.
Estes compostos podem ser sintetizados através da reacção do ácido pirazinóico com cloreto de tionilo ou outros reagentes apropriados para sintetizar a correspondente forma halogenada do ácido ou outra forma reactiva equivalente do grupo acilo e subsequente reacção do halogeneto de ácido com um álcool ou fenol, para obter o pró-fármaco. Outros grupos funcionais podem ser utilizados para se obter um éster, por exemplo, a reacção de um ácido com um álcool em meio ácido apresentam em muitos casos um bom rendimento. A utilização de reagentes de acoplamento tais como diciclo-hexilcarbodiimida (esterificação de Steglich) são adequados para a obtenção desses derivados. Estas reacções alternativas são conhecidas pelos técnicos e são de fácil execução.
Os compostos tuberculosis, compostos são da presente invenção são activos M. bovis BCG e M. smegmatis. Em activos contra as micobactérias. contra geral, M. os 0 composto activo pode ser incorporado em composições farmacêuticas para administração oral, injectável e pulmonar.
Formas farmacêuticas para administração oral são, por exemplo, comprimidos, cápsulas, suspensões, emulsões, pós ou grânulos e xaropes. Os comprimidos contêm normalmente o composto activo com excipientes adequados para a fabricação de comprimidos. Estes excipientes podem incluir diluentes, por exemplo, lactose, fosfato de cálcio, sacarose, glucose, manitol, sorbitol e carbonato de cálcio. Lubrificantes como o estearato de magnésio e desintegrantes como o glicolato de amido de sódio são geralmente outros excipientes que podem ser incorporados em composições farmacêuticas. Os revestimentos de comprimidos são também muito importantes. Os revestimentos podem proteger os ingredientes do comprimido da deterioração e atrasar a desintegração e absorção no tracto gastrointestinal. A designação cápsulas inclui cápsulas duras e cápsulas moles. Nas cápsulas moles o composto activo é misturado com diluentes e excipientes em cápsulas e o ingrediente activo é misturado com um excipiente liquido como a parafina líquida. As suspensões podem ser aquosas ou oleosas. Agentes de suspensão em suspensões aquosas podem ser a metilcelulose ou a hidroxipropilmetilcelulose. Agentes de suspensão em suspensões oleosas incluem diversos óleos vegetais (azeite, óleo de coco ou óleo de sésamo) e óleo mineral. Suspensões óleo-em-água, com recurso a agentes emulsionantes adequados, são um método conveniente para transportar estas moléculas?. Xaropes formulados com agentes edulcorantes são também uma alternativa de formulação.
As formulações injectáveis podem ser preparadas utilizando veículos farmacêuticos adequados para fármacos lipofílicos, como micropartículas de hidroxiapatite, ou lipossomas?
Formulações vesiculares, lipossomas, que contêm o composto ou um seu sal de fórmula I, podem ser um método adequado para a administração pulmonar dos compostos da invenção.
Exemplos 9
Doravante, a presente invenção é descrita em mais detalhe e especificamente com referência aos exemplos que, contudo, não pretendem limitar a presente invenção.
Pirazinoato de pentilo A sintese do éster de ácido pirazinóico começou com a preparação do correspondente cloreto de acilo: 26.6 mmol (3.30 g, 1.2 eq) de ácido pirazinóico foram adicionados a 25 mL de cloreto de tionilo e a solução foi aquecida em refluxo durante 2 h. O excesso de cloreto de tionilo foi evaporado e o cloreto de acilo, foi obtido como um residuo sólido o qual foi dissolvido em 13 mL de diclorometano. Em seguida, 22.5 mmol (2.44 mL, 1 eq.) de pentanol foram adicionados, seguido da adição de 26.6 mmol (3.70 mL, 1.2 eq.) de trietilamina anidra, lentamente, a 0o C. A mistura reaccional foi em seguida aquecida até ao refluxo e a reacção foi seguida por cromatografia em camada fina, utilizando-se hexano:acetato de etilo (1:3) como eluente. Após 65 h em refluxo, a mistura reaccional foi filtrada e lavada sucessivamente com água destilada e solução saturada de hidrogeno carbonato de sódio. Usou-se sulfato de sódio anidro para secar a fase orgânica e evaporar o solvente e o residuo foi purificado por cromatografia em coluna, utilizando hexano:acetato de etilo (1:3) como eluente. O produto puro, obtido como um óleo amarelo, com um rendimento de 72%, for então caracterizado.
