PT101090B - Tampa de dobradica e de fecho rapido, com efeito de mola, para recipientes administradores e conjunto formado por tampa e recipiente - Google Patents

Tampa de dobradica e de fecho rapido, com efeito de mola, para recipientes administradores e conjunto formado por tampa e recipiente Download PDF

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Description

presente invento diz respeito a uma tampa para recipientes administradores e em particular para bisnagas capazes de poderem ser espremidas. Mais particularmente, o presente invento diz respeito a uma tampa própria para encaixar num bico de descarga de um recipiente próprio para a administração de um produto. 0 invento diz ainda respeito a uma tampa que se acha dotada de uma abertura de saída de produto que se acha desviada em relação à linha de centros do bico da bisnaga e da tampa.
Antecedentes do Invento
Geralmente é preferível que os recipientes convencionais, como por exemplo as bisnagas de espremer, incluam uma tampa de fecho rápido, com efeito de mola, que se acha ligada de forma articulada ao recipiente, a fim de permitir que o consumidor possa abrir e fechar facilmente o recipiente. Deste modo, a tampa que fecha o recipiente após cada utilização não se acha separada do recipiente. Quando uma tampa é separada do respectivo recipiente existe sempre a possibilidade de se perder. Deste modo, é desejável que a tampa permaneça ligada ao recipiente enquanto o produto estiver a ser administrado a partir da bisnaga. Esta forma conceptual de tampa é por vezes designada por tampa cativa.
Os recipientes administradores e as tampas são muitas vezes utilizados com materiais viscosos, como por exemplo pasta dentífrica. As composições dentífricas suscitam problemas que não existem no caso de outros materiais. Uma das dificuldades relacionadas com a armazenagem de pastas dentífricas é a de que o material de que é feito o recipiente deve incluir uma adequada camada-barreira própria para impedir que os componentes e óleos aromáticos sejam absorvidos pelo material de que é feito o recipiente. Uma vez que a tampa se mantém em contacto com o dentífrico durante prolongados períodos de tempo, é importante minimizar a área da superfície da tampa que se acha em contacto com o dentífrico.
tipo de tampa que é normalmente preferido pelos consumidores é aquele em que a tampa se acha ligada a uma base por meio de uma articulação do tipo dobradiça que ao mesmo tempo constitui um sistema de fecho rápido, com efeito de mola. As tampas com esta forma incluem tipicamente uma articulação ou dobradiça, de maneira que a tampa irá ter tendência a ocupar uma posição aberta durante a realização da operação de administração, e uma posição fechada sempre que não estiver a ser realizada uma operação de administração. Apesar de ter tendência a ocupar a posição de fechada quando não está a ser administrado produto, normalmente é preciso aplicar uma força manual para fazer com que a tampa vá encaixar na base, a fim de obturar completamente a bisnaga e vedar o orifício de saída.
Desde há vários anos que têm vindo a ser utilizadas tampas para bisnagas que se acham dotadas de uma dobradiça que ao mesmo tempo constitui um sistema de fecho rápido. Uma das mais recentes tampas deste tipo é aquela que se encontra representada na patente U.S. No. 1.928.445 que divulga uma dobradiça de borracha que promove a ligação entre a tampa propriamente dita e uma parte inferior ou base da própria tampa. A base da tampa é constituída por um elemento de forma anular, roscado, que se acha fixado à abertura roscada de descarga de uma bisnaga. A parte constitutiva da tampa propriamente dita encontra-se ligada de forma articulada à base e pode ser manipulada de maneira a passar de uma posição em que está fechada, na qual promove a vedação da
abertura de descarga da bisnaga, para uma posição em que está totalmente aberta, e vice-versa. As tampas deste tipo têm uma articulação constituída por uma película de borracha que se acha ligada de forma fixa à base da tampa e à tampa propriamente dita e que faz com que a tampa vá ocupar a posição de aberta ou a posição de fechada.
Outra forma de tampa cativa para bisnagas é aquela que se acha apresentada na patente U.S. No. 3.933.271. Esta tampa tem uma base que se acha ligada de forma fixa à bisnaga e uma tampa propriamente dita que se acha ligada à base por meio de uma dobradiça que ao mesmo tempo constitui um sistema de fecho rápido, com efeito de mola. Quando é aberta até um ponto situado aquém de uma posição intermédia, a tampa é obrigada a voltar para a posição de fechada. Quando é aberta até um ponto situado para além de uma posição intermédia, a tampa é obrigada a deslocar-se para a posição de aberta. A maneira como a articulação está concebida proporciona esta singular acção da tampa.
Na patente U.S. No. 4.403.712 encontra-se apresentado outro tipo de articulação constituída por uma película destinada a ser usada em cooperação com uma tampa. Esta tampa tem a característica de que a parte constitutiva da tampa propriamente dita ser obrigada a ocupar a posição fechada ou a posição aberta. Esta tampa tem a característica adicional de que quando a parte constitutiva da tampa propriamente dita se acha colocada na posição de fechada, a articulação constituída por uma película se achar contida no interior do perfil da tampa. Na patente U.S. No. 4.503.991 encontra-se apresentado outro tipo de articulação formada por uma dobradiça que ao mesmo tempo constitui um sistema de fecho rápido, com efeito de mola. Esta dobradiça é constituída por duas partes e é própria para promover a ligação entre a tampa propriamente dita e a respectiva base. A parte da tampa que vai
promover a vedação da abertura de descarga do recipiente acha-se dotada de uma saliência que é própria para ir encaixar na abertura de descarga. A utilização de uma dobradiça dupla vai conferir a este tipo de tampa dotada de uma constitui um sistema uma maior versatilidade dobradiça que ao mesmo tempo rãpido, com efeito de mola.
4.615.462 é divulgado por uma dobradiça que fecho rápido, com efeito , uma junta principal e ;
A junta principal vai estabilizar
Na patente U.S. No. exemplo de articulação formada tempo constitui um sistema de Esta dobradiça é constituída por juntas secundárias.
de fecho
um outro
ao mesmo
de mola.
por duas
• a parte
constitutiva da tampa propriamente dita e a parte constitutiva da base da tampa, ao passo que as juntas secundárias vão proporcionar a acção de fecho rápido, com efeito de mola. Esta articulação não é do tipo daquelas que são constituídas por uma película e as partes de que é formada a articulação não vão ficar contidas no interior do perfil da tampa quando esta se acha na posição de fechada. Na patente U.S. No. 4.854.473 é divulgado uma articulação aparentada com esta última, mas em que a dobradiça também é constituída por uma estrutura formada por três peças. No caso desta tampa, a articulação da tampa irá ficar contida no interior do perfila da parte constitutiva da base da tampa quando a parte constitutiva da tampa propriamente dita se acha na posição de fechada.
