PT1021353E

PT1021353E - Processo de marcacao de objectos por transferencia a partir de uma manga de material plastico termocontraivel que e contraida sobre o objecto e manga destinada a aplicacao do referido processo

Info

Publication number: PT1021353E
Application number: PT80103427T
Authority: PT
Inventors: Eric Fresnel
Original assignee: Sleever Int
Priority date: 1996-10-07
Filing date: 1997-10-01
Publication date: 2002-02-28
Also published as: AU4465897A; FR2754248A1; WO1998015469A1; EP1021353A1; CA2268349C; DE69706446D1; BR9712206A; ATE204823T1; CA2268349A1; EP1021353B1; ES2163198T3; DE69706446T2; US6113720A; FR2754248B1

Description

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DESCRICÀO “Processo de marcação de objectos por transferência a partir de uma manga de material plástico termocontraível que é contraída sobre o objecto e manga destinada à aplicação do referido processo” O presente refere-se à marcação de objectos e, mais particularmente, à marcação por transferência a partir de uma manga de material plástico termocontraível que é contraída sobre o objecto em questão. Poderá tratar-se de objectos de tipos muito diversos e, particular, de objectos que servem para o condicionamento de produtos de consumo tais como produtos alimentares, químicos, cosméticos, farmacêuticos ou ainda outros produtos tais como discos CD. Já são conhecidas técnicas de marcação de objectos por transferência de um motivo impresso sobre a face interior de uma manga de material plástico termocontraível, efectuando-se a transferência do referido motivo com a contracção da manga sobre o objecto em questão. Todavia, convém notar que o motivo transferido é um texto ou um desenho impresso por intermédio de uma tinta especial apta para realizar a transferência (por exemplo, uma tinta sublimável) e que, uma vez o motivo impresso transferido para o objecto, a manga tomada inútil é retirada do objecto. O invento faz uma outra abordagem procurando conceber uma técnica de marcação de objectos por transferência a partir de uma manga de material plástico termocontraível que é contraído sobre o objecto, mas no qual a manga contraída não constitui um suporte provisório inútil e pode desempenhar outras funções, por exemplo, uma função de inviolabilidade e/ou de certificação de origem. O documento WO-A-96/02 434 descreve a utilização de uma banda termocontraível associada à tampa de um recipiente de produto farmacêutico. No lado interno, a banda inclui uma porção transferível (por exemplo, com a menção “opened”) que fica sobre o bordo da tampa quando da primeira retirada da tampa. Um adesivo reactivável a quente é utilizado para assegurar a transferencia da etiqueta.

Os documentos WO-A-93/19 445 e US-A-5 292 018 descrevem técnicas muito próximas da técnica do documento precedente, com uma parte de mensagem (ou código de barras) transferida com a contracção da manga.

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Pode-se citar igualmente o documento EP-A-0 345 405 que descreve um cartão portador de uma moeda ou medalha cujo acesso é impedido por uma película adesiva com holograma colada sobre o objecto: qualquer tentativa de abertura tem por efeito deslaminar o holograma, o que dá a segurança desejada.

Aliás, já há muito que são conhecidos invólucros de segurança de material plástico termocontraível, associados nomeadamente ao gargalo de garrafas e destinados a constituir uma garantia de inviolabilidade para o consumidor, garantindo que o produto em questão não foi objecto de substituição fraudulenta nem de substituição maldosa. O invólucro de segurança contraído sobre o gargalo da garrafa serve portanto como indicador de violação no caso de tentativa de retirada do invólucro ou de rompimento forçado do referido invólucro. Contudo, com esta técnica de invólucro de segurança, a retirada do invólucro, por exemplo, por tracção sobre uma fita de arrancamento associada, não deixa substituir qualquer parte ou vestígio do invólucro no objecto. Por consequência, a função de certificação de origem é, na prática, ainda limitada. O invento tem em vista precisamente resolver este problema técnico, nomeadamente concebendo uma marcação que proporciona uma certificação de origem capaz de proporcionar uma garantia total ao consumidor e que também permite eventualmente a detecção de uma manipulação fraudulenta ou anormal da manga contraída sobre o objecto, tendo em vista particularmente a inviolabilidade de um dispositivo de fecho do objecto como acontece com os recipientes. O invento tem assim por objecto conceber uma técnica de marcação de objectos por transferência a partir de uma manga de material plástico termocontraível que é contraída sobre o objecto, que permite nomeadamente assegurar uma função de indicação de violação e/ou de certificação de origem associada a uma função de embalagem do objecto, em particular tendo em vista a inviolabilidade de um dispositivo de fecho do dito objecto, assim como uma função de delineamento dos produtos.

