PT1044427E

PT1044427E - Suporte de dados digitais

Info

Publication number: PT1044427E
Application number: PT81104812T
Authority: PT
Inventors: Karl Otterstein; Marco Kalin
Original assignee: Adivan High Tech Ltd
Priority date: 1998-05-29
Filing date: 1999-05-29
Publication date: 2002-02-28
Also published as: ES2165237T3; DE59900240D1; KR20010072586A; EP1044427B1; EP1044427A1; WO1999062029A1; CN1174343C; AU4896999A; JP2002517056A; ATE205318T1; CA2333414A1; DK1044427T3; PL344408A1; HK1040306A1; ID27761A; CN1310828A; NZ508308A; AU774342B2; HK1040306B; BR9910822A

Description

DESCRIÇÃO “Suporte de dados digitais” O invento refere-se a um suporte de dados digitais com um corpo de suporte, tendo uma periferia, a qual difere do diâmetro externo padrão, para reprodução numa unidade de CD (disco compacto), que tem uma gaveta ejectável, a qual tem uma primeira secção de recepção para suportes de dados com um diâmetro padrão grande e uma segunda secção de recepção com um diâmetro padrão pequeno. O invento refere-se ainda a um sistema com um suporte de dados de acordo com uma das reivindicações 1 a 68 e com estações funcionais associadas. O documento DE-A-297 09 648.6 divulga um suporte de dados digitais formado por um cartão de visita consistindo num disco compacto, cuja largura máxima não excede os 110 mm e cuja altura máxima não excede os 70 mm. Num dos lados do cartão de visita encontram-se opticamente armazenadas ou contidas informações relativas ao emissor, para inspecção visual e, num segundo lado, encontram-se armazenadas informações na forma digital que podem ser lidas numa unidade CD padrão com uma cabeça de leitura óptica, e seguidamente processadas. A desvantagem é que um cartão de visita ou suporte de dados digitais deste tipo, que difere do diâmetro externo padrão de um disco compacto, pode apenas dificilmente ser centrado numa unidade CD padrão com carregamento frontal. O documento DE-A-297 98 678 divulga um auxiliar de reprodução para discos compactos não padronizados, circulares e/ou não circulares. Este auxiliar de reprodução ou de centragem consiste numa secção de recepção do suporte de dados, cujo diâmetro externo corresponde ao diâmetro externo padrão de um disco compacto e que apresenta uma forma interna na qual o suporte de dados digitais não padronizado é introduzido, podendo ser inserido juntamente com o auxiliar de centragem numa gaveta ejectável de uma unidade CD padrão. A desvantagem é a necessidade de um auxiliar de centragem adicional, o que dificulta consideravelmente a utilização do suporte de dados digitais.

87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ 2

Para além disso, é conhecido um suporte de dados digitais sob a forma de um cartão de visita com quatro ressaltos de centragem na sua parte inferior, que encaixa numa segunda secção de recepção de uma unidade CD padrão destinada a um assim chamado “mini-CD”, e que centra o suporte de dados digitais nessa secção de recepção. A desvantagem é que as secções de recepção para suportes de dados apresentam diâmetros padrão mais pequenos ou, para “mini-CD“ em geral, uma ranhura radial, de modo que o suporte de dados dotado dos ressaltos de centragem pode apenas ser centrado com segurança em algumas posições. A desvantagem reside ainda no facto de os ressaltos de centragem adicionalmente perfurados estarem facilmente sujeitos a ruptura, conduzindo, por um lado, à eventual danificação da unidade CD padrão e, por outro lado, por a perfuração adicional poder deformar a parte inferior de tal modo que as informações digitais aí introduzidas deixem de poder ser lidas com segurança.

Além disso, são conhecidos os assim chamados “shaped CD”, compostos por um disco compacto com uma periferia livre. No entanto, há que continuar a manter aqui alguns pontos ou secções do anterior diâmetro, de modo que o assim chamado “shaped CD” possa ser centrado na secção de recepção destinada ao diâmetro padrão grande de um disco compacto. O objectivo do presente invento é aperfeiçoar o auxiliar de centragem de um suporte de dados digitais com uma periferia de um corpo de suporte divergente do diâmetro externo padrão, de modo a excluir com toda a segurança a eventualidade de danificação do suporte de dados digitais ou da unidade CD padrão, e por forma a que o disco compacto possa ser centrado de forma mais fácil e segura. O objectivo é cumprido de acordo com o invento pelo facto de o auxiliar de centragem ser formado por duas peças anelares em oposição entre si, ajustadas à segunda secção de recepção.

Através das duas peças anelares em oposição entre si obtém-se uma centragem segura em todas as posições do suporte de dados digitais. Através da centragem segura das peças anelares que se estendem por toda a largura da parte inferior é ainda evitada uma fractura ou ruptura das peças anelares.

87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ

De acordo com uma concretização do invento, as peças anelares apresentam uma secção transversal de convexa arredondada.

Através da forma de convexa arredondada obtém-se, em certa medida, uma auto-centragem, ou a possibilidade de compensar as tolerâncias, de modo que o assento central de um suporte de dados digitais inserido na unidade CD padrão é melhorado. A forma de convexa arredondada, sem arestas afiadas, evita, além disso, que os discos compactos empilhados uns sobre os outros se risquem.

De acordo com uma outra concretização preferida do invento, as peças anelares formam um ressalto de posicionamento e apresentam uma largura que é limitada para fora por um diâmetro externo correspondente ao diâmetro padrão pequeno e para dentro por um diâmetro interno da perfuração de centragem. A concepção das peças anelares como ressalto de posicionamento melhora a estabilidade mecânica do corpo de suporte na zona do ressalto de posicionamento.

De acordo com uma outra concretização preferida do invento, o lado inferior do corpo de suporte ou do suporte de dados contém informação na forma digitalizada, cuja leitura pode ser feita por uma unidade CD padrão e, o lado superior, o qual está virado para fora do lado inferior, contém informação na forma impressa para inspecção visual. O suporte de dados digitais pode, assim, ser visualizado ou lido em primeiro lugar, podendo os seus dados digitais ser posteriormente lidos por uma unidade CD padrão, de um computador, por exemplo. De acordo com uma outra concretização preferida do invento, o corpo de suporte apresenta uma parte de moldação de memória óptica e uma parte de moldação de cartão funcional que se encontram integradas numa parte de moldação dupla de peça única. O corpo de suporte apresenta pelo menos um elemento funcional adicional para uma estação funcional associada, sendo que a parte de moldação de cartão funcional e a disposição do elemento funcional corresponde às condições de limite geométricas da estação funcional.

Combinando a enorme capacidade de memória da parte de moldação de memória óptica com as funções da parte de moldação de cartão funcional, que estão integradas numa parte de moldação dupla de peça única, as funções de

ύΓ' 87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ 4 utilização de cartões funcionais do tipo conhecido são combinadas com a enorme capacidade de informação da memória óptica que, além disso, é também facilmente acessível através de unidades muito divulgadas e pouco dispendiosas. Daí as possibilidades dos conhecidos cartões funcionais, que com capacidades de memória relativamente pequenas de apenas alguns escassos Kbytes de uma EEPROM, por exemplo, combinam as enormes capacidades de memória óptica de mais de 10 Mbytes, por exemplo. Abre-se, assim, um enorme campo de aplicações combinadas com o novo suporte de dados em forma dupla. Com o suporte de dados de acordo com o invento é também resolvido o difícil problema subjacente às reivindicações totalmente divergentes, contraditórias, ou que chegam até mesmo a auto excluir-se, referentes, por um lado, a um suporte de dados de leitura óptica e a cartões funcionais, por outro.

No essencial, os suportes de dados de leitura óptica e, por conseguinte, a parte de moldação de memória óptica, têm de ser concebidos de forma relativamente maciça, estável e absolutamente plana do ponto de vista mecânico, devendo possibilitar uma leitura óptica perfeita e sem erros, ao passo que os cartões funcionais (cartões de crédito, por exemplo), são concebidos com uma estrutura relativamente delgada e flexível, sendo que ao serem utilizados, e devido ao facto de o titular os transportar sempre consigo, podem ficar ligeiramente abaulados, tendo, no entanto, que satisfazer as condições de limite, sobretudo a introdução ou posicionamento do cartão funcional na estação funcional associada e, por exemplo também, o posicionamento dos elementos funcionais no cartão, relativamente à estação funcional. Este problema é resolvido pelo suporte de dados de acordo com o invento, através do ressalto de posicionamento e da concepção em forma dupla, de modo que a parte de moldação de memória óptica, no que diz respeito às suas propriedades mecânicas e ópticas, corresponde às condições de leitura dos aparelhos de leitura óptica, sendo sobretudo também, totalmente equilibrada relativamente à perfuração interna central ou perfuração de centragem, e sendo que a configuração da parte de moldação de cartão funcional corresponde às condições de limite da estação funcional, e a espessura da camada situada fora do ressalto de posicionamento ou da parte de moldação óptica, possui uma estrutura mais delgada e, por conseguinte, tamhém mais flexível, enquanto que a zona óptica permanece estável.

As reivindicações dependentes referem-se sobretudo a novas concretizações e variantes preferenciais de concretizações do invento, com Μ .· 67 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ > " - - 5 capacidades de memória superiores, melhores características de manuseio e funções e aplicações alargadas.

