PT100649B

PT100649B - Valvula de aerossol

Info

Publication number: PT100649B
Application number: PT100649A
Authority: PT
Original assignee: Abplanalp Robert H
Priority date: 1991-07-02
Filing date: 1992-07-01
Publication date: 1999-06-30
Also published as: CN1042500C; NZ243264A; PT100649A; EP0592604B1; JP3458231B2; EP0592604A1; CA2112568A1; JPH06508810A; EP0592604A4; ES2097920T3; CN1070355A; CA2112568C; ZA924652B; AU666126B2; WO1993001109A1; MX9203871A; GB2257474B; GB9213791D0; AU2371492A; DE69217661D1

Description

MEMÓRIA DESCRITIVA

Este pedido de patente é uma continuação em parte do pedido de patente U.S. n² 07/385,981, apresentado em 24 de Julho de 1989 e publicado como a patente U.S. n^a 5,027,985 em 2 de Julho de 1991, a qual é uma continuação do pedido 07/275,654, apresentado em 21 de Novembro de 1988 (abandonado), que é uma continuação do 07/159,468 apresentado em 19 de Fevereiro de 1988 (abandonado), que é uma continuação do 06/934,817, apresentado em 3 de Dezembro de 1986 (abandonado).

Antecedentes do invento presente invento refere-se a uma válvula para uma embalagem pressurizada, vulgarmente referida como uma embalagem de aerossol.

As embalagens de aerossóis compreendem, geralmente, uma unidade de válvula situada no gargalo do recipiente, a qual é aberta pela pressão de um dedo num accionador, disposto numa das extremidades de uma haste de válvula. A unidade de válvula tem um corpo de válvula móvel e uma haste de válvula oca associada ao mesmo, que se desencosta de uma junta, permitindo assim o escoamento do produto para o interior de uma haste de válvula oca (conduta de produto).

Com determinados produtos, por exemplo tintas, é desejável que a haste de válvula seja separável do corpo de válvula, para limpar a conduta de produto, o qual pode secar e originar o entupimento da mesma. Para se proporcionar a possibilidade de remoção da haste de válvula, a haste de válvula, numa das suas extremidades, é integralmente moldada com o accionador de válvula, para assim permitir a sua separação do corpo de válvula, puxando-se pelo accionador. Na outra extremidade, a haste de válvula encaixa-se num corpo de válvula móvel, situado por debaixo de uma junta flexível, passando a haste de válvula através de uma abertura central na junta flexível. A junta fecha o orifício de descarga do produto na haste de válvula, quando a

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-3- -3 válvula se encontra na posição de fechada. Carregando-se na haste de válvula, o orifício de produto na haste é aberto de modo que o produto se escoa para fora do recipiente.

Mais particularmente, a válvula de aerossol acima descrita compreende um fecho do recipiente, geralmente denominado taça de montagem, que se encontra abocardada no rebordo do recipiente. Dentro e abocardado a uma porção central vertical da taça de montagem, geralmente chamada pedestal, encontra-se um alojamento de válvula com uma junta flexível, disposta por cima do mesmo, junta essa que forma uma vedação entre o alojamento de válvula e a taça de montagem. Disposto no interior do alojamento encontrase um componente de abertura e fecho de válvula de acção alternativa constituído por um corpo de válvula e uma haste de válvula, corpo e haste esses que têm passagens de comunicação para a saída do produto pressurizado para um orifício de descarga situado num accionador compressível digitalmente.

A válvula para aerossol acima descrita é vulgarmente referida na indústria dos aerossóis como uma válvula fêmea”, em contraste com a chamada válvula macho, em que a haste de válvula é integralmente moldada com o corpo de válvula. As patentes U.S. n^a 3,033,473; 3,061,203; 3,074,601 e 3,209,960 descrevem válvulas de aerossol do tipo fêmea e a patente U.S. n^a 2,631,814 descreve uma válvula de aerossol do tipo macho.

