PT103692A - Elemento termoplástico para protecção contra a corrosão - Google Patents

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  • Lining Or Joining Of Plastics Or The Like (AREA)
  • Branch Pipes, Bends, And The Like (AREA)
  • Protection Of Pipes Against Damage, Friction, And Corrosion (AREA)

Abstract

CONSTITUI O OBJECTO DA PRESENTE INVENÇÃO UM ELEMENTO TERMOPLÁSTICO (A) PARA PROTECÇÃO CONTRA A CORROSÃO, NA UNIÃO POR FUSÃO TÉRMICA ENTRE UM TUBO TERMOPLÁSTICO E UMA PEÇA TERMOPLÁSTICA DE CONEXÃO, APRESENTANDO ESTE ELEMENTO O FORMATO DE UMA MANGA TUBULAR COMPLETAMENTE TERMOPLÁSTICA, APROPRIADA PARA SER INTRODUZIDA DENTRO DE UMA EMBOCADURA ALARGADA (E) FORMADA PELA EXPANSÃO DA EXTREMIDADE DO TUBO; ESTE ELEMENTO DE UNIÃO APRESENTA UM ÚNICO DIÂMETRO INTERNO, E DOIS DIÂMETROS EXTERNOS QUE VÃO DEFINIR: (I) UMA PARTE CILÍNDRICA EXTERNA (C) COM MAIOR DIÂMETRO E (II) UMA PROJECÇÃO TUBULAR (C') CUJO DIÂMETRO É MAIS PEQUENO DO QUE O ANTERIOR, A QUAL É INTRODUZIDA DENTRO DO TUBO TERMOPLÁSTICO; UMA PAREDE LATERAL (P) DA PARTE EXTERNA DEFINE UM ENCOSTO FRONTAL DESTE ELEMENTO TERMOPLÁSTICO DE ENCONTRO À EXTREMIDADE (2) DO TUBO TERMOPLÁSTICO. ESTE ELEMENTO DE UNIÃO APRESENTA IGUALMENTE UM ANEL AUXILIAR (C') QUE FUNCIONA COMO UM PONTO DE REFERÊNCIA PARA A RESPECTIVA MONTAGEM.

Description

, ièKMát>&£ájm0 ossim à coímoiâo^ A presente invenção diz respeito a um elemento termoplástico para protecção contra a corrosão, numa união por fusão térmica entre um tubo termoplástico e uma peça termoplástica de conexão.
Mais em particular, a presente invenção refere-se a um elemento termoplástico para inibição da corrosão numa união por fusão térmica entre um tubo termoplástico - o qual comporta uma camada metálica intermédia colocada entre duas camadas de material termoplástico - e uma peça termoplástica de conexão.
Actualmente, as ligações entre tubos termoplásticos e peças de conexão são executadas por intermédio de junções por fusão térmica, através das quais o tubo e a peça de conexão são submetidos - durante alguns segundos -a uma temperatura situada num intervalo entre 260 e 270 °C e, depois de decorrido esse espaço de tempo de aquecimento, ambos os elementos são unidos ao introduzir a extremidade macho de um deles na abertura fêmea do outro, com um adequado grau de interferência entre as respectivas camadas superficiais que ficam viradas uma para a outra, e eles são fundidos, ou seja, eles passam a constituir uma peça única. É fortemente desaconselhável unir tubos que contenham uma camada metálica as respectivas peças de conexão por intermédio de fusão térmica, já que essa união seria apenas concretizada entre a camada termoplástica externa e a parede da peça de conexão, permanecendo portanto internamente descoberta a aresta da camada metálica intermédia, pelo que a água circulando através da tubagem iria produzir um processo de oxidação com a subsequente deterioração da camada metálica, do que iriam inevitavelmente resultar fugas de água e/ou contaminações.
