PT103871B - Sistema e método para multiplicação de força - Google Patents

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Abstract

ESTA INVENÇÃO REFERE-SE, DE UM MODO GERAL, A UM SISTEMA E MÉTODO PARA MULTIPLICAÇÃO DE FORÇA E, MAIS PARTICULARMENTE, A UM SISTEMA MECÂNICO PARA MULTIPLICAR A FORÇA DE UM MOTOR CUJAS ROTAÇÕES DO SEU VEIO MOTOR SÃO DESMULTIPLICADAS POR MEIO DE UM CONJUNTO (3) DE ENGRENAGENS LIGADO A UM VEIO (4) DE TRANSMISSÃO, E CARACTERIZADO POR O REFERIDO VEIO (4) DE TRANSMISSÃO SUPORTAR UM CONJUNTO (5) DE RODAS DE BATENTES (13A-13D) QUE TRANSMITEM A ROTAÇÃO DO REFERIDO VEIO (4) DE TRANSMISSÃO A UM CONJUNTO (6) DE ALAVANCAS (15A-15D), POSSUINDO, CADA UMA DAS REFERIDAS ALAVANCAS (15A-15D), NA SUA EXTREMIDADE DISTAL RELATIVAMENTE AO CONJUNTO (5) DE RODAS DE BATENTES (13A-13D), UMA CREMALHEIRA (17) QUE SE ENCAIXA NOUTRO CONJUNTO (23) DE CARRETOS/DISCO/TRINCO FIXO A UM VEIO (7) DE SAÍDA E QUE, PELO ACCIONAMENTO SEQUENCIAL RESULTANTE DO CONJUNTO (5) DE RODAS DE BATENTES (13A-13D) SOBRE AS ALAVANCAS (15A-15D), E DAS ALAVANCAS (15A-15D) SOBRE UM CONJUNTO (23) CARRETOS/DISCO/TRINCO, DÁ ORIGEM A UMA CONSEQUENTE MULTIPLICAÇÃO DA FORÇA.

Description

DESCRIÇÃO
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se, de um modo geral, a um sistema e método para multiplicação de força e, mais particularmente, a um sistema mecânico para multiplicar a força de um motor de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1 e ao método de funcionamento do mesmo de acordo com o preâmbulo da reivindicação 25.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Resumidamente e em termos genéricos, a presente invenção refere-se a um sistema mecânico multiplicador de força compreendendo uma fonte de alimentação gue alimenta um motor cujas rotações do seu veio motor são desmultiplicadas por meio de um conjunto de engrenagens de modo a diminuir a rotação do referido veio e aumentar a força do mesmo. Para aumentar ainda mais a força do referido veio motor, o conjunto de engrenagens supracitado está ligado a um veio de transmissão ao gual está fixo um conjunto de rodas de batentes gue transmitem a rotação do referido veio de transmissão a um conjunto de alavancas. Cada uma das referidas alavancas possui, na sua extremidade distai relativamente ao conjunto de rodas de batentes, uma cremalheira gue se encaixa noutro conjunto de carretos/disco/trinco fixo a um veio de saida e gue, pelo accionamento seguencial resultante do conjunto de rodas de batentes sobre as alavancas e das alavancas sobre um conjunto carretos/disco/trinco dá origem a um consequente aumento da força.
sistema mecânico multiplicador de força pode ser apresentado na forma de um bloco que pode ser montado na vertical ocupando, assim, o menor volume possível.