Além disso, nas válvulas anteriores, o orifício de produto na haste de válvula é formado por meio de um pino radial que se prolonga lateralmente através da parede da haste de válvula, uma operação de moldagem denominada acção lateral. A presença do punção de acção lateral exige a remoção do punção antes da ejecção da peça moldada, com a consequente perda de tempo na operação de moldagem. Além disso, com as dimensões geralmente utilizadas dos orifícios nas válvulas de aerossol, o punção de acção lateral parte-se com frequência com a consequente paragem da operação de moldagem.

Adicionalmente, nas válvulas de aerossol anteriores, a ¹⁰⁶

11578.147 “4^— Ca Cs' abertura central da junta veda radialmente o orifício de produto na haste de válvula. Esta vedação do orifício de haste de válvula, quando se fecha a válvula evita o retorno por gravidade do produto, na haste oca da válvula de se mover para além do orifício de haste de válvula, com o frequente e consequente resultado do produto residual na haste oca da válvula secar e entupir a passagem na haste de válvula.

Na patente U.S. n^H 5,027,985, predecessora do presente processo que é aqui incorporada por referência, é descrita uma válvula fêmea de aerossol com uma haste de válvula e corpo de válvula com junta móveis dentro de um alojamento de válvula. 0 corpo de válvula tem, pelo menos, uma parede vertical, que define uma cavidade no corpo de válvula com uma fenda que se prolonga desde o ressalto superior da parede vertical. A fenda proporciona a comunicação com o interior do recipiente, quando a válvula é accionada. A haste de válvula tem uma abertura longitudinal a todo o seu comprimento e um componente que se engata por fricção e de forma soltável, no interior da cavidade do corpo de válvula. A haste de válvula tem também um orifício alinhado com a abertura longitudinal da haste de válvula e que comunica, numa extremidade com a fenda na cavidade do corpo de válvula e na outra com o orifício da haste de válvula. A abertura central da junta veda a fenda definida pela parede vertical do corpo de válvula, quando a válvula se encontra numa posição fechada.

Verificou-se que esta configuração não é apropriada para utilização como válvula de acção basculante, porque as tensões inerentes ao accionamento basculante podem abrir a fenda da parede, soltando a haste de válvula. A haste de válvula e o corpo de válvula poderiam então ficar separados.

presente invento aperfeiçoa o desenho da patente U.S. n^a5,027,985 e está também adaptado à utilização como válvula basculante.

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-5Sumário do invento

A válvula de aerossol do presente invento compreende uma taça de montagem, uma junta com uma abertura central, um alojamento de válvula, uma haste de válvula e um corpo de válvula, em que a haste de válvula e o corpo de válvula se movimentam no interior do alojamento de válvula, em resposta à pressão exercida sobre a haste de válvula. O corpo de válvula compreende uma parede cilíndrica, que define uma cavidade no corpo de válvula. A parede cilíndrica tem, pelo menos, uma região delgada, que se prolonga desde um ressalto superior da parede, definindo a região delgada e a parede cilíndrica uma fenda por debaixo da região delgada. A fenda comunica com o interior do recipiente, quando a válvula é accionada.

A haste de válvula do presente invento compreende uma porção cilíndrica interior que se engata por fricção e de forma soltável, no interior da cavidade do corpo de válvula. A haste de válvula tem uma abertura longitudinal e um orifício alinhado com a abertura longitudinal da haste de válvula. 0 orifício comunica, numa extremidade, com a fenda na cavidade do corpo de válvula e na outra extremidade com a abertura longitudinal da haste de válvula. A abertura central da junta veda a fenda, quando a válvula se encontra numa posição fechada.

Num outro aspecto do presente invento, o corpo de válvula tem uma posição inferior e é afunilado para o interior em direcção à sua porção inferior. 0 alojamento de válvula tem uma porção superior e é afunilado para o exterior na direcção da sua porção superior. 0 corpo de válvula tem uma porção de ressalto anular, que se engata na junta, quando a válvula não é accionada, impedindo o produto de passar por sobre o ressalto, fechando a válvula. 0 ressalto pode ser, pelo menos, parcialmente desengatado da junta por meio de accionamento vertical ou basculante do botão de accionamento, permitindo que o produto passe por cima da porção do ressalto, desengatado da junta, para o interior do corpo de válvula e da haste de válvula, para descarga.

