BRPI1012701B1 - mecanismo de proteção de ponta de agulha, montagem de cateter e método para usar um mecanismo de proteção de ponta de agulha - Google Patents

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Abstract

mecanismo de proteção de ponta de agulha, montagem de cateter e método para usar um mecanismo de proteção de ponta de agulha a presente invenção se refere a um mecanismo de proteção de ponta de agulha. o mecanismo de proteção compreende um compartimento externo, um compartimento interno, e uma agulha que tem um recurso de agulha. geralmente, o compartimento externo compreende pelo menos um recurso de adaptador-intertravamento. além disso, o compartimento interno compreende um mecanismo de captura de recurso de agulha, tal como, um recurso de arruela, e um mecanismo de captura de ponta de agulha, tal como, uma barreira de ponta de bico de pato. em alguns casos, o compartimento interno é móvel de maneira deslizante dentro do compartimento externo. em tais casos, o compartimento interno é móvel entre uma primeira posição que orienta o recurso de adaptador-intertravamento em uma posição engatada e uma segunda posição que permite que o recurso de adaptador intertravamento se mova até uma posição desengatada. esta capacidade de orientar o recurso de intertravamento na posição engatada e permitir que o recurso de intertravamento se mova até a posição desengatada permite que o mecanismo de proteção seja seletivamente acoplado e liberado de um componente de encaixe de recurso de intertravamento dentro de um adaptador de cateter.

Description

“MECANISMO DE PROTEÇÃO DE PONTA DE AGULHA, MONTAGEM DE CATETER E MÉTODO PARA USAR UM MECANISMO DE PROTEÇÃO DE PONTA DE AGULHA”
Antecedentes da Invenção
A presente invenção refere-se, em geral, a dispositivos de acesso vascular e métodos associados. De modo mais específico, a presente invenção se refere a um mecanismo de proteção de ponta de agulha que tem um sistema de intertravamento que permite que o mecanismo de proteção seja seletivamente acoplado a um adaptador de cateter. O sistema de intertravamento também permite que o mecanismo de proteção seja seletivamente liberado e removido do adaptador com pouco ou nenhum atrito entre o sistema de intertravamento e o adaptador.
Geralmente, os dispositivos de acesso vascular são usados para comunicação de fluido com o sistema vascular dos pacientes. Por exemplo, os cateteres são usados para infundir fluido (por exemplo, solução salina, medicamentos e/ou nutrição parenteral total) em um paciente, retirar fluidos (por exemplo, sangue) de um paciente, e/ou monitorar diversos parâmetros do sistema vascular do paciente.
As montagens de cateter intravenoso (IV) se encontram entre os diversos tipos de dispositivos de acesso vascular. Os cateteres periféricos sobre a agulha IV consistem em uma configuração de cateter IV comum. Como seu nome implica, um cateter sobre a agulha é montado sobre uma agulha introdutora que tem uma ponta distal afiada. A agulha introdutora é geralmente uma agulha hipodérmica acoplada a uma montagem de agulha para ajudar a conduzir a agulha e facilitar sua cooperação com o cateter. Pelo menos a superfície interna da porção distal do cateter engata firmemente a superfície externa da agulha para evitar o descolamento do cateter e, deste modo, facilitar a inserção do cateter no vaso sanguíneo. O cateter e a agulha introdutora muitas vezes são montados, de modo que a ponta distal da agulha introdutora se estende além da ponta distal do cateter. Além disso, o cateter e a agulha muitas vezes são montados, de modo que, durante a inserção, o bisel da agulha é voltado para cima, distante da pele do paciente. O cateter e a agulha introdutora geralmente são inseridos em um ângulo raso através da pele do paciente em um vaso sanguíneo.
A fim de verificar a colocação adequada da agulha e/ou do cateter no vaso sanguíneo, um operador de montagem de cateter muitas vezes confirma que existe um retorno de corrente de sangue em uma câmara retorno de corrente associada à montagem de agulha. O retorno de corrente geralmente acarreta a aparência de uma pequena quantidade de sangue, que é visível na montagem de agulha ou entre a agulha e o cateter. Uma vez que a colocação adequada da ponta distal do cateter no vaso sanguíneo é confirmada, o operador pode aplicar pressão ao vaso sanguíneo ao pressionar para baixo sobre a pele do paciente
Petição 870190083217, de 26/08/2019, pág. 12/31 através do vaso sanguíneo, distal à agulha e o cateter. Esta pressão do dedo obstrui momentaneamente o vaso, minimizando adicionalmente o fluxo sanguíneo através da agulha e do cateter.
O operador, então, pode retirar a agulha introdutora do cateter. A agulha pode ser retirada de uma cobertura de ponta de agulha que se estende ao longo da ponta da agulha e evita picadas de agulha acidentais. Em geral, uma cobertura de ponta de agulha inclui uma luva ou outro dispositivo similar que é projetado para aprisionar/capturar a ponta de agulha quando a agulha introdutora for retirada do cateter e do paciente. Após a agulha ser retirada, o cateter é mantido no lugar para proporcionar o acesso intravenoso ao paciente.
A separação da montagem de agulha introdutora das porções de cateter da montagem de cateter apresenta inúmeros perigos potenciais ao operador e outros na área.
De fato, conforme indicado acima, existe um risco de picadas de agulha acidentais se a ponta de agulha não for fixada adequadamente em uma cobertura de ponta de agulha. De maneira adicional, devido ao fato de o protetor de ponta de agulha ser muitas vezes engatado por atrito em um adaptador de cateter, um operador pode precisar empurrar ou puxar de maneira forçada um protetor de ponta de agulha do adaptador de cateter. Este movimento de empurrar e puxar causar desconforto para o paciente.
Além disso, devido ao fato de a agulha ficar em contato com o sangue na vasculatura do paciente, o sangue muitas vezes está presente no exterior da agulha, assim como dentro do lúmen da agulha. À medida que a agulha é retirada do cateter, existe um risco de que este sangue goteje a partir da ponta de agulha ou entre em contato com outras superfícies que expõem as pessoas e o equipamento ao sangue.
A presente invenção se refere a um mecanismo de proteção de ponta de agulha que permite que uma agulha com um recurso de agulha seja retraída a partir de uma posição desprotegida e seja aprisionada em uma posição protegida. De maneira adicional, o mecanismo de proteção é adaptado para ser removido de um adaptador de cateter com pouco ou nenhum atrito. Consequentemente, o mecanismo de proteção descrito é configurado para limitar ou evitar, de maneira significativa que, picadas de agulha acidentais, sejam facilmente removidas de uma montagem de cateter, e reduzam a exposição ao sangue.
