PT10155U - Sistema elevador e ascensor sem casa de máquinas - Google Patents
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Abstract
SISTEMA ELEVADOR E ASCENSOR ONDE A MÁQUINA SEM ENGRENAGENS É COLOCADA NUMA POSIÇÃO OBLIQUA EM RELAÇÃO À PRIMEIRA PAREDE DE ACORDO COM A FIGURA 3B E 6F, DE TAL MANEIRA QUE OS CABOS DE TRACÇÃO (16, 65) CHEGAM ATÉ À PRIMEIRA (102, 61) E SEGUNDA (101, 62) POLIAS DE TRACÇÃO NA VERTICAL. A MÁQUINA COMPREENDE UMA POLIA DE REENVIO (43) NUMA POSIÇÃO CENTRAL CONFIGURADA PARA ARRASTAR UM CHASSIS (18, 63) DE UM CABIDE (19) DE UM ELEVADOR E DE UM CONTRAPESO (17, 64) COM OS MEIOS DE ARRASTO (16, 65) E AS POLIAS DE REENVIO (101, 102, 61, 62) NUMA SUSPENSÃO 2:1. A FORMA DA MÁQUINA É PLANA, ISTO É, QUE O COMPRIMENTO DA MÁQUINA É MENOR QUE A SUA ALTURA E LARGURA; O ESTATOR É FIXO AO BASTIDOR 42, O QUAL TEM A FORMA DE UM PARALELEPÍPEDO, E O ROTOR TERMINA NA POLIA DE TRACÇÃO 43.
Description
1
DESCRIÇÃO "SISTEMA ELEVADOR E ASCENSOR SEM CASA DE MÁQUINAS"
Campo da invenção A presente invenção refere-se a um sistema ascensor e a um elevador sem casa de motor com uma máquina de imanes permanentes. A máquina é colocada nas guias do elevador numa montagem 2:1 com um chassis projectado para a aplicação,
Antecedentes da invenção A invenção descrita no documento EP 1216949 A2 mostra a um elevador som a máquina sem engrenagens, fixando a referida máquina ao edifício na parte superior da cavidade do elevador. No entanto afiguram-se, pelo menos, os seguintes problemas: é necessário que o construtor do edifício antecipe que a cavidade deve suportar de modo a receber a estrutura de suporte da máquina, em que as exigências da referida cavidade não se reduzem simplesmente às dimensões do elevador que vai alojar, mas também que os elementos construtivos da cavidade devem ser projectados também para resistir às cargas e às vibrações que a máquina aplica às paredes ou ao tecto da cavidade; a máquina tem uma polia que vai ficar localizada num primeiro extremo do eixo do motor, que implica que o arranque seja feito por contrapeso e pelo chassis da cabine do elevador por meio dos cabos de tracção, os quais não ficam situados no centro de massa do mesmo; tal causa uma diminuição considerável do rendimento pelo aumento das perdas per fricção do contrapeso e do chassis de encontro às guias; 2 a máquina tem no segundo extremo do eixo do motor um freio que apresenta a grande desvantagem de estar junto ao lado da parede de fundo da cavidade, e tem consequentemente um acesso difícil, que em alguns casos é mesmo impossível, para os serviços de manutenção.