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6—

Num outro aspecto do invento, a haste de válvula compreende ainda uma porção inferior cilíndrica com um par de aberturas tangenciais, estando a porção inferior cilíndrica posicionada dentro do corpo de válvula, de tal forma que o produto entra na haste de válvula através dessas aberturas tangenciais, provocando a dispersão mecânica do produto.

Descrição dos desenhos

A	fig·	1 é uma	vista em	corte	longitudinal	da	válvula	do
presente invento, na	sua posição fechada;
a	fig.	2 é uma	vista em	corte	longitudinal	da	válvula	da
fig. 1,	numa	posição	aberta;
a	fig.	3 é uma	vista em	corte	longitudinal	da	válvula	da

fig. 1, aberta por meio de accionamento por basculação;

a fig. 4 é uma vista em corte longitudinal parcial do corpo de válvula do presente invento;

a fig. 5 é uma vista lateral do corpo de válvula do presente invento;

a fig. 6 é uma vista em corte parcial e em perspectiva do corpo de válvula das figs. 4-5;

a fig. 7 é uma vista pela linha 7-7 do corpo de válvula da fig. 4;

a fig. 8 é uma vista em corte parcial do conjunto de corpo de válvula e haste de válvula do presente invento;

a fig. 9 é uma vista em corte longitudinal da haste de válvula do presente invento;

a fig. 10 é uma vista pela linha 10-10 da fig. 9;

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-7a fig. 11 é uma vista em perspectiva da haste de válvula da fig. 9; e a fig. 12 é uma vista em corte longitudinal de uma outra concretização do conjunto de corpo de válvula e haste de válvula do presente invento.

DESCRIÇÃO DO INVENTO

A fig. 1 é uma vista em corte longitudinal da válvula de aerossol do presente invento, numa posição fechada. A taça de montagem do recipiente de aerossol, representada em corte parcial, é geralmente indicada por 10. Um alojamento de válvula 12 e uma junta 14 estão abocardados à taça de montagem 10. Disposto no interior do alojamento de válvula 12 encontra-se o corpo de válvula 16, com uma cavidade 22. A fig. 4 é uma vista em corte do corpo de válvula 16, mostrando a cavidade 22. Uma haste de válvula 20 encontra-se disposta dentro da cavidade 22 do corpo de válvula 16. O corpo de válvula é pressionado em direcção da junta 14 pela mola 18. A porção inferior 16a do corpo de válvula 16 está adaptado para se encaixar na mola 18. A parede exterior 16b do corpo de válvula 16 é, de preferência, afunilado para o interior na direcção da porção inferior 16a do corpo de válvula 16, enquanto que a parede interior 12a do alojamento de válvula 12 se abre para fora no seu topo. Isso proporciona espaço que permite a rotação do corpo de válvula 16 durante a activação por basculamento, que será melhor explicada abaixo. Um tubo de pesca convencional 46 é mostrado ligado ao fundo do alojamento 12.

A parede vertical cilíndrica 26, representada nas figs. 5-6, define a porção superior da cavidade 22. A aresta de topo interior 26a da porção cilíndrica superior é chanfrada para facilitar a inserção da haste de válvula 20 no corpo de válvula 16. A parede cilíndrica vertical 26 tem uma região rectangular delgada 21a, referida como uma película fina. A localização da película fina 21a está representada a tracejado na fig. 5. 0 corte da película fina 21a é mostrado na fig. 4; a sua porção posterior é mostrada na fig. 6. A película fina 21a corre desde