Outros aspectos e vantagens da invenção irão ser evidentes a partir da descrição pormenorizada que se segue e dos desenhos em anexo que ilustram, apenas a título de exemplo, as caracteristicas do invento.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS
A Fig. 1 é uma vista esquemática de um sistema mecânico multiplicador de força da presente invenção;
A Fig. 2 é uma vista esquemática de um conjunto de desmultiplicação ligado a um motor do sistema da presente invenção;
A Fig . 3 é uma vista lateral de uma roda de batentes com
cinco braços do sistema da presente invenção r
A Fig . 4 é uma vista frontal de uma roda de batentes da
presente invenção que mostra em pormenor 0 seu modo de
fixação ao veio de transmissão;
A Fig. 5 é uma vista lateral de uma alavanca, de uma cremalheira e de uma caixa de encaixe, afinação e fixação da cremalheira do sistema da presente invenção;
A Fig. 6 é uma vista em corte por trás da cremalheira e da caixa de encaixe, afinação e fixação da cremalheira de acordo com a presente invenção;
A Fig. 7 é uma vista esquemática em corte e pormenorizada de um veio de saida e de um conjunto roquete de acordo com a presente invenção.
A Fig. 8 é uma vista lateral ampliada de um trinco da presente invenção;
A Fig. 9 é uma vista lateral que mostra em pormenor o modo de engate da cremalheira ao carreto fixo do disco do conjunto roquete;
A Fig. 10 é uma vista lateral do conjunto constituído pelo disco, mola de trinco, trinco e carreto em dentes de serra de acordo com a presente invenção;
A Fig. 11 é uma vista frontal que mostra o conjunto roquete de acordo com a presente invenção;
A Fig. 12 é uma vista lateral esquemática e pormenorizada que mostra o contacto entre uma das rodas de batentes e a extremidade proximal de uma alavanca do sistema mecânico da presente invenção;
A Fig. 13 é uma vista lateral esquemática e pormenorizada que mostra uma forma de realização preferida do sistema mecânico da presente invenção;
A Fig. 14 é uma vista em planta pormenorizada que mostra uma forma de realização preferida do sistema mecânico da presente invenção;
A Fig. 15 é uma vista lateral esquemática que mostra outra forma de realização preferida do sistema mecânico da presente invenção; e
A Fig. 16 mostra, esquematicamente, uma forma de utilização de vários sistemas mecânicos associados de acordo com a presente invenção.
Na descrição que se segue, números idênticos designam peças idênticas.
DESCRIÇÃO DE FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS
No que se refere às figuras 1-14, mostra-se uma vista esquemática de uma forma de realização preferida do sistema 1 mecânico multiplicador de força, no qual um motor 2 (vide Fig. 1, 2, 14) que pode ser um motor eléctrico com pouca potência (alimentado por baterias ou pela própria rede pública) está ligado, por meio do seu veio motor, a um conjunto 3 de engrenagens para redução da rotação e multiplicação de força do motor 2. 0 referido conjunto 3 de engrenagens compreende, pelo menos, três grupos 9, 10, 11, de roda/carreto que efectuam a desmultiplicação da rotação do referido veio motor e que, por sua vez, estão ligados a um veio 4 de transmissão que irá rodar com uma menor rotação e com uma maior força.
referido veio 4 de transmissão está ligado, na sua extremidade proximal, aos, pelo menos, três grupos 9, 10, 11, de roda/carreto e a sua extremidade distai roda num rolamento incorporado num chassis 27 (vide Fig. 13). Este veio 4 de transmissão está dotado com, pelo menos, quatro rodas de batentes 13a-13d que, nesta forma de realização preferida, têm, cada uma, a forma de estrela com cinco braços 14. Além disso, as referidas rodas de batentes 13a-13d são fixas ao veio 4 de transmissão, nesta forma de realização, por meio de pontos de cravação (vide Fig. 4). Deve salientar-se que embora o número ideal de braços seja cinco, este número poderá ser menor.
As referidas rodas de batente estão dispostas no veio 4 de transmissão de um modo espaçado e equidistantes entre si e com o seu eixo 12 de simetria centrado no veio 4 de transmissão e posicionadas de modo a que cada braço 14, em rotação, entre em contacto com a extremidade proximal de uma alavanca 15 (vide Fig. 12, 13 e 14) no instante exacto do início do seu movimento,
para se obter um sincronismo na rotação do veio 7 de saída.
