BRPI0902486A2

BRPI0902486A2 - alicate de travamento

Info

Publication number: BRPI0902486A2
Application number: BRPI0902486-7A
Authority: BR
Inventors: Thomas M Chervenak; David P Engvall
Original assignee: Irwin Ind Tool Co
Priority date: 2008-07-28
Filing date: 2009-07-24
Publication date: 2010-04-20
Also published as: TW201026448A; US20100018361A1; MX2009007741A; AU2009203036A1; US8056451B2; KR20100012821A; AU2009203036B2; EP2149428A1; JP2010046793A; EP2149428B1

Abstract

ALICATE DE TRAVAMENTO. O alicate compreende uma montagem fixa e uma segunda garra móvel em relação à primeira garra entre uma posição aberta e uma posição travada, fechada. Um pivó móvel conecta a segunda garra à montagem fixa de tal modo que o pivó móvel possa se mover em relação à montagem fixa quando a segunda garra está na posição travada, fechada e um torque é aplicado ao alicate. A segunda garra é configurada de tal modo que uma força resultante na segunda garra esteja dentro do pivó fixo, entre o pivó fixo e o pivó móvel.

Description

"ALICATE DE TRAVAMENTO"

O presente pedido reivindica benefício de prioridade de acordo com 35 U.S.C.§119(e) para a data de depósito do pedido provisional US número 61/114.249 como deposi-tado em 13 de novembro de 2008, que é incorporado aqui a título de referência na íntegra eé uma continuação em parte do pedido anterior número de série 12/180.836, depositado em28 de julho de 2008.

Campo da invenção

A presente invenção refere-se, genericamente a alicate de travamento e, mais par-ticularmente, a um alicate de travamento tendo um aperto aperfeiçoado na peça de trabalho.

Antecedentes

Ferramentas de mão do tipo alicate com mecanismos de travamento articuladossão genericamente conhecidas como alicate de travamento. Esses alicates compreendem,normalmente, um cabo fixo tendo uma garra fixa em uma extremidade do mesmo. Um cabomóvel pivota uma garra móvel em relação ao cabo fixo para abrir e fechar as garras. Paraagarrar uma peça de trabalho os cabos são apertadamente comprimidos de tal modo que aligação do mecanismo de travamento articulado trava o alicate sobre a peça de trabalho. Osajustes na força aplicada pelas garras à peça de trabalho são genericamente feitos girandoum parafuso de ajuste montado no cabo fixo que engata o mecanismo de travamento articu-lado. O parafuso de ajuste é girado em relação ao cabo fixo para modificar as dimensõesfísicas do mecanismo articulado a fim de variar o comprimento eficaz da ligação do meca-nismo de travamento articulado. Esse ajuste varia a distância entre as extremidades da liga-ção articulada para variar a força aplicada pelas garras à peça de trabalho quando a ferra-menta é travada. O alicate permanecerá firmemente travado no lugar sem a aplicação contí-nua de força pelo usuário.

Sumário da invenção

Uma modalidade do alicate travável compreende uma montagem fixa que compre-ende um primeiro cabo sustentando uma primeira garra e uma segunda garra móvel emrelação à primeira garra entre uma posição aberta e uma posição travada, fechada. Um se-gundo cabo se move em relação ao primeiro cabo e é conectado à segunda garra em umpivô fixo. Um mecanismo de travamento trava a segunda garra na posição travada, fechada.Um pivô móvel conecta a segunda garra à montagem fixa de tal modo que o pivô móvel po-de se mover em relação à montagem fixa quando a segunda garra está na posição travada,fechada e um torque é aplicado ao alicate. Como resultado, as garras ajustam o aperto napeça de trabalho versus uma ferramenta sem esse movimento da garra. A segunda garra éconfigurada de tal modo que uma força resultante na segunda garra é dentro do pivô fixo,entre o pivô fixo e o pivô móvel. A segunda garra é formada como um formato em V onde asegunda garra tem uma primeira face de garra e uma segunda face de garra dispostas emum ângulo uma em relação à outra. A primeira face de garra e segunda face de garra sãoconfiguradas de tal modo que quando a ferramenta é travada em uma peça de trabalho aprimeira face de garra não contata a peça de trabalho e a segunda face de garra contata apeça de trabalho durante a ação de torque da ferramenta.