G
10 (II) 1H-RMN δ (400 MHz, CDC13) : 9.31 (d, J=1.33 Hz, 1H, C3-H) , 8.7 6 (d, J=2.34 Hz, 1H, C6~H) , 8.74 (m, 1H, Cs-H) , 4.44 (t, J=6.85
Hz, 2H, Cy-H) , 1.83 (m, 2H, Cy-H) , 1.41 (m, 4H, C3'-H/ Cy-H), 0. 92 (t, J=7.0 6 Hz, 3H, C5'-H) 13C-RMN δ (100 MHz, CDC13) : 164.06 (C7) , 147.64 (C2) , 146.33 (C3) , 144.57 (C6), 143.72 (C5) , 66.62 (Cv), 28.40 (C2-), 28.09 (C30 , 22.42 (C40, 14.05 (Cy) 1. R. V„,ax: 1722.43 cm'1 (C=0)
Pirazinoato de hexilo
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato de pentilo. Em vez de pentanol, foi usado o hexanol e o tempo de reacção foi de 7 horas. 0 composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (1:1). O produto puro obtido como um óleo amarelo, com um rendimento de 67%, foi então caracterizado. ^-RMN δ (400 MHz, CDC13) : 9.34 (d, J=1.36 Hz, 1H, C3~H) , 8.79 (d, J= 2.35 Hz, 1H, Ce~H) , 8.7 6 (m, 1H, C5-H) , 4.47 (t, J=6 .91 Hz, 2H, Οί’—Η) , 1.85 (m, 2H, C2'~H) , 1 .47 (m, 2H, Cy~H) , 1.36 (m, 4H, Cr-H /C5'-H) , 0 . 92 (t, J= 6.88 Hz, 3H, Ce1 -H) 13C-RMN δ (100 MHz, CDC13) : 164.01 (C7) , 147.58 (C2) , 146.29 (C3) , 144.48 (C6), 143.65 (C5) , 66.55 (Cy) , 31.42 (C2«), 28.57 (C30, 25.56 (C40, 22.53 (C50 14.01 (C60 I.R. Vmax: 1722.86 cm'1 (C=0)
Pirazinoato de heptilo
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato de pentilo. Em vez de pentanol, foi usado o heptanol e o tempo de reacção foi de 11 h. O composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (1:1). O produto puro obtido 11 como um óleo cor de laranja, com um rendimento de 56%, foi então caracterizado. '‘H-RMN δ (400 MHz, CDCI3) : 9.31 (d, J=1.2 6 Hz, 1H, C3-fí) , 8.77 (d, J= =2.35 Hz , 1H, C6~H) , (d, J=1 .26 Hz, 1H, Cs-H) 4 . 45 (t, J= 6.93 Hz, 2H, 1.83 (m, 2H, C2’~H) , 1.45, (m, 2H, c3'-h) , 1.32 (m, 6H, C^-H / Cb,-H / C^-H) , 0.88 (t, J=6.77 Hz, 3H, Cn·- H) 13C-RMN δ (100 MHz, CDC13) : 163.98 (C7), 147.57 (C2), 146.26 (C3), 144.47 (C6), 143.62 (C5), 66.53 (CiO, 31.68 (C20, 28.90 (C30, 28.59 (C40, 25.83 (C50 , 22.56 (C60, 14.06 (C70 I.R. 1723.12 cm-1 (C=0)
Pirazinoato de octilo
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato de pentilo. Em vez de pentanol, foi usado o octanol e o tempo de reacção foi de 4 h. O composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (1:1). O produto puro obtido como um óleo amarelo, com um rendimento de 44%, foi então caracterizado. ^-RMN δ (400 MHz, CDC13) : 9.33 (d, J=1.29 Hz, 1H, C3-H) , 8.78 (d, J= 2.38 Hz, 1H, C6-H) , 8.76 (m, 1H, C5-H) , 4.46 (t, J=6.84
Hz, 2H, Ci'-H) , 1.84 (m, 2H, C2'~H) , 1.46 (m, 2H, C:i'-H) , 1.33 (m, 8H, C^-H /C5r-H /C6'~H /Ct-R), 0.89 (t, 3H, J=6.83 Hz, C^-H) 13C-RMN δ (100 MHz, CDC13) : 163.98 (C7), 147.56 (C2), 146.26 (C3), 144.46 (C6), 143.63 (C5), 66.55 (CiO, 31.73 (C20, 29.70 (C30, 29.18 (C40 , 28.60 (C50 25.88 (C60 , 22.63 (C70 , 14.09 (C80 I.R. Umax: 1723.95 cm”1 (C=0)
Pirazinoato de nonilo 12
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato de pentilo. Em vez de pentanol foi usado o nonanol e o tempo de reacção foi de 20 h. O composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (1:1). O produto puro obtido como um óleo amarelo, com um rendimento de 7 6%, foi então caracterizado. o ^ II N ^ -A •'7 0 5K J ísr 3 1 ’ 3’ 5' T 9’
(III) ^-RMN δ (400 MHz, CDC13) : 9.32 (s, 1H, C3-H) , 8.78 (d, J=2.37
Hz, 1H, Cf-H) , 8.75 (si, 1H, C5-H) , 4.46 (t, J=6.85 Hz, 2H, Cv-H) , 1.84 (q, J= 6.85 Hz, J=7.34 Hz, 2H, C2'~H) , 1.34 (m, 10H, Cy-H /Cy-H /Cy-H /Cy-H / Cy - H / Cy - H) , 0.88 (t, J=6.73 Hz, 3H, Cy- H) 13c-rmn δ (100 1 MHz, CDC13) : 164.00 (Ci) , 147.58 (C2) , 146.28 (C3) , 144.47 (C6) , 143.64 (C5) , 66.55 (Cy) , 31.84 (Cr), 29.45 (C30 , 29.24 ( Cy) , 29.22 iCy) , 28.60 (Cy) , 25.87 (Cy) , 22.65 (C80 , 14.11 (Cy) I.R. 1724.17 cm'1 (C=0)
Pirazinoato de decilo
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato de pentilo. Em vez de pentanol foi usado o decanol e o tempo de reacção foi de 17 h. O composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (1:1). O produto puro obtido como um óleo amarelo, com um rendimento de 57%, foi então caracterizado. 13 ο
^-RMN δ (400 MHz, CDCI3) : 9.33 (d, j=L.45 Hz, 1H, c3-H), 8.79 (d, J=2.44 Hz, 1H, C6-H) , 8.76 ( dd, j= 1.45 Hz, 1H, Cs-H) , 4.47 (t, J=6.88 Hz, 2H, C^-H) , 1.85 (m, j=6.88 Hz, J=7 .47 Hz , 2H, C2'~H) , 1.28 (m, 14H, C3'~H /Cv-R /c5--h /C6'- H /Ct-H / Cq’-H / C9' - H), 0.89 (t, J=7.05 Hz, 3H, Cio'~H) 13C-RMN δ (100 MHz, CDCI3) : 164.00 (C7), 147.58 (C2), 146.29 (C3) , 144.47 (Ce) f 143.65 (C5) , 66.56 (Cr), 62.34 (C2O , 31.88 (C30, 29.51 (C40 , 29.30 (CsO 29.24 (C60, 28.60 (C,0 , 25.8 (Ce·) f 22.68 (C90 , 14.12 (CioO I.R. V^: 1723.46 cm'1 (C=0)
Pirazinoato de undecilo
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato pentilo. Em vez de pentanol foi usado o undecanol e o tempo de reacção foi de 14 h. 0 composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (1:1)· O produto puro obtido como um óleo amarelo, com um rendimento de 63-s, foi então caracterizado.