Breve Sumário da Invenção
A presente invenção se refere a um mecanismo de proteção de ponta de agulha que é projetado para superar algumas das limitações conhecidas na técnica. De maneira típica, o mecanismo de proteção compreende uma agulha, um compartimento interno, um compartimento externo e um adaptador de cateter.
A agulha pode compreender qualquer agulha ou cânula que pode ser usada com o mecanismo de proteção descrito. Por exemplo, a agulha pode compreender uma agulha hipodérmica, tal como, uma agulha introdutora de cateter IV. De maneira adicional, a agulha
Petição 870190083217, de 26/08/2019, pág. 13/31 pode compreender qualquer componente ou característica que permita que esta seja usada e capturada pelo mecanismo de proteção descrito. Em um exemplo, a agulha compreende um recurso de agulha, tal como, um recurso de crimpagem, um recurso de aro soldado, um recurso de crimpagem entalhada, ou outro recurso de agulha que tenha uma superfície que se estenda lateralmente além do diâmetro externo (OD) da agulha.
O compartimento interno pode compreender qualquer componente ou característica que permita que esta capture a ponta de agulha de uma maneira que limite o movimento proximal e distal da agulha quando a agulha se encontra em uma posição protegida. Em um exemplo, o compartimento interno compreende um espaço interior através do qual a agulha se estende axialmente.
Em outro exemplo, o compartimento interno compreende um mecanismo de captura de recurso de agulha. Embora o mecanismo de captura de recurso de agulha possa compreender qualquer componente que limite o movimento proximal do recurso de agulha dentro do compartimento interno, em alguns casos, o mecanismo de captura de recurso de agulha compreende um furo atravessante de agulha. Em tais casos, o furo atravessante de agulha é dimensionado e conformado para permitir que a agulha, porém, não a superfície que se estende lateralmente do recurso de agulha, passe através deste.
Ainda em outro exemplo, o compartimento interno compreende um mecanismo de captura de ponta de agulha. Embora o mecanismo de captura de ponta de agulha possa compreender qualquer componente adequado que limite o movimento distal da agulha quando a agulha se encontra na posição protegida, em algumas modalidades, o mecanismo de captura de ponta de agulha compreende uma barreira de ponta de bico de pato. Em tais modalidades, a barreira de ponta de bico de pato pode ter qualquer característica adequada. Em um exemplo, a barreira de ponta compreende pelo menos uma aba que se estende de maneira proximal para dentro do compartimento interno. Neste exemplo, pelo menos uma porção de cada aba se estende em um ângulo agudo a partir de uma superfície interior do compartimento interno. Neste exemplo, cada aba também é orientada longe da superfície interior a partir da qual a aba se origina. Consequentemente, quando a agulha se encontra em uma posição desprotegida, cada aba é orientada contra a agulha. Além disso, quando a ponta de agulha for retraída de maneira proximal além de uma extremidade mais proximal das abas, as abas se movem até uma posição que bloqueia a ponta de agulha a partir do movimento para frente, evitando que esta reemerja distalmente a partir do compartimento interno.
O compartimento externo pode compreender virtualmente qualquer componente ou característica adequada que permita que o compartimento interno translade ou deslize dentro do compartimento externo, enquanto ainda permite que o mecanismo de proteção seja usado conforme pretendido. Em um exemplo, o compartimento externo compreende um
Petição 870190083217, de 26/08/2019, pág. 14/31 recipiente que é dimensionado e conformado para receber de maneira deslizante o compartimento interno de uma maneira que permita que o compartimento interno translade entre uma posição distal e uma posição proximal dentro do compartimento externo. Em outro exemplo, o compartimento externo compreende um batente proximal que evita que o compartimento interno se mova maneira proximal além de um determinado ponto em relação ao compartimento externo. Ainda em outro exemplo, a extremidade proximal do compartimento externo compreende uma abertura proximal através da qual a agulha se estende.
Ainda em outro exemplo, o compartimento externo compreende um sistema de intertravamento que permite que o compartimento externo seja acoplado de maneira seletiva e removível a um adaptador de cateter. Por exemplo, o compartimento externo pode compreender pelo menos um recurso de adaptador-intertravamento. Em tais casos, o recurso de intertravamento pode ser movido em ou partir de uma posição engatada de qualquer maneira adequada. De fato, em alguns casos, quando o compartimento interno se encontra na posição distal, o compartimento interno orienta os recursos de intertravamento radialmente para fora na posição engatada. De modo oposto, em tais casos, quando o compartimento interno for movido até a posição proximal, permite-se que o recurso de intertravamento se mova radialmente para dentro, até uma posição desengatada.
Os recursos de adaptador-intertravamento podem compreender qualquer característica que permita que eles atuem conforme pretendido. Em um exemplo, o recurso de intertravamento compreende um braço que é fixado de maneira articulada ao compartimento externo. Neste exemplo, o braço pode ser fixado de maneira articulada ao compartimento externo de qualquer maneira adequada (por exemplo, através de um entalhe ou perfuração entre o braço e o compartimento externo). Em outro exemplo, cada um dos recursos de intertravamento compreende um engate por atrito (por exemplo, uma rebarba, um corte inferior, etc.) que é adaptado para engatar por atrito/mecanicamente uma superfície correspondente dentro do lúmen do adaptador de cateter.
Além das características mencionadas acima, o mecanismo de proteção pode compreender qualquer componente ou característica adequada que permita que o mecanismo funcione conforme pretendido. Em alguns casos, o mecanismo de proteção compreende meios para orientar o compartimento interno na posição distal. Em um exemplo de tal meio de orientação, o meio de orientação compreende um mecanismo detentor de compartimento interno que orienta o compartimento interno na posição distal, uma vez que o compartimento interno foi movido até a posição distal. Por exemplo, o mecanismo detentor pode compreender protuberância que captura/engata uma porção do compartimento interno (por exemplo, a extremidade proximal do compartimento interno), uma vez que o compartimento interno foi movido até a posição distal. Em tais casos, um ligeiro puxão na direção proximal pode liberar o mecanismo detentor e permitir que o compartimento interno se mova até a posição
Petição 870190083217, de 26/08/2019, pág. 15/31 proximal.