Através da utilização de uma pastilha (pastilha de contacto, pastilha sem contacto, pastilha bioquímica, pastilha esférica, pastilha de memória ou pastilha electrónica) como elemento funcional adicional, o âmbito de aplicação é alargado. A utilização de uma pastilha deste tipo é explicada no exemplo que passamos a expor.

Suponhamos que o suporte de dados ou o cartão possui como informação, na zona de memória óptica, uma oferta diversificada de possíveis eventos e actividades desportivas à disposição. Por exemplo, estâncias de esqui, termas, estádios de futebol com informação dos jogos que irão ser disputados na próxima época. Todos estes dados estão contidos na zona de memória de leitura óptica e podem ser lidos juntamente com informações adicionalmente consultadas através de uma ligação à Internet. O utilizador ou proprietário legal do cartão pode então visualizar a oferta e efectuar a escolha das actividades no computador pessoal de casa e compor uma lista. Em seguida, efectua uma ligação de acesso à Internet através do suporte lógico que se encontra no cartão e reserva os eventos desportivos que seleccionou e estadias nas estâncias de esqui. O cartão introduzido dispõe, por exemplo, de uma pastilha de memória sem contacto. Ao ser entregue, o cartão vem com um código numérico oculto sob uma camada especial que pode ser raspada, que é do conhecimento exclusivo do utilizador. Este é o número que ele agora indica após a ter feito a encomenda pela Internet, validando então, desse modo, o „seu cartão" como título de acesso às actividades reservadas, ao teleférico, etc.. O trajecto até às 35 actividades seleccionadas poderá então desenrolar-se do seguinte modo. O titular do cartão desloca-se à estação de caminhos de ferro e espera o seu comboio. Os horários de partida foram-lhe enviados por correio electrónico (e-mail) após ter efectuado o pagamento pela Internet com o cartão de crédito (que poderia também estar integrado no presente cartão). Nesta altura também já sabe qual a hora de chegada e as correspondências ao seu destino de viagem. Obviamente reservou também logo um quarto de hotel. Acaba de chegar o comboio e o titular do cartão entra nele sem ter de comprar bilhete. Havia naturalmente nas portas de acesso ao comboio as assim chamadas antenas, destinadas a verificar se a pastilha de memória que o titular do cartão possui no seu cartão também o autoriza a viajar neste comboio. Escusado será dizer que no interior do comboio até os lugares deixaram de ser numerados, possuindo logo a inscrição dos numes, e que também é possível f/P* 07 550 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ verificar através da pastilha de memória se o titular do cartão está sentado no lugar correcto. Duas correspondências depois, o titular do cartão terá sido de cada uma das vezes pessoalmente informado por uma voz de computador, no seu lugar e na altura certa, de que havia chegado ao seu local de destino. O hotel foi já informado da sua chegada e ainda de que o comboio que transporta o titular do cartão regista um pequeno atraso. É claro que o hotel já tem também um táxi com mostrador numérico luminoso à porta da estação, que irá buscar o titular do cartão, sendo o mesmo acolhido com um simpático „Olá...“ na zona de recepção de passageiros. Chegado ao hotel, é indicado ao titular do cartão o número do quarto reservado, cuja chave já se encontra no cartão. A pastilha de memória faz abrir as portas do quarto sem qualquer tipo de contacto e o hóspede acomoda-se como se estivesse em sua casa. Na manhã seguinte, o titular do cartão é despertado a horas, de modo a não perder o emocionante desafio de futebol que terá lugar nesse Domingo no estádio e, obviamente, o táxi também já se encontra a postos, frente à recepção do hotel, após ele ter tomado o pequeno-almoço encomendado pelo PC. Escusado será dizer que o titular do cartão passará livremente pelos torniquetes do estádio de futebol. A camada de reflexão da zona de memória de leitura óptica, composta por ouro, prata, cobre, alumínio ou outro material similar conhecido na produção de unidades de CD-ROM e sujeita a metalização por vácuo, pode ser utilizada como antena em caso de utilização de uma pastilha sem contacto ou de módulos electrónicos utilizados como receptor ou transmissor. Para este efeito, é necessária uma união entre a pastilha ou o módulo electrónico utilizados, gerada por meio de soldadura, colagem, fusão ponteada ou através de um outro tipo conhecido de técnica de junção . Na maioria dos casos, é necessária uma antena conjugada com a pastilha de memória sem contacto ou com um módulo electrónico transmissor ou receptor. Devido à grande superfície da camada de reflexão, é perfeitamente possível a recepção e a transmissão de sinais. Simultaneamente, o revestimento de metal pode ser reforçado com uma camada adicional de metal, que é sobreposta à camada de reflexão existente. A questão de colocar ou não uma camada de isolamento entre as várias camadas depende do tipo de pastilha sem contacto que está ser utilizada.

Podem existir e ser instalados ou moldados módulos electrónicos quaisquer para diferentes aplicações e funções, que obtêm energia a partir de uma bateria interna, alojada no revestimento; através de uma bateria externa (inserida como microcélula na zona interna, por exemplo); que recebem a energia necessária 7 87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ através de células solares instaladas; ou que trabalham sem fontes de energia do cartão, através da reflexão das ondas energéticas ou hertzianas emitidas para o cartão, por exemplo.

Um módulo electrónico instalado é explicado no seguinte exemplo:

Michael J. acabou de compor uma nova canção que deverá obviamente ser colocada com destaque nos escaparates das lojas de discos. Para este fim, uma parte da canção ou até mesmo a canção toda é memorizada no cartão ou no suporte de dados como pequeno anúncio (“spot”) publicitário. Como naturalmente terá de facto um grande destaque, é colocado ao centro (não é condição) um pequeno módulo electrónico que acciona, por seu lado, três pequenos díodos luminosos ou fontes de luz semelhantes. A bateria foi incorporada através da colocação de várias camadas finas de metal no lado inferior do cartão, nas zonas não ocupadas pelos dados de leitura óptica. O carregamento da bateria é assumido por uma minicélula solar alojada no lado superior, na zona interna. Através do toque de uma das células fotoeléctricas alojadas no módulo electrónico, as pequenas lâmpadas acendem-se em todo o cartão, nos bordos ou outros pontos visíveis, que podem ser formados num ponto qualquer de modo a reforçar ainda mais a intensidade luminosa. A campanha publicitária óptica da nova canção pode, assim, ter início. Este procedimento pode, à semelhança do anterior, ser utilizado num CD-ROM conhecido perfeitamente normal.

Podem também ser alojados circuitos electrónicos directamente sobre o cartão ou sobre o suporte de dados, em pontos aleatórios. Por exemplo, com vista a instalar um circuito de modo a que fique disposto a toda a superfície ou no interior do cartão. O mesmo possibilita a utilização do cartão, por exemplo, como pequeno receptor de rádio com um altifalante plano, que pode ser aplicado como elemento de revestimento, à semelhança do que acontece nos relógios. O módulo electrónico pode ser alojado em dimensões muito reduzidas ao centro do corpo de suporte. As baterias podem consistir no revestimento que é alojado no lado inferior do cartão. O altifalante pode, por exemplo, ser disposto no lado superior do corpo de suporte, como elemento de revestimento. Através da sobreposição de diferentes camadas no corpo de suporte, por exemplo, também camada brilhante, pode ser instalado um circuito completo, tal como é também o caso de uma pastilha electrónica, directamente nas camadas sobrepostas. Isto é conveniente, por exemplo, se o cartão for utilizado como chave e se o objectivo for impedir a remoção do circuito electrónico. Um circuito assim montado nunca poderá ser removido do cartão sem 0 87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ que se verifique a danificação do mesmo. Obviamente é possível instalar também no cartão circuitos mais complexos que têm outra aplicação que não a protecção do cartão. Assim, é possível alojar, por exemplo, um pequeno receptor de rádio sobre o corpo de suporte propriamente dito ou associado ao mostrador digital (dispositivo de exibição de cristal líquido), com vista a implementar um relógio na zona interna ou externa.

Podem ser instaladas unidades ou módulos solares por cima ou por baixo do corpo de suporte, em pontos aleatórios de parte da superfície ou em toda a superfície. Por exemplo, com vista à obtenção de energia a partir dos módulos electrónicos ou pastilhas que se encontram no corpo de suporte. Para a alimentação de energia podem ser utilizadas microcélulas tradicionais que podem ser instaladas de forma distribuída na zona interna ou ainda na zona externa do corpo de suporte. As baterias são colocadas de modo a que possa ser evitado um desequilíbrio na rotação do corpo de suporte. A colocação de camadas adequadas na parte superior ou inferior do corpo de suporte permite o alojamento de uma bateria muito plana que pode posteriormente ser carregada nas células solares. Contudo, é também possível alimentar os elementos electrónicos instalados, directamente através das células solares.

Além disso, é possível dispor as assim chamadas microcâmaras e objectivas no corpo de suporte, que recolhem os dados e que os podem armazenar numa pastilha de memória. Associado a uma parte de leitura óptica como, por exemplo, um LCD ou dispositivo de exibição de cristal líquido, pode ser depositada, por exemplo, uma agenda no suporte de dados, passível de ser modificada através do ecrã. A chamada dos dados é feita através de uma espécie de teclado que é gerado no lado superior ou inferior do corpo de suporte através da instalação de várias camadas. O respectivo circuito é aí construído e disposto de forma equilibrada.

