BRPI0903607A2

BRPI0903607A2 - aparelho de infusão com uma válvula de drenagem

Info

Publication number: BRPI0903607A2
Application number: BRPI0903607-5A
Authority: BR
Inventors: Phillip Buettiker
Original assignee: Jura Elektroapparate Ag
Priority date: 2008-09-26
Filing date: 2009-09-25
Publication date: 2010-07-20
Also published as: AU2009212903A8; KR20100035603A; CN101711645A; ATE502559T1; SG160284A1; CN101711645B; MX2009010430A; AU2009212903A1; AU2009212903B8; CA2677495A1; HK1142504A1; DE502009000485D1; EP2168467A1; JP2010075700A; KR101650947B1; EP2168467B1; EP2168466A1; CA2677495C; US20100077927A1; PT2168467E

Abstract

A invenção refere-se a um aparelho de infusão (10), em particular, para café, que compreende uma válvula de drenagem (20), que, por um lado, se situa em uma trajetória de líquido de infusão (30) entre um recipiente de líquido de infusão (40) e uma unidade de infusão (50) do aparelho de infusão (10) e, por outro lado, em uma trajetória de liquido de drenagem (31) entre a unidade de infusão (50) e uma saída (60) do aparelho de infusão (10), sendo que em uma posição de infusão (BS) da válvula de drenagem (20), a trajetória de líquido de infusão (30) é liberada e a trajetória de líquido de drenagem (31) e bloqueada. O aparelho de infusão é caracterizado por uma posição de drenagem (DS) da válvula de drenagem (20) em que, tanto a trajetória de líquido de drenagem (31) como a trajetória de líquido de infusão (30) são liberadas e uma posição de descalcificação (ES) da válvula de drenagem (20) na qual a trajetória de líquido de infusão (30) é bloqueada e uma trajetória de líquido de descalcificação (32) é produzida entre o recipiente de liquido de infusão (40) e a saida (60) através da válvula de drenagem (20).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "APARELHO DE INFUSÃO COM UMA VÁLVULA DE DRENAGEM".

A invenção refere-se a um aparelho de infusão com uma válvulade drenagem, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1.

Um aparelho de infusão para café que compreende um cilindrode infusão inclinável, no qual uma entrada de água de infusão se engata emuma conexão inferior no cilindro de infusão já é conhecido a partir do relató-rio de patente EP 0 559 620 B1. Proporciona-se uma válvula na entrada deágua de infusão que se abre na extremidade do processo de infusão e per-mite que a água residual seja escoada. Deste modo, uma câmara de infusãolimpa e uma torta de café seca podem ser obtidas. Por outro lado, não seevita que um meio de descalcificação usado para limpar o sistema de fluidopenetre na câmara de infusão e danifique o material da mesma. Como umresultado, a vida útil da unidade é substancialmente reduzida.

Um objetivo da presente invenção é evitar as ditas desvantagense proporcionar um aparelho de infusão com uma válvula de controle quepermita uma provisão almejada de fluidos em um processo de infusão, dre-nagem e descalcificação do aparelho. A válvula deve ser adicionalmenteconfigurada de maneira simplesmente construtiva e, portanto, particularmen-te confiável, de vida longa e com boa relação custo/benefício.

Este objetivo é atingido através de um aparelho de infusão quetem uma válvula de drenagem com as características da reivindicação 1

Um ponto importante da invenção consiste no fato de que a vál-vula de drenagem pode ser colocada em três diferentes posições, cada umasendo relacionada a uma função precisamente definida em cada caso. Emuma posição de infusão da válvula de drenagem, a trajetória do líquido deinfusão é liberada e a trajetória do líquido de drenagem é bloqueada, con-forme já é conhecido. Adotando isto como o ponto de partida, em uma posi-ção de drenagem da válvula de drenagem, inicialmente, faz-se uso da cir-cunstância em que no processo de drenagem fundamentalmente nenhumlíquido de infusão é fornecido, uma vez que, por exemplo, uma bomba res-ponsável por isto não se encontra ativada. Como um resultado, a trajetóriado líquido de infusão não precisa ser adicionalmente bloqueada quando atrajetória do líquido de drenagem for liberada. Isto torna a estrutura da válvu-la de drenagem particularmente simples. Além disso, a válvula de drenagemé projetada, de modo que em uma posição de descalcificação, a trajetória dolíquido de infusão até a unidade de infusão ou até uma câmara de infusão daunidade de infusão seja bloqueada e ao mesmo tempo, uma trajetória dedescalcificação seja produzida entre o recipiente de líquido de infusão e asaída através da válvula de drenagem. Isto assegura que nenhum meio dedescalcificação possa entrar na câmara de infusão e alcançar as partes deplástico do aparelho de infusão, o que aumenta de maneira significativa suavida útil.