Breve descrição dos desenhos

A figura 1 é uma vista lateral parcialmente recortada de uma modalidade de um ali-cate de travamento, de acordo com a presente invenção, com a abertura na montagem fixana posição travada e quase fechada.

A figura 2 é uma vista lateral parcialmente recortada de uma modalidade de um ali-cate de travamento, de acordo com a presente invenção, em sua posição travada, fechada,em uma peça de trabalho.

A figura 3 é uma vista lateral parcialmente recortada de uma modalidade de um ali-cate de travamento, de acordo com a presente invenção, em sua posição travada, fechada,em uma peça de trabalho com uma força de girar aplicada ao alicate.

A figura 4 é uma vista lateral mais detalhada do alicate da figura 1.

A figura 5 é uma vista lateral parcialmente recortada de outra modalidade do alicatecom a abertura para o pivô móvel na garra móvel em vez da montagem fixa.

A figura 6 é uma vista lateral de uma modalidade alternativa do alicate de travamen-to da invenção que mostra os vetores de força que atuam sobre a garra móvel quando aferramenta é submetida a torque.

As figuras 7 e 8 são vistas laterais parciais de modalidades do alicate de travamen-to similar àquele mostrado na figura 6 travado em peças de trabalho de tamanho diferente.

A figura 9 é uma vista lateral parcialmente recortada de ainda outra modalidade doalicate de travamento da invenção.

A figura 10 é uma vista lateral da modalidade do alicate de travamento mostrado nafigura 9 travado em uma peça de trabalho mostrando os vetores de força que atuam sobre agarra móvel quando a ferramenta é submetida a torque.

Descrição detalhada de modalidades da invenção

O alicate 1 inclui uma montagem fixa 10 tendo um cabo fixo 12 em uma extremida-de e uma garra fixa 13 na outra extremidade. Um cabo móvel 19 é conectado de modo pivo-tal em uma extremidade a uma garra móvel 16 pelo pino pivô 20. As garras podem ter qual-quer formato onde a função de aperto justo da invenção é útil.

Um pino pivô 18 é fixo em posição na garra móvel 16 e conecta a garra móvel 16 àmontagem fixa 10. A montagem fixa 10 inclui uma abertura fendilhada 21 para receber opino pivô 18 de tal modo que o pino pivô 18 possa se mover na abertura fendilhada 21 paraaumentar a força de agarramento exercida em uma peça de trabalho durante uso do alicate,como será descrito a seguir. Desse modo, a garra móvel 16 gira em torno de um eixo geo-métrico de rotação que estende através do eixo geométrico do pino 18 e o eixo geométricode rotação pode mover na abertura 21 como será descrito a seguir. A abertura fendilhada 21tem o formato de um furo oval alongado onde o eixo geométrico longo da abertura A-A es-tende genericamente em direção à traseira do alicate e é disposto de tal modo que é arran-jado em um ângulo a onde o ângulo a é o ângulo entre o eixo geométrico longo A-A da a-bertura 21 e uma linha B-B que estende através do centro das garras fechadas. O ângulo apode variar para desse modo mudar o espaçamento entre as garras 13 e 16 no qual se apli-ca a força máxima de agarramento. Em uma modalidade o ângulo a é aproximadamente15°. O pino 18 é dimensionado de tal modo que é limitado de se mover substancialmente aolongo do eixo geométrico longo A-A da abertura 21. Como utilizado aqui, "frente" ou "parafrente" significa genericamente em direção às garras 13 e 16 e "trás" ou "para trás" significagenericamente em direção aos cabos 12 e 19. Embora a abertura 21 seja descrita comouma abertura fendilhada, a abertura 21 pode ter um formato diferente em relação à aberturailustrada nas figuras desde que o formato permita que o pino pivô 18 se mova de tal modoque a garra móvel 16 move em direção à garra fixa 13. Um formato alternativo para a aber-tura 21 é arqueado onde o centro do arco da abertura é localizado no pino 20.

