BRPI0905844B1 - Elemento de estabilização dinâmica, elemento de ligação e sistema de fixação raquidiano - Google Patents
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Abstract
elemento de estabilização dinâmica, elemento de ligação e sistema de fixação raquidiano. a presente invenção refere-se a um elemento de estabilização dinâmica (1) para vértebras apto a cooperar com pelo menos dois conjuntos de conexão implantáveis, e cada conjunto de conexão compreende um meio de ancoragem em uma vértebra disposto para receber o elemento de estabilização dinâmica (1) e um meio de aperto (4) do elemento de estabilização dinâmica (1) sobre o referido meio de ancoragem (3), do tipo que compreende um haste (5) que se estende ao longo de um eixo longitudinal e que possui um cabo (6) dotado de um invólucro (7) de material elástico, sendo caracterizado pelo fato de compreender uma bainha de fixação que envolve a referida haste (5) e que possui áreas rígidas espaçadas entre si.
Description
[001] A presente invenção refere-se ao campo da estabilização dinâmica das vértebras.
[002] A presente invenção refere-se, mais particularmente, a um elemento de estabilização dinâmica de vértebras vizinhas, destinado a cooperar com pelo menos dois conjuntos de conexão raquidiana implantáveis sobre uma vértebra.
[003] De modo geral, os elementos de estabilização dinâmica destinam- se a realinhar as vértebras entre si reduzindo, ao mesmo tempo, as tensões sobre as facetas articulares e sobre os discos intervertebrais permitindo certos movimentos das vértebras.
[004] Esses elementos de estabilização dinâmica são conhecidos através da arte anterior.
[005] Em particular, é conhecido através do pedido de patente internacional W02004/024011 um elemento de ligação dinâmica constituído, pelo menos parcialmente, de um suporte de material polimérico e de duas hastes: uma primeira haste sensivelmente coaxial com o suporte e uma segunda haste formada de espiras que envolvem a referida haste, e as referidas espiras estão, pelo menos parcialmente, imersas no suporte.
[006] É também conhecido através do pedido de patente internacional W02005/087121 um elemento de ligação flexível que compreende um cabo envolvido pelo menos em parte por um invólucro de polímero, dito cabo é constituído de pelo menos um filamento elástico coaxial com o referido invólucro.
[007] Destinados a restaurar o alinhamento das vértebras, os elementos de estabilização são fixados nelas por meio de conjuntos de conexões implantáveis. De modo convencional, os conjuntos de conexão compreendem um meio de ancoragem óssea disposto para receber o elemento de estabilização dinâmica. A fixação do elemento de estabilização dinâmica sobre o meio de ancoragem é realizada por meio de uma peça complementar de fechamento. Assim, o elemento de estabilização dinâmica é mantido entre o meio de ancoragem óssea e a peça de fechamento. O elemento de estabilização dinâmica é mantido fixo sobre o meio de ancoragem por aperto do elemento de estabilização dinâmica contra o meio de ancoragem óssea. O aperto é realizado geralmente por meio de uma porca, a qual é disposta em contato com o elemento de estabilização dinâmica. Sob a ação do aperto da porca, o elemento de estabilização dinâmica é pressionado contra o meio de ancoragem.
[008] A fim de efetuar o aperto da porca sobre o elemento de estabilização dinâmica e permitir assim a manutenção deste último sobre o meio de ancoragem, é habitual prever, entre a porca e o elemento de estabilização dinâmica, um anel de proteção rígido. A presença de um anel de proteção entre a porca e o elemento de ligação dinâmica evita de fato que este último sofra uma deformação plástica em consequência da operação de aperto.
[009] Essa configuração requer, entretanto, adaptar o comprimento do elemento de estabilização, bem como prever uma posição precisa dos anéis de proteção sobre o elemento de estabilização dinâmica de acordo com a posição dos meios de ancoragem. Isso conduz, então, a colocações dos elementos de estabilização dinâmica que podem ser longas e cansativas do elemento de estabilização a fim de evitar que ocorra uma deformação plástica.
[010] A presente invenção visa em particular corrigir o inconveniente descrito acima propondo um elemento de estabilização que pode ser rapidamente posicionado sobre os meios de ancoragem, assegurando ao mesmo tempo o comportamento elástico, ou pelo menos o comportamento flexível, desejado entre os meios de ancoragem.