Descrição da invenção A presente invenção propõe um elevador sem casa de motor que apresenta as seguintes vantagens: a máquina de imanes permanentes sem engrenagens está instalada nas guias do elevador e a instalação da referida máquina r.ão está presa às características construtivas da cavidade; isto é, a instalação completa da máquina pode ser feita sem ser necessário apoiar a máquina no edifício; pode ser realizado de acordo com realizações diferentes para se adaptar à aplicação do elevador dependendo da carga e das dimensões da cavidade. a máquina está situada de tal forma que as polias de reenvio do contrapeso e do chassis da cabine estão localizadas no centro geométrico em relação às guias e/ou ao centro de massa da cabine, o que possibilita um arranque centrado no contrapeso e no chassis da cabine, com o qual se obtém um rendimento mais elevado e um consumo de energia inferior; todos os procedimentos de manutenção são feitos com um acesso fácil e sem riscos; A presente invenção pretende desenvolver uma configuração do elevacor sem casa de motor, onde toda a maquinaria para o deslocamento da cabine está na própria cavidade mas, como foi referido anteriormente, de modo a evitar que o edifício suporte a estrutura de sustentação da referida máquina. 3
Um primeiro aspecto da invenção refere-se a um sistema de elevador que tenha: uma máquina sem engrenagens com um comprimento L o qual é menor do que a que metade de sua largura A, L<A/2, isto é, a máquina, tem um comprimento reduzido, de maneira que a máquina tanha uma forma plana, muito curta, sendo a máquina fornecida com um bastidor e um motor que tenha um estator, fixo ao bastidor, o qual tem a forma de um paralelepípedo, e um rotor substancialmente cilíndrico que tem: uma polia de tracção numa extremidade do rotor, e em que a referida polia de tracção configurada para puxar um chassis de uma cabine de um elevador e um contrapeso com os meios de arrastamento que passam através das polias de reenvio colocadas no chassis e no contrapeso em suspensão 2:1; uma estrutura na qual o bastidor é fixo; em que o sistema elevador compreende uma pluralidade de guias: que percorrem longitudinalmente uma cavidade de um elevador para descrever um paralelepípedo com umas dimensões menores do que as da cavidade; localizadas numa posição próxima de uma primeira parede PO da cavidace, definindo: uma pluralidade de guias de contrapeso, um plano de contrapese PC paralelo à primeira parede PO; uma pluralidade de guias da cabine, um plano da cabine PK paralelo à primeira parede PO; para guiar o movimento ascendente/descendente de um chassis de uma cabine no plano da cabine PK e um movimento descendente/ascendente de um contrapeso no plano do contrapeso PC; onde a estrutura está unida a estas guias numa parcela superior das referidas guias: para posicionar a polia de tracção: numa posição substancialmente obliqua à primeira parede PO; no centro da distância entre as guias; para evitar transmitir esforços mecânicos à cavidade; para permitir um arranque centrado do chassis da cabine e do contrapeso. A máquina da invenção pode compreender adicionalmente duas unidades de freio dispostas sobre um tambor de freio, em que este tambor de freio está unido de um modo rígido à polia de tracção e ao rotor. A estrutara pode compreender adicionalmente meios de amortecimento para evitar que as vibrações sejam transmitidas a ela.
Um segundo aspecto da invenção refere-se a um elevador de que inclui, um sistema de elevação de acordo com a máquina acima descrita.
De acordo com uma primeira configuração, no elevador da invenção, a cabine é fixa ao chassis o qual desliza pelas guias, em que o referido chassis compreende: uma pluralidade de barras numa parcela inferior da cabine num sentido substancialmente perpendicular das guias; uma pluralidade de longarinas numa primeira parcela lateral da cabine num sentido substancialmente paralelo às guias; uma primeira polia de reenvio colocada numa barra paralela à primeira parede; para definir as barras, as longarinas e a primeira polia de reenvio, uma estrutura de chassis de reenvio; onde: o contrapeso compreende: 5 uma segunda polia de reenvio colocada numa parcela superior do contrapeso; a primeira polia de reenvio e a segunda polia de reenvio têm o eixo de rotação num plano perpendicular à primeira parede e equidistante em relação às guias; os meios de arrasto compreendem: uma primedra extremidade fixa à estrutura num primeiro plano paralelo à primeira parede; uma segunda extremidade fixa à estrutura num segundo plano paralelo a primeira parede; um primeiro troço compreendido no primeiro plano entre o primeiro extremo e a segunda polia de reenvio configurado para ser transmitido pela segunda polia de reenvio; um segundo troço compreendido no primeiro plano entre a segunda polia de reenvio e a polia de tracção configurado para ser transportado pela polia de tracção; um terceiro troço compreendido no segundo plano entre a polia de t.racção e a primeira polia de reenvio, configurado para ser transportado pela polia de tracção; um quarto troço compreendido no segundo plano entre a primeira polia de reenvio e a segunda extremidade configurac.o para ser conduzido pela primeira polia de reenvio; a polia de tracção tem um diâmetro configurado de modo a que o segundo troço e o terceiro troço definam uma trajectória substancialmente vertical, isto é, a máquina está colocada numa posição obliqua em relação à primeira parede, de modo que os meios de arrasto ou cabos de tracção cheguem até às primeiras e segundas polias de reenvio na vertical.