Um mecanismo de travamento articulado 27 trava a garra fixa 13 em relação à gar-ra móvel 16. Um elo 22 é conectado de forma pivotal ao cabo móvel 19 por um pino pivô 26.A extremidade oposta 32 do elo 22 está em contato deslizante e de pivotar com a extremi-dade do parafuso de ajuste 14. Uma projeção 33 estende-se transversalmente à direção decomprimento do elo 22 e atua como um batente quando as garras estão na posição fechadapor fazer contato com o cabo 19. Uma mola de propensão 29 estende-se entre uma abertu-ra 30 na garra móvel 16 até uma lingueta 31 que se projeta a partir do cabo fixo 12. A mola29 aplica uma propensão que tende a mover as garras 13 e 16 para longe uma da outra.

Quando as garras 13 e 16 estão na posição aberta, os pontos pivô 18, 20, 26 e oponto de contato entre a extremidade 32 do elo 22 com a extremidade do parafuso de ajuste14 são dispostas como um polígono. Quando as garras estão na posição fechada, os pivôs20, 26 e o ponto de contato entre o elo 22 e o parafuso 14 estão substancialmente em umalinha reta com o pino 26 em uma posição sobre o centro onde é posicionado levemente nointerior (em direção à montagem fixa 10) da linha entre o pivô 20 e o ponto de contato entreo elo 22 e o parafuso 14. As garras 13 e 16 não podem ser separadas a partir da posiçãotravada pelo uso de força que puxa ou empurra as garras 13 e 16,porque a separação dasgarras é impedida pela condição sobre o centro do pino 26. Entretanto, as garras 13 e 16podem ser separadas por aplicar uma força no cabo móvel 19 em uma direção que move ocabo móvel 19 para longe do cabo fixo 12. Uma configuração dos pivôs que coloca o meca-nismo em uma posição travada quando as garras são fechadas ou agarra uma peça de tra-balho pode ser considerado um mecanismo sobre o centro quando a força aplicada direta-mente nas garras não é eficaz na separação das garras. As garras podem ser abertas so-mente por forças que atuam nos elos do mecanismo. Outros mecanismos de travamentosão conhecidos e podem ser também utilizados para travar os cabos um em relação ao ou-tro. Por exemplo, a ligação pode incluir uma alavanca de liberação para facilitar o destrava-mento dos elos e/ou o mecanismo de travamento pode incluir uma ligação composta paraefetuar a função de travamento.

A extremidade do cabo fixo 12, distante da garra 13, é completada com uma abertu-ra circular rosqueada, através da qual o parafuso de ajuste rosqueado 14 é engatado deforma rosqueada. O parafuso 14 termina em um botão ou cabeça de ajuste 15. A extremi-dade 32 do elo 22 é engatada de forma deslizável e pivotável com a extremidade do parafu-so de ajuste 14. Como é evidente a partir do desenho, o giro do parafuso de ajuste 14 mudaa distância entre a extremidade 32 do elo 22 e o ponto pivô 18 da garra móvel 16, pelo queas garras podem ser ajustadas para segurar objetos de dimensões diferentes com força va-riável.