[011] Para esse fim, e de acordo com um primeiro aspecto, a presente invenção trata de um elemento de estabilização dinâmica para vértebras, apto a cooperar com pelo menos dois conjuntos de conexão implantáveis, e cada conjunto de conexão compreende um meio de ancoragem óssea disposto para receber o elemento de estabilização dinâmica e um meio de aperto do elemento de estabilização dinâmica sobre o referido meio de ancoragem, sendo que o elemento de estabilização dinâmica compreende uma haste que se estende ao longo de um eixo longitudinal e que compreende um cabo dotado de um invólucro de material elástico. 0 elemento de estabilização dinâmica é not ável pelo fato de compreender u ma bainha d e fixação que envolve a referida haste, e a referida bainha compreende áreas rígidas espaçadas entre si.
[012] A presença de uma bainha de fixação rígida permite assegurar e manter o aperto do elemento de estabilização dinâmica sobre os meios de ancoragem, permitindo ao mesmo tempo os movimentos de extensão, de compressão, bem como de flexão pela presença de espaços entre as áreas rígidas da bainha de fixação.
[013] A bainha de fixação, assim formada, protege a parte flexível do elemento de estabilização em qualquer ponto de seu comprimento, conservando ao mesmo tempo as propriedades de flexão, de extensão e/ou de compressão do referido elemento conferidas pela própria constituição da haste.
[014] Vantajosamente, as áreas rígidas são separadas uma das outras por uma distância inferior ao comprimento nominal de uma área de contato definida pelo meio de aperto com o elemento de estabilização dinâmica.
[015] O elemento dotado dessa bainha apresenta ainda a vantagem de poder ser rapidamente colocado sobre os meios de ancoragem fixados sobre as vértebras. De fato, a distância imposta entre as áreas rígidas faz com que o meio de aperto esteja sensivelmente em contato com as áreas rígidas. O elemento de estabilização dinâmica não requer, portanto, qualquer posicionamento preciso sobre os meios de ancoragem.
[016] De acordo com uma configuração particular, as áreas rígidas são constituídas de aros distintos separados entre si por distância inferior ao comprimento da área de contato.
[017] De acordo com outra configuração, a bainha de fixação é constituída por uma tira helicoidal que compreende espiras que se estendem em torno da haste ao longo de um eixo sensivelmente coaxial com o eixo longitudinal da haste de ligação, sendo que as referidas espiras formam as áreas rígidas da bainha de fixação.
[018] Vantajosamente, o elemento de estabilização dinâmica compreende meios de manutenção da bainha de fixação sobre a haste, posicionados entre as áreas rígidas da bainha de fixação.
[019] Podem também ser previstos, a fim de amortecer um movimento de compressão do elemento de estabilização dinâmica, aros de amortecimento em compressão, e cada aro é intercalado entre duas áreas rígidas adjacentes da bainha de fixação. Na fixação, de acordo com uma configuração particular, os aros de amortecimento formam os meios de manutenção da bainha de fixação. Além disso, e vantajosamente, os aros de amortecimento são constituídos por proeminências radiais do invólucro.
[020] Assim, durante a realização do elemento de estabilização dinâmica por moldagem de material elástico em torno do cabo, o material elástico destinado a formar o invólucro distribui-se nas aberturas formadas na bainha, isto é, os espaçamentos formados entre as áreas rígidas. "Presa" no material que constitui o invólucro, a bainha de fixação está assim firmemente mantida. O deslizamento da bainha de fixação é, portanto, impedido pela extensão da matéria plástica.
[021] Pode também estar previsto que as áreas rígidas compreendam uma ou mais aberturas. A presença de aberturas vem reforçar a função de manutenção das partes "transbordantes" do invólucro (extensores). Essa configuração é particularmente vantajosa, sobretudo, quando a bainha de fixação é formada por aros distintos.
[022] De acordo com uma configuração particular do elemento de estabilização dinâmica, as áreas rígidas são equidistantes umas das outras.
[023] A fim de melhorar sua resistência global, as extremidades livres do elemento de estabilização dinâmica são dotadas de uma ponta rígida. De acordo com um modo de realização particular, as pontas são fixadas, de preferência por soldagem ou estampagem, nas extremidades do cabo.