De acordo com uma segunda configuração, no elevador da invenção, a cabine está apoiada no chassis o qual desliza pelas guias, e em que este chassis compreende: 6 uma pluralidade de segundas barras numa parcela inferior da cabine num sentido substancialmente perpendicular às guias; uma terceira barra situada numa posição central de uma parcela inferior da cabine, orientada num sentido substancialmente perpendicular às guias e obliqua à primeira parede PO; uma pluralidade de segundas longarinas numa primeira parcela lateral da cabine num sentido substancialmente paralelo às guias; terceiras polias de reenvio, posicionadas num terceiro plano P3 vertical que contém a terceira barra, uma em cada extremidade da terceira barra, que tem uma eixo de rotação perpendicular à terceira barra; para definir as segundas barras, a terceira barra, as segundas longarinas e as terceiras polias de reenvio uma estrutura do chassis de reenvio; onde: o contrapeso compreende: as quartas polias de reenvio posicionadas num segundo plano P2 numa parcela superior do contrapeso, o qual tem um eixo de rotação perpendicular à primeira parede PO; os meios de arrasto compreendem: as quartas polias de reenvio posicionadas num segundo plano P2 numa parcela superior do contrapeso, o qual tem um eixo de rotação perpendicular à primeira parede PO; os meios ce arrasto compreendem: uma primeira extremidade fixa à estrutura no segundo plano P2; esta primeira extremidade é composta por dois pontos de amarração dos cabos de tracção à estrutura, um por cada polia de contrapeso e sempre na vertical das referidas polias; uma segunda extremidade unida a uma fixação colocada num ponto determinado pela intersecção do terceiro plano P3 e 7 de uma parede oposta à primeira parede PO, numa altura pelo menos igual à da primeira extremidade; um primeiro troço compreendido no segundo plano P2 entre o primeiro extremo e as quartas polias de reenvio configurado para ser transmitido pelas quartas polias de reenvio; um segundo troço compreendido no segundo plano P2 entre as quartas polias de reenvio e a polia de tracção configurada para ser arrastada pela polia de tracção; um terceiro troço compreendido no primeiro plano PI entre a polia de tracção e as terceiras polias de reenvio, configurado de modo a ser transportado pela polia de tracção; um quarto troço compreendido no primeiro plano PI entre as terceiras polias de reenvio, e a segunda extremidade configurado para ser transmitido pelas terceiras polias de reenvio; a polia de tracção tem um diâmetro configurado de modo que o segunde· troço e o terceiro troço definam uma trajectória substancialmente vertical. 0 elevador da invenção permite combinar uma máquina de imanes permanentes sem as engrenagens colocada nas guias do elevador, sem sujeitar a instalação às caracteristicas construtivas da cavidade. A invenção também permite que a máquina plana na sua posição obliqua faça o arrasto do chassis ca cabine e o contrapeso através das suas polias de desvio que se encontram no centro geométrico das guias. Os trabalhos de manutenção são feitos com um acesso fácil e sem riscos a partir do tecto da cabine.
Algumas caracteristicas da presente invenção são indicadas em seguida:
No sistema de tracção da invenção, a máquina fica localizada de tal forma que as polias de reenvio do contrapeso e do chassis da cabine fiquem situadas no centro geométrico em relação às guias e/ou ao centro de massa da cabine, o que permite um arranque centrado no contrapeso e no chassis da cabine nas duas configurações. 0 elevador da invenção permite fazer a montagem sem ser necessário construir uma casa de motor e permite também aceder desde o tecto da cabine até à máquina do elevador para fazer os trabalhos de manutenção. A máquina é uma máquina de imanes permanentes síncronos. A máquina é fixa por meio de uma peça que se encontra nas guias da cabine e do contrapeso que se encontram no mesmo lado da cavidade. A máquina permite uma manutenção e a uma conservação fáceis graças à sua concepção.