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-8ο ressalto superior da parede cilíndrica 26, quase até ao seu fundo. Por debaixo da película fina 21a encontra-se uma fenda 21, que atravessa a parede cilíndrica 26. A fenda 21 é definida pela película fina 21a e pela parede cilíndrica 26. A fenda 21 está representada a tracejado na fig. 5. Ver também as figs. 4 e 6. Preferivelmente, há uma segunda película fina 21a e fenda 21 no lado oposto da parede cilíndrica 26. Ver a fig. 6. Não são preferidas mais do que duas fendas, porque podem enfraquecer a parede cilíndrica 26. Estas fendas 21 permitem a passagem do produto para dentro do corpo de válvula 16, como será descrito abaixo. Por detrás das fendas 21 encontram-se as ranhuras 32 na parede lateral 22a da cavidade do corpo de válvula 22, representadas, por exemplo, nas figs. 4 e 6. A fig. 7 é uma vista de topo do corpo de válvula, pela linha 7-7 da fig. 4, com a parede cilíndrica 26, as películas 21a e a ranhura 32 identificadas.

A porção superior do corpo de válvula, afunilado, termina num ressalto anular 40, que se engata na junta 14, quando a válvula se encontra fechada, como representado na fig. 1. Este ressalto 40 é, de preferência, arredondado no topo, como representado na fig. 4, para melhorar a vedação com a junta 14, quando a válvula está fechada, como representado na fig. 1. Uma primeira parede anular 40a, afunilada, de preferência, em direcção ao centro do corpo de válvula 16, encontra-se pendente do ressalto 40. A primeira parede anular 40a intercepta uma segunda parede anular 40b, que é perpendicular à parede cilíndrica 26. Ver a fig. 7. As primeira e segunda paredes anulares 40a, 40b e a parede cilíndrica 26 formam uma cavidade anular 40c, que dirige o produto em direcção às fendas 21, como se descreve abaixo.

A haste de válvula 20 encontra-se disposta no interior da cavidade 22 do corpo de válvula 16, como mostrado, por exemplo, nas figs. 1 e 8. A haste de válvula 20, como representada na fig. 9, inclui uma porção cilíndrica interior 60 e uma porção cilíndrica exterior 62. Uma abertura longitudinal 63 travessa a haste de válvula 20. De preferência, uma porção cilíndrica inferior 64 pende da porção cilíndrica interior 60. A porção

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11578.147 ._ J -9- ' C'' cilíndrica inferior 64 da haste de válvula 20 tem aberturas tangenciais 66, posicionadas umas em oposição às outras. Ver a fig. 11. As vistas em corte transversal das figs. 1 e 8 são, por exemplo, tomadas através de uma das aberturas tangenciais 66. A fig. 10 é uma vista do fundo da haste de válvula pela linha 1010 da fig. 9, mostrando as aberturas tangenciais 66 na porção cilíndrica inferior 64.

fundo da cavidade 22 do corpo de válvula 16 inclui, de preferência, uma ranhura periférica 52, como representado, por exemplo, nas figs. 4 e 8. A porção cilíndrica inferior 64 da haste de válvula está inserida na ranhura periférica 52, formando uma câmara de turbilhão 68. 0 ajustamento entre a porção cilíndrica inferior 64 e a ranhura circunferêncial 52 forma uma vedação estanque, entre o corpo de válvula 16 e a haste de válvula 20. Por isso, o produto apenas pode entrar na câmara de turbilhão 68 através das aberturas tangenciais 66. A porção do fundo da cavidade 22 do corpo de válvula 16 situada no interior da ranhura circunferêncial 52 forma o fundo 50 da câmara de turbilhão 68. É preferida a utilização de uma câmara de turbilhão para melhorar as características da pulverização, particularmente com um propulsor de gás comprimido, como é descrito adicionalmente em seguida. As aberturas tangenciais podem ter cerca de 0,152 mm de largura e 0,254 mm de altura. Estas dimensões podem variar de acordo com o produto e o propulsor.