Por outro lado, mesmo quando uma adicional união de encosto pudesse ser estabelecida entre uma camada interna do tubo e uma superfície cilíndrica interna da tal peça de conexão, não seria possível obter um troço verdadeiramente resistente em virtude da reduzida espessura dessa camada interna; este troço seria incapaz de absorver os esforços transversais que provocam a dobragem da parede da peça de conexão, aquando da expansão devida a pressão de um fluido de trabalho que se escoe a alta pressão, ao passo que, pelo contrário, esses esforços são facilmente absorvidos por um tubo não apresentando nenhuma alteração, qualquer que ela seja, graças à presença da camada metálica intermédia; tal situação iria obviamente produzir a rotura desta junção e o consequente contacto entre o metal e a água.
Por conseguinte, a ligação entre um tubo e uma peça de conexão de qualquer tipo requer que esta última esteja equipada com um perno tubular que é inserido com aperto dentro da extremidade daquele tubo, em redor do qual é aplicado um dispositivo externo de aperto com mola de pressão com o intuito de o apertar à volta do perno, assim criando uma junta estanque ao ar entre a camada termoplástica interna do tubo e este perno. Em virtude da espessura destes pernos tubulares, é produzida uma notável redução no diâmetro interno da tubagem, o que traz diversas desvantagens.
Além disso, este tipo de peça de conexão é muito dispendiosa, não só devido aos custos de fabrico da própria peça, mas também devido às ferramentas e mão-de-obra requeridas para a respectiva aplicação.
Constitui portanto o principal objectivo da presente invenção a implementação de uma junção ou união termicamente fundida, sob condições de total e máxima segurança, entre um tubo termoplástico e uma peça termoplástica de conexão, por intermédio de um elemento termoplástico que poderá ser incorporado por fusão térmica na extremidade do tubo, antes da operação de fusão térmica desta extremidade dentro da correspondente abertura da dita peça de conexão; com isto, proporciona-se àquele tubo termoplástico um novo troço completamente termoplástico -sem nenhuma camada metálica, já que através dele se obtém a cobertura das três camadas na extremidade - inibindo tanto o contacto interno como o externo da aresta de camada metálica com a peça de conexão, e consequentemente com a água; para além disso, consegue-se obter um significativo aumento na espessura da camada interna, disponibilizando portanto uma maior secção transversal na extremidade do tubo - entre a sua superfície interna e aquela camada metálica - que permite a absorção dos já mencionados esforços de dobragem que são normalmente produzidos na área de junção, derivados da tal expansão da peça de conexão quando submetida a elevada pressão de funcionamento da tubagem.
Outro objectivo da presente invenção consiste no fornecimento de uma clara indicação visual ou táctil de que o elemento termoplástico terá sido incluído, e de que a ligação a ser realizada irá ser segura.
Outro objectivo desta invenção consiste na aplicação deste elemento termoplástico por intermédio das mesmas ferramentas convencionais usadas em qualquer junção por fusão térmica entre um tubo termoplástico e uma peça de conexão.
Com o propósito de facilitar a compreensão desta invenção, e para uma melhor apreciação da mesma, o elemento termoplástico e a sua incorporação no tubo termoplástico foram ilustrados, como a seguir se indica, em conformidade com uma das suas configurações preferidas, em que: a Figura 1 representa uma vista em corte longitudinal segundo o plano R - R da Figura 2, sendo observados em separado o elemento termoplástico de união e a extremidade de tubo, antes da fixação de um na outra por intermédio de fusão térmica; a Figura 2 é uma vista em alçado lateral do elemento de união; a Figura 3 consiste na mesma vista da Figura 1, mostrando a interligação entre o elemento de união e a extremidade do tubo já depois da fusão; a Figura 4 é uma vista esquemática que mostra o elemento de união e a extremidade do tubo aplicados nos correspondentes injectores de uma máquina para fusão térmica, durante a fase de aquecimento prévio das superfícies, por intermédio da qual a fusão de ambos os elementos se irá realizar; a Figura 5 representa uma secção longitudinal ilustrativa da fusão entre o elemento de união e a extremidade do tubo, em conformidade com a Figura 3; a Figura 6 é idêntica à Figura 5, mas mostrando o elemento de união depois de ele ter sido aplicado e fixado - por intermédio de fusão térmica - na extremidade de tubo, e preparado para prosseguir com a fase final da fusão térmica desta extremidade do tubo com a peça termoplástica de conexão; a Figura 7 mostra o comportamento do elemento já aplicado na extremidade do tubo, quando ele é introduzido dentro do correspondente injector de uma segunda máquina para fusão térmica, com o fim de ser aquecido, para a fase final da fusão térmica entre o tubo e a peça de conexão; a Figura 7' consiste na mesma vista da Figura 7, após ter sido concluída a introdução de tubo - integrando o elemento de união - na segunda máquina para fusão térmica; a Figura 8 mostra a extremidade do tubo integrando o elemento de união - e a peça de conexão já aquecidos, no início da mencionada fase final da fusão térmica; a Figura 8' consiste na mesma vista da Figura 8, após ter ficado concluída a fase final da fusão térmica; a Figura 9 constitui um esboço ilustrativo, tirado de um exemplo prático, mostrando como foi concretizada a fusão térmica entre a extremidade do tubo -com o elemento de união em remate - e a peça de conexão.