Este problema é resolvido conforme o invento graças a um processo, de acordo com a reivindicação 1, dc marcação dc objectos por transferência a partir de uma manga de material plástico termocontraível que é contraída sobre o objecto, caracterizado pelo facto de que se dispõe, sobre a superfície interior da película que constitui a manga, um elemento transferível cuja face livre é revestida de uma camada de adesivo reactivável com um circuito integrado sobre esta camada, após o que se aquece a manga assim equipada e enfiada sobre o objecto para contrair a referida manga e estampar o referido elemento transferível

87 285 ΕΡ 1 021 353/ΡΤ j com ο seu circuito integrado sobre a parede em frente do objecto, e reactiva-se a camada de adesivo reactivável a fim de que o elemento transferível adira ao objecto e aplique o circuito integrado associado contra a parede do referido objecto.

Assim, consegue-se com tal processo transferir de maneira simples e fiável um elemento funcional que suporta e protege um circuito integrado que assegura a função de delineamento do produto. F.ste elemento funcional pode ser um elemento de certificação de origem, nomeadamente um elemento holográfico ou uma etiqueta específica e, além disso, sem que esta transferência seja detectável por um observador que examine o objecto revestido com a sua manga e sem que distinga por transferência a presença do elemento de certificação. Qualquer tentativa de manipulação fraudulenta ou anormal da manga que seja efectuada ao tentar arrancar a referida manga vai provocar automaticamente uma alteração pelo menos parcial do elemento transferido, o que constitui uma prova da manipulação maldosa. Tratando-se de uma manga do tipo de invólucro de segurança, que é destinada a ser aberta, por exemplo, por tracção sobre uma fita de arrancamento, a fim de ter acesso a um dispositivo de fecho ou análogo, neste caso, quando da retirada do invólucro de segurança, o elemento de certificação transferido fica no seu lugar sobre o objecto e assegura plenamente a função de certificação de origem do produto em questão. Além disso, qualquer tentativa de intervenção no circuito integrado causa inevitavelmente a destruição do elemento transferido quer este seja holográfico ou não.

Assim, antes de enfiar a manga sobre o objecto, prevê-se equipar a face livre adesiva do elemento transferível com um circuito integrado (pastilha) que é portanto aplicado contra a parede do objecto quando o adesivo da camada de cola reactivável é reactivada. Tal circuito integrado pode permitir diferentes tipos de codificações de reconhecimento ou de registos específicos, e a marcação do referido circuito integrado pelo elemento transferido assegura ainda uma discrição absoluta aos olhos dos consumidores.

Vantajosamente, a reactivação do adesivo da camada de adesivo reactivável é efectuada simultaneamente com a termocontracção da manga sobre o objecto.

Em particular, o adesivo da camada é lenno-ieactivável c a sua reactivação c realizada pelo aquecimento da manga para a contracção desta última sobre o objecto. É então possível manipular a manga equipada com o seu elemento transferível como as mangas tradicionais cuja colocação está organizada nas máquinas automáticas que assegurem o assentamento das mangas e a sua contracção num túnel de aquecimento. Assim toma-se inútil utilizar um passo separado para reactivar o adesivo da camada reactivável.

87 '285 ΕΡ 1 021 353/ΡΤ Ο invento refere-se também a uma manga, tal como é definido na reivindicação 5, feita de material plástico termocontraível destinada à realização de um processo de marcação que apresenta pelo menos uma das características acima referidas. De acordo com o invento a manga tem, na sua face interna, um elemento transferível cuja face livre está revestida com uma camada de cola reactivável, com um circuito integrado sobre esta camada.