^-RMN δ (400 MHz, CDC13) o 00 / d, J=1-07 Hz' 1H' C3“H)' 8·78 y .55 (d, J=2.30 Hz, 1H, C6-H) , 8.75 (^' 1H, C5-H) , 4.46 (t, J= 6.82 14
Hz, 2H , Ci'-ff), 1. tT1 00 J= 6.82 Hz, J=7.35 Hz, 2H, C2'- -H) , 1.45 (m, 2H , C3'-H) , 1 .32 (m, 14H, C3'-H /CA'~H / C5' -ff / Ce· -ff /Ct-H / 0^1 -ff /C9'-ff / Cio'- -ff) 0.88 (t, J= = 6.82 Hz, 3H, Cii'~H) 13c- RMN δ (100 MHz, CDCI3) : : 164.00 (C7) , 147.58 (C2), 146 .28 (C3) , 144 .47 (Ce) , 143.64 (C5), 66.55 (CiO , 31.90 (C2O , 29. 59 (C30 , 29. 56 (C40 , 29.49 (C5O , 29.32 (Ce') , 29.24 (Ct) , 28 . 60 (c80 , 25.88 (C90 , 22.68 (CíoO , 14.13 (CuO I.R. 1724.06 cm"1 (C=0)
Pirazinoato de 1-metil-hexilo A síntese do éster a partir do ácido pirazinóico começou com a preparação do correspondente cloreto de acilo: 26.6 mmol (3.30 g, 1.2 eq) de ácido pirazinóico foram adicionados a 25 mL de cloreto de tionilo e a solução foi aquecida em refluxo durante 2 h. O excesso de cloreto de tionilo foi evaporado e o cloreto de acilo foi obtido como um resíduo sólido o qual foi dissolvido em 13 mL de diclorometano. Em seguida, 22.5 (3.26 mL, 1 eq.) mmol de 2-heptanol e 33.7 mmol (1.35 g, 1.5 eq.) de hidreto de sódio (NaH) foram misturados num banho de gelo, usando tetra-hidrofurano anidro (THF) como solvente. O cloreto de acilo foi adicionado a esta mistura de reacção, ainda em banho de gelo e com agitação. A reacção foi deixada alcançar a temperatura ambiente, e depois aquecida até à temperatura de refluxo. O controlo foi realizado por cromatografia em camada fina (TLC). Após 21 h em refluxo, a mistura reacional foi filtrada e lavada sucessivamente com água destilada e solução saturada de hidrogeno carbonato de sódio. Usou-se sulfato de sódio anidro para secar a fase orgânica e evaporar o solvente e o resíduo foi purificado por cromatografia em coluna, utilizando hexano:acetato de etilo (3:1) como eluente. O produto puro obtido como um óleo amarelo, com um rendimento de 58%, foi então caracterizado. 15 3
(VI) 3' 5' 7
^-RMN δ (400 MHz, CDC13) : 9.31 (sl, 1H, C3-tf) , 8.76 (dl, 2H, C5- H /Cç-H) , 5.29 (m, 1H, Ci'- H) , 1.82 (m, 1H, Cv-Ha) , 1.67 (m, 1H, 1.42 (d, J= 6. .25 Hz, 3H, Ct -H) , 1.33 (m, 6H, Cy-H /Cy-H 0.89 (t, J=6 . .52 Hz, 3H, Cv -H) 13C-RMN δ (100 MHz, CDC13) : 163.57 (C7) , 147.43 (C2) , 146.24 (C3) , 144.46 (C6), 143.96 (C5), 73.67 (C^), 35.83 (C2>) , 31.57 (C30 , 25.16 (C40, 22.51 (Cy) , 19.99 (C70, 13.98 (C60 I.R. Vmax: 1719.10 cm'1 (C=0)
Pirazinoato de 1-metil-heptilo
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato de 1-metil-hexilo. Em vez de 2-hepanol foi usado o 2-octanol e o tempo de reacção foi de 10 h. O composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (1:1) . O produto puro obtido como um óleo cor de laranja, com um rendimento de 59%, foi então caracterizado. ^-RMN δ (400 MHz, CDC13) : 9.31 (sl, 1H, C3-H) , 8.76 (d, J=2.72 Hz, 2H, C5-H /C6-H), 5.29 (m, 1H, C^-iJ) , 1.84 (m, 1H, C2>-Ha) , 1.67 (m, 1H, C2'~Hb) , 1.42 (d, J= 6.23 Hz, 3H, C8>-H) , 1.29 (m, 8H, Cy-H /Cv-H /C5.