BRPI1106976A2 - refinador - Google Patents

Abstract

Patente de invenção: REFINADOR. A presente invenção refere-se a um refinador com, pelo menos, um disco do refinador (9) rotativo e uma carcaça do refinador (2), em que a carcaça do refinador (2) apresenta uma saída de fibras (3) tangencial e um aparelho para controle da pressão e do escoamento de fibras. A invenção é caracterizada principalmente pelo fato de que, na carcaça (2) está previsto um flap de válvula (11). Através deste flap de valvula ocorre uma separação de mistura de vapor/ e fibras, de tal modo que, somente é separado o vapor, que na fase mais intensa é misturado com fibras, A parte de vapor na maior parte isenta de fibras permanece no refinados, pelo que aproximadamente esta quantidade de vapor vivo pode ser economizada em relação aos sistemas anteriores.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "REFINA-

DOR".

A presente invenção refere-se a um refinador com, pelo menos, um disco do refinador rotativo e uma carcaça ao refinador, sendo que a car- caça do refinador apresenta uma saída de fibras tangencial e um aparelho para o controle da pressão e do escoamento de fibras.

Refinadores deste tipo são conhecidos da patente WO 2006/112769. O desfibramento mecânico do material, em geral lascas de madeira, exige energia que é introduzida aos discos do refinador através dos segmentos do refinador. Esta energia é convertida em calor, pelo que a água contida no material evapora e gera uma pressão na carcaça do refinador. A maior parte do vapor é retirada da carcaça do refinador junto com as fibras produzidas. Durante a fabricação de fibras dos materiais contendo Iignina e celulose, em particular, para a indústria de material de madeira, por exem- pio, para placas de MDF, são empregados refinadores, nos quais a quanti- dade de vapor escoada do refinador é controlada com o auxílio de uma vál- vula de sopro. Com esta quantidade de vapor, ao mesmo tempo, a fibra pro- duzida é transportada para os processos seguintes através de uma tubula- ção (tubulação de sopro). A válvula de sopro é colocada diretamente na saí- da das fibras do refinador ou após uma curta peça de tubo após o refinador na tubulação de sopro, e é acionada, de tal modo que, a quantidade de va- por que escoa através da válvula de sopro está ajustada, de tal modo que, a quantidade de vapor vivo conduzida através de uma válvula de vapor vivo na carcaça do refinador pode ser mantida a menor possível. Devido à mistura de vapor e fibras, que escoa continuamente, é necessária uma correspon- dente alimentação de vapor vivo a fim de manter constante a pressão na carcaça do refinador. Neste caso, a retirada de vapor mínima e, com isto, também a alimentação de vapor vivo necessária em seguida está limitada através da parte de fibra, que no total deve ser retirada. Devido à rotação do disco do refinador as fibras produzidas são centrifugadas em torno da carca- ça, pelo que o consumo de energia é aumentado. Também existe o perigo de sinterização das fibras e, com isto, bloqueiem o escoamento de fibras ou escoamento total da mistura de fibras e vapor, o que, por sua vez, leva a um consumo de energia mais alto.

Por isto, o objetivo da invenção é obter uma outra redução de vapor vivo e economia de energia independentemente da quantidade de fi- bra que escoa.

Por isto, a invenção é caracterizada pelo fato de que na carcaça está previsto um flap de válvula. Devido a este flap de válvula ocorre uma separação da mistura de fibras/ vapor, de tal modo que, é separado somente o vapor, que na fase mais intensa é misturado com fibras. A parte de vapor mais consideravelmente isenta de fibras permanece no refinador, pelo que aproximadamente esta quantidade de vapor vivo pode ser economizada em relação aos sistemas anteriores.

Um aperfeiçoamento vantajoso da invenção é caracterizado pelo fato de que, o flap de válvula pode ser ajustado entre uma posição aberta e uma posição fechada. Com isto também pode ser controlado o tempo de retenção das fibras no refinador e, com isto, a qualidade do desfibramento. Além disso, a quantidade de vapor que escoa pode ser bem regulada com isto.

Uma execução vantajosa da invenção é caracterizada pelo fato de que, o flap de válvula está ligado com um acionamento montado exter- namente no refinador, sendo que, o acionamento pode ser um acionamento de fuso de auto-bloqueio. Com esta execução o ajuste do flap de válvula pode ser bem realizado durante a operação.

Agora a invenção será descrita a título de exemplo por meio de desenhos, em que,

A figura 1 representa a vista em 3D de um refinador de acordo com a invenção com acionamento,

A figura 2 representa uma vista sobre o lado frontal de um refi- nador de acordo com a invenção, A figura 3 representa um corte através de um refinador de acor-

do com a invenção,

A figura 4 representa a forma de funcionamento de um refinador de acordo com a invenção, e

A figura 5 representa um recorte de um refinador de acordo com a invenção na área do flap de válvula.