Pode ser instalado um circuito electrónico com dispositivo de exibição de cristal líquido num ponto qualquer do corpo de suporte. Através do dispositivo de exibição de cristal líquido é assim possível chamar os dados de leitura óptica no cartão, podendo, por exemplo, o titular de um cartão receber dados importantes codificados num cartão gravável ou suporte de dados, dados esses apenas destinados ao próprio. Ele carrega posteriormente o suporte de dados na sua unidade de computador pessoal e executa a aplicação que aí se encontra. Esta aplicação pede-lhe um código de segurança que apenas o titular do cartão ,'S" 9 87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ conhece. Após a introdução do mesmo, é irradiado um sinal do computador pessoal para a pastilha sem contacto do suporte de dados e esta, por seu lado, gera um código visível no LCD ou dispositivo de exibição de cristal liquido. O cartão pode então ser removido do computador pessoal e o código introduzido agora no necessário equipamento de registo.

Além disso, pode ser instalado num ponto qualquer um transmissor ou receptor de infravermelhos que recolhe os dados e que os pode transmitir, com vista a comunicar com aparelhos de qualquer tipo que também se encontrem equipados com transmissores e receptores similares. É assim facilmente possibilitada uma comunicação entre o cartão ou suporte de dados e outros equipamentos de registo ou de edição.

Podem ainda ser instalados num ponto qualquer, à superfície ou no interior do corpo de suporte, características de segurança que podem ser captadas ou avaliadas de forma visual, mecânica ou óptica. As características de segurança podem ser instaladas à superfície ou ainda no interior do próprio suporte de dados (por injecção, trama). Estas destinam-se ao reconhecimento e eliminação de falsificações, ou ainda também à identificação inequívoca do próprio suporte de dados. Deste modo, podem ser instalados códigos de barras e números visíveis ou invisíveis, que relacionados com os dados que se encontram no cartão podem ser utilizados para determinados direitos de acesso, ou ainda também pequenos circuitos electrónicos ou também ainda pequenos objectos, como micro-esferas de vidro, que incluem um pequeno número, tal como acontece com os diamantes, por exemplo. O lado inferior do corpo de suporte pode também apresentar vários revestimentos metálicos ou não metálicos, que não prejudicam o processo a laser do cartão ou do suporte do cartão. Pode ser utilizada uma camada fluorescente, por exemplo, com vista a gerar um efeito óptico que salte à vista. As zonas internas ou externas do corpo de suporte podem formar uma bateria através da construção de várias camadas finas de revestimento. Pode ainda ser instalada uma camada electrostático que é utilizada para a recolha de dados acústicos ou visuais em equipamentos próprios.

Pode ainda ser instalada uma camada magnética sob a forma de faixa de uma largura qualquer, com vista ao armazenamento de dados. Através de várias

8 f t>b8

EP 1 044 427/PT camadas delgadas que podem ser sobrepostas ou justapostas, são formados módulos electrónicos que são dispostos directamente sobre o corpo de suporte. O corpo de suporte pode apresentar várias ligas sobrepostas em camadas ou justapostas, que consistem nos mais variados materiais metálicos ou não metálicos. No lado inferior do corpo de suportes pode ser aplicado um verniz de protecção invisível de dureza superior, que dificulta ou previne a formação de riscos na parte inferior. Deste modo, o corpo de suporte pode também ser transportado intacto sem anel de empilhamento e depositado no lado de leitura óptica. O orifício situado na zona interna do corpo de suporte, a perfuração de centragem, não tem de estar centrada desde o início. Pode praticamente ser instalada num ponto qualquer do cartão, de modo a que, por exemplo, após a desmontagem de uma zona previamente tratada do cartão, a perfuração de centragem permaneça central ou seja ainda equilibrada por meio da aplicação de verniz, esmalte ou revestimento do corpo de suporte. Podem também ser instalados pequenos pesos nos lados do corpo de suporte, mais leves que os lados opostos, por forma a obter um equilíbrio do corpo de suporte. À superfície e no interior do corpo de suporte podem ser dispostas bobinas de arame ou de um revestimento, que podem ser utilizadas como antena para a recepção ou transmissão de sinais. Isto é particularmente vantajoso quando são utilizados sistemas de pastilha sem contacto. Podem ainda ser instalados vários tipos de bobinas à superfície e no interior do corpo de suporte, com vista ao exercício de várias funções. A bobina pode consistir num material metálico ou semelhante ao metal como, por exemplo, cobre, latão, ferro, ferrite, ouro, prata, etc., ou ainda também num material sintético condutor ou não condutor.

De acordo com uma outra concretização preferida do invento, o corpo de suporte pode ser concebido como cartão de vista com uma periferia consideravelmente rectangular.

Deste modo, é possível acrescentar informação digitalizada às informações normais de um cartão de visita, que pode ser lida num computador, por exemplo. Estas informações podem tratar-se de registos áudio ou audiovisuais, ou, por exemplo, de catálogos e similares. sfi, ’ 3 ; í#** 45 07 550 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ 11

De acordo com uma outra concretização preferida do invento, o corpo de suporte é concebido como cartão de acesso, apresentando, na sua periferia, pelo menos uma secção de anulação separável.

Através da utilização de um suporte de dados digitais como cartão de acesso podem aqui também ser incluídas informações adicionais que podem ser lidas por computador. De igual modo, é possível, por exemplo, registar sequências de imagem ou audições de peças musicais. A desvantagem dos processos de fabrico conhecidos de um suporte de dados digitais, por meio de puncionamento de um auxiliar de centragem, reside no facto de o processo de perfuração ter de decorrer de forma relativamente lenta, por forma a não provocar qualquer ruptura do auxiliar de centragem sob a forma de ressaltos de centragem.

Além disso, a desvantagem reside também na eventualidade de danificação das informações digitais durante o processo de puncionamento.

Por esse motivo, há a possibilidade de melhorar o processo de fabrico e sobretudo a qualidade, bem como de reduzir o tempo e os custos de fabrico, fabricando as peças anelares por meio de processo de injecção a alta pressão do corpo de suporte numa ferramenta de injecção que apresenta as peças anelares de forma negativa.

Assim é possível fabricar o corpo de suporte e as peças anelares num só processo de trabalho, acelerando o processo de fabrico e evitando simultaneamente a danificação da informação digital inserida nesse mesmo processo de trabalho. A ferramenta de moldagem por injecção pode apresentar peças anelares incorporadas de forma negativa.

Através das peças anelares incorporadas de forma negativa, o corpo de suporte pode ser fabricado do modo tradicional, por meio de moldagem por processo de injecção a alta pressão. £3ββΡ 'V ** 12 87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ A descrição pormenorizada que passamos a expor revela outros pormenores do invento, bem como os desenhos anexos nos quais é possível visualizar concretizações preferenciais do invento, a titulo de exemplo.

Os desenhos mostram: na Fig 1 uma vista por cima sobre uma gaveta ejectável de uma unidade CD padrão com suporte de dados digitais incorporado, em representação reduzida, na Fig 2 uma vista por cima sobre um suporte de dados digitais concebido como cartão de visita, na Fig 3 uma vista de frente em corte do suporte de dados digitais da Fig. 2, pela linha III—III. na Fig. 4 uma vista por debaixo do suporte de dados digitais da Fig. 3 no sentido IV, na Fig. 5 uma vista por cima sobre um suporte de dados digitais concebido como “shaped CD", na Fig. 6 uma vista por debaixo de um suporte de dados digitais concebido como cartão de acesso, com quatro secções de anulação separáveis, na Fig. 7 uma vista por debaixo de um suporte de dados digitais concebido como cartão de acesso, com uma secção de anulação, na Fig. 8 uma vista por debaixo de um outro suporte de dados digitais concebido como cartão de acesso, com uma secção de anulação, na Fig. 9 uma vista por debaixo de um suporte de dados digitais concebido como cartão de acesso, com uma secção de anulação numa das partes longitudinais, na Fig. 10 uma vista por debaixo de um suporte de dados digitais concebido como cartão de acesso, com duas secções de anulação formadas nos seus lados estreitos,

87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ 13 na Fig. 11 uma vista por debaixo de um suporte de dados digitais concebido como cartão de acesso, com duas secções de anulação, na Fig. 12 corte de uma vista lateral esquemática de uma ferramenta de moldagem por injecção com matriz deslocada, na Fig. 13 uma vista de frente em corte de um suporte de dados digitais com peças anelares que formam um ressalto de posicionamento nivelado, pela linha III-III da Fig. 2, na Fig. 14 uma vista por debaixo de um suporte de dados digitais com forma de moldação de memória óptica e parte de moldação de cartão funcional em forma dupla, na Fig. 15 uma vista de frente em corte do suporte de dados digitais da Fig. 14, pela linha XV - XV, na Fig. 16 uma vista de frente em corte de um suporte de dados digitais de duas peças, pela linha XV - XV da figura, na Fig. 17 uma vista por debaixo da parte de moldação de memória do suporte de dados digitais da Fig. 14, na Fig. 18 uma vista por debaixo da parte de moldação de cartão funcional do suporte de dados digitais da Fig. 14, na Fig. 19 uma vista por debaixo de um suporte de dados digitais com um diâmetro da parte de moldação de memória óptica que ultrapassa a largura da parte de moldação de cartão funcional, na Fig. 20' uma vista por debaixo de uma parte de moldação de memória circular, na Fig. 21 uma vista por debaixo de um suporte de dados digitais com a forma de moldação de memória óptica da Fig. 20 e ressaltos de posicionamento ou peças anelares da parte de moldação de cartão funcional, 14 87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ na Fig. 22 uma vista lateral em corte do suporte de dados digitais da Fig. 21, pela linha XXI -XXI, na Fig. 23 uma vista de frente de uma forma dupla de peça única, de um suporte de dados digitais com ressalto de posicionamento e com elementos funcionais em corte e em extracção, na Fig. 24 uma vista de frente de uma forma dupla de duas peças, de um suporte de dados digitais com ressalto de posicionamento e com elementos funcionais em corte e em extracção, na Fig. 25 uma vista de frente de uma forma dupla de duas peças, de um suporte de dados digitais com ressalto de posicionamento da parte de moldação de cartão funcional em corte e em extracção, na Fig. 26 uma vista por cima sobre um suporte de dados digitais com um meio de identificação sem contacto como elemento funcional, na Fig. 27 uma vista de frente em corte do suporte de dados digitais da Fig. 26, na Fig. 28 uma vista por debaixo de um suporte de dados digitais com zonas adicionais de dados ópticos, na Fig. 29 uma vista de frente em corte de um suporte de dados DVD em forma dupla de peça única, na Fig. 30 uma vista de frente em corte de um suporte de dados DVD em forma dupla de duas peças, na Fig. 31 uma vista por cima sobre um suporte de dados digitais em formato “mini-CD”, na Fig. 32 um sistema incluindo o suporte de dados de acordo com o invento e estações funcionais associadas de leitura óptica e na Fig. 33 um sistema com suporte de dados de cartões telefónicos e estações telefónicas associadas. 15 15 «ρ#· 87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ

Um suporte de dados digitais (1) é basicamente composto por um corpo de suporte (2) com um diâmetro externo padrão de uma periferia (3) divergente de um assim chamado disco compacto de 120 mm. No seu centro, o corpo de suporte (2) apresenta uma perfuração de centragem (4) habitual nos CD ou "mini-CD”.

No seu lado inferior (7) virado para uma gaveta (5) de uma unidade CD padrão (6), o corpo de suporte (2) contém informações na forma digitalizada que podem ser lidas por uma cabeça de leitura óptica não representada da unidade CD padrão (6). Uma parte superior (9) virada para a parte inferior (7) pode conter informações (10) na forma impressa, para inspecção visual. A parte inferior (7) apresenta um auxiliar de centragem (11) formado por duas peças anelares (12) em oposição entre si. As peças anelares (12) são coincidentes, no seu diâmetro exterior (14), com uma segunda secção de recepção (13) da gaveta (5) destinada à recepção de um assim chamado “mini-CD”. Deste modo, o diâmetro externo (14) corresponde ao diâmetro padrão pequeno de um “mini-CD” de 80mm.

Concentricamente à segunda secção de recepção (13), a gaveta (5) apresenta uma primeira secção de recepção (15) com um diâmetro interno coincidente com o disco compacto. Normalmente, as gavetas (5) apresentam no seu sentido longitudinal uma ranhura em forma de U (16). A peça anelar (12) eleva-se sob a forma de ressalto no lado inferior (7). A peça anelar (12) apresenta, assim, uma secção transversal em forma convexa (17). A largura (18) da secção transversal (17) é de mais ou menos 0,5 mm e uma altura (19) da secção transversal (17) é de mais ou menos 0,8 mm.

De acordo com uma concretização, o corpo de suporte (2) é concebido sob a forma de um assim chamado “shaped CD” (20), com uma periferia livre (21).

De acordo com uma outra concretização, o corpo de suporte (2) é concebido como cartão de visita (22), com uma periferia essencialmente rectangular (23).

De acordo com mais uma forma de concretização, o corpo de suporte (2) é concebido como cartão de acesso (24). O corpo de suporte (2) ou o cartão de acesso (24) apresenta aí na sua periferia (25) pelo menos uma secção de anulação separável (26, 26'). A secção de anulaçãu (26', 26") apresenta uma ranhura de 87 558

ΕΡ 1 044 427/ΡΤ 16 fractura previamente formada (27) até ao corpo de suporte (2). A secção de anulação (26) está ligada ao corpo de suporte (2) através de um faixa (28). No entanto, é também possível ligar a secção de anulação (26’) ao corpo de suporte (2) através de 2 faixas (29). Ambas as faixas (29) estão dispostas nas extremidades externas (30) da secção de anulação (26'). O corpo de suporte (2) pode apresentar uma secção de anulação (26, 26') em um dos lados, duas secções de anulação (26a', 26b') nos dois lados, três secções de anulação (26a', 26b', 26c') nos três lados ou quatro secções de anulação (26a\ 26b', 26c', 26d') nos seus quatro lados externos. Mas, basicamente, é também possível dispor duas secções de anulação num lado externo.

Um molde de fundição por processo de moldagem por injecção (31), destinado ao fabrico do suporte de dados digitais (1) ou do seu corpo de suporte (2), é essencialmente composto por uma ferramenta de moldagem por injecção de duas peças (32), que apresenta uma primeira parte de moldação (33) e uma segunda parte de moldação que contém a matriz (34). Do lado da matriz, a segunda parte de moldação (34) apresenta peças anelares incorporadas (35) como forma negativa côncava das peças anelares (12). A informação digital é igualmente disposta na matriz como forma negativa sob a forma de assim chamados campos (“lands”) e rebaixos (“pits”).

Para o fabrico, é injectado material sintético a alta pressão na primeira parte de moldação (33) e lançado contra a segunda parte de moldação (34). Por fim, a matriz ou a segunda parte de moldação (34) é recolhida e o corpo de suporte (2) moldado é removido.

Numa outra etapa de trabalho, o corpo de suporte (2) é revestido com uma camada de alumínio normal e seguidamente envernizado. Por fim, a informação (10) é impressa no lado superior (9) ou o lado da frente do suporte de dados digitais. O suporte de dados digitais (1) pronto pode então ser assim inserido numa unidade CD padrão (6) de um computador não representado, por exemplo, de modo a que as suas peças anelares (12) centrem o corpo de suporte (2) na segunda secção de recepção (13) da gaveta (5). A Fig. 14 exibe, vista por debaixo, ou seja, no sentido da leitura óptica 28 (Fig. 15), um suporte de dados de acordo com o invento 101 em formato de cartão, com uma forma dupla de peça única 110 com perfuração de centragem ou orifício interno 104, composto por uma parte de moldação de memória óptica 102 de 17 17 4W~ 87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ acordo com a Fig. 17 e uma parte de moldação de cartão funcional 103 de acordo com a Fig. 18. O diâmetro grande Dmax do corpo de suporte ou suporte de dados 101 tem mais de 81 mm, ou seja, estende-se para além do âmbito da secção de recepção 105a, com aprox. 80 mm de diâmetro, de um aparelho de leitura óptica para o formato “mini-CD". O exemplo da Fig. 14 corresponde, por exemplo, ao formato dos cartões de crédito ISO/ formato dos cartões de pastilha com L x C = 54 x 86 mm. A parte de moldação de memória óptica 102 apresenta pelo menos uma zona de memória circular de leitura óptica 108 com uma camada óptica de dados 111, uma camada de dados 112 e uma camada de reflexão 113 (tal como explica a Fig. 23). A zona de memória 108 apresenta um diâmetro interno D2 e um diâmetro externo D3. Com vista a obter uma zona de memória superior, o diâmetro D3 corresponde, de preferência, a mais ou menos a largura do cartão B. A parte de moldação dupla de peça única 110 do suporte de dados 101 apresenta um ressalto de posicionamento 105 destinado à recepção e centragem num aparelho de leitura óptica para formato “mini-CD”, ou seja, o ressalto de posicionamento 105 (com diâmetro D4) corresponde à secção de recepção 105a de uma unidade de “mini-CD”. O suporte de dados 101 apresenta um elemento funcional adicional de leitura mecânica 120 com autorização de acesso a uma estação funcional associada 130. A parte de moldação de cartão funcional 103, ou a sua configuração e contorno, bem como a disposição do elemento funcional 120 na forma dupla 110, correspondem às condições de limite da estação funcional 130 (ver Fig. 32). Aí o elemento funcionai 120 está disposto fora da zona de leitura óptica 128, por exemplo, junto desta zona ou no lado inverso de uma zona de memória óptica de lados únicos 108. Todos os bordos 106 da zona de memória óptica 102 são, de preferência, selados lateralmente. A espessura H do suporte de dados 101 é no máximo de 1,2 mm e o cartão ou a parte de moldação óptica 102 apresentam uma superfície de base plana 109, com vista a uma legibilidade óptica perfeita. É igualmente importante que todo o suporte de dados 101, incluindo o elemento funcional 120 esteja equilibrado relativamente ao orifício interno de centragem 104, mais uma vez, com vista a uma legibilidade óptica e rotação perfeitas, sobretudo a altas velocidades de leitura. Neste exemplo, o ressalto de posicionamento 105 é formado peio bordo 106 da parte de moldação de memória óptica 102, sob a forma de dois sectores circulares 116.

As Figs. 15 e 16 exibem um corte transversal ao longo da linha XV - XV de um suporte de dados digitais, de acordo com a Fiy. 14, com duas concretizações 18 87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ possíveis da forma dupla de peça única. Na Fig. 15, a forma dupla 110 está fabricada numa só peça, ou seja, ambas as partes de moldação 102 e 103 são fabricadas em conjunto, como uma só peça. ϋ exemplo da Fig. 16 exibe, por seu lado, uma forma dupla de igual dimensão externa, que une duas peças de moldação separadas 102 e 103 numa forma dupla de uma só peça. Esta estrutura da forma dupla, bem como a integração de elementos funcionais 120 que podem também consistir em várias peças, continua a ser ilustrada e exibida nas Figs. 23 a 25.