0 número : de alavancas 15 é igual ao número de rodas de
batentes 13. Ou seja, por cada rotação completa de uma roda de
batentes 13 a alavanca 15 vai ser deslocada cinco vezes. 0
posicionamento das rodas de batentes 13a-13d permite que os seus braços 14 entrem em contacto com cada uma das alavancas 15a-15d de modo sequencial. Assim, as rodas de batentes 13a-13d estão dispostas de modo a que a ordem de deslocamento das alavancas 15a-15d seja a seguinte:
- Um braço 14 da primeira roda de batentes 13a (a mais próxima da extremidade proximal do veio 4 de transmissão) entra em contacto com a primeira alavanca 15a fazendo-a deslocar com um ângulo 31 de deslocamento.
- Um braço 14 da segunda roda de batentes 13b entra em contacto com a segunda alavanca 15b, quando a primeira alavanca 15a está prestes a atingir o termo do seu curso.
- Um braço 14 da terceira roda de batentes 13c entra em contacto com a terceira alavanca 15c.
- Um braço da quarta roda de batentes 13d entra em contacto com a quarta alavanca 15d.
- 0 segundo braço da primeira roda de batentes 13a torna a entrar em contacto com a primeira alavanca 15a.
- 0 segundo braço da segunda roda de batentes 13b torna a entrar em contacto com a segunda alavanca 15b, e assim por diante. Deve salientar-se que todas as alavancas 15a-15d se deslocam com o mesmo ângulo 31 de deslocamento.
dimensionamento dos braços 14 das rodas de batentes 13 tem que permitir o contacto da extremidade dos referidos braços com a extremidade proximal de cada uma das alavancas 15. A zona de contacto entre a extremidade do braço 14 e a extremidade proximal da alavanca 15 depende do comprimento da alavanca a deslocar, da secção transversal da alavanca e do peso da mesma, dependendo, portanto, também dos materiais a utilizar na construção das rodas de batentes e das alavancas. Por exemplo, a largura de cada um dos referidos braços 14 é idêntica ao diâmetro da secção circular das alavancas 15 quando estas têm uma secção de forma circular.
Para diminuir o ruido do sistema, a zona de contacto entre os braços das rodas de batentes 13 e as alavancas 15, quer nos braços, quer na extremidade proximal das alavancas, pode ser revestida de um modo conhecido pelos especialistas na técnica com material de isolamento sonoro, tal como borracha.
As alavancas 15a-15d estão fixas, junto à sua extremidade distai, num veio 29 de suporte (vide Fig. 14) que atravessa o ponto fixo (ponto de apoio) de todas as alavancas 15a-15d. Este veio 29 é fixo e é suportado em ambas as extremidades pelo referido chassis 27. Os referidos pontos fixos são compreendidos por rolamentos 16 (vide Fig. 5 e 9) de modo a evitar o atrito entre as referidas alavancas e o veio 29 de suporte das mesmas. É o comprimento das alavancas, desde o seu ponto fixo até à extremidade proximal das mesmas, que determina uma primeira multiplicação da força.
Para que as alavancas 15a-15d retornem à sua posição inicial, depois de deslocadas pelo contacto com os braços das referidas rodas de batentes 13a-13d, é necessário que sejam sujeitas à acção de elementos 30 elásticos (que podem ser molas) . Estes elementos 30 elásticos exercem a sua acção sobre as alavancas 15a-15d junto ao ponto fixo na direcção da extremidade proximal das mesmas. O comprimento dos referidos elementos e a sua constante de elasticidade dependem do comprimento das alavancas 15a-15d e do seu peso e, como tal, terão que ser calculadas pelos especialistas na técnica.