Estas patentes põem em evidência o actual estado da técnica das tampas dotadas de um sistema de dobradiça que ao mesmo tempo constitui um sistema de fecho rápido, e que se destinam a ser utilizadas em bisnagas. No entanto, não foi até ao presente momento apresentada nenhuma tampa que seja própria para ser usada em conjugação com bisnagas dotadas de um bico de descarga nem nenhuma que tenha a abertura de saída para
administração do produto desviada em relação à linha de centros da bisnaga. Além disso, não foi até ao presente momento apresentada nenhuma tampa dotada de um sistema de dobradiça que ao mesmo tempo constitua um sistema de fecho rápido, e que seja suficientemente grande para que a bisnaga possa ser colocada numa posição na tampa e em que a superfície da parte de tampa fique inclinada, a fim de facilitar a produto. Esta última característica é muito diz respeito a pastas de dentes, em que a pasta uma escova. Uma outra vantagem deste tipo de tampa é a de que a tampa pode ser usada como tampa cativa ou com o tampa amovível, proporcionando assim satisfação a um maior número de utilizadores.
vertical apoiada administração da administração do importante no que é anliçada sobre
Sumário do Invento
O presente invento diz respeito a uma tampa que é própria para receber o bico de descarga de um recipiente tal como, por exemplo, uma bisnaga que pode ser espremida. A tampa inclui uma parte constitutiva da base da tampa, ou parte inferior da tampa, e uma parte constitutiva da tampa propriamente dita, ou parte superior da tampa, que se acha ligada à parte inferior da tampa por meio de um sistema de dobradiça que ao mesmo tempo constitui um sistema de fecho rápido. No caso de um modelo de realização preferencial, a parte constitutiva da base da tampa, ou parte inferior da tampa, inclui uma rosca interior que é própria para roscar numa rosca que se acha formada na bisnaga, a fim de fazer com que a parte inferior da tampa vá ficar ligada de forma fixa à bisnaga. Na parte inferior da tampa está incluída uma abertura central que é própria para definir uma passagem axial para o conteúdo da bisnaga. No caso de um modelo de realização preferencial alternativo, a parte constitutiva da base da tampa, ou parte inferior da tampa, inclui uma nervura anular que
é própria para encaixar num entalhe anular complementar que se acha formado no bico de descarga, a fim de fazer com que a parte inferior da tampa vá ficar ligada de forma fixa à bisnaga.
No caso de um modelo de realização do invento, o bico de descarga do recipiente estende-se axialmente através da parte inferior da tampa e projecta-se até um ponto situado acima da superfície superior da parte inferior da tampa. Um rebordo que se acha formado na abertura central que se acha formada na parte inferior da tampa vai encaixar num entalhe anular que se acha formado no bico de descarga. A parte superior da tampa inclui um colar axial que se estende no sentido de fora para dentro e que é próprio para ir entrar em contacto com a extremidade do bico de descarga e vedar o bico de descarga quando a parte superior da tampa se acha na posição de fechada.
No caso de um modelo de realização alternativo, a tampa inclui um bico de descarga para administração do produto que se acha contido no recipiente, e o recipiente inclui um bocal de descarga que vai vedar contra a face interior da parte superior da tampa.
No caso de um outro modelo de realização, a parte inferior da tampa inclui uma parede anular interior que é própria para definir um canal de descarga central, uma conduta horizontal que se estende entre a parede anular interior e um bico de descarga axial que se acha afastado do eixo central da parte inferior da tampa. A parede anular interior inclui um rebordo que vai encaixar de forma rápida, com efeito de mola, num entalhe que se acha formado no bico de descarga da tampa.
Breve Descrição dos Desenhos
Em relação aos desenhos que fazem parte integrante desta divulgação original:
a Figura 1 é uma vista em corte parcial e em alçado da tampa de acordo com o invento e de uma bisnaga que se acha dotada de um bico de descarga para administração do produto contido no interior da bisnaga;
a Figura 2 é uma vista em corte da tampa da Figura 1;
a Figura 3 é uma vista em planta da tampa da Figura 1 na posição de aberta;
a Figura 4 é uma vista em corte de uma tampa de acordo com um segundo modelo de realização mostrando o canal de administração desviado da linha de centros da bisnaga;
a Figura 5 é uma vista em planta da tampa da Figura 4;
a Figura 6 é uma vista em corte de modelo de realização alternativo do invento mostrando o conjunto da dobradiça de articulação;
a Figura 7 é uma vista em corte parcial e em alçado da tampa da Figura 1, com a parte superior da tampa na posição de fechada;
a Figura 8 é uma vista em corte de um outro modelo de realização alternativo do invento mostrando o sistema de carnes; e
a Figura 9 é uma vista em corte de um outro modelo de realização alternativo mostrando uma nervura anular que se acha formada na parte inferior da tampa e que é própria para encaixar num entalhe anular que se acha formado no bico de descarga do recipiente.
Descrição Pormenorizada do Invento
Os inconvenientes e as limitações das tampas da técnica anterior são obviados pelo presente invento que proporciona uma tampa eficaz e simples para uma abertura de um recipiente. No caso de uma forma preferencial do invento, a tampa é utilizada em conjunção com um recipiente administrador tal como, por exemplo, uma bisnaga capaz de poder ser espremida, uma garrafa flexível também capaz de poder ser espremida, ou quaisquer outros recipientes que possam encontrar-se equipados com um sistema opcional de bombagem ou de válvulas. 0 recipiente deve encontrar-se de preferência equipado com um bocal ou bico de descarga, próprio para a administração do produto contido no recipiente, que se ache dotado de uma rosca exterior própria para a ligação com uma tampa.
presente invento diz particularmente respeito a uma tampa própria para ser utilizada juntamente com um recipiente capaz de poder ser espremido tal como, por exemplo, uma bisnaga (10) compreendendo uma parte (32) constitutiva da base da tampa, ou parte inferior da tampa, e uma parte (34) constitutiva da tampa propriamente dita, ou parte superior da tampa.
Com referência à Figura 1, vemos que a bisnaga (10) inclui uma parede lateral (12) que define o corpo da bisnaga. A forma global da bisnaga faz lembrar a de uma bisnaga convencional capaz de poder ser espremida, que vai achatando à medida que o
conteúdo da bisnaga vai sendo administrado. A bisnaga tem uma secção transversal de forma geralmente circular e é fechada no fundo por meio de uma costura rectilínea (14). Tipicamente, a bisnaga é formada a partir de uma película de material plástico flexível, apesar de também poderem ser utilizados outros materiais tais como as folhas metálicas. Quando a bisnaga é formada a partir de um material plástico, a costura (14) do fundo da bisnaga é formada por soldadura.
conjunto formado por recipiente e tampa característico do invento é particularmente bem adequado para ser usado na administração de dentífricos tais como pastas de dentes e geles. 0 recipiente deverá incluir de preferência uma camada de material barreira na superfície interior do recipiente, a fim de evitar a absorção dos componentes aromáticos contidos no seio do dentífrico. O bico ou bocal que se acha formado no recipiente irá tipicamente incluir as camadas de material barreira, uma vez que o bico de descarga é formado simultaneamente com a bisnaga. Os componentes do sistema de tampa que irá aqui ser analisado de uma maneira mais pormenorizada têm um contacto mínimo com o dentífrico e por conseguinte não incluem uma camada de material barreira.
A bisnaga (10) também inclui uma parte superior que define uma zona de transição (16) cónica e inclinada. Na parte de cima da zona de transição (16) encontra-se situado um bico de descarga que inclui uma parte cilíndrica (18) que se acha disposta concentricamente em relação a um eixo central da bisnaga e que se estende no sentido ascendente a partir da zona de transição (16). Na superfície exterior da parte cilíndrica é formada uma pluralidade de fios de rosca (20) destinados a ir roscar nos fios de rosca que se acham formados na parte inferior ou base (32) da tampa, conforme irá aqui ser descrito de uma maneira mais pormenorizada. A partir da extremidade axial da parte cilíndrica (18)
estende-se um bico de descarga afunilado (22) destinado a definir uma abertura de descarga (24) para administração do produto contido na bisnaga. Entre o bico de descarga (22) e a parte cilíndrica (18) encontra-se situado um entalhe anular (26). No caso do modelo de realização da Figura 1, o bico de descarga (22) tem uma forma substancialmente tronco-cónica com paredes laterais ligeiramente côncavas, apesar de no caso de modelos de realização alternativos o bico de descarga poder ter uma forma tronco-cónica com paredes direitas. O bico de descarga (22), a parte cilíndrica (18) e a zona de transição (16) são integralmente formados com a bisnaga (10) no caso dos modelos de realização preferenciais. No caso de modelos de realização alternativos, o bico de descarga (22) e a parte cilíndrica (18) podem ser fabricados sob a forma de um conjunto que depois será fixado à bisnaga (10) por meio de soldadura ou de uma substância adesiva.
