BRPI1105455A2

BRPI1105455A2 - implante de coluna vertebral para estabilizaÇço e enrijecimento de corpos vertebrais de uma coluna vertebral

Info

Publication number: BRPI1105455A2
Application number: BRPI1105455-7A
Authority: BR
Inventors: Reto Braunschweiler; Simon Fischli
Original assignee: Spinelab Ag
Priority date: 2010-10-01
Filing date: 2011-09-29
Publication date: 2013-02-19
Also published as: KR20120034579A; CN102525615A; EP2436325B1; US20120109211A1; CA2751784A1; EP2436325A1; JP2012075898A

Abstract

IMPLANTE DE COLUNA VERTEBRAL PARA ESTABILIZAÇçO E ENRIJECIMENTO DE CORPOS VERTEBRAIS DE UMA COLUNA VERTEBRAL - A invenção refere-se a um implante de coluna vertebral (1) para estabilização e enrijcimento de corpos vertebrais de uma coluna vertebral, que compreendende primeiros parafusos ósseos (6), que podem ser aparafusados, em um corpo vertebral, e segundos parafusos ósseos (2), que também podem ser aparafusados em um corpo vertebral. Primeiros elementos de conexão (8), que são rígidos, podem ser fixados nos primeiros meios receptores (7) dos primeiros parafusos ósseos (6). Segundos elementos de conexão (5), que são elásticos, podem ser fixados nos segundos meios receptores (4) dos segundos parafusos ósseos (2). Por meios de acoplamento (9) um primeiro elemento de conexão (8) pode, em cada caso, ser conectado a um segundo elemento de conexão (5). Para esse fim, os meios de acoplamento (9), com uma primeira região (10), podem ser fixados de maneira desprendível em um segundo parafuso ósseo (2), no qual está retida uma região terminal (11) de um segundo elemento de conexão (5). Além disso, os meios de acoplamento (9), com uma segundo região (12) oposta à primeira região (10), podem ser fixados em uma região terminal (13) de um primeiro elemento de conexão (8). Por meio dessa configuração, uma região rígida do implante de coluna vertebral pode ser desacoplada de maneira simples de uma elástica, estabilizante, do implante de coluna vertebral.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "IMPLANTE DE COLUNA VERTEBRAL PARA ESTABILIZAÇÃO E ENRIJECIMENTO DE CORPOS VERTEBRAIS DE UMA COLUNA VERTEBRAL".

A presente invenção refere-se a um implante de coluna vertebral para estabilização e enrijecimento de corpos vertebrais de uma coluna ver- tebral, que compreende primeiros parafusos ósseos, que consistem em uma parte para aparafusar, que pode ser aparafusada em um corpo vertebral, e primeiros meios de recepção; segundos parafusos ósseos, que consistem em uma parte para aparafusar, que pode ser aparafusa em um corpo verte- bral, e segundos meios de recepção; primeiros elementos de conexão, que são rígidos e podem ser inseridos no primeiro meio receptor dos primeiros parafusos ósseos e podem ser fixados nos mesmos; segundos elementos de conexão, que são elásticos e podem ser inseridos no segundo meio receptor dos segundos parafusos ósseos e podem ser fixados nos mesmos; e meios de acoplamento, por meios dos quais um primeiro elemento de conexão e um segundo elemento de conexão podem, em cada caso, ser conectados um ao outro.

Esses implantes de coluna vertebral são conhecidos em diver- sas configurações. Com esses implantes de coluna vertebral pode ser obtido que na coluna vertebral uma estabilização rígida dos corpos vertebral é tor- nada possível regionalmente, enquanto em outras regiões, os corpos verte- brais são sustentados e estabilizados pela configuração elástica do sistema, sem que ocorra um enrijecimento. Na região da estabilização rígida dos cor- pos vertebrais é desejável que seja obtido um intercrescimento ósseo dos corpos vertebrais afetados e estabilizados; com a estabilização elástica não deve ocorrer nenhum enrijecimento dos corpos vertebrais.