Em outro exemplo do meio de orientação, a abertura proximal do protetor externo é ampliada para permitir que um recurso protuberante na agulha ou um cubo de agulha se comunique com o protetor interno. Neste exemplo, o mecanismo de proteção pode ser inserido no lúmen interno do adaptador de cateter com o compartimento interno disposto na posição proximal. Uma vez que o compartimento externo é colocado em sua posição adequada, a agulha pode ser distalmente empurrada, de modo que o recurso protuberante na agulha/cubo de agulha se comunique com o compartimento interno e empurre o compartimento interno até a posição distal, de modo que os recursos de intertravamento sejam forçados até a posição engatada.
O mecanismo de proteção pode funcionar de qualquer maneira adequada. Em um exemplo, antes do uso, a agulha se encontra na posição desprotegida e o compartimento interno é disposto na posição distal. Para proteger a ponta de agulha, a agulha é puxada de maneira proximal em relação ao compartimento interno. À medida que a agulha se move de maneira proximal, a força (por exemplo, atrito) entre o compartimento interno e o compartimento externo permanece mais alta que a força entre o compartimento interno e a agulha até o recurso de agulha entrar em contato com o mecanismo de captura de recurso de agulha. Em outras palavras, até o recurso de agulha entrar em contato com o mecanismo de captura de recurso de agulha, o compartimento interno permanece na posição distal.
Uma vez que o recurso de agulha entra em contato com o mecanismo de captura de recurso de agulha e a agulha continua a ser puxada de maneira proximal, a força entre a agulha e o compartimento interno se torna maior que a força entre o compartimento interno e o compartimento externo. Consequentemente, a força proximal da agulha faz com que o compartimento interno translade de maneira proximal em relação ao compartimento externo. Uma vez que o compartimento interno é movido até a posição proximal, permite-se que os recursos de intertravamento se movam até a posição desengatada. Quando os recursos de intertravamento forem liberados da posição engatada, o mecanismo de proteção pode ser extraído do adaptador de cateter com pouco ou nenhum atrito entre os recursos de intertravamento e a superfície interior do adaptador. Além disso, com a ponta de agulha aprisionada dentro do compartimento interno e o compartimento externo desacoplado do adaptador de cateter, a agulha e o mecanismo de proteção podem ser dispostos de maneira segura.
Breve Descrição das Diversas Vistas das Figuras
A fim de que os recursos e vantagens citados acima e outros da invenção sejam prontamente entendidos, uma descrição mais particular do mecanismo de proteção de ponta de agulha brevemente descrito acima será fornecida através da referência às modalidades específicas desta, que são ilustradas nas Figuras em anexo. O entendimento destas Figuras mostra apenas as modalidades típicas e, portanto, não deve ser considerado limitativo de
Petição 870190083217, de 26/08/2019, pág. 16/31 seu escopo, a invenção será descrita e explicada com especificação e detalhe adicional através do uso das Figuras em que:
A Figura 1 ilustra uma vista em corte transversal de uma modalidade representativa de um adaptador de cateter que compreende um mecanismo de proteção de ponta de agulha no qual uma agulha é disposta em uma posição desprotegida;
As Figuras 2A-2D ilustram uma vista em planta de uma modalidade representativa de um recurso de agulha;
A Figura 3 ilustra uma vista em corte transversal de uma modalidade representativa do mecanismo de proteção de ponta de agulha no qual a ponta de agulha se encontra em uma posição desprotegida;
A Figura 4A ilustra uma vista em planta superior cortada de uma modalidade representativa do mecanismo de proteção de ponta de agulha no qual a ponta de agulha se encontra na posição protegida;
A Figura 4B ilustra uma vista em planta lateral cortada de uma modalidade representativa do mecanismo de proteção de ponta de agulha no qual a ponta de agulha se encontra na posição protegida e um compartimento interno é disposto em uma posição distal dentro de um compartimento externo de uma maneira que oriente uma pluralidade de recursos de adaptador-intertravamento em uma posição engatada;
A Figura 5 ilustra a vista em planta lateral cortada de uma modalidade representativa do mecanismo de proteção de ponta de agulha no qual a ponta de agulha se encontra na posição protegida e o compartimento interno é disposto em uma posição proximal dentro do compartimento externo, de modo que a pluralidade de recursos de adaptadorintertravamento seja liberada da posição engatada;
As Figuras 6 e 7 ilustram uma vista em corte transversal de uma modalidade representativa do mecanismo de proteção de ponta de agulha no qual o mecanismo compreende meios para orientar o compartimento interno na posição distal;
A Figura 8 é um fluxograma de uma modalidade representativa de um método para usar o mecanismo de proteção; e
A Figura 9 ilustra uma vista em perspectiva de uma modalidade representativa do mecanismo de proteção com a agulha na posição protegida.
Descrição Detalhada da Invenção
As modalidades presentemente preferidas da invenção descrita será mais bem entendida com referência às Figuras, em que partes similares são designadas por referência numéricas similares. Será prontamente entendido que os componentes da presente invenção, conforme geralmente descritos e ilustrados nas Figuras do presente documento, podem ser dispostos e designados em uma ampla variedade de configurações diferentes. Deste modo, a seguinte descrição mais detalhada das modalidades do mecanismo de proteção de
Petição 870190083217, de 26/08/2019, pág. 17/31 ponta de agulha, conforme representado nas Figuras 1 a 9, não se destina a limitar o escopo da invenção, conforme reivindicado, porém, é meramente representativa de algumas modalidades presentemente preferidas da invenção.
A presente invenção se refere a um mecanismo de proteção de ponta de agulha. Geralmente, o mecanismo de proteção permite que a agulha seja movida a partir de uma posição desprotegida em que a ponta de agulha é exposta a partir do mecanismo de proteção, até uma posição protegida em que a ponta de agulha é tanto coberta pelo mecanismo de proteção como evitada de emergir de uma extremidade distal e proximal do mecanismo. De maneira adicional, o mecanismo de proteção compreende um sistema de intertravamento que permite que o mecanismo de proteção seja seletivamente acoplado a um adaptador de cateter. Em algumas modalidades, o sistema de intertravamento permite adicionalmente que o mecanismo de proteção seja seletivamente desacoplado e removido do adaptador com pouco ou nenhum atrito entre o sistema de intertravamento e o adaptador.