Conforme se acha representado na Figura 1, o bico de descarga (22) é concêntrico com o eixo central da bisnaga (10) e estende-se a partir da extremidade da bisnaga uma distância suficiente para facilitar a administração do conteúdo da bisnaga. 0 bico de descarga (22) estende-se de preferência uma distância de cerca de 0,75 a 2,0 cm a partir da zona de transição (16). A abertura de descarga (24) para administração do produto contido na bisnaga através do bico de descarga (22) define geralmente uma abertura axial anular com um diâmetro de cerca de 3 mm a 10 mm. Geralmente as dimensões da abertura de descarga (24) não são críticas desde que o conteúdo da bisnaga possam ser facilmente administrados por meio da acção que consiste em espremer a bisnaga. A parte correspondente ao bico de descarga (22) vai permitir que o conteúdo da bisnaga possa ser administrado num local situado a uma determinada distância do ponto normal de saída do produto.
A tampa (30) de acordo com um primeiro modelo de realização preferencial compreende uma parte (32) constitutiva da base da tampa, ou parte inferior da tampa, e uma parte (34) constitutiva da tampa propriamente dita, ou parte superior da tampa, ligada de forma articulada à parte inferior da tampa. A parte inferior (32) da tampa tem uma forma geralmente cilíndrica, conforme se acha representado nas Figuras 2 e 3. A parte inferior (32) da tampa inclui uma parede cilíndrica exterior (36) que se desenvolve no sentido descendente a partir de uma parede terminal superior (38). No caso dos modelos de realização preferenciais, a parede exterior (3 6) é dimensionada de maneira a ter a mesma dimensão do diâmetro exterior da bisnaga (10), de maneira a fazer com que quando a parte inferior (32) da tampa for posicionada sobre a bisnaga (10), a parede exterior (36) vá ficar essencialmente à face com a parede (12) da bisnaga.
No caso do modelo de realização da Figura 1, na parede terminal superior (38) encontra-se formada uma abertura central (40) que se acha coaxialmente alinhada com o eixo central da parte inferior (32) da tampa. A abertura central (40) define um rebordo anular (42) que se projecta radialmente no sentido de fora para dentro em direcção ao centro da parte inferior (32) da tampa. No caso de modelos de realização alternativos, o rebordo anular pode ficar colocado ligeiramente abaixo do bordo superior da parte inferior da tampa e pode ser descontínuo, de maneira a formar uma pluralidade de detentores. No caso dos modelos de realização preferenciais, o rebordo anular (42) é substancialmente perpendicular ao eixo central da parte inferior (32) da tampa. A maior parte da parede superior (38) define uma superfície inclinada (44). Em torno da periferia da superfície inclinada (44) estende-se um rebaixo (46) próprio para nele ir encaixar o rebordo da parte superior (34) da tampa.
A partir da superfície inferior da parede superior (38) desenvolve-se no sentido descendente uma parede anular interior (48) que é concêntrica em relação ao eixo central da parte inferior (32) da tampa. No caso dos modelos de realização preferenciais, a parede anular interior (48) encontra-se uniformemente afastada, no sentido de fora para dentro, da parede exterior (36). No caso do modelo de realização que se acha ilustrado nas Figuras 1 e 2, a parede interior (48) tem um comprimento ligeiramente inferior ao comprimento da parede exterior (36). Na superfície interior da parede interior (48) é proporcionada a existência de uma rosca interior (50) própria para cooperar com a rosca (20) que se acha formada na bisnaga (10).
A parte inferior (32) da tampa é posicionada na bisnaga (10) de maneira a que o bico de descarga (22) se vá estender através da abertura central (40) que se acha formada na parte inferior (32) da tampa e de maneira a que a rosca (50) vá cooperar com a rosca (20) que se acha formada na bisnaga (10). A parte inferior (32) da tampa irá então roscar na bisnaga até que o bico de descarga (22) se vá estender completamente através da abertura central (40) e os bordos inferiores da parede interior (48) e da parede exterior (36) vão ficar em contacto com a zona de transição (16) da bisnaga (10). No caso do modelo de realização que se acha ilustrado nas Figuras 1 e 2, quando a parte inferior (32) da tampa ficar totalmente assente na bisnaga (10), o rebordo anular (42) da abertura central (40) existente na parte inferior (32) da tampa irá encaixar firmemente no entalhe anular (26) que se acha formado no bico de descarga (22). O rebordo anular (42) deverá, de preferência, promover uma vedação estanque contra o bico de descarga (22). 0 encaixe, do tipo encaixe rápido com efeito de mola, entre o rebordo anular (42) e o entalhe (26) também serve para se opor a que a parte inferior (32) da tampa seja inadvertidamente desenroscada da bisnaga. A parte inferior (32) da tampa
pode ser removida da bisnaga desenroscado manualmente a parte inferior da tampa com força suficiente para fazer com que as roscas (20) e (50) vão obrigar a parte inferior (32) da tampa a afastar-se da bisnaga até ao ponto de obrigar o rebordo (42) a desencaixar do entalhe anular (26).
A parte (34) constitutiva da tampa propriamente dita, ou parte superior da tampa, encontra-se ligada à parte inferior (32) da tampa por meio de um conjunto de articulação activa (52). A parte superior (34) da tampa, conforme se acha representada na Figura 2, tem uma parede cilíndrica exterior (54) que complementa a dimensão exterior da parte inferior (32) da tampa, de maneira que as paredes (54) e (36) vão ficar à face uma em relação à outra quando a parte superior (34) da tampa for fechada. A parede exterior (54) da parte superior (34) da tampa termina numa extremidade inferior (56) que é inclinada com respeito a um eixo central da parte superior (34) da tampa, a fim de complementar o rebaixo (46) da parte inferior (32) da tampa. Uma parede superior (58) que se acha ligada à parede lateral exterior (54) vai definir um bordo superior (60) que é substancialmente perpendicular ao eixo central da parte superior (34) da tampa. A partir da superfície interior da parede superior (58) desenvolve-se no sentido descendente um colar anular (62). 0 colar (62) é concêntrico com o eixo central da parte superior da tampa. Interiormente em relação ao colar (62) encontra-se localizado um colar anular interior (64). O colar anular (62) irá contactar com a superfície exterior do bico de descarga (22), ao passo que o colar (64) vai contactar com a superfície interior. De preferência, os colares (62) e (64) devem formar juntamente com o bico de descarga (22) um sistema de ligação rápida com efeito de mola.