-H /C6'-H) , 0.88 (t, J=6.50 Hz, 3H, Cy-H) 13C-RMN δ (100 MHz, CDC13) : 163.57 (C7) , 147.43 (C2) , 146.24 (C3) , 144.46 (C6), 143.96 (C5) , 73.68 (CiO, 35.87 (C20, 31.69 (C30, 29.06 (Cr), 25.45 (C50, 22.56 (C60, 20.00 (C8>), 14.05 (Cv) I.R. 1718.60 cm'1 (C=0) 16 R-(-) Pirazinoato de 1-metil-heptilo A síntese do éster do ácido pirazinóico começou com a preparação do correspondente cloreto de acilo: 7.68 mmol (0.96 g, 1.2 eq) de ácido pirazinóico foram adicionados a 25 mL de cloreto de tionilo e a solução foi aquecida em refluxo durante 2 h. O excesso de cloreto de tionilo foi evaporado e o cloreto de acilo foi obtido como um resíduo sólido o qual foi dissolvido em 13 mL de diclorometano. Em seguida, 7.68 mmol (1 g, 1.2 eq.) de R-(-)-2-octanol e 11.52 mmol (0.046 g, 1.5 eq) de hidreto de sódio (NaH) foram misturados num banho de gelo, usando tetra-hidrofurano seco (THF) como solvente. Adicionou-se cloreto de acilo a esta mistura reaccional, ainda em banho de gelo e com agitação. A reacção foi deixada alcançar a temperatura ambiente, e depois aquecida até à temperatura de refluxo. O controlo foi realizado por cromatografia em camada fina (TLC). Após 27 h em refluxo, a mistura reacional foi filtrada e lavada sucessivamente com água destilada e solução saturada de hidrogeno carbonato de sódio. Usou-se sulfato de sódio anidro para secar a fase orgânica e evaporar o solvente e o resíduo foi purificado por cromatografia em coluna, utilizando hexano:acetato de etilo (5:1) como eluente. O produto puro obtido como um óleo amarelo, com um rendimento de 33%, foi então caracterizado.
O 81
17 (VII) 1H-RMN δ (400 MHz, CDC13) : 9.30 (d, J=1.20 Hz, 1H, C3-H) , 8.74 (m, 2H, C5-H /Cf-H), 5.28 (m, 1H, C^-H) , 1.81 (m, 1H, C2'~Ha) , 1.66 (m, 1H, C2'~Hb) , 1.40 (d, J= 6.28 Hz, 3H, C^-H) , 1.31 (m, 6H, C3'-H / C4' -H /C5'-H), 0.86 (fc, J= 6.81 Hz, 3H, C6'-H) 13C-RMN δ (100 MHz, CDC13) : 163.34 (C7) , 147.19 (C2) , 146.00 (C3) , 144.26 (C6), 143.73 (C5) , 73.48 (CiO , 35.66 (C7) , 31.49 (C20, 28.87 (C40, 25.25 (C30 , 22.36 (C50, 19.80 (C7-), 13.85 (C60 I.R. V„,aX: 1721.43 cm-1 (C=0) S-(+) Pirazinoato de 1-metil-heptilo
Foi usado o mesmo método que para o R-(-) pirazinoato de 1-metil-heptilo. Em vez de R-(-)-2-octanol foi usado o S-( + )-2-octanol e o tempo de reacção foi de 27 h. O composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (1:1) como eluente. O produto puro obtido como um óleo vermelho, com um rendimento de 66%, foi então caracterizado.
(VIII) ^-RMN δ (400 MHz, CDC13) : 9.31 (d, J=1.25 Hz, 1H, C3~H) , 8.76 (m, 2H, C5-H /Ce~H), 5.29 (m, 1H, C^-H) , 1.82 (m, 1H, C2>~Ha) ,
1.67 (m, 1H, C2>-Hb) , 1.41 (d, J= 6.25 Hz, 3H) , 1.29 (m, 6H, Cv-H /CA'-H /C5'-H), 0.88 (t, J= 6.82 Hz, 3H, C^-H) 13C-RMN δ (100 MHz, CDC13) : 163.57 (C7) , 147.44 (C2) , 146.25 (C3) , 144.47 (C6), 143.95 (C5) , 73.68 (ÇlO , 35.87 (C7) , 31.69 (C20 , 29.07 (C40, 25.45 (C30 , 22.56 (C5«), 20.00 (C70 , 14.05 (C60 I.R. V^: 1718.98 cm-1 (C=0) 18
Pirazinoato de 1-metiloctilo
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato de 1-metil-hexilo. Em vez de 2-heptanol foi usado o 2-nonanol e o tempo de reacção foi de 10 h. O composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (3:1) . 0 produto puro obtido como um óleo cor de laranja, com um rendimento de 58%, foi então caracterizado.