Os desenvolvimentos adicionalmente preferidos do aparelho deinfusão, de acordo com a invenção, são fornecidos nas reivindicações de-pendentes a seguir.

Em uma modalidade vantajosa do aparelho de infusão, estabe-lece-se que a válvula de drenagem compreende uma manga cilíndrica comuma entrada para o líquido de infusão que procede do recipiente de líquidode infusão e uma saída para o líquido de drenagem que procede da unidadede infusão, que são dispostas de uma maneira desviada em relação uma àoutra em sua circunferência, de modo que em uma posição de montagemhorizontal da manga, sua entrada se situa em uma posição mais alta quesua saída.

Uma simplificação adicional da estrutura do aparelho de infusãoé obtida através da válvula de drenagem que tem uma saída para o líquidode infusão que flui para a unidade de infusão e uma entrada para o líquidode drenagem que procede da unidade de infusão, e sua saída e sua entradasão projetadas como uma conexão de infusão e drenagem comum. Comoum resultado, o aparelho de infusão pode ser menor o que, por sua vez, e-conomiza custos. Por outro lado, o espaço obtido pela combinação de saídae entrada pode ser usado para atingir as funções adicionais do aparelho deinfusão.

Em uma modalidade específica do aparelho de infusão, estabe-lece-se que a válvula de drenagem tem um pistão acinturado (isto é, um pis-tão que tem uma "seção de cintura" isto é, uma seção longitudinal configura-da como uma cintura e cada uma das duas extremidades desta seção decintura, respectivamente, uma "seção de flange" com um diâmetro ampliadocomparado com a seção de cintura) que é centralmente guiada em umamanga e que é móvel na direção longitudinal da manga, de tal modo que opistão possa ser inserido em diferentes profundidades na manga e possa sermantido em diferentes posições que são consequentemente caracterizadaspor diferentes profundidades de inserção do pistão. Situados no interior damanga encontram-se três espaços sucessivos (na direção longitudinal damanga) que podem ser vedados em relação uns aos outros (daqui por diante"espaços de vedação"), sendo que, em cada caso, dois espaços adjacentessão respectivamente separados por um colar de vedação. Os respectivoscolares de vedação têm cada um uma abertura atravessante através da qualo pistão é guiado e que, dependendo da profundidade de inserção do pistãoe dependendo da posição espacial da seção de cintura ou das seções deflange do pistão, podem ser fechados com o auxílio do pistão. Em uma posi-ção do pistão, a seção de cintura ou as seções de flange são dispostas emrelação aos colares de vedação de tal modo que a seção de cintura passede uma maneira sem contato através de dois colares de vedação dispostosde maneira sucessiva na manga, de modo que três espaços de vedação quese comunicam uns com os outros através das aberturas atravessantes doscolares de vedação, separados pelos dois colares de vedação, sejam forma-dos. Em outras profundidades de inserção do pistão nas quais uma das se-ções de pistão fica em contato vedante com um dos colares, por outro lado,são respectivamente formados dois espaços de vedação adjacentes que secomunicam uns com os outros, porém, são vedados em relação ao respecti-vo terceiro espaço de vedação. Deste modo, através de simples ajustes daprofundidade de inserção do pistão, três combinações de espaço de veda-ção diferentes podem ser formadas, que proporcionam a função de infusão,drenagem e descalcificação da válvula de drenagem. Tal válvula de drena-gem construída de maneira simples é fácil de fabricar a partir do ponto devista tecnológico, confiável e com boa relação custo/benefício.

Na modalidade específica previamente descrita do aparelho deinfusão, uma entrada para o líquido de infusão que procede do recipiente delíquido de infusão e uma saída para o líquido de drenagem que procede daunidade de infusão são formadas no espaço de vedação da válvula de dre-nagem que se situa entre os dois colares de vedação dispostos na manga.Isto permite uma designação funcional particularmente simples dos espaçosde vedação externos no processo de infusão ou descalcificação que formauma trajetória de líquido em cada caso claramente separada uma da outra.