Descrição breve dos desenhos
De seguida segue-se uma descrição muito breve de uma série de desenhos que ajudam compreendem melhor a invenção e se apresentam como exemplos não limitativos desta. A figura IA é uma vista em perspectiva da cavidade, das guias, da máquina, do contrapeso, do chassis da cabine e da cabine para uma primeira realização (i), uma suspensão 2:1 com as polias de reenvio em contrapeso e o chassis da cabine. A figura 1B mostra um detalhe onde se pode ver a posição cia estrutura que suporta a máquina nas guias do elevador de acordo com a primeira realização. 9
As figuras 2A e 2B são representações em alçado e em perfil da primeira realização do elevador.
As figuras 3A e 3B são representações em planta: a figura 3A com o detalhe da máquina; a figura 3B com o detalhe das polias de reenvio e de tracção, da primeira realização do elevador.
As figuras 4A, 4B e 4C são representações em perspectiva, em alçado e em perfil da máquina da invenção. A figura 5 mostra um detalhe da condição do elevador em manutenção. A figura 6A é uma vista em perspectiva da cavidade, das guias, da máquina, do contrapeso, do chassis da cabine e da cabine para uma segunda realização (ii), uma suspensão 2:1 com as polias de reenvio em contrapeso e o chassis da cabine. A figura 6B mostra um detalhe onde se pode ver a posição da estrutura que suporta a máquina nas guias do elevador de acordo com a segunda realização.
As figuras 6C e 6D são representações em alçado e em perfil da segunda realização do elevador.
As figuras 6E e 6F são representações em planta, a figura 6E com o detalhe da máquina, a figura 6F com o detalhe (ias polias de reenvio e tracção, da segunda realização.
Descrição das realizações da invenção 10
De seguida faz-se uma exposição detalhada do funcionamento do elevador assim como das realizações através dos desenhos em cujas figuras se apresentam os detalhes mais importantes da invenção. A máquina de imanes permanentes síncronos está fixa a uma estrutura e esta estrutura por sua vez, através de uns amortecedores de choque, é fixa às guias do elevador por meio das peças que unem as guias do contrapeso e da cabine de dois em dois. Os amortecedores de choque instalam-se com a finalidade de reduzir a transmissão de vibrações entre as peças metálicas e o edifício. A estrutura onde a máquina assenta, que é colocada na parcela superior da cavidade, suportada nas guias da cabine e do contrapeso; as guias da cabine e do contrapeso encontram-se perto de uma primeira parede da cavidade, em que a pulia de tracção da máquina está numa posição substancialmente obliqua em relação à primeira parede, de tal forma que as polias de reenvio do contrapeso e do chassis da cabine ficam situadas no centro geométrico em relação às guias, o que permite um arranque centrado no contrapeso e no chassis da cabine.
Esta posição da polia melhora bastante o conforto da viagem, oiminui o consumo de energia e como consequência, aumenta o rendimento final do elevador.
Os cabos de tracção passam através da polia da máquina; uma primeira extremidade dos cabos de tracção, a mais próxima da primeira parede, passa através da polia de reenvio do contrapeso e depois é fixa na estrutura da máquina; uma segunda e:xtremidade dos cabos de tracção passa através da 11 polia de reenvio do chassis da cabine e depois é fixa na estrutura da máquina.
Com a posição da máquina e das polias de reenvio mencionadas previamente, obtém-se um arranque sempre no centro geométrico do contrapeso e no centro geométrico do chassis.
Para os trabalhos de manutenção, existem fixações que permitem unir o chassis da cabine à estrutura para manter a cabine suspensa de tal modo que os trabalhos de manutenção feitos a partir do tecto da cabine sejam feitos sem risco para o pessoal e, sem depender do estado das paredes do edifício, porque a cabine assenta na própria estrutura formada pela estrutura da máquina e pelas guias. Nestes trabalhos de manutenção, o tecto da cabine é usado como a superfície de trabalho. A cabine fica assente num chassis que desliza pelas guias, e dependendo da posição das polias de reenvio neste chassis as seguintes realizações existem:
Realização (i) ilustrada nas figuras 1A-1B, 2A-2B e 3A-3B. Suspensão 2:1 com uma polia de reenvio na parte inferior do chassis da cabine e com uma polia de reenvio no contrapeso, disposta de maneira a que o arranque dos cabos de tracçào através das polias passe pelo do centro de massa da cabine e do contrapeso.