Na Figura 1, o tubo termoplástico A apresenta uma parede com duas camadas termoplásticas, uma externa a e uma interna a', feitas por exemplo em polipropileno ou polietileno, com uma camada metálica intermédia hF', feita por exemplo em folha de alumínio e aderente a ambas as faces a e aí., conduzindo, por exemplo, a uma espessura total da parede de 2 mm, ou seja, 0,7 mm representados pela camada externa, 1,0 mm pela camada interna e 0,2 mm pela folha de alumínio intermédia, dispondo ambas as faces de uma cobertura adesiva com 0,05 mm de espessura, sendo todas estas dimensões fornecidas a título exemplificativo. O elemento de união C foi previamente desenvolvido - por exemplo, sob a forma de um casquilho tubular termoplástico, completamente pré-moldado por injecção - com um diâmetro que é maior do que o diâmetro do próprio tubo, de maneira que, para que ele possa ser aplicado na extremidade do tubo A deverá ser previamente formada uma embocadura alargada e, que é obtida por expansão da extremidade I do dito tubo A.
Constitui um objectivo manter essa expansão da extremidade do tubo num intervalo entre 10% a 20% do diâmetro da camada metálica intermédia st* para todos os diâmetros de tubagem, e não superior a 15% no caso particular de uma camada de alumínio apresentando as dimensões atrás referidas.
Este elemento de união C, cujo formato é essencialmente o de um casquilho tubular, apresenta um Único diâmetro interno e dois diâmetros externos para definirem conjuntamente: (i) uma parte cilíndrica externa c que apresenta uma secção longitudinal rectangular, cujo diâmetro externo é igual ao diâmetro da extremidade expandida I do tubo termoplástico A, e uma parede lateral P que se vai encostar de encontro à extremidade 2 do tubo, com uma altura tal que irá cobrir as três camadas do dito tubo; e (ii) uma projecção tubular e' com um diâmetro externo ligeiramente maior do que o diâmetro interno da extremidade expandida I do tubo, e um diâmetro interno que é praticamente igual ao diâmetro interno do tubo A. A interferência entre estes diâmetros está situada entre aproximadamente 0,4 e 0,5 mm.
No que diz respeito ao cumprimento de ,· o seu dimensionamento foi estabelecido de modo a corresponder a um comprimento menor do que o da extremidade expandida I.
Será de referir que os desenhos atrás mencionados mostram este elemento de união C e um anel suplementar '£* -que irá ser adiante descrito - como fazendo parte integrante do mesmo, mas que não vai participar nesta fase de aplicação do elemento C na extremidade do tubo A, e apenas permanece incorporado no elemento de união com o intuito de ser usado no final do processo de fusão térmica entre o dito tubo e a peça de conexão, da maneira e com a finalidade que irão ser explicadas mais adiante. A parte externa c do elemento C apresenta uma parede lateral traseira P' , a qual se irá tornar na nova extremidade do próprio tubo A após conclusão da operação de fixação do elemento C dentro da mencionada embocadura alargada e, com se mostra nas Figuras 3 e 6.