Por outro lado, a drenagem da unidade de infusão é possível simplesmenteao conectar todos os três espaços de vedação. Tudo isto requer meramenteum deslocamento correspondente do pistão na manga, que pode ser simples-mente automatizado. Neste caso, um motor de escalonamento linear é pre-ferencialmente proporcionado para ajustar o pistão na válvula de drenagem.

Os detalhes adicionais da invenção serão explicados daqui pordiante com referência a uma modalidade exemplificativa do aparelho de in-fusão por referência aos desenhos em anexo. As partes que são iguais outêm o mesmo efeito são dotadas com as mesmas referências numéricas.

Nas figuras

A figura 1 mostra o sistema de fluido de um aparelho de infusão,de acordo com a invenção, com uma válvula de drenagem;

a figura 2 mostra uma seção longitudinal através da válvula dedrenagem a partir da figura 1 em sua posição de infusão;

a figura 3 mostra uma seção longitudinal através da válvula dedrenagem a partir da figura 2 em sua posição de drenagem;

a figura 4 mostra uma seção longitudinal através da válvula dedrenagem a partir da figura 2 em sua posição de descalcificação;

a figura 5 mostra uma seção longitudinal através do aparelho deinfusão a partir da figura 1 com a válvula de drenagem construída no mesmo.

A figura 1 mostra o sistema de fluido de um aparelho de infusão10, de acordo com a invenção, com uma válvula de drenagem 20. O apare-lho 10 é projetado para constituir uma máquina de café na qual a válvula dedrenagem 20 é disposta primeiramente em uma trajetória de líquido de infu-são ou água de infusão 30 para um líquido de infusão BF (por exemplo, á-gua), que se estende entre um recipiente de líquido de infusão ou água deinfusão 40 (daqui por diante "recipiente 40") e uma unidade de infusão 50.

Por outro lado, a válvula de drenagem 20 é disposta em uma trajetória delíquido de drenagem ou água residual 31 que se estende entre a unidade deinfusão 50 e uma saída 60 que conduz, por exemplo, a um recipiente de á-gua residual. Além disso, uma trajetória de líquido de descalcificação 32 éproporcionada para um líquido de descalcificação EF, que se estende a par-tir do recipiente 40 através da válvula de drenagem 20 até a saída 60 e atra-vés da qual um líquido de descalcificação (para descalcificar o sistema defluido) pode ser passado.

Em uma posição de infusão BS da válvula de drenagem 20, con-forme será explicado em detalhes adicionais em conjunto com a figura 2, aágua de infusão a partir do recipiente 40 é fornecida para a unidade de infu-são 50. Com esta finalidade, uma bomba de alimentação 41 e um termoblo-co 42 para aquecer o líquido transportado, em cada caso, através da águade infusão path 30 são dispostos na trajetória de água de infusão 30. Emuma posição de drenagem DS da válvula de drenagem 20, conforme seráexplicado em detalhes adicionais em conjunto com a figura 3, uma conexãoé feita entre a unidade de infusão 50 e a saída 60 através da qual a águaresidual pressionada fora da torta de café pode escoar. Finalmente, em umaposição de descalcificação ES da válvula de drenagem 20, conforme seráexplicado em detalhes adicionais em conjunto com a figura 4, uma conexãoé feita entre o recipiente 40 e a saída 60 para limpar o sistema de fluido semenvolver a unidade de infusão 50. Como um resultado, o mesmo não podeser danificado ou o sabor do café adversamente afetado.

As três posições de válvula BS, DS, ES da válvula de drenagem20 podem ser aproximadas à medida que requeridas por um motor de esca-lonamento linear 70 que é mostrado nas figuras 2 a 4 em conjunto com estasposições. Comparado com um acionamento eletromagnético, o acionamentode motor de escalonamento linear apresenta a vantagem de que uma plura-lidade de posições pode ser aproximada e que este acionamento é adicio-nalmente muito silencioso.