A fig. 12 mostra outra concretização do presente invento, sem a câmara de turbilhão. 0 corpo de válvula 16 é o mesmo, com a excepção de não haver nenhuma ranhura 52. A haste de válvula 20 é a mesma, com a excepção de não haver nenhuma porção cilíndrica inferior 64.

Voltando à fig. 8, a haste de válvula 20 tem um orifício

70, acima da câmara de turbilhão 68 que, na concretização preferida do invento, actua como um orifício de controlo do escoamento do produto. Dispondo-se o orifício 70 acima da câmara de turbilhão, permite-se que o produto contido na haste de válvula,

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staS» no lado de descarga do orifício 70, se escoe voltando à câmara de turbilhão e assim é menos provável que o produto entupa a passagem de produto na haste de válvula. Além disso, dispondo-se o orifício 70 no lado de descarga da câmara de turbilhão 68, pode-se criar também um resíduo de propulsor na câmara de turbilhão ao fechar-se a válvula de aerossol, resíduo esse que ajudará a purgar as passagens de produto da haste de válvula e do accionador, dos resíduos do produto, para dessa forma evitar o reduzir o entupimento. 0 orifício pode ter um diâmetro de 0,330 mm, o qual pode ser variado de acordo com o produto ou o propulsor usados.

Na concretização representada na fig. 12, o produto que entra no fundo da cavidade 22 do corpo de válvula 16 entrará na haste de válvula 20 directamente através do orifício 70.

De preferência, a cavidade 22 do corpo de válvula 16 inclui um recorte anular 54. É igualmente preferido um par de projecções anulares 78, na haste de válvula 20, para se encaixarem no recorte anular 54 do corpo de válvula 16, assegurando a montagem conjunta do corpo de válvula e da haste de válvula, como representado na fig. 8.

A porção cilíndrica exterior 62 da haste de válvula 20 inclui, de preferência, uma flange anular 80. A flange evita a deslocação excessiva da junta durante o accionamento. A forma da cavidade anular 40c corresponde geralmente à forma da flange 80. É formada uma cavidade 75 entre as porções cilíndricas interna e externa 60, 62 da haste de válvula 20. A cavidade tem um ressalto anular 77 que liga as porções cilíndricas interior e exterior 60, 62 e contra o qual se encosta o fundo da parede arqueada 26, quando o corpo de válvula 16 e a haste de válvula 20 se encontram numa relação de montagem. A aresta interior 82 da porção cilíndrica exterior 62 da haste de válvula 20 é afunilada para facilitar a inserção no corpo de válvula 26.

Na porção superior da haste de válvula 20 está montado um botão de accionamento 85, como mostrado na fig. 1. Uma nervura

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ou filamento anular 87 está formada na haste de válvula, nervura 87 essa que fixa a haste de válvula 20 ao botão accionador e facilita a remoção da haste de válvula 20 do corpo de válvula 16. Pode também ser proporcionado um botão basculante 88, com uma superfície inclinada 88a, para accionamento basculante, como se mostra na fig. 3. A superfície inclinada 88a facilita engate e o accionamento continuado na posição de basculamento, durante uma utilização prolongada. Pode ser proporcionada uma cavidade 89 no fundo do botão basculante 88, de modo que o fundo do botão não interfira com o pedestal da taça de montagem 10, durante a utilização.

Na posição fechada da válvula de aerossol, representada na fig. 1, a junta 14 veda contra o ressalto anular superior 40 do corpo de válvula 16 e a parede cilíndrica vertical 26 do corpo de válvula 16, para evitar a passagem do produto através da fenda 21.

Na posição aberta da válvula, mostrada na fig. 2, a pressão vertical, exercida sobre o botão accionador 85, comprime a haste de válvula 20 e o corpo de válvula 16, desengatando o ressalto anular 40 da junta 14. 0 conteúdo pressurizado do recipiente pode então passar por cima do ressalto 40, para dentro da cavidade anular 40c e através das fendas 21. 0 produto continua através das ranhuras 32, das aberturas tangenciais 64 na porção cilíndrica inferior 64, para o interior da câmara de turbilhão 68. 0 produto continua para fora da câmara de turbilhão 68, através do orifício 70, subindo a haste de válvula até ao orifício de descarga 84 do botão accionador 85.