Esta fixação será realizada por intermédio da fusão térmica directa e simultânea da parede lateral de encosto P do elemento C com a extremidade de encaixe 2 em ambas as camadas termoplásticas a e a', e também da mencionada projecção tubular c' com a dita camada termoplástica a', de acordo com a técnica própria da fusão térmica; esta técnica consiste em aquecer, por um lado, a referida parede lateral de encosto P, a superfície externa 4 da projecção tubular a' e a sua ponta externa 4' e, por outro lado, aquecer a mencionada extremidade de encaixe 2 do tubo e a camada interna da embocadura alargada e, introduzindo depois aquela projecção tubular c' dentro da embocadura e até que a dita parede lateral P se encoste de encontro a mencionada extremidade de encaixe 2, tudo isto se passando sob uma determinada pressão e grau de interferência indispensáveis para se obter uma firme fusão conjunta das superfícies que estão viradas uma para a outra, em ambos os componentes (Figuras 4, 5 e 6) . A operação agora descrita pode ser realizada manualmente, usando injectores fêmea t e macho t' instalados em cada um dos lados de uma primeira máquina para fusão térmica T-I.
Esta operação de aquecimento do elemento de união C e a sua subsequente aplicação na extremidade do tubo A poderá ser realizada manualmente, mantendo o elemento de união C aplicado sobre o injector fêmea t da máquina para fusão térmica com o intuito de conseguir um máximo contacto - entre a parede lateral de encosto P da parte externa c do elemento C e o correspondente fundo 8 neste injector t, e também da superfície externa 4 do elemento de união C de encontro à parede 9 do injector fêmea t, e ainda da sua ponta externa 4' de encontro ao correspondente degrau traseiro 97 - de maneira a garantir que toda a superfície do elemento vai desempenhar um papel activo no decurso do processo de fusão conjunta com a extremidade de encaixe 2 e a camada interna &', mas mantendo a face interna da projecção e o elemento de união convenientemente'frios", de maneira a evitar o desmoronamento da peça.
Por outro lado, e no que diz respeito ao injector macho t' , a camada interna âf da parede da extremidade expandida I do tubo A fica lateralmente apertada sobre uma correspondente projecção 10 do macho e, ao mesmo tempo, a extremidade de encaixe 2 do tubo A fica apertada na base do macho, obtendo o aquecimento necessário para a sua fusão conjunta com a projecção tubular S·* e com a parede lateral de encosto P do elemento de união C.
Subsequentemente, ambos os componentes são removidos da máquina para fusão térmica, de maneira a, estando virados um para o outro, introduzir gradualmente o elemento C dentro da embocadura alargada e da extremidade I do tubo, aplicando este elemento como se se tratasse de colocar uma rolha numa garrafa, começando por forçar a entrada da projecção tubular c' dentro da parede interna do tubo A respeitando o grau de interferência estabelecido, enquanto que a sua ponta externa 4' avança pela parte superficial da camada interna formando um rebordo 11 que ajuda a vedar a junção entre ambas as paredes, até que a parede de encosto P de elemento de união chega ao fundo e se funde de encontro a extremidade de encaixe 2 das três camadas do tubo A (Figura 6).
Consegue-se assim uma firme união por fusão térmica entre o elemento C e a extremidade do tubo A, que consiste numa junção de topo II com ambas as camadas termoplásticas, e que se prolonga por uma junção axial III entre a camada interna do tubo A e a mencionada projecção tubular c' do elemento C que fica virtualmente entalada dentro do tubo, como é ilustrado pela Figura 6, de modo a assegurar o comportamento daquele elemento como fazendo parte integrante do tubo A, com a mencionada camada metálica completamente envolvida por material termoplástico .
Ao mesmo tempo, a extremidade do tubo fica interiormente reforçada, disponibilizando uma maior secção anelar entre a camada metálica «" * e a superfície interna do tubo, no troço da união onde os esforços de dobragem irão aparecer quando a tubagem estiver a trabalhar com elevadas pressões, devido ao facto de a peça de conexão tender a expandir-se enquanto que o tubo não é afectado, por causa da contenção que é devida a sua camada metálica, como foi já mencionado.