A figura 1 mostra uma vista em 3D de um refinador 1 de acordo com a invenção, com uma carcaça do refinador 2 e uma saída de fibras 3 tangencial. A carcaça do refinador 2 apresenta uma porta do refinador 4 gira- tória e uma tubulação de alimentação de vapor vivo 5. Além disso, na figura

1 está representado o acionamento 6 (motor) do refinador 1.

Na figura 2 está representada uma vista frontal sobre um refina- dor 1 de acordo com a invenção. Além da saída de fibras 3 disposta tangen- cial, e da porta do refinador 4, neste caso, pode-se reconhecer o acionamen- to de ajuste 7 para a válvula de regulagem e o acionamento 8, que neste caso, está executado como um acionamento de fuso de autobloqueio. Natu- ralmente também podem ser empregados outros acionamentos de regula- gem.

A figura 3 mostra um corte através de uma carcaça do refinador

2 de acordo com a invenção, com a saída de fibras 3 tangencial. Em torno do disco do refinador 9 está disposto um espaço anular 10 através do qual flui a mistura de vapor/ fibras. Na área do tubo para a saída de fibras 3 en-

contra-se o flap de válvula 11 (aqui na posição "totalmente aberto"). O flap de válvula encontra-se na extremidade de um anel de desvio 12.

A figura 4 representa um recorte ampliado (aproximadamente 1/4 de círculo) do refinador, em que, neste caso, também são mostradas as correntes da mistura de vapor/ fibras. A mistura de vapor/ fibras 13 formada no refinador encontra-se no canto direito superior da ilustração no espaço anular 10, e gira através do movimento de rotação do rotor na carcaça de pressão com uma certa velocidade (neste caso, no sentido anti horário). A- través do flap de válvula 11 esta mistura de vapor/ fibras 13 é dividida, prati- camente como com uma faca ou um raspador, em uma parte 14, que sai do refinador 1 através da saída de fibras 3, e uma parte 15 que permanece na carcaça de pressão do refinador 2 (no espaço anular 10), Através desta se- paração entre as fibras e o vapor resulta a possibilidade, de preferência, de manter no refinador um vapor quase sem fibras, sendo que, é separado so- mente o vapor, que se mistura com mais intensidade com as fibras. Neste caso, o refinador é usado adicionalmente para o desfibramento, também como uma centrífuga de fibras para a separação de fibras/ vapor. Neste ca- so resulta uma considerável economia de vapor vivo, uma vez que, até o momento todo o vapor é escoado. Devido à concentração de fibras conside- ravelmente maior na tubulação de sopro, reduz-se também a necessidade de cola na colagem posterior na tubulação de sopro.

A figura 5 mostra um recorte na área do flap de válvula 11. Além do disco do refinador 9, do espaço anular 10, do anel de desvio 12 e da saí- da de fibras 3 tangencial pode-se reconhecer também o flap de válvula 11 em uma posição usual de operação. O flap de válvula 11 pode ser girado em torno de um eixo 16, que está ligado com o acionamento de ajuste 7, através de um faixa angular 19 giratória. Na posição "totalmente fechada" (17) do flap de válvula 11 toda a mistura de vapor/ fibras é transferida para o espaço anular 10, o que é particularmente vantajoso durante o processo de partida. Na posição "totalmente aberta" (18) do flap de válvula 11 fica uma pequena fenda entre o flap de válvula e o disco do refinador 9, sendo que, o flap de válvula 11 é ajustado no prolongamento da saída de fibras 3 e, com isto, li- bera toda a seção transversal de fluxo da válvula. Através do giro do flap de válvula 11 em torno do eixo 16 pode ser sempre ajustado um ponto ótimo de operação para a entrega de fibras e necessidade de vapor vivo.

Claims (4)

1. Refinador com, pelo menos, um disco do refinador (9) rotativo e uma carcaça do refinador (2), em que a carcaça do refinador (2) apresenta uma saída de fibras (3) tangenciai e um aparelho para o controle da pressão e do escoamento de fibras, caracterizado pelo fato de que, na carcaça (2) está previsto um flap de válvula (11).

2. Refinador de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, o flap de válvula (11) pode ser ajustado entre uma posição aber- ta (18) e uma posição fechada (17).

3. Refinador de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que, o flap de válvula (11) está ligado com um acionamento (7, 8) montado externamente no refinador (1).

4. Refinador de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que, o acionamento (7, 8) é um acionamento de fuso de au- tobloqueio.