A tampa (30) é montada no bico de descarga substancialmente de acordo com a maneira que se acha representada na
Figura 1 roscando a parte inferior (32) da tampa na rosca (20) do bico de descarga até que o bico de descarga (22) se vá estender através da abertura (40) e o rebordo (42) vá encaixar no entalhe anular (26). No caso dos modelos de realização rebordo (42) preferenciais, o bico de descarga (22) é dimensionado de maneira a ir estender-se acima do rebordo (42) uma distância de cerca de 0,2 a 1,5 cm. A parte superior (34) da tampa é articulada de maneira a rodar em relação à parte inferior (32) da tampa e fechar a bisnaga. 0 colar anular (62) existente na parte superior (34) da tampa é dimensionado de maneira a ir ficar em contacto com a superfície exterior do bico de descarga (22) , a fim de formar uma vedação substancialmente estanque contra a passagem de fluidos. A face interior da parede exterior (54) da parte superior (34) da tampa inclui uns detentores (66) que se acham situados na parte lateral e um detentor (67) que se acha situado na parte frontal e que vão engatar nuns correspondentes cordões existentes no rebaixo (46) da parte inferior (32) da tampa e na projecção (68), galgando sobre os referidos cordões e sobre a referida projecção, a fim de fazer com que a parte superior (34) da tampa vá ficar numa posição fechada. Além disso, a parte elevada (73) que se acha formada na parede (71) num local adjacente à articulação vai servir para fazer com que a parte de trás da parede da parte superior (34) da tampa vá ser empurrada para fora quando se fecha a tampa, indo assim fazer com que o detentor (67) vá engatar de uma forma mais positiva na projecção (68) da parte inferior (32) da tampa. O bordo da parte inferior (32) da tampa e o bordo da parte superior (34) da tampa incluem uma zona recolhida (69) e (70) , respectivamente, própria para ajudar à abertura da parte superior (34) da tampa.
Quando se desejar administrar o conteúdo da bisnaga, faz-se saltar a parte superior (34) da tampa para a posição aberta e aplica-se sobre as paredes laterais da bisnaga uma força
de expulsão que vá obrigar o conteúdo da bisnaga a sair através do bico de descarga. 0 bico de descarga (22) estende-se a partir da parte inferior da tampa uma distância suficiente para fazer com que a operação de administração do produto seja realizada de uma maneira fácil. A parede superior (58) da parte superior (34) da tampa é inclinada segundo um ângulo de cerca de 5o a 15°, e de preferência de cerca de 10°, em relação ao eixo da parte inferior da tampa, a fim de permitir que a administração de um produto a partir da bisnaga se faça de uma maneira mais fácil. A parede superior (58) da parte superior (34) da tampa é ligeiramente côncava e dimensionada de maneira a fazer com que a bisnaga (10) seja capaz de permanecer numa posição vertical apoiada sobre a referida parede superior. Isto permite que a bisnaga possa permanecer numa posição vertical quando não estiver a ser utilizada, o que irá permitir minimizar o espaço de armazenagem. A tampa pode ser usada fazendo saltar a parte superior da tampa para a posição aberta ou, em alternativa, desenroscando a tampa da bisnaga de uma maneira semelhante à que é utilizada no caso das tampas roscadas convencionais, a fim de satisfazer as preferências pessoais do consumidor.
A parte superior (34) da tampa encontra-se fixada â parte inferior (32) da tampa por meio do conjunto (52) de articulações activas. A parte inferior (32) da tampa tem uma parte de parede arqueada (71) que se acha situada num local adjacente à articulação (52) e que se estende no sentido ascendente a partir da parede exterior (36) prolongando-se até um ponto situado acima da parede superior (44). Conforme se acha ilustrado na Figura 3, a parte de parede arqueada (71) tem duas partes (72) e (74) em forma de degrau que se acham colocadas uma de cada lado de uma parte (76) também em forma de degrau, mas mais alta, e afastadas desta parte (76). Uma articulação activa primária (78), de estabilização, vai promover a ligação entre o degrau (76) e a
parte superior (34) da tampa. Entre os degraus (72) e (74) e a parte superior (34) da tampa encontra-se situado um par de elementos (80) e (82) constitutivos de outras tantas articulações activas que promovem a ligação entre os referidos degraus e a parte superior (34) da tampa. Cada um dos elementos constitutivos de articulações activas inclui uma parte alongada (84) dotada de bordos laterais (86, 88) que se acham verticalmente orientados com respeito à parte inferior da tampa quando a parte superior (34) da tampa se acha na posição fechada. As extremidades da parte alongada (84) encontram-se ligadas ao degrau (72) e à parte superior da tampa, respectivamente, a fim de formar as articulações activas (90) e (92). Cada um dos elementos (80, 82) constitutivos de outras tantas articulações activas é construído de uma maneira semelhante.
A forma como as articulações (78), (80) e (82) se acham dispostas vai conferir à tampa um aspecto agradável, de formas suaves, quando a parte superior ou exterior da tampa se acha na posição fechada, indo as articulações ficar substancialmente à face com as paredes laterais (36) e (54), conforme se acha representado na Figura 7. Em funcionamento, a parte superior (34) da tampa vai rodar com respeito à parte inferior (32) da tampa em torno da articulação ou dobradiça central (78) que define o eixo de articulação da parte superior da tampa. Uma vez que as dobradiças (80) e (82) com funções de fecho rápido, com efeito de mola, se acham afastadas da dobradiça central (78) ao longo da periferia da parte inferior da tampa, as dobradiças (80) e (82) proporcionam uma acção de fecho rápido, com efeito de mola, sobre o centro. Quando a parte superior (34) da tampa roda no sentido de se afastar da parte inferior da tampa, passando para além do ponto em que as dobradiças (80) e (82) vão ficar situadas no mesmo plano juntamente com a dobradiça central (78), a parte superior da tampa irá passar bruscamente para a posição aberta.
De modo semelhante, quando a parte superior da tampa é obrigada a rodar no sentido de se aproximar da parte inferior da tampa e passa para além do mesmo ponto, a parte superior da tampa é irá passar bruscamente para a posição fechada.
Esta tampa não é limitada pela obrigatoriedade de ser utilizada com qualquer tipo particular de articulação ou dobradiça. A dobradiça usada por estas tampas pode ser do tipo de três barras de ligação como aquela que se acha representada nos desenhos ou pode ser uma dobradiça de película como aquela que se acha representada na patente U.S. No. 4.403.712.
Modelo de realização das Figuras 4 e 5
No caso de um outro modelo de realização do invento que se acha representado nas Figuras 4 e 5, a bisnaga (100) inclui uma parede lateral (102), flexível e capaz de poder ser espremida, que se acha ligada a uma zona de transição (104) de forma tronco-cónica. A partir da zona de transição (104) estende-se uma secção cilíndrica (106) que é concêntrica com o eixo central da bisnaga (100). Na superfície exterior da secção cilíndrica (106) encontra-se formados os fios (108) de uma rosca exterior própria para promover a ligação da bisnaga à tampa (110). A partir da secção cilíndrica (106) estende-se um bico de descarga (112) que se acha concentricamente posicionado com respeito ao eixo central da bisnaga. A extremidade superior do bico de descarga (112) inclui um rebordo radial que se estende no sentido de dentro para fora de maneira a definir um entalhe anular (114).
A tampa (110) compreende uma parte inferior (116) e uma parte superior (118) que se acham ligadas entre si por meio de um conjunto de articulação (120). A parte inferior (116) da tampa inclui uma parede anular exterior (122) que se desenvolve no
sentido descendente a partir de uma parede superior (124). A parede exterior (122) tem uma dimensão complementar da dimensão da bisnaga (100), de maneira que a parede exterior (122) vai ficar substancialmente ã face com a bisnaga quando a tampa for montada na bisnaga. Existe uma parede anular interior (126) que fica afastada, no sentido de fora para dentro, da parede exterior (122) e concêntrica em relação a esta mesma parede exterior. A parede anular interior (126) inclui uns fios de uma rosca (128) que são complementares com os fios da rosca (108) que se acha formada na bisnaga e que são próprios para promover a fixação da parte inferior da tampa à bisnaga.