A operação do alicate de travamento será explicada com referência às figuras. O a-licate de travamento é mostrado travado em uma peça de trabalho P (figura 2) como umtubo embora o alicate opere em um modo similar para uma variedade de formatos e tama-nhos de peça de trabalho. Na posição travada, as garras engatam apertadamente a peça detrabalho P e o mecanismo de travamento articulado 27 está na posição sobre o centro, tra-vada onde o alicate mantém a posição travada sem a aplicação de força pelo usuário. Emalicate de travamento existente, quando um torque ou força de giro é aplicada no alicate, asgarras podem perder esforço e "deslizar" sobre a peça de trabalho.

Na operação do alicate da invenção, quando as garras não são travadas em umapeça de trabalho, a mola 29 puxa a garra móvel 16 levemente para trás de tal modo que opino 18 esteja na extremidade traseira da abertura 21 e as garras do alicate têm um leveaperto em excesso. Quando o alicate é primeiramente travado em uma peça de trabalho (ouse as garras são presas uma contra a outra como mostrado na figura 4), a garra 16 movepara frente de tal modo que o pino pivô 18 move na abertura 21 em direção à frente do ali-cate e para a frente da abertura 21. Quando uma força de giro ou torque é aplicado no alica-te na direção da seta A, o arranjo do pino pivô 18 na abertura 21 permite que a garra móvel16 se mova em direção à traseira do alicate e em direção à garra fixa. A garra móvel 16 giralevemente em torno do pino pivô 20 (no sentido horário como visto nas figuras) e o pino pivômove em direção à traseira da abertura 21. A garra móvel 16 e pino pivô 18 movem namesma direção. À medida que a garra móvel 16 gira em torno do pino 20 move para trás eem direção à garra fixa 13. À medida que a garra móvel 16 move em direção à garra fixa 13,a força de agarramento na peça de trabalho aumenta à medida que a distância entre as gar-ras (ou o volume do espaço entre as garras) diminui. Para aumentar o efeito de agarramentodo alicate, as faces de agarramento 13a e 16a são configuradas de tal modo que a distânciaentre as garras se torna menor em direção à frente do alicate. Como resultado, à medidaque a garra 16 gira, a distância entre as garras também estreita devido à geometria das gar-ras bem como o movimento da garra 16 em direção à garra 13. Um tal arranjo pode ser utili-zado com qualquer uma das modalidades da invenção.

Quando as garras 13 e 16 são fechadas e travadas em uma peça de trabalho euma força de giro é aplicada na direção da seta A (figura 3), o pino pivô 18 tende a se moverem direção à traseira da abertura 21. À medida que o pino pivô 18 se move na abertura 21,a garra móvel 16 também gira em torno do pino 20 como mostrado pela seta D. A rotaçãoda garra 16 resulta no movimento da garra 16 levemente para trás, como representado pelaseta B. À medida que a garra móvel 16 move um componente do movimento da garra móvel16 em direção à garra fixa 13 na direção da seta C. À medida que a garra móvel 16 se movepara trás, o ângulo de abertura 21 força a garra móvel 16 em direção à garra fixa 13 de talmodo que a força de agarramento exercida na peça de trabalho P é aumentada à medidaque a força de giro aplicada no alicate aumenta. Como resultado, o alicate resiste a desli-zamento na peça de trabalho em torques aplicados mais elevados.

Em outra modalidade mostrada na figura 5, o pino pivô 118 é retido em uma posi-ção fixa em relação à montagem fixa 10 e uma abertura fendilhada 121 é formada na garramóvel 116 e recebe o pino pivô 118. A modalidade da figura 5 inverte a colocação da aber-tura e pino na montagem fixa 10 e garra móvel a partir da modalidade das figuras 1 até 4.Embora a abertura 121 seja descrita como uma fenda, a abertura 121 pode ter um formatodiferente em relação à fenda ilustrada nas figuras, com a condição de que o formato permitaque o pino pivô se mova de tal modo que a garra móvel move em direção à garra fixa. Nes-sa modalidade, quando o alicate não é travado em uma peça de trabalho a mola 29 puxa agarra móvel 116 para trás de tal modo que o pino 118 esteja na extremidade frontal da aber-tura 121 e as garras do alicate têm um leve aperto em excesso. Quando o alicate é primei-ramente travado em uma peça de trabalho (ou é apertadamente fechado um contra o outrocomo mostrado na figura 5) a garra móvel 116 tendo abertura 121 move para frente de talmodo que a extremidade traseira da abertura 121 esteja no pino 118. A garra móvel 116pode girar em torno do pino pivô 20 na direção da seta F (no sentido horário como visto nafigura 5) para permitir movimento da abertura 121 (e garra 116) em relação ao pino pivô es-tacionado 118. A garra móvel 116 move para trás e em direção à garra fixa 13. À medidaque a garra móvel 116 se move em direção à garra fixa 13, a força de agarramento na peçade trabalho aumentada à medida que a distância entre as garras (ou o volume do espaçoentre as garras) diminui.