Como pode ser avaliado pelo que foi descrito e ilustrado, a incorporação deste elemento de união não introduz nenhuma redução na área interna da tubagem, já que o diâmetro interno da projecção tubular c' é essencialmente igual ao diâmetro interno original do tubo, e fica completamente introduzido na extremidade expandida I do mesmo (Figura 6).
Como se torna perceptível, com a incorporação deste elemento a extremidade do tubo A fica com o formato de um tubo convencional com uma única camada, cujas superfícies interna e externa terminassem numa frente termoplástica abarcando toda a espessura da parede e, nestas circunstâncias, poderá ser termicamente fundido dentro de uma peça de conexão, por exemplo usando a habitual técnica de aquecimento dessa extremidade e do interior do correspondente injector da peça de conexão, com a introdução de uma na outra com uma certa dose de interferência entre as suas superfícies laterais, conforme é necessário para a obtenção de uma boa soldadura entre as mesmas, sem qualquer risco de que a camada metálica intermédia do tubo fique exposta.
De acordo com uma configuração preferida, no âmbito desta invenção foi contemplada a inclusão de um elemento de controlo que - após estar concluída a fase final do processo de fusão térmica entre a extremidade do tubo, já transportando o elemento de união C, e a peça de conexão B - irá fornecer uma clara indicação física e para o exterior de que tal extremidade incorpora aquele elemento de união, e de que esta junção é segura, ou seja, não existe qualquer risco de a água contactar com a camada metálica do tubo.
Nestas circunstâncias, e funcionando como um elemento adicional para a montagem anterior, foi contemplada a inclusão temporária na união C de um anel suplementar C', que já desde o inicio constituía uma parte integrante daquele elemento C (Figuras 1 e 2), com o formato de uma peça anelar incorporada sob a forma de uma gola com um diâmetro superior ao daquele elemento C, e que envolve o mesmo concentricamente com uma apreciável folga entre eles; eles irão ficar ligados apenas por uma muito fina parede intermédia 12, como uma película, colocada no lugar onde irá ocorrer o varrimento provocado pelo injector da máquina para fusão térmica. A espessura desta fina parede intermédia 12 é tal que esse varrimento somente poderá ocorrer desde que a máquina para fusão térmica proporcione uma adequada temperatura de aquecimento. Por conseguinte, o mencionado anel auxiliar C' funciona como um meio de controlo para a temperatura mínima necessária no injector da máquina para fusão térmica.
Este anel auxiliar O apresenta um diâmetro interno que é notoriamente maior do que o diâmetro externo da parede expandida do tubo, de maneira a desempenhar uma segunda função auxiliar, que consiste em controlar o posicionamento do elemento de união C, como se irá ver seguidamente.
De acordo com o que foi visto, o elemento C é termicamente fundido na extremidade do tubo - como é ilustrado através das Figuras 4, 5 e 6 - já transportando esta anilha auxiliar C', que terá permanecido em redor do mesmo mas separadamente, pelo que a fusão térmica entre o referido elemento de união e o tubo fica limitada a extremidade de encaixe 2 do tubo e ao batente P deste elemento C e, embora este anel auxiliar C' vá receber algum calor, indirectamente radiado pelo elemento de união e dada a sua proximidade relativamente a embocadura alargada da máquina para fusão térmica, ele não irá ficar sujeito a nenhuma tensão, uma vez que a pressão de fusão é exercida somente entre extremidade de encaixe e batente, deixando este anel auxiliar de parte, como se mostra nos esboços da Figura 4 com os correspondentes injectores t e tf da primeira máquina para fusão térmica T-I utilizada durante esta fase preparatória para aquecimento dos componentes que irão ser unidos: extremidade I do tubo A e elemento C.