Esse implante de coluna vertebral para estabilização e enrijeci- mento de corpos vertebrais de uma coluna vertebral é conhecido, por exem- plo, do documento EP-A 1961392. Se, depois de um determinado tempo, o intercrescimento e a os-

sificação dos corpos vertebrais um em relação ao outro, que foram reforça- dos ou enrijecidos pelo implante de coluna vertebral, progrediu até um ponto tal que existe uma estabilidade inerente, as regiões de enrijecimento do im- plante de coluna vertebral não são mais necessárias; portanto, tornam-se bastante supérfluas e podem interferir. Portanto, seria razoável que, depois do respectivo processo de intercrescimento, essas regiões de enrijecimento do implante de coluna vertebral pudessem ser completamente desacopladas da região de estabilização elástica ou, caso necessário, até mesmo removi- das, enquanto as regiões do implante de coluna vertebral que servem para a estabilização dos corpos vertebral devem ser mantidas, a fim de poder con- tinuar a exercer esse efeito de suporte e estabilização. Isso que a região de enrijecimento e a região de estabilização e suporte do implante de coluna vertebral possam ser desacopladas uma da outra de maneira simples, que não é possível com os implantes de coluna vertebral conhecidos.

O objeto da presente invenção consiste, portanto, em configurar um implante de coluna vertebral para estabilização e enrijecimento de cor- pos vertebrais de uma coluna vertebral de tal modo que a região de estabili- zação, que tem um elemento de conexão elástico, e a região rígida, com um elemento de conexão rígido, são conectadas uma à outra de tal modo que elas podem ser desacopladas uma da outra da maneira mais simples.

Esse objeto é obtido de acordo com a invenção pelo fato de que os meios de acoplamento, com uma primeira região, podem ser fixados em um segundo parafuso ósseo de maneira desprendível, sendo que no segun- do parafuso ósseo é retida uma região terminal de um segundo elemento de conexão, e os meios de acoplamento com uma segunda região oposta à primeira região podem ser conectados a uma região terminal de um primeiro elemento de conexão.

Por meio dessa solução, a região rígida do implante de coluna vertebral é capaz de ser desacoplado da região de estabilização e elástica de maneira simples. A conexão do segundo parafuso ósseo à região termi- nal do segundo elemento de conexão permanece durante a intervenção ci- rúrgica. Portanto, nada muda com relação à capacidade estabilizante dessa região elástica do implante de coluna vertebral.

De preferência, a primeira região do meio de acoplamento está dotada de um elemento tensor, que é inserível de modo guiado no segundo meio receptor e por meio de meios tensores, que podem ser montados no segundo meio receptor, pode ser tensionada contra o segundo elemento de conexão inserido no segundo meio receptor. O meio de acoplamento pode, desse modo, ser conectado de maneira simples, ao segundo parafuso ós- seo.

De preferência, os segundos meios de recepção estão configu- rados em formato de U e estão compostos por dois braços, entre os quais está disposta a superfície de apoio para o segundo elemento de conexão e sobre a qual dois braços do meio tensor, que consistem em um elemento de travamento dotado de um primeiro parafuso tensor, podem ser dispostos e travados com o mesmo, o que simplifica o procedimento durante a interven- ção cirúrgica.

De preferência, o elemento tensor está dotado de nervuras de guia, que, junto com superfícies de guia previstas nos braços, formam as guias, o que resulta em uma construção simples.

Outra modalidade vantajosa da invenção consiste no fato de que a segunda região do meio de acoplamento está configurada como um outro meio tensor, no qual uma região terminal de um primeiro elemento de cone- xão pode ser fixado. Durante a respectiva intervenção cirúrgica, essa possi- bilidade de separação adicional facilita tanto a inserção como o desacopla- mento dessa região do implante de coluna vertebral.

Uma construção especialmente simples para esse outro meio tensor é obtida pelo fato de que esse outro meio tensor tem uma parte re- ceptora em formato de U para o primeiro elemento de conexão e uma parte roscada, oposta à parte receptora em formato de U, para receber um segun- do parafuso tensor.

Um aperfeiçoamento do aperto do primeiro elemento de conexão com o outro meio tensor pode ser obtido pelo fato de que um elemento de aperto é inserido entre o segundo parafuso tensor e o primeiro elemento de conexão.

Uma outra modalidade vantajosa da invenção consiste no fato de que o elo tensor e o outro meio tensor, que formam o meio de acopla- mento, estão conectados um ao outro de modo desprendível, o que facilita a manipulação durante a respectiva intervenção cirúrgica.

De preferência, o elemento tensor tem pelo menos uma saliência à maneira de nariz, que se salienta para dentro do outro meio tensor, com o que é obtida uma construção muito simples para essa conexão.