(IX) 1H-RMN δ (400 MHz, CDC13) : 9.32 (sl, 1H, C3-H) , 8.77 (m , 2H C5- H /c6- -H) , 5.30 (m, 1H , Cv-H) , 1.42 (d, J= 6.25 Hz, 3H, C9'- -H) , 1.83 (m, 1H , C2'~Há)f 1. 65 (m, 1H, C2 ’~Hb) , 1.31 (τη, 10H, Cy -H /Cr- H /C5- -Η /C6' —H / Ct-H) , 0.88 (t, J-- =6.62 Hz, 3H, Cv-H) 13C- -RMN δ (100 MHz, CDCI3) : 163.58 (C7) , 147.44 (C2), 146 .26 (C3) r 144 .47 (C6) f 143.96 (C5) , 73.69 (Cr) , 35.87 (C20, 31. 76 (Cy) r 29. 36 (QO, 29.17 (CsO , 25.50 (Ce') , , 22.63 (Ct) , 20. 01 (Cy) r 14 . 08 (c80 I.R. Vna*: 1720.49 cm'1 (C=0)
Pirazinoato de 1-metilnonilo
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato de 1-metil-hexilo. Em vez de 2-heptanol foi usado o 2-decanol e o tempo de reacção foi de 19 h. O composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (5:3) . O produto puro obtido como um óleo amarelo, com um rendimento de 64%, foi então caracterizado. 19 (X) ^-RMN δ (400 MHz, CDC13) : 9.32 (si, 1H, C3-H) , 8.77 (m, 2H , c5-h /Ce-H) , 5.30 (τη, 1H, Ci'- H) , 1.82 (m, 1H, C2'- Ha) , 1 .69, (m, 1H, C2’-Hb) , , 1.42 (d, J= = 6.27Hz , 3H, C10-H) , 1.31 (m, 12H, C3'~H /C4’-H / C3' —H /C6'-H /Ct-H / Cf-H) , 0.88 (t, J=6.60 Hz , 3H, Cc,’-H) 13c-rmn δ (100 MHz, CDCI3) : 163.58 (C7), 147.44 (C2) , 146.26 (C3), 144.47 (C6) , 143.96 (C5), 73.69 (CiO, 35.87 (c2o , 31.83 (C30, 29.46 (c40 , 29.40 (CsO , 29.22 (Ce’) , 25.50 (c70 , 22.65 (CeO , 20.01 (CioO , 14 .10 (C90 I.R. 1719.61 cm-1 (C=0)
Pirazinoato de 1-metilundecilo
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato de 1-metil-hexilo. Em vez de 2-heptanol foi usado 2-dodecanol e o tempo de reacção foi de 8 h. 0 composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (1:1) . 0 produto puro obtido como um óleo amarelo, com um rendimento de 76%, foi então caracterizado. 6 r; 5
Q 12* 3' 5’ 9" 11’ / 'O ^ 1 2' 45 6' 8' 10’ (xi)
^-RMN δ (400 MHz, CDC13) : 9.32 (si, 1H, C3-H) , 8.77 (m, 2H, C5-H /Cç-H) , 5.32 (τη, 1H, Cr- H) , 1.83 (τη, 1H, C2'~Ha) , 1.66, (τη, 1H, 20 C2'~Hb) , 1.42 (d, J= 6.26Hz, 3H, C12'~H) , 1.27 (m, 16H, CV-H /C4'- 3H, Cu' -H) H /C5'-H /C6’-H ICt-H / Cq’ — H / Cg'-H /C10'-H), 0.88 (t, J=6.60 Hz, 13c-rmn δ (100 MHz, CDC13) : : 163.58 (0Ί) , 147.44 (C2), 146.27 (C3) 144.47 (Ce) , 143.96 (Cb) , 73.69 (CIO , 35.88 (C2') , 31.90 (C30 29.58 (C40 , 29.51 (C5O , 29.41 (C60 , 29.32 (C70, 25.51 (C80 25.19 (C90 , 22.68 (CioO, 20.01 (Ci20, 14.13 (CnO I.R. Vmax· 172 0.57cm_1 (C=0)
Pirazinoato de 1,1-dimetilpentilo
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato de 1-metil-hexilo. Em vez de 2-heptanol foi usado o 2-metil-2-hexanol e o tempo de reacção foi de 18 h. O composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (1:1) . O produto puro obtido como um óleo amarelo, com um rendimento de 22%, foi então caracterizado. o g* r N 2 ]J V 3 5 J 3 N' (xii) ^-RMN δ (400 MHz, CDC13) : 9.22 (si, 1H, C:-H) , 8.72 (si, 1H, C5- H /Ce-H), 1.94 (m, 2H, C2·- H) , 1.62 (s, 6H, C^-H /C^-H), 1.37 (m, 4H, C3'-H /C4’-H)r 0.91 (t, J= 6.93 Hz, 3H, C5’~H) 13C-RMN δ (100 MHz, CDC13) : 162.73 (C7), 147.06 (C2), 146.00 (C3), 144.85 (Ce), 144.45 (C5), 85.75 (CiO, 40.48 (C20, 26.06 (C30, 22.97 (C40, 14.05 (C50 I.R. Vmax: 1715.10 cm-1 (C=0)
Pirazinoato de 1,1-dimetil-hexilo 21
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato de 1-metil-hexilo. Em vez de 2-heptanol foi utilizado o 2-metil-2-heptanol e o tempo de reacção foi de 27 h. 0 composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (1:1) . O produto puro obtido como um óleo amarelo, com um rendimento de 11%, foi então caracterizado.