Na extremidade distai de cada uma destas alavancas 15 (vide Fig. 5, 6, 9, 13 e 14) coloca-se uma cremalheira 17 de forma semicircular associada a uma caixa 18 de encaixe, afinação e fixação da mesma. 0 encaixe da cremalheira 17 na alavanca 15 através da referida caixa de encaixe, afinação e fixação permite afinar a cremalheira 17, por meio de um parafuso 19, para que haja um engate perfeito entre os dentes da cremalheira 17 e um carreto 21 respectivo (vide Fig. 8) existente no veio 7 de saída do sistema mecânico multiplicador de força. A montagem do conjunto cremalheira/caixa de encaixe, afinação e fixação é efectuada antes da colocação do veio 7 de saída para permitir a posterior afinação e fixação do mesmo.
Atendendo ao que foi descrito anteriormente, verifica-se que o contacto dos braços 14 das rodas de batentes 13 sobre as alavancas 15, fixas no seu ponto fixo por meio de um rolamento 16 a um veio 29, dá origem a um movimento oscilante da cremalheira 17 na extremidade distai das alavancas 15. Esse movimento oscilante é, de acordo com a presente invenção, transformado num movimento rotativo e sincronizado que dá origem a uma força muito superior à força de entrada. A transformação do movimento oscilante das cremalheiras 17 num movimento rotativo é feita do seguinte modo:
a cremalheira de cada alavanca
15a-15d acciona um carreto
21, que roda num veio rotativo de saída por meio de um rolamento 22 encaixado pressão no referido carreto, que está fixo a um disco 23 de bloqueio de mola 26 de trinco de um trinco 24, em que este disco
23, ao ser accionado pelo referido carreto, faz actuar o trinco num carreto 25 em dentes de serra que, por estar fixo ao veio 7 de saída por meio de uma cavilha ou parafuso, transforma o movimento oscilante da alavanca 15 no movimento rotativo do referido veio de saída. Ou seja, o efeito do trinco 24 sobre o carreto 25 em dentes de serra assemelha-se ao funcionamento de um roquete, pelo que daqui em diante este conjunto carreto/disco/trinco passará a designar-se por roquete 20. O veio 7 de saída irá continuar a rodar devido ao mesmo processo executado nas restantes alavancas e, devido a esse movimento, o trinco 24 passará livremente pelo carreto 25 em dentes de serra retomando a sua posição inicial para se engatar de novo, devido à acção da mola 26 de trinco, no referido carreto 25 em dentes de serra. Este método de funcionamento é o mesmo para todas as alavancas 15a-15d do sistema. A organização do movimento das quatro alavancas 15a-15d estabelece o sincronismo do movimento no veio 7 de saída. Tanto a cremalheira como os carretos supracitados terão o mesmo passo de dentes e terão um diâmetro pequeno.
Deste modo, as referidas cremalheiras, pelo facto de terem um raio superior aos dos carretos onde se engrenam e aos dos carretos accionados por estes dão origem a uma segunda multiplicação de forças do sistema.
Tanto o braço 14 da alavanca 15 como o raio da cremalheira 17 serão calculados conforme o material a utilizar e a força a exercer, quer conforme o diâmetro e o número de dentes do carreto do veio 7 de saída. O movimento da extremidade distai da alavanca 15, comandada pelas rodas de batentes 13, é determinado pelo curso que a cremalheira 17 terá que percorrer no carreto 21 do roquete de forma a que cada roquete faça rodar o veio 7 de saída em b de volta (deixando dois dentes da cremalheira 17, como margem, fora do engate) para que o referido veio de saída efectue um movimento de rotação contínuo sem interrupções.
Além disso, o trinco 24 de acordo com a presente invenção (vide Fig. 8 e 10) é um componente dimensionado para se encaixar nos dentes de serra do respectivo carreto 25 por meio de uma das extremidades, estando a outra extremidade presa, através de um elemento de fixação, ao referido disco. Além disso, para permitir que o trinco 24 ressalte sobre os dentes de serra até atingir a sua nova posição de engate nos mesmos, o trinco 24 é apoiado por uma mola 26 de trinco fixa ao disco 23 do roquete 20.