A parede superior (124) define uma conduta (130) que se acha disposta transversalmente com respeito ao eixo da parte inferior (116) da tampa. A conduta (130) formada na parede superior vai definir uma abertura de admissão anular (132) que é concêntrica em relação ao eixo da parte inferior (116) da tampa e das paredes interior e exterior (126) e (122). Conforme se acha representado na Figura 4, existe um colar anular (134) que se vai estender no sentido de fora para dentro e que é concêntrico em relação à parede interior (126). A partir da extremidade mais baixa do colar (134) vai-se estender radialmente no sentido de fora para dentro um rebordo (136). A conduta (130) vai terminar num bico de descarga (138) que se estende no sentido ascendente até um ponto situado acima da parede superior (124) da parte inferior (116) da tampa.
A conduta (130), tal como se acha representada na Figura 4, vai definir um canal de admissão axial (140), um canal (142) substancialmente horizontal, e um canal de descarga axial (144). O canal de admissão (140) é posicionado coaxialmente em relação à parede interior da parte inferior da tampa. 0 canal de descarga (144) e o bico de descarga (138) encontram-se desviados em relação ao eixo central da parte inferior da tampa em direcção ao bordo periférico, a fim de ajudar a facilitar a administração do conteúdo da bisnaga (100). A parede superior (124) é de preferência inclinada com respeito ao eixo central da parte inferior da tampa, a fim de ajudar a facilitar ainda mais a administração do conteúdo da bisnaga (100). No caso do modelo de realização que se acha representado na Figura 4, a parede superior (124) tem uma inclinação descendente a partir do conjunto de articulação (120) e em direcção ao lado oposto da tampa. De preferência, o bico de descarga (138) e o canal de descarga (144) devem ficar posicionados no lado oposto àquele onde se acha situado o conjunto de articulação (120).
A parede exterior (122) inclui uma parte rebaixada (146) em torno da periferia da parte inferior (116) da tampa. Acima da parede superior (124) estende-se uma porção de parede (148) própria para suportar o conjunto de articulação (120).
A parte superior (118) da tampa é substancialmente semelhante à parte superior da tampa do modelo de realização da Figura 1, com excepção de que o colar anular (150) se acha afastado do eixo central da tampa exterior, a fim de acomodar o bico de descarga desviado (138). Uma nervura (152) apontada para dentro vai encaixar na extremidade do bico de descarga (138) quando a tampa se acha na posição de fechada, a fim de vedar o canal da descarga (144). Os componentes da tampa exterior (118) e do conjunto de articulação (120) cuja estrutura e cujas funções
sejam semelhantes às do modelo de realização da Figura 1 são
designados pelos mesmos números de referência, com a adição de
uma plica.
Em uso, a parte inferior (116) da tampa é montada no
cilindro roscado (106) da bisnaga (100). A parte inferior (116)
da tampa é roscada nos fios da rosca (128) , de maneira a fazer com que a parte inferior (116) da tampa vá ser obrigada a ficar na posição assente que se acha representada na Figura 4. A roscagem da parte inferior (116) da tampa nos fios da rosca (128) vai fazer com que o rebordo (136) do colar de admissão (134) vá encaixar rapidamente, com efeito de mola, no entalhe anular (114) do bico de descarga e proporcionar uma vedação estanque contra a passagem de líquidos. Conforme se acha representado Figura 4, a extremidade superior do bico de descarga (112) fica essencialmente à face com a superfície inferior do canal horizontal (142). No caso deste modelo de realização, a extremidade do bico de descarga (112) fica situada abaixo da superfície superior da parte inferior (116) da tampa. Logo que a parte inferior da tampa esteja assente no bico de descarga, o conteúdo da bisnaga poderá ser administrado espremendo a parede lateral da bisnaga, a fim de obrigar o conteúdo a sair através do bico de descarga (112) e do canal, e a dirigir-se para o bico de descarga (138). Uma vez que a parte superior (118) da tampa se acha ligada à parte inferior (116) da tampa por meio da articulação ou dobradiça que ao mesmo tempo constitui um sistema de fecho rápido, com efeito de mola, a tampa é fechada fazendo-se rodar a parte superior (118) da tampa de maneira a que esta vá assentar na parte inferior da tampa. Quando a tampa se acha na posição fechada, o bordo da parte superior (118) da tampa vai assentar contra o rebaixo inclinado da parte inferior da tampa. 0 colar vai assentar contra o bico de descarga, a fim de vedar a abertura.
Modelo de realização da Figura 6 modelo de realização que se acha representado na Figura 6 difere do modelo de realização das Figuras 1-4 devido ao facto da articulação entre a parte inferior da tampa e a parte superior da tampa não ficar elevada acima da parte inferior da tampa, indo antes constituir uma continuação da parede superior da parte inferior da tampa. Se a articulação usada for uma articulação ou dobradiça de três barras de ligação como aquela que se acha representada nas Figuras 1-4, as duas barras de ligação extremas podem ser fixadas à parte inferior da tampa ligeiramente abaixo da parede superior da parte inferior da tampa. Esta forma de construção é vulgar para as articulações deste tipo, em que a articulação é essencialmente um prolongamento das paredes superiores. Este modelo de realização apresenta algumas vantagens estruturais em comparação com o modelo de realização elevado que se acha representado nas Figuras 1-4. No caso deste modelo de realização, o conjunto de articulação (252), formado por uma dobradiça que ao mesmo tempo constitui um sistema de fecho rápido, com efeito de mola, é essencialmente um prolongamento da parede superior (238). A partir da parede superior desenvolve-se no sentido descendente a parede cilíndrica (236). 0 bico da bisnaga estende-se no sentido ascendente passando através da abertura central (240) que é definida pelo rebordo anular (242). A parte superior da tampa tem uma parede cilíndrica (254) e uma parede superior (258). Na figura também se acham representados os colares anulares (262) e (264). Os detentores (266) e (267) trabalham de maneira a fazer com que a tampa exterior se vá manter numa posição fechada, indo o detentor (267) engatar na projecção (268). A forma de construção desta articulação é essencialmente a mesma do modelo de realização das Figuras 1-5.
Modelo de realização da Ficrura 8
Na Figura 8 encontra-se representado um outro modelo de realização que inclui um sistema de carnes próprio para fixar a tampa ao recipiente. A bisnaga (160) e o conjunto (172) constitutivo da tampa são semelhantes aos do modelo de realização da
Figura 1, com excepção no que diz respeito às roscas formadas na parte inferior da tampa e no bico de descarga.
No caso do modelo de realização da Figura 8, a bisnaga (160) inclui uma zona de transição cónica (162) e um colar (164). A extremidade axial do colar (164) inclui um entalhe anular (168) e um bico de descarga cónico (170) próprio para a administração do produto contido no interior da bisnaga. A tampa (172) inclui uma parte (174) constitutiva da base da tampa, ou parte inferior da tampa, e uma parte (176) constitutiva da tampa propriamente dita, ou parte superior da tampa, que se acham ligadas uma à outra por meio de um conjunto de articulação (178) que é formado por uma dobradiça que ao mesmo tempo constitui um sistema de fecho rápido, com efeito de mola. A parte inferior da tampa compreende, de uma maneira semelhante ao modelo de realização da Figura 1, uma parede superior (180), uma parede interior (182) gue se desenvolve no sentido descendente e uma parede exterior (186) que se desenvolve também no sentido descendente. Através da abertura axial (188) estende-se uma abertura axial (188) que se estende através da parede terminal superior. Em torno da abertura (188) estende-se uma nervura anular (190).