Quando as garras 13 e 116 são fechadas e travadas em uma peça de trabalho euma força de giro é aplicada na direção da seta E, a garra 116 se move para trás e em dire-ção à garra 13 à medida que a abertura 121 se move em relação ao pino pivô 118 (a frenteda abertura 121 se move em direção ao pino 118). À medida que a garra 116 se move, aabertura 121 permite que a garra móvel 116 se mova em direção à garra fixa 13 quando girana direção da seta F em torno do pino 20 de tal modo que a força de aperto exercida na pe-ça de trabalho P seja aumentada à medida que a força de giro aplicada no alicate aumenta.Como resultado, o alicate resiste a deslizamento na peça de trabalho em torques aplicadosmais elevados. À medida que a garra 116 se move para trás, a distância entre as garrasestreita devido à geometria das garras bem como ao movimento da garra 116 em direção àgarra 13.

Nas modalidades mostradas nas figuras 1 até 5 uma abertura fendilhada 21, 121 émostrada que permite movimento do pino 18 em relação à montagem fixa 10. Entretanto, aabertura pode ter qualquer formato que permita movimento da garra móvel 16 em relação àgarra fixa 12 quando o alicate é travado em uma peça de trabalho e um torque é aplicado aoalicate. A abertura pode ter qualquer formato com a condição de que folga suficiente sejafornecida para permitir movimento da garra móvel 16 em direção à garra fixa 13. Por exem-plo, a abertura fendilhada 21 ou 121 pode ser substituída por uma abertura circular com acondição de que a abertura seja dimensionada para fornecer folga entre as extremidadesfrontal e traseira da abertura e o pino 18 para permitir movimento do pino 18 em relação àabertura. Como as garras 16, 116 pivotam em torno do pino 20, a folga entre a abertura 21,121 e o pino 18, 118 deve permitir que as garras 16, 116 pivotem em torno do pino 20.

Com referência à figura 6, uma modalidade alternativa do alicate de travamento dainvenção é mostrada. Nas figuras numerais de referência similares são utilizados para iden-tificar componentes similares anteriormente descritos com relação a modalidades alternati-vas. Na modalidade da figura 6 uma alavanca de liberação rápida 37 é pivotada para o cabo19 de tal modo que a extremidade da alavanca 37a possa ser calcada para pivotar a extre-midade oposta 37b para dentro da ligação 22 para destravar o alicate. Uma alavanca deliberação rápida 37 também é mostrada nas modalidades das figuras 5, 9 e 10. Um pinopivô 218 é retido em uma posição fixa em relação à montagem fixa 10 e uma abertura 221 éformada na garra móvel 316 e recebe o pino pivô 118. Nessa modalidade a abertura 221 éformada como uma abertura circular na garra 316 tendo folga suficiente entre a mesma e opino 218 para permitir movimento de pivotar de travamento da garra móvel 316. Com refe-rência à figura 7 uma modalidade similar do alicate de travamento é mostrada exceto que aabertura circular 221 é substituída por uma abertura fendilhada alongada 223.