Durante o próprio processo de infusão, a água é bombeada apartir do recipiente 40 através da bomba 41, adicionalmente através da vál-vula de drenagem 20 para dentro da câmara de infusão da unidade de infu-são 50. Em uma câmara de infusão 52 da unidade de infusão 50, que seráexplicada em detalhes adicionais em conexão com a figura 5, uma pressãode infusão, então, se acumula até a contrapressão de uma válvula de espu-ma se tornar mais baixa e abrir. Após a válvula de espuma abrir, o café pre-parado passa através de um tubo ascendente 51 para um líquido de infusãoou saída de café 61 e para dentro de uma xícara 62.

A figura 2 mostra uma seção longitudinal através da válvula dedrenagem 20 da figura 1 em uma posição de infusão BS de um pistão 26.Uma entrada 22 para a água de infusão é fixada à circunferência superior deuma manga 21 da válvula de drenagem 20, enquanto uma saída 23 para aágua residual se situa na circunferência inferior (esquerda) da manga 21.Uma saída 25 para a água residual da unidade de infusão 50 e uma entrada24 para a água de infusão da unidade de infusão 50 são projetadas comouma conexão de infusão e drenagem comum 24, 25 que se estende paratrás e para cima começando a partir da manga 21.

Conforme mostrado nas figuras 2 a 4, os colares de vedaçãoM1, M2 e M3 são dispostos no interior da manga 21, em cada caso, a umadistância uns dos outros, de modo que os colares de vedação M1, M2 e M3delimitem os três espaços de vedação dispostos de maneira sucessiva (nadireção longitudinal da manga): (i) um espaço de vedação D1 entre o colarde vedação M1 e a saída 23, (ii) um espaço de vedação D2 entre os colaresde vedação M1 e M2, e (iii) um espaço de vedação D3 entre os colares devedação M2 e M3. Cada um dos colares de vedação M1, M2 e M3 tem aber-turas atravessantes centrais na área do eixo geométrico longitudinal 21.1 damanga 21. Estas aberturas atravessantes podem ser fechadas ou contínuascom o auxílio de um pistão 26 que é móvel ao longo do eixo geométrico lon-gitudinal 21.1 da manga 21 e pode ser guiado, em cada caso, através dasditas aberturas atravessantes (dependendo da disposição do pistão 26 emrelação aos colares M1, M2 e M3). Para este propósito, o pistão 26 tem trêsseções longitudinais dispostas de maneira sucessiva (na direção longitudinaldo pistão 26) que têm diferentes diâmetros: duas seções de flange F1 e F2dispostas a uma distância uma da outra, sendo que cada uma tem o mesmodiâmetro, e uma seção de cintura T disposta entre as seções de flange F1 eF2 (que tem um diâmetro menor que as seções de flange F1 e F2).

Os diâmetros das regiões de flange F1 e F2 são determinadosde modo que as aberturas atravessantes dos colares de vedação M1, M2 ouM3 possam ser fechadas e, portanto, vedadas com o auxílio de uma dasseções de flange F1 ou F2, enquanto a seção de cintura T pode passar op-cionalmente através da respectiva abertura atravessante de um dos colaresde vedação M1, M2 ou M3 sem tocar o respectivo colar de vedação. O com-primento da seção de cintura T é determinado, de modo que em uma posi-ção do pistão 26 (vide figura 3), a seção de cintura T passe, por exemplo,através dos colares de vedação M1, M2 sem contato, de modo que as aber-turas atravessantes dos colares de vedação M1, M2 sejam contínuas paraum líquido e, portanto, todos os espaços de vedação D1, D2 e D3 são confi-gurados para serem espaços intercomunicantes. Em outras posições do pis-tão 26 (vide figuras 2 e 4), as aberturas atravessantes dos colares de veda-ção M1, M2 ou M3 podem ser fechadas, conforme desejado, com o auxíliode uma das seções de flange F1 ou F2, de modo que, nestas posições, osespaços de vedação D1 e D2 possam se comunicar um com o outro (semuma conexão contínua ao espaço de vedação D3 existente) ou os espaçosde vedação D2 e D3 possam se comunicar um com o outro (sem uma cone-xão contínua ao espaço de vedação D1 existente). Consequentemente, dife-rentes combinações de espaços de vedação intercomunicantes D1 a D3 po-dem ser obtidas ajustando-se o pistão 26. O próprio pistão 26 é movido pormeio do motor de escalonamento linear 70.