O mecanismo de proteção pode compreender qualquer componente ou característica que permita que este tanto aprisione uma agulha na posição protegida como acople e desacople seletivamente a partir de um adaptador de cateter. Por exemplo, a Figura 1 mostra uma modalidade representativa na qual o mecanismo de proteção de ponta de agulha 20 compreende um compartimento interno 60 e um compartimento externo 80. O mecanismo de proteção opera em conjunto com uma agulha 40. De maneira adicional, a Figura 1 ilustra que o mecanismo de proteção 20 pode ser seletivamente acoplado a um adaptador de cateter 100. Para proporcionar um melhor entendimento do mecanismo de proteção, o adaptador de cateter, agulha, compartimento interno e compartimento externo são descritos abaixo em detalhes adicionais.
O mecanismo de proteção pode ser usado em qualquer adaptador de cateter adequado, que inclui um adaptador de cateter para uma montagem de cateter IV periférico sobre a agulha. Além disso, o adaptador de cateter pode compreender qualquer componente adequado. Por meio de exemplo, a Figura 1 mostra o adaptador de cateter 100 que compreende uma extremidade proximal 102 e uma extremidade distal 104 com um lúmen interno 106 que se estende entre as duas. A Figura 1 também mostra que a extremidade proximal 102 do adaptador 100 é configurada para receber o mecanismo de proteção 20, de modo que o compartimento externo 80 pode ser acoplado dentro do lúmen do adaptador 106.
Conforme mencionado acima, o mecanismo de proteção 20 opera em conjunto com uma agulha (por exemplo, agulha 40). Conforme usado no presente documento, os termos agulha ou agulhas podem se referir virtualmente a qualquer cânula rígida, tubo, agulha sólida (por exemplo, um trocarte), etc., que tem uma ponta distal afiada que é configurada para perfurar e ser inserido no corpo de um paciente. Alguns exemplos de tais agulhas compreendem agulhas hipodérmicas, trocartes e cânulas que podem expor seu operador ao
Petição 870190083217, de 26/08/2019, pág. 18/31 risco de danos por picada de agulha não intencionada ou exposição ao sangue.
A agulha pode compreender qualquer tipo adequado de agulha hipodérmica, que inclui uma agulha introdutora para uso em uma montagem de cateter IV (por exemplo, uma montagem de cateter IV periférico sobre a agulha). De fato, de acordo com algumas modalidades presentemente preferidas, a Figura 1 mostra a agulha que compreende uma agulha introdutora 40.
A agulha introdutora pode ter qualquer característica que seja adequada ao uso em uma montagem de cateter IV. Por meio de ilustração, a Figura 1 mostra uma modalidade na qual a agulha introdutora 40 compreende uma ponta distal afiada 42, um lúmen interno 44, uma porção tubular alongada 46 com um diâmetro externo substancialmente constante (OD) 48 e um recurso de agulha 50.
Cada um dos componentes da agulha introdutora mencionados acima pode compreender qualquer característica adequada. Em um exemplo, a ponta distal da agulha é selecionada a partir de um bisel padrão, um bisel curto, um bisel curto verdadeiro, uma ponta de esmeril inclinada, um ponta de verificação, uma ponta de lanceta, uma ponta defletida (anti-coring), e outra ponta de agulha. Em outro exemplo, o lúmen da agulha e a porção tubular alongada podem ter qualquer tamanho adequado. Por exemplo, a agulha pode ter qualquer comprimento ou medição (por exemplo, de 7 a 33 na escala de Stubs) que permite que esta seja usada como a agulha introdutora em uma montagem IV.
Ainda em outro exemplo, o recurso de agulha 50 pode compreender qualquer objeto adequado na agulha que seja capaz de ser capturado no compartimento interno (conforme descrito abaixo) de uma maneira que restrinja o movimento proximal do recurso em relação ao compartimento interno. Por exemplo, o recurso de agulha pode compreender qualquer superfície na agulha que se estende lateralmente além do OD da agulha e que é adaptado para limitar o movimento proximal da agulha em relação ao compartimento interno. Por meio de exemplo, as Figuras 2A a 2D ilustram diversos exemplos de recursos de agulha adequados. De maneira específica, a Figura 2A mostra uma modalidade representativa de uma agulha 40 na qual o recurso de agulha compreende um aro 52. A Figura 2B mostra outra modalidade representativa na qual o recurso de agulha compreende um recurso de crimpagem 54. As Figuras 2C e 2D mostras as modalidades adicionais nas quais o recurso de agulha compreende uma crimpagem com um único entalhe 56 e uma pluralidade de entalhes 58, respectivamente.
Independente do tipo específico de recurso de agulha, o recurso de agulha pode ter qualquer característica adequada. Por exemplo, o recurso pode ter qualquer formato ou tamanho adequado. De maneira similar, o recurso de agulha pode incluir qualquer componente que permita que a agulha funcione conforme pretendido e limite o movimento proximal da agulha em relação ao compartimento interno. Por exemplo, as Figuras 2A a 2D mostram os
Petição 870190083217, de 26/08/2019, pág. 19/31 diversos recursos de agulha (por exemplo, 52, 54, 56, e 58) compreendem um engate proximal 70, ou uma superfície proximal que se estende lateralmente além do OD da agulha 48.
Conforme previamente mencionado, o mecanismo de proteção também compreende um compartimento interno. O compartimento interno pode compreender qualquer característica adequada que permita que este capture e proteja a ponta de agulha, assim como transladar de maneira proximal e/ou distal dentro compartimento externo (descrito abaixo). Em um exemplo de uma característica adequada, o compartimento interno pode ter qualquer tamanho adequado e ter qualquer formato adequado através do qual a agulha pode passar axialmente. Por exemplo, o compartimento interno pode ser mais curto que o compartimento externo e ter um diâmetro externo que permita que o compartimento interno deslize dentro do compartimento externo. Em outros casos, o compartimento interno pode ser substancialmente cilíndrico, cuboidal, tubular, similar a gaiola, irregular, ou ter qualquer outro formato adequado. Por meio de ilustração, a Figura 3 mostra uma vista em corte transversal de uma modalidade representativa na qual a superfície externa do compartimento interno 60 tem um formato substancialmente cilíndrico.