[024] De acordo com um segundo aspecto, a presente invenção refere-se a um elemento de ligação que compreende pelo menos um elemento de estabilização dinâmica, tal como descrito anteriormente, o elemento de ligação é prolongado por pelo menos uma haste rígida. De acordo com a aplicação desejada, poderá ser vantajoso prever no prolongamento de uma ou nas duas extremidades da haste do elemento de estabilização dinâmica prolongada, uma haste rígida. Será assim possível assegurar, com um único e mesmo elemento de ligação, ao mesmo tempo uma ligação de osteossíntese e uma ligação dinâmica.
[025] De acordo com ouro aspecto, a presente invenção trata de um sistema de fixação raquidiano que compreende pelo menos dois conjuntos de conexão raquidiana implantáveis, sendo que os dois conjuntos, pelo menos, estão ligados por um elemento de estabilização dinâmica, tal como descrito anteriormente.
[026] Outros objetos e vantagens da presente invenção aparecerão no decorrer da descrição a seguir, feita em relação aos desenhos anexos, nos quais:
[027] A Figura 1 ilustra uma vista parcial em perspectiva de um sistema de fixação raquidiano que compreende um elemento de estabilização dinâmica, de acordo com uma primeira configuração da presente invenção, mantido por dois conjuntos de conexão implantáveis;
[028] A Figura 2 é uma vista esquemática parcial lateral de um elemento de estabilização dinâmica de acordo com a presente invenção, o qual está em contato com meios de aperto dos conjuntos de conexão;
[029] A Figura 3 ilustra uma vista em corte transversal parcial do elemento de estabilização dinâmica da Figura 2 de acordo com a linha lll-lll;
[030] A Figura 4 ilustra um elemento de estabilização dinâmica de acordo com uma segunda configuração da presente invenção;
[031] As Figuras 5a, 5b, 5c ilustram um elemento de ligação híbrido que compreende pelo menos uma parte de estabilização dinâmica;
[032] As Figuras 6a e 6b ilustram, respectivamente, uma vista esquemática em perspectiva de um elemento de estabilização dinâmica de acordo com uma terceira configuração da presente invenção, com e sem seu invólucro;
[033] A Figura 7 ilustra uma vista de um elemento de estabilização dinâmica de acordo com uma quarta configuração da presente invenção, o qual está sem seu invólucro;
[034] As Figuras 8a e 8b ilustram, respectivamente, uma vista esquemática em perspectiva de um elemento de estabilização dinâmica de acordo com uma quinta configuração da presente invenção, com e sem seu invólucro; e
[035] A Figura 9 ilustra uma vista de um elemento de estabilização dinâmica de acordo com uma sexta configuração da presente invenção, o qual está representado sem seu invólucro.
[036] Em relação as Figuras 1 a 3, é ilustrado um elemento de estabilização dinâmica 1 de vértebras vizinhas. O elemento de estabilização dinâmica 1 destina-se a ser mantido ao longo das vértebras por meio de pelo menos dois conjuntos de conexão raquidiana implantáveis 2.
[037] De modo clássico em si, um conjunto de conexão 2 compreende um meio de ancoragem óssea 3 disposto para receber o elemento de estabilização dinâmica 1 e um meio de aperto 4 do elemento de estabilização dinâmica 1 sobre o referido meio de ancoragem 3.
[038] No modo de realização descrito, o meio de ancoragem 3 compreende uma parte roscada 30 destinada a ancoragem na vértebra, à qual se superpõe uma cabeça 31 em forma de U destinada a receber o elemento de estabilização dinâmica 1, e o fundo do U define uma área de recepção do elemento de estabilização dinâmica 1. O elemento de estabilização dinâmica 1 é mantido no lugar no fundo do U da cabeça 31 por meio de uma peça de fechamento 32. A cabeça 31 do meio de ancoragem 3 e a peça de fechamento 32 são configuradas para cooperar mutuamente por travamento.
[039] O meio de aperto 4 do elemento de estabilização dinâmica 1 na cabeça 31 consiste em um elemento que forma uma porca ou parafuso de aperto destinado a ser alojado em uma cavidade transversal na peça de fechamento 32. Quando está alojado na cavidade da peça de fechamento 32, o meio de aperto 4 vem se apoiar contra o elemento de estabilização dinâmica 1, apertando o referido elemento contra o fundo do U da cabeça 31. Vantajosamente, a cavidade apresenta uma forma complementar à do meio de aperto 4.