De preferência, o circuito integrado é disposto de tal modo que o seu contorno integra-se geometricamente no interior do contorno do elemento transferível. Obtém-se assim uma discrição total e uma óptima protecção para o circuito integrado.

Numa concretização particular, a camada de adesivo reactivável diz respeito a toda a face livre do elemento transferível, de modo que o referido elemento seja transferido na totalidade sobre a parede do objecto em consequência da reactivação do adesivo.

Como variante, será possível que a camada de adesivo reactivável toque apenas uma parte da face livre do elemento transferível, de modo que o referido elemento é então transferido em parte para a parede do objecto em consequência da reactivação do adesivo.

Aliás é vantajoso prever que a camada de adesivo seja termo-reactivável e, em particular, reactivável a quente a uma temperatura igual ou próxima da temperatura de contracção da manga de material termoplástico termocontraível.

De acordo com uma concretização particular, o elemento transferível que equipa a manga termocontraível é constituído por uma forma plana metalizada suportada por uma camada de suporte de material plástico transparente aderente à face interna da manga, estando a forma metalizada ligada a esta camada de suporte por uma camada de ligação de transferência que permite a dissociação total ou parcial da referida forma metalizada tendo em vista a sua transferência para a parede do objecto e a sua colagem sobre esta parede em consequência de uma reactivação da camada de cola reactivável.

Neste caso, a forma plana metalizada será constituída vantajosamente por uma camada de metalização holográflca. Em particular, esta camada de metalização holográfica poderá apresentar uma decoração predominantemente prateada ou dourada para facilitar o seu reconhecimento visual. A este respeito convém notar que é conhecida a feitura de invólucros de segurança cuja manga está equipada na sua face interna, com um elemento holográfico e uma fita de

87 285 ΕΡ 1 021 353/ΡΤ 5 arrancamento que passa atrás deste elemento holográfico, a fim de rasgar o referido elemento quando da abertura do referido invólucro efectuada puxando a referida fita. Mas, nestas técnicas anteriores, o elemento holográfico está ligado indissociavelmente ao invólucro e é dividido em dois troços que se mantêm ambos sobre o invólucro de um lado e do outro da linha do rasgão, sem deixar o menor vestígio no objecto. Pelo contrário, a técnica de marcação de acordo com o invento implica uma transferência pelo menos parcial e uma aderência da camada de metalização holográfica sobre a parede do objecto.

Outras características e vantagens do invento tomar-se-ão mais claras através da descrição seguinte e dos desenhos anexos respeitantes a uma concretização particular, em referência às figuras nas quais: a fig. 1 mostra em perspectiva uma manga de material plástico termocontraível equipada de acordo com o invento, na sua face interna, com um elemento transferível, aqui representado com a forma de uma pastilha, atrás da qual está disposto um circuito integrado (esquematizado por um quadrado); a fig. 2 mostra diferentes tipos de objectos equipados com uma manga idêntica à da fig. 1 e que está contraída sobre uma porção predeterminada do objecto; a fig. 3 mostra a retirada da manga, aqui consecutiva a uma tracção sobre uma fita de arrancamento associada, que deixa aparecer sobre cada objecto da fig. 2 o elemento que foi transferido para o objecto cobrindo o circuito integrado, nomeadamente para constituir um elemento de certificação de origem associado ao produto em questão; a fig. 4 é um corte em detalhe que mostra a parede de um objecto revestido com uma manga contraída equipada com o seu elemento transferível que está então transferido para a parede do objecto em consequência de uma reactivação da cola associada; a fig. 5 é uma vista em planta da superfície interior desenrolada da supramencionada manga, com o seu elemento transferível, onde se distingue o circuito integrado que equipa a mesma; a fig. 6 é um corte segundo VI-VI na fig. 5, numa escala ampliada, que permite distinguir melhor a estrutura multicamadas do elemento transferível associado à parede intema da manga de material plástico termocontraível.