Com vista a obter capacidades de memória tão grandes quanto possível, a zona de memória óptica circular 108 pode também ser aumentada através do formato normal de cartão de crédito ISO, com uma largura B de 54 mm. Um exemplo disto mesmo é ilustrado pela Fig. 19, na qual o diâmetro externo D3 da zona de memória 108 ultrapassa o formato nominal do cartão, sob a forma de pequenas sinuosidades em forma de sectores circulares. São naturalmente também possíveis outras formas como, por exemplo, o contorno alternativo de suportes de dados 101a assinalado. Consoante a aplicação, podem ser concebidos cartões de suporte de dados com diâmetro superior D3 também em forma rectangular, com larguras correspondentes B superiores a 54 mm e até um máximo de 70 mm, por exemplo. A Fig. 20 exibe um outro exemplo com uma parte de moldação de memória óptica 102 circular (119) com um diâmetro D3 correspondente à largura do cartão B (Fig. 21). Daqui resulta a menor superfície possível da parte de moldação óptica 102 para a zona de memória 108 pretendida, o que exige, em conformidade, menos material óptico e que pode revelar-se também vantajoso para uma configuração flexível das zonas externas 107 da parte de moldação do cartão 103, consoante a aplicação pretendida.

As Figs. 21 e 22 exibem pela parte de baixo e em corte ao longo da linha XXII - XXII, um suporte de dados com uma parte de moldação óptica circular 102, de acordo com a Fig. 20, e uma parte de moldação do cartão 103 que contém o ressalto de posicionamento 105 O ressalto de posicionamento 105 pode aqui ser formado através de dois sectores circulares 116, à semelhança do exemplo da Fig. 14, tal como a Fig. 21 assinala como alternativa. Com este exemplo, pode ser concretizado um suporte de dados 101 que apresenta, por um lado, uma parte de moldação óptica relativamente pequena, compacta e absolutamente plana e estável do ponto de vista mecânico 102 e, por outro lado, um diâmetro externo 87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ 19 "éí relativamente grande, delgado e flexível 107, da parte de moldação funcional do cartão 103. A parte de moldação dupla de peça única é aqui, de preferência, formada por duas peças separadas 102 e 103, sendo obviamente possível, com vista a uma aplicação correspondentemente diferente, também o fabrico de uma forma dupla 110 de uma só peça (127) deste tipo.

As Figs. 23 a 25 que, basicamente, dizem respeito aos exemplos da Fig. 14, 16 e 22, ilustram de forma mais pormenorizada a estrutura de camadas do suporte de dados de acordo com o invento 101 ou da forma dupla 110. A parte de moldação de memória óptica 102 consiste essencialmente numa camada óptica de dados 111, numa ou mais camadas de dados 112 com camadas de reflexão 113, bem como numa camada de cobertura 114 para a protecção da camada de dados e da camada de reflexão da corrosão e de outras influências degradantes. Também todos os bordos laterais 106 da camada de informação e de reflexão 112 e 113 estão adequadamente seladas (115) para este efeito. De igual modo, nos bordos internos, por exemplo, na representação da Fig. 23, em que um elemento funcional 120 se encontra integrado na forma dupla 110, existe um dispositivo de selagem 115. Nas Figs. 24 e 25, este dispositivo de selagem 115 está situado nos bordos 106 da parte de moldação óptica 102. A Fig. 23 exibe uma forma dupla de peça única 110, na qual a configuração das duas partes de moldação 102 e 103 são fabricadas sob a forma de uma peça 127, por exemplo, por meio de compressão da forma dupla 110 numa ferramenta de moldagem correspondente. Nos exemplos das Figs. 24 e 25 são fabricadas, em primeiro lugar, duas partes de moldação separadas 102 e 103, sendo estas posteriormente unidas por junção (colagem ou soldadura) na parte de moldação dupla de peça única 110. Adicionalmente, são integrados também os elementos funcionais 120, 121, 122 na forma dupla.

Um processo de fabrico particularmente fácil consiste em integrar directamente o elemento funcional 120 ou partes do mesmo numa forma dupla de peça única 127, por exemplo, por meio de introdução na ferramenta de moldagem e de posterior processo de injecção ou de compressão. Elementos funcionais planos como, por exemplo, eléctrodos de contacto 121, fitas magnéticas 125 ou códigos de barras 126 podem aí também ser alojados no lado inverso da parte de moldação óptica 102, ou seja, por detrás da camada de reflexão 113. É isto que exibem as Figs. 18 e 25, com uma fita magnética 125 no lado inverso, ou a Fig. 23, com um eléctrodo de contacto 121, que é igualmente alojado por cima da camada de 20 87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ reflexão 113 e da camada de cobertura 114 (por conseguinte, fora da zona de leitura 128).

Numa configuração alternativa 103a da Fig. 25, a parte de moldação de cartão funcional dentro do ressalto de posicionamento 105 pode também ser concebida com uma grossura superior à da zona externa 107.

Independentemente de se destinarem a uma forma dupla de peça única (127) ou a uma forma dupla de duas peças 110, as duas partes de moldagem 102 e 103 têm de satisfazer requisitos diferentes: a parte de moldação de memória óptica 102 tem de possibilitar uma leitura óptica perfeita numa unidade correspondente, devendo apresentar, para esse efeito, uma superfície de base plana e estável do ponto de vista mecânico 109 e ser fabricada em material adequado. A parte de moldação de cartão funcional 103 deverá, em conformidade, possibilitar a funcionalidade na estação funcional associada 130, bem como a introdução e o posicionamento do cartão com disposição adequada do elemento funcional 120 no suporte de dados 101, devendo possibilitar também o manuseio prático do cartão em geral.

Estes requisitos distintos são preenchidos através da forma dupla de acordo com o invento com ressalto de posicionamento, e das restantes características da reivindicação 12. A zona externa 107 da parte do cartão funcional com espessura de camada HT reduzida serve praticamente de protecção à parte de moldação óptica interna e mais rígida 102, ou zona de memória óptica 108, de modo a que esta permaneça plana e preservada, ao mesmo tempo que os esforços mecânicos externos, incluindo as deformações ligeiras, podem ser absorvidos por meio da flexibilidade acrescida da zona externa mais delgada 107.

Daí que sejam seleccionadas, em conformidade, as espessuras de camada H, HO, HT, podendo a espessura total H ter no máximo de 1,2 mm, ou seja, estar no máximo em conformidade com a espessura da parte plana de um CD-ROM, mas sem anel de empilhamento. No entanto, muitas vezes é apenas necessária uma espessura total reduzida H, de 0,8 a 1,0 mm. Uma vez que a zona de memória óptica 108 é consideravelmente mais pequena que um CD-ROM normal de 120 mm de diâmetro, pode aqui, não obstante, obter-se também uma estabilidade e planura mecânica suficientes nesta zona, com uma espessura de camada reduzida da zona de memória óptica 102 da ordem de HO = 0,7 a 1,0 mm, por exemplo. A espessura 21 21 ff J,. ./> 87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ total da camada H situa-se, de preferência, entre os 0,8 e os 1,1 mm. Para esse efeito, é necessário que a zona externa 107 da parte de moldação de cartão funcional 103 apresente uma espessura reduzida da camada HT,, de preferência, da ordem de 0,5 a 0,7 mm e que, de acordo com a altura do ressalto de posicionamento HA, seja no mínimo de 0,3 mm mas,, de preferência,, de entre 0,4 a 0,5 mm. A altura total H é composta por HO + HD, ou seja, com uma eventual espessura adicional da camada HD para a disposição de elementos funcionais (Fig. 23) ou no caso de uma camada dupla de duas peças para uma camada de cobertura traseira contínua como camada adicional 114a (Fig. 24 e 25). Por outro lado, a altura é também de H = HA + HT, sendo que a proporção HT/H se situa, de preferência, entre 0,5 e 0,6, por forma a colocar a estabilidade e a planura da zona de memória óptica 108 numa proporção favorável comparativamente à flexibilidade da zona externa 107. Portanto, com o ressalto de posicionamento 105, é assegurado não só o posicionamento do suporte de dados 101 numa unidade correspondente, mas conseguem-se também as características mecânicas da forma dupla.

Como materiais para a parte de moldação de memória óptica adequam-se, por exemplo, polímeros relativamente rígidos, como o policarbonato, os polímeros acrílicos, o tereftalato de polietileno PET ou ainda misturas dos mesmos. Contrariamente, a parte de moldação de cartão funcional separada pode ser constituída por material mais flexível. No caso de formas duplas de peça única, compostas por um só material, obtém-se, tal como já explicámos, a flexibilidade máxima da zona externa 107 por meio de uma espessura da camada HT mais reduzida. Estes materiais para suportes de dados podem conter polímeros transparentes ou coloridos e, com vista a um aspecto visual mais atractivo, ser também, por exemplo, pintados de cor diferente em diferentes zonas e evidentemente também conter impressões.