Outra modalidade vantajosa da invenção consiste no fato de que a saliência à maneira de nariz está dotada de um furo roscado, no qual pode ser aparafusado um outro parafuso tensor, sendo que a saliência à maneira de nariz salienta-se entre o segundo parafuso tensor e o primeiro elemento de conexão do outro meio tensor. A posição da saliência à maneira de nariz com relação ao elemento de conexão pode, desse modo, ser ajustada, com o que podem ser usados, por exemplo, primeiros elementos de conexão com diâmetros diferentes. Uma outra modalidade vantajosa da invenção consiste no fato

de que os segundos elementos de conexão têm uma estrutura de superfície que consiste em estrias e nervuras, estendidas de modo substancialmente transversal ao eixo longitudinal, e pelo fato de que os segundos meios de recepção e a superfície do meio tensor voltada para o segundo elemento de conexão estão dotados de nervuras e estritas que correspondem à estrias e nervuras do segundo elemento de conexão. Uma conexão por encaixe posi- tivo pode, desse modo, ser obtida de maneira ótima entre o segundo ele- mento de conexão e o segundo meio receptor do segundo parafuso ósseo.

Modalidades da presente invenção são explicadas mais detalha- damente a seguir, a título de exemplo, com referência aos desenhos anexos.

Figura 1 mostra em uma representação tridimensional uma pri- meira modalidade de uma parte de um implante de coluna vertebral de acor- do com a invenção;

Figura 2 mostra em uma representação tridimensional um se- gundo parafuso ósseo com meio tensor do implante de coluna vertebral de acordo com a invenção;

Figura 3 mostra uma vista em corte através do meio tensor de acordo com a figura 2;

Figura 4 mostra em uma representação tridimensional o implante de coluna vertebral de acordo com a figura 1, com meios de acoplamento ilustrados com componentes individuais;

Figura 5 mostra uma vista em corte através do outro meio tensor

do implante de coluna vertebral de acordo com a figura 1;

Figura 6 mostra uma vista de cima do elemento tensor represen- tado tridimensionalmente do implante de coluna vertebral de acordo com a figura 1;

Figura 7 mostra uma vista por baixo do elemento tensor repre-

sentado tridimensionalmente de acordo com a figura 6;

Figura 8 mostra em uma representação tridimensional uma se- gunda modalidade de uma parte de um implante de coluna vertebral de a- cordo com a invenção, com meios de acoplamento mostrados com compo- nentes individuais;

Figura 9 mostra uma vista em corte através do meio tensor do implante de coluna vertebral de acordo com a figura 8;

Figura 10 mostra uma vista de cima do elemento tensor repre- sentado tridimensionalmente do implante de coluna vertebral de acordo com a figura 8;

Figura 11 mostra uma vista por baixo do elemento tensor repre- sentado tridimensionalmente de acordo com a figura 10;

Figura 12 mostra em uma representação tridimensional uma ter- ceira modalidade de uma parte de um implante de coluna vertebral de acor- do com a invenção, com meios de acoplamento mostrados com componen- tes individuais;

Figura 13 mostra uma vista em corte através do meio tensor do implante de coluna vertebral de acordo com a figura 12;

Figura 14 mostra uma vista de cima do elemento tensor repre- sentado tridimensionalmente do implante de coluna vertebral de acordo com a figura 12;

Figura 15 mostra uma vista por baixo do elemento tensor repre- sentado tridimensionalmente de acordo com a figura 14.

Tal como pode ser visto da figura 1, uma parte de um implante de coluna vertebral 1 de acordo com a invenção, para estabilização e enrije- cimento do corpos vertebrais de uma coluna vertebral, está composta por segundos parafusos ósseos 2, que, em cada caso, compreendem uma parte de aparafusamento 3 dotada de uma rosca e segundos meios de recepção

4. De maneira conhecida, um segundo parafuso óseo 2 desse tipo, com a parte aparafusável 3, pode ser aparafusado em um corpo vertebral de uma coluna vertebral. Inserido e retido firmemente no segundo meio receptor 4 há

um segundo elemento de conexão 5. Esse segundo elemento de conexão 5 tem um formato de vareta e é feito de um material elástico, por exemplo, um material sintético biocompatível, baseado em poliuretano.

O implante de coluna vertebral 1 de acordo com a invenção compreende, ainda, primeiros parafusos ósseos 6, que igualmente têm, de maneira conhecida, uma parte aparafusável, que não é mostrada nas figu- ras, mas que corresponde à parte aparafusável 3 do segundo parafuso ós- seo 2 e é correspondentemente aparafusável no corpo vertebral pretendido da coluna vertebral. Esses primeiros parafusos ósseos 6 estão dotados de primeiros meios receptores 7, nos quais pode er inserido e fixado um primei- ro elemento d conexão 8, que está configurado em formato de vareta. Esse primeiro elemento de conexão 8 é rígido e é feito de um material metálico, por exemplo, uma liga de titânio.