[040] Deve ficar bem claro que a configuração dos meios de ancoragem é dada a título de exemplo e que a presente invenção não se limita a essa configuração. Em particular, pode estar previsto que a cabeça 31 constitua uma peça distinta dos meios de ancoragem 3, do tipo um conector em si convencional nos sistemas de conexão raquidiana.
[041] O elemento de estabilização dinâmica 1 apresenta-se na forma de uma haste 5 que se estende ao longo de um eixo longitudinal A, a dita haste compreende um cabo 6 envolvido por um invólucro 7 de material elástico. Essa constituição permite assim conferir a flexibilidade necessária para permitir uma ligação dinâmica das vértebras entre si. Vantajosamente, o cabo é de titânio e o invólucro 7 de polímero, tal como policarbonato de uretano.
[042] O elemento de ligação 1 compreende ainda uma bainha de fixação 8 que compreende áreas rígidas 9 dispostas sucessivamente umas após as outras. Essas áreas rígidas 9 são separadas uma das outras por uma distância suficiente para permitir, em particular, um movimento de flexão da referida haste 5. O comportamento de flexibilidade da haste 5 é assim preservado.
[043] No modo de realização descrito, a bainha de fixação 8 consiste em aros 10 independentes e distintos, fixos sobre o invólucro 7. Deve ficar bem claro que se trata de um exemplo particular de realização, e a bainha de fixação 8 pode apresentar qualquer outra configuração que permita a formação de áreas rígidas espaçadas, como, por exemplo, uma bainha em forma helicoidal (Figura 9).
[044] Tal como foi visto anteriormente, a haste 5 é disposta no fundo do U da cabeça 31 dos meios de ancoragem 3 e mantida "fixada" nela pelo meio de aperto 4, o qual entre em contato por apoio sobre a haste 5. O meio de aperto 4 define, com a haste 5, uma área de contato 11. A área de contato 11 se caracteriza por seu comprimento nominal.
[045] A fim de que a força de aperto dos mei os de aperto 4 seja exercida essencialmente sobre os aros 10, a distância que separa os referidos aros 10 é determinada de modo que seja inferior ao comprimento nominal da área de contato 11. Assim, a haste 5 não requer uma colocação específica sobre os conjuntos de conexão, e o meio de aperto de cada conjunto de conexão exerce uma pressão principalmente sobre os aros 10, qualquer que seja sua posição sobre a haste 5.
[046] A Figura 2 ilustra um exemplo de configuração dessa haste em que, para facilitar a compreensão, apenas os meios de aperto 4 de três conjuntos de conexão foram representados. Nesse exemplo, a haste 5 compreende aros 10 que apresentam um comprimento de cinco milímetros. Esses aros 10 são dispostos sobre o invólucro 7 da haste 5, a uma distância regular um dos outros. Cada aro 10 é separado dos aros adjacentes por uma distância de dois milímetros. Os meios de aperto 4 representados são de forma sensivelmente circular. A face de contato dos meios de aperto 4 com o elemento de correção 1 apresenta vantajosamente um diâmetro de cinco milímetros. Os meios de aperto 4, em apoio sobre a haste 5, formam áreas de contato 11 que apresentam um comprimento nominal de cinco milímetros, ou seja, um comprimento superior ao afastamento estabelecido entre cada um dos aros 10. Disso, resulta que, qualquer que seja a posição dos meios de aperto 4 sobre a haste 5, a pressão aplicada pelos meios de aperto 4 sobre a haste 5 é exercida sobre os aros 10.
[047] Os aros 10, e por extensão a bainha de fixação 8, são mantidos bloqueados sobre o invólucro 7. De fato, na fabricação do elemento de estabilização dinâmica 1, a matéria que forma em seguida o invólucro 7 escoa nos espaços for mado entre o cabo e os aros 10. Os aros 10 são então mantidos afastados um dos outros e bloqueados por protuberâncias radiais 12 do invólucro 7, formadas entre os referidos aros (Figura 3).