As Figs. 26 e 27 exibem um exemplo de um suporte de dados 101 com um elemento funcional 120, concebido como meio de identificação sem contacto 123 e que consiste numa micropastilha 122 e numa antena a ela ligada 124. Estes meios de identificação de tipo e utilização conhecida contêm várias funções de identificação e de segurança, com autorizações de admissão e de acesso, códigos de identificação e de segurança, bem como funções de avaliação de cartão que se encontram armazenadas numa memória da pastilha 122, por exemplo, sob a forma ,4 22 &{ 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ de uma EEPROM com uma capacidade de 1 a 4 Kbytes. A novidade é agora a combinação de acordo com o invento destas funções de um meio de identificação 123 com uma capacidade de memória superior em muitas ordens de grandeza - ou as informações nela contidas - da zona de memória óptica 108.

Deste modo, é inaugurado um vasto campo de novíssimas aplicações combinadas, tal como se explicou melhor nos últimos exemplos. Numa concretização preferida, o meio de identificação 123 é integrado como disco circular no interior da zona óptica 108, ou seja, do diâmetro D2, na forma dupla. O meio de identificação em forma de disco 123 contém aí uma micropastilha 122 e uma antena circular 124 com vista à comunicação sem contacto, que pode decorrer aqui sem problemas, a partir da zona óptica 108, para ambos os lados, ou seja, para cima e para baixo. O mesmo também é possível numa outra variante de concretização 122a, 124a, que se encontra representada como alternativa nas Figs. 26 e 27. Uma antena de preferência de grande superfície 124a percorre aqui a periferia do cartão 1, em grande parte fora da zona de memória óptica 108. Apenas ao centro, uma antena concebida de forma muito plana 124a estende-se através do bordo da zona 108. Isto, no entanto, apenas no lado inverso do cartão de suporte de dados 1, ou seja, atrás da camada de reflexão 113 da zona 108, de modo a que a zona de leitura óptica 128 não seja afectada. Também a respectiva micropastilha 122a está obviamente disposta fora da zona 108 (ou da zona de leitura 128). Daqui resulta um alcance de comunicação acrescido do meio de identificação 122a, 124a.

Como é óbvio, podem também ser utilizados como elementos funcionais meios de identificação e suportes de dados IC com contactos 121.

Por forma a aumentar a capacidade de memória óptica da zona 10B, existem várias possibilidades para além da já ilustrada ampliação do diâmetro de limite D3, de acordo com a Fig. 19. Assim, podem ser previstas, tal como ilustrado na Fig. 28, para além da zona de memória circular ou zona de dados 108.1, outras zonas de dados 108.2, por exemplo, tal como os segmentos ou sectores circulares ligados à zona 108.1, que podem chegar até ao ressalto de posicionamento 105, ou círculo de recepção 105 do formato “mini-CD”. 23 87 058 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ

Uma outra possibilidade de aumento da capacidade de memória óptica consiste em efectuar uma compressão dos dados por meio do respectivo suporte lógico associado. A zona de memória de leitura óptica 108, ou o meio de memória óptica pode, em princípio, ser concebido aleatoriamente. Consoante a finalidade de aplicação, por exemplo, como CD-ROM simples, como CD-R regravável uma vez ou como CD-RW várias vezes regravável.

Com vista a um aumento considerável da capacidade de informação, o meio pode também ser concebido como suporte de dados DVD. É isto que ilustram as Figs. 29 e 30, que apresentam suportes de dados DVD que podem ser lidos dos dois lados como memória óptica 108. Estes suportes de dados DVD de dois lados contêm camadas de informação que podem ser lidas dos dois lados, ou seja, nas figuras, a partir de baixo (a) e a partir de cima (b). Com uma zona de memória inferior 108a, legível da parte de baixo na zona de leitura 128a e uma zona de memória superior 108b, legível da parte de cima na zona de leitura 128b.

Em conformidade, é obviamente concebido também o suporte de dados 101 com a sua forma dupla 110: com superfícies de base planas, abertas e perfeitas do ponto de vista óptico 109a e 109b, da parte de moldação funcional óptica 102 e estando cada um dos elementos funcionais 120, 121, 122 dispostos fora de ambas as zona de leitura 128a e 128b.

Tal como ilustram os exemplos, a parte de moldação dupla de peça única 110 pode também ser concebida como suporte de dados DVD de peça única (127) ou de peça dupla. A Fig. 29 exibe uma concretização de peça única, na qual, mais uma vez, ambas as peças de moldação 102 e 103 são fabricadas em conjunto num só processo de fabrico, e a Fig. 30 exibe um possível exemplo de uma concretização de peça dupla com uma parte de moldação de memória óptica separada 102 e uma parte de moldação de cartão funcional 103 situada da parte de fora, na qual a parte de moldação 102 é depositada e inserida. O ressalto de posicionamento 105 é aqui formado pela peça de moldação 103 que contém também um elemento funcional 120, como seja uma micropastilha 122. Uma outra parte plana do elemento 87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ 24

funcional, por exemplo, eléctrodos de contacto 121, pode aí também ser parcialmente alojada por cima da parte de moldação óptica 102. No entanto, ela limita a zona de memória óptica 108b no exemplo da Hg. 30. Também estas camadas de DVD apresentam um dispositivo de selagem 115 em todos os bordos laterais (106), com a finalidade de prevenir a corrosão e as influências degradantes.

Para aplicações ou estações funcionais que não exijam um formato do cartão com diâmetro superior Dmax de mais de 80 mm, é proposta a seguinte solução para o objectivo: um suporte de dados de leitura óptica em formato “mini-CD” (“shaped”), no qual está integrado um elemento funcional 120 com funções de identificação, ou seja, suporte de dados ou meio de identificação 123, estando o elemento funcional integrado fora da zona de leitura óptica 128. Estes suportes de dados não necessitam de forma dupla do cartão e o seu ressalto de posicionamento 105 é formado por partes do contorno externo dentro do formato “mini-CD”. Elementos funcionais com funções de identificação possibilitam funções mais poderosas, que necessitam, por exemplo, de códigos de segurança mais exigentes (o que não é necessário, por exemplo, no caso dos conhecidos cartões telefónicos simples). Também com um suporte de dados deste tipo em formato “mini-CD", a combinação das funções de identificação com a grande capacidade de memória da zona de memória óptica resulta num vasto campo de novas aplicações combinadas, tal como passamos a ilustrar. A Fig. 31 exibe um exemplo de um suporte de dados de leitura óptica 102, cujo diâmetro superior Dmax (de aprox. 80 mm) corresponde a uma unidade de “mini-CD” com pelo menos uma zona de memória de leitura óptica circular, que se estende aproximadamente até ao bordo do cartão 108, que apresenta uma camada óptica de dados 111, uma camada de dados 112 e uma camada de reflexão 113, e que é dotada de um orifício interno central 104 para a cúpula de accionamento de um aparelho de leitura óptica. O suporte de dados 102 apresenta uma forma externa com pelo menos dois sectores circulares 16, 17, como peças anelares 12', para a recepção e centragem num aparelho de leitura óptica para formato “mini-CD” e um meio de identificação 123 como elemento funcional adicional 120 para uma estação funcional associada 130. O elemento funcional está disposto fora da zona de leitura óptica 128 e corresponde às condições de limite da estação funcional. O suporte de dados apresenta uma superfície de base plana 109 (não se trata de um anel de empilhamento), estando ainda equilibrado no seu conjunto, incluindo o elemento funcional integrado 120, relativamente ao orifício interno central 104. 25 »/ bbb

EP 1 044 427/PT

Suportes de dados deste tipo 202, com meios de identificação, podem ser concebidos tanto na forma sem contacto como com eléctrodos de contacto 121. Particularmente interessantes são, obviamente, os meios de identificação sem contacto 123, nos quais a configuração do suporte de dados é, em grande medida, de escolha livre, ou seja, orienta-se em função do aperfeiçoamento das antenas de transmissão 124 para a comunicação sem contacto com as estações funcionais 130. Na Fig. 31 está representado um suporte de dados 202 com meios de identificação sem contacto 123 (à semelhança do exemplo da Fig. 26, mas numa forma diferente), com dois sectores circulares 116 como contorno externo e como ressalto de posicionamento 105 para unidades de “mini-CD”, bem como uma antena de grande superfície 124 ao longo do contorno externo do suporte de dados 202 e dotado de uma micropastilha 122 como suporte de dados de identificação 123, fora da zona de memória óptica 108. A antena 124 está instalada no verso, por detrás da camada óptica de dados e da camada de reflexão, situando-se, assim, fora da zona de leitura óptica 128 (ver Fig. 27). Como variante alternativa está aqui também representado na Fig. 31 um suporte de identificação circular sem contacto 123a, com pastilha 122a e antena 124a dentro da zona de memória óptica 108. Também em suportes de dados deste tipo 202 em formato “mini-CD”, as peças planas (tais como eléctrodos de contacto 121, antenas 124, fitas magnéticas 125) de elementos funcionais 120 podem estar dispostas no lado inverso da zona de memória óptica de lados únicos. Também no que diz respeito à espessura H do suporte de dados, que se situa, de preferência, entre os 0,8 e os 1,1 mm, ou no que diz respeito à espessura da camada óptica HO de 0,7 a 1,0 mm, são aplicáveis considerações análogas às dos cartões de suporte de dados 101 ou a sua parte de moldação de memória óptica 102. Como meio de memória óptica 108 podem aqui também ser utilizados suportes de dados CD-ROM, CD-R, CD-RW ou DVD. O cartão funcional de suporte de dados de acordo com o invento 101 pode, em princípio, combinar funções de cartão aleatórias e informações de leitura óptica.