O respectivo primeiro elemento de conexão 8 pode ser conecta- do, em cada caso, a um segundo elemento de conexão 5 adjacente ao mesmo, por meio de meios de acoplamento 9. Esses meios de acoplamento 9 estão retidos de maneira desprendível em um segundo parafuso ósseo 2 por meio de uma primeira região 10, parafuso ósseo esse, no qual está i- gualmente retida uma região terminal 11 do segundo elemento de conexão

5. A segundo região 12, oposta à primeira região 10, do meio de acoplamen- to 9 pode ser conectada a uma região terminal 13 de um primeiro elemento

de conexão 8, que será descrito posteriormente em detalhe.

Esse implante de coluna vertebral 1 é adaptável em praticamen- te qualquer maneira desejada à coluna vertebral a ser estabilizada. Esse implante de coluna vertebral pode ser constituído de primeiros elementos de conexão 8 rígidos e segundos elementos de conexão 5 elásticos, que coope- ram com os respectivos primeiro e segundo parafusos ósseos 6 ou 2. Os respectivos elementos de conexão 8 e 5 podem ser cotados para o compri- mento desejado e, por meio das combinações correspondentes, a coluna vertebral pode ser estabilizada nas regiões desejadas de maneira elástica e em outras regiões desejadas, pode ser reforçada ou enrijecida, sendo que o parafuso ósseo correspondente é aparafusado, em cada caso, no corpo ver- tebral pretendido.

A estrutura dos segundos parafusos ósseos 2 é mostrada nas fi- guras 2 e 3. O segundos meios receptores 4, conectados à parte aparafusá- vel 3, estão dotados de uma reentrância em formato de U 14, que é formada pelas superfícies internas 15, 16 de dois braços 17, 18. As duas superfícies internas 15 e 16 desses dois braços 17 e 18 estão conectadas uma à outra por uma superfície de apoio 19, sendo que as superfícies internas 15 e 16 e a superfície de apoio 19 estão adaptadas ao formato do segundo elemento de conexão 5 a ser inserido nessas reentrância em formato de U 14, na qual estão previstas estrias e ranhuras 41, 42, nas quais ranhuras 43 e estrias 44 correspondentes, previstas no segundo elemento de conexão 5 (figura 1) engatam-se no estado inserido, e desse modo, é formada uma conexão por encaixe positivo.

As duas regiões laterais dos respectivos braços 17 e 18 estão dotadas, em cada caso, de uma superfície de guia 20, 21. Na região superior do lado externo dos dois braços 17 e 18 está prevista, em cada caso, uma ranhura 22, que se estende transversalmente a esses braços. O fundo da ranhura e as superfícies que limitam a ranhura 22 têm uma configuração circular.

A reentrância em formato de U do segundo meio receptor 4 do segundo parafuso ósseo 2 é fechada por meios tensores 23. Esses meios tensores 23 estão compostos por um elemento tensor 24, um elemento de travamento 25 e um primeiro parafuso tensor 26. O elemento tensor pode ser inserido entre os dois braços 17 e 18. Para esse fim, esse elemento ten- sor 24 está dotado de duas nervuras de guia 27 e 28, opostas uma à outra, que, junto com as superfícies de guia 20 e 21 dos dois braços 17 e 18, for- mam a guia. A superfície 29 do elemento tensor 24 voltada em direção à superfície de apoio 19 também tem um formato adaptado ao formato do se- gundo elemento de conexão 5 (figura 1).

O elemento de travamento 25 tem o formato de um arco, e nas duas regiões terminais opostas uma à outra está dotado, em cada caso, de um aro 30. Em cada um desses aros 30, está prevista uma saliência 31, sa- liências essas que está dirigidas uma para a outra. Além disso, o elemento de travamento 25 está dotado de um furo 32, que está dotado de uma ros- cada 33. O primeiro parafuso tensor 26 pode ser aparafusado na rosca 33 desse furo 32, parafuso tensor esse que está dotado de uma reentrância hexagonal 34. Com esses meios tensores 23, a reentrância 14 em formato de U pode ser fechada no segundo meio receptor 4 do segundo parafuso ósseo; desse modo, o segundo elemento de conexão disposto nessa reen- trância em formato de U está travado em posição.