O compartimento interno também pode ter qualquer componente adequado que permita que este aprisione a ponta distal afiada da agulha de uma maneira que evite que a ponta de agulha seja exposta a partir de uma extremidade proximal ou uma extremidade distal do compartimento interno. Em um exemplo, o compartimento interno compreende um mecanismo de captura de ponta de agulha que limita o movimento distal da ponta de agulha, uma vez que a agulha foi movida até a posição protegida. Em outro exemplo, o compartimento interno compreende um mecanismo de captura de recurso de agulha que atua para capturar o recurso de agulha e limite o movimento proximal do recurso de agulha quando a agulha se encontra na posição protegida. Ainda em outro exemplo, o compartimento interno compreende tanto uma ponta de agulha como um mecanismo de captura de recurso de agulha.
O mecanismo de captura de ponta de agulha pode compreender qualquer componente que capture a ponta da agulha e limite o movimento distal da ponta, uma vez que a agulha se moveu até a posição protegida. Alguns exemplos dos mecanismos de captura de ponta de agulha adequados incluem uma barreira de ponta de agulha, tal como, uma barreira de ponta de bico de pato, uma barreira de ponta transversal convencional ou outro componente que seja configurado para capturar a ponta da agulha e evitar que a ponta remerja distalmente a partir do compartimento interno após a ponta ter sido movida até a posição protegida.
Em algumas modalidades presentemente preferidas, o mecanismo de captura de ponta de agulha compreende uma barreira de ponta de bico de pato. Em tais modalidades, a barreira de ponta de bico de pato pode compreender qualquer componente ou característica
Petição 870190083217, de 26/08/2019, pág. 20/31 que permita que esta evite que a ponta de agulha reemerja a partir do compartimento interno. Em um exemplo, a barreira de ponta de bico de pato compreende pelo menos uma aba que se estende de maneira proximal no compartimento interno. Por exemplo, a Figura 3 mostra uma modalidade na qual a barreira de ponta de bico de pato 90 compreende duas abas 92.
As abas podem ter qualquer característica adequada que permita que elas limitem o movimento distal da ponta de agulha após a agulha ser movida até a posição protegida. Em um exemplo, a Figura 3 mostra que pelo menos uma porção de cada aba 92 se estende distante de uma superfície interior 64 do compartimento interno 60, a partir do qual a aba 92 se origina, em um ângulo agudo θ.
Em outro exemplo, cada aba é orientada a partir da superfície interior do compartimento interno a partir do qual a aba se origina. Por exemplo, a Figura 3 mostra que quando a agulha 40 se encontra na posição desprotegida, cada aba 92 é orientada distante da superfície interior 64 a partir da qual a mesma se origina em direção à agulha 40. Além disso, as Figuras 4A e 4B, que ilustram respectivamente uma vista em planta superior e uma vista cortada em planta lateral do mecanismo de proteção 20, mostram que uma vez que a ponta de agulha 42 for puxada de maneira proximal além de uma extremidade mais proximal 94 das abas 92, as abas 92 são permitidas a encostarem umas nas outras de uma maneira que bloqueiem a ponta de agulha 42 e evite que a mesma seja movida distalmente para fora do compartimento interno 60.
Ainda em outro exemplo de uma característica de aba adequada, a Figura 4B ilustra que a extremidade proximal 94 de uma ou mais abas 92 é ampla o bastante para se estender lateralmente além do OD 48 da agulha 40. Neste exemplo, as abas podem evitar que a agulha contorne as abas quando a agulha for torcida.
Onde o compartimento interno compreende um mecanismo de captura de recurso de agulha, o mecanismo de captura de recurso pode compreender qualquer componente ou característica adequada que permita que o mecanismo de captura limite o movimento proximal do recurso de agulha em relação ao compartimento interno. Por exemplo, o mecanismo de captura de recurso de agulha pode compreender um furo atravessante de agulha (por exemplo, um recurso de arruela convencional) ou qualquer outra superfície adequada que seja adaptada para entrar em contato com o engate proximal do recurso de agulha e evitar que o recurso de agulha se mova de maneira proximal além da superfície. Por exemplo, a Figura 4B mostra uma modalidade representativa na qual o mecanismo de captura de recurso de agulha compreende um furo atravessante de agulha 96 que é dimensionado e conformado para permitir que a agulha 40, porém, não o engate proximal 70 do recurso de agulha 54, passe através deste.
Onde o mecanismo de captura de recurso de agulha compreende um furo atravesPetição 870190083217, de 26/08/2019, pág. 21/31 sante de agulha, a porta pode ter qualquer característica adequada. Em um exemplo, o furo atravessante de agulha é configurado para limpar ou lavar fluidos (por exemplo, sangue) do OD da agulha à medida que a agulha é puxada de maneira proximal através do furo atravessante de agulha. Consequentemente, o compartimento interno pode reduzir adicionalmente o risco de exposição ao sangue. De maneira adicional, este efeito de lavagem pode ser proporcionado de qualquer maneira adequada. Por exemplo, o furo atravessante de agulha pode compreender um anel borracha, plástico, elastomérico ou outro anel similar que seja capaz de limpar o sangue da agulha.
Conforme previamente estabelecido, o mecanismo de proteção compreende adicionalmente um compartimento externo. O compartimento externo pode ter qualquer componente ou característica adequada que permita que o compartimento interno translade dentro do compartimento externo e que também permita que o compartimento externo seja acoplado de maneira seletiva e liberada a um adaptador de cateter. Em um exemplo, a Figura 4B mostra o compartimento externo 80 que compreende uma luva com um espaço interno 82 que é dimensionado e conformado para permitir que o compartimento interno 60 translade entre uma posição distal (conforme mostrado na Figura 4B) e uma posição proximal (conforme mostrado na Figura 5) dentro do compartimento externo 80. Em outro exemplo, a Figura 4B mostra o compartimento externo 80 que compreende um batente proximal 84, ou qualquer superfície adequada que evite que o compartimento interno 60 seja removido de maneira proximal do compartimento externo 80. Ainda em outro exemplo, a Figura 4B mostra uma modalidade na qual o compartimento externo 80 compreende uma abertura proximal 86 através da qual a agulha 40 se estende.
Ainda em outro exemplo, o compartimento externo pode compreender qualquer componente ou característica que permita que compartimento externo seja seletivamente acoplado e desacoplado a partir de um adaptador de cateter (discutido abaixo). De fato, em algumas modalidades presentemente preferidas, o compartimento externo compreende um recurso de adaptador-intertravamento. Além disso, em tais modalidades, o compartimento externo pode compreender qualquer número adequado de recursos de intertravamento, que inclui, porém, não se limita a 1, 2, 3, 4, 5, 6, ou more. Por exemplo, a Figura 4B mostra uma modalidade representativa na qual o compartimento externo compreende 2 recursos de intertravamento-adaptador 110.