87 285 ΕΡ 1 021 353/ΡΤ 6 A fíg. 1 mostra uma manga 20 de material plástico termocontraível, tal como se pode apresentar quando é cortada a partir de uma bainha contínua, sendo a película que constitui a referida manga assinalada por 21 fechada sobre si própria ao nível de uma geratriz, por uma selagem aqui não representada que é bem conhecida na técnica das mangas termocontraíveis utilizadas no domínio da embalagem. De acordo com uma técnica tradicional, a manga 20 pode ser equipada, na sua face interna, com uma fita de arrancamento 22 que tem uma extremidade preensão assinalada por 23, pela qual o utente pode puxar para abrir a manga contraída sobre o objecto.

De acordo com uma característica essencial do invento, a manga 20 tem, na sua face interior, um elemento transferível assinalado por 30 cuja face livre está revestida com uma camada de adesivo reactivável, com um circuito integrado 40 sobre esta camada. Aqui representou-se o elemento 30 com a forma de uma pastilha sensivelmente circular e o circuito integrado com a forma de um pequeno quadrado, mas é evidente que o invento não se limita de modo algum a uma forma particular de elemento transferível ou de circuito integrado. A fíg. 2 mostra diversos tipos de objectos a título de exemplos, que aqui são objectos com dispositivo de fecho na zona do qual a manga é contraída para assegurar a sua inviolabilidade.

Em a), está representado um objecto 10 que se apresenta com a forma de uma garrafa cujo corpo 11 é encimado por uma cápsula de fecho 12. Em b), o objecto 10 é um frasco cujo corpo 11 é encimado por uma rolha roscada ou arrolhada 12. Em c), o objecto 10 é uma caixa achatada cujo corpo 11 é encimado por uma tampa 12, nomeadamente articulada (tal objecto será, por exemplo, um invólucro de um disco CD). Em d), o objecto 10 é um recipiente cujo corpo 11 é encimado por um capuz eventualmente roscado 12. Em todos os casos, o objecto 10 está equipado com uma manga 20 contraída sobre a sua parede e envolvendo apertadamente a parte do objecto correspondente à zona do dispositivo de fecho. Para os objectos ilustrados em a) e b) representou-se uma manga cujo bordo superior cobre por meio de uma coroa assinalada por 24, a face superior da cápsula ou rolha 12. E evidente que os exemplos dados na fíg. 2 são puramente ilustrados e que o invento não se limita de modo algum a um tipo particular de objectos nem, quando se trata de recipientes, a um tipo particular de dispositivo de fecho. Em particular, a manga contraída poderá ser concebida para apoiar sobre a parede de objecto, sem ser necessariamente rasgável.

S7 2S5

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Conforme a representação da fig. 2, cada manga 20 é contraída sobre a parede do objecto em questão, e o elemento 30 associado é transferido e colado sobre a parede em frente do objecto, protegendo o circuito integrado associado 40.

Na fíg. 2, o elemento 30 é transferido quer para a parede lateral do corpo 11 (objectos ilustrados em b) e d)), quer para a parede lateral do capuz ou tampa 12 (objectos ilustrados em b) e c)).

Quando a manga é contraída sobre o objecto, como mostram os exemplos da fíg. 2, não é possível notar que o elemento 30, que é visível por transferência, está na realidade transferido para a parede do objecto. Pelo contrário, depois da abertura normal da manga, aqui utilizando a fita de arrancamento 22, o elemento 30 que está transferido subsiste pelo menos parcialmente sobre o objecto, assegurando assim a desejada função de certificação de origem como um verdadeiro selo, tal como está representado na fíg. 3.

Nesta fíg. 3, a manga 20 foi representada aberta, e a sua retirada está esquematizada pela seta 100. Os objectos 10 representados em a), b), c) e d), que correspondem aos anteriormente representados na fíg. 2, têm na sua parede o elemento transferido em consequência da reactivação do adesivo associado.

Neste caso, ilustrou-se um elemento transferível com estrutura em multicamadas, isto é, do qual uma parte assinalada por 31 é efectivamente transferida para o objecto 10 na sequência da aplicação do processo do invento, ao passo que uma parte assinalada por 32 fica ligada à manga que é retirada. Tal estrutura será descrita mais tarde com maior detalhe em referência à fíg. 6.