Em uma borda de sua abertura atravessante, cada um dos cola-res de vedação M1, M2 e M3 tem uma aba de vedação flexível que, sob aação de uma pressão de líquido, pode ser pressionada contra o pistão 26 ouuma das seções de flange F1 ou F2, de tal modo que o respectivo colar devedação possa ser vedado contra o pistão 26. Os colares de vedação M1,M2, M3, deste modo, são adicionalmente expandidos em forma da cauda deandorinha através da pressão atuante, a fim de aumentar sua pressão contraa seção de flange F1, F2.

Tais colares de vedação têm a vantagem de assegurar o baixoatrito em relação ao pistão 26 e, em contato com o próprio pistão 26, elesasseguram uma vedação suficiente em relação a um líquido se as respecti-vas partes (colares de vedação, pistão) tiverem desvios de tolerância. O pis-tão 26 é preferencialmente formado de metal e tem uma superfície polida.Sob estas condições, a respectiva posição do pistão 26 pode ser alteradacom uma força particularmente pequena, de modo que o motor de escalo-namento 70 precise apenas aplicar forças correspondentemente pequenas epossa ser adequadamente projetado. Além disso, as tolerâncias relativamen-te grandes são aceitáveis em relação ao formato dos colares de vedação.Entretanto, o pistão também pode ser feito de plástico, neste caso, a tole-rância que se refere às dimensões das respectivas partes é maior que nocaso de um pistão de metal.

As figuras 3 a 5 mostram que o pistão 26 na área da seção deflange F2 é guiado através de uma abertura atravessante de um inserto 21.2inserido em uma seção de extremidade da manga 21. O inserto 21.2 é confi-gurado de tal modo que o pistão 26 seja móvel em sua direção longitudinalrelativa ao inserto 21.2. O motor de escalonamento 70 compreende umahaste de comando acionada 70.1 que é linearmente móvel na direção de suaextensão longitudinal durante a operação do motor de escalonamento 70 e édisposta em relação à válvula de drenagem 20 em que uma extremidade dahaste de comando 70.1 pressiona contra a extremidade do pistão 26 que seprojeta a partir da manga 21 e é móvel na direção longitudinal do pistão 26.

No presente exemplo, o pistão 26 não é rigidamente conectadoao motor de escalonamento 70, porém, meramente colocado em contatocom a haste de comando 70.1, a fim de obter um acoplamento mecânicoentre o pistão 26 e o motor de escalonamento 70. Este tipo de acoplamentoentre o pistão 26 e o motor de escalonamento 70 simplifica a desmontagemda unidade de infusão 50 do aparelho de infusão 10 e simplifica a manuten-ção do aparelho de infusão 10, especialmente, à medida que a unidade deinfusão 50 junto com a válvula de drenagem 20, porém, independentementedo motor de escalonamento 70 pode ser desmontada do aparelho de infusão10 sem a necessidade de perder uma conexão rígida com o motor de esca-lonamento 70.

A fim de assegurar que o pistão 26 fique em contato com a hastede comando 70.1 quando a haste de comando 70.1 for movida para frente epara trás em sua direção longitudinal durante a operação do motor de esca-lonamento 70, a extremidade do pistão 26 que se projeta a partir da manga21 é sustentada no inserto 21.2 através de uma mola 27. Consequentemen-te, a mola 27 é tensionada quando o pistão 26 é pressionado para dentro damanga 21 por meio da haste de comando 70.1. Se a distância entre a hastede comando 70.1 e o inserto 21.2 for novamente ampliada, a mola 27, se amesma for tensionada, pressiona o pistão 26 contra a haste de comando70.1 e mantém a haste de comando 70.1 em contato com o pistão 26. Nopresente caso, a mola 27 é dimensionada, de modo que, sem a ação de for-ças adicionais, isto é, em particular, sem a assistência do motor de escalo-namento 70, a mola 27 pressiona o pistão 26, até aqui, fora da manga 21que a parte de flange F1 do pistão 26 fecha a abertura atravessante da bra-çadeira de vedação braçadeira de vedação M1. Esta posição da válvula dedrenagem 20 é considerada, neste contexto, como a "posição de base" daválvula de drenagem 20. Esta posição de base corresponde à posição deinfusão BS supramencionada.