A parede interior (182) tem uma superfície interior que se acha dotada de uns elementos (192) constitutivos de um sistema de carnes que se acham inclinados com respeito ao eixo central da tampa. Conforme se acha representado na Figura 8, os elementos constitutivos de um sistema de carnes têm superfícies inclinadas. O colar cilíndrico (164) da bisnaga inclui uns elementos (194) constitutivos de um sistema de carnes complementar. Os elementos (192) e (194) constitutivos de um sistema de carnes são integralmente moldados na bisnaga e na tampa, respectivamente. Conforme se acha representado na Figura 8, os elementos constitutivos de um sistema de carnes vão trabalhar como se fossem roscas convencionais, a fim de que a parte inferior da tampa se vá roscar na bisnaga, de maneira que o bico de descarga vai estender-se através da abertura (188) e a nervura (190) vai encaixar rapidamente, com efeito de mola, no entalhe anular (168) do bico de descarga. Os elementos constitutivos de um sistema de carnes são suficientemente flexíveis para fazer com que, depois do bico de descarga ter ido assentar na abertura (188), qualquer movimento de rotação suplementar que a tampa faça com respeito ao bico de descarga vá obrigar os elementos constitutivos de um sistema de carnes vão engatar uns nos outros à maneira de um sistema de fecho rápido, com efeito de mola, galgando uns sobre os outros. 0 movimento de rotação da tampa no sentido oposto ao do movimento dos ponteiros do relógio vai fazer com que as carnes (192) da tampa e as carnes (194) da bisnaga vão engatar umas nas outras, fazendo com que a tampa suba e vá desencaixar a nervura (190) do entalhe anular (168). Logo que a nervura (190) se separe do entalhe anular (168), a tampa pode ser facilmente removida do bico de descarga por desenroscamento. Os elementos constitutivos de um sistema de carnes que são usados neste modelo de realização permitem que a tampa possa rodar no sentido do movimento dos ponteiros do relógio, de modo a ir ocupar qualquer posição desejada no bico de descarga, sem que haja o perigo de haver um aperto excessivo nem de que a parte inferior da tampa se possa desenroscar até ao ponto de se separar da bisnaga.
Modelo de realização da Figura 9
Na Figura 9 encontra-se representado um outro modelo de realização que compreende uma parte (186') constitutiva da base da tampa, ou parte inferior da tampa, e uma parte (176') constitutiva da tampa propriamente dita, ou parte superior da tampa, que se acha ligada a uma bisnaga (160'). A parte inferior da tampa, a parte superior da tampa e o bico de descarga têm
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substancialmente a mesma estrutura que no caso do modelo de realização da Figura 8, com excepção do sistema de fixação próprio para promover a ligação entre a parte inferior da tampa e a bisnaga. Por conseguinte, os componentes idênticos são identificados pelo mesmo número de referência, com a adição de uma plica.
No caso deste modelo de realização, a parte inferior (186') da tampa encontra-se permanentemente ligada à bisnaga por meio de uma ligação de encaixe rápido, com efeito de mola, indo assim evitar-se que a parte inferior da tampa possa ser facilmente removida durante o uso normal da bisnaga. Conforme se acha representado na Figura 9, a parede interior (182') da parte inferior da tampa inclui uma nervura anular de engate (200) que se estende radialmente, no sentido de fora para dentro, em direcção ao eixo central da parte inferior da tampa. No caso do modelo de realização da Figura 9, a nervura anular (200) pode ser descontínua de maneira a definir uma pluralidade de detentores em torno da superfície interior da parede interior (182').
A bisnaga (160') inclui uma zona de transição cónica (162') e um colar cilíndrico (164'). A extremidade axial do colar (164') inclui um entalhe anular (168') e um bico de descarga (170') para administração do produto contido no interior da bisnaga. Aproximadamente na zona do ponto central do colar anular encontra-se posicionada uma nervura anular intermédia (202). A nervura anular (202) tem uma parede superior inclinada e é dimensionada de maneira a complementar e a ir engatar na nervura anular (200) que se acha formada na parte inferior da tampa.
A parte inferior (186') da tampa é montada na bisnaga fazendo deslizar o bico de descarga (170') através da abertura (188') que se acha formada na parte inferior da tampa. A parte
inferior da tampa é empurrada para baixo, sobre o bico de descarga, até que a nervura anular (200) vá galgar sobre a nervura anular (202), passando para o outro lado da nervura (202) à maneira de um fecho rápido, com efeito de mola, e que a nervura anular (190'), que define a abertura axial formada na parte inferior da tampa, vá encaixar no entalhe anular (168'), também à maneira de um fecho rápido, com efeito de mola. No caso de modelos de realização alternativos, a nervura anular (190') e o entalhe anular (168')podem ser eliminados quando existir a nervura (200) e a nervura (202). Em qualquer dos casos, o bordo superior da parte inferior da tampa irá de preferência formar uma vedação estanque contra o bico de descarga, a fim de impedir que sujidades ou o material administrado se vão acumular entre a parte inferior da tampa e o bico de descarga. A parte inferior da tampa pode ser removida da bisnaga puxando a parte inferior da tampa com força suficiente para fazer com que as nervuras (190') e (200) se vão desencaixar ou desengatar do entalhe (168') e da. nervura (202), fazendo assim com que a parte inferior da tampa se vá separar da bisnaga.
No caso de modelos de realização preferenciais, a tampa é feita de material plástico moldado, sob a forma de uma peça unitária. Entre os materiais plásticos adequados para este efeito encontram-se incluídos, por exemplo, poliolefinas tais como o polietileno, o polipropileno e respectivos copolímeros. Tipicamente, as tampas são formadas por meio de um processo de moldagem por injecção.
A bisnaga é igualmente formada a partir de um material plástico adequado, como por exemplo as poliolefinas. No caso de modelos de realização preferenciais, o bico de descarga, a zona de transição e o corpo da bisnaga são obtidos por meio de um processo de moldagem, sob a forma de um conjunto integral. A bisnaga e a tampa são particularmente adequadas para a maior parte dos materiais viscosos, como por exemplo as pastas de dentes em que pequenas quantidades são fornecidas uma de cada vez. A tampa proporciona um conveniente e eficaz sistema próprio para promovera afixação de uma tampa a uma bisnaga, de maneira a fazer com que a bisnaga possa ser fechada depois de ser usada.
A tampa também pode ser removida da bisnaga quando o conteúdo da bisnaga já tiver sido todo consumido. A tampa pode ser removida do bico de descarga da bisnaga fazendo rodar a parte inferior da tampa com respeito à bisnaga, de maneira a fazer com que as roscas se vão desenroscar uma da outra, e portanto com que a parte inferior da tampa se vá desenroscar da bisnaga, e fazer com que o rebordo da parte inferior da tampa se vá libertar do entalhe que se acha formado no bico de descarga. Desta maneira a tampa poderá voltar a ser usada noutra bisnaga.