O efeito de aperto justo das garras é mais eficaz onde a força resultante R na garramóvel 316 a partir da peça de trabalho sendo segura é dentro do pivô 20 da garra 316."Dentro" significa que a força resultante R na garra 316 está entre o pivô 20 e o pino 18, 118ou 218 e em direção à traseira do alicate. Em uma aplicação típica, a força resultante R nagarra 16 é localizada dentro do pivô 20. Se a força resultante na garra 316 for dentro do pivô20, a força na garra 316 tende a forçar a garra 316 em direção à traseira do alicate de talmodo que a garra 316 tenderá a pivotar no sentido horário como visto nas figuras. A tendên-cia da garra 316 de pivotar em torno do pino 20 em direção à garra 13 cria o efeito de apertojusto, como anteriormente descrito.

Na figura 6 esse efeito é realizado utilizando garras no formato de V. Especifica-mente, a garra fixa 313 inclui uma primeira face de garra 213a e uma segunda face de garra213b disposta em um ângulo em relação mútua de tal modo que a peça de trabalho P é re-cebida na junção entre as duas faces. A garra móvel 316 é formada também como um for-mato em V tendo duas faces de garra 216a e 216b dispostas em um ângulo em relação mú-tua e encontrando na junção 216c. A face de torque positivo 216b contata a peça de traba-lho durante a ação de torque da ferramenta enquanto a face de torque inverso 216a nãoestá em contato com a peça de trabalho. Como resultado, a força resultante R na garra mó-vel 316 é aplicada somente à face de garra de torque positivo 216b. Por inclinar a face degarra 216b em relação ao pino pivô 20 a configuração das garras assegura que a força re-sultante R na garra móvel 316 está dentro do pivô 20. Para orientar a força resultante R den-tro do pivô 20, a face 216b é inclinada de tal modo que a força normal N na garra móvel es-teja próxima do pivô 20. Por alterar o ângulo da face de torque positivo 216b a direção daforça resultante pode ser movida mais ou menos para o interior do pivô 20.

A garra móvel 316 tem a face de torque positivo 216b que se estende a partir da ex-tremidade interna da face de garra próximo ao pivô 218 até um ponto médio aproximado dagarra 316 na junção 216c. A face de torque inverso estende-se a partir da junção 216c atépróximo à extremidade da garra 316. Faces de garra 216a e 216b formam um formato em Vraso com a junção interna do V se estendendo em direção à peça de trabalho P. A garra fixa313 tem a face de torque inverso 213b se estendendo a partir da extremidade interna daface de garra próximo ao pivô 218 até um ponto médio aproximado da garra 313 na junção213c. A face de torque positivo 213a estende-se a partir da junção 213c até próximo à ex-tremidade da garra 313. As faces de garra 213a e 213b também formam um formato em Vraso com a junção interna do V se estendendo em direção à peça de trabalho P e dispostaaproximadamente oposta à junção 216c.

Na modalidade ilustrada, dentes direcionais 220 e 221 são formados nas faces detorque positivo 213a e 216b e dentes não direcionais 224 e 226 são formados nas faces detorque inverso 213b e 216a. Na ilustração da figura 6 o alicate é girado em uma direção ho-rária como mostrado pela seta G. Dentes direcionais 220 e 221 são formados em um ângulocom relação ao plano das faces 213a e 216b, respectivamente, para engatar positivamentea peça de trabalho P quando o alicate é girado na direção da seta G. Os dentes não direcio-nais 224 e 226 são formados de tal modo que os dentes estendem-se substancialmenteperpendicularmente a partir das faces da garra 213b e 216a. A figura 7 mostra uma garrasimilarmente configurada em relação àquela mostrada na figura 6, exceto que as faces detorque inverso 313b e 316a são formadas sem dentes. A figura 8 mostra a mesma disposi-ção das faces de garra travadas em uma peça de trabalho menor.