Realização (ii) ilustrada nas figuras 6A-6B, 6C-6D e 6E-6F. Suspensão 2:1 com as duas polias de reenvio na parte inferior do chassis da cabine e com duas polias de reenvio no contrapeso, dispostas de maneira a que o arranque dos cabos de tracçào através das polias aconteça pelo centro de massa da cabine e do contrapeso. 12
Na figura IA é apresentada uma representação da cavidade, das guias, da máquina, do contrapeso, dos chassis da cabine e da cabine. Na figura ο 1B é apresentado um detalhe com a posição da máquina da invenção. É possível ver na cavidade do elevador as guias da cabine 112 e as guias do contrapeso 111, sobras as quais se aparafusam as duas peças 12. Sobre elas são colocados dois amortecedores de choque 13, e sobre os amortecedores de choque 13 é colocada a estrutura 14 à qual é fixa à máquina 40. Com esta configuração evita-se ter de fixar a máquina a uma parede ou ao tecto da cavidade, que assim não depende da qual..dade construtiva das paredes nem da sua resistência, porque as forças da máquina nesta invenção são transmitidas através das guias ao poço do elevador. A máquina fica sempre localizada na parcela superior da cavidade.
As guias da cabine 112 e as guias do contrapeso 111 estão no mesmo lado da cavidade, a polia de tracção 43 da máquina está numa posição substancialmente obliqua à parede da cavidade perto das guias 111, 112.
Por um lado da polia da máquina, passam os cabos de tracção 16 ao contrapeso 17 através da sua polia 101 até se fixar na estrutura 14 e por outro lado o chassis da cabine 18 pela sua polia 102 até se fixar na estrutura 14; a cabine 19 move-se dentro do chassis 18 ao qual se fixa pelo chão e pelo tecto.
Na figura 2A pode-se ver claramente as guias 112 do chassis 18 de cabine 19 e as guias 111 do contrapeso 17 que estão no mesmo lado da cavidade e a polia de tracção 43 da 13 máquina, que está numa posição substancialmente obliqua à parede da cavidade onde de fixam as guias 111, 112, que com esta invenção melhora o rendimento final do elevador; através da polia da máquina passam os cabos de tracção 16, por um lado, o mais próximo da parede até ao contrapeso 17 e pela saa polia 101 até se fixar à estrutura 14 e por outro lado até ao chassis 18 e à sua polia 102 até se fixar à estrutura 14, e assim o arranque é sempre feito no centro geométrico de ambos.
Nas figuras 4A-4C são mostradas diferentes vistas que representam a máquina 40. A máquina sem engrenagens compreende um motor 41, mas com um comprimento reduzido, porque a forma da máquina é plana, muito estreita. O estator está fixo ao bastidor 42 o qual tem a forma de um paralelepípedo, o rotor 46 termina na polia 43 de tracção da máquina, sendo a largura da máquina menor que a sua altura e comprimento. A máquina da invenção compreende duas unidades de freio 44 dispostas sobre o cilindro de freio 45 rigidamente fixo à polia de tracção 43 e ao rotor 46.
Na figura 5 é mostrado um detalhe da condição do elevador em manutenção. Para realizar os trabalhos de manutenção os chassis 18 da cabine 19 são suspensos com as peças 51 ligadas às peças 12; estas peças 51 permitem unir o chassis 18 da cabine 19 às peças 12 para manter a cabine 19 suspensa de tal maneira que os trabalhos de manutenção feitos a partir do tecto da cabine 19 sejam feitos sem risco para o pessoal. Pelo contrário, se os trabalhos de manutenção forem feitos nos freios da máquina, a cabine 19 poderia subir com o risco consequente para o técnico de 14 manutenção. Nesta realização da invenção, o tecto da cabine 19 é usado como superfície de trabalho. É importante realçar novamente, que o elevador da invenção permite todos estes trabalhos com uma independência absoluta do edifício e sem ter de suspender a cabine 19 nas paredes deste.