Os recursos de adaptador-intertravamento podem compreender qualquer característica que permita que eles acoplem desacoplem seletivamente o mecanismo de proteção de um adaptador de cateter. Em um exemplo, cada recurso de adaptador-intertravamento compreende um braço que é fixado de maneira articulada ao compartimento externo (isto é, se estenda como um cantiléver a partir do compartimento). Neste exemplo, cada braço pode ser fixado de maneira articulada ao compartimento externo de qualquer maneira adequada,
Petição 870190083217, de 26/08/2019, pág. 22/31 incluindo através do uso de um entalhe, uma articulação, uma borda perfurada, ou qualquer outra conexão entre o recurso de intertravamento e o compartimento externo que permita que o recurso de intertravamento articule em relação ao compartimento externo. Por meio de ilustração, a Figura 4B ilustra uma modalidade na qual um entalhe 112 conecte de maneira articulada o braço 110 ao compartimento externo 80.
Ainda em outro exemplo, um ou mais dos recursos de adaptador-intertravamento compreende um engate por atrito que é configurado para engatar por atrito ou mecanicamente uma superfície correspondente dentro de um lúmen interno de um adaptador de cateter. Alguns exemplos de engates por atrito adequados compreendem uma ou mais protuberâncias, rebarbas, cortes inferiores, e similares. Por meio de ilustração, a Figura 4B mostra uma modalidade na qual os recursos de intertravamento 110 compreendem uma protuberância 114 que encaixa no componente de encaixe de recurso de intertravamento (por exemplo, corte inferior 116) dentro do adaptador de cateter 100.
Os recursos de adaptador-intertravamento podem funcionar de qualquer maneira adequada. Em um exemplo, os recursos de adaptador-intertravamento articulam com o compartimento interno para formar um sistema de intertravamento. Neste exemplo, o sistema de intertravamento pode funcionar de qualquer maneira adequada. Por exemplo, os recursos de intertravamento podem ser movidos em uma posição engatada de qualquer maneira adequada. Conforme usado no presente documento, o termo posição engatada pode se referir a uma posição na qual os recursos de intertravamento podem acoplar o compartimento externo a um adaptador de cateter se o compartimento externo foi adequadamente colocado no adaptador.
Em um exemplo de como os recursos de intertravamento podem ser movidos até a posição engatada, a Figura 4B mostra que quando o compartimento interno 60 se encontra na posição distal, o compartimento interno 60 orienta os recursos de intertravamento 110 radialmente para fora na posição engatada. Conforme usado no presente documento, o termo posição distal pode se referir a qualquer posição na qual o compartimento interno é disposto em um local que orienta os recursos de intertravamento radialmente para fora na posição engatada.
Os recursos de adaptador-intertravamento podem ser liberados da posição engatada de qualquer maneira adequada. Por exemplo, a Figura 5 mostra a modalidade representativa na qual os recursos de intertravamento 110 são liberados da posição engatada em uma posição desengatada (conforme representado pelas setas 118) quando o compartimento interno 60 for movido até a posição proximal. Conforme usado no presente documento, o termo posição proximal pode se referir a qualquer posição na qual o compartimento interno se situa em uma posição que permite que os recursos de intertravamento articulem em direção a um eixo geométrico longitudinal (por exemplo, eixo geométrico 120) do compartimento
Petição 870190083217, de 26/08/2019, pág. 23/31 externo.
Além dos componentes e características mencionados acima, o mecanismo de proteção descrito pode compreender qualquer componente ou característica adicional que permita que o mecanismo realize seus propósitos pretendidos. Por exemplo, a agulha pode compreender um entalhe convencional para a confirmação de retorno de corrente.
Em outro exemplo, o mecanismo de proteção compreende meios para orientar o compartimento interno na posição distal. Neste exemplo, o meio de orientação pode compreender qualquer componente ou característica que exerça uma força para empurrar ou manter o compartimento interno na posição distal, enquanto ainda permite que o compartimento interno se mova entre a posição distal e proximal. Alguns exemplos de meios de inclinação adequados incluem atrito entre o compartimento interno e o compartimento externo, um mecanismo detentor de compartimento interno, uma agulha ou cubo de agulha que é configurado para orientar o compartimento interno na posição distal, ou qualquer outro componente ou mecanismo que tende a orientar o compartimento interno na posição distal.
Onde o meio de orientação compreende atrito entre o compartimento interno e o compartimento externo, o meio de orientação pode funcionar de qualquer maneira adequada. Por exemplo, o compartimento externo pode ser configurado (por exemplo, dimensionado e conformado), de modo que uma força (por exemplo, atrito) entre o compartimento interno e o compartimento externo seja maior que a força (por exemplo, atrito) entre o compartimento interno e a agulha até o recurso de agulha entrar em contato com o mecanismo de captura de recurso de agulha. Neste exemplo, quando a agulha for puxada de maneira proximal, a agulha se encontra na posição desprotegida, e o compartimento interno se encontra na posição distal, a agulha é permitida a translade de maneira proximal no compartimento interno sem fazer com que o compartimento interno translade até a posição proximal. Entretanto, uma vez que o engate proximal do recurso de agulha entra em contato com o mecanismo de captura de recurso de agulha (por exemplo, furo atravessante de agulha 96) e a força entre a agulha e o compartimento interno é maior que a força entre o compartimento interno e o compartimento externo, o compartimento interno é causado a transladar até a posição proximal (mostrada na Figura 5).
Onde o meio de orientação compreende um mecanismo detentor de compartimento interno, o mecanismo detentor pode compreender qualquer componente que se estenda entre o compartimento interno e o compartimento externo de uma maneira que possa fazer com que uma força (por exemplo, atrito) seja aplicada entre o compartimento interno e o compartimento externo quando o compartimento interno for movido a partir da posição distal. Por exemplo, o compartimento interno e/ou externo pode compreender uma protuberância, um corte inferior, ou outro componente que se estenda entre os compartimentos interno e externo e aplique uma força que se opõe ao movimento do compartimento interno a partir da
Petição 870190083217, de 26/08/2019, pág. 24/31 posição distal, em que a força é facilmente superada por um operador que puxa a agulha de maneira proximal. Por meio de ilustração, a Figura 6 mostra uma modalidade representativa na qual o compartimento externo 80 compreende uma protuberância 88 que aplica uma força pequena ao compartimento interno 60 quando a extremidade proximal 66 do compartimento interno 60 for puxada contra a protuberância 88.