Assim é possível aplicar um processo de marcação de harmonia com o invento, de acordo com o qual dispõe-se sobre a superfície interior da película 21 que constitui a manga 20, um elemento transferível 30 cuja face livre está revestida com uma camada de adesivo reactivável, com um circuito integrado 40 sobre esta camada, depois do que, aquece-se a manga 20 assim equipada e enfiada sobre o objecto 10 para contrair a referida manga e aplicar o referido elemento transferível com o seu circuito integrado sobre a parede cm frente do objecto 10, e reactiva-se o adesivo da camada de adesivo reactivável para que o elemento transferível 30 adira ao objecto 10 e aplique o circuito integrado associado 40 contra a parede do referido objecto. 87 285 ΕΡ 1 021 353/ΡΤ 8

s/ AS y A reactivação do adesivo da camada de adesivo reactivável é preferivelmente realizada simultaneamente com a termocontracção da manga 20 sobre o objecto 10. Em particular, o adesivo pode ser termo-reactivável e a sua reactivação ser realizada pelo aquecimento da manga 20 para a contracção desta última sobre o objecto 10. Escolhe-se portanto um material adesivo que é reactivável a uma temperatura igual ou próxima da temperatura de contracção da manga. Aproveita-se assim da melhor maneira o efeito mecânico associado à contracção da manga, que exerce uma força de aplicação dirigida sobre a parede do objecto, e do efeito térmico associado à reactivação do adesivo, realizando a combinação deste efeito uma transferência óptima. A fíg. 4 mostra com maior detalhe a disposição da manga 20 de acordo com o invento, no estado de contraída sobre a parede de um objecto. A estrutura do elemento transferível 30 está representada sumariamente (envolvendo o circuito integrado 40 associado) com uma camada de suporte 32 de material plástico transparente que adere à face interna assinalada por 25 da película 21 que constitui a manga 20 e com uma forma plana metalizada indicada por 31, a qual aqui é constituída por uma camada de metalização holográfica, suportada por esta camada de suporte 32. De maneira diferente das técnicas conhecidas, a camada 31 de metalização holográfica é transferível e adere, pelo menos por intermédio de uma zona 33, à parede indicada por 13 do objecto 10.

Quando a película 21 que constitui a manga está estendida, a sua face interna 25 apresenta-se conforme a ilustração dana na fíg. 5.

Nesta figura reconhece-se a presença do elemento transferível 30 com a camada 33 sobre a sua face livre, a qual é uma camada de adesivo reactivável, nomeadamente termo-reactivável, e da fita de arrancamento 22 com a sua extremidade de preensão 33. Distinguem-se igualmente duas tiras de extremidade assinaladas por 26.1 e 26.2 que são sobrepostas quando a manga é formada, correspondendo a zona de sobreposição a uma selagem que forma a referida manga.

Distingue-se também o circuito integrado 40 disposto sobre a face livre adesiva 33 do elemento transferível 30, e cujo contorno integra-se geometricamente no interior do contorno do referido elemento transferível. O circuito integrado 40 deve naturalmente ser colocado sobre o elemento transferível 30 antes da manga ser enfiada sobre o objecto. 9 87 285 ΕΡ 1 021 353/ΡΤ A fig. 6 permite distinguir melhor a estrutura multicamadas do elemento transferível 30, com o seu circuito integrado 40, que está associado à parede interna 25 da película 21 que constitui a manga 20 de material plástico termocontraível. O elemento transferível 30 tem uma forma metalizada 31 que é constituída, por exemplo, por uma camada de metalização holográfica e que é suportada por uma camada de suporte 32 de material plástico transparente, aderindo esta última camada à face interna 25 graças a uma fina camada adesiva 35, por exemplo, de um verniz termocolante transparente. A camada de suporte 32 poderá ser feita, por exemplo, de polietileno ou tereftalato de polietileno.