Tal como pode ser visto da figura 3, o meio tensor 23 pode ser montado em uma unidade. O primeiro parafuso tensor 26 está dotado de uma parte roscada 35, à qual está adicionada uma peça de parafuso com porca 36. Entre a parte roscada 35 e a peça de parafuso com porca 36 está formada uma superfície de apoio 37. A peça de parafuso com porca 36 sali- enta-se para dentro de um furo central 38, que está feito no elemento tensor 24. A região terminal da peça de parafuso com porca 36 afastada da parte roscada 35 está dotada de um espessamento 39, que pode ser obtida, por exemplo, através de enrugamento da região terminal dessa peça de parafu- so com porca 36, procedimento de enrugamento esse que pode ser realiza- do depois da inserção do primeiro parafuso tensor 26 no elemento tensor 24. O primeiro parafuso tensor 26 e o elemento tensor 24 estão, portanto, co- nectados um ao outro de maneira rotativo em torno da peça de parafuso com porca 36. O primeiro parafuso tensor 26 com o elemento tensor 24 co- nectado ao mesmo pode depois ser aparafusado no elemento de travamento 25, com o que o meio tensor 24 é formado como uma unidade. Para coloca- ção do meio tensor 23 no segundo parafuso ósseo 2, o elemento de trava- mento 25 é alinhado transversalmente com relação ao elemento tensor 24. O meio tensor 23 pode depois ser movido para dentro da reentrância em formato de U 14 do segundo parafuso ósseo 2. As nervuras de guia 27 e 28 do elemento tensor são guiados pelas superfície de guia 20 e 21 dos dois braços 17 e 18. O elemento de travamento 25 pode depois ser girado em torno do eixo do primeiro parafuso tensor 26 sobre a respectiva nervura de guia 28, até o elemento de travamento 25 estar localizada na posição trava- da, tal como pode ser visto da figura 1. O primeiro parafuso tensor 26 pode depois ser apertado e o segundo elemento de conexão 5 é travado em posi- ção no segundo parafuso ósseo 2.

Tal como pode ser visto da figura 1, o primeiro meio receptor 7 do primeiro parafuso ósseo 6 consiste em cada caso, de dois braços 45 e 46, que formam um formato em U, no qual pode ser colocado o primeiro e- Iemento de conexão 8. No lado interno dos braços 45 e 46 está prevista uma rosca 47. Nessa rosca 47 também pode ser aparafusado um parafuso tensor 48, com o qual o primeiro elemento de conexão 8 pode ser travado em posi- ção no primeiro parafuso ósseo 6. Naturalmente, também seria concebível configurar o primeiro meio receptor 7 do primeiro parafuso ósseo 6 diferen- temente, de maneira conhecida, por exemplo, de tal maneira que o primeiro elemento de conexão 8 possa ser travado em posição no primeiro meio re- ceptor 7.

A estrutura do meio de acoplamento 9 usado nesse primeiro e- xemplo de modalidade é mostrado nas figuras 4 a 7. A figura 4 mostra mais uma vez o implante de coluna vertebral 1 de acordo com a figura 1, com primeiros parafusos ósseos 6 e primeiros meios receptores 7, nos quais o primeiro elemento de conexão 8 está retido, bem como segundos parafusos ósseos 2, com segundos meios receptores 4, nos quais o segundo elemento de conexão 5 está retido.

A primeira região 10 do meio de acoplamento 9 está formado por um elemento tensor 24, tal como mostrado nas figuras 2 e 3. Esse elemento tensor 24 é parte do meio tensor 23, com o qual um segundo parafuso ósseo 2 pode ser fechado. O elemento tensor 24 está dotado aqui de uma saliência 49 à maneira de nariz, que se estende na direção longitudinal para além da região terminal 11 do segundo elemento de conexão 5 e estende-se parale- lamente à região terminal 13 do primeiro elemento de conexão 8. Esse ele- mento tensor 24 com a saliência 49 à maneira de nariz pode ser visto em detalhe nas figuras 6 e 7. A fim de tornar o elemento de travamento 25, que é mostrado na figura 2, rotativo com relação a esse elemento tensor 24, o elemento tensor 24 está dotado de uma reentrância 50 em formato de fenda, que se estende de modo circular na região da saliência 48 à maneira de na- riz.