A descrição que acaba de ser apresentada destina-se a ilustrar os modelos de realização mais vantajosos do invento. Os entendidos na matéria não terão dificuldade em perceber que podem ser feitas várias alterações e modificações sem se sair espírito e do âmbito do invento tal como este se acha definido nas reivindicações anexas.

Claims (28)

  1. is. - Tampa para recipientes dotados de um bico de administração afunilado e de um sistema de fixação próprio para ligar a referida tampa ao referido bico, caracterizada por compreender:
    uma parte inferior que se acha dotada de um eixo central, de uma parede terminal superior que é substancialmente plana e na qual se acha formada uma abertura que define um canal central concêntrico com o referido eixo central, e de uma parede lateral anular exterior que se desenvolve no sentido descendente a partir de um bordo periférico da referida parede terminal superior, sendo a referida parede terminal superior inclinada com respeito ao referido eixo central; e uma parte superior que se acha ligada de forma articulada à referida parte inferior da tampa por meio de uma dobradiça que ao mesmo tempo constitui um sistema de fecho rápido, com efeito de mola, e que é formada integralmente com a referida parte inferior da tampa, encontrando-se a referida parte superior da tampa dotada de uma parede terminal superior, de uma parede lateral anular e de um colar anular que se desenvolve no sentido descendente a partir da referida parede terminal superior e que é concêntrico em relação a um eixo central da referida parte superior da tampa, encontrando-se a referida parte superior da tampa ligada de forma articulada à referida parte inferior da tampa de tal maneira que o referido colar anular vai vedar o referido bico quando a referida parte superior da tampa se acha na posição de fechada.
  2. 2g. - Tampa de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a referida parte inferior da tampa compreender ainda uma parede anular interior que se desenvolve no sentido descendente a partir da referida parede superior e que é concêntrica com o referido eixo central e se acha colocada entre a referida abertura e a referida parede exterior, afastada em relação a ambas, e uns fios de rosca que se acham formados na superfície interior da referida parede interior e que são próprios para roscar em fios de rosca que se acham formados no referido recipiente.
  3. 3§. - Tampa de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por a referida parede anular interior incluir uma nervura anular que se estende radialmente no sentido de fora para dentro e que é própria para encaixar num entalhe anular que se acha formado no referido recipiente.
  4. 4S. - Tampa de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a referida parede terminal superior incluir um aro central que define a referida abertura, incluindo o referido aro um rebordo radial que se estende no sentido de fora para dentro e que é próprio para encaixar num entalhe anular complementar que se acha formado no referido bico do referido recipiente.
  5. 5a. - Tampa de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o bico do referido recipiente se desenvolver no sentido ascendente passando através da abertura que se acha formada na parede terminal superior e terminando uma certa distância acima da referida parede terminal superior, incluindo a referida parte superior da tampa uma superfície interior a partir da qual se desenvolve um anel de vedação, de maneira que o referido anel de vedação vai entrar em contacto e promover a vedação da extremidade superior do referido bico quando a parte superior da tampa se acha na posição de fechada.
  6. 6S. - Tampa de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a referida dobradiça que ao mesmo tempo constitui um sistema de fecho rápido, com efeito de mola, compreender um primeiro sistema de articulação que se acha ligado de forma fixa a um bordo exterior da referida parede terminal superior e a um bordo exterior da referida parte superior da tampa a fim de definir um movimento de articulação rotativo da referida parte superior da tampa com respeito à referida parte inferior da tampa entre uma posição de aberta e uma posição de fechada; um primeiro e um segundo sistemas de encaixe rápido, com efeito de mola, formados no referido bordo exterior da referida parede terminal superior e ligados à referida parte superior da tampa, encontrando-se os referidos primeiro e segundo sistemas de encaixe rápido radialmente dispostos em lados opostos do referido sistema de articulação.
  7. 7^. - Tampa de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por cada um dos referidos primeiro e segundo sistemas de encaixe rápido, com efeito de mola, compreender uma parte alongada que apresenta uma primeira extremidade ligada de forma articulada ao referido bordo exterior da referida parede terminal superior e uma segunda extremidade ligada de forma articulada à referida parte superior da tampa.
    83. - Tampa de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por as referidas primeira e segunda extremidades de cada um dos referidos primeiro e segundo sistemas de encaixe rápido, com efeito de mola, se encontrarem axialmente afastadas do referido primeiro sistema de articulação com respeito a um eixo central da referida parte inferior da tampa.
    92. - Tampa para recipientes dotados de um bico de administração afunilado e de um sistema de fixação próprio para ligar a referida tampa ao referido bico, caracterizada por compreender:
    uma parte inferior que se acha dotada de um eixo central, de uma parede terminal superior, de um sistema que define uma abertura de admissão central e que é próprio para se ligar de forma amovível ao referido bico de administração do referido recipiente e para receber o conteúdo proveniente do referido recipiente, de um sistema que define um bico de descarga que se estende a partir da referida parede terminal superior e que se acha afastado do eixo central da referida parte inferior da tampa, e de um sistema próprio para promover a comunicação do referido sistema de abertura de admissão com o referido sistema de bico de descarga; e uma parte superior que se acha ligada de forma articulada à referida parte inferior da tampa por meio de um sistema de articulação, incluindo a referida parte superior da tampa uma parede superior e um colar anular que se desenvolve no sentido descendente a partir da referida parede superior e que é próprio para vedar o referido bico de descarga quando a referida parte superior da tampa se acha na posição de fechada.
  8. 10â. - Tampa de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por a referida parte inferior da tampa incluir uma primeira parede lateral anular que se desenvolve no sentido descendente a partir da referida parede terminal superior e que se acha dotada de uma superfície interior; e um sistema de fixação que se acha formado na referida superfície interior e que é próprio para fixar a referida parte inferior da tampa ao referido bico do referido recipiente.
    lia. - Tampa de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por compreender ainda uma segunda parede anular que se desenvolve no sentido descendente a partir da referida parede terminal superior e que é concêntrica com a referida primeira parede anular e se acha afastada da referida primeira parede anular ficando colocada para o lado de fora desta.
  9. 12 2. - Tampa de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por o referido sistema de fixação compreender uns fios de rosca que são próprios para roscar em fios de rosca que se acham formados no referido bico do referido recipiente.
  10. 13®. - Tampa de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por o referido sistema de fixação compreender uma nervura anular que é própria para encaixar num entalhe anular que se acha formado no referido bico do referido recipiente.
  11. 14- Tampa de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por o referido sistema que define a referida abertura de admissão central compreender um colar anular que se desenvolve no sentido descendente a partir da referida parede terminal superior e que é concêntrico em relação ao eixo central da referida parte inferior da tampa; e uma nervura apontada para dentro que se acha formada numa extremidade inferior do colar e que é própria para encaixar num entalhe anular que se acha formado no bico do referido recipiente, a fim de promover a fixação da parte inferior da tampa ao recipiente.
  12. 15a. - Tampa de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por o referido sistema próprio para promover a comunicação da referida abertura de admissão com o referido bico ou abertura de descarga compreender um canal que se estende segundo uma direcção substancialmente radial.
    163. - Tampa de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por o referido bico de descarga ser adjacente a um bordo exterior da referida parede terminal superior e oposto ao referido sistema de articulação.
    173. - Tampa de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por a referida parede terminal superior formar um ângulo com respeito ao referido eixo central, a fim de facilitar a administração de um produto a partir do referido recipiente.