(XIII) ^-RMN δ (400 MHz, CDCl3) : 9.23 (sl, 1H, C3-H) , 8.73 (sl, 2H, C5- H / Cf~H) , 1.94 (m , 2H , Cv- H) , 1 .63 (s , 6H, C-r-H /Cr- -H) , 1.42 (m, 2H, C3'-H) , i .33 (m, 4H, Cf- H /C5'- -H), 0. 89 (t = 6.57 Hz, 3H, C6'- H) 13C- RMN δ (100 MHz , CDC13) : 162 .13 (C7) , 147.07 (C2) , 146 .00 (C3) , 144 .84 (C6), 144. 45 ( C5) f 85.76 (Ci 0 , 40.68 (Cr), 32 . 04 ( Cr), 26. 05 ( C7'/C8-) , . 23 . 66 (c4o, 22 .57 (c50 , 14.03 (Cv) . I.R • 1716 .53 cm”1 (C=0)
Pirazinoato de isobutilo
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato de pentilo. Em vez de pentanol foi usado o isobutanol e o tempo de reacção foi de 12 h. O composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (1:5). 0 produto puro obtido na forma de um óleo castanho, com um rendimento de 63%, foi então caracterizado. 22 (XIV) Ο 6 5 Ν " ^-RMN δ (400 ΜΗζ, CDC13) : 9.25 (d, J= 1.18 Hz, 1H, C3-H) , 8.76 (d, J= 2.36 Hz, 2H, C6-H) , 8.74 (m, 1H, C5-H) , 4.23 (d, J= 6.88
Hz, 2H, C^-H) , 2.16 (m, 1H, C2'-H) , 1.03 (d, J= 6.72, 6H, C3'-H / Ca.-H) 13C-RMN δ (100 MHz, CDC13) : 163.91 (C7), 147.55 (C2), 146.21 (C3), 144.54 (C6), 143.65 (C5), 72.23 (CiO, 27.79 (C20, 19.10 (C3-/C4-) I.R. 1721.22 cm-1 (C=0)
Pirazinoato de 2-metilbutilo
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato de pentilo. Em vez de pentanol foi usado o 2-metil-l-butanol e o tempo de reacção foi de 12 h. O composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (1:1) . O produto puro obtido como um óleo cor de laranja, com um rendimento de 74%, foi então caracterizado.
O 7 Q 1 3’ 4’
N 5' (XV)
^-RMN δ (400 MHz , CDC13) : 9.31 (si, 1 H, C3-H) , 8.77 (sl, 1H Cf~H) , 8.76 ( si, 1H, C5-H) , 4.35 (m, τ—1 (T3 n: 1 O 4.26 (ia, 1H Ci'~Hb) LO (77 \—1 (m, 1H, C2'~H) , 1.54 (m, 1H, C3'~Ha) , 1.29 (m, 1H 23
C3' Hjj) , 1.03 (d, J 6.77 Hz, 3H, C5' — H) , 0 97 (t J=7 48 Hz 3H
Cv-H) 146.21 (C3), 2 6.04 (C30, 13C-RMN δ (100 MHz, CDCI3) : 163.97 (C7) , 147.54 (C2), 144.56 (C6), 143.68 (C5), 70.89 (Cr), 34.17 (c } 16.39 (C5O, 11.22 (C40 I.R. V^: 1722.40 cm'1 (C=0)
Pirazinoato de isopentilo
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato de pentilo. Em vez de pentanol foi usado o isopentanol e o tempo de reacção foi de 8 h. O composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (1:3). o produto puro obtido im rendimento de 60%, foi na forma de um óleo castanho, com um então caracterizado. o
(XVI)
^-RMN δ (400 MHz, CDCI3) : 9.32 H), 8.75 (si, 1H, C-tf) , 4.50 ( 2H, C2'-H) , 1.04 (m, 1H, C3'~H) 13C-RMN δ (100 MHz, CDC13) : 163 144.47 (C6), 143.63 ©, 65.07 22.47 (C4VC5O £,-#), 8.77 (si, 1H, C6-(sl, 10' 2H, Cp-tf), 1.74 (m, t, J=6-7 ^ Cv-H/Cv-R) 0.98 7.57 (C2), 146.26 (C3) , 99 (C?) ' 23 (C20 , 25.11 (C30 , 37- (Cl' ) r I.R. Uma*: 1722.23 cm'1 (C=0)
Pirazinoato de fenilo 24
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato de pentilo. Em vez de pentanol foi usado o fenol e o tempo de reacção foi de 17 h. 0 composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (1:3). 0 produto puro obtido como um sólido branco, com um rendimento de 50%, foi então caracterizado. ^-RMN δ (400 MHz, CDC13) : 9.49 (sl, 1H, C3-H) , 8.86 (d, J= 2.26
Hz, 1H, C6-H) , 8.83 (sl, 1H, C5-H) , 7.31 (m, 3H, C^-H /C^-H /Ci' —H) , 7.47 (m, 2H, C3,-H /Cv-H) 13C-RMN δ (100 MHz, CDC13) : 162.56 (C7) , 150.46 (C2) , 148.16 (C3) , 146.81 (C6), 144.67 (C5), 143.02 (Cr), 129.68 (C2'/C60 , 126.51 (CWCsO, 121.46 (C40 I.R. Vmax: 172 7.66 cm"1 (C=0)
Melting point: 88 - 89 °C
Pirazinoato ciclo-hexilo
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato de pentilo. Em vez de pentanol foi usado ciclo-hexanol e o tempo de reacção foi de 13 h. 0 composto foi purificado por cromatografia em coluna usando hexano:acetato de etilo (1:3) . O produto puro obtido como um óleo amarelo, com um rendimento de 54%, foi então caracterizado.