Tal como pode ser visto, ainda, da figura 4, a segunda região 12 do meio de acoplamento 9 está configurada como outro meio tensor 51, que tem uma parte receptora 52 em formato de U, para o primeiro elemento de conexão 8. A parte receptora 52 em formato de U está fechada por uma tampa 53, que está dotada de um furo de passagem 54. Um elemento de aperto 55 é inserível no outro meio tensor 51, através desse furo de passa- gem 54, que é rotativo no outro meio tensor 51 e está dotado de uma fenda 56. O outro meio tensor 51 é empurrado sobre o primeiro elemento de cone- xão 8, e o elemento de aperto 55 é inserido no outro meio tensor 51, através do furo 54, e é girado, de modo que, ao empurrar esse outro meio tensor 51, com o elemento de aperto 55 inserido, em direção à saliência 49 à maneira de nariz do elemento tensor 24, essa saliência 49 à maneira de nariz move- se na fenda 56. Um segundo parafuso tensor 57 pode depois ser aparafusa- do no outro meio tensor 51, para cuja finalidade o outro meio tensor 51 está dotado de uma rosca interna 58 correspondente na região do furo de passa- gem 54.

Na figura 5 é mostrado o outro meio tensor 51 no estado no qual o primeiro elemento de conexão 8 e a saliência 49 à maneira de nariz estão fixados nesse outro meio tensor 51. Pode se visto aqui que a superfície infe- rior do elemento de aperto 55 está comprimido no primeiro elemento de co- nexão 8, que se sustenta no fundo da parte receptor 52 em formato de U. A saliência 49 à maneira de nariz salienta-se para dentro da fenda 56 (figura 4) do elemento de aperto 55, sendo que a saliência à maneira de nariz está retida com aperto entre as peças transversais 59 e 60 do elemento de aperto 55, peças transversais essas que podem mover-se elasticamente uma em direção à outra. Por meio do segundo parafuso tensor 57, que é aparafusado e apertado na rosca interna 58 do outro meio tensor 51, as forças de aperto necessárias são aplicdas para reter o primeiro elemento de conexão 8 e a saliência 49 à maneira de nariz no outro meio tensor 51.

A grande vantagem do implante de coluna vertebral mostrado aqui consiste no fato de que após o intercrescimento dos corpos vertebrais fixados por meio do primeiro elemento de conexão rígido, esse reforço rígido pode ser completamente desacoplada da região, que é estabilizante para os corpos vertebrais por meio do segundo elemento de conexão 5 flexível. Essa região flexível estabilizada deve, no entanto, continuar a atender a função estabilizante, para desacoplar a parte rígida da parte elástica do implante de coluna vertebral, o segundo parafuso tensor 57 do outro meio tensor 51 po- de ser desapertado, o outro meio tensor 51 pode ser empurrado, junto com o elemento de aperto 55, ao longo do primeiro elemento de conexão 8 para longe do segundo parafuso ósseo 2, e o elemento de aperto 55 pode ser removido do outro meio tensor 51. Depois, o meio tensor 23 do segundo pa- rafuso ósseo 2, que recebe a região terminal 11, pode ser desprendido. O elemento tensor 24 pode depois ser levantado para fora desse segundo pa- rafuso ósseo 2 e axialmente ao mesmo. Através da conexão por encaixe positivo do segundo elemento de conexão 5 ao segundo parafuso ósseo 2, essa conexão permanece estável; um meio tensor 23, cujo elemento tensor 24 é de configuração "normal", sem saliência 49 à maneira de nariz, pode depois ser colocado no parafuso ósseo 2. Portanto, dessa maneira, a região rígida do implante de coluna vertebral 1, depois deter atendido sua função, pode ser completamente desacoplado da região elástica. Resulta um vão entre o primeiro elemento de conexão 8 e o segundo elemento de conexão 5, de modo que nenhuma força pode ainda ser transmitida de um elemento de conexão para o outro elemento de conexão. Também é concebível que, depois do intercrescimento dos corpos vertebrais fixados por meio do primei- ro elemento de conexão 8 rígido, o primeiro elemento de conexão 8 rígido e, caso necessário, os primeiros parafusos ósseos, são removidos do corpo do paciente, o que pode dar-se, consequentemente, desprendendo o meio de acoplamento 9 e, sem efeitos negativos sobre a estabilização, a região elás- tica do implante de coluna vertebral; sendo que a região elástica do implante de coluna vertebral permanece inalterada no corpo.