Ao contrário da construção previamente especificada, também épossível acoplar a haste de comando 70.1 do motor de escalonamento 70através de uma conexão rígida com o pistão 26. Neste caso, a mola 26 podeser eliminada.

A figura 2 mostra a posição de infusão BS (autodenominada"posição 0" ou "posição de café") do pistão 26. Esta posição é ativa no esta-do desligado, quando o café está pronto e quando dispensa o café. Nestecaso, a passagem de válvula até o espaço de infusão ou até a câmara deinfusão 52 é aberta através dos espaços de vedação D2, D3, as aberturasatravessantes dos colares de vedação M1 e M3 são fechadas. Nesta posi-ção do pistão 26, um líquido de infusão BF (por exemplo, água) pode passaratravés da trajetória de líquido de infusão 30 que compreende a entrada 22 eos espaços de vedação D2 e D3 e a saída 24, para dentro do espaço de in-fusão ou da câmara de infusão 52, conforme indicado pela figura 2 por umapluralidade de setas caracterizadas pela referência numérica "30".

A figura 3 mostra uma seção longitudinal através da válvula dedrenagem 20 da figura 2 em uma posição de drenagem DS do pistão 26.Esta posição de válvula é diretamente aproximada após o processo de infu-são. Nesta posição, a passagem de válvula a partir da conexão de infusão edrenagem comum 24, 25 até a saída 25 para a água residual é aberta atra-vés de todos os espaços de vedação D1, D2 e D3. O aparelho de infusãopressiona o pó de café para fora, a água residual (líquido de drenagem) pas-sa através da trajetória de líquido de drenagem 31 que compreende os es-paços de vedação D1, D2, D3 e a saída 23 e a saída 60, por exemplo, emum recipiente de água residual (conforme indicado na figura 3 por uma setadotada com a referência numérica "31"). O pressionamento para fora é ne-cessário para que a torta de café possa ser descartada do aparelho de infu-são compactamente pressionada de uma maneira coerente e, portanto, semqualquer problema, seca e deixando uma câmara de infusão limpa 52.

A figura 4 mostra uma seção longitudinal através da válvula dedrenagem 20 da figura 2 na posição de descalcificação ES. Esta posição deválvula é acionada apenas durante todo o processo de descalcificação. Umadescalcificação automática pode ser proporcionada para isto, de modo que osistema de fluido possa ser livre de giz conforme requerido. A passagem deválvula a partir da entrada 22 até o líquido de infusão BF ou líquido de des-calcificação EF até a saída 23 para a água residual através dos espaços devedação D2, D1 é, então, aberta. Entretanto, a abertura atravessante do co-lar de vedação M2 é fechada pela parte de flange F2 do pistão 26. Destemodo, o espaço de vedação D3 não é acessível para o líquido de descalcifi-cação EF que segue a trajetória de descalcificação 32. Isto assegura que olíquido de descalcificação não entre na unidade de infusão 50, porém, sejaconduzido para fora especificamente através da saída 60, por exemplo, paradentro do recipiente de água residual. Isto é necessário porque o material daunidade de infusão não é resistente ao líquido de descalcificação EF e, co-mo um resultado, a vida útil da unidade de infusão 50 pode ser substancial-mente aumentada. Na figura 4, as setas dotadas com a referência numérica"32" representam o fluxo do líquido de descalcificação ao longo da trajetóriade líquido de descalcificação 32.

A figura 5 mostra uma seção longitudinal através da unidade deinfusão 50 da figura 1 com a válvula de drenagem 20 construída na mesma.A válvula de drenagem 20 é construída em uma extremidade inferior da uni-dade de infusão 50 em uma posição de montagem horizontal. O canal deinfusão e drenagem associado 24, 25 atravessa a partir da válvula de drena-gem 20 para cima até a câmara de infusão 52 da unidade de infusão 50. Ocafé preparado é alimentado através do tubo ascendente 51 até a saída decafé 61 e a xícara 62.

De acordo com a modalidade do dispositivo de infusão, de acor-do com a invenção descrita aqui, os líquidos guiados no sistema de fluidopodem ser guiados apenas por uma única válvula de drenagem, de modoque não ocorra nenhum dano da função e vida útil da unidade de infusão.Portanto, o aparelho de infusão é construído de maneira simples, aumentan-do sua confiabilidade e, ao mesmo tempo, trazendo uma vantagem de custo.