As entradas tangenciais 66 da câmara de turbilhão 68 conferem um movimento circular ao produto a ser descarregado e forçam as duas correntes de produto uma de encontro à outra. Isso provoca uma dispersão mecânica do produto. As partículas existentes na corrente do produto são fraccionadas e dissolvidas e a corrente do produto ganha energia. Isso proporciona uma pulverização mais fina e mais seca. É preferida a utilização de uma câmara de turbilhão para melhorar as características de

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-12pulverização, principalmente se o propulsor utilizado for um gás comprimido. Crê-se que podem ser mantidas as características de pulverização satisfatórias com um propulsor de gás comprimido, à medida que o produto vai sendo aplicado, em utilização periódica, sem a utilização de cones de vaporização. Os cones de vaporização podem gastar o propulsor disponível antes do produto ter sido completamente distribuído.

funcionamento como válvula de acção basculante está representado na fig. 3. Para accionar a válvula, o botão basculante 88 é comprimido para a frente e para baixo. Isso desencaixa a porção frontal do ressalto 40 da junta 14 ao mesmo tempo que os corpo de válvula-haste de válvula giram para a frente. 0 produto passa por cima do ressalto 40, através da fenda 21, para ser descarregado, como descrito acima relativamente à fig. 2. A forma afunilada do corpo de válvula 16 e a secção superior 12a aberta para fora do alojamento de válvula, dão espaço para o movimento giratório do corpo de válvula 16 durante o accionamento basculante.

O recipiente pode ser embalado tanto como um recipiente convencional como um recipiente de acção basculante. Um botão extra pode ser incluído na embalagem a fim de proporcionar uma utilização alternativa. Os botões podem ser facilmente trocados.

Verificou-se que no accionamento basculante, uma porção da haste de válvula pode engatar no pedestal da taça de montagem. Ver região A na fig. 3. A pressão excessiva exercida sobre o botão 88 poderá ser transferida através da haste de válvula 20 para o corpo de válvula 16. Se a fenda 21 correr desde o topo da parede cilíndrica 26, como na patente U.S. n^a 5,027,985, essa força poderá separar a parede, soltando a haste de válvula. Consequentemente, o desenho da Patente 985 não é adequado para accionamento basculante. A película fina 21a é adicionada no presente invento para reforçar a parede cilíndrica nessa região, para manter o ajustamento apertado entre a haste de válvula e o corpo de válvula. Tal reforço permite também uma moldagem mais fiável.

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-13A utilização da película fina permite a moldagem do corpo de válvula sem utilização de punções de acção lateral”. O punção nuclear usado na moldagem do corpo de válvula 16 tem um par de secções prolongadas em lados opostos, que diminuem a distancia entre o punção nuclear e a cavidade do molde. O enchimento com plástico dessa região forma a película fina 21a. Prolongamentos ainda maiores encontram-se por trás das secções prolongadas. Esses prolongamentos contactam com a parede exterior da cavidade do molde, evitando que o plástico se junte. As fendas são formadas nessas regiões. A película fina é suficientemente flexível, após a moldagem, para permitir a fácil remoção do punção nuclear. Por isso não são necessários punções de acção lateral para se formarem as fendas 21. Conforme explicado acima nos Antecedentes do invento, os punções de acção lateral podem tornar mais lento o processo de moldagem.

A película tem, de preferência, cerca de 0,1016 mm de espessura, o que permite uma fácil remoção do punção nuclear e proporciona um reforço suficiente durante o accionamento basculante. A parede cilíndrica 26 tem aproximadamente 0,508 mm de espessura. A fenda 21 pode ter 0,508 mm x 0,508 mm.