A segunda modalidade do implante de coluna vertebral 1 de a- cordo com a invenção, tal como é mostrada nas figuras 8-11, difere do pri- meiro exemplo de modalidade descrito inicialmente, de um implante de colu- na vertebral, apenas pelo fato de que os meios de acoplamento 9 estão con- figurados de modo diferente. . Tal como pode ser entendido das figuras 8, 10 e 11, a saliência 49 à maneira de nariz, que está prevista no elemento tensor 24, consiste em duas peças transversais 59 e 60 estendidas paralelamente. O elemento de aperto 55 está composto por uma placa de base 61 e uma parte cilíndrica 62. Esse elemento de aperto 55 mais uma vez pode ser inse- rido no outro meio tensor 51. As duas peças transversais 59 e 60 terminam novamente no outro meio tensor 51. Com o segundo parafuso tensor 57, o primeiro elemento de conexão 8 pode ser conectado ao elemento tensor 24. A figura 9 mostra que no estado montado, o primeiro elemento de conexão 8 está colocado na parte receptora em formato de U e está sustentado sobre o mesmo. A placa de base 61 dos elementos de aperto 55 é comprimida con- tra o primeiro elemento de conexão 8, pelo fato de que as duas peças trans- versais 59 e 60 do elemento de aperto 55 são comprimidas contra essa pla- ca de base 61 por meio do segundo parafuso tensor 57. Uma fixação ótima do primeiro elemento de conexão 8 por meio do elemento tensor 24é, desse modo, também é obtida aqui. O desacoplamento da região rígida do implan- te de coluna vertebral da região elástica do implante de coluna vertebral também é possível aqui, de maneira simples, tal como foi descrito previa- mente.

O terceiro exemplo de modalidade de um implante de coluna vertebral 1 de acordo com a invenção é mostrado nas figuras 12-15. Esse exemplo de modalidade difere, mais uma vez, através de um meio de aco- plamento 9 configurado de modo diferente dos dois exemplos de modalidade descritos previamente. Tal como ser visto das figuras 12, 14 e 15, o elemen- to tensor 24, que é inserível no segundo parafuso ósseo 2, está previsto, mais uma vez, com uma saliência 49 à maneira de nariz. Em comparação com a saliência 49 à maneira de nariz de acordo com o primeiro exemplo de modalidade, a mesma está configurada de modo mais largo. Um furo 63, que está dotado de uma rosca interna, é produzido nessa saliência 49 à ma- neira de nariz. Nesse furo roscado 63 pode ser aparafusado um outro para- fuso tensor 64.

No estado montado desse meio de acoplamento 9, tal como po- de ser visto da figura 13, o primeiro elemento de conexão 8 está situado na parte receptora 52 em formato de U do outro meio tensor 51. A saliência 49 à maneira de nariz salienta-se para dentro da parte receptora 52 em formato de U do outro meio tensor 51. O outro parafuso tensor aparafusado no furo roscado 63 da saliência 49 à maneira de nariz comprime o primeiro elemento de conexão 8. O segundo parafuso tensor 57, por sua vez, comprime a sali- ência 49 à maneira de nariz. O primeiro elemento de conexão 8 e a saliência 49 à maneira de nariz estão fixados, desse modo, de modo apertado no ou- tro meio tensor 51. A posição da altura da saliência 49 à maneira de nariz com relação ao primeiro elemento de conexão 8 pode ser ajustada por apa- rafusamento correspondente do outro parafuso tensor 64, com o que podem ser realizadas de modo ótimo adaptações da posição do primeiro elemento de conexão 8 com relação ao segundo parafuso ósseo 2 adjacente e, por- tanto, ao segundo elemento de conexão 5.

Com essa configuração do meio de acoplamento 9, a região rí- gida do implante de coluna vertebral também pode ser desacoplada da ma- neira mais simples da região de estabilização elástica do implante de coluna vertebral, tal como foi descrito previamente, pelo fato de que o segundo pa~ rafuso tensor 57 e o outro parafuso tensor 64 são desaparafusados e remo- vidos.

Com esse implante de coluna vertebral de acordo com a inven- ção, tal como já foi mencionado, é obtida a vantagem de que, após a ossifi- cação dos corpos vertebrais, que é obtida através de uma região rígida de um implante de coluna vertebral, essa região rígida pode ser desacoplada de maneira simples da região de estabilização elástica desse implante de colu- na vertebral. Isso também torna possível, quando necessária, uma remoção simples da região rígida do implante de coluna vertebral do corpo, sem que a região elástica estabilizante do implante de coluna vertebral seja afetada negativamente.