^-RMN δ (400 MHz, CDC13) : 9.31 (sl, 1H, C3-H) , 8.76 (sl, 2H, C5-H /C6~H), 5.14 (m, 1H, C^- H) , 2.04 (m, 2H, C2>~Heq/ C6'~Heq) , 25 1.82 (m, 2H, Cy-Heq / C3'-Heq) , 1.65 (m, 3H, C2r~Hax /C^-Hax /C6'-.fíax), 1.46 (m, 2H, Cy-Hax / C5'-Hax), 1.30 (m, 1H, C4'-fíeq) 13C-RMN δ (100 MHz, CDC13) : 163.32 (C7), 147.40 (C2), 146.25 (C3), 144.47 (C6), 144.03 (C5), 75.11 (CiO, 31.58 (C2-/C6-), 25.27 (C3VC5O, 23.89 (C40 I.R. Vmax: 1716.76 cm-1 (C=0)
Pirazinoato de metilciclo-hexilo
Foi usado o mesmo método que para o pirazinoato de 1-metil-hexilo. Em vez de 2-heptanol foi usado o metilciclo-hexanol e o tempo de reacção foi de 28 h. O composto foi purificado por cromatografia em coluna utilizando hexano:acetato de etilo (1:1) . O produto puro obtido como um óleo amarelo, com um rendimento de 28%, foi então caracterizado.
^-RMN δ (400 MHz, CDC13) : 9.26 (si, 1H, C3-H) , 8.73 (si, 2H, C5- H / Cf~H) , 2 .35 (m, 2H, C2’~ Ha / Cer ~Ha) , 1.66 (s, 3H, CT -H) , 1 . ,58 (m, 5H, c3. -H /Ci'-Ha 1 LO 0 1.34 (m, 2H, C2'-Hb / C6- ~Hh) , 0 . ,87 (m, 1H, C4'- -Hh) 13C-RMN δ (100 MHz, CDC13) : 162.65 (C7) , 147.18 (C2) , 146.04 (C3) , 144.94 (C6), 144.61 (C5), 85.06 (CiO, 36.66 (C2'/Cv), 31.03 (C40, 25.35 (C70, 22.27 (C5-/C3.) I.R. 1714.33 cm-1 (C=0)
Estudos de estabilidade 26
Os estudos de estabilidade foram realizados através da observação da diminuição da concentração de éster e aumento da concentração de ácido pirazinóico. As amostras foram analisadas usando cromatografia liquida de alta pressão (HPLC). 480 pL de plasma humano, 108 pL de tampão fosfato, 9 mL de acetonitrilo e 3 mL de uma solução concentrada (1 x 10_1M) do derivado foram adicionados num recipiente de 2mL eppendorf e incubados a 37 ° C. Foram removidas aliquotas (50 pL) em diferentes momentos as quais foram em seguida adicionadas a 450 pL de uma solução de acetonitrilo:sulfato de zinco (1:1) e depois centrifugadas durante 10 minutos a 15000 rotações por minuto (rpm). O sobrenadante foi então analisado por meio de HPLC.
Tabela 1 - Constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem de hidrólise do éster no plasma humano e sua correspondente meia-vida . o . N.. J-L r j or 'ihf Plasma humano Composto R (103) x kobs/min 1 ti/2/min Pirazinoato de pentilo C5Hh 364 ± 22.3 1.90 ± 0.116 Pirazinoato de hexilo c6h13 262 ± 2.83 2.60 ± 0.029 Pirazinoato de heptilo C7H15 306 ± 15.3 2.30 ± 0.117 Pirazinoato de octilo C8H17 349 ± 1.79 2.00 ± 0.010 Pirazinoato de nonilo C9H19 196 ± 5.31 3.50 ± 0.097 Pirazinoato de decilo Ci0H21 86.8 ± 3.20 8.00 ± 0.298 Pirazinoato de undecilo ChH23 51.3 ± 0.534 13.5 ± 0.141 27
Pirazinoato de 1-metil-hexilo CHÍCI^CsHn 43.0 ± 0.492 16.1 ± 0.186 (R)-(-) Pirazinoato de 1-metil-heptilo CH(CH3)C6H13 47.8 ± 0.281 14.5 ± 0.085 (S)- (+) Pirazinoato de 1-metil-heptilo CH(CH3)C6H13 23.7 ± 0.948 29.3 ± 1.20 Pirazinoato de 1-metil-heptilo CH(CH3)C6H13 27.8 ± 0.687 25.0 ± 0.623 Pirazinoato de 1-metiloctilo CH (CH3) C7H15 29.6 ± 1.49 23.5 + 1.16 Pirazinoato de 1-metilnonilo CH(CH3)C8H17 16.5 ± 0.366 42.0 + 0.942 Pirazinoato de 1-metilundecilo CH(CH3)C10H21 5.87 ± 0.530 119 + 11.3 Pirazinoato de 1,1-dimetilpentilo C(CH3)2C4H9 1.20 ± 1.98xlO“02 578 + 9.66 Pirazinoato de 1,1-dimetil-hexilo C(CH3)2C5H11 2.00 ± 3.87xlO“02 347 + 6.66 Pirazinoato de isobutilo CH(CH3)2 135 ± 4.30 5.20 + 0.161 Pirazinoato de 2-metilbutilo CH(CH3)C2H5 333 ± 2.29 2.1 ± 0.014 Pirazinoato de isopentilo C3H6CH(CH3)2 385 ± 10.9 1.80 ± 0.050 Pirazinoato de fenilo c6h5 1.94xlO"04 ± 1.95xlO"03 0.036 ± 0.004 Pirazinoato de ciclo-hexilo C6H10 160 ± 7.02 4.3 ± 0.188 Pirazinoato de metilciclo-hexilo (CH3)C6H10 0.575 ± 4.82xl0“°3 1206 ±10.1
Determinação da concentração inibitória minima (MIC)
As concentrações inibitórias mínimas de PZA, POA e pró-fármacos foram determinadas individualmente pelo método da diluição. Testando as concentrações de droga variando desde 12,5 até 400 mg / mL de M. tuberculosis H37Ra. Soluções em meio Middlebrook 7H9, contendo uma concentração de micobactérias que corresponde a cerca de 2xl05 UFC de organismos e uma diluição em série de cada droga a ser testada, foram incubadas durante 5 dias a 37° C 28 em 96 placas circulares. A concentração minima inibitória foi correspondente à placa cuja turbidez, medida a 600 nm, é inferior a 90% da concentração do controlo negativo.