A estrutura de garra mostrada nas figuras 6 e 7 também permite que as garras ope-rem como garras de catraca. Quando as garras são apertadamente travadas em uma peçade trabalho, como mostrado nas figuras 6 e 7, e um torque é aplicado na direção da seta G,a garra móvel 16 move em direção à garra 13 para ajustar o aperto, como anteriormentedescrito. Quando o movimento do alicate é invertido (movido oposto à seta G), a garra mó-vel 316 não mais é forçada em direção à garra fixa de tal modo que os dentes direcionais220 e 221 possam deslizar sobre a peça de trabalho e o alicate pode girar em relação à pe-ça de trabalho P sem a ligação 27 ser aberta ou o parafuso 14 ser afrouxado. O alicate podeser girado então na direção da seta G para apertar ajustadamente e girar a peça de trabalhoP. Essas etapas podem ser repetidas para fornecer um efeito de catraca.

Com referência às figuras 9 e 10, o efeito de aperto justo é realizado utilizando gar-ras de ponta abaixada em vez de por inclinar as faces de garra em relação às garras, comoanteriormente descrito. Garras de ponta abaixada incluem uma garra fixa 413 e uma garramóvel 416. A garra móvel 416 inclui uma abertura fendilhada 421 para receber o pino 418 afim de permitir que o pino sé mova em relação à abertura fendilhada para permitir que a gar-ra 416 pivote em direção à garra 413. O pino 418 é estacionário e é fixo em posição na mon-tagem fixa 10. A garra fixa 413 inclui uma face de garra 413a e a garra móvel 416 é formadacom uma face de garra 416a. As garras 413 e 416 são dispostas de tal modo que as garrassejam inclinadas para baixo em relação à montagem fixa 10. Especificamente, uma linha C-C se estendendo entre as garras é disposta em um ângulo em relação à montagem fixa detal modo que as faces de garra 413a e 416a sejam inclinadas em relação ao alicate. Porinclinar as garras 413 e 416 e faces de garra 413a e 416a em relação ao pino pivô 20 asgarras são configuradas para assegurar que a força resultante R na garra móvel 416 estádentro do pivô 20, como mostrado na figura 10. Para orientar a força resultante R dentro dopivô 20, as garras são inclinadas de tal modo que a força normal N na garra móvel está pró-ximo do pivô 20. Na modalidade ilustrada, dentes não direcionais 424 e 426 são formadosnas duas faces de garra 413a e 416a. Os dentes não direcionais mostrados nas figuras 9 e10 podem ser substituídos por dentes direcionais, como mostrado na modalidade mostradana figura 6.

As faces de garra 413a e 416b da garra fixa e garra móvel são inclinadas e dimen-sionadas de tal modo que a força resultante na garra móvel esteja dentro do pivô 20. Com aforça resultante dentro do pivô 20 a garra móvel girará em torno do pivô 20, como mostradopela seta H (figura 9) em direção à garra fixa 413 quando as garras são travadas em umapeça de trabalho e um torque é aplicado na direção da seta I. Esse movimento da garra mó-vel 413 durante aplicação de um torque prove o efeito de aperto justo do alicate da invenção, como descrito anteriormente.

Modalidades específicas de uma invenção são reveladas aqui. Uma pessoa comconhecimentos comuns na técnica reconhecerá que a invenção tem outras aplicações emoutros ambientes. Muitas modalidades são possíveis. As reivindicações a seguir não pre-tendem de modo algum, limitar o escopo da invenção às modalidades específicas descritasacima.

Claims

1. Alicate travável, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:uma montagem fixa que compreende um primeiro cabo sustentando uma primeiragarra;uma segunda garra móvel em relação à primeira garra entre uma posição aberta euma posição fechada, travada;um segundo cabo móvel em relação ao primeiro cabo, o segundo cabo conectado àsegunda garra em um pivô fixo;um mecanismo de travamento para travar a segunda garra na posição travada, fechada;um pivô móvel conectando a segunda garra à montagem fixa de tal modo que o pi-vô móvel possa se mover em relação à montagem fixa quando a segunda garra está na po-sição travada, fechada e um torque é aplicado ao alicate; ea segunda garra sendo configurada de tal modo que uma força resultante na segunda garra está dentro do pivô fixo.