[048] A presença das protuberâncias 12 de matéria plástica oferece uma dupla vantagem. De um lado, as protuberâncias 12 permitem, como acabamos de ver, prender os aros, evitando seu deslizamento sobre o invólucro 7. De outro lado, as protuberâncias 12, dispostas entre as áreas rígidas da bainha de fixação, constituem respectivamente áreas de amortecimento do movimento em extensão, compressão e flexão do elemento de estabilização dinâmica 1.
[049] De acordo com uma configuração vantajosa, os aros 10 compreendem aberturas 14 (Figura 4). A presença dessas aberturas permite melhorar a manutenção dos aros 10 sobre a haste 5. Elas reforçam a função de manutenção das protuberâncias 12 do invólucro 7.
[050] A Figura 2 ilustra o conjunto das possibilidades de posicionamento dos meios de aperto 4 sobre a haste 5. O primeiro meio de aperto (situado mais a esquerda sobre a haste) é disposto em sobreposição aos dois aros 100, 101 adjacentes da haste 5. Esse primeiro meio de aperto apresenta, portanto, uma superfície de contato que recobre as porções de dois aros vizinhos 100, 101 e o espaço 110 disposto entre os dois aros 100, 101. Devido a rigidez, a força de aperto se exerce sobre os aros 100, 101. O segundo meio de aperto (meio de aperto central) está inteiramente em contato com um aro da haste 5 (aro 102). A força de aperto exercida pelo meio de aperto central aplica-se, portanto, apenas sobre o aro com o qual está em contato. O terceiro meio de aperto (situado mais à direita) está disposto parcialmente sobre o espaçamento 120 praticado entre os aros 103, 104 e o referido um aro 104. Nesse caso também, devido a sua rigidez, a força de aperto só é exercida sobre o aro 104.
[051] Os meios de aperto 4 assim dispostos asseguram um aperto e uma manutenção suficiente da haste 5 sobre os meios de ancoragem 3.
[052] Além disso, e vantajosamente, as extremidades livres 15, 16 do elemento de estabilização dinâmica 1 são dotadas respectivamente de uma ponta rígida 17, 18. De acordo com um modo de realização particular, as pontas 17, 18 são fixadas, de preferência, por soldagem ou estampagem, nas referidas extremidades.
[053] De acordo com uma configuração particular, um ou mais aros são montados de modo a deslizar sobre a haste 5.
[054] As Figuras 1 a 4 ilustram um elemento de estabilização dinâmica que compreende uma bainha de fixação 7 cujas áreas rígidas 9 apresentam um mesmo comprimento e estão equidistantes entre si. Deve ficar bem evidente que a presente invenção não se limita a essa configuração e que podem estar previstas áreas rígidas que apresentam dimensões diferentes e/ou as áreas rígidas que apresentam espaçamentos podem diferir de um aro para outro (não representado), e deve ficar claro que a distância entre cada aro deve ser inferior ao comprimento nominal da área de contato.
[055] Além disso, pode-se prever que o elemento de estabilização dinâmica 1 seja prolongado em pelo menos uma de suas extremidades por um elemento rígido (Figura 5b e Figura 5c), que é por sua vez prolongado por um outro elemento de estabilização dinâmica 1' (Figura 5a), de modo a formar um elemento de ligação 100 híbrido que assegura ao mesmo tempo uma ligação de osteossíntese e uma ligação dinâmica. Mais particularmente, o elemento de ligação 100 de a Figura 5a é dotado de duas partes 1,1' que asseguram uma ligação dinâmica e estão unidas por uma parte que assegura uma ligação de osteossíntese 50. O elemento de ligação 100 da Figura 5b ilustra um elemento de ligação dotado de duas partes 50, 50' que asseguram uma ligação de osteossíntese e são unidas por uma parte que assegura uma ligação dinâmica 1. Deve ficar bem claro que a presente invenção não se limita a esse arranjo de elementos, e que é possível prever um elemento de ligação constituído por uma sucessão de elementos de ligação de osteossíntese e d e elementos dinâmico.
[056] No modo de realização anteriormente descrito, a bainha de fixação 8 é formada por aros 10, e cada um dos aros 10 apresenta faces de extremidade 20 perpendiculares ao eixo longitudinal A da haste 5. A fim de melhorar a resistência à torção do elemento de ligação dinâmica 1, é vantajoso prever aros 10 configurados para apresentar respectivamente faces de extremidades 20 inclinadas em relação ao eixo longitudinal A da haste 5, e as faces de extremidade 20 de cada aro 10 são dispostas paralelamente uma em relação à outra (Figuras 6a e 6b).