Nas figuras 6A-6F mostra-se a segunda realização (ii), uma suspensão 2:1 com as duas primeiras polias de reenvio 61, sob o chassis 63 da cabine e com as duas segundas polias de reenvio ¢2 no contrapeso 64, dispostas de modo a que o arranque por pare dos cabos de tracção aconteça pelo centro de massa do chassis 63 e do contrapeso 64. Através da polia da máquina passam os cabos de tracção 65. Por um lado da polia de tracção 43, o lado da parede, os cabos de tracção 65 são reenviados por duas polias 62 no contrapeso 64 de modo a manter o centro de massa do contrapeso 64 alinhado com a vertical da polia da máquina. Os cabos que saem das polias 62 do contrapeso 64 fixam-se à estrutura 66 da máquina. Pelo outro lado da polia de tracção 43 da máquina, são reenviadas as duas polias 61 por debaixo dos chassis 63 da cabine e sobem como se mostra na figura 6D entre a parede da cabine e a parede da cavidade até à sua fixação 67, a qual pode ser feita na parede ou no tecto da cavidade, e em que o arranque é sempre realizado pelo centro geométrico da cabine.
Lisboa,
Claims (5)
1 REIVINDICAÇÕES 1. Um sistema elevador que tem: uma máquina (40) sem engrenagens com um comprimento L menor a que metade de sua largura, L<A/2, provida com um bastidor (42) e urr. motor que tenha um estator (41) e um rotor (46) substancialmente cilíndricos o qual tem: uma polia de tracção (43) numa extremidade do rotor (46), em que a referida polia de tracção (43) está configurada para arrastar um chassis (18, 63) de uma cabine (19) de um elevador e de um contrapeso (17, 64) através de meios de arrasto (16, 65); uma estrutura (14, 66) sobre a qual é fixo o bastidor (42); caracterixado por compreender uma pluralidade de guias (111, 112:: que percorrem longitudinalmente uma cavidade de um elevador para definir um paralelepípedo com as dimensões menores do que a cavidade; situadas numa posição ao lado de uma primeira parede PO da cavidade, definindo: uma pluralidade de guias do contrapeso (111), um plano do contrapeso PC paralelo à primeira parede PO; uma pluralidade de guias de cabine (112), um plano da cabine paralelo PK à primeira parede PO; de modo a guiar o movimento ascendente/descendente de um chassis (18, 63) de uma cabine (19) no plano da cabine PK e um movimento descendente/ascendente de um contrapeso (17, 64) no plano do contrapeso PC; onde a estrutura (14, 66) é fixa às referidas guias (111, 112) numa parcela superior das referidas guias: de modo a posicionar a polia de tracção (43): numa posição substancialmente obliqua à primeira parede PO; no centro da distância entre as guias (111, 112); 2 de modo a evitar a transmissão de esforços mecânicos à cavidade; para permitir um arranque centrado do chassis (18, 63) da cabine (19) e do contrapeso (17, 64).
2. 0 sistema elevador de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a máquina adicionalmente compreender duas unidades de freio (44) dispostas num tambor de freio (45), sendo o referido cilindro de freio (45) unido rigidamente à polia de zracção (43) e ao rotor (46).
3. 0 sistama elevador de acordo com as reivindicações 1-2, caracterizado por adicionalmente compreender meios de amortecimento (13) na estrutura (14) para evitar que as vibrações sejam transmitidas a partir da estrutura (14).
