Relatório Descritivo da Patente de lnvenção para "USO DE UM SAL DO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO PARA TRATAMENTO DE INFEC- ÇÕES VIRAIS". Campo da lnvenção 5 A presente invenção refere-se ao novo uso de uma composição compreendendo um sal do ácido O-acetilsalicÍlico com um aminoácido bási- co para a produção de uma composição farmacêutica.
Técnica Anterior e Antecedentes da Invenção A influenza ainda pertence às grandes pragas da humanidade com um potencial pandêmico.
Existem apenas poucos fármacos contra os patogênios indutores, os vÍrus da influenza A, os quais são todos imediata- mente direcionados contra o vÍrus.
O problema é que resistências podem ser desenvolver relativamente de forma rápida.
Além disso, existe um risco da influenza aviária epidemicamente crescente em aves domésticas, induzida por infecções com o vÍrus H5 da influenza, ser também transmissível para seres humanos.
Em particular, pessoas que entram em contato com aves domésticas infectadas estão, portanto, em alto risco.
Particularmente, deve ser notado que são relatadas insensibilidades crescentes dos vÍrus H5N1 contra os poucos fármacos aprovados, tal como oseltamivir.
Existe, portanto, uma necessidade urgente de novos e eficientes fármacos anti-influenza para a profilaxia, assim como para o tratamento de infecções virais, e os fármacos não devem despertar quaisquer resistências, se possÍvel.
A partir do documento WO 2004/060360, é conhecido que o áci do acetilsalicíhco é capaz de inibir o fator de transcrição NF-KB em células hospedeiras no curso de sua inibição do caminho do sinal NF-KB, compo- nentes virais essenciais irão permanecer no núcleo da célula e não podem mais ser integrados em partículas virais.
A partir desse documento, é tam- bém conhecida a administração aerogênica do ácido acetilsalicílico para a profilaxia ou tratamento de infecções virais.
Por exemplo, a partir do documento DE 102 02 019 Al, sais do ácido acetilsalicÍlico com aminoácidos básicos são conhecidos na técnica, as preparações obtidas com os mesmos sendo proporcionadas exclusivamente para a administração oral.
A partir desse documento, também, é conhecido o uso de tais sais para o tratamento de doenças do tipo reumáticas, artrites, neuralgias, mialgias, enxaqueca, doenças cardíacas isquêmicas, infarto, an- gina pectoris, infarto do miocárdio, grampeamento do estômago, PTCA, im- 5 pIantes de stent, para o estímulo do sistema autoimune de pacientes com HlV, para a profilaxia de tumores, para o retardo do declínio cogn itivo devido à sÍndrome de demência, para a inibição da formação de pedra nos rins e/ou o tratamento de doenças diabéticas.
Os sais conhecidos até o momento são usados também sob o nome comercial Aspisol® como fármacos para o tra- lO tamento de asma, febre do feno, inchaços da mucosa nasal ou infecções crônicas do trato respiratório e, além disso à administração oral, também para injeção.
Todas essas doenças não têm uma correlação direta com in- fecções virais por vÍrus da influenza.
O uso do ácido acetilsalicílico puro como um agente antiviral, que é administrado por inalação como um aerossol ao trato respiratório ou aos pulmões, provou-se em princípio muito bem no modelo animal.
Para se- res humanos, a inalação de ácido acetilslicHico puro pode, entretanto, causar fortes irritações do trato respiratório.
Além disso, em casos individuais, foi demonstrado que uma inalação de ácido acetilsalicÍlico pode levar a ataques de asma para alguns pacientes sensíveis.
Em qualquer caso, uma aplicação aerogênica de ácido acetilsalicÍlico como um fármaco anti-influenza seria, portanto, contraindicado para pacientes com asma ou pessoas com um risco de asma- Objetivo Técnico da lnvenção É, portanto, o objetivo da invenção proporcionar uma formulação com ácido acetilsalicÍlico para tratar infecções virais, que é particularmente bem tolerada e em particular evita com segurança o risco da indução de ata- ques de asma.
Básicos da lnvenção e Modalidades Preferidas Para alcançar esse objetivo técnico, a invenção ensina o uso de uma composição compreendendo uma dose fisiologicamente eficaz de um sal do ácido O-acetilsalicÍIico com um aminoácido básico natural ou não na-
tural para produzir uma composição farmacêutica para a profilaxia ou trata- mento de infecções virais de seres humanos ou de animais, em particular de mamíferos e pássaros.
Para as finalidades da invenção, em particular infec- ções com vÍrus do tipo selvagem de ocorrência natural, não, portanto, infec- 5 ções com vÍrus geneticamente modificados, são designadas infecções virais.
Entre os pássaros, em particular aves domésticas, tais como galinhas, gansos, patos, galos, perus, codornas ou pombas, mas também pássaros canoros estão envolvidos para a profilaxia ou tratamento.
Através do uso de tal sal, em particular com administração aero- lO gênica, uma irritação do tecido, por exemplo, da mucosa do trato respirató- rio, é evitada pelo que a substância ativa na formulação administrada não é ácida.