Uma das extremidades do veio 7 de saida está dotada com um rolamento suportado por um chassis 27 e a outra extremidade roda livremente, também apoiada num rolamento, e pode ser aplicada a todo o tipo de componentes que funcionem com base na rotação de um veio.
Noutra forma de realização, como mostrado na Fig. 15, pode efectuar-se o desdobramento das alavancas, mantendo o seu comprimento, para obter um aumento substancial de força. A ligação entre as alavancas é feita por meio de um tirante 28 de comando da alavanca 15', existindo um suporte 32 ligado ao chassis 27 para a fixação do ponto fixo da alavanca 15' e um apoio 33 para a fixação do ponto fixo da alavanca 15 e guia da alavanca 15'. A multiplicação de força conseguida por esta configuração é superior à que seria obtida utilizando uma alavanca com a soma dos comprimentos destas duas alavancas 15, 15'. Além disso, esta configuração permite poupar espaço. Pelo facto de existirem dois pontos fixos, um em cada alavanca 15, 15', obtém-se uma multiplicação de força desenvolvida pela primeira alavanca 15 sobre a segunda alavanca 15'.
Deve salientar-se que todas as peças que rodam sobre eixos o fazem com rolamentos de modo a minimizar os atritos.
A presente invenção pode ser sujeita a muitas variações e modificações que podem ser derivadas da descrição aqui contida por um especialista na técnica. Considera-se que todas estas variações e modificações estão abrangidas pelo âmbito e espírito da presente invenção como definida pelas reivindicações.
DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DAS FIGURAS
- Sistema mecânico
- Motor
- Conjunto de engrenagens
- Veio de transmissão
- Conjunto de batentes
- Conjunto de alavancas
- Veio de saída
- Carreto do veio de transmissão
- Io grupo roda/carreto
- 2o grupo roda/carreto
- Roda dentada do veio de transmissão (3o grupo)
- Eixo dos batentes
13, 13a-13d - Batentes
- Braço dos batentes
15, 15a-15d - Alavanca
15'- Alavanca suplementar
- Rolamento no ponto fixo
- Cremalheira
- Caixa de encaixe, afinação e fixação
- Parafuso da caixa
- Conjunto de roquete
- Carreto do conjunto de roquete
- Rolamento do carreto 21
- Disco
- Trinco
- Carreto dentes de serra
- Mola do trinco
- Chassis
- Tirante de comando da alavanca 15'
- Veio de suporte dos pontos fixos das alavancas
- Elemento elástico
- Ângulo de deslocamento das alavancas
- Suporte de ponto fixo
- Apoio para o ponto fixo da alavanca 15 e guia da alavanca
15' .

Claims (23)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Sistema (1) mecânico multiplicador de força compreendendo uma fonte de alimentação que alimenta um motor (2) cujas rotações do seu veio motor são desmultiplicadas por meio de um conjunto (3) de engrenagens de modo a diminuir a rotação do referido veio e aumentar a força do mesmo, estando o referido conjunto (3) de engrenagens ligado a um veio (4) de transmissão, e caracterizado por o referido veio (4) de transmissão suportar um conjunto (5) de rodas de batentes (13a-13d) que transmitem a rotação do referido veio (4) de transmissão a um conjunto (6) de alavancas (15a-15d), possuindo, cada uma das referidas alavancas (15a-15d), na sua extremidade distai relativamente ao conjunto (5) de rodas de batentes (13a-13d) , uma cremalheira (17) que se encaixa noutro conjunto (23) de carretos/disco/trinco fixo a um veio (7) de saida e que, pelo accionamento sequencial resultante do conjunto (5) de rodas de batentes (13a-13d) sobre as alavancas (15a-15d), e das alavancas (15a-15d) sobre um conjunto (23) carretos/disco/trinco, dá origem a uma consequente multiplicação da força.