Na montagem dos diversos componentes de válvula faz-se, inicialmente, um subconjunto que compreende a haste de válvula, o corpo de válvula, a mola e a junta. Um tal subconjunto orienta e mantém adequadamente a posição da junta relativamente ao corpo de válvula, permitindo assim uma montagem rápida do subconjunto e outros componentes de válvula, sem o risco de deslocar a orientação da junta em relação aos outros componentes, antes do posicionamento permanente da junta, por meio abocardamento da válvula à taça de montagem.

Ά estrutura nas porções de encaixe da haste de válvula e do corpo de válvula, facilita a disposição e a estabilização posicionai da junta no corpo de válvula, encontra-se melhor representada na fig. 8. Na montagem da válvula, a junta 14 é passada por cima da superfície exterior da haste de válvula 20 e depois assente no ressalto anular 40 do corpo de válvula 16.

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-14Além disso, a altura da parede cilíndrica 26 é, de preferência, maior do que a espessura da junta, para evitar que o ressalto superior da parede cilíndrica 26 passe para além da junta 14, durante o enchimento à pressão do recipiente com o propulsor.

Claims

REIVINDICACÕES

1 - Válvula de aerossol, compreendendo uma taça de montagem, uma junta com uma abertura central, um alojamento de válvula, uma haste de válvula e um corpo de válvula, em que a haste de válvula e o corpo de válvula se movem no interior do alojamento de válvula em resposta às forças exercidas na haste de válvula, caracterizada por o corpo de válvula compreender uma porção principal, com uma parede interior cilíndrica, que define uma cavidade e uma parede cilíndrica vertical ligada ao topo da porção principal, definindo a parede cilíndrica vertical uma porção superior da cavidade do corpo de válvula e tendo, pelo menos, uma região delgada, gue se projecta de um ressalto de topo da parede, definindo, a região delgada, a parede vertical e a porção principal do corpo de válvula, uma fenda, sob a região delgada, fenda essa que comunica com o interior do recipiente, quando a válvula é accionada;

por a haste de válvula compreender uma porção cilíndrica interior que engata por fricção e de forma soltável no interior da cavidade do corpo de válvula, tendo a haste de válvula uma abertura longitudinal e um orifício alinhado com a abertura longitudinal da haste de válvula, orifício esse que comunica, numa extremidade, com a fenda existente na cavidade do corpo de válvula e, na outra extremidade, com a abertura longitudinal na haste de válvula; e a abertura central da junta vedar a fenda quando a válvula se encontra numa posição fechada.
2 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a região delgada se encontrar localizada no diâmetro exterior da parede vertical.
3 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a região delgada ter uma espessura substancialmente uniforme.
4 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 1, caracterizada adicionalmente por a parede vertical do corpo de

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-16válvula ter um chanfro para facilitar a inserção da haste de válvula no corpo de válvula.
5 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a haste de válvula compreender ainda uma flange anular externa na extremidade inferior da porção cilíndrica exterior.
6 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 5, caracterizada adicionalmente por a flange anular se conformar de uma forma geral à forma da cavidade anular no corpo de válvulà, para formar uma passagem de escoamento em direcção à haste de válvula.
7 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a cavidade no corpo de válvula ter uma saliência anular interior e a porção cilíndrica interior da haste de válvula ter dois entalhes anulares externos, que engatam na saliência anular do corpo de válvula, quando montada.
8 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o corpo de válvula ter uma porção de ressalto anular, que engata na junta, quando a válvula não é accionada, evitando que o produto passe através do ressalto, fechando a válvula e podendo ser desengatada, pelo menos parcialmente, da junta, por meio do accionamento vertical ou basculante de um botão accionador, permitindo que o produto passe através da porção do ressalto desengatada da junta, para o interior do corpo de válvula e da haste de válvula, para descarga.
9 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a haste de válvula e o corpo de válvula se moverem em conjunto no interior do alojamento de válvula, em resposta às forças exercidas no corpo de válvula.
10 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a ligação entre o corpo de válvula e a haste de válvula evitar substancialmente o movimento relativo entre os