Diferentemente dos elementos holográficos conhecidos, a camada 31 de metalização holográfica por um lado apresenta sobre a sua face livre uma camada 33 de adesivo reactivável e, por outro lado, está ligada à camada de suporte 32 por uma camada de ligação para transferência 34 que permite uma dissociação total ou parcial da camada 31 de metalização holográfica para a sua transferência para a parede 13 do objecto e a sua colagem sobre esta parede em consequência de uma reactivação da camada de adesivo 33. A camada 33 de adesivo reactivável confere portanto à face livre da camada 31 de metalização holográfica, em consequência de uma reactivação da referida camada 33, nomeadamente a quente se é utilizado um adesivo termo-reactivável, uma aderência à parede do objecto que é superior à força de manutenção dada pela camada 34 de ligação para transferência, podendo esta última ser constituída com a forma de um verniz de transferência, por exemplo, à base de agentes repelentes (tais vernizes são denominados de “release” pelos anglo-saxãos). Assim, se é utilizada um adesivo termo-reactivável conveniente, o calor que acompanha a termocontracção da manga 21 tem por efeito reactivar a camada adesiva 33 que vem então aderir infimamente a camada 31 de metalização holográfica na parede do objecto. Como acima se disse, o adesivo reactivável a quente será escolhida com uma temperatura de reactivação igual ou próxima da temperatura de contracção da manga: assegura-se assim a simultaneidade das operações de contracção da manga/ e de transferência - aderência do elemento transferível. A transferência do elemento 30 pode ser total, caso este em que a camada adesiva 33 reactivável a quente diz respeito a toda a face livre da camada 31 de metalização holográfica. Esta transferência pode, como variante, dizer respeito a somente uma parte do elemento 30, caso este em que a camada adesiva 33 diz respeito a somente uma parte da face livre da camada 31. A parte transferida do elemento 30 pode então ser organizada de acordo com um motivo predeterminado (não representado aqui). Neste caso, se a manga 20 é retirada, a parte 10 87 285 ΕΡ 1 021 353/ΡΤ transferida do motivo encontra-se sobre o objecto, ao passo que a parte não transferida é retirada com a parede rasgada da manga. O elemento transferível 30, ou mais precisamente, a sua camada 31 de metalização holográfica, poderá apresentar uma decoração predominantemente prateada ou dourada, o que permite facilitar o reconhecimento visual da parte transferida deste elemento.

Quando a manga 20 é contraída sobre o objecto, o circuito integrado 40 é aliás aplicado firmemente contra a parede do objecto 10 quando a manga está contraída e a cola da camada 33 é reactivada. Este circuito integrado 40 fica então perfeitamente preso contra a parede do objecto sendo protegido pela parede da manga, embora ficando invisível do exterior se, como aqui acontece, o contorno deste circuito integrado é proporcionado de modo a integrar-se geometricamente ao interior do contorno do elemento transferível 30. Será assim possível organizar a codificação de uma mensagem promocional ou a detecção por um sistema apropriado (sendo a parede da manga totalmente inerte para a escrita ou a leitura de informações registadas no circuito integrado). Deve-se notar que uma destruição do elemento transferido para o objecto ocasionará também a destruição do circuito integrado 40, o que confere um grau suplementar de segurança. Inversamente, qualquer tentativa de intervenção no circuito integrado tem automaticamente por efeito destruir o elemento transferido quer este seja ou não holográfico.

Consegue-se assim combinar pela primeira vez a função de identificação para o consumidor (eventualmente assegurada) e a função de delineamento dos produtos para os profissionais (graças ao circuito integrado que é suportado e protegido pelo elemento transferido).

Aliás, embora tenham sido ilustrados invólucros de segurança equipados com um único elemento transferível 30, é evidente que se pode prever uma manga equipada com diversos elementos transferíveis 30. O invento não se limita às concretizações que acabam de ser descritas, abrangendo pelo contrário qualquer variante que retome, com meios equivalentes, as características essenciais acima referidas.

Lisboa, ij. í!3V. tllv.1

Por SLEEVER INTERNATIONAL COMPANY - O AGENTE OFICIAL -

Ing.° ANTÔNIO JOÃO t>A CUNHA FERREIRA

Ag. Of. Pr. Ind.