As funções de cartão 40 dos elementos funcionais 20 possibilitam a aquisição de um determinado serviço como, por exemplo, 42 cartões de autorização, de acesso e de entrada, 43 cartões de identificação de segurança e cartões de autorização, 44 cartões de valores: cartões de débito, cartões telefónicos e cartões de estacionamento, 45 cartões associados a contas, cartões de cliente, cartões de crédito. 26 26 Φ- ,w ,4:·% 87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ A representação da informação óptica da zona de memória 108 pode ser feita de forma directa ou selectiva, seleccionável, accionada por menu ou interactiva - também em combinação com tunções de cartão. São também possíveis através de um código da função do cartão zonas de dados protegidas 148 da zona de memória 108, de modo que os dados pessoais, por exemplo, possam apenas ser lidos com um código de autorização.

Em aplicações adicionais das funções de cartão e informações ópticas, as mesmas são executadas ou representadas sequencialmente, em diversos locais e não simultaneamente.

Em aplicações combinadas, ambas podem ser executadas e representadas simultaneamente numa estação, e também interactivamente.

Seguidamente, será ilustrado em alguns exemplos de aplicação o campo de possibilidades de aplicação totalmente inovadoras que é aberto com os cartões de suporte de dados em forma dupla, de acordo com o invento: A Fig. 32 ilustra um sistema deste tipo com suportes de dados 101 dotados de elementos funcionais de leitura mecânica 120 e estações funcionais associadas 130, nas quais as funções de cartão 140 podem ser executadas, e no qual as zonas de memória óptica 108 dos cartões de suporte de dados podem adicionalmente ser também lidas e representadas em estações de leitura óptica separadas 135.

Na aplicação A, os cartões de suporte de dados 101 são lidos e representados em estações de leitura óptica 135 através de um ecrã 136. Além disso, pode ser estabelecida uma ligação à Internet 150. Na aplicação B, os cartões são executados em estações funcionais simples 130, com o cartão 101, funções 140, por exemplo, o acesso 142 a uma determinada zona sem indicação de informação óptica. Na aplicação C do cartão de suporte de dados 101 numa estação combinada 130, que possui também uma estação de leitura 135 e um ecrã 136, são representadas informações ópticas e executadas as respectivas funções 142, 143, 144, 145. Tal como os exemplos ilustram ainda, os sistemas de aplicação podem apresentar combinações aleatórias destes três tipos A, B, C. A Fig. 33 ilustra, como exemplo de aplicação combinada, um suporte de dados de cartão telefónico 131 com uma zuna de valor para efectuar chamadas e uma zona de memória óptica 108 destinada a uma estação telefónica equipada em conformidade 138. Este possui uma estação funcional 130 para a função de efectuar chamadas, com um ecrã para a indicação e busca de números de telefone a partir de um ficheiro. Está adicionalmente integrada uma unidade óptica e um aparelho de leitura 135 na estação funcional 130, com uma memória interna 134 (por exemplo, sob a forma de pastilhas RAM ou de um disco rígido) destinada à recepção das informações contidas na zona de memória óptica 108 do cartão telefónico 131. Aquando da introdução do cartão 131 na estação 130, é lida, em primeiro lugar, a autorização de acesso, (ou seja, verifica-se se o montante para efectuar chamadas está disponível), em seguida, o cartão é lido na unidade óptica 135, sendo a sua informação carregada na memória interna 134. A partir daí, durante a chamada e mediante o débito da zona de valor do cartão pode também ser simultaneamente reproduzida no ecrã 136 a informação óptica memorizada, a partir da memória 134 (por exemplo, informação relativa a uma empresa ou representações PR da entidade responsável pela emissão do cartão telefónico).

Uma outra aplicação diferente para telefones móveis com ecrã de elevada resolução pode representar um suporte de dados de cartão telefónico 131, no qual estejam armazenados opticamente, por exemplo, dados pessoais com fotografia e números de telefone de membros de uma empresa ou associação. Deste modo, o titular do cartão pode ler a informação óptica do cartão através de um computador pessoal, por exemplo, inseri-la numa memória interna do telefone móvel e, deste modo, exibir e utilizar esta informação no ecrã do telefone móvel para efectuar chamadas (por ex., indicação do número de telefone e da fotografia do interlocutor pretendido).

Um outro exemplo é constituído por um suporte de dados de cartão de férias, com funções de cartão, destinado à aquisição de serviços de variados tipos numa região de férias, e com informações relativas à referida região de férias e sua oferta de serviços, na zona de memória óptica 108 do cartão. Deste modo, antes da viagem com destino à região de férias, pode, por exemplo, ser previamente feita a consulta da oferta (hotéis, comboios, actividades desportivas e de lazer, etc.) num computador pessoal de casa (com ou sem ligação à Internet), a respectiva selecção, e até mesmo eventuais reservas. Na região de férias podem ser adquiridos vários serviços, como o acesso à prática de esqui, cinema, restaurantes e compras com cartão de débito, etc., informações sobre os mesmos, bem como a selecção e a reserva dos vários serviços. 28 87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ

De modo semelhante, e mais uma vez a título de exemplo, suportes de dados de cartões de clubes, por exemplo, sob a forma de cartões anuais para membros de um clube de lazer, podem, por um lado, possuir indicação sobre o leque de serviços do clube, e possibilitar, por outro lado, a aquisição dos vários serviços através do cartão com as funções integradas. C.nmo mais um exemplo de aplicação, os cartões funcionais de suporte de dados de acordo com o invento podem ser utilizados em grandes eventos como feiras ou exposições, para variadíssimas funções de autorização, acesso e aquisição, podendo a zona de memória óptica 108 conter os dados pessoais com fotografia de todo o pessoal da organização. Deste modo, pode ser atribuído a um elemento do pessoal, por exemplo, o acesso a uma estação funcional protegida por código, podendo ainda ser efectuado o controlo através dos dados pessoais, inclusive da fotografia da pessoa, a partir da memória óptica. Esta função constitui uma função de segurança adicional.

De igual modo, podem obviamente também ser registados os dados pessoais com fotografia do pessoal de uma empresa de projecção mundial, na zona de memória óptica 108 do cartão de suporte de dados e, deste modo, identificar ainda adicionalmente, através dos seus dados pessoais que incluem fotografia, uma pessoa que execute as funções do cartão para a empresa, em vários pontos do mundo. Deste modo, um utilizador não autorizado de um cartão de suporte de dados desse tipo (por ex., em caso de roubo) pode ser controlado com base nos referidos dados pessoais e fotografia, e identificado como pessoa não autorizada.

Lisboa, ‘ "" " *

Por Adivan High Tech Ltd. - O AGENTE OFICIAL -

Eng.” ANTÓNIO JOÃO DA CUNHA FERREIRA Ag. 0(. Pr. Ind. | Rua das Flores, 74--4·.° j 1200-195 LISBOA |

Claims

87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ //'· '"r-Ê- 1/9 REIVINDICAÇÕES 1 - Suporte de dados digitais com um corpo de suporte, tendo uma periferia, a qual difere do diâmetro externo padrão, para reprodução numa unidade de CD (disco compacto), que tem uma gaveta ejectável, a qual tem uma primeira secção de recepção para suportes de dados com um diâmetro padrão grande e uma segunda secção de recepção com um diâmetro padrão pequeno, tendo o dito suporte de dados digitais um auxiliar de centragem no lado inferior do dito corpo de suporte virando para a gaveta, para centragem na segunda secção de recepção, caracterizado por o auxiliar de centragem (11) consistir em duas peças anelares (12, 12’), as quais estão localizadas em oposição entre si e as quais são coincidentes com a segunda secção de recepção (13)
2 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as peças anelares (12) terem uma secção transversal de convexa arredondada (17).
3 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 1 ou a reivindicação 2, caracterizado por as peças anelares (12) terem uma largura (18) entre 0,3 e 1,0 mm.
4 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por as peças anelares (12) terem uma largura (18) de aproximadamente 0,5 mm.
5 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as peças anelares (12’) formarem um ressalto de posicionamento (105) e terem uma largura (18’), a qual está limitada por fora por um diâmetro (14), que corresponde a um diâmetro padrão pequeno e por dentro pelo diâmetro interno da perfuração de centragem (4, 104).
6 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por as peças anelares (12) terem uma altura (19) entre 0,3 e 1,0 mm.
7 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por as peças anelares (12) terem uma altura (19) de aproximadamente 0,8 mm.
8 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por as peças anelares (12, 12’) lerem um diâmetro externo (14) de 00