Em resumo, o elemento C é aplicado na extremidade do tubo já transportando aquele anel auxiliar C' em redor do mesmo, como é ilustrado através da Figura 6, de tal maneira que, quando termina a fase de aquecimento do tubo, e mediante a introdução do mesmo dentro do injector t' * da segunda máquina para fusão térmica T-II (Figura 7), já na fase final do processo, este anel auxiliar C' encosta-se de encontro à embocadura 13' da extremidade 13 da máquina, provocando a rotura da parede intermédia 12 que o liga ao elemento de união C, contanto que seja adequada a temperatura do injector t'' da segunda máquina para fusão térmica Τ-ΓΙ, e consequentemente este anel auxiliar vai deslizar livre e facilmente sobre o tubo e, empurrado por esta extremidade daquela injector t'’, irá por fim situar-se a uma distância da extremidade do tubo A que corresponde à extensão longitudinal de penetração do tubo no injector (Figura 7' ) ; tudo isto é realizado de uma maneira tal que, após ser retirado o tubo deste injector t'' da máquina para fusão térmica, este anel auxiliar C1 se encontra aplicado em redor da extremidade expandida I do tubo, funcionando como um "controlo" para mostrar que esta extremidade transporta consigo o elemento C, como é esquematicamente ilustrado pela Figura 8 no início da penetração do tubo dentro da parte fêmea b da peça de conexão B.
Deverá ficar claro que este anel auxiliar C' consiste num acessório para defesa do operador que se pode ter esquecido de aplicar o elemento de união de acordo com a invenção, o qual não iria por isso participar na formação da nova extremidade termoplástica com vedação da união entre as camadas externa e interna, passando por cima da aresta da camada de alumínio.
Quando se realiza esta fase final da fusão térmica, introduzindo a extremidade do tubo A dentro da parte fêmea b da peça de conexão B, o anel auxiliar C1 acompanha essa introdução (Figura 8) até ficar virtualmente aplicado no bocal 14' da parte fêmea b, indo-se gradualmente apertando a volta da mencionada parede de tubo devido a natural, embora reduzida, expansão produzida sob os esforços de compressão entre ambos estes elementos, esforços esses requeridos pela sua inserção forçada, e também devido a natural fluência superficial ("creepage") exterior entre as duas camadas superficiais viradas uma para a outra 15, 16 (do lado do elemento C e do tubo A) e 17 (do lado da peça de conexão B) e, como consequência dessa fluência superficial, este anel auxiliar C* fica apertado por cima do material que tende a fluir, formando a clássica zona ondulada ("curl") externa 18 que fica nele contida; tudo isto pode ser devidamente apreciado através das Figuras 8 e 8' .
Por último, deverá ser feita uma referência ao desenho adoptado para este anel auxiliar C1, ilustrado através de figuras 1 e 2, com o qual houve a intenção de reduzir a espessura e a amplitude da parede intermédia 12 que liga o mesmo anel ao corpo do elemento C, promovendo simultaneamente um formato que contribua para o manter afastado do calor oriundo da máquina para fusão térmica, na extremidade do tubo (Figura 4), reduzindo assim qualquer possibilidade para a sua degradação.
Por outro lado - e com o intuito de assegurar que este anel auxiliar C' seja clara e facilmente visível, em redor da união entre o tubo A e a peça de conexão B, uma vez que a fusão térmica entre ambos estes componentes esteja concluída, assim se assegurando que o elemento de acoplamento ficou aplicado na extremidade do tubo - este anel auxiliar C' disporá não só de um amplo diâmetro, mas irá ainda apresentar diversas saliências cilíndricas 19, que sobressaem da periferia externa do mesmo realçando a presença desta anilha, proporcionando uma fácil detecção táctil naqueles casos em que tal detecção não é visualmente possível. De igual modo, o anel auxiliar C' poderá também apresentar cores que contrastem com as do tubo termoplástico, de maneira a facilitar a sua detecção visual.
Relativamente a fase final, acima mencionada, do processo de fusão térmica entre a peça de conexão B e a nova extremidade do tubo constituída agora pelo elemento C, foi previsto o estabelecimento de uma junta axial de encosto, de novo obtida por fusão térmica, entre este elemento C e a reentrância interna 20' na parede 20 da peça de conexão, incorporando material derretido entre eles que irá fluir para o lado de dentro da peça de conexão, como resultado da fusão conjunta das superfícies laterais, viradas uma para a outra, da parede de tubo - com o elemento de união incluído - e da parede da peça de conexão, como é esquematicamente ilustrado através da Figura 8'; isto constitui uma tentativa para conter a mencionada fluência superficial e consequentemente aumentar a pressão de contacto entre aquelas superfícies, reduzindo o tamanho da típica zona ondulada 21 formada dentro da peça de conexão, para que ela não sobressaia para dentro da área interna da tubagem.