2. Alicate de travamento, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelofato de que a força resultante na segunda garra está entre o pivô fixo e o pivô móvel.

3. Alicate de travamento, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelofato de que a primeira garra inclui uma primeira face de garra e uma segunda face de garradisposta em um ângulo uma em relação à outra de tal modo que uma peça de trabalho podeser recebida em uma junção entre a primeira face de garra e a segunda face de garra.

4. Alicate de travamento, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelofato de que a segunda garra é formada como um formato em V.

5. Alicate de travamento, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelofato de que a segunda garra tem uma primeira face de garra e uma segunda face de garradisposta em um ângulo em relação entre si.

6. Alicate de travamento, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelofato de que a primeira face de garra e a segunda face de garra são configuradas de tal mo-do que quando a ferramenta é travada em uma peça de trabalho a primeira face de garranão contata a peça de trabalho e a segunda face de garra contata a peça de trabalho duran-te ação de torque da ferramenta.

7. Alicate de travamento, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelofato de que a primeira face de garra e segunda face de garra são configuradas de tal modoque uma força resultante na segunda garra é aplicada somente à segunda face de garra.

8. Alicate de travamento, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelofato de que a segunda face de garra é tal que a força normal na segunda face de garra estápróxima ao pivô.

9. Alicate de travamento, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelofato de que os dentes direcionais são formados nas faces de torque positivo.

10. Alicate de travamento, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pe-lo fato de que dentes não direcionais são formados nas faces de torque inverso 213b e216a.

11. Alicate de travamento, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pe-lo fato de que os dentes direcionais são formados em um ângulo com relação ao plano dasfaces de garra.

12. Alicate de travamento, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pe-Io fato de que os dentes não direcionais são formados de tal modo que os dentes estendemsubstancialmente perpendicularmente a partir das faces de garra.

13. Alicate de travamento, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pe-lo fato de que as faces de torque inverso são formadas sem dentes.

14. Alicate de travamento, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pe-Io fato de que ò pivô móvel compreende um pino pivô conectado à segunda garra e localiza-do em uma fenda na montagem fixa.

15. Alicate de travamento, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pe-lo fato de que o pino pivô pode se mover na fenda.

16. Alicate de travamento, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pe-Io fato de que o pino pivô é normalmente localizado na fenda em direção à frente do alicate.

17. Alicate de travamento, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pe-lo fato de que o pino pivô se move em direção à traseira do alicate quando um torque é apli-cado ao alicate.

18. Alicate de travamento, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pe-Io fato de que quando o pivô móvel se move a segunda garra é movida em direção à primei-ra garra.

19. Método de apertar uma peça de trabalho com um alicate de travamento,CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:fornecer uma montagem fixa que compreende um primeiro cabo sustentando umaprimeira garra;fornecer uma segunda garra móvel em relação à primeira garra entre uma posiçãoaberta e uma posição fechada, travada;fornecer um segundo cabo móvel em relação ao primeiro cabo, o segundo cabo co-nectado à segunda garra em um pivô fixo;fornecer um mecanismo de travamento para travar a segunda garra na posição tra-vada, fechada;fornecer um pivô móvel que conecta a segunda garra à montagem fixa;aplicar um torque ao alicate em uma primeira direção;permitir que o pivô móvel se mova em relação à montagem fixa quando a segundagarra está na posição travada, fechada e o torque é aplicado ao alicate na primeira direção;epermitir que o pivô móvel se mova em relação à montagem fixa quando a segundagarra está na posição travada, fechada e o torque é aplicado ao alicate na primeira posição.