Onde o meio de orientação compreende uma agulha ou um cubo de agulha que é configurado para orientar o compartimento interno na posição distal, o meio de orientação pode funcionar de qualquer maneira adequada. Em um exemplo, a abertura proximal do compartimento externo é ampliada para permitir que um recurso protuberante na agulha ou no cubo de agulha passe de maneira distal através da abertura proximal. Neste exemplo, se o compartimento interno se encontra na posição proximal e a agulha for empurrada na posição distal, o recurso protuberante passa distalmente através da abertura proximal do compartimento externo, entra em contato com o compartimento interno, e empurra/orienta o compartimento interno na posição distal. Desta maneira, os recursos de intertravamento podem ser movidos até a posição engatada. Por meio de ilustração, a Figura 7 mostra uma modalidade representativa na qual o compartimento interno 60 é orientado por um recurso protuberante 122 em um cubo de agulha 124 que se estende através da abertura proximal 86 do compartimento externo 80.
Cada um dos componentes descritos do mecanismo de proteção pode ser produzido a partir de qualquer material adequado. Por exemplo, o compartimento externo e o compartimento interno podem ser produzidos a partir de um plástico de grau médico, polímero, metal, liga de metal, cerâmica e/ou qualquer outro material adequado. Em algumas modalidades presentemente preferidas, entretanto, o compartimento externo compreende um plástico e o compartimento interno compreende um metal.
Os componentes do mecanismo de proteção descrito também podem ser produzidos de qualquer maneira adequada. Por exemplo, o compartimento externo e o compartimento interno podem ser moldados, estampados, prensados, cortados, dobrados, interligados ou, de outro modo, formados em seu formato adequado. Em algumas modalidades presentemente preferidas, entretanto, o compartimento interno, que inclui a ponta de agulha e os mecanismos de captura de recurso de agulha, é formado a partir de uma única peça de metal (por exemplo, metal laminado). De maneira adicional, em algumas modalidades presentemente preferidas, o compartimento externo é formado através de moldagem por injeção.
O mecanismo de proteção descrito pode ser usado de qualquer maneira adequada. Por meio de exemplo, a Figura 8 ilustra um fluxograma de uma modalidade representativa de um método para produzir e usar o mecanismo de proteção. Embora este método possa ser modificado de qualquer maneira adequada, a Figura 8 mostra que após o início na caixa
Petição 870190083217, de 26/08/2019, pág. 25/31
202, o método 200 continua na caixa 204 ao proporcionar um adaptador de cateter e o mecanismo de proteção, com o compartimento interno na posição proximal. A caixa 206 mostra que o método continua à medida que o fabricante coloca o mecanismo de proteção dentro do lúmen interno do adaptador de cateter. Embora o fabricante possa colocar o mecanismo de proteção dentro do compartimento externo de qualquer maneira adequada, em algumas modalidades, o fabricante empurra o compartimento externo para dentro do adaptador e até os recursos de adaptador-intertravamento serem alinhados aos componentes de encaixe de recurso de intertravamento correspondentes dentro do adaptador.
Uma vez assentada, a caixa 208 mostra que o método continua à medida que o fabricante move o compartimento interno até a posição distal para orientar os recursos de intertravamento na posição engatada. Embora o compartimento interno possa ser movido até a posição distal de qualquer maneira adequada, em algumas modalidades, conforme anteriormente discutido, o fabricante usa um recurso protuberante na agulha/cubo de agulha para empurrar o compartimento interno até a posição distal.
Com o mecanismo de proteção acoplado ao adaptador, a caixa 210 mostra que o método continua à medida que o operador (por exemplo, um clínico) usa a montagem de cateter ao perfurar a pele do paciente e o vaso sanguíneo. Esta perfuração pode ser realizada de qualquer maneira adequada, incluindo através de uma técnica de colocação de agulha tradicional ou uma técnica de cobertura. Por exemplo, na técnica de colocação de agulha tradicional, o operador perfura a pele do paciente e o vaso sanguíneo com a agulha e insere a agulha e o cateter no vaso sanguíneo do paciente. Neste exemplo, uma vez que o cateter é adequadamente colocado dentro do vaso sanguíneo, a caixa 212 mostra que o operador aplica pressão no vaso sanguíneo, distal à ponta distal do cateter, e começa a retirar a agulha introdutora da montagem de cateter. À medida que o operador puxa a ponta da agulha de maneira proximal além da extremidade mais proximal do mecanismo de captura de ponta de agulha (por exemplo, a extremidade mais proximal 94 da barreira de ponta de bico de patos 92), a ponta de agulha se torna aprisionada e é evitada de reemergir distalmente a partir do mecanismo de proteção.
A caixa 214 mostra que o operador continua a puxar a agulha de maneira proximal, o recurso de agulha (por exemplo, recurso de crimpagem 54) entra em contato com o mecanismo de captura de recurso de agulha e aplica uma força proximal no compartimento interno. À medida que o operador continua a puxar a agulha e aplica uma força suficiente para superar o meio de orientação opcional, o compartimento interno também é puxado até a posição proximal.
A caixa 216 mostra que quando o compartimento interno se encontra na posição proximal, os recursos de intertravamento são liberados da posição engatada e são permitidos a articular radialmente para dentro. Consequentemente, o mecanismo de proteção pode
Petição 870190083217, de 26/08/2019, pág. 26/31 ser desacoplado do adaptador de cateter de uma maneira que permita que o mecanismo de proteção seja extraído do adaptador com uma liberação de intertravamento de força zero ou baixa. Finalmente, a caixa 218 mostra que o método termina à medida que a agulha e o mecanismo de proteção são dispostos de maneira segura. Por meio de ilustração, a Figura 9 mostra uma modalidade representativa na qual a ponta de agulha é aprisionada dentro do mecanismo de proteção 20, de modo que o mecanismo de proteção e a agulha possam ser dispostos.