87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ 2/9 mm, correspondente a um “mini-CD“.
9 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por o lado inferior (7) ter informação na forma digitalizada, cuja leitura pode ser feita por uma unidade CD padrão (6) e por um lado superior (9), o qual está virado para fora do lado inferior (7) contém informação (10) na forma impressa para inspecção visual.
10 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por o corpo de suporte (2, 101) ter, pelo menos, uma zona de memória de leitura óptica circular (108), a qual se prolonga aproximadamente até ao bordo do cartão, cuja leitura pode ser feita por meios ópticos, e tem uma camada de suporte óptico (111), uma camada de dados (112) e uma camada de reflexão (113).
11 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por o corpo de suporte (2, 101) ter, pelo menos, uma parte de moldação de memória óptica (102) e uma parte de moldação de cartão funcional (103), as quais estão integradas numa parte de moldação dupla de peça única (110).
12 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por o corpo de suporte (2, 101) ter, pelo menos, um elemento funcional adicional (120) para uma estação funcional associada (130) correspondendo a parte de moldação de cartão funcional (103) e a disposição do elemento funcional (120) às condições de limite geométricas da estação funcional (130).
13 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por o elemento funcional (120) estar disposto fora da zona de leitura óptica (128).
14 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 5 a 13, caracterizado por o corpo de suporte (2, 101) ter uma espessura (H), a qual atinge no máximo 1,2 mm , e uma superfície de base plana (109).
15 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 12 a 14, caracterizado por o corpo de suporte (2, 101) com o elemento funcional (120), 87 5ò8 EP 1 044 427/PT 3/9 estar equilibrado em relação à perfuração de centragem (104).
16 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado por o formato do cartão corresponder ao formato de cartão de crédito ISO de 54 x 86 mm e todos os bordos da zona de memória óptica estarem selados lateralmente (115).
17 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado por a zona de memória óptica (108) ter um diâmetro (D3) entre 54 mm e 70 mm.
18 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 11a 17, caracterizado por serem previstas zonas de dados adicionais (108.2) na parte de moldação de memória óptica (102) fora da zona de memória circular (108.1).
19 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 11a 18, caracterizado por a parte de moldação de memória óptica (102) estar limitada por dois sectores circulares (115) com 80 mm de diâmetro.
20 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 11a 18, caracterizado por a parte de moldação de memória óptica (102) ser feita circular (119) com um diâmetro (D3), o qual corresponde à largura de cartão (B) e sendo o ressalto de posicionamento (105) formado pela parte de moldação de cartão (103).
21 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 11a 20, caracterizado por o ressalto de posicionamento (105) ser formado por uma parte de moldação de cartão (103).
22 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 11a 21, caracterizado por a parte de moldação dupla (110) ser fabricada numa única peça (127).
23 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 11a 22, caracterizado por o suporte de dados (101) ser montado a partir de, pelo menos, duas partes separadas (102, 103) para fazer a parte de moldação dupla (110).
24 - Suporte de dados digitais de acordo cum uma das reivindicações 11a ΕΡ 1 044 427/ΡΤ 4/9 23, caracterizado por a altura (HA) do ressalto de posicionamento (105) atingir de 0,3 mm a 0,5 mm.
25 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 11 a 24, caracterizado por a espessura (H) do corpo de suporte (101) atingir de 0,8 mm a 1,1 mm, a espessura (HO) da parte de moldação óptica (102) atingir de 0,7 a 1,0 mm e a espessura (HT) da zona externa (107) da parte de moldação de cartão (103) atingir de 0,5 a 0,7 mm.
26 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 25, caracterizado por a zona de memória óptica (108) ou o corpo de suporte (101) serem, respectivamente, formados como um CD-ROM, um CD-R, um CD-RW ou um suporte de dados DVD.
27 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 26, caracterizado por o corpo de suporte (2, 101), ou a zona de memória óptica (108), terem, respectivamente, uma compressão de dados por meio de suporte lógico associado.
28 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 12 a 27, caracterizado por, pelo menos, partes do elemento funcional (120) estarem integradas numa parte de moldação dupla de peça única (127).
29 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 12 a 28, caracterizado por o elemento funcional (120) ser formado como uma fita magnética ou código de barras.
30 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 12 a 29, caracterizado por o elemento funcional (120) ter uma micropastilha (122).
31 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 30, caracterizado por o elemento funcional (120) ter uma pastilha de contacto, como uma micropastilha (122) e eléctrodos de contacto.
32 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 30, caracterizado por a micropastilha (122) ser formada com uma pastilha sem contacto. 8/ 588 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ 5/9
33 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 30, caracterizado por a micropastilha (122) ser formada como uma pastilha bioquímica.
34 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 30, caracterizado por a micropastilha (122) ser formada por uma pastilha esférica.
35 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 30, caracterizado por a micropastilha (122) ser formada como uma pastilha electrónica.
36 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 29 a 35, caracterizado por a micropastilha (122) ser formada como uma pastilha de memória.
37 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 29 a 36, caracterizado por o elemento funcional (20) ser formado com um meio de identificação sem contacto (23) com uma antena (24) e com funções de identificação.
38 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 10 a 37, caracterizado por a camada de reflexão ser formada como uma antena.
39 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 38, caracterizado por a camada de reflexão ser reforçada com uma camada metálica adicional.
40 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 39, caracterizado por o corpo de suporte (2, 101) ter camadas adicionais com funções adicionais.
41 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 40, caracterizado por as camadas adicionais formarem uma bateria, a qual tem uma camada de isolamento entre as camadas adjacentes formadas por diferentes ligas metálicas.
42 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 40 ou a reivindicação 41, caracterizado por as zonas do corpo de suporte (2, 101) terem camadas adicionais de diferentes ligas adjacentemente entre si. ΕΡ 1 044 427/ΡΤ 6/9
43 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 42, caracterizado por o corpo de suporte (2, 101) ter um revestimento, o qual pode ser desgastado.
44 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 43, caracterizado por o suporte de dados de identificação sem contacto circular estar disposto dentro da zona de memória óptica (108).
45 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 12 a 44, caracterizado por as partes planas (121, 124, 125) dos elementos funcionais (120) estarem dispostas, em particular, no lado inverso das zonas de memória óptica de lados únicos (108).
46 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 12 a 45, caracterizado por os elementos funcionais (120) terem meios de identificação com funções de autorização e acesso (142), funções de identificação (143), funções de conta e de cartão de crédito (145) e/ou funções de cartão de valor (144).
47 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 12 a 46, caracterizado por a zona de memória óptica (108) conter zonas de dados (148) cuja leitura pode ser feita apenas por meio de uma função de autorização, de preferência, codificada do elemento funcional (120).
48 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 12 a 47, caracterizado por o elemento funcional (120) definir um cartão telefónico ou um cartão de valor (144).
49 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 12 a 48, caracterizado por a parte de moldação óptica (102) conter policarbonato, polímeros acrílicos ou PET.
50 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 49, caracterizado por o corpo de suporte (2, 101) conter componentes electrónicos, os quais são alimentados por uma bateria.
51 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 51, caracterizado por o corpo de suporte (2, 101) conter circuitos electrónicos. ΕΡ 1 044 427/ΡΤ 7/9
52 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 51, caracterizado por o corpo de suporte (2, 101) conter componentes electrónicos, os quais são alimentados por uma bateria.
53 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 52, caracterizado por o corpo de suporte (2, 101) conter, pelo menos, um componente solar.
54 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 53, caracterizado por o corpo de suporte (2,101) conter um dispositivo de exibição de cristal líquido.
55 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 54, caracterizado por o corpo de suporte (2,101) conter uma micro-objectiva.
56 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 55, caracterizado por o corpo de suporte (2, 101) conter um transmissor de infravermelhos.
57 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 56, caracterizado por o corpo de suporte (2, 101) conter um receptor de infravermelhos.
58 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 57, caracterizado por o corpo de suporte (2, 101) conter características de segurança aplicadas.
59 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 58, caracterizado por o corpo de suporte (2) ser formado com a forma de um CD (20) com uma periferia livre (21).
60 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 58, caracterizado por o corpo de suporte (2) ser formado com a forma de um cartão de visita (22).
61 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 60, caracterizado por o cartão de visita (22) ter uma periferia substancialmente rectangular (23). 87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ 8/9
62 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 1 a 58, caracterizado por o corpo de suporte (2) ser formado com a forma de um cartão de entrada (24).
63 - Suporte de dados digitais de acordo a reivindicação 62, caracterizado por o corpo de suporte (2) ter na sua periferia (25), pelo menos, uma secção de anulação separável (26, 26', 26”).
64 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 63, caracterizado por a secção de anulação (26, 26’) ter uma ranhura de factura perfurada (27) na direcção do corpo de suporte (2).
65 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 63 ou a reivindicação 64, caracterizado por a secção de anulação (26, 26’) estar ligada ao corpo de suporte através de, pelo menos, uma faixa (28, 29).
66 - Suporte de dados digitais de acordo com a reivindicação 65, caracterizado por a secção de anulação (26’) estar ligada ao corpo de suporte (2) através de duas faixas (29), as quais estão dispostas nas suas extremidades externas (30).
67 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 63 a 66, caracterizado por o corpo de suporte (2) ter uma periferia substancialmente rectangular (25), nos lados da qual estão dispostas as secções de anulação (26, 26’).
68 - Suporte de dados digitais de acordo com uma das reivindicações 5 a 67, caracterizado por o ressalto de posicionamento (105) formar o corpo de suporte (202) e ter um elemento funcional (120) com a função de identificação (123).
69 - Sistema compreendendo um suporte de dados (101) de acordo com uma das reivindicações 1 a 68 e compreendendo estações funcionais associadas (130), caracterizado por as funções de cartão (140) poderem ser executadas nas estações funcionais (130) e por a leitura das zonas de memória óptica (108) poder também ser feita pelas estações de leitura óptica (135).
70 - Sistema de acordo com a reivindicação 69, caracterizado por as funções de cartão (140) poderem ser executadas nas estações funcionais (130) e a 87 558 ΕΡ 1 044 427/ΡΤ 9/9 leitura da informação óptica poder também ser feita a partir da zona de memória (108) e exibida por meio de unidades ópticas e estações de leitura (135).
71 - Sistema de acordo com a reivindicação 70, caracterizado por as estações funcionais terem também uma memória interna (134), na qual pode ser feita a leitura da informação óptica a partir da zona de memória (108). Lisboa, Por Adivan High Tech Ltd. - O AGENTE OFICIAL -