    183. - conjunto formado por um recipiente e por uma tampa, caracterizado por compreender:
    um recipiente que se acha dotado de um bico de administração afunilado, encontrando-se o referido bico dotado de um sistema de fixação que se acha formado numa superfície exterior do referido bico de administração, e de um primeiro entalhe anular que se acha formado no referido bico;
    uma tampa que inclui uma parte inferior e uma parte superior que se acha ligada de forma articulada à referida parte inferior da tampa por meio de um sistema de articulação, encontrando-se a referida parte inferior da tampa dotada de uma parede terminal superior que é substancialmente plana, de uma primeira parede anular que se desenvolve no sentido descendente a partir da referida parede terminal superior definindo um eixo central, incluindo a referida parede terminal superior uma abertura concêntrica com o referido eixo central e encontrando-se a referida parede terminal superior dotada de uma primeira nervura anular que se estende no sentido de fora para dentro, encontrando-se o referido bico do referido recipiente disposto no interior da referida abertura e indo a referida nervura encaixar no referido entalhe anular de maneira que o referido bico se vai estender até um ponto situado acima da referida parede terminal superior, indo a parede terminal superior formar um ângulo com respeito ao referido eixo central, a fim de facilitar facilitar a administração de produto a partir do referido recipiente.
  13. 19 3. - Conjunto de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por o referido entalhe anular que se acha formado no referido bico do referido recipiente se achar afastado de uma extremidade axial do referido bico.
  14. 203. - Conjunto de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por a referida primeira parede anular se achar dotada de uma superfície interior, e de uns fios de rosca que se acham formados na referida superfície interior e que são próprios para ligar de uma maneira amovível a referida parte inferior da tampa ao referido bico.
  15. 213. - Conjunto de acordo com a reivindicação 20, caracterizado por o referido bico incluir ainda uns fios de rosca que se acham formados numa superfície exterior e que são próprios para roscar nos referidos fios de rosca que se acham formados no referido bico.
  16. 223. - Conjunto de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por o referido sistema de fixação que se acha formado no referido bico compreender um segundo entalhe anular, e por a referida primeira parede anular incluir uma segunda nervura anular própria para encaixar no referido segundo entalhe anular.
  17. 233· - Conjunto de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por compreender ainda uma segunda parede anular que se desenvolve no sentido descendente a partir da referida parede terminal superior e que é concêntrica com a referida primeira parede anular, tendo a referida segunda parede anular uma dimensão que é aproximadamente igual a uma dimensão exterior do referido recipiente.
  18. 24- Conjunto de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por o referido bico ter um bordo superior que define uma abertura de descarga a partir do referido recipiente, e por a referida parte superior da tampa incluir um sistema de vedação constituído por um vedante anular que se desenvolve no sentido descendente a partir de uma face interior da referida parte superior da tampa, indo o referido sistema de vedação complementar a referida abertura de descarga e encontrando-se disposto de maneira a que o referido vedante vá obturar a abertura de descarga que se acha formada no bico quando a referida parte superior da tampa se acha na posição de fechada.
    253. - Conjunto de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por o vedante constitutivo do referido sistema de vedação ser um vedante com a forma de um anel que vai assentar do lado de fora da referida abertura de descarga do bico quando a referida parte superior da tampa se acha na posição de fechada.
  19. 26§. - Conjunto de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por o referido recipiente ser um recipiente capaz de poder ser espremido.
  20. 27®. - Conjunto de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por o referido recipiente ser uma bisnaga.
    283. - conjunto de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por o referido recipiente se achar dotado de uma camada-barreira interna própria para resistir contra a absorção de componentes a partir de um composto contido no interior do referido recipiente.
    292. - Conjunto formado por um recipiente e por uma tampa amovível, caracterizado por compreender:
    um recipiente que se acha dotado de um bico de descarga, encontrando-se o referido bico dotado de um sistema de fixação que se acha formado numa superfície exterior do referido bico, e de um primeiro entalhe anular que se acha formado numa extremidade axial do referido bico;
    uma tampa que inclui uma parte inferior e uma parte superior que se acha ligada de forma articulada a referida parte inferior da tampa por meio de um sistema de articulação, encontrando-se a referida parte inferior da tampa dotada de uma parede terminal superior, de uma primeira parede anular que se desenvolve no sentido descendente a partir da referida parede terminal superior definindo um eixo central e uma parte interior da referida parte inferior da tampa, um sistema que define na referida parede terminal superior uma abertura de admissão axial que se acha em comunicação com a referida parte interior da referida parte inferior da tampa, um sistema que define uma abertura de descarga que se estende axialmente a partir da referida parede terminal superior e que se acha radialmente afastada da referida abertura de admissão, e um sistema que define um canal que se desenvolve entre a referida abertura de admissão e a referida abertura de descarga;
    encontrando-se o referido entalhe anular que se acha formad.o no referido bico do referido recipiente ligado de forma amovível à referida abertura de admissão; e uma parte superior que se acha ligada de forma articulada à referida parte inferior da tampa por meio de um sistema de articulação, incluindo a referida parte superior da tampa uma parede superior e um colar anular que se estende no sentido de fora para dentro, que se desenvolve no sentido descendente a partir da referida parede superior e que é próprio para vedar a referida abertura de descarga quando a referida parte superior da tampa se acha na posição de fechada.
    302. - Conjunto de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por a referida primeira parede anular se achar dotada de uma superfície interior e de uns fios de rosca que se acham formados na referida superfície interior.
    312. - Conjunto de acordo com a reivindicação 30, caracterizado por o referido bico do referido recipiente incluir uns fios de rosca que se acham formados numa superfície interior do referido bico e que são próprios para ligar a referida parte inferior da tampa ao referido recipiente.
  21. 32 2. - Conjunto de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por o referido sistema que define a referida abertura de admissão compreender um colar anular que se estende no sentido de fora para dentro, que se desenvolve no sentido descendente a partir da referida parede terminal superior e que é concêntrico em relação à referida primeira parede anular.
  22. 33 2. - Conjunto de acordo com a reivindicação 32, caracterizado por a referida segunda parede anular incluir uma nervura anular que se estende radialmente no sentido de fora para dentro e que é própria para encaixar num entalhe anular que se acha formado no referido recipiente.
  23. 34 a. - Conjunto de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por compreender uma terceira parede anular que se desenvolve no sentido descendente a partir da referida parede terminal superior e se acha afastada da referida primeira parede anular ficando colocada para o lado de fora desta, tendo a referida terceira parede anular uma dimensão que é complementar de uma dimensão exterior do referido recipiente.
  24. 35a. - Conjunto de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por o referido sistema que estabelece uma comunicação entre a referida abertura de admissão e a referida abertura de descarga compreender um canal que se estende segundo uma direcção substancialmente radial.
  25. 36a. - Conjunto de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por a referida abertura de descarga compreender um bico de descarga que se estende no sentido ascendente a partir da referida parede terminal superior.
  26. 37a. - Conjunto de acordo com a reivindicação 36, caracterizado por o referido bico de descarga ser adjacente a um bordo exterior da referida parede terminal superior e oposto ao referido sistema de articulação.
  27. 38a. - Conjunto de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por a referida parede terminal superior formar um ângulo com respeito ao referido eixo central, a fim de facilitar a administração de um produto a partir do referido recipiente.
  28. 39a. - Conjunto de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por o referido recipiente ser uma bisnaga de plástico capaz de poder ser espremida que é formada integralmente com o referido bico, encontrando-se uma superfície interior da referida bisnaga dotada de uma camada-barreira interna própria para resistir contra a absorção de componentes a partir de um composto contido no interior do referido recipiente.
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