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11578.147 mesmos.
11 - Válvula aerossol compreendendo uma taça de montagem, uma junta com uma abertura central, um alojamento de válvula, uma haste de válvula com uma abertura longitudinal e um corpo de válvula, em que a haste de válvula e o corpo de válvula se movem no interior do alojamento de válvula em resposta a forças exercidas sobre a haste de válvula, caracterizada por o corpo de válvula compreender uma porção principal, com uma parede cilíndrica interior, que define uma cavidade, e uma parede cilíndrica vertical, ligada ao topo da porção principal, definindo a parede vertical uma porção superior da cavidade do corpo de válvula e tendo, pelo menos, uma região delgada que se projecta de um ressalto de topo da parede, definindo a região delgada, a parede vertical e a porção principal do corpo de válvula uma fenda sob a região delgada, fenda essa que comunica com o interior do recipiente, quando a válvula é accionada;

por a porção principal do corpo de válvula afunilar para o interior, na direcção da sua extremidade inferior e o alojamento de válvula ter um primeiro diâmetro interno de topo e um segundo diâmetro interno de fundo, sendo o primeiro diâmetro interno maior do que o segundo diâmetro interno, e por o corpo de válvula ter uma porção de ressalto anular que se engata na junta, quando a válvula não é accionada, evitando que o produto passe através do ressalto, fechando a válvula e poder ser, pelo menos parcialmente, desengatado da junta, por meio de accionamento vertical ou basculante de um botão accionador, permitindo que o produto passe através da porção do ressalto desengatada da junta, para o interior do corpo de válvula e da haste de válvula, para descarga.
12 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por a haste de válvula compreender adicionalmente uma flange anular externa na extremidade inferior da porção cilíndrica exterior, a qual impede o excessivo deslocamento da junta durante o accionamento basculante.

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13 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por a flange anular se adaptar, de uma forma geral, à forma da cavidade anular do corpo de válvula, para formar uma passagem de escoamento na direcção das fendas da haste de válvula.
14 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por a região delgada estar localizada no diâmetro exterior da parede vertical.
15 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por entre o primeiro diâmetro interno e o segundo diâmetro interno se encontrar uma região de transição afunilada.
16 - Válvula de aerossol constituída por uma taça de montagem, uma junta com uma abertura central, um alojamento de válvula, uma haste de válvula com uma abertura longitudinal e um corpo de válvula, em que a haste de válvula e o corpo de válvula se movem no interior do alojamento de válvula em resposta a forças exercidas sobre a haste de válvula, caracterizada por a haste de válvula compreender uma porção cilíndrica inferior com, pelo menos, uma abertura tangencial, estando a porção cilíndrica inferior posicionada no interior do corpo de válvula, de tal maneira que o produto entra na haste de válvula através da abertura tangencial, provocando a ruptura mecânica do produto.
17 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 16, caracterizada por a extremidade inferior da porção cilíndrica interior da haste de válvula compreender um cilindro oco e a abertura tangencial se encontrar no cilindro.
18 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 16, caracterizada por compreender ainda duas aberturas tangenciais na porção cilíndrica inferior da haste de válvula.
19 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 18, caracterizada por a extremidade inferior da porção cilíndrica interna da haste de válvula compreender um cilindro oco e as

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-19aberturas tangenciais se econtrarem no cilindro.
20 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 17, caracterizada por compreender adicionalmente uma pluralidade de aberturas tangenciais separadas regularmente em redor do perímetro do cilindro oco.
21 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 21, caracterizada por a cavidade do corpo de válvula incluir uma ranhura anular para receber o cilindro oco da haste de válvula.
22 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 21, caracterizada por a ranhura anular e o cilindro oco formarem uma vedação, que impede o escoamento do produto através da ranhura.
23 - Válvula de aerossol de acordo com a reivindicação 21, caracterizada por a ligação entre o corpo de válvula e a haste de válvula impedir substancialmente o movimento relativo entre os dois.