4. Um ascensor caracterizado por incluir um sistema elevador de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3.
5. 0 ascensor de acordo com a reivindicação 4 caracterizado por a cabine (19) ser suportada pelo chassis (18) o qual desliza palas guias da cabine (112), em que o referido chassis (18) compreende: uma pluraLidade das primeiras barras (131) numa parcela inferior da cabine (19) num sentido substancialmente perpendicular às guias (111, 112); uma pluralidade das primeiras longarinas (132) numa primeira parcela lateral da cabine (19) num sentido substancialmente paralelo às guias (111, 112); uma primeira polia de reenvio (102) situada num primeiro plano PI de uma primeira barra (182), a qual tem um eixo perpendicular de rotação à primeira parede PO; 3 para definir as primeiras barras (131, 182), as primeiras longarinas (132) e a primeira polia de reenvio (102) uma estrutura do chassis de reenvio; onde: o contrapeso (17) compreende: uma segunda polia de reenvio (101) situada no segundo plano P2 numa parcela superior do contrapeso (17), que tem um eixo de rotação perpendicular à primeira parede PO; os meios de arrasto (16) compreendem: uma primeira extremidade (161) junto à estrutura (14) no segundo plano P2; uma segunda extremidade (162) junto à estrutura (14) no primeiro plano Pl; um primeiro troço (16A) compreendido no segundo plano P2 entre a primeira extremidade (161) e a segunda polia de reenvio (101) configurado para ser transmitido pela segunda polia de reenvio (101); um segundo troço (16B) compreendido no segundo plano P2 entre a segunda polia de reenvio (101) e a polia de tracção (43) configurado para ser transportado pela polia de tracção (43); um terceiro troço (16C) compreendido no primeiro plano Pl entre a polia de tracção (43) e a primeira polia de reenvio (102), configurado para ser transportado pela polia de tracção (43); um quarto troço (16D) compreendido no primeiro plano Pl entre a primeira polia de reenvio (102) e a segunda extremidade (162) configurado para ser transmitido pela primeira polia de reenvio (102); a polia de tracção (43) tem um diâmetro configurado de modo a que o segundo troço e o terceiro troço definam uma trajectória substancialmente vertical. 4 6. 0 ascensor de acordo com a reivindicação 4 caracterizado por a cabine (19) ser suportada pelo chassis (63) o qual desliza pelas guias da cabine (112), em que o referido chassis (63) compreende: uma pluralidade das segundas barras (68) numa parcela inferior da cabine (19) num sentido substancialmente perpendicular ao das guias (111, 112); uma terceira barra (681) situada numa posição central duma parcela inferior da cabine (19), orientada num sentido substancialmente perpendicular ao das guias (111, 112) e obliquo en relação à primeira parede PO; uma pluraLidade de segundas longarinas (69) numa primeira parcela lateral da cabine (19) num sentido substancialmente paralelo ao das guias (111, 112); terceiras polias de reenvio (61), posicionadas num terceiro plano P3 vertical que contém a terceira barra (681), uma em cada extremidade da terceira barra (681), e que têm um eixo de rotação perpendicular à terceira barra (681); para definir as segundas barras (68), a terceira barra (681), as segundas longarinas (69) e as terceiras polias de reenvio (61) uma estrutura do chassis de reenvio; onde: o contrapeso (64) compreende: as quartas polias de reenvio (62) posicionadas no segundo plano P2 r.uma parcela superior do contrapeso (64), as quais têm um eixo de rotação perpendicular à primeira parede PO; os meios ce arrasto (65) compreendem: uma primeira extremidade (70) fixa à estrutura (66) no segundo plano P2; uma segunda extremidade (67) fixa à ligação situada num ponto determinado pela intersecção do terceiro plano P3 e de uma parede oposta à primeira parede PO, a uma altura pelo menos igual à da primeira extremidade (70) ; 5 um primeiro troço (65A) que se encontra no segundo plano P2 entre a primeira extremidade (70) e as quartas polias de reenvio (62) e configurado para ser transmitido pelas quartas polias de reenvio (62); um segundo troço (65B) que se encontra no segundo plano P2 entre as quartas polias de reenvio (62) e a polia de tracção (43) configurado para ser transportado pela polia de tracção (43); um terceiro troço (65C) que se encontra no primeiro plano PI entre a polia de tracção (43) e as terceiras polias de reenvio (61), configurado para ser transportado pela polia de tracção (43) ; um quarto troço (65D) que se encontra no primeiro plano PI entre as terceiras polias de reenvio (61) e a sequnda extremidade (67), configurado para ser transmitido pelas terceiras polias de reenvio (61); a polia de tracção (43) tem um diâmetro configurado de forma a que o segundo troço e o terceiro troço definam uma trajectórla substancialmente vertical. Lisboa,
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