Claims

1. Implante de coluna vertebral para estabilização e enrijecimen- to dos corpos vertebrais de uma coluna vertebral, que compreende: primeiros parafusos ósseos (6), que consistem em uma parte de aparafusamento (3), que podem ser aparafusados em um corpo vertebral, e primeiros meios receptores (7); segundos parafusos ósseos (2), que consistem em uma parte de aparafusamento (3), que podem ser aparafusados em um corpo vertebral, e segundos meios receptores (4); primeiros elementos de conexão (8), que são rígidos e podem ser inseridos nos primeiros meios receptores (7) dos primeiros parafusos ósseos (6) e podem ser fixados nos mesmos; segundos elementos de conexão (5), que são elásticos e podem ser inseridos nos primeiros meios receptores (4) dos segundos parafusos ósseos (6) e podem ser fixados nos mesmos; e meios de acoplamento (9), por meio dos quais um primeiro e- Iemento de conexão (8) e um segundo elemento de conexão (5) podem ser conectados, em cada caso, um ao outro, sendo que os meios de acoplamento (9), com uma primeira região (10), po- dem ser fixados em um segundo parafuso ósseo (2) de maneira desprendí- vel, sendo que no referido segundo parafuso ósseo é retida uma região ter- minal (11) de um segundo elemento de conexão (5), e o meio de acoplamento (9), com uma segunda região (12) opos- ta à primeira região (10), podem ser conectados a uma região terminal (13) de um primeiro elemento de conexão (8).

2. Implante de coluna vertebral de acordo com a reivindicação 1, sendo que a primeira região (10) do meio de acoplamento (9) está dotada de um elemento tensor (24), que é inserível de um modo guiado no segundo meio receptor (4) e por meio de meios tensores (23), que podem ser postos no segundo meio receptor (4), pode ser posta sob tensão contra o segundo elemento de conexão (8) inserido no segundo meio receptor (4).

3. Implante de coluna vertebral de acordo com a reivindicação 2, sendo que os segundos meios receptores (4) estão configurados em formato de U e são compostos por dois braços (17, 18), entre os quais está disposta a superfície de apoio (19) para o segundo elemento de conexão (8) e sobre a qual dois braços (17, 18), os meios tensores (23), que consistem em um elemento de travamento (25), dotado de um primeiro parafuso tensor (26), podem ser dispostos e travados com a mesma.

4. Implante de coluna vertebral de acordo com a reivindicação 3, sendo que o elemento tensor (24) está dotado de nervuras de guia (27, 28), que, junto com superfícies de guia (20, 21) previstos nos braços (17, 18), formam as guias.

5. Implante de coluna vertebral de acordo com uma das reivindi- cações 1 a 4, sendo que a segunda região (12) do meio de acoplamento (9) está configurada como um outro meio tensor (51), jno qual pode ser fixada uma região terminal (13) de um primeiro elemento de conexão (8).

6. Implante de coluna vertebral de acordo com a reivindicação 5, sendo que o outro meio tensor (51) tem uma parte receptora (52) em formato de U para o primeiro elemento de conexão (8) e uma parte roscada (58), oposta à parte receptora (52) em formato de U, para receber um segundo parafuso tensor (57).

7. Implante de coluna vertebral de acordo com a reivindicação 6, sendo que um elemento de aperto (55) está inserido entre o segundo para- fuso tensor (57) e o primeiro elemento de conexão (8), inserido no outro meio tensor (51).

8. Implante de coluna vertebral de acordo com uma das reivindi- cações 1 a 7, sendo que o elemento tensor (24) e o outro meio tensor (51), que formam o meio de acoplamento (9), estão conectados um ao outro de maneira desprendível.

9. Implante de coluna vertebral de acordo com a reivindicação 8, sendo que o elemento tensor (24) tem pelo menos uma saliência (49) à ma- neira de nariz, que se salienta para dentro do outro meio tensor (51).

10. Implante de coluna vertebral de acordo com a reivindicação -9, sendo que a saliência (49) à maneira de nariz está dotada de um furo ros- cado (63), no qual pode ser aparafusado um outro parafuso tensor (64), sendo que a saliência (49) à maneira de nariz salienta-se entre o segundo parafuso tensor (57) e o primeiro elemento de conexão (8) do outro meio tensor (51).

11. Implante de coluna vertebral de acordo com uma das reivin- dicações 1 a 10, sendo que os segundos elementos de conexão (5) têm uma estrutura de superfície que consiste em estrias (44) e ranhuras (43), que se estendem de modo substancialmente transversal ao eixo longitudinal.

12. Implante de coluna vertebral de acordo com a reivindicação 11, sendo que os segundos meios receptores (4) e a superfície dos meios tensores (23) voltada em direção ao segundo elemento de conexão (5), es- tão dotados de ranhuras (42) e estrias (41), que correspondem às estrias (44) e ranhuras (43) do segundo elemento de conexão (8).