De maneira a melhor perceber a forma como é realizada, em termos práticos, a referida união por fusão térmica entre a parede da extremidade do tubo - integrando o elemento - e a parede da peça de conexão, apresenta-se na Figura 9 uma reprodução de um esboço feito a partir de uma imagem digital, obtida para uma secção longitudinal parcial de um troço dessa união, onde pode ser observada a deformação e a fluência superficial em qualquer um dos elementos que foram mutuamente fundidos, estabelecendo-se uma vedação perfeita entre eles, em que a camada metálica intermédia do tubo fica isolada relativamente a qualquer contacto interno ou externo.
Lisboa, 19 de Março de 2007

Claims (8)

1. Um elemento de protecção contra a corrosão na união por fusão térmica entre um tubo termoplástico (A) - que apresenta uma camada metálica intermédia entre duas camadas termoplásticas - e uma peça termoplástica de conexão (B), caracterizado por este elemento apresentar essencialmente o formato de uma manga tubular completamente pré-moldada em material termoplástico, para ser aplicado dentro de uma embocadura alargada (e) formada pela expansão da extremidade daquele tubo termoplástico (A) ; apresentando este elemento de protecção contra a corrosão un único diâmetro interno e dois diâmetros externos que vão definir: uma parte cilíndrica externa (c) que apresenta uma secção longitudinal rectangular e uma parede lateral (P) que se vai encostar de encontro a extremidade (2) do tubo termoplástico (A); e uma projecção tubular (c') cujo diâmetro é mais pequeno do que o diâmetro daquela parte externa (c) a ser introduzida na mencionada embocadura alargada (e), e que apresenta um diâmetro interno que é praticamente idêntico ao diâmetro interno do tubo (A); o referido elemento de protecção estando fixado na mencionada embocadura alargada (e) do dito tubo, por intermédio de fusão térmica entre a referida parede lateral de encosto (P) e as orlas de ambas as camadas termoplásticas do dito tubo; e entre a mencionada projecção tubular e a parte adjacente da camada interna do tubo, numa fase que precede a fusão conjunta entre a extremidade do tubo e a peça termoplástica de conexão.
2. 0 elemento de protecção contra a corrosão de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por a altura daquela parede lateral de encosto, pertencente a parte externa, ser praticamente igual a espessura das três camadas do tubo.
3. O elemento de protecção contra a corrosão de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por o seu diâmetro interno ser praticamente igual ao diâmetro interno do tubo termoplástico.
4. 0 elemento de protecção contra a corrosão de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por a embocadura alargada ser expandida num valor entre 10% a 20% do diâmetro da camada metálica intermédia do dito tubo.
5. O elemento de protecção contra a corrosão de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por também incluir um anel auxiliar, que se desenvolve espacialmente em redor daquela parte externa do elemento de protecção assumindo a forma de uma gola, e que é unido a este elemento por meio de uma fina parede intermédia (12).
6. O elemento de protecção contra a corrosão de acordo com a Reivindicação 5, caracterizado por aquele anel • >* V.\\N\\\\WMNUkWb·. auxiliar estar equipado com uma multiplicidade de saliências que se estendem sobre a respectiva periferia.
7. 0 elemento de protecção contra a corrosão de acordo com a Reivindicação 5, caracterizado por aquela fina parede intermédia ser dimensionada de tal modo que apenas possa ser separada da parte externa quando a temperatura de fusão térmica for a requerida, funcionando como meio de controlo de temperatura no injector da máquina para fusão térmica Τ-ΙΓ .
8. O elemento de protecção contra a corrosão de acordo com a Reivindicação 5, caracterizado por aquele anel auxiliar apresentar uma cor que contrasta com a cor do tubo termoplástico. Lisboa, 19 de Março de 2007
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