Claims

1. Aparelho de infusão (10), em particular, para café, que com-preende uma válvula de drenagem (20) que, por um lado, se situa em umatrajetória de líquido de infusão (30) entre um recipiente de líquido de infusão(40) e uma unidade de infusão (50) do aparelho de infusão (10) e, por outrolado, em uma trajetória de líquido de drenagem (31) entre a unidade de infu-são (50) e uma saída (60) do aparelho de infusão (10), sendo que em umaposição de infusão (BS) da válvula de drenagem (20), a trajetória de líquidode infusão (30) é liberada e a trajetória de líquido de drenagem (31) é blo-queada, caracterizado pelo fato de que uma posição de drenagem (DS) daválvula de drenagem (20) em que, tanto a trajetória de líquido de drenagem(31) como a trajetória de líquido de infusão (30) são liberadas, uma posiçãode descalcificação (ES) na qual a trajetória de líquido de infusão (30) é blo-queada e uma trajetória de líquido de descalcificação (32) é produzida entreo recipiente de líquido de infusão (40) e a saída (60) através da válvula dedrenagem (20).

2. Aparelho de infusão (10), de acordo com a reivindicação 1,em que a válvula de drenagem (20) compreende uma manga cilíndrica (21)com uma entrada (22) para o líquido de infusão (BF) que procede do recipi-ente de líquido de infusão (40) e uma saída (23) para o líquido de drenagemque procede da unidade de infusão (50), que são situadas de uma maneiradesviada em relação uma à outra em sua circunferência, de modo que emuma posição de montagem horizontal da manga (21), sua entrada (22) sesitue em uma posição mais alta que sua saída (23).

3. Aparelho de infusão (10), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a válvula de drenagem (20) tem uma saída (24) para o líquido deinfusão (BF) que flui até a unidade de infusão (50) e uma entrada (25) para olíquido de drenagem que procede da unidade de infusão (50) e, esta saída(24) e esta entrada (25) são projetadas como uma conexão de infusão edrenagem comum.

4. Aparelho de infusão (10), de acordo com qualquer uma dasreivindicações precedentes, em que a válvula de drenagem (20) tem um pistãoacinturado (26) que é centralmente guiado em uma manga (21) e pode sercolocado em uma posição (DS) na qual uma seção de cintura (T) do pistão(26) passa de uma maneira sem contato através de dois colares de vedação(M1, M2) dispostos de maneira sucessiva na manga (21), de modo que osdois colares de vedação (M1, M2) dividem três espaços de vedação inter-comunicantes (D1, D2, D3), sendo que cada um une pelo menos um doscolares de vedação.

5. Aparelho de infusão (10), de acordo com a reivindicação 4,em que o pistão (26) tem respectivamente uma seção de flange (F1, F2) emcada uma das duas extremidades da seção de cintura (T) e pode ser colo-cado em uma das duas posições (BS, ES), conforme desejado, em que res-pectivamente uma das seções de flange (F1, F2) fica em contato vedantecom uma das braçadeiras de vedação (M1, M2) e a seção de cintura passade maneira sem contato respectivamente através do outro colar de vedação,de modo que, em cada caso, dois dos espaços de vedação (D1, D2; D2, D3)fiquem em comunicação um com o outro e sejam respectivamente vedadosem relação ao terceiro espaço de vedação (D3; D1).

6. Aparelho de infusão (10), de acordo com a reivindicação 5,em que uma entrada (22) para o líquido de infusão (BF) que procede do re-cipiente de líquido de infusão (40) é formada no espaço de vedação (D2) daválvula de drenagem (20) que se situa entre os dois colares de vedação (M1,M2) dispostos na manga (21).

7. Aparelho de infusão (10), de acordo com a reivindicação 6,em que a saída (24) para o líquido de infusão (BF) que flui até a unidade deinfusão (50), a entrada (22) para o líquido de infusão (BF) que procede dorecipiente de líquido de infusão (40) e a saída (23) para o líquido de drena-gem que flui a partir da válvula de drenagem (20) respectivamente aberta emdiferentes espaços de vedação (D1, D2, D3).

8. Aparelho de infusão, de acordo com qualquer uma das reivin-dicações 4 a 7, em que um motor de escalonamento linear (70) é proporcio-nado para ajustar o pistão (26) na válvula de drenagem (20).