  2. 2. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido conjunto (3) de engrenagens compreender, pelo menos, três grupos (9, 10, 11) de roda/carreto que efectuam a desmultiplicação da rotação do referido veio motor do motor (2).
  3. 3. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1 e 3, caracterizado por o conjunto (3) de engrenagens compreender ainda um veio (4) de transmissão que irá rodar com uma menor rotação e com uma maior força.
  4. 4. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1 e 3, caracterizado por o referido veio (4) de transmissão estar ligado na sua extremidade proximal aos, pelo menos, três grupos (9, 10, 11) de roda/carreto e a sua extremidade distai ser apoiada num rolamento incorporado num chassis.
  5. 5. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1 e 3, caracterizado por o referido veio (4) de transmissão comportar um conjunto (5) de rodas de batentes compreendendo, pelo menos, quatro rodas de batentes (13a13d) em forma de estrela.
  6. 6. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1 e 5, caracterizado por cada uma das referidas rodas de batentes (13) ter uma forma de estrela com três ou cinco braços (14) .
  7. 7. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1, 5 e 6, caracterizado por as rodas de batentes (13a-13d) estarem fixas no veio de transmissão por pontos de cravação ou por qualquer outro meio de fixação idêntico.
  8. 8. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1 e 7, caracterizado por as referidas rodas de batentes (13a-13d) estarem dispostas no referido veio (4) de transmissão de um modo espaçado e equidistantes entre si e com o seu eixo de simetria centrado no veio (4) de transmissão e posicionadas de modo a que cada braço (14), em rotação, entre em contacto com a extremidade proximal de uma alavanca (15) .
  9. 9. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o número de alavancas (15) ser igual ao número de rodas de batentes (13).
  10. 10. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1 e 8, caracterizado por os braços (14) das rodas de batentes (13) serem dimensionados de modo a permitir o contacto da extremidade dos referidos braços (14) com a extremidade proximal de cada uma das alavancas (15).
  11. 11. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1 e 9, caracterizado por a zona de contacto entre a extremidade do braço (14) e a extremidade proximal da alavanca (15) depender do comprimento da alavanca (15) a deslocar, da secção transversal da alavanca (15) e do peso da mesma.
  12. 12. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1 e11, caracterizado por a zona de contacto entre as rodasde batentes (13) e as alavancas (15), quer nas rodasde batentes (13), quer na extremidade proximal das alavancas (15), ser revestida com material isolador sonoro.
  13. 13. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as alavancas (15) estarem fixas, junto à sua extremidade distai, num veio suportado em ambas as extremidades por um chassis, atravessando o referido veio o ponto fixo de todas as alavancas (15).
  14. 14. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1 e 13, caracterizado por os referidos pontos fixos serem compreendidos por rolamentos.
  15. 15. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, para que as alavancas (15a-15d) retornem à sua posição inicial, depois de deslocadas pelo contacto com os braços (14) das referidas rodas de batentes, as alavancas (15a-15d) serem sujeitas à acção de elementos elásticos (30) que exercem a sua acção junto ao ponto fixo na direcção da extremidade proximal das alavancas (15a15d) .
  16. 16. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a extremidade distai de cada uma das referidas alavancas ser encaixada numa cremalheira (17) de forma semicircular associada a uma caixa (18) de encaixe, afinação e fixação da mesma.
  17. 17. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1 e 16, caracterizado por as cremalheiras (17) terem um raio superior aos dos carretos (21), e aos dos carretos (23, 25) accionados por estes.
  18. 18. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1 e 17, caracterizado por o conjunto (23) de carretos/disco/trinco constituir um roquete.
  19. 19. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1, 16 e 17, caracterizado por o movimento da extremidade distai da alavanca (15), comandada pelas rodas de batentes (13), ser determinado pelo curso que a cremalheira (17) terá que percorrer no carreto (21) do roquete de forma a que cada roquete faça rodar o veio (7) de salda em M de volta (deixando dois dentes da cremalheira, como margem, fora do engate).