[057] Na Figura 6b, as faces de extremidade 20 são representadas planas. Deve ficar bem evidente que se trata de um exemplo particular de realização, e as extremidades de cada aro 10 pode apresentar uma superfície qualquer, tal como ilustrado a título de exemplo na Figura 7.
[058] Pode-se igualmente prever aros 10 em forma helicoidal (Figuras 8a e 8b). Essa configuração da bainha de fixação 8 permite melhorar as propriedades de compressão e de extensão do elemento de ligação dinâmica 1. Vantajosamente, o passo helicoidal e o número de espiras dos aros 10, assim configurados, são definidos de acordo com o comportamento desejado do elemento de ligação dinâmica 1 e a resposta a uma solicitação em compressão ou em extensão.
[059] A presente invenção está descrita no texto acima a título de exemplo. É evidente que o técnico no assunto é capaz de realizar diferentes variantes sem sair com isso de seu âmbito.
Claims (8)
1) "ELEMENTO DE ESTABILIZAÇÃO DINÂMICA" (1) para vértebras aptas a cooperar com pelo menos dois conjuntos implantáveis de conexão (2), com cada conjunto de conexão compreendendo um meio (3) para ancoragem em uma vértebra adaptada para receber o membro de estabilização dinâmica (1) e um meio de aperto (4) do elemento de estabilização dinâmica (1) nos referidos meios de ancoragem (3), com o elemento de estabilização dinâmica (1) compreendendo uma haste (5) que se estende ao longo de um eixo longitudinal e incluindo um cabo (6) provido com um invólucro (7) feito de um material elástico, com o elemento de estabilização dinâmico compreendendo uma bainha de ancoragem (8) incluindo áreas rígidas (9) espaçadas uma da outra e envolvendo a haste (5), e aros para amortecer um movimento de o elemento (1) posicionado respectivamente entre duas áreas rígidas adjacentes (9) da bainha de ancoragem, caracterizadopor os aros (10), e por consequência a bainha (8), serem mantidos bloqueados sobre o invólucro (7), os aros (10) sendo mantidos afastados e bloqueados por protuberâncias radiais (12) do invólucro (7), e ainda, pelos aros (10) constituírem as áreas rígidas (9) que são espaçadas entre si por uma distância menor que o comprimento nominal da área de contato (11) definida pelos meios de aperto (4).
2) "ELEMENTO DE ESTABILIZAÇÃO DINÂMICA" (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopela bainha de ancoragem consistir numa tira helicoidal compreendendo espiras que se prolongam em torno da haste (5) ao longo de um eixo coaxial com o eixo longitudinal da dita haste, com as referidas rotações formando as áreas rígidas da bainha de ancoragem.
3) "ELEMENTO DE ESTABILIZAÇÃO DINÂMICA" (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizadopelas zonas rígidas (9) compreenderem uma ou mais portas (14) de ancoragem da bainha de ancoragem no invólucro (7).
4) "ELEMENTO DE ESTABILIZAÇÃO DINÂMICA" (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizadopelas zonas rígidas (9) serem equidistantes entre si.
5) "ELEMENTO DE ESTABILIZAÇÃO DINÂMICA" (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações l a 4, caracterizado por compreender meios para segurar a bainha de ancoragem na haste (5), com os meios para manter a bainha de ancoragem sendo formados pelos anéis amortecedores.
6) "ELEMENTO DE ESTABILIZAÇÃO DINÂMICA" (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por compreender peças terminais rígidas (17, 18) ligadas a cada extremidade (15, 16) do cabo.
7) "ELEMENTO DE LIGAÇÃO" para utilização no elemento de estabilização dinâmica (1), conforme definido na reivindicação 1, caracterizado por o elemento de estabilização dinâmica (1) ser estendido por pelo menos uma haste rígida.
8) "SISTEMA DE ANCORAGEM VERTEBRAL UTILIZANDO O ELEMENTO DE ESTABILIZAÇÃO" conforme definido nas reivindicações de 1 a 7, caracterizado por compreender pelo menos dois conjuntos implantáveis de conexão espinhal (2), com os pelo menos dois conjuntos sendo conectados por um elemento de estabilização dinâmica (1).
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