Desse modo, em particular ataques de asma em pacientes afetados com asma ou pessoas em risco são evitados com confiança, e praticamente não existem obstáculos para uma ampla aplicação como um agente terapêu- tico, assim como um agente profilático por causa da liberdade de riscos de efeito colateral, mais uma vez visto que a formulação é mesmo já utilizada com um agente contra asma.
Além disso, como foi verificado pela invenção, a inibição da replicação viral não é praticamente afetada pela derivatização do ácido aceti|sa|icí|ico, o que poderia ser esperado; surpreendentemente é até em parte ligeiramente aumentado.
É preferido, se o aminoácido básico é selecionado a partir do grupo que consiste em "lisina, arginina, ornitina, ácido diaminobutírico e mis- turas de tais ácidos", que seja um monoacetilsalicilato.
Um aminoácido é um ácido alfa-aminocarboxílico, e no alfa-átomo, um hidrogênio ou um radical arbitrário pode ser ligado como uma cadeia lateral.
Um aminoácido básico compreende na cadeia lateral um grupo básico ou diversos grupos básicos, em particular um grupo amino.
O aminoácido básico pode em particular ser D-lisina, L-lisna ou uma mistura de D-lisina e L-lisina.
A preparação pode, além disso, compreender um sal de ácido O-acetilsalicãico com um aminoácido natural ou não natural com uma cadeia lateral não básica, em particular com glicina.
A razão por peso de lisina para glicina na composição pode estar na faixa de 100:1 a 1:1, em particular de
100:1 a 10:1. Preferida é uma mistura de sais dos aminoácidos lisina e glici- na.
Particularmente preferido é um sal ou uma mistura de sais, tal como a composição comercialmente disponível sob o nome comercial Aspisol®, por exemplo, em uma soIução aquosa. 5 Para as finalidades da invenção, composições farmacêuticas também podem ser usadas, que contêm profármacos, que são naturalmente metabolizadas em substâncias ativas usadas de acordo com a invenção pelo organismo após serem tomadas ou administradas.
De acordo com a invenção, a composição usada pode ser usada para a profilaxia ou tratamento de uma variedade de infecções virais.
Parti- cularmente adequada é a composição para a profilaxia ou tratamento de in- fecções com vÍrus RNA com filamento negativo, tais como vÍrus da influenza, de preferência vÍrus da influenza A, em particular vÍrus do tipo H5 ou H7. Também foi verificado que a substância usada de acordo com a invenção suprime a superexpressão de citocinas induzida por vÍrus ("tem- pestade de citocinas"), que são reguladas de uma maneira dependente do NF-KB.
Por meio da substância de acordo com a invenção, portanto, a pato- genidade de muitos vÍrus pode geralmente ser reduzida, o potencial patogê- nico dos quais está correlacionado, entre outros, com uma excessiva ex- pressão de citocinas.
Portanto, a composição usada de acordo com a inven- ção também é adequada para o tratamento e profilaxia de infecções virais com coronavírus (SARS), vÍrus sincicial respiratório, filovírus, tal como vÍrus Marburg ou vÍrus Ebola, vÍrus arena, tal como vÍrus Lassa, vÍrus da febre hemorrágica Argentina, boliviana ou venezuelana, hantavírus, flavivírus, tal como o vÍrus da Dengue ou vÍrus da febre amarela, vÍrus da febre hemorrá- gica Crimeia-Congo, vÍrus da febre do vale do Rift, vírus da parainfluenza (tipo 1, 2 ou 3), rinovírus, metapneumovírus humano (hMPV) e vÍrus Epstein Barr.
A preparação galênica de uma composição farmacêutica usada de acordo com a invenção pode ser feita de um modo sendo usual nessa tecnologia e pode em princípio ocorrer em um tipo arbitrário de administra- ção, por exemplo, oralmente, para injeção ou aerogenicamente para inala-
ção.
Formas de preparação galênica sólidas ou Iíquidas adequadas são, por exemplo, granulados, pós, drágeas, comprimidos (micro)cápsulas, supositó- rios, xaropes, sucos, suspensões, emulsões, gotas ou soluções injetáveis (i.v., i.p.,i.m., S.C.) ou dispersões finas (aerossóis), sistemas transdérmicos e 5 preparações com Iiberação prolongada de substância ativa, para produção das quais são usados meios convencionais, tais como substâncias transpor- tadoras, explosivos, agentes de ligação, revestimento, intumescimento, de deslizamento ou de lubrificação, agentes saborizantes, adoçantes e media- dores de solução.
Como substâncias auxiliares são denominados aqui car- lO bonato de magnésio, dióxido de titânio, lactose, manitol e outros sacarídeos, talco, proteína do Ieite, gelatina, amido, celulose e seus derivados, óleos a- nimais e vegetais tal como óleo de fígado de bacalhau, óleo de girassol, óleo de amendoim ou óleo de gergelim, polietileno glicóis e solventes, tal como água estéril e álcoois mono ou multivalentes, por exemplo, glicerina ou mis- turas de tais solventes.