Rua das Flores, 74-4.° 1200-195 LISBOA

Claims

87 285 ΕΡ 1 021 353/ΡΤ 1/2 REIVINDICAÇÕES 1 - Processo de marcação de objectos por transferência a partir de uma manga de material plástico termocontraível que é contraída sobre o objecto, caracterizado por se dispor sobre a superfície interior (25) da película, que constitui a manga (20), um elemento transferível (30) cuja face livre é revestida com uma camada (33) de adesivo reactivável, com um circuito integrado (40) sobre esta camada, após o que aquece-se a manga (20) assim equipada e enfiada sobre o objecto (10) para contrair a referida manga e aplicar o referido elemento transferível com o seu circuito integrado sobre a parede em frente do objecto (10), e reactiva-se o adesivo da camada (33) de adesivo reactivável a fim de que o elemento transferível (30) adira ao objecto (10) e aplique o circuito integrado associado (40) contra a parede do referido objecto.
2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o circuito integrado (40) ser disposto previaniente sobre a camada (33) de adesivo reactivável, de tal modo que o contorno do referido circuito se integre geometricamente no interior do contorno do elemento transferível (30).
3 - Processo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por a reactivação do adesivo da camada (33) de adesivo reactivável ser efectuada simultaneamente com a termocontracção da manga (20) sobre o objecto (10).
4 - Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o adesivo da camada (33) ser termo-reactivável, e por a sua reactivação ser realizada pelo aquecimento da manga (20) para a contracção desta última sobre o objecto (10).
5 - Manga (20) de material plástico termocontraível destinada à concretização do processo de marcação de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por compreender, sobre a sua face interna (25), um elemento transferível (30) cuja face livre é revestida com uma camada (33) de adesivo reactivável, com um circuito integrado (40) sobre esta camada.
6 - Manga (20) de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por o circuito integrado (40) ser disposto de tal maneira que o seu contorno se integra geometricamente no interior do contomo do elemento transferível (30). 87 285 ΕΡ 1 021 353/ΡΤ 2/2
7 - Manga (20) de acordo com a reivindicação 5 ou reivindicação 6, caracterizada por a camada (33) de adesivo reactivável dizer respeito a toda a face livre do elemento transferível (30), de modo que o referido elemento seja transferido na totalidade para a parede do objecto (10) em consequência da reactivação do adesivo.
8 - Manga (20) de acordo com a reivindicação 5 ou reivindicação 6, caracterizada por a camada (33) de adesivo reactivável dizer respeito a somente uma parte da face livre do elemento transferível (30), de modo que o referido elemento seja transferido em parte para a parede do objecto (10) em consequência da reactivação do adesivo.
9 - Manga (20) de acordo com uma das reivindicações 5 a 8, caracterizada por a camada (33) de adesivo ser termo-reactivável.
10 - Manga (20) de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por o adesivo termo-reactivável que constitui a camada (33) ser reactivável a quente, a uma temperatura igual ou próxima da temperatura de contracção da referida manga.
11 - Manga (20) de acordo com uma das reivindicações 5 a 10, caracterizada por o elemento transferível (30) ser constituído por uma forma plana metalizada (31) suportada por uma camada de suporte (32) de material plástico transparente aderente à face interna da manga, estando a forma metalizada (31) ligada a esta camada de suporte (32) por uma camada de ligação para transferência (34), que permite a dissociação total ou parcial da referida forma metalizada para a sua transferência sobre a parede do objecto (10) e para a sua colagem sobre esta parede em consequência de uma reactivação da camada (33) de adesivo reactivável.
12 - Manga (20) de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por a forma plana metalizada (31) ser constituída por uma camada de metalização holográfica.
13 - Manga (20) de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por a camada de metalização holográfica (31) apresentar uma decoração predominantemente prateada ou dourada.

Lisboa, Por SLEEVER INTERNATIONAL COMPANY - O AGENTE OFICIAL - _

Ene." ANTÓNIO JOÃO da" CUNHA FERREIRA Ag. Of. Pr. Ind. Eua das Flores, 74-4.° iEOO-195 LISBOA