Tabela 2 - Concentração inibitória minima para o M. tuberculosis estirpe H37Ra. 0 |" OR Concentração inibitória minima Composto R pg / mL mM Pirazinoato de pentilo C5Hn 100 0.515 Pirazinoato de hexilo c6h13 200 0.960 Pirazinoato de heptilo c7h15 50 0.225 Pirazinoato de octilo c8h17 200 0.846 Pirazinoato de nonilo C9H19 50 0.200 Pirazinoato de decilo O o 100 0.378 Pirazinoato de undecilo ChH23 25 0.090 Pirazinoato de isopropilo CH (CH3) CH3 200 1.20 Pirazinoato de sec-butilo CH (CH3)C2H5 100 0.555 Pirazinoato de 1-metil-hexilo CH(CH3)C6H13 100 0.450 (R)-(-) Pirazinoato de 1-metil-heptilo CH(CH3)C6H13 200 0.900 (S)-(+) Pirazinoato de 1-metil-heptilo CH(CH3)C6H13 100 0.450 Pirazinoato de 1-metil-heptilo CH(CH3)C6H13 100 0.423 Pirazinoato de 1-metiloctilo CH(CH3)C7H15 50 0.200 Pirazinoato de 1-metilnonilo CH(CH3)C8H17 <12.5 <0.047 Pirazinoato de 1-metilundecilo CH(CH3)C10H21 <12.5 <0.043 Pirazinoato de 1,1-dime tilpentilo C(CH3)2C4Hg 200 0.900 Pirazinoato de 1,1-dimetil-hexilo C(CH3)2C5H11 200 0.846 Pirazinoato de isobutilo ch(ch3)2 100 0.555 29
Pirazinoato de 2-metilbutilo CH (CH3)C2H5 100 0.515 pirazinoato de isopentilo C3H6CH(CH3)2 100 0.515 Pirazinoato de fenilo c6h5 100 0.500 Pirazinoato de ciclo-hexilo C6H10 100 0.485 Pirazinoato de metilciclo-hexilo (CH3)C6H10 200 0.908 PZA nh2 200 1.62 POA OH 400 3.22
Lisboa, 09 de Janeiro de 2013 30

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Composto ou um seu sal de fórmula (I): :sí> OJL & caracterizado por, Rl, R2 e R3 serem independentemente, hidrogénio, um grupo aromático substituído ou não substituído, ou um alquilo de cadeia saturada ou insaturada, linear ou ramificada, substituída ou não substituída, ou Rl e R2 formam um grupo alquilo cíclico, saturado ou insaturado, substituído ou não substituído.
  2. 2. Composto ou um seu sal de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por Rl ser uma cadeia alquilo C5_i0, saturada ou insaturada, linear ou ramificada, substituída ou não substituída.
  3. 3. Composto ou um seu sal de acordo com as reivindicações 1-2, caracterizado por o composto fórmula I ser um dos seguintes: a. pirazinoato de 1-metil-hexilo; b. (R)-(-) pirazinoato de 1-metil-heptilo; c. (S)-(+) pirazinoato de 1-metil-heptilo; d. pirazinoato de 1-metil-heptilo; e. pirazinoato de 1-metiloctilo; f. pirazinoato de 1-metilnonilo; g. pirazinoato de 1-metilundecilo; h. pirazinoato de 1,1-dimetilpentilo; i. pirazinoato de 1,1-dimetil-hexilo; j. pirazinoato de isobutilo; 1 k. pirazinoato de 2-metilbutilo; l. pirazinoato de isopentilo; m. pirazinoato de fenilo; n. pirazinoato de ciclo-hexilo; e o. pirazinoato de metilciclo-hexilo.
  4. 4. Composto ou um seu sal descrito nas reivindicações 1-3 para uso em medicina, caracterizado por ser utilizado no tratamento de infecções por bactéricas, de preferência por micobactérias.
  5. 5. Composto ou um seu sal de acordo com a reivindicação 4 para uso em medicina, caracterizado por ser utilizado no tratamento de infecções por M. tuberculosis, M. bovis BCG e M. smegmatis.
  6. 6. Processo para a preparação do composto descrito nas reivindicações anteriores, caracterizado por compreender os passos seguintes: a. reacção do ácido pirazinóico com cloreto de tionilo para sintetizar o correspondente haleto de ácido ou outra forma equivalente de um grupo reactivo acilo; e b. reacção do referido haleto de ácido, com um álcool ou um fenol, para se obter o composto de fórmula I ou um seu sal.
  7. 7. Composição farmacêutica compreendendo um composto ou um seu sal obtido pelo processo da reivindicação 6 e descrito nas reivindicações 1-5, caracterizada por ser utilizada no tratamento de infecções por M. tuberculosis, M. bovis BCG e M. smegmatis.
  8. 8. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por a referida composição farmacêutica ser 2 administrada por via oral, por inalação, ou por via injectável, em particular por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea.
  9. 9. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por a referida formulação injectável compreender ainda uma formulação vesicular que contém o composto de fórmula I ou um seu sal e veiculos adequados para fármacos lipofilicos ou lipossomas. Lisboa, 25 de Março de 2013 3
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