Uma composição farmacêutica de acordo com a in- venção pode ser produzida por aquele pelo menos um sal usado de acordo com a invenção é misturado em uma dose definida com um carreador far- maceuticamente adequado e fisiologicamente bem tolerado e possivelmente outras substâncias ativas, adicionais ou auxiliares adequadas, e é preparada na forma desejada de administração.
Exemplos de preparações para a ad- ministração são, por exemplo, encontrados no documento DE 102 02 019 Al e nos documentos citados aqui.
É preferida, entretanto, a preparação galênica para a administra- ção aerogênica, nasal como uma composição líquida, aquosa (solução), ou como um pó, se aplicável em uma suspensão em um propulsor, por exem- plo, um propulsor para ser liquefeito à temperatura ambiente, tal como CFCS, hidrofluoroalcanos, tal como 1,1,1,2-tetrafluoroetano ou 1,1,1,2,3,3,3- hepta¶uoropropano, propano, butano, isobutano ou outros propulsores sen- do úteis no campo das formulações médicas em aerossol.
Além dos propul- sores mencionados ou em seu lugar, ar oxigênio, n itrogênio, dióxido de car- bono ou óxido nitroso também podem ser usados.
A composição pode com- preender as substâncias adicionais e auxiliares usuais das formulações mé-
dicas em aerossol, tal como, por exemplo, substâncias tensoativas fisiologi- camente bem toleradas e/ou agentes de dispersão convencionais.
A composição aquosa também preferivelmente é uma solução aquosa a 0,01 mM a 3,0 M, preferivelmente 0,5 a 3,0 M ou 0,01 a 100 mM, 5 em particular 0,1 a 10 mM, do sal ou da mistura de sais.
É preferido que o tamanho de partícula dos aerossóis, seja a solução, seja o sal como um material sólido ou uma suspensão, tenha um valor MMAD (diâmetro aerodinâmico médio de massa) menor do que 10 µm, preferivelmente menor do que 5 µm.
Para a medição da distribuição de ta- lO manho de partícula aerodinâmica FPD (dose de partícula fina) ou FPF (fra- ção de partícula fina), impactores são adequados, tal como, por exemplo, o Multi-stage Liquid lmpinger de 5 estágios (MSLÍ) ou o Andersen Cascade Impactor de 8 estágios (ACI), que são descritos na capítulo 601 da Farma- copeia norte-americana (USP) ou o lnhalanda Monograph da Farmacopeia Europeia (Ph.
Eur.). Com base na distribuição de partícula aerodinâmica, o valor MMAD de uma preparação em aerossol pode ser calculado por meio de um "gráfico Iog-probabilidade". Através dos valores MMAD preferidos, é alcançado que as partículas em aerossol são respiráveis e que descem para a parte mais profunda dos pulmões, de modo que uma concentração sufici- ente no pulmão todo é obtida para as durações usuais da administração.
A fim de impedir que pequenas partículas sejam novamente exaladas, um limi- te inferior para o valor MMAD de 0,1 µm, preferivelmente 0,5 µm, mais prefe- rivelmente 1 µm, pode ser proporcionado.
O sal usado de acordo com a invenção pode ser reduzido a pe- quenos pedaços ou micronizado de uma maneira convencional para obten- ção dos valores desejados de MMAD, por exemplo, por meio de moinhos de disco fixo, de esfera ou de separação de ar.
A administração de um aerossol de acordo com a invenção pode ser feita com todos os dispositivos de inalação com geradores de aerossol, tal como vaporizadores ou nebulizadores, visto que eles são usuais no cam- po médico.
Exemplos são vaporizadores de pó-aerossol ou DPl (inaladores de pó seco), bocal, ultrassom ou nebulizadores de membrana oscilante.
Também podem ser usados geradores de aerossol, que utilizam o princípio da eletro-hidrodinâmica, ou aerossóis de condensação de uma formulação Iíquida.
Exemplos para dispositivos de inalação adequados estão descritos nos documentos EP 1741460 A, EP 1700614 A, EP 1258264 A e EP 5 1163921 A.
A concentração do sal na composição em conexão com a taxa de rendimento de um gerador de aerossol empregado é selecionada de mo- do que pelo menos 10 mg, preferivelmente pelo menos 50 mg, mais preferi- velmente pelo menos 100 mg, dos sais são transformados no aerossol e administrados a um paciente dentro de um tempo de menos do que 5 min, preferivelmente 2 min, mais preferivelmente 1 min.
Além disso, é útil para uma deposição ótima no pulmão se o flu- xo inspiratório ou o volume inspiratório é verificado e ajustado.
Com um fluxo de inalação muito rápido, as partículas de aerossol irão bater no fundo da faringe ou são separadas na glote.
Se a respiração é muito fraca, as partícu- las de aerossol irão apenas alcançar a parte superior do trato respiratório e não as partes mais profundas do pulmão.
Um sistema de inalação deve, por- tanto, garantir uma inalação Ienta, profunda por um paciente.
Para crianças, o voIume de inalação deve ser pelo menos 200 ml, preferivelmente pelo me- nos 500 ml.
Para adultos, o volume de inalação deve ser pelo menos 300 ml, preferivelmente pelo menos 500 ml.
De maneira adequada, uma inalação de tal volume de aerossol ocorre por um período de pelo menos 1 s, melhor pelo menos 3 s, preferivelmente pelo menos 5 s.
O fluxo de inalação é van- tajosamente ajustado a menos do que 1.000 ml/s, em particular menos do que 500 ml/s, em particular menos do que 300 ml/s, e o volume de respira- ção a pelo menos 20°/o, em particular pelo menos 30%, preferivelmente pelo menos 50°/o, até 95°/o, com referência à capacidade de inspiração de um pa- ciente.
O último garante, por um lado, uma inalação lenta, porém, por outro lado, também uma inalação profunda por um paciente.
Para as finalidades da invenção, sistemas de inalação podem ser usados, que medem os parâmetros acima por meio de sensores e pro- porcionam informação a respeito da inalação apropriada, não apropriada por meio de sinais elétricos, acústicos e/ou óticos.
Com relação a dispositivos de inalação que trabalham nesse sentido, referência é feita aos documentos cima.
No caso de sistemas de inalação simples, também pode ser propor- cionado que uma folha de informação ao paciente com as medidas mencio- 5 nadas seja adicionada à composição farmacêutica.
Portanto, a invenção também se refere a uma formulação em aerosso! compreendendo um sal do ácido O-acetilsalicÍIico com um aminoá- cido básico natural ou não natural, um propulsor e opcionalmente substân- cias auxiliares e/ou carreadoras.
Sal pode estar compreendido em uma quantidade de 0,001 a 50% por peso, 0,001 a 10°6 por peso, em particular 0,1 a 1O°/o por peso ou 10 a 50% por peso, em particular 30 a 50°6 por peso, com referência à formulação completa.
Se o sal existe em forma de partícu- la, ele pode estar compreendido com um valor de MMAD de menos do que 10 µm, em particular menos do que 5 µm.
É surpreendente, em particular quando usando as altas concen- trações acima, que partículas de aerossol, as quais são geradas a partir de tais soluções, podem ser produzidas com o tamanho de partícula pequeno acima mencionado.
Além disso, a invenção também se refere ao uso de uma formu- lação em aerossol de acordo com a invenção para a profilaxia ou tratamento de infecções virais de seres humanos ou de animais, em que um ser huma- no, que está em risco de adquirir uma infecção viral ou está afetado com a mesma, ou tal animal é administrado aerogenicamente para a inalação atra- vés do nariz ou da boca com uma quantidade fisiologicamente eficaz da for- mulação em aerossol.
Finalmente, a invenção se refere a um dispositivo de inalação com um tanque de fornecimento e um gerador de aerossol conectado ao tanque de fornecimento, em que o tanque de fornecimento compreende uma formulação em aerossol de acordo com a invenção.
Um bocal é usualmente conectado para a produção do gerador de aerossol.
Adicionalmente, uma bomba de ar pode ser proporcionada, por meio da qual, sob controle através de um dispositivo de controle, o fluxo de inalação e/ou o volume de inalação são controlados.
Meios de controle e/ou regulação, para o controle e/ou re- gulação do fluxo de inalação e do voIume de respiração, podem ser propor- cionados, e os meios de controte e/ou regulação são preferivelmente ajusta- dos aos valores acima. 5 As explicações acima para a composição farmacêutica de acor- do com a invenção se aplicam de uma maneira análoga também à formula- ção em aerossol de acordo com a invenção, ao uso da mesma e ao disposi- tivo de inalação.
A seguir, a invenção é explicada em mais detalhes com referên- lO cia aos exemplos.
Exemplo 1: lnvestiqação do fenômeno da resistência Visto que particularmente os problemas de resistência com o ácido aceti|sa|jcÍ|ico como um inibidor de atuação antiviral de fatores celular devem ser visados, a tendência à formação de variantes resistentes foi com- parada aos fármacos amantadina e oseltamivir que atuam diretamente sobre o vÍrus.
Células epiteliais do pulmão A549 foram infectadas com o isolado do vÍrus da influenza A aviária altamente patogênico A/FPV/Bratislava/79 (H7N7) (FPV, vÍrus da praga de aves domésticas) com um MOl = 0,01 (mul- tiplicidade de infecção) e incubadas por mais 24 h na presença ou ausência de ácido acetilsalicÍlico (5 mM), amantadine (5 mM) e oseltamivir (2 mM). Em uma batelada separada, Células epiteliais do pulmão A549 foram infectadas com A/FPV/Bratislava/79 (H7N7) com um MOl = 0,001 e incubadas por mais 24 h na presença ou ausência de lisina-glicina-acetilsalicilato (5 mM) e osel- tamivir (2 mM). Para ambas bateladas, então o sobrenadante celular de ca- da amostra foi coletado, e o título viral no ensaio de placa em células MDCK foi determinado.
Os sobrenadantes foram então normalizados e novamente usados para infectar, com números respectivamente idênticos de vÍrus, uma segunda passagem de célula tratada ou não tratada sob as mesmas condi- ções.
Esse procedimento foi repetido no total até a quinta ou oitava passa- gem.
Na Figura 1A, os títulos virais de células tratadas com ácido ace- tilsalicÍlico ou amantadina ou oseltamivir foram comparados aos títulos dos sobrenadantes de células não tratadas.
Pode ser visto já na terceira passa- gem que os títulos virais de células tratadas com amantadina estão nova- mente significantemente aumentados por causa da formação de variantes resistentes.
Surpreendentemente, isso também é verificado em uma exten- 5 são comparável sob as condições experimentais escolhidas aqui para osel- tamivir.
Em um contraste cIaro, verifica-se que o ácido acetilsalicâico tem até na quinta passagem ainda a mesma atividade antiviral inalterada como na primeira passagem.
Na Figura 1B, os títulos virais de células tratadas com |isina-glicina-aceti|sa|ici|ato ou oseltamivir foram comparados aos títulos dos sobrenadantes de células não tratadas.
O resultado descrito na Figura 1Atambém é obtido para |isina-g|icina-aceti|sa|ici|ato, e mesmo após oito passagens ainda não há formação de resistência viral detectável após tra- tamento com |isina-gIicina-aceti|sa|ici|ato.
Os resultados obtidos são comple- tamente adequados para todo o estado em que o ácido acetilsalicÍlico, bem como |isina-g|icina-aceti|sa|jcj|ato, não têm nenhuma tendência à formação de variantes resistentes em cultura celular.
Exemplo 2: lnvestiqação da formulação |isina-Alicina-aceti|sa|icj|ato quanto à atividade antiviral contra vÍrus A altamente patoqênicos A composição investigada é |is-g|i-acetiIsa|ici|ato (a seguir tam- bém chamada LG-aceti[sa|ici|ato), que corresponde à composição molecular do produto Aspisol®, disponivel pela Bayer AG.
Essa formulação foi submetida a investigações quanto à ativida- de antiviral contra vÍrus da influenza.
Células epiteliais dos pulmões A549 foram infectadas com A/FPV/Bratislava/79 (H7N7) (MOI = 0,01) e incubadas por 8 horas, 24 horas e 36 horas na presença ou ausência de ácido acetilsa- licÍlico (5 mM) ou LG-acetilsalicilato (5 mM). O sobrenadante celular de cada amostra foi então coletado e o título viral no ensaio de placa em células MDCK foi determinado a partir das mesmas.
A Figura 2 mostra um gráfico dos títulos virais versus tempo.
O resultado é que LG-acetilsalicilato inibe de modo igualmente eficiente a multiplicação viral do isolado do H7N7 aviário altamente patogênico assim como ácido acetilsalicÍlico.
Esse é, conforme mostrado na Figura 3, também o caso após infecção com isolados altamente patogênicos do subtipo H5N1. Células epi- teliais dos pulmões A549 foram infectadas com isolado do H5N1 humano A/Tailândia/KAN-1/2004 (MOl = 0,001) e incubadas na presença ou ausên- cia de ácido acetilsalicÍlico ou LG ácido acetilsalicÍlico nas concentrações 5 mencionadas.
O sobrenadante celular foi investigado para a determinação dos títulos virais no ensaio de placa em células MDCK.
A Figura 3A mostra um valor de tempo de 20 horas, na Figura 3B, os títulos virais estão mostra- dos em um diagrama cinético de crescimento.
Em ambos casos, pode ser vista uma inibição eficiente dos títulos virais da cepa de H5N1 por diversas potências decimais.
Devido ao alto potencial viral in vitro, pode ser assumido que a formulação LG-acetilsalicilato é adequada como uma substância ativa anti- influenza para uma administração inalativa.
Exemplo 3: lnfluência de LG-acetilsalicilato em vÍrus da influenza aviária al- tamente patoqênicos no sistema de cultura celular Células MDCKII foram cultivadas em meio MEM (MEM; Gibco (Invitrogen) Alemanha 21430-079, lote 32034) com a adição de soro bovino fetal desativado por calor a 1O°/o (FCS, LAA Laboratories/A04305-0346), pe- nicilina (Grünenthal/616G03) e estreptomicina (Sanavita/03056440111). Pa- ra a infecção, as células foram semeadas em placas de 24 poços (8 x 104 células/poço; Greiner, Alemanha, No. 662160, lote 05210151) e incubadas durante a noite a 37 °C.
Antes da infecção, as células foram lavadas com PBS, o vírus correspondente (FPV, SNl, MBI) foi diluído em PBS/BA (PBS suplementado com BA a 0,6% (MP Biomedicals), MgC|2 a 1 mM, CaC|2 a 0,9 mM, penicilina (Grünenthal/616G03) e estreptomicina e pipetadas com um MOl de 0,001 no tecido celular.
Após um tempo de incubação de 30 min a 37 °C, o inóculo do vÍrus foi removido, às células foi adicionado ou 1 ml de meio MEM ou meio MEM, que continha LG-acetilsalicilato a 5 mM.
Após 8, 24, 32 e 48 horas após a infecção, o respectivo sobrenadante foi extraído.
A presença de partículas de vÍrus infeccioso foi verificada em um "ensaio de placa". Para o ensaio "de placa", células MDCKII foram semeadas em placas de 96 poços, de modo que o tecido celular estava aderente no dia seguinte.
As células foram lavadas com PBS e infectadas com diluições dos sobrenadantes, que foram estabelecidas em PBS/BA, por 60 min a 37 °C.
Após a incubação, as células foram revestidas com uma mistura de meio 5 Avicel (Avicel RC-581 (FMC/B624C)). Para essa finalidade, uma solução Avicel a 2,5% foi misturada com a mesma quantidade de meio MEM 2x.
A- pós um tempo de incubação de 20 horas, a mistura de meio Avicel foi remo- vida, as células foram fixas com uma solução Roti®-Histofix a 4°/0 (Ro- th/32789170) em PBS por 30 min a 4 °C e então lavadas com PBS.
As eta- lO pas de trabalho a seguir sendo necessárias para o tingimento foram realiza- das à temperatura ambiente.
Através da incubação com Triton-X-lOO a 0,3°6 (Serva/30043) em PBS, as células foram permeabilizadas.
Células infecta- das com vÍrus foram tingidas por um método imuno-histológico.
Para essa finalidade, as células foram incubadas por 1 hora com um anticorpo mono- clonal (Serotec/250107), que é específico para a nucleoproteína do VÍrus A da influenza.
A detecção das células infectadas ocorreu através de outra incubação (30 min) com um anticorpo anticamundongo conjugado à peroxi- dase (DIANOVA/75790) e a adição do substrato de peroxidase True Biue®
(KPL/070490). As diluições do anticorpo foram realizadas em PBS com FCS a 10% e Tween-20 a O,i°/o (Serva/16211). Após a incubação com o anticor- po primário e secundário, as células foram Iavadas três vezes por 5 min por P8S/Tween-20 a 0,1%. Para interromper a reação, as placas foram Iavadas com água de torneira e secas.
As placas secas foram examinadas e avalia- das por meio do software Corel DRAW 9.0. A fim de determinar o título viral dos sobrenadantes, os acúmulos de células infectadas (focos) em cada poço da placa de 96 poços foram contados.
O número de focos contados foi mul- tiplicado com o respectivo fator de diluição.
A partir dos valores calculados, o valor médio foi determinado para cada amostra.
O Título viral foi registrado como loglO dos valores médios.
Os resultados estão mostrados na Figura 4. Pode ser visto que a replicação de um vÍrus H7N1 (FPV), assim como de um vÍrus H5N1 (MBI) através de tratamento com LG-acetilsalicilato é reduzida no sistema de cultu-
ra celular em parte por mais do que 99%. Exemplo 4: lnvestiqação dos mecanismos moleculares de ação sobre os quais se baseia a atividade antiviral de LG-acetilsalicilato Além disso, investigou-se se o perfil molecular de ação de LG- 5 acetilsalicilato é comparável àquele da substância pura ácido aceti|sa[icÍ|ico.
LG-acetilsalicilato deve agir como um inibidor do NF-KB e correspondente- mente não ter quaisquer efeitos coIaterais sobre outros caminhos de sinal induzidos por vÍrus.
Um importante grupo de mediadores de sinal, que tam- bém são ativados após infecção do vÍrus da influenza, são as assim chama- lO das proteínas quinases ativadas por mitógeno (MAPK). A essas pertencem as quinases JNK, p38 e ERK.
Para a substância pura ácido acetilsalicÍIico, já foi mostrado que a ativação induzida por vÍrus dessas quinases não é inibida por ácido aceti|sa]icÍ|ico.
Conforme mostra a Figura 5, esse também é o caso para LG-acetilsalicilato: a ativação induzida por vÍrus das JNK, p38 e ERK (Figura 5, sinal 5), que pode ser detectada por meio de anticorpos fósforo- específicos contra a forma ativa dessas quinases no Western blot, não é bloqueada pela adição de ácido aceti|sa1jcÍ|ico a 5 mM (sinal 7) ou a 7 mM (sinal 9). Ácido acetilsalicÍIico atua de uma maneira antiviral através da inibi- ção da expressão de fatores pró-apoptóticos, que finalmente levam a uma reduzida ativação da caspase na célula.
A Figura 6 mostra isso também para LG-acetilsalicilato com base em um Western blot, a ativação da caspase pe- la clivagem do substrato de caspase poli-EDO-ribose polimerase (PARP). A faixa da PARP clivada (sinal 6) estando claramente visível após 30 h é efici- entemente reduzida em amostras tratadas com LG-acetj|sa|ici|ato (sinal 7). A etapa dependente do NF-KB na replicação viral é a exportação dependente da caspase de complexos de ribonucleoproteína viral (RNP) para dentro do citoplasma, que podem então se acumular na membrana ce- lular em novas partículas virais.
O ácido acetilsalicÍlico especificamente blo- queia essa etapa, sem atuar sobre o acúmulo de proteínas virais em uma etapa anterior do ciclo de multiplicação.
Para LG-acetilsalicilato, se aplica o mecanismo idêntico de ação: a Figura 7 mostra em um Western blot que o acúmulo das proteína virais Ml, NP, NSl e PBl não é inibido por LG-
acetilsalicilato. Verifica-se, portanto, o mesmo conforme descrito antes para a substância pura ácido aceti[sa|icÍ|ico, uma retenção eficiente de complexos de RNP virais, como se tornará aparente a partir da análise de imunofluores- cência mostrada na Figura 8. 5 A partir da mesma, pode ser tirada a conclusão de que LG- acetilsalicilato tem o mesmo potencial antiviral que o ácido acetilsalicÍlico e atua por mecanismos moleculares idênticos em um modo de inibição na mul- tiplicação viral. Exemplo 5: Redução do nível de expressão de mRNA para lPlO e interferon- lO qama após tratamento com LG-acetilsalicilato É conhecido que uma produção excessiva de citocina, a assim chamada tempestade de citocina, é um importante fator de patogenidade para infecções por vÍrus da influenza H5N1. Visto que a maioria dessas cito- cinas são reguladas de uma maneira dependente do NF-KB, foi verificado que LG-ASA pode inibir a expressão de citocinas induzidas por vÍrus e pode, então, também indiretamente influenciar a patogenidade desses vírus. A par- tir do próprio tabalho preparatório, foi conhecido que IPlO e IFN-gama são regulados para cima após infecção com H5N1 (MBI) em pulmões de ca- mundongo. A expressão dessa quimiocina ou citocina é induzida pelo fator de transcrição NF-KB. Com base em descobertas anteriores, pode ser de- monstrado que a Aspirina atua como um inibidor do NF-KB. o objetivo desse experimento foi verificar se LG-acetilsalicilato atua como um inibidor do NF-KB no pulmão do camundongo após infecção com H5N1. Para essa finalidade, foi investigado se um tratamento dos ca- mundongos antes e durante a infecção de MBI com LG-acetilsalicilato tem um efeito sobre a taxa de expressão das duas quimiocinas ou citocinas. Pa- ra o experimento, cinco camundongos Balb/C foram, cada um, tratados uma hora antes da infecção (dose de infecção: 1 x 103 pfu/50 µ1) i.v. (100 µ1) e i.p.
(200 µ1) com LG-acetilsa!icilato a 50 mM. Os tratamentos adicionais foram feitos 17, 24 e 42 horas após infecção. Após 48 horas p.i., os pulmões foram extraídos e o RNA foi isolado. A expressão de lPlO e lFN-gama nos pul- mões de camundongo dos camundongos tratados com LG-acetilsalicilato comparada aos animais de controle foi verificada por meio de RT-PCR quan- titativa.
Os dados estão mostrados na Figura 9. A expressão de lPlO e lFN-gama para camundongos não trata- dos foi estabelecida a 1OO°/o, a fim de ter uma possibilidade mais clara para 5 comparar.
Após tratamento por quatro vezes com LG-acetilsalicilato por via intravenosa, assim como intraperitoneal, uma redução da expressão de mRNA pôde ser detectada para ambas quimiocinas e citocinas.
A via de tra- tamento intravenosa mostrou, com uma redução de 62% para IPlO e uma redução de 68°6 para lFN-gama, um efeito mais forte do que para a via de tratamento intraperitoneal, com uma redução de 26°6 para lPlO e 50% para IFN-gama.
Os resultados mostram que a expressão induzida por vÍrus H5N1 de genes dependentes do NF-KB em pulmões de camundongo tratado com LG-acetilsalicilato é fortemente reduzida. lsso é importante visto que a produção excessiva de citocinas observada após infecção com vÍrus H5N1 ("tempestade de citocina"), cujas citocinas na maior parte são reguladas de uma maneira dependente de NF/KB, contribui fortemente para a patogenida- de desses vÍrus.
Assim, LG-ASA não pode apenas diretamente influenciar a replicação viral, mas também pode influenciar indiretamente de uma maneira positiva o curso da doença através de redução da produção excessiva de citocinas.
Exemplo 6: estudos de compatibilidade No experimento a seguir, a compatibilidade de LG-acetilsalicilato após tratamento com aerossol de camundongos foi testada.
A fim de monito- rar a influência do tratamento tão precisamente quanto possÍvel, o experi- mento foi realizado por meio do Sistema de Monitoramento de Camundongo. lsso permite a verificação da temperatura em tempo real.
A cada 5 minutos, um valor de temperatura foi determinado e colocado em gráfico (Figura IOA- F). Além disso, os animais foram pesados todo dia.
Ao final do tratamento, os camundongos foram mortos e o peso dos órgãos do fígado e baço foi de- terminado.
Aos primeiros sinais de toxicidade do fígado, o tamanho do figa- do aumentará.
Por outro lado, um aumento do tamanho do baço é um sinal de processos de inflamação.
Para o estudo da compatibilidade, um transmissor de Monitora- mento de Camundongo foi implantado no total em 12 camundongos fêmeas Balb/c 3 dias antes do tratamento.
A intervenção bem sucedida foi monitora- 5 da por 3 dias.
Então, 6 camundongos foram, cada um, tratados três vezes por dia com 2 ml de uma solução de LG-acetilsalicilato a 50 mM por meio de um nebulizador Pari.
Como controles, serviram 6 camundongos que foram tratados com 2 ml de PBS.
As soluções foram nebulizadas com uma pressão de 150 kPa (1,5 bar), de modo que o tratamento levou aproximadamente 10 minutos.
O tratamento foi realizado diariamente por 5 dias às 9:00, 12:00 e 15:00 horas.
A influência de LG-acetilsalicilato sobre a alteração de peso foi investigada.
Todos os camundongos foram pesados diariamente começando com o dia do tratamento e aquele antes do primeiro tratamento (9:00 horas). O peso do primeiro dia de tratamento foi estabelecido como 100% e o peso corporal determinado nos dias a seguir foi com referência ao mesmo.
A comparação dos dois grupos de tratamentos resultou no gráfico mostrado na Figura 11. Pode ser verificado que não existe diferença significante das alte- rações do peso corporal entre o grupo de LG-acetilsalicilato e o grupo trata- do com PBS.
Além disso, a influência de LG-acetilsalicilato sobre a temperatu- ra do corpo foi investigada.
Como já mencionado, o Sistema de Monitora- mento de Camundongo permite a determinação da temperatura corporal do camundongo em tempo real.
Visto que camundongos têm um alto metabo- lismo, menores alterações de bem-estar já irão levar a alterações da tempe- ratura do corpo.
Na Figura 10, o curso da temperatura começando 1 dia an- tes do tratamento (Figura IOA) ao final do tratamento (dia +4) (Figura IOF) está mostrado.
Nenhuma diferença pode ser vista com relação à temperatu- ra corporal para camundongos tratados com LG-acetilsalicilato comparados aos animais de controle.
Finalmente, a influência de LG-acetilsalicilato sobre o peso do fígado e baço foi investigada.
Quinze minutos após o último tratamento, to-
dos os animais foram mortos, e a necropsia foi realizada.
Após completa retirada de sangue através da Veia Cava, os órgãos internos foram exami- nados.
Os pulmões foram primeiro examinados através do diafragma na condição de não-colapso.
O fígado e o baço foram pesados.
Os resultados 5 estão mostrados na Figura 13. Visto que o peso corporal dos camundongos não se alterou substancialmente durante o tratamento, a normalização dos pesos dos órgãos pôde ser deixada de fora.
Para o baço (Figura 12A), assim como para o fígado (Figura 12B), nenhuma diferença significante nos pesos dos órgãos de animais tratados com LG-acetilsalicilato e nos animais de controle pôde ser verificada.
Assim, após tratamento inalativo dos camun- dongos, nenhum sinal para uma toxicidade do fígado, frequentemente a- companhada com um inchaço do órgão, foi observado.
Além disso, nenhu- ma reação de inflamação sistêmica, frequentemente acompanhada com um aumento de tamanho do baço, foi observada.
A partir dos estudos descritos acima, segue, como um resumo, que a aplicação inalativa de 2 ml de LG-acetilsalicilato com uma concentra- ção de 50 mM por um período de 5 dias é bem compatível para camundon-
gos.
Exemplo 7: testes em pacientes Em uma tentativa de cura, 4 pacientes com infecções bronquiais foram administrados com uma solução compreendendo até 2M de LG-ASA (50:50) e vaporizada a tamanhos de particula de menos do que 5 µm.
As quantidades totais de LG-ASA foram até 350 mg- O fluxo de inalação foi a- justado para menos doq eu 50 ml/s, ma maioria dos casos menos do que 300 ml/s.
O volume de respiração foi de pelo menos 3Ô°/o, na maioria dos casos pelo menos 50°/o, da capacidade de inspiração dos pacientes.
Para três dos pacientes, uma melhora significante dos sintomas foi detectada já no primeiro dia após a administração.
Para todos os outros pacientes, uma melhora dos sintomas ocorreu no 3° dia após a administra- ção.
A compatibilidade subjetivamente percebida dessas altas concentra- ções nas soluções foi excelente.
Nenhum paciente relatou irritações de gos- to.
Além disso, nenhum estímulo extra para a tosse foi detectado.