Além dos benefícios e vantagens mencionados acima, o mecanismo de proteção pode oferecer diversos benefícios adicionais. Em um exemplo, devido ao fato de o mecanismo de proteção poder ser liberado do adaptador com pouco ou nenhum atrito entre o mecanismo e o adaptador (por exemplo, com uma liberação de intertravamento de força zero ou baixa) o mecanismo de proteção pode ser liberado do adaptador de cateter sem força excessiva ou movimentos de empurrão bruscos, que podem causar desconforto para o paciente. Em outro exemplo, o mecanismo de proteção tem um projeto simples, que é pouco dispendioso e fácil de produzir. Ainda em outro exemplo, o projeto simples do mecanismo de proteção torna o mecanismo fácil de usar. Ainda em outro exemplo, o mecanismo de proteção pode ser dimensionado para se encaixar dentro do lúmen interno do adaptador de cateter.
A presente invenção pode ser incorporada de outras forças específicas sem sair de suas estruturas, métodos ou outras características essenciais, conforme amplamente descritos e posteriormente reivindicados no presente documento. As modalidades e exemplos descritos devem ser considerados em todos os aspectos apenas como ilustrativos, e não restritivos. O escopo da invenção, portanto, é indicado pelas reivindicações em anexo, em vez da descrição precedente. Todas as alterações que surgem dentro do sentido e faixa de equivalência das reivindicações devem ser abrangidas dentro de seu escopo.

Claims (17)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Mecanismo de proteção de ponta de agulha (20), compreendendo um compartimento externo (80) que tem um recurso de adaptador-intertravamento (110);
    um compartimento interno (60) que compreende um mecanismo de captura de recurso de agulha (96) e um mecanismo de captura de ponta de agulha (90), uma agulha (40) que se estende para dentro do compartimento interno (60), a agulha possuindo um recurso de agulha (50, 52, 54, 56, 58),
    CARACTERIZADO pelo fato de que o compartimento interno (60) é móvel de maneira deslizante dentro do compartimento externo (80) entre uma primeira posição em que o compartimento interno (60) orienta o recurso de adaptador-intertravamento (110) radialmente para fora em uma posição engatada e uma segunda posição que permite que o recurso de adaptador-intertravamento (110) se mova até uma posição desengatada.
  2. 2. Mecanismo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o recurso de adaptador-intertravamento (110) compreende um braço que é conectado de maneira articulada ao compartimento externo (80).
  3. 3. Mecanismo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente meios para orientar o compartimento interno na primeira posição.
  4. 4. Mecanismo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente um mecanismo detentor de compartimento interno (88).
  5. 5. Mecanismo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a agulha (40) compreende adicionalmente um cubo de agulha (124) que tem um recurso protuberante (122) que é conformado e dimensionado para se estender através de uma abertura proximal (86) no compartimento externo (80) e orienta o compartimento interno (60) na primeira posição.
  6. 6. Mecanismo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que:
    o mecanismo de captura de ponta de agulha (90) compreende uma barreira de ponta de agulha, e o mecanismo de captura de recurso de agulha (96) compreende um furo atravessante de agulha (96) que é dimensionado e conformado para permitir que a agulha (40), porém não o recurso de agulha (50, 52, 54, 56, 58), passe de maneira proximal através deste.
  7. 7. Mecanismo, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o compartimento interno (60) é integralmente formado como uma única peça.
  8. 8. Montagem de cateter, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende:
    Petição 870190083217, de 26/08/2019, pág. 28/31 um adaptador de cateter (100) que compreende um lúmen interno que tem um componente de encaixe de recurso de intertravamento e um mecanismo de proteção de ponta de agulha (20), conforme definido na reivindicação 1.
  9. 9. Montagem de cateter, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que o recurso de adaptador-intertravamento (110) compreende um braço que é conectado de maneira articulada ao compartimento externo (80).
  10. 10. Montagem de cateter, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende adicionalmente meios para orientar o compartimento interno na primeira posição.
  11. 11. Montagem de cateter, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende adicionalmente um mecanismo detentor de compartimento interno (88) que orienta o compartimento interno na primeira posição.
  12. 12. Montagem de cateter, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que a agulha (40) compreende adicionalmente um cubo de agulha (124) que tem um recurso protuberante (122) que se estende através de uma abertura proximal (86) no compartimento externo (80) e orienta o compartimento interno (60) na primeira posição.
  13. 13. Montagem de cateter, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que:
    o mecanismo de captura de ponta de agulha (90) compreende uma barreira de ponta de agulha, e o mecanismo de captura de recurso de agulha (96) compreende um furo atravessante de agulha (96).
  14. 14. Método para usar um mecanismo de proteção de ponta de agulha (20), o método CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:
    proporcionar um mecanismo de proteção de ponta de agulha (20) que compreende:
    um compartimento externo (80) que tem um recurso de adaptador-intertravamento (110) e uma abertura proximal (86);
    um compartimento interno (60) que compreende um mecanismo de captura de recurso de agulha e um mecanismo de captura de ponta de agulha, em que o mecanismo de captura de ponta de agulha compreende uma barreira de ponta de bico de pato (90) possuindo duas abas (92) se estendendo de maneira proximal para dentro do compartimento interno (60), em que o compartimento interno (60) é móvel de maneira deslizante dentro do compartimento externo (80) entre uma primeira posição que orienta o recurso de adaptadorintertravamento (110) em uma posição engatada e uma segunda posição que permite que o recurso de adaptador-intertravamento (110) se mova até uma posição desengatada; e uma agulha (40) que se estende para dentro do compartimento interno (60), a agulha (40) possuindo um recurso de agulha (54) e uma ponta (42), em que as duas abas (92) são configuradas para se orientar uma contra a outra de uma maneira que bloqueia a ponta
    Petição 870190083217, de 26/08/2019, pág. 29/31 (42) da agulha (40), e um cubo de agulha (124) acoplado à agulha (40), em que a agulha (40) ou o cubo de agulha (124) inclui um recurso protuberante (122), e empurrar a agulha (40) de maneira distal de modo que o recurso protuberante (122)
    5 passe através da abertura proximal (86) do compartimento externo (80), contate o compartimento interno (60) e mova o compartimento interno (60) até a primeira posição.
  15. 15. Método, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que o recurso de adaptador-intertravamento (110) compreende um braço que é conectado de maneira articulada ao compartimento externo (80).
    10
  16. 16. Método, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que o mecanismo de proteção de ponta de agulha (20) compreende adicionalmente um mecanismo detentor de compartimento interno que orienta o compartimento interno (60) na primeira posição.
  17. 17. Método, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de
    15 que:
    o mecanismo de captura de ponta de agulha compreende uma barreira de ponta de agulha, e o mecanismo de captura de recurso de agulha compreende um furo atravessante de agulha.
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