  20. 20. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1 e 19, caracterizado por o referido trinco (24) ser um componente dimensionado para se encaixar nos dentes de serra do respectivo carreto (25) por meio de uma das extremidades, estando a outra extremidade presa, através de um elemento de fixação, ao referido disco.
  21. 21. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por uma das extremidades do veio (7) de saída estar dotada com um rolamento suportado por um chassis e a outra extremidade rodar livremente apoiada num rolamento.
    22. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o s istema (1) mecânico multiplicador de força ser apresentado na forma de um bloco que pode ser montado na vertical. 23. Sistema mecânico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se efectuar 0 desdobramento de cada alavanca (15) em duas (15, 15'), mantendo o seu comprimento, para obter um aumento substancial de força.
  22. 24. Sistema mecânico de acordo com a caracterizado por a ligação entre as reivindicação 1 e 23, alavancas ser feita por meio de um tirante (28) de comando da alavanca (15') .
  23. 25. Método para multiplicação de força pelo sistema mencionado nas reivindicações 1-24, em que o veio motor do referido motor (2) faz rodar o conjunto (3) de engrenagens de modo a diminuir a rotação do referido veio motor e aumentar a força do mesmo, accionando o veio (4) de transmissão que faz rodar o conjunto (5) de rodas de batentes (13a-13d), caracterizado por cada rotação completa de uma roda de batentes (13) fazer com que a alavanca (15) seja deslocada com um ângulo (31) de deslocamento tantas vezes quanto o número de braços, e por o posicionamento das rodas de batentes (13a-13d) permitir que os seus braços (14) entrem em contacto com cada uma das alavancas (15a-15d) de modo sequencial, para que a ordem de deslocamento das alavancas seja a seguinte:
    - Um braço (14) da primeira roda de batentes (13a) (a mais próxima da extremidade proximal do veio (4) de transmissão) entra em contacto com a primeira alavanca (15a) ;
    - Um braço (14) da segunda roda de batentes (13b) entra em contacto com a segunda alavanca (15b), guando a primeira alavanca (15a) está prestes a atingir o termo do seu curso;
    - Um braço (14) da terceira roda de batentes (13c) entra em contacto com a terceira alavanca (15c) ;
    - Um braço (14) da quarta roda de batentes (13d) entra em contacto com a quarta alavanca (15d);
    - 0 segundo braço (14) da primeira roda de batentes (13a) torna a entrar em contacto com â primeira alavanca (15a); - 0 segundo braço (14) da segunda roda de batentes (13b) torna a entrar em contacto com a segunda
    alavanca (15b), e assim por diante;
    e ainda por a transformação do movimento oscilante das cremalheiras (17) num movimento rotativo ser feita do seguinte modo:
    a cremalheira (17) de cada alavanca (15) acciona ο carreto (21) , que roda no veio (7) rotativo de saída por meio de um rolamento encaixado à pressão no referido carreto (21) , que está fixo a um disco de bloqueio de mola (26) de trinco do trinco (24) que este disco, ao ser accionado pelo referido carreto actuar o trinco (24) num carreto (25) em dentes de serra que, por estar fixo ao veio saída por meio de uma cavilha ou parafuso, transforma o movimento oscilante da alavanca (15) no movimento rotativo do referido veio (7) de saída, continuando o veio de saída a rodar devido ao mesmo processo executado nas restantes alavancas (15), e passando o trinco (24), devido a esse movimento, livremente pelo carreto (25) em dentes de serra retomando a sua posição inicial para se engatar de novo no referido carreto (25) em dentes de serra, sendo este método de funcionamento o mesmo para todas as alavancas (15) do sistema (1) , sendo o sincronismo do movimento no veio (7) de saída definido pelo movimento